MARAVILHAS ALÉM

DO LUZ DE BRUXA
UMA AVENTURA EM FAÉRIA
CRÉDITOS
Líder do Projeto: Christopher Perkins Ilustração Conceituai: Jedd Chevier, Daarken, Toma Feizo Gas,
Direção de Arte: l<ate I rwi n Titus Lunter, April Prime, llya Shkipin, Cory Trego-Erdner,
Roteiristas: Stacey All an, Will Doyle, Ari Levitch e Christopher Perkins Shawn Wood e l<ieran Yanner
Roteiro Adicional: Juli en Camaraza, Belle Farmer, Adam Lee, Engenharia de Projeto: Cynda Cal laway
Taymoor Rehman e Morrigan Robbins Técnico de Imagem: l<evin Yee
Desenvolvimento das Regras: Jeremy Crawford, Ben Petrisor Espe~ialista em Pré-impressão: Jefferson Dunlap
e Taym oor Rehman
Edição: Judy Bauer, l<im Mohan e Hannah Rose D&D STUDIO

Designer Gráfico: Tri sh Yochum Produção Executiva: Ray Winn in ger

Consultor de Roteiro: Patrick Rothfuss Designers Chefes: Jeremy Crawford e Christ op her Perkin s
Consultor Cultural: Shiaw- Ling Lai Gestão de Design: Steve Scott
Ilustrações da Capa: Hydro74 e Tyler Jacobson Departamento de Design: Sydney Adams, Judy Bauer,
Cartógrafos: Stacey All an e Will Doyle Makenzie De Armas, Dan Dil lon, Amanda Hamon, Ari Levitch,
Ilustrações Internas: Helder Alme id a, Tom Babbey, Mark Behm, Ben Petrisor, Taymoor Re hm an, F. Wesley Schneider e Jame( Wyatt
Zoltan Boros, Filip Burburan, Christopher Burdett, Pa ul Scott Gerente da Equipe de Arte: Richard Whitters
Ca navan, Dawn Carlos, l(ai Carpe nter, Clint Cea rley, Sidharth Departamento de Arte: Trystan Fa lcone, l<ate lrwin, Emi Tanji ,
Chaturvedi, David René Christe nsen, Daarken, Alayna Danner, Shawn Wood e Trish Yochum
N ikki Dawes, Axel Defois, Olga Drebas, Wayne En gland, Ca roline Produção Sênior: Dan Tovar
Gariba, Lars Grant-West, Ra lph Horsley, Sam l<e iser, Julian l<ok, Produção: Bill Benham, Robert Hawkey e Lea Heleotis
l<ate rina Ladon, O I/y Lawson, Titu s Lunter, Andrew Mar, Marcela Direção de Gestão de Produtos: Liz Schuh
Medeiros, Brynn Metheney, Robson Michel, Christopher Moeller, Gestão de Produto: Natal ie Egan, Chris Lindsay, Hilary Ross,
Scott Murphy, lrina Nordsol, Robin Olausson, Claudio Pazas, Chris Tu lach
April Prime, Jaso n Rainvil le, Chris Ra lli s, Ned Rogers, Craig J
Spearing, M att Stewart, Cory Trego-Erdner, Brian Val eza , Anna MARKETING

Ve ltkamp, Magali Villeneu ve, Richard Whitters, Mark W inters, Gerente de Marketing de Marca Global: Brian Perry
Shawn Wood , Zuzanna Wuzyk, l<ieran Ya nner e Tri sh Yochum Gerente de Marca Global: Shelly Mazzanoble
Direção de Arte Conceituai: Shawn Wood Gerente de Comunicações de Marketing Sênior: G reg Tito
Gerente de Comunidade: Bran dy Ca rne/

LOCALIZAÇÃO
Wizards ofthe Coast
Direção de Arte: Emi Tanji
Especialista em Localização: José Teixe ira
Produção: Andy Smith
Gerência de Produto: H ila ry Ross

Alpha CRC
Gestão do Projeto: Felippe Montez
Tradução: Guilherme Arantes, Guilherme Dei Svaldi,
Ricardo Dougla s da Silva
Revisão: Rafael Dei Svaldi
Design e Diagramação: Anna Jelizarova

SOBRE A CAPA
O Festival Luz de Bruxa chegou à cidade! Na contracapa,
uma pantera deslocadora encontra Tyler Jacob so n, 8 anos de idade,
e o leva de vo lta ao festiva l, onde ele pertence.

620C927619000l PT Aviso: ousas dar um passo em direção ao passado escuro e ao abismo do tempo? Saiba que
a Wiza rds of the Coast não se responsabiliza por aqueles que entram na Faéria por vontade
ISBN: 978-0-7869-6877-0 própria. No reino das fadas, o tempo fica retorcido e confuso. Podem se passar meses ou
Primeira impressão em inglês : agosto de 2021 anos antes que você volte ao mundo real. Aproveite a aventura enquanto ela dura, e não
se surpreenda se você encontrar alguns amigos e inimigos de edições antigas à espreita entre
Primeira impressão: fevereiro de 2023
os feéricos.

98765432 1

DUNGEONS & DRAGONS, D&D , Wizards ofthe Coast, o ampersand do dragão, Pfayer's Handbook, Monster Manual, Dungeon Master's Cuide , os dema is nomes de produtos e suas respectivas logos
são marcas registradas da Wizards ofthe Coast nos EUA e em outros países. Todos os personagens e suas características marcantes são propriedades da Wizards ofthe Coast. Os materiais descritos
nesta decla ração são protegidos sob a lei de Direitos Auto rais dos Estados Unidos da América e em todo o mundo por tratados internacionais de propriedade intelectual. Toda
e qualquer reprodução, uso ou publicação do material (textual ou ilustrado) contido nes ta obra é pro ib ida sem a autor ização express a por escrito da Wizards of the Coa st.

Impresso nos Estados Unidos/Printed in USA. ©2023 Wizards ofthe Coast LLC, PO Box 707, Renton, WA 98057-0707, USA. Produzido por: Hasbro SA, Rue Emile-Boéc hat 31, 2800 Delé mont. CH.
Repres entada por; Hasbro, De Entree 240, 1101 EE Am sterdam , NL. Hasbro UK Ltd ., P.O. Box 43 Newport, NP19 4YH, UK.
 CONTEÚDO
Conhecendo a Faéria .. ........... .... ..... ............. .4
Resumo da Aventura ......... ......... .... ............... .4
Estrutura da Aventura .............................. .. 4
Evolução dos Personagens .................. .... .4
Conduzindo a Aventura ................................. 5
Usando os Mapas ........................................ 5
Usando o Controlador da História .......... 5
Dicas para Dungeon Masters Iniciantes .... 6
Bugigangas da Faéria ..... ...... ... .... .. ................. 7
Bugigangas da Faéria (tabela) ... ............ ... 8
Antecedentes ................... ................................. 9
Auxiliar do Luz de Bruxa ........................... 9
Perdido Entre as Fadas ........... ................ 10
Raças ..... ....... .................................................. 12
Fada .... ... ...................................................... 12
Laparlonj ................... ............ ...... ..... .......... 13
Traços do Personagem ............... ... ............. 14
Começando a Aventura .................... ........... 15
Coisas Perdidas ............. ........................... 15
Busca do Bruxo ......................................... 18
Guia de Pronúncia ....................................... 21
Capítulo 1: Festival Luz de Bruxa .......... 23
Conduzindo este Capítulo ......... ... .............. 23
Donos do Festival... ... ..................... .............. 24
Senhor Bruxa (bloco de estatísticas) ... 25
Senhor Luz (bloco de estatísticas)........ 26
Auxiliares do Luz de Bruxa ............ ......... ... 27
Auxiliar do Luz de Bruxa
(bloco de estatísticas) .. ............................ 27
Visão Geral do Festival ............................... 28
Dando Vida ao Festival... ........ ................. 28
Forasteiros Errantes ............... ........... ...... 28
Locais do Festival... ........,............................. 31
Bilheteria ................. ... ................. ...... ......... 31
Achados e Perdidos ........ .......... ............... 32
Área dos Funcionários ............................ 33
Barracas Menores .................................... 34
Bolho-bule ..................... ............................. 37
Calíope ........................................................ 38
Carrossel .................................. .................. 38
Corrida de Caracóis .......................... ....... 40
Gôndola dos Cisnes .......... ....... .... ............ 41
Lago Canção Prateada ........... ................. 42
Mina Misteriosa ... .. ....... ................ ............ 42
Montando nas Libélulas .............. ............ 43
Rebento Ent (bloco de estatísticas) .... .. 44
Pomar do Banquete ................................. 45
Reino Pixie .... ............................................. 46
S alão das Ilusões ...................................... 4 7
Tenda Principal... .................... .................. 48
Eventos do Festival ...................................... 49
Encontrando Bruxa e Luz ...................... 49
O Plano de Bruto .......................... ............ 51
Pegando Vaporeira ... ...... ............ .............. 51
Vaporeira, a Kenku
(bloco de estatísticas) ... ........................... 52
Eventos Programados ............................. 53
Através do Espelho ................................... 54
Capítulo 2: Cá .............................................. 57
Conduzindo este Capítulo .......... ................ 57
Visão Geral de Prismeer ............................ 57
Um Domínio Dividido .............................. 58
Guias Amigáveis ......................... .............. 58
Regras de Conduta ............... .................. .. 58
Crianças de Prismeer. ................. ............ 60
Transformando o Domínio ....... .. ............ 60
Morte em Prismeer. ................................. 60
Forrageando em Prismeer ..................... 61
Características de Cá .................................. 61
Chegada em Cá ........ ........................ .... ........ 62
Encontros Aleatórios em Cá ..... ..... ........ 64
Locais de Cá .................................................. 67
Torre Torta ................................ ................. 68
Monte Telemy ............................ '. ............... 70
Pedágio dos Bandidos .... ......................... 71
Agdon Lenço-longo
(bloco de estatísticas) .............................. 73
Ruína .............................. .................... ........ ..... 74
Onde está Bavloma? ................................ 7 4
A Corte Encharcada ................................. 7 4
Locais de Ruína ........................................ 76
Garrador, o Espantalho
(bloco de estatísticas) ..... ......................... 78
Inço-praga Árvore
(bloco de estatísticas) .................... ...... ... . 84
Cabana de Bavloma ...... .................... .......... 87
Locais da Cabana ..................... ................ 87
De Cá para Lá ......... ...................................... 97
Capítulo 3: Lá .......................... ..................... 99
Conduzindo este Capítulo .......................... 99
Características de Lá ........ .......................... 99
Círculos Feéricos ....... ..... .................. ........ 99
Cartazes de Procurado .......................... 1O1
Chegada em Lá ........... ...................... ........ .. 102
Encontros Aleatórios em Lá ......... .... ... 102
Locais de Lá ................................................ 106
Caverna do Nib ..................... .................. 106
Pantera Deslocadora Filhote
(bloco de estatísticas) ............................ 108
Carvalhinho .... .......... ...... ......................... 108
Esguicho, a Lata de Óleo
(bloco de estatísticas) ............................ 11 0
Poço Rebelde ........................................... 11 O
S ombra triste .............................................. . 113
Aproximando-se de Sombratriste ....... 113
Onde está Skabatha? ..... .................. ...... 113
Lacaios de Skabatha ........... .................. 11 4
Crianças P erdidas ........... ... .. .. ................ 115
Locais de Sombra triste .. ....................... 115
Cavalo de Balanço Voador
(bloco de estatísticas) ....................... ..... 121
De Lá para Acolá ......... ...................... ..... .... 130
Capítulo 4: Acolá ............................... ........ 133
Conduzindo este Capítulo ................. ....... 133
Características de Acolá ........................... 133
Par-ai~ ........... ....................... ............... l~
Chegada em Acolá ..................................... 134
Amidor e Faísca ...................................... 134
Polênia, a Abelha
(bloco de estatísticas) ............................ 135
Amidor, o Dente-de-leão
(bloco de estatísticas) ............................ 135
Encontros Aleatórios em Acolá ........... 136
Locais de Acolá ...................................... ..... 141
Henge Travaterra .................................... 141
Faróis Feéricos ........................................ 143
Mina Brigganock ........................... ......... 145
Madrecomo .................................. ............... 149
Entrando em Madrecomo .................... 149
Aproximando-se de Madrecomo ......... 149
Onde está Endelyn? ......... ....................... 150
Uma Tragédia em Andamento ............. 151
Locais de Madrecorno ........................... 152
Saindo de Acolá .......................................... 169
Capítulo 5: Palácio do Desejo
do Coração ..... ......................................... 171
Conduzindo este Capítulo ........................ 171
Chegada ao Palácio .......................... ......... 172
Amigos e Seguidores ............................. 173
Explorando o Palácio ................................ 17 3
Características do Palácio .. ................. . 173
Estase Temporal ..................................... 17 4
Locais do Palácio ................................... 174
Golem de Vidro
(bloco de estatísticas) .. ... ....................... 193
Finalizando a História ............... ................ 204
Zybilna Volta À Vida ............................... 204
Iggwilv, a Rainha Bruxa i
(bloco de estatísticas) ............................ 205
Presentes de Zybilna ............................. 207
Apêndice A: Itens Mágicos .............. ...... 208
Apêndice B: Facções ......... ....................... 215
Chamado da Valentia ................................ 215
Alcórnio .................................................... 215
Mercion ........ ............................................. 216
Molliver .... ...... ................ ........................... 21 7
Passanel ... ......... ....................................... 218
Valente ......................... ................... ... .. ..... 219
Laia da Ampulheta ........ ...... .......... ............. 220
Bavlorna Palhopraga ............................. 220
E ndelyn Tumulunar ............................... 222
Skabatha Beladona ................................ 223
Liga da Malevolência ................................. 224
Duque Bélico .. ..................... .................... 224
Kelek ........ ........... .......................... ............ 225
Skylla .......................... ........ ............... ........ 226
Zarak ............................................... ... ....... 227
Zargash ..................................................... 228
Apêndice C: Criaturas ............................. 229
Barrete Vermelho ...... ................................. 229
Batraquianos ............ ................................... 230
Batraquiano Cavaleiro ........................... 230
Batraquiano Régio ........................... ...... 230
Boggle ................. ... .................. ..................... 231
Boneca Viva .... ............... ........ ...................... 232
Brigganock ....................................... ........... 233
Campestri ........................... ......................... 234
Campestri (bloco de estatísticas) ........ 234
Enxame de Campestris
(bloco de estatísticas) ............................ 234
Caracol Gigante .......................................... 235
Escurídeos ........ ........................................... 235
Escurídeo .... .. ........................................... 235
Escurídeo Ancião ................................... 235
Gêmea Selenélio ........................................ 236
Jaguadarte .................................................... 237
Korred .......................................... ................. 238
Libélula Gigante ......................................... 239
Laparlonjs .................................................... 240
Laparlonj Bandido ................................. 240
Laparlonj Franco-atirador .................... 240
Velocídeo .......... ........................ .................... 241
Apêndice D: Cartas de Interpretação ..... 242
Apêndice E: Falas de Assustapalco .... . 250
Controlador da História ............. ........ .... 253
 CONHECENDO A FAÉRIA
STA AVENTURA DE DUNGEONS & DRAGONS COMEÇA
E em um mundo à sua escolha - talvez um mundo
criado por você - e se estende até a Faéria.
Também conhecida como Plano das Fadas,
a Faéria é um lugar de maravilhas e extravagân-
cias, governado por emoções irrestritas. Antes de iniciar
esta aventura, leia a seção "Faéria" no Livro do Mestre,
pois ela contém informações úteis sobre esse plano de
existência sombrio e fantástico.
As informações deste livro são para visualização somente
do DM. Se você pretende jogar esta aventura com outra
pessoa como DM, pare de ler imediatamente!
RESUMO DA AVENTURA
As maiores antagonistas desta história são três megeras
que, em conjunto, formam a Laia da Ampulheta, que
é descrita no apêndice B. Estas megeras são irmãs adotivas
de lggwilv, uma figura importante do passado de D&D
e uma peça-chave no drama que se desenrola na aventura.
Usando um artefato chamado Caldeirão de Iggwilv,
as megeras aprisionaram uma arquifada chamada Zybilna
em estase temporal, dividindo seu domínio feérico entre
elas. Este domínio se chama Prismeer. Para adentrar nele
os personagens devem primeiro visitar o Festival Luz de
Bruxa, que viaja pelo Plano Material e aparece no mundo
dos personagens uma vez a cada oito anos. Os donos do
festival são um par de shadar-kais (elfos nativos do Sombra!)
chamados Senhor Bruxa e Senhor Luz, que podem ajudar
ou atrapalhar os esforços dos personagens para chegar
a Prismeer.
Uma das muitas novidades desta aventura é que os
personagens podem atingir seus objetivos sem recorrer
à violência - mas somente se forem espertos. Eles também
podem traçar seu caminho batalhando, mas nem sempre
a sorte estará do lado deles.
ESTRUTURA DA AVENTURA
Os personagens são atraídos para a aventura por um
de dois ganchos de aventura. Você decide qual gancho
usar. Ambos os ganchos são descritos em "Começando
a Aventura", mais adiante nesta introdução.
O capítulo 1 descreve o Festival Luz de Bruxa. Escondido
em algum lugar do festival fica um cruzamento feérico
para o domínio de Prismeer, mas o truque para abrir este
portal é conhecido apenas pelos proprietários do festival,
os shadar-kai Senhor Bruxa e Senhor Luz.
Os capítulos 2, 3 e 4 descrevem o domínio entalhado
de Prismeer, que as megeras da Laia da Ampulheta
usurparam e dividiram em três. Os personagens podem
se mover entre esses reinos fragmentados somente se
tiverem os guias feéricos certos para ajudá-los.
4 INTRODUÇÃO I C ONHECENDO A FAÉRIA
•
O capítulo 5 descreve o ,Palácio do Desejo do Coração,
onde a arquifada Zybilna e sua corte seguem congeladas
no tempo pela magia do Caldeirão de Iggwilv. O palácio
é para onde os personagens precisam ir caso queiram
frustrar a Laia da Ampulheta, libertando Zybilna ou
destruindo o caldeirão.
O livro termina com vários apêndices, nos quais você
encontrará regras para novos itens mágicos, blocos de
estatísticas para novas criaturas e outras guloseimas.
No final do livro há um Controlador da História que
você pode usar para acompanhar os desenvolvimentos
da história à medida que ela se desenrola. Orientações
sobre como usar o Controlador da História aparecem
mais adiante nesta introdução.
EVOLUÇÃO DOS PER~ONAGENS
A aventura presume que os personagens começam no
1° nível. Se seus jogadores estiverem mais interessados
em exploração e interação social do que em combate,
ou se você quiser tornar a excursão dos personagens
à Faéria menos perigosa, faça-os começar no 3° nível.
A evolução é tratada da mesma maneira, indepen-
dentemente.
Nesta aventura, os personagens recebem pontos de
experiência por alcançar alguns marcos, ao invés de
derrotar monstros:
Entrar no reino de uma megera. Sempre que os
personagens entram no reino de uma das megeras
(Cá, Lá ou Acolá) pela primeira vez, todos no grupo
recebem XP suficiente para subir 1 nível. Por exemplo,
quando os personagens saem do Festival Luz de Bruxa
e chegam até Cá pela primeira vez, eles ganham um nível.
Encontrar uma megera. Após os personagens encontra-
rem uma megera da Laia da Ampulheta pela primeira
vez, todos do grupo que sobreviveram ao encontro
recebem XP suficiente para subir 1 nível.
Libertando Zybilna. Se os personagens libertarem
Zybilna do estase temporal, ou destruírem o Caldeirão
de Iggwilv, todos do grupo receberão XP suficiente
para subir 1 nível.
Se você seguir este método de progressão de
personagem, os personagens que iniciarem a aventura
no 1 ° nível poderão chegar ao 8° nível ao concluírem
a aventura.
CONDUZINDO A AVENTURA
Para conduzir a aventura serão necessários os livros
básicos de regras (Livro do jogador, Livro do Mestre
e Livro dos Monstros).
Textos que aparecem em uma caixa como essa devem
ser lidos em voz alta ou parafraseados para os jogadores
quando seus personagens chegarem em um local pela
primeira vez ou sob uma circunstância específica, conforme
descrito no texto.
O Livro dos Monstros contém blocos de estatísticas para
a maioria das criaturas encontradas nesta aventura. Quando
o nome de uma criatura aparece em negrito, é uma dica
visual apontando para você o bloco de estatísticas dela,
como forma de dizer "Ei, DM, é melhor preparar o bloco
de estatísticas dessa criatura. Você vai precisar". Se o bloco
de estatísticas não estiver no Livro dos Monstros, o texto
da aventura dirá onde encontrá-lo.
Magias e equipamentos mencionados na aventura são
descritos no Livro do jogador. Itens mágicos são descritos
no Livro do Mestre, a menos que o texto da aventura
o direcione para o apêndice A.
USANDO O S M APAS
Este livro contém um mapa pôster frente e verso e vários
mapas internos. Esses elementos são descritos com mais
detalhe nas seções a seguir.
MAPAPÔSTER
A aventura indica quando é seguro mostrar aos jogadores
algum dos lados do mapa pôster frente e verso.
Um lado do mapa pôster mostra o Festival Luz de Bruxa
e um Controlador de Tempo, para ajudar você a rastrear
a passagem do tempo enquanto os personagens exploram
o festival. Certos eventos do festival acontecem somente
quando o Controlador de Tempo atinge um certo ponto.
Embora não seja necessário, o grupo pode colocar fichas
ou miniaturas no mapa para representar onde os perso-
nagens se localizam no festival.
O verso do mapa pôster mostra o domínio de Prismeer
na Faéria, agora dividido em três reinos fragmentados
chamados Cá, Lá e Acolá. Alojado entre eles fica
o Palácio do Desejo do Coração - a casa da governante
arquifada de Prismeer, Zybilna. Este lado do mapa
deve ser compartilhado com os jogadores assim que
os personagens chegarem ao palácio, de onde eles
podem observar todo o domínio. Versões para o DM deste
mapa aparecem nos capítulos 2, 3 e 4, para ajudar você
a acompanhar o progresso do grupo pelos reinos frag-
mentados de Prismeer.
OITO E TRÊS
Enquanto você narra Maravilhas Além do Luz de Bruxa,
procure maneiras de trazer os números o ito e três à tona.
Por exemplo, personagens que realizem um descanso longo
no domínio feérico de Prismeer podem ser, re ligiosamente,
acordados por três pássaros canoros ao final da oitava hora.
O número oito é simbolicamente importante, pois esta
aventura brinca com os temas do tempo e da nostalgia.
O número 8 lembra uma ampulheta, que mede a passagem
do tempo, e se parece com o símbolo do infinito (oo)
virado de lado. Escondido dentro do próprio numeral 8,
há o numeral 3. No mu ltiverso de D&D, existe a Regra do
Três, que afirma que eventos de consequências cósmicas
gera lmente se manifestam em trio. O tempo, por exemplo,
consiste de passado, presente e futuro. A Laia da Ampu lheta
tem três membros. O domínio feérico de Prismeer é dividido
em três reinos fragmentados, que os aventureiros exploram
com a ajuda de três guias. 1
Escondidas dentro da aventura há inúmeras outras
menções aos números oito e três. Você consegue encontrar
todas elas?
M A PAS INTERIORES
Os mapas que aparecem neste livro são para visualização
somente do DM. Conforme os personagens exploram
locais em um determinado mapa, você pode redesenhar
partes do mapa em papel milimetrado ou outra superfície
para ajudar os jogadores a visualizar locais que tenham
formas ou características incomuns. Seus mapas dese-
nhados à mão não precisam ser fiéis aos originais, e você
pode alterar as características de um mapa como achar
melhor. E esses mapas não precisam ser desenhados
meticulosamente. Você pode omitir detalhes que não são
facilmente visíveis (como portas secretas e outras caracte-
rísticas ocultas) até que os personagens sejam capazes de
detectá-los e interagir com eles.
Declives e Escadarias. Uma seta em um declive ou
escadaria sempre aponta na direção ascendente.
PONTOS DE REFERÊNCIA FORA DE ESCALA
O mapa pôster de Prismeer e os mapas internos de Cá,
Lá e Acolá mostram pontos de referência descritos no
texto. Os desenhos desse pontos de referência não estão
em escala.
USANDO O CONTROLADOR
DA HISTÓRIA
Esta aventura usa um Controlador da História, cuja cópia
está incluída no final deste livro. O Controlador da História
é uma ferramenta de anotações para ajudar você a lembrar
de informações importantes sobre os personagens e suas
realizações.
Em diversos momentos da aventura você será aconse-
lhado a anotar informações no Controlador da História,
pois eventos que acontecem nos capítulos iniciais podem
dar aos personagens uma vantagem em capítulos poste-
riores. O Controlador da História também permite que
você registre detalhes importantes. Por exemplo, se um
personagem for amaldiçoado, anote as especificidades
da maldição no Controlador da História para lembrá-lo
do efeito.
INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 5

CHIFRE DE UNICÓRNIO
Um chifre de unicórnio perdido desempenha um papel
importante na aventura. Sua localização é determinada
aleatoriamente, rolando na tabela Localização do Chifre
de Unicórnio. Depois de determinar onde está o chifre,
anote sua localização no Controlador da História.
O chifre pertence a um unicórnio chamado Elidon, _
que foi capturado e transformado em um cavalo de balanço
pela Laia da Ampulheta. Para mais informações sobre
Elidon, veja a área S6 no capítulo 3.
LOCALIZAÇÃO DO CHIFRE DE UNICÓRNIO
d8 Localização
Colocado à venda na loja de Bugiganga, Quinq uilh aria
e Amul eto em Ruína (veja a área Rl O no cap ítul o 2).
2 Esco ndid o em meio ao carvão so b o cald eirão de
Bavlorna (vej a a área Rl 8 no ca pítul o 2).
3 Roubado po r Will de Faé ri a, e mantid o em Carva lhinho
(veja "Enco ntros e m Lá" no ca pítulo 3).
4 Escondid o em um dos armári os de Sombratriste
(vej a a área S10 no ca pítulo 3).
5 Em posse de Archillus, o períton (vej a "Faróis Feéricos"
no capítulo 4) .
6 Em posse de Skylla , a bruxa (vej a a área M 11 no
capítulo 4) .
7 Em pos se de Sho n, o bibliotecário (veja a área P28
no capítul o 5) .
8 Escondido em um baú de madeira po r lggri k, o quas it
(veja a área P51 no capítulo 5) .
6 INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA
DICAS PARA DUNGEON MASTERS
INICIANTES
A maior parte deste livro é de visualização exclusiva do
DM, já que ele é cheio de segredos que os jogadores não
descobrirão até que você conduza a aventura para eles.
Dito isso, a aventura contém várias informações que podem
ser compartilhadas com os jogadores em momentos
específicos, conforme discutido abaixo.
NOVAS ÜPÇÕES DE PERSONAGEM
Durante a criação do personagem, você pode permitir
que os jogadores leiam as novas opções de antecedentes
e raças que aparecem nesta introdução, caso se sinta
confortável em permitir essas opções em seu jogo.
DESCRIÇÕES DE ITENS MÁGICOS
Quando os personagens adquirem um novo item mágico
e descobrem o que ele faz (veja "Identificando um Item
Mágico" no Livro do Mestre), dê aos jogadores a descrição
desse item.
ESTATÍSTICAS
Os blocos de estatísticas de criaturas devem ser mantidos
longe do alcance dos jogadores até que as circunstâncias
justifiquem o contrário, conforme discutido abaixo.
Classe de Armadura. Quando os personagens realizam
ataques contra uma criatura, você compara tais ataques
com a Classe de Armadura da criatura para determinar
se os ataques acertaram. Após um certo número de acertos
e erros, os jogadores geralmente conseguem identificar
a CA de uma criatura por conta própria. No entanto, com
o intento de acelerar o combate, você pode divulgar a CA
de uma criatura assim que os personagens acertarem
a criatura pelo menos uma vez, permitindo que os jogadores
saibam se os ataques feitos contra a criatura acertaram
ou erraram sem precisar perguntar.
Pontos de Vida. É melhor não dizer aos jogadores
quantos pontos de vida uma criatura tem. Entretanto, você
pode dar aos jogadores uma noção de quão bem eles estão
se saindo contra uma criatura, descrevendo, em termos
narrativos, o quanto a criatura está ferida. Por exemplo,
se a criatura tiver menos da metade de seus pontos de vida
restantes você poderá descrevê-la como gravemente ferida
ou esgotada. Tais informações dão aos jogadores um senso
de realização, e podem levá-los a intensificar seus ataques.
Por outro lado, se os personagens não estiverem causando
muito dano à criatura, seja porque ela tem muitos pontos
de vida ou possui traços como Regeneração, informe
aos jogadores que a criatura ainda tem muito o que ser
machucada. Essa informação por si só pode encorajar
os jogadores a considerar mudanças de plano, como
uma retirada estratégica.
Dano. Os jogadores precisam saber quanto dano
seus personagens sofrem e que tipo de dano é causado.
Sempre que a aventura apresentar um dano variável,
primeiro será apresentado o dano médio, seguido de uma
expressão com dados entre parênteses, desse modo:
1 O (3d6). Você decide se usa a média ou se joga os dados.
Usar o dano médio acelera o jogo, mas pode parecer
menos emocionante, e os jogadores podem se aproveitar
da previsibilidade. Rolar os dados leva mais tempo, mas
pode produzir resultados mais voláteis. Para manter
ajustiça, comprometa-se com uma das abordagens por
toda a duração de um encontro ou sessão de jogo.
Habilidades, forças e fraquezas. À medida que seus
personagens lutam contra uma criatura, há a expectativa
de que os jogadores aprendam mais sobre os pontos fortes,
fracos e as habilidades da criatura. Não há problema
em compartilhar essas informações com eles à medida
que elas se tornarem aparentes. Por exemplo, você pode
descrever as feridas de uma criatura se fechando conforme
ela regenera.
Os personagens não precisam lutar contra uma criatura
para saber certos fatos sobre ela. Por exemplo, um perso-
nagem que tenha o antecedente auxiliar do Luz de Bruxa
e escolhe um sprite como companheiro de festival sabe
muito sobre sprites, incluindo sua habilidade de ficar
invisível. Da mesma forma, se um personagem intuir que
um ent, sendo uma criatura feita de madeira, tem vulnera-
bilidade a dano ígneo, sorria levemente e diga: "Essa é uma
hipótese razoável". Se o ent sofrer o dobro de dano de uma
magia bola de fogo, informe aos jogadores o quanto o fogo
o machucou .
Não tenha medo de fornecer informações para perso-
nagens que já tenham aquele conhecimento na prática.
Se você não tiver certeza se os personagens possuem tal
conhecimento, peça que façam um teste de Inteligência
(veja o Livro do Mestre para orientações sobre testes de
atributo) e compartilhe as informações se um ou mais
personagens tiverem suce_sso no teste.
R O LAGENS DE DADOS
Muitos DMs gostam de jogar seus dados abertamente,
para que todos os jogadores vejam, mantendo a trans-
parência. Outros DMs preferem jogar os dados atrás do
escudo do DM, para manter o suspense. Qualquer uma
das abordagens funcionará.
Mesmo os DMs que escondem as rolagens podem
revelar certos resultados. Por exemplo, quando uma
criatura obtém um acerto crítico contra um personagem,
é costume informar ao jogador que seu personagem
recebeu um golpe mais efetivo antes de revelar quanto
dano foi causado.
Não há problema em pedir a um dos jogadores para
fazer uma rolagem de dados por você. Por exemplo, se você
planeja usar um dos encontros aleatórios dessa aventura,
você pode pedir que um jogador role para determinar o que
os personagens encontram, ao invés de fazer a rolagem
você mesmo.
INFORMAÇÕES DA H I STÓRIA
Informações importantes que não aparecem nos textos
em quadro geralmente são comunicadas aos jogadores
por meio da interpretação. Como DM, você interpreta
todas as criaturas que os personagens encontram durante
a aventura. Muitas das criaturas controladas pelo DM
(também chamadas de personagens não jogadores,
ou PNJs) nesta aventura sabem informações que os
COMETENDO ERROS
Dungeon Masters são falíveis, assim como todo mundo,
e até os DMs mais experientes cometem erros. Se você
ignorar, esquecer ou interpretar algo errado, corrija-se
e siga em frente. Esta é uma aventura grande, com diversos
elementos interligados; ninguém espera que você absorva ou
memorize todos os aspectos dela. Enquanto seus jogadores
estiverem se divertindo, tudo ficará bem.
personagens podem aprender por meio de perguntas.
A aventura descreve as circunstâncias mais prováveis
em que uma criatura compartilhará o que sabe.
A aventura descreve criaturas importantes em detalhes,
enquanto criaturas de pouca importância recebem apenas
uma breve referência. Desse modo, você tem informações
suficientes para dar vida a criaturas importantes, mas l
não a ponto de se tornar uma peleja le mbrar-se de todos
os detalhes. A aventura raramente descreve como uma
criatura soa, nem revela tudo o que as criaturas podem
dizer ou fazer. Se espera que você improvise e traga vida
às criaturas da melhor maneira possível. Por exemplo,
a aventura descreve Senhor Luz (um dos proprietários
do Festival Luz de Bruxa) como uma figura extravagante,
mas você decide como sua voz soa e como ele reage
a uma determinada situação, com base no que a aventura
diz sobre ele. Você também pode ignorar o que o texto diz
e interpretar Senhor Luz ou qualquer outra criatura como
bem entender.
AuXJ1ios para interpretação. O apêndice B contém
informações que o ajudarão a interpretar uma variedade
de personagens importantes, controlados pelo DM, e cujas
ações impulsionam e moldam a narrativa da aventura.
As cartas no apêndice D servem essencialmente ao mesmo
propósito, mas são opcionais; elas trazem notas de interpre-
tação para vários outros personagens interessantes, mas
que não são tão importantes. Você pode fotocopiar essas
cartas, recortá-las e mantê-las organizadas atrás do escudo
do DM, classificadas por ordem alfabética ou agrupadas
por capítulo. (A última opção funciona melhor se você
espera que a sessão de jogo atual se concentre totalmente
em um capítulo da aventura).
BUGIGANGAS DA FAÉRIA
A tabela Bugigangas da Faéria a seguir oferece uma seleção
de bugigangas apropriadas para aventuras temáticas da
Faéria. Os jogadores cujos personagens possuem o antece-
dente perdido entre as fadas ou auxiliar do Luz de Bruxa
podem jogar nesta tabela ao invés da tabela Bugigangas no
Livro do jogador para determinar quais bugigangas seus
personagens possuem. A aventura inclui alguns encontros
que exigem que você jogue na tabela para determinar quais
bugigangas aleatórias os personagens encontram em
locais-chave.
INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 7
 BUGIGANGAS DA fAÉRIA
dlOO Bugiganga dlOO Bugiganga
01 Forma de biscoitos no formato de unicórnio. 30 Pixie de pelúcia que canta quando você o aperta.
02 Dois anéis de teixo interconectados . 31 Pintura de um elfo dormindo, com 3 centímetros
03 Espelho de mão prateado, com o cabo em forma de lado.
de ninfa. 32 Dedal que o ajuda a sonhar acordado enquanto o usa.
04 Chave de madeira pintada, cuja disposição dos dentes 33 Bolinho de abóbora que ~e regenera magicamente
se altera a cada alvorada. em sua forminha de papel a cada nascer do dia .
05 Camafeu de prata delicado, com a foto de crianças 34 Carta falsa do Jogo dos Três Dragões, representando
gêmeas, uma em cada lad o. um dragão fada.
06 Amuleto de pingente dourado, no formato de um 35 Xícara feita de chapéu de cogumelo envernizado,
leprechaun. que mantém seu conteúdo morno magicamente.
07 Pequena caixa de madeira contendo equipamento 36 Pedra que flutua, e que é pequena o suficiente para
de croquet feito para pixies ou sprites. ser escondida em um punho fechado.
08 Tesoura de ferro afiada. 37 Pequena garrafa cheia de água de chuva coletada
09 Peça de um jogo de xadrez na forma de um sátiro da Faéria.
usando um chapéu de bispo e segurando um cajado 38 Concha opalescente que emite uma risada qu ando
retorcido. segurada próxima à orelh a.
10 Sa lei ro na forma da torre de um mago. 39 Frasco de um líquido viscoso rotulado "Cuspe forno-
ll Orbe de crista l que permite que um elfo que a segure riano. Não beba!"
durma. 40 Ve la de cera que crepita como uma fogueira quando
12 Pingente mostrando as fases da lu a. acesa.
l3 Uma unha grande de ferro. 41 Em um pote, um narciso-amarelo que se mexe
quando próximo a alguma fonte de música.
14 Pequeno apito de elektro audível apenas aos feéricos.
42 Uma taça de vinho de 250 mi, que se reconstrói
15 Peça de um quebra-cabeças de madeira do tamanho
magicamente l minuto após ser quebrada.
de um pires, com a figura de uma jarra pintada nele.
43 Um busto de sílfide em madeira, retirado de uma
16 Carretel de fio de prata brilhante.
miniatura de navio.
17 Partitura de uma música que os goblins acham
44 Caldeirão minúsculo na forma de abóbora, entalhado
perturbadora quando tocada ou cantada.
em carvalho do pântano.
18 Dente podre de ogro, com o glifo élfico para "lu a"
45 Barra de sabão com o cheiro de algo memorável de
gravado ne le.
sua infância .
19 Olho vitrificado de uma pantera deslocadora.
46 Pedaço de pergaminho alaranjado, dobrado para se
20 Pequeno caixão de madeira escura, contendo as cinzas
parecer com um cavaleiro montado sobre um unicórnio.
de um troll.
47 Óculos de sol tão escuros que não é possível enxergar
21 Convite antigo para um banquete na Corte de Verão,
através deles.
escrito no idioma Silvestre, em tinta sobre vel ino.
48 Estatueta de vidro de uma formiga de 20 centímetros.
22 Xa le de tecido leve, que brilha levemente com o luar.
49 Pedaço de pergaminho com o desenho de um oni
23 Bilboquê que toca uma musica vitoriosa quando
feito por uma criança.
a esfera acerta o suporte.
50 Ampu lheta minúscula sem areia.
24 Crânio de um sprite, coberto por impressões digitais
51 Frasco vaz io, com rolhas na parte de cima e de baixo.
em tinta.
52 Um par de botas de leprechaun , amarradas entre si
25 Garfo de prata com os dentes externos dobrados
pelos cadarços.
para o lado.
53 Cachimbo feito de uma raiz de árvore.
26 Uma meia manchada de fuligem, na qual um pedaço
de carvão aparece magicamente todo dia pela manhã. 54 Barrete vermelho que tomba para o ombro quando
usado.
27 Um banquinho de madeira (feito para pixies ou sprites)
que so lta farpas em quem o segura. 55 Máscara que ajuda a lembrar seus sonhos se usada
enquanto dorme.
28 Libélula mecânica minúscula que bate as asas
lentamente (mas não voa) quando se dá corda. 56 Caderno que só mostra o que está escrito nele
quando segurado de cabeça para baixo.
29 Unicórnio de brinqued o feito de madeira e pintado
com cores brilhantes.

8 INTRODUÇÃO J CONHECENDO A FAÉR1A

dl 00 Bugiganga dl00 Bugiganga

57 Um peão de madeira com quatro faces, cada uma 75 Pé de galinha amputado, preso a um cordão de couro.
mostrando a imagem de uma criança curtindo uma 76 Coleção de dentes de bebê em uma caixinha de madeira.
estação diferente. Catavento que gira quando não há ve nto.
77
58 Peruca minúscula, feita para sprites ou pixies.
78 Sombrinha de criança, coberta de musgo e folhas.
59 Pequena estatueta de madeira de um rato que guincha 79 Lente de aumento de madeira, faltando a lente.
quando segurada. 80 Cogumelo lustroso, com um chapéu vermelho em
60 Um boneco de pano de um oni, com um sorriso forma de sino, e que toca quando balançado.
assustador e faltando um olho. 81 Bolsa de sementes que cheira como seu lar.
61 Saco vazio rotulado "Doce". 82 Ovo de tordo petrificado.
62 Monóculo de sol que faz com que se veja as coisas Colher de madeira com um buraco no centro.
83
em verde.
84 Ninho de vespas de papel, dentro de um jarro.
63 Capuz de carrasco preto, feito para pixies ou sprites.

'
85 Ramo de alecrim com um laço em uma das pontas .
64 Tecla de piano entalhada em chifre de sátiro.
86 Casa de boneca minúscula , sem móveis, feitas para
65 Alaúde de madeira minúsculo, com pelos de gato uma criança pixie.
como cordas.
87 Pincel feito todo de cerâmica, inclusive as cerdas.
66 Agulha de ferro com um buraco que não permite que
88 Castiçal cuja chama se parece com uma pequena
se passe a linha .
fada dançante feita de fogo.
67 Relógio de sol minúsculo que faz sombra somente
89 Armação de óculos na forma de asas de borboleta .
sob o luar.
90 Dentadura de madeira.
68 Flauta de pan de madeira que atrai os animais
91 Minúsculo livro de contos de fadas.
inofensivos do local quando tocada .
92 Mochila na qual uma batata aparece magicamente
69 Pinha prateada.
a cada nascer do dia.
70 Frasco com vaga- lumes espectrais que mudam de
93 Casaco de inverno de pixie, revestido de pele de raposa .
cor para reflet ir o humor de quem o segura.
94 Enfeites para taças decorados e na forma de um sprite.
71 Maçã de madeira, pintada de azul.
95 Varinha magnética fraca.
72 Diapasão afi nado em 'Fá.
96 Dado de l 00 faces do tamanho de uma ameixa,
73 Nunchaku do tamanho certo para pixies ou sprites.
mo ldado em carvão.
74 Moeda de cobre com um sátiro sorrindo de um lado
97 Chine lo de vidro, sem o par.
e o crânio de um sátiro do outro.
98 Apanhador de sonhos minúscu lo.
99 Alteres feitos para pixies ou sprites.
100 Caixa de música que toca uma canção alegre de sua
infância .

ANTECEDENTES
Esta seção descreve dois antecedentes disponíveis para
os personagens que participam dessa aventura: perdido
entre as fadas e auxiliar do Luz de Bruxa.

AUXILIAR DO Luz DE BRUXA

Você se infiltrou no Festival Luz de Bruxa quando criança
ou jovem, e nunca olhou para trás, ocupando um lugar
dentre os que trabalham nos bastidores para manter
o festival funcionando. Como auxiliar, você trabalha duro
e festeja muito. O festival o levou a diversos mundos
fantásticos, retornando ao seu mundo natal uma vez a cada
oito anos, mas você sabe pouco sobre esses mundos
porque passa o tempo todo no festival. Você conhece bem
os outros auxiliares, mas os donos do festival - Senhor
Bruxa e Senhor Luz - permanecem um mistério para
você, mesmo após todos esses anos.

INTRODUÇÃO j CONHECENDO A FAÉRIA 9

 Talvez você tenha se juntado ao festival para fugir de
uma vida sombria em casa, ou talvez tenha se encantado
com a ideia de conhecer novos lugares ou com o sonho
de se tomar uma das estrelas do festival. Agora que você
está mais velho, a vida festiva perdeu um pouco de seu
apelo. A rotina diária tomou-se tediosa, e a natureza
cíclica da jornada do festival, monótona. O festival não
enche mais o seu coração com aquela sensação de fascínio.
Talvez aventuras maiores o esperem além dos portões
do festival.
Perícias: Atuação, Prestidigitação
Proficiê ncia com Ferramentas: kit de disfarce ou um
tipo de instrumento musical
Idiomas: um à sua escolha
Equipamento: Um kit de disfarce ou instrumento
musical à sua escolha, um baralho, um uniforme ou
fantasia do festival, uma bugiganga (determinada por
uma jogada na tabela Bugigangas da Faéria) e uma
algibeira com 8 PO
IO INTRODU ÇÃO I CONHECE ND O A FAÉ RIA
COM PANHEIRO D E FE STIVAL
Ao longo dos anos, você conquistou a amizade de uma
outra atração do festival. Role ld8 e consulte a tabela
Companheiro de Festival para determinar com quem
ou o que você fez amizade, ou escolha uma opção de
sua preferência. Trabalhe com o DM para lapidar essa
amizade. O companheiro fica ao seu lado enquanto você
permanecer no festival, mas não deixa ~ festival volun-
tariamente.
O DM pode usar o bloco de estatísticas do auxiliar do
Luz de Bruxa no capítulo 1 para repres~ntar auxiliares,
artistas e treinadores de animais que servem como com-
panheiros de festival. Estatísticas para outros companheiros
aparecem no Livro dos Monstros.
COM PAN HEI RO DE FESTIVAL
d8 Companheiro
Auxili ar do Luz de Bruxa, ve lho e rab ugento
2 Auxil iar do Lu z de Bruxa, jove m e im press ionável
3 Artista (co mo um acrobata, um pa lhaço ou um mús ico)
4 Arti sta aposentado
5 Tre inador de anim ais expe ri ente
6 Cão teleportador velho
7 Sprite alegre
8 Um fogo-fátu o mágico, in ofens ivo (se m necess idade
de bloco de estatística s) co m desloca mento de voo
de 9 metros, que pode flutuar e emite lu z plena em
um raio de 1,5 metro e meia-luz por mais 1,5 metro
CARACTERÍSTICA : ATRAÇÃO DO FESTIVAL
O Festival Luz de Bruxa lhe oferece comida e acomoda-
ções simples, de graça. Além disso, você pode passear
pelo festival e participar de suas muitas m aravilhas sem
n enhum custo, desde que não atrapalhe os shows ou
cause qualquer outro problema.
PERDIDO ENTRE AS FADAS
Você cresceu na Faéria após desaparecer de seu plano
natal quando criança. Talvez você tenha sido levado por
feéricos bondosos que pensaram que você estava destinado
a grandes feitos. Talvez você tenha passado sem querer
por um cruzame nto feérico durante um passeio noturno
pela floresta. Talvez você tenha sido s equestrado por um
feérico malvado, mas escapou de suas garras. S eja qual
for o motivo do s eu desaparecimento, você foi tomado
gradativamente pelo feitiço da Faéria e aprendeu um pouco
sobre a natureza dos trapaceiros ardilosos que lá habitam.
Quando finalmente retornou ao seu plano natal, você
não era mais o mesmo. Você é assombrado pelo fato de
que a Faéria - um mundo espelhado, escondido atrás de
uma simples dobra de percepção - está a apenas um fio
de cabelo de distância. Embora suas memórias da Faéria
se tornem cada vez mais fracas, seu coração se enche de
uma mistura de medo e alegria com a perspectiva de um
dia se aventurar de volta ao Plano das Fadas - seu lar
longe de casa.
Perícias: Enganação, Sobrevivência
Proficiência com Ferramentas: um tipo de
instrumento musical
Idiomas: um a sua escolha dentre Élfico, Gnômico,
Goblin ou Silvestre
Equipamento: um instrumento musical (à sua escolha),
um conjunto de roupas de viagem, três bugigangas
(cada uma determinada jogando na tabela Bugigangas
da Faéria) e uma algibeira contendo 8 PO

MARCA FEÉRICA
Você foi transformado de alguma forma pela sua estadia
na Faéria, e ganhou uma marca feérica, determinada por
uma rolagem na tabela Marca Feérica.

MARCA FEÉRICA
d8 Marca Feérica
Seus olh os são como espirais iridescentes.
2 Você tem um cheiro doce, como néctar ou mel.
3 Você tem bigodes longos como os de um gato.
4 Suas orelhas são cobertas tufos de pelos .
5 Sua pele brilha no luar.
6 As flores florescem ou murcham (sua escolha)
na sua presença.
7 Seu cabelo é feito de vinhas ou cipós, e cresce de
volta ao tamanho normal 1 hora após ser cortado.
8 Você tem uma cauda como um cachorro ou outro
anima l.

VISITANTE DA FAÉRIA
Sempre que você estiver em sono ou transe profundo
durante um descanso longo, um espírito da Faéria pode
lhe fazer uma visita, se o DM assim desejar. Determine
a forma do espírito jogando na tabela Visitante da Faéria.
Nada de ruim acontece durante estas visitas, que podem
durar minutos ou até horas, e você se lembra de cada visita
quando acorda. As conversas com um desses visitantes
podem conter vários elementos, desde mensagens e novas
ideias até bobagens e pistas falsas, a critério do DM. Essas
conversas são sempre conduzidas em um idioma que você
consiga entender; mesmo que o visitante da Faéria não fale
tal idioma normalmente.

VISITANTE DA FAÉRIA
d8 Visitante
Criatura desperta (uma fera ou planta comum na qual
foi conjurada a magia despertar)
2 Centauro CARACTERÍSTICA: CONEXÃO COM A FAÉRIA
Seus maneirismos e conhecimento dos costumes feéricos
3 Dríade
são reconhecidos pelos nativos da Faéria, que o veem como
4 Dragão fada um deles. Por este motivo, criaturas feéricas amigáveis
5 Pixie tendem a te auxiliar caso você esteja perdido ou precise
6 Sátiro de ajuda na Faéria.
7 Sprite
8 Unicórnio
/
INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA II

RAÇAS
Todas as raças de personagens apresentadas no Livro do
jogador são apropriadas para esta aventura, assim como
fadas e laparlonjs (ambos apresentados abaixo).
Se você permitir que os jogadores criem personagens
fada ou laparlonj para esta aventura, eles devem presumir
que tais personagens são do mesmo mundo que os demais
personagens dos jogadores e que nunca pisaram na Faéria,
apesar de sua herança feérica.
CRIANDO SEU PERSONAGEM
No 1° nível, escolha se seu personagem é membro da raça
humana ou de uma das raças fantásticas . Caso escolha
uma raça fantástica deste capítulo, por exemplo, fada ou
laparlonj, siga estas regras adicionais durante a criação
do personagem.
AUMENTO DO VALOR DE ATRIBUTO
Ao determinar seus valores de atributo, você aumenta
um deles em 2 e aumenta um valor diferente em 1,
ou aumenta três valores diferentes em 1. Siga essa regra
independentemente do método que usar para determinar
I2 INTRODU ÇÃO I C O NH E C E N D O A FAÉ RIA
os valores, como rolagem de dados ou compra de pontos.
A seção "Criação Rápida" da classe do personagem oferece
sugestões de quais valores aumentar. Você pode seguir
essas sugestões ou ignorá-las, mas não pode aumentar
qualquer valor acima de 20.
IDIOMAS
Seu personagem pode falar, ler e escrever Comum e outro
idioma que você e seu DM concordarem que seja adequado
para o personagem. O Livro do jogador oferece uma lista
de idiomas para escolher. O DM é livre para modificar tal
lista para uma campànha.
TIPO DE CRIATURA
Cada criatura em D&D, incluindo cada personagem de
jogador, tem um rótulo especial nas regras que identifica
que tipo de criatura ela é. A maioria dos personagens
de jogador é do tipo humanoide. As raças neste capítulo
indicam qual o tipo de criatura do personagem.
Aqui está uma lista dos tipos de criatura do jogo em
ordem alfabética: aberração, celestial, constructo, dragão,
elemental, feérico, fera, gigante, gosma, humanoide,
ínfero, monstruosidade, morto-vivo e planta. Esses tipos
não têm regras por si só, mas algumas regras no jogo
afetam criaturas de certos tipos de formas diferentes.
Por exemplo, a magia curar ferim entos não funciona
em um constructo ou m orto-vivo.
EXPECTATIVA DE VIDA
A expectativa de vida normal de um personagem jogador
no multivers o de D&D é de cerca de um século, presu-
mindo que o personagem não encontre um fim violento
durante uma aventura. Membros de algumas raças, como
anões e elfos, podem viver por séculos. Fadas e laparlonjs,
entretanto, têm expectativas de vida de aproximadamente
um século.
ALTURA E PESO
P ersonagens dos jogadores, independentemente da raça,
normalmente se encaixam nas mesm as variedades de
altura e peso dos humanos de nosso mundo. S e você
preferir determinar a altura ou peso do seu personagem
aleatoriamente, consulte a tabela Altura e Peso Aleatórios
no Livro do jogador e escolha a linha da tabela que melhor
representa o porte que você imagina para seu personagem.
FADA
A Faéria é lar de muitos povos fantásticos , incluindo as
fadas. As fadas são um povo pequenino, mas não tanto
quanto seus amigos pixies e sprites. As primeiras fadas
falavam Élfico, Goblin ou Silvestre, e os encontros com
visitantes humanos levaram muitas delas a aprender
também o idioma Comum.
Infundidas com a magia da Faéria, a maioria das
fadas se parece com pequenos elfos com asas de inseto,
mas cada fada tem uma característica física especial que
a diferencia. Para sua fada, role na tabela Características
Feéricas, ou escolha uma opção nela. Você também está
livre para criar suas próprias características se nenhuma
das sugestões abaixo se encaixar no seu personagem.
CARACTERÍSTICAS FEÉRICAS TRAÇOS RACIAIS DOS LAPARLONJS
d8 Característica Como um laparlonj, você tem os seguintes traços raciais.
Tipo de Criatura. Você é um humanoide.
Suas asas são como as de um pássaro.
Tamanho. Você é Médio ou Pequeno. Você escolhe
2 Você tem a pele brilhante e multicolorida.
o tamanho ao selecionar esta raça.
3 Você tem orelhas especialmente longas. Deslocamento. Seu deslocamento de caminhada
4 Uma névoa cintilante te envolve permanentemente. é 9 metros.
5 Você tem um pequeno chifre espectral na testa, Disparo da Lebre. Você pode adicionar seu bônus
como um chifrezinho de unicórnio . de proficiência à SUiJ. iniciativa.
6 Você tem pernas de inseto.
Orelhas Compridas. Você é proficiente na perícia
Percepção.
7 Você cheira a brownies frescos .
Sorte nos Pés. Ao 'f alhar em uma salvaguarda de
8 Um frio perceptível mas inofensivo te envo lve. Destreza, você pode usar sua reação para rolar ld4
e adicionar o resultado à salvaguarda, potencialmente
TRAÇOS RACIAIS DAS FADAS transformando uma falha em sucesso. Você não pode usar
Como uma fada, você tem os seguintes traços raciais. esta reação se estiver caído ou se seu deslocamento for O.
Tipo de Criatura. Você é um feérico. Salto do Coelho. Como uma ação bônus, você pode
Tamanho. Você é Pequeno. saltar um número de metros igual a 1,5 vez seu bônus
Deslocamento. Seu deslocamento de caminhada de proficiência, sem provocar ataques de oportunidade.
é de 9 metros. Você só pode usar este traço se seu deslocamento for
Magia das Fadas. Você conhece o truque arte druídica. superior a O. Você pode usá-lo um número de vezes igual
A partir do 3° nível, você pode conjurar a magia fogo ao seu bônus de proficiência, e recupera todos os usos
das fadas usando este traço. A partir do 5° nível, você ao terminar um descanso longo.
também pode conjurar a magia aumentar/reduzir
usando este traço. Uma vez que conjurar fogo das
fadas ou aumentar/reduzir usando este traço, você não
poderá conjurar essa magia novamente até terminar
um descanso longo. Você também pode conjurar essas
magias usando quaisquer espaços de magia que tiver
do círculo apropriado.
Inteligência, Sabedoria ou Carisma é seu atributo de
conjuração ao conjurar estas magia,s utilizando este
traço (escolha um ao selecionar esta raça).
Voo. Devido às suas asas, você tem deslocamento
de voo equivalente ao seu deslocamento de caminhada.
Você não pode usar esse deslocamento de voo se estiver
usando uma armadura média ou pesada.

LA.PARLO~- - _
Laparlonjs se originaram em Faéria, onde falavam
a língua Silvestre e incorporavam o espírito das viagens
e da liberdade. Com o tempo, esses povo coelho saltou
para outros mundos, trazendo a exuberância do reino
feérico com eles, e aprendendo novas línguas à medida
que seguiam.
Os laparlonjs são bípedes, com pés longos caracterís-
ticos dos coelhos com os quais se assemelham, e com
pelagem em uma variedade de cores. Eles compartilham
os sentidos aguçados e as pernas poderosas de lebres
e coelhos, e são cheios de energia, como uma mola
enrolada. Os laparlonjs são abençoados com um pouco
de sorte feérica, e, durante as aventuras, frequentemente
se encontram a poucos metros de distância dos perigos.

INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 13

 VÍNCULOS
TRAÇOS DO PERSONAGEM
d8 Vínculo
À medida que os jogadores escolhem os antecedentes para
seus personagens, eles podem usar as tabelas a seguir para Eu jamais descumpriria com minha palavra.
ajudar a determinar os traços de personalidade, ideais, 2 Acho a magia, em todas as suas formas, irresistível.
vínculos e fraquezas de seus personagens. Os jogadores Quanto mais mágico um lugar, mais ele me atrai .
podem usar essas tabelas ao invés das que aparecem 3 Faço o possível para proteger o mundo natural.
no Livro do jogador, ou podem misturá-las e combiná-las.
4 Para mim, um am igo de confiança é a coisa mais
Se um resultado rolado não fizer sentido para um perso-
importante do multiverso .
nagem, o jogador pode jogar novamente ou escolher uma
opção mais apropriada na tabela. 5 Não consigo machucar uma criatura feérica, seja por
Essas tabelas, embora opcionais, são adequadas para me considerar uma ou por medo das repercussões.
aventuras temáticas da Faéria, e são ideais para qualquer 6 O Festi va l Luz de Bruxa é como um lar para mim.
personagem que tenha o antecedente perdido entre as 7 Sou encantado pela Faéria, e desejo vo ltar lá, mesmo
fadas ou auxiliar do Luz de Bruxa.
que brevemente.

TRAÇOS DE PERSONALIDADE 8 Me sinto endividado com o Senhor Bruxa e o Senhor

d8 Traço
Sou assombrado por uma risada feérica que só eu
posso ouvir, embora eu saiba que é só m inh a mente
pregando peças em mim.
2 Como um nômade, não consigo me estabelecer no
mesmo lugar por muito tempo.
3 Boa música me faz chorar como uma criança.
4 Aonde vo u, tento levar co migo um pouco do calor
e tranquilidade do meu lar.
5 Nunca perdi meu fascínio de criança .
6 Quando tenho uma ideia nova fico extremamente
empolgado, até pensar em outra ideia melhor.
7 Eu sigo minhas próprias regras, maravilhosas
e esqu isitas .
8 Não consigo confiar na maioria dos adultos.
Luz por me darem um lar e um propósito.
FRAQUEZAS
d8 Fraqueza
Perco a noção do tempo faci lm ente. Essa falta de
noção faz com qu e eu sempre me atrase.
2 Eu acho que o multiverso todo busca me atrapalhar.
3 Sempre sigo os prazos à risca, e tenho uma obsessão
por mante r tudo dentro do planejado.
4 Sou cleptomaníaco, cobiço tesouros brilhantes
e cintilantes.
5 Sou esquecido. Às vezes não me lembro das coisa s
mais simples.
6 Nunca entrego as coisas de graça, e sempre espero
algo em troca.
7 Tenho muitos vícios, e costumo saciá-los.

IDEAIS 8 Sempre mudo de idei a - ali ás, quase sempre.

d8 Ideal
Amizade. Nunca dei xo um amigo para trás. (Bom)
2 Empatia. Nenhuma criatura deve sofrer. (Bom)
3 Explorador. Prefiro seguir o caminho menos percorrido.
(Caótico)
4 Mutabilidade. Mudanças são boas, e é por isso que
eu sigo um conjunto de regras que sempre muda.
(Caótico)
5 Honra. Um trato é um trato, e eu nunca desfaço um.
(Ordeiro)
6 Regra do Três. Tudo no multiverso acontece de três
em três . Eu vejo a "regra do três" em todo canto .
(Ordeiro)
7 Obsessão. Jamais esqueço um desafeto. (Mau)
8 Ganância. Farei de tudo para conseguir o que quero,
independente do mal que isso possa causar. (Mau)

14 INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA


COMEÇANDO A AVENTURA
A forma com que os personagens se envolvem na aventura
depende de qual gancho você usa para trazê-los até ela.
Escolha um dos ganchos de aventura: "Coisas Perdidas" ou
"Busca do Bruxo". Ambos os ganchos presumem que todos
os personagens vêm do mesmo mundo, mesmo que não
tenham uma história juntos.
A aventura também presume que os personagens
(mesmo aqueles com o antecedente de auxiliar do Luz
de Bruxa) não têm conhecimento prévio de Zybilna,
do domínio de Prismeer na Faéria ou da Laia da Ampu-
lheta. Nenhum desses nomes deve ser familiar para eles
a princípio.
COISAS PERDIDAS
Use este gancho de aventura se quiser que os personagens
tenham um forte investimento pessoal com a história.
Escolha um assentamento no mundo dos personagens
próximo do qual o Festival Luz de Bruxa aparecerá.
Cada personagem do grupo de aventureiros visitou
o Festival Luz de Bruxa quando criança - na verdade,
eles entraram sem pagar ingresso - e tiveram algo
roubado deles. O destino une os personagens, já adultos,
com o objetivo comum de recuperar o que perderam.
A aventura começa logo após o Festival Luz de Bruxa
retornar ao mundo dos personagens pela primeira vez
em oito anos. Um ou mais personagens podem ser auxi-
liares do Luz de Bruxa ou trovadores que passaram anos
viajando com o festival; presume-se que o restante dos
membros do grupo sejam visitantes, que se lembram do
festival desde a infância. É possível que determinados
personagens se conheçam, seja por trabalharem juntos
no festival ou por serem do mesmo assentamento.
Recuperar suas coisas perdidas exigirá que os persona-
gens explorem as regiões da Faéria conhecidas como Cá,
Lá e Acolá (descritas nos capítulos 2, 3 e 4), e enfrentem as
megeras da Laia da Ampulheta. Os personagens também
podem se sentir tentados a visitar o Palácio do Desejo do
Coração (veja o capítulo 5), mas é possível evitar este local
e ainda assim cumprir seus objetivos.
INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 15
 PREPARANDO O TERRENO
Após os jogadores criarem seus personagens, use
o seguinte texto em quadro para iniciar a aventura:
A extravagância itinerante conhecida como Festival Luz
de Bruxa visita seu mundo uma vez a cada oito anos.
Você têm uma vaga lembran ça de ter entrado furtivamente
no festival quando criança, sem pagar ingresso. Essa
memória ficou nebulosa com o tempo, embora ainda
evoque uma estranha mistura de emoções - admiração
e espanto mesclados a perda e arrependimento. Durante
esta vis ita na infância, seu personagem perdeu algo. Você
tentou recuperá-lo, mas os donos do festival - uma dup la
de elfos chamados Senhor Bruxa e Senhor Luz - não
quiseram ajudar.
"Inseto estridente e bobo", disse Bruxa. "Você esqueceu
de comprar o ingresso."
"O festival dá voltas", disse Luz. "O multiverso é nosso
parquinho. Nada é de graça, e nada se perde. Cada visita
tem um preço".
Com o passar do tempo, seu coração ficou menos pesado,
e você deu cada vez menos atenção a esses eventos da
infânci a. Agora, por razões que você não consegue explicar,
o desejo de recuperar o que você perdeu ressurgiu, como
se uma magia antiga tivesse se desfeito, permitindo que
você sentisse a perda tão intensamente como se tivesse
acontecido ontem.
O Fest ival Luz de Bruxa vo ltou, e você se encontra
perto de uma bilheteria na entrada, em um fim de tarde,
quando o festival está prestes a abrir. Lá, você encontra
outras pessoas, aparentemente tão perturbadas quanto
você. Sem saber como ou por quê, você sente que cada
um de les também perdeu algo. Talvez o destino tenha
unido vocês.
Trabalhe com os jogadores para decidir as conexões
entre seus personagens, caso existam. Por exemplo,
alguns personagens, talvez todos, podem vir de uma vila
próxima e se conhecerem há anos.
Personagens que tenham o antecedente de auxiliar do
Luz de Bruxa também se conhecem, já que trabalham
juntos desde antes do início da aventura. Eles também estão
do lado de fora do festival quando a aventura começa.
Se você ainda não fez isso, mostre aos jogadores
o mapa pôster do Festival Luz de Bruxa.
DETERMINANDO O Q.UE FOI PERDIDO
Cada personagem, tendo perdido algo precioso quando
criança, é incapaz de ganhar inspiração (como descrito
no Livro do jogador) até que recupere o que foi tirado
dele. Uma magia remover maldição não é forte o sufi-
ciente para encerrar este efeito em um personagem,
16 INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA
mas uma magia desejo sim. Isso pode não parecer uma
grande desvantagem, já que os personagens conseguem
se virar muito bem sem nunca ganhar inspiração. Pense
nisso mais como uma pedra no sapato - algo irritante
e levemente doloroso, que diminui um pouco a alegria do
indivíduo. (Megeras, com suas ações cruéis, podem espa-
lhar irritação e miséria por todo o multiverso de diversas
maneiras).
Os jogadores ainda não sabem, mas o Festival Luz
de Bruxa funciona com um conjunto peculiar de regras.
Ao entrar no festival sem ingresso quando crianças,
os personagens, sem saber, se colocaram em posição
de serem roubados. O que quer que tenha sido tirado
de cada personagem quando criança sumiu de repente,
enquanto tal personagem estava distraído pela magia do
festival. Todos esses roubos são ligados às megeras de
Prismeer, que empregam ladrões para tomar e coletar
todo tipo de coisa peculiar, e com quem os donos do
festival têm uma dívida.
Para cada personagem do grupo de aventureiros jogue
ld8 e consulte a tabela Coisas Perdidas para determinar
o que foi roubado daquele personagem. Se um jogador
não gostar do resultado, deixe-o escolher uma opção de
sua preferência. Você pode trocar algumas das opções
da tabela Coisas Perdidas por outras que você ou seus
jogadores criem, usando as descritas abaixo como modelo.
Use o Controlador da História para registrar o que
cada personagem perdeu.
COISAS PERDIDAS
d8 Coisa
Boneca querida ou bicho de pelúcia.
2 Ca ligrafia .
3 Capacidade de guardar segredo's.
4 Capacidade de sorrir.
5 Criatividade artíst ica.
6 Oito centímetros de altu ra.
7 Senso de direção.
8 Senso de esti lo.
As megeras usaram cada uma das coisas perdidas
para criar um item mágico. Ao interagir com o item
mágico de uma forma específica (como descrito abaixo),
o personagem recupera o que perdeu. Fora isso, o item
mágico funciona normalmente.
Boneca querida ou bicho de pelúcia. O personagem
perdeu uma boneca ou bicho de pelúcia (escolha do joga-
dor). A megera que reivindicou este prêmio o usou para
transformá-lo em uma boneca falante (veja o apêndice A)
ou um bicho de pelúcia com propriedades similares.
Caligrafia. Para todas as outras criaturas, a caligrafia do
personagem é ilegível e requer uma magia compreender
idiomas ou similar para decifrar. A megera que reivindicou
esta prenda a usou para criar um instrumento da escrita
(veja o apêndice A). O DM escolhe o tipo de instrumento.
Quando o personagem toca este instrumento pela primeira
vez, sua caligrafia se torna legível.
 Capacidade de guardar segredos. O personagem UM AVENTUREIRO

SEM S E NSO DE ESTILO

é incapaz de guardar um segredo. A megera que reivindicou
este prêmio o usou para criar uma varinha dos segredos.
O personagem recupera a habilidade de guardar segredos
ao segurar esta varinha pela primeira vez.
Capacidade de sorrir. O personagem que sofre essa
perda é incapaz de sorrir. A megera que reivindicou este
prêmio o usou para criar uma varinha dos sorrisos (veja
o apêndice A). O personagem recupera a habilidade de
sorrir ao segurar esta varinha pela primeira vez.
Criatividade artística. O personagem que sofre com
essa perda não tem a capacidade de ser criativo em uma
ou mais atividades artísticas. Por exemplo, ele pode
ficar incapaz de desenhar, pintar ou fazer composições
musicais. A megera que reivindicou este prêmio o usou
para criar um cachimbo dos monstros de fumaça (veja
o apêndice A). O personagem recupera sua criatividade
ao baforar o cachimbo pela primeira vez.
Oito centímetros de altura. O personagem que sofre
essa perda sabe que é mais baixo do que devia. A megera
que reivindicou este prêmio o usou para criar um mastro
do encolhimento (veja o apêndice A). A altura do persona-
gem aumenta em oito centímetros ao segurar este mastro
pela primeira vez.
Senso de direção. O personagem que sofre com essa
perda tem dificuldades em saber onde está geograficamente
e para que lado fica o norte. A megera que reivindicou este
prêmio o usou para criar um orbe da direção (veja o apên-
dice A). O personagem recupera seu senso de direção ao
segurar este orbe pela primeira vez.
Senso de estilo. O personagem que sofre essa perda
não tem senso de estilo. A megera que reivindicou este
prêmio o usou para criar um manto dos estilos variados
(veja o apêndice A). O personagem recupera seu senso
de estilo ao vestir este manto pela primeira vez. MALDIÇÕES MENORES
A seu critério, cada personagem que perdeu algo quando
GUARDIÕES DAS COISAS PERDIDAS
criança pode portar, adicionalmente, uma maldição menor.
Uma vez determinado o que foi roubado de um perso- Ao contrário da impossibilidade de ganhar inspiração,
nagem, jogue na tabela Guardiões das Coisas Perdidas esta maldição menor pode ser encerrada com uma magia
para determinar qual megera tem a posse de tal coisa. remover maldição ou semelhante. A natureza da maldição
Use o Controlador da História para registrar essa menor que afeta cada pers~nagem depende de qual megera
informação. pegou o que foi perdido por ele. Depois de jogar na tabela
Guardiões das Coisas Perdidas para cada personagem,
GUARDIÕES DAS COISAS PERDIDAS
consulte a tabela Maldições Menores para determinar qual
d8 Megera maldição menor aflige aquele personagem.
1- 3 Bavlorna Palhopraga Use o Controlador da História para registrar essa
4-6 Skabatha Beladona informação, e peça a cada jogador para ficar atento
à maldição menor de seu personagem.
7-8 Endelyn Tumulunar
MALDIÇÕES MENORES
M egera Maldição
Bavlorna Você não consegue iniciarfogos não mágicos .
Skabatha Você não consegue amarrar ou desamarrar
cordas não mág ica s.
Endelyn Você não consegu e abrir uma porta sem antes
bater.

INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 17

 BUSCA DO BRUXO
Use este gancho se você ou seus jogadores não gostarem
da ideia dos personagens procurarem coisas que perderam
na infância e preferirem uma aventura mais tradicional.
Este gancho requer que um ou mais personagens tenham
antecedentes sem conexão com o Fes tival Luz de Bruxa.
Se você estiver usando o Controlador da História
da aventura, não precisará preencher a seção "Coisas
Perdidas". Ape nas deixe-a em branco.
Neste preâmbulo, um feiticeiro idoso chamado Madryck
Roslof conta aos personagens (aqueles que não trabalham
no Festival Luz de Bruxa) sobre um reino feérico chamado
Prism eer, que pode ser alcançado apenas através de um
cruzamento feérico encontrado no festival. Madryck diz
que sua patrona, a arquifada Zybilna, governa Pristneer.
Ele implora aos personagens que viajem para este domínio
e descubram o que aconteceu com Zybilna, com quem ele
perdeu contato.
Se você preferir, pode substituir Madryck Roslof por
um PNJ diferente, que melhor se adapte à sua campanha.
MA D Rv c K Ro sLoF
r8 INTRODUÇÃO I C ON HE CE NDO A FAÉRIA
Seja Madryck ou ou tra pessoa que os incumba da busca,
os personagens devem viajar por Prismeer para chegar
ao Palácio do Desejo do Coração (descrito no capítulo 5),
onde Zybilna está congelada no tempo. Como essa
busca é mais difícil do que aquela ligada ao gancho de
aventura "Coisas Perdidas", as recompensas potenciais
são maiores.
PREPARAND O O T ERRENO
Identifique quais jogadores es colheram o antecedente
auxiliar do Luz de Bruxa para seus personagens e os
separe do resto do grupo - por enquanto. Eles se juntarão
aos demais assim que todos se reunirem no Festival
Luz de Bruxa.
Para iniciar a aventura, leia o seguinte texto em quadro
para os jogadores cujos personagens não fazem parte
do festival:
Vocês fora m convocados para a mora da de um bruxo
humano chama do Mad ryck Ros lof. Ele vive em uma
faze nd a de abóboras giga ntes, di vid indo seu espaço
rú sti co co m roedo re s e pi xies. Se us di as de ave ntura
fic aram pa ra trás, e ele parece bastante ve lh o e fr ág il.
No entanto, ele fi ca li sonjeado e m conh ecê-l os.
"Adqui ri muitos tesouros e fi z contatos impo rtantes
durante minha longa carreira de aventureiro", diz Madryck.
"Gostaria de repassar os tesouros qu e pos suo e os favores
a mim devidos a vocês . Em troca, peço que vocês viajem
para Prismeer, um domínio na Faéria, e descubram qual
o destino da arquifada que o governa. Esta arquifada, Zybilna,
é minha patrona e inspiração - a fonte do meu poder.
" Não consigo entrar em contato com Zybilna há quase
um ano, e temo que algo terrível tenha acontecido . Meus
dias de aventura já se foram, mas Zybilna sempre foi boa
para mim, e eu gostaria de saber que ela está bem antes
de me despedir.
"A cada oito anos, nosso mundo é visitado por uma
extravagância itinerante chamada Festival Luz de Bruxa.
Recentemente, ele retornou, e está acampado a três dias
de viagem daqui . Peço a vocês agora porque tal festival
pode estar de malas prontas, partindo em uma semana
ou duas, e nele fica seu único caminho até Prismeer -
um cruzamento feérico, se você preferir.
"Procure Zybilna de Prismeer, ajude-a se puder e retorne
com provas de que ela está viva e bem. Após o seu retorno,
todos os ganhos que conquistei arduamente durante minha
carreira de aventureiro serão seus."
Os personagens certamente irão querer saber mais sobre
as recompensas oferecidas por Madryck. Veja "Tesouro
de Madryck" mais adiante neste sessão para um resumo.
(Se você permitir que seus jogadores façam listas de
desejos de itens mágicos para os personagens, você pode
substituir uma ou mais recompensas de Madryck por itens
dessas listas).
 Madryck não precisa ter um relacionamento pregresso
com nenh4m dos personagens, mas se os jogadores
quiserem que Madryck seja mais próximo às histórias de
seus personagens, permita. Madryck é um mago (neutro
e bom) que fala Comum, Silvestre e dois outros idiomas
à sua escolha. Embora não tenha conseguido contato
com Zybilna por quase um ano, ele sabe que o tempo
passa de forma diferente em partes da Faéria, inclusive
nos domínios de Zybilna, em Prismeer. Ele não consegue
prever quanto tempo levará para os personagens comple-
tarem sua busca; eles podem voltar em questão de dias,
ou talvez anos se passem no Plano Material antes deles
retornarem. Não querendo alarmar os personagens,
Madryck tenta desviar a conversa de questões envolvendo
a passagem do tempo, caso um ou mais personagens
mencionem algo a respeito.
Ü QUE M A DRYCK S A BE
Se os personagens solicitarem mais informações sobre
o Festival Luz de Bruxa, Madryck diz que não visita
o festival há sessenta e quatro anos, e admite que muita
coisa pode ter mudado nesse período. Ele aconselha
os personagens a explorar o festival totalmente por
conta própria. Ele não aparenta saber a forma atual do
cruzamento feérico, ou o quão escondido e protegido ele
é. Ele fornece as seguintes informações confiáveis:
Zybilna é uma fada madrinha para os mortais. Ela criou
o festival como um meio pelo qual os mortais poderiam
entrar em seu reino e buscar sua ajuda.
Da última vez que Madryck visitou o festival, ele era
administrado por uma dupla de shadar-kais (elfos nativos
do Sombra!) chamados Senhor Bruxa e Senhor Luz.
Ele presume que os dois ainda estejam no comando.
• Madryck lembra vagamente que Bruxa e Luz adqui-
riram o Festival, há mais de cem anos, de um eladrin
(um elfo nativo da Faéria). Ele não se lembra do nome
do eladrin.
Se os personagens solicitarem mais informações
sobre Zybilna e Prismeer, Madryck oferece as seguintes
descrições, com base em sua vivência direta, mas que
estão um pouco desatualizadas:
• Prismeer é um domínio de encanto governado por
Zybilna, que mora no Palácio do Desejo do Coração,
uma estrutura magnífica no coração do domínio.
• Zybilna pode assumir muitas formas e é brilhante,
reservada e sábia. (Madryck não conhece a identidade
secreta de Zybilna, conforme revelado no capítulo 5).
• Quando se apresenta aos mortais, Zybilna assume
a forma de uma mulher escultural, de longos cabelos
brancos e uma pequena tatuagem no formato de um
pé de galinha sob um dos olhos.
Cada personagem que ouve a descrição de Madryck
sobre Zybilna de repente se lembra dela em uma memória
de infância esquecida, que você pode determinar fazendo
com que o jogador que controla o personagem role na
tabela Memórias da Infância.
INTRODUÇÃO I CONHECENDO A FAÉRIA 19
 MEMÓRIAS DA INFÂNCIA
d8 Memória
Quando você era uma criancinha, uma mulher de
descrição parecida à de Zybilna reuniu você e seu
animal de estimação que havia perdido.
2 Uma mulher semelhante à descrição de Zybilna
te visitou certa vez quando você estava doente,
fazendo você se sentir melhor.
3 Uma mulher semelhante à descrição de Zyb iln a
assustou um valentão que te perturbava quando
criança.
4 Você se lembra de um fami li ar mais velho que
te contava sobre uma mulher de longos cabelos
brancos, que ajudou em seu parto.
5 Uma mulher semelhante à descrição de Zybilna deu
dinheiro à sua família para que nada lhe faltasse
quando criança.
6 Você tinha dificuldades na fala quando criança,
até que uma mulher semelh ante à descrição de
Zybilna colocou a mão sobre sua cabeça.
7 Você caiu em um lago gelado quando criança,
e provavelmente teria morrido se uma mulher
semel hante à descrição de Zybilna não tivesse
resgatado você e lh e envolvido em um cobertor.
8 Você se lembra de se esgueirar até dentro do Festiva l
Luz de Bruxa quando criança e encontrar uma mulher
semelh ante à descr ição de Zybi ln a. Ela te deu um
bolinho que fez você se sentir especial quando o comeu.
lNGREss o Do F E ST I VAL L u1 D E BR U XA
20 INTRODUÇÃO \ CONHECENDO A FAÉRIA
PARA O FESTIVAL
Personagens que aceitam a busca de Madryck podem
seguir o caminho até o festival sem intercorrências, que
fica localizado não muito longe de um assentamento de
sua escolha. Os personagens chegam pouco antes do
crepúsculo. Quando eles chegarem, mostre aos jogadores
o mapa pôster do Festival Luz de Bruxa.
Depois de revelar o mapa, leia o seguinte texto em
quadro para qualquer jogador cujo personagem tenha
o antecedente auxiliar do Luz de Bruxa (ou pule-o,
caso nenhum personagem atenda a esse critério):
Três dias atrás, você foi abordado por um dragão fada
amigável a serviço de um bruxo humano chamado Madryck
Roslof. Este dragão fada previu a chegada de aventureiros
em busca de um caminho para a Faéria através do festival .
Embora você tenha ouvido falar da existência de um
cruzamento feérico no festival, você nunca se deu ao trabalho
de procurá-lo. O dragão fada imaginou que você talvez se
interessasse em ajudar tais aventureiros. Ele chegou a sugerir
que o destino do Festival Luz de Bruxa talvez dependa do
sucesso dos esforços deles.
À medida que o crepúsculo se aproxima, uma grande
multidão começa a se juntar do lado de fora, ansiosa para
comprar ingressos e aproveitar as muitas atrações do
festival. Ao olhar para a multidão, um ou mais visitantes
chamam sua atenção . Algo sobre eles sugere que não são
como o púb lico convencional.
Permita aos personagens que tenham o antecedente
auxiliar do Luz de Bruxa interagir à vontade com os
personagens que se encontraram com Madryck Roslof.
Essas interações podem acontecer antes ou depois do
festival abrir seus portões para os visitantes.
TESOURO DE MADRYCK
Madryck guarda os tesouros dos seus tempos de
aventureiros dentro de um baú de madeira, trancado
e enterrado em um lugar secreto longe de seu modesto lar.
Ele carrega a única chave do baú, cuja cabeça é feita de
vitral na forma de um dragão fada violeta.
Se os personagens aceitarem a busca e retornarem
com provas de que Zybilna está viva e bem, Madryck dá
a eles sua chave e instruções para encontrar o baú enter-
rado, que contém os seguintes tesouros:
Uma bolsa de feijões.
Uma capa deslocadora.
Uma armadura de couro +2.
Uma varinha do mago de guerra +2.
• Uma bolsa de seda contendo oito pedras preciosas
de 500 PO cada.
Três cartas dobradas (descritas abaixo).
BRUXOS DA ARQUIFADA
Se o grupo de aventureiros incluir um bruxo cujo patrono
sobrenatural seja a Arquifada, considere permitir que
o jogador desse personagem escolha Zybilna como patrona
do bruxo. Bruxos que fazem pacto com Zybilna a consideram
uma fada madrinha generosa.
Se Madryck morrer antes que os personagens retornem
de sua excursão à Faéria (um evento que provavelmente
só acontece se os personagens atrasarem seu retorno
em mais de um ano), ele deixa para trás um associado de
confiança, que pode dar a chave e fornecer as diretrizes
que levam ao tesouro escondido. Este associado pode
ser um pixie amigável ou um dragão fada, um esquilo
desperto (beneficiário de um magia despertar de um
druida) ou alguma outra criatura conheciCf e da confiança
de Madryck.

Carta 1. Esta carta tem o carimbo com o selo de

cera oficial de um assentamento razoavelmente grande
GUIA DE PRONÚNCIA
(escolha um vilarejo ou cidade apropriada que exista no A tabela Pronúncias mostra como pronunciar vários dos
mundo de sua campanha). Nela lê-se, "O portador desta nomes incomuns que aparecem nesta aventura.
carta tem direito a um favor como pagamento por serviços
anteriormente prestados, de natureza heroica". Esta carta PRONÚNCIAS
pode ser apresentada ao líder ou líderes do assentamento, Nome Pronúncia
que concedem um favor ao portador da carta. Este favor A mid or AH -mee-dor
pode ser na forma de hospedagem e alimentação gratuitas
Bavlorn a bav- LO R-n ah
por até um ano, doação de uma pequena propriedade ou
pedaço de terra, uma audiência com alguém de grande Ca mpest ri kam-PESS-tree

influência (como um rei ou rainha) ou algum outro Di rlagraun DER-lah-graw n

benefício de sua escolha. Dubh forgail DOVE-er-gale
Carta 2. Esta carta tem um texto semelhante à primeira,
Endelyn EN-deh-lin
bem como o símbolo de uma divindade adorada no mundo
Lapa rlonj LAH-par-lonj
de sua campanh a (escolha um a divindade apropriada).
A carta pode ser levada a qualquer templo onde a divindade lggrik IGG-rick
seja adorada e presenteada ao s um o sacerdote, que con- lggwil v IGG-w ilv
cede ao portador da carta um favor. Um exemplo de favor l<aliman za ros kah -leh-man-ZAH-ros
apropriado seria a conjuração gratuita de uma magia de
Mad ryck Ros lof MAD-rick RAWZ-l off
5° círculo ou inferior da lista de magias de clérigo, como
comunhão ou animar m ortos. Mercion MER-see-on
Carta 3. Esta carta traz a assinatura e o selo arcano de Naeryx l<rumple N~ IR-ix l<RUM-p ull
S aya Kalternax, uma maga conhecida em toda a região. Peaugh PEE- awg
(Você pode substituir esta maga por outra maga que
Raezil Uthemar RAY-zil OOTH-uh-mar
m elhor se adapte à sua campanha). A carta descreve
a relação entre esta maga e o grupo de aventureiros ao qual Passanel PA-ça-nél

Madryck pertenceu. Ela finaliza dizendo: "P elos termos de Skabatha Sl<A-bah-thah
um acordo mágico vinculante, o portador desta carta tem Skyll a 51<1 LL-ah
direito a um favor de S aya Kalternax ou, no caso de sua
Teaugh TEE-awg
morte prematura, de um dos devotos aprendizes de Saya".
Urmius Umbrage ER-mee-us UM-bredge
Embora Saya tenha morrido há alguns anos, esta carta
pode ser apresentada a um de seus aprendizes (que podem Weaugh WEE-awg
ser difíceis de localizar, a seu critério). Exemplos de favores Xinipax ZIN-ee-pax
apropriados seriam a preparação de uma poção incomum Zybilna zuh-Bl LL-nah
ou rara, a escrita de um pergaminho incomum ou raro ou
o empréstimo de um grimório contendo uma seleção de
magias de mago de 5° círculo e inferiores. Se precisar das
estatísticas deste conjurador, use o bloco de estatísticas
do mago. Dê ao mago o alinhamento e os idiomas de sua
preferência.

INTRO D UÇÃO f C ONHE CENDO A FAÉRIA 21

Ü FESTIVAL Lu-z. DE BRUXA VISITA O MUNDO A CADA OITO ANOS,
TRA1.ENDO ENCANTOS E EXTRAVAGÂNCIAS AO PLANO MATERIAL.
 FESTIVAL Luz
FESTIVAL Luz DE BRUXA É UMA FEIRA DE
entretenimento, de tendas caleidoscópicas
e vagões povoados por criaturas maravilhosas,
inclusive vários habitantes da Faéria. Este não
é um festival comum; ele usa magia para viajar
pelos mundos do Plano Material, visitando cada mundo
uma vez a cada oito anos e fazendo negócios nos arredores
de áreas habitadas. O festival passa alguns dias em um
lugar, depois faz as malas e ·s e muda para outro local no
mesmo mundo, até que seja tomada a decisão de deixar
aquele mundo e visitar o próximo. Dentro do festival há um
cruzamento feérico, que permite que se viaje até o domínio
de Prismeer, na Faéria.
Os personagens são livres para explorar o festival
como quiserem. Há muitos caminhos neste capítulo,
então ele pode se desenvolver de formas diferentes cada
vez que você o conduz.
CONDUZINDO ESTE
CAPÍTULO
Antes de apresentar o Festival Luz de Bruxa, siga estes
passos para tornar a experiência mais natural:
Familiarize-se com a disposição do Festival Luz de Bruxa.
O mapa 'que aparece neste capítulo é uma versão menor
do mapa póster do festival.
• Leia o capítulo e familiarize-se com as atrações do festival.
Os personagens podem ir a qualquer lugar, e a qualquer
tempo, então você precisa estar preparado para tudo.
Prepare os mecanismos de controle descritos no
"Mapa do Festival". Você precisará de ld8 para controlar
a passagem do tempo, e outro objeto para controlar
o humor do festival no mapa pôster.
À medida que os personagens exploram o festival,
você pode manter um registro dos principais eventos
usando o Controlador da História desta aventura.
BENFEITORA MISTERIOSA
Os personagens têm uma aliada no festival: uma viajante
dos planos, a gnoma barda chamada Ellywick Tombedilho.
Os personagens não conhecem Tombedilho, mas ela sabe
deles, pois seu alaúde tem cordas mágicas que, quando
tocadas, sussurram segredos para ela. Tais cordas guiaram
a gnoma barda até o festival, e revelaram a Tombedilho que
o destino dos personagens está entrelaçado com o destino
de Prismeer. Ela comprou um ingresso para cada perso-
nagem que não é funcionário do festival. (Os ingressos
estão disponíveis na bilheteria na entrada.)
Tombedilho pode ser encontrada no Pomar do Banquete
(descrito mais adiante neste capítulo), e serve como uma
guia útil caso os personagens precisem de orientação.
DE BRu A
MAPA DO FESTIVAL
No mapa pôster do festival, use uma miniatura ou
algum outro objeto para marcar onde cada personagem
está localizado a cada momento. Se os personagens se
dividirem, com estes objetos será mais fácil acompanhar
todos eles.
O mapa pôster tem lugares para controlar dois elementos
cruciais: a passagem do tempo e o humor do festival.
CONTROLANDO O TEMPO
'
O Festival Luz de Bruxa abre ao escurecer e dura por
oito horas, encerrando logo antes do alvorecer. Quando
os personagens entrarem no festival, coloque ld8 no
início da trilha no canto superior esquerdo do mapa
póster com o "1" voltado para cima. Mova o dado para
o próximo espaço ao final de cada hora dentro do jogo,
e gire o dado para que sua face superior mostre qual
hora está se iniciando. Não se preocupe em controlar os
minutos. Se os jogadores (e seus personagens) estiverem
se divertindo, você pode desacelerar a passagem do tempo
para dar-lhes tempo para aproveitar as atrações do festival.
Se o jogo começar a ficar lento ou se os personagens
passarem muito tempo envolvidos na mesma atividade,
avance o dado para a próxima hora.
Três eventos acontecem todas as noites em uma deter-
minada hora:
Hora 1: Presentes de Boas-vindas. Pequenos presentes
são entregues a convidados sortudos.
Hora 4: Grande Extravagância. Um show à meia noite
oferece aos personagens e chance de fascinar os
espectadores e impressionar o diretor do festival.
Hora 8: Coroação do Monarca do Luz de Bruxa.
O evento principal do festival dá aos personagens
a chance de conhecer os misteriosos donos do festival.
Cada evento é detalhado na seção "Eventos Programados"
no final do capítulo.
CONTROLANDO O HUMOR
As ações dos personagens no Festival Luz de Bruxa
podem afetar o humor geral do festival. Quando os
personagens chegam no festival, coloque algum objeto
no início da trilha no canto inferior direito do mapa
pôster. Esta objeto se move para a direita ou para
a esquerda ao longo da trilha, conforme a atmosfera
do festival muda para melhor ou pior.
CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 23

PACTO DA AMPULHETA COM BRUXA E Luz
Quando as megeras da Laia da Ampulheta assumiram
o controle de Prismeer, elas ganharam poder de barganha
sobre Senhor Bruxa e Senhor Luz. As megeras sabem
que Bruxa e Luz não são os donos originais do festival,
e ameaçaram despojá-los de seu status, orquestrando uma
reunião entre o Festival Luz de Bruxa e sua contraparte no
Sombral (o que forçaria Bruxa e Luz a desistir do primeiro
e retornar para o segundo).
Com medo de perder sua feira da Faéria, os dois shadar-kai
concordaram em deixar a laia roubar de qualquer um que
entrasse no festival sem ingresso. Bruxa e Luz tentaram
neutral izar essa situação verificando de forma rigorosa se
todos os visitantes portam ingressos, mas alguns infelizes
inevitavelmente escapam, tornando-os alvo dos ladrões
das megeras (veja "Ladrões da Laia").
O texto informa quando melhorar ou piorar o humor.
Quando o marcador fica à direita do espaço inicial,
os ânimos estão em alta: as cores parecem mais vibrantes,
as flores desabrocham pelo lugar e estrelas cadentes varrem
o límpido céu noturno. Quando o marcador fica à esquerda
do espaço inicial, o humor fica mais sombrio: a música do
calíope toca de forma dissonante, a equipe fica tensa e um
clima de tempestade paira no céu sobre o festival.
O humor do festival é usado para desencadear um impor-
tante encontro entre os personagens e os donos do festival.
Se o humor atingir qualquer um dos espaços finais da
trilha, os donos do festival convidam os personagens para
conversar com eles em seu carroção (veja "Encontrando
Bruxa e Luz" no final do capítulo). Os personagens que
comparecerem à Grande Extravagância também podem
receber um convite para se encontrar com os donos, mesmo
que o humor do festival não chegue a um do extremos.
DONOS DO FESTIVAL
Os donos do Festival Luz de Bruxa são uma dupla de
shadar-kais (elfos nativos do Sombral), chamados Senhor
Bruxa e Senhor Luz. Bruxa é pragmático e despretensioso,
enquanto Luz é extravagante e recatado.
Como Bruxa e Luz ganharam posse do festival é uma
história que vale a pena ser contada. Com nomes diferentes,
eles eram donos de outro festival que rondava as fronteiras
do Sombra!. Os dois festivais se cruzaram há muitos anos,
e depois de muito vinho ser consumido, os donos não
chegaram a um acordo sobre qual festival era o melhor,
então decidiram que seria divertido trocar as propriedades.
!solde, a eladrin que dirigia o festival com tema feérico,
trocou de lugar com os dois shadar-kai que dirigiam
o festival de temática sombria. Esse arranjo duraria até que
os dois festivais se encontrassem novamente, o que ainda
não aconteceu.
Depois de trocar seu festival sinistro por um mais alegre,
os dois shadar-kai adotaram os nomes Bruxa e Luz. Gradu-
almente, esses shadar-kai melancólicos e desprovidos de
emoções se transformaram em espíritos livres, amantes da
diversão e que secretamente temem o dia em que os dois
festivais se cruzarão novamente. Eles não desejam retomar
ao seu velho e sombrio festival, que é descrito com mais
detalhes no Guia de Van Richten para Ravenloft.
'
CAP ÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
Os shadar-kai estão cientes de que a Laia da Ampulheta
usurpou o domínio de Zybilna na Faéria. Eles não sabem
como a laia efetivou tal golpe, mas Bruxa e Luz adorariam
ver as megeras derrotadas e o retomo de Zybilna. Mas eles
não se atrevem a ajudar este sonho a se tomar realidade.
Se a laia captasse um suspiro de discordância de Bruxa
e Luz, as megeras puniriam os shadar-kai por sua insolência
(veja o quadro lateral "Pacto da Ampulheta com Bruxa
e Luz"). Bruxa e Luz fazem o que podem para apaziguar as
megeras, enquanto torcem secretamente pelo retorno de
Zybilna. Eles conhecem a verdadeira identidade de Zybilna,
mas não ousam revelá-la.
O Apêndice D contém notas de interpretação adicionais
para o Senhor Bruxa e o Senhor Luz.
SENHOR BRUXA
Bruxa, que antes se chamava Naeryx Krumple, passou
sua juventude como um órfão sem-teto, vivendo uma vida
pobre e sombria nas ruas enevoadas de Forjasombra, uma
cidade no Sombra!. Ele ganhou alguns cobres vendendo
jornais quando jovem, depois fazia faxinas, até que um velho
guardião da torre do relógio o contratou como ajudante.
O relógio da torre estava em tão mau estado que parava de
funcionar com frequência. Naeryx ajudava com os reparos,
e descobriu que aquele trabalho lhe dava um pouco de
alegria. Quando o velho guardião morreu anos depois,
Naeryx o substituiu.
A família rica que era proprietária da torre do relógio não
pagava Naeryx muito bem por seu trabalho, mas vez ou
outra o convidava para jantar. Ele possuía um temo fino que
usava nessas ocasiões e, embora não ligasse para matriarca
ou patriarca da família, gostava da companhia de seu filho
mais velho, Urmius Umbrage - um shadar-kai pensativo
e preguiçoso, e com um senso de humor cruel. Naeryx
e Urmius tinham idades próximas e se davam bem em
todos os aspectos. Anos depois, sem informar o resto de sua
família, Urmius comprou um festival decadente e convenceu
Naeryx a ajudá-lo na gestão. Naeryx e Urmius - agora
autodenominados Senhor Bruxa e Senhor Luz - são
parceiros e colaboradores desde então.
DESCRIÇÃO DO SENHOR BRUXA
O Senhor Bruxa aparenta ser um cavalheiro notável,
pois está sempre vestido com roupas finas. Seus apetre-
chos favoritos são uma cartola e uma bengala, e ele nunca
fica sem seu relógio do Luz de Bruxa, que foi presenteado
a ele pela antiga proprietária do festival. Este item mágico
único é descrito abaixo.
RELÓGIO DO Luz DE BRUXA
Item maravilhoso, lendário (requer sintonização pelo
Senhor Bruxa ou um sucessor à escolha dele)
Este relógio de bolso ornamentado é fixado por uma
corrente de ouro. Ele brilha com uma luz dourada fraca
quando aberto, e faz um barulho suave que pode ser
ouvido apenas pela criatura que o segura. O mostrador do
relógio apresenta uma pintura em miniatura do Festival
Luz de Bruxa cercado por pequenos relevos, orbitado
quando à noite por um grão de luz pequeno o suficiente
para passar pelo buraco de uma agulha. Essa luz faz
com que os relevos produzam sombras, e estas sombras
permitem que o usuário meça a passagem do tempo.
Montagem e Desmontagem do Festival. A criatura
sintonizada com o relógio pode usar uma ação para iniciar
a montagem ou desmontagem do Festival Luz de Bruxa,
desde que a criatura e o festival estejam no mesmo plano de
existência. No prazo de 1 hora, todos os objetos que sejam
elementos do festival são reposicionados até que tudo esteja
empacotado e pronto para viagem, ou desempacotado
e montado. O relógio não tem efeito sobre as criaturas,
que podem se mover livremente e com segurança enquanto
o festival está sendo montado ou desmontado. Uma vez
que o processo de empacotar ou desempacotar o festival
começa, ele não pode ser interrompido até que a tarefa
seja concluída. Quando o relógio é usado para empacotar
ou desempacotar o festival, esta propriedade não pode ser
usada novamente até que tenham se passado 8 horas.
Propriedades Adicionais. O relógio de bolso tem as
seguintes propriedades adicionais:
Enquanto carrega o relógio, a criatura sintonizada
pode conjurar as magias raio de fogo , invisibilidade
ou mensagem como uma ação, sem necessidade de
componentes materiais e usando Inteligência como
atributo de conjuração. Após conjurar a magia invisi-
bilidade usando o relógio, jogue ld8; em um resultado
de 3 ou 8, o relógio não pode ser usado para conjurar
esta magia novamente até o próximo amanhecer.
A criatura sintonizada com o relógio ganha 15 quilos.
Este peso extra desaparece quando a sintonização
termina.
A cria tura s intonizada com o relógio deve comer
e beber oito vezes a quantidade diária normal. SENHOR BR UXA

SENHOR BRUXA AÇÕES

Human oide Médio (e/fo, shadar-kai), caótico e bom Ataques Múltiplos. Bruxa faz do is at aques de benga la.
Bengala. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance
Classe de Armadura l O
1,5 m, um alvo. Dano: 4 (l d4 + 2) co ntunde nte m ais 6 (l d l 2)
Pontos de Vida 82 (ll d8 + 33)
Deslocamento 9 m necrót ico.
i
Conjuração. En qu anto ca rrega o relógio do Luz de Bruxa,
FOR DES CON INT SAB CAR Bru xa co nju ra um a das seguintes m agi as, se m a necess idade de
14 (+2) 11 (+O) 16 (+3) 16 (+3) 13 (+l) 14 (+2) co mpo nentes e usa nd o Inteli gência co mo atri buto de co nju ração
(CD 13 para evita r magi a, + 5 para acerta r co m ataqu e m ági co):
Salvaguardas lnt +5, Sab +3
Perícias Arcanismo +5, Enganação +4, Percepção +3
A vontad e: invisibilidade (a pós co njurá-la, ro le l d8; se o resultado
for 3 o u 8, Bruxa não poderá co njurar essa mag ia d e novo até
Resistências a Dano necrótico
o próx im o a m anh ece r) , mensagem, raio de fogo
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 13
Idiomas Comum, Élfico, Silvestre
AÇÕES BÔNUS
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2
Benção da Rainha Corvo (1 /dia). Bruxa se te leporta de forma
Ancestralidade Feérica. Bru xa tem van tagem em sa lvaguarda s mágica, juntament e com qualquer eq ui pamento que esteja
cont ra ser enfe itiçado e não pode ser colocado para dormir vestindo ou carregando, para um espaço de socupado que possa
com magia. ver a até 9 metros . Até o início de seu próxim o t urno, ele pa rece
fantasmagórico e ganha res istê ncia a todo s o s dan os .
Equipamento Especial_ Bruxa porta o relógio do Luz de Bruxa,
e é s inton izado com e le.

CAPÍTULO l I FESTIVAL LUZ DE BRUXA 25

 SENHOR Luz
Luz, anteriormente conhecido como Urmius Umbrage,
pertencia a uma farm1ia shadar-kai podre de rica que
assombrava uma mansão em ruínas em Forjasombra.
Embora nada lhe faltasse quando criança, Urmius se via
cercado por familiares, cuidadores e professores que eram,
sem exceção, frios, insensíveis e mesquinhos. Ele cansou
de ser visto somente como o herdeiro da propriedade e do
legado de Umbrage, e fez tudo ao seu alcance para tornar
miserável a vida de todos ao seu redor, especialmente seus
pais. Ele parecia desprovido de ambição e passava grande
parte do tempo brincando em seu quarto. Ele colecionava
fantasias e gostava de desfilar pela Mansão Umbrage
usando roupas e maquiagens estranhas.
Urmius conheceu Naeryx Krumple em um jantar de
família e, a princípio, o guardião da torre do relógio não
lhe chamou a atenção. Mas Urmius se surpreendeu com
a capacidade de Naeryx de encontrar felicidade, mesmo
que pouca, em seu trabalho. Ele queria conhecer Naeryx
melhor, embora tenha levado um tempo para que Naeryx
confiasse nele. Depois de conseguir algum dinheiro,
Urmius comprou um pequeno e triste festival que estava
acampado nos arredores de Forjasombra, e pediu a Naeryx
que o ajudasse a gerenciá-lo. Para Urmius, o festival era
uma chance de sair da sombra de sua família e se tornar
o mestre de seu próprio destino, mas também significava
abandonar sua herança para abraçar o estilo de vida,
os modismos e as amizades não convencionais que
ele desejava.

SENHOR Luz AÇÕES

Humanoide Médio (e/fo, shadar-kai) , caótico e bom Ataques Múltiplos. Luz faz dois ataques com o catavento do
Luz de Bruxa.
Classe de Armadura 13
Pontos de Vida 77 (l 4d8 + 14) Catavento do Luz de Bruxa. Arma de Combate Corpo a Corpo :
Deslocamento 9 m +5 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo . Dano: 6 (1 d6 + 3)
contundente mais 4 (1 d8) radiante.
FOR DES CON INT SAB CAR Conjuração. Enquanto carrega o catavento do Luz de Bruxa,
10 (+O) 16 (+3) 12 (+l) 12 (+ 1) 13 (+l) 17 (+3) Luz conjura uma das seguintes magia s, sem a necessidade de
componentes e usando Carisma como atributo de conjuração
Salvaguardas Des +5, Car +5 (CD 13 para evitar magia , +5 para acertar com ataque mágico) :
Perícias Atuação +5, Percepção +3, Prestidigitação +5
Vulnerabilidades a Dano elétrico À vontade: luzes dançantes, polimo,jia (após con jurá- la, ro le l d8;
Resistências a Dano necrótico se o resultado for 3 ou 8, Luz não poderá conjurar essa magia
Imunidades à Condição atordoado, cego, petrificado, surdo de novo até o próximo alvorecer), raio de gelo
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 13
Idiomas Comum, Élfico, Silvestre AÇÕES BÔNUS
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2 Benção da Rainha Corvo (1 /dia). Luz se te leporta de forma
mágica, juntamente com qualquer equipamento que esteja
Ancestralidade Feérica. Luz tem va ntagem em sa lvaguardas contra vestindo ou carregando, para um espaço desocupado que possa
ser enfeitiçado e não pode ser colocado para dormir com magia. ver a até 9 metros . Até o início de seu próximo turno, ele parece
fantasmagórico e ganha resistência a todos os danos .
Equipamento Especial. Luz porta o catavento do Luz de Bruxa,
e é s intonizado com ele. Nas mãos de Luz, o catavento é uma
arma com a propriedade acuidade.

26 CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

.,)
DESCRIÇÃO DO SENHOR Luz
O Senhor Luz tem um porte físico esbelto. Ele está
sempre vestido com algum tipo de fantasia e raramente
é visto em público sem maquiagem. Ele carrega um cata-
vento chique, dado a ele pelo antigo proprietário do festival.
Ele o gira e balança como o cetro de um bufão, mas seu
poder é muito maior do que ele deixa trans parecer. Com
este catavento mágico ele pode afetar o humor de todos
presentes no Festival Luz de Bruxa.
CATAVENTO DO Luz DE BRUXA
Item maravilhoso, lendário (requer sintonização pelo
Senhor Luz ou um sucessor à escolha dele)
Este cetro ornamentado é encimado por um par de asas
de borboleta e incorpora pedaços de vidro vermelho em
toda sua extensão. Ele pesa 1,5 quilo.
Arma mágica. Nas mãos de quem está sintonizado
com ele, o catavento pode ser empunhado como uma
maça mágica que concede um bônus de +3 nas jogadas
de ataque e dano feitas com ele. Além disso, o catavento
causa ld8 pontos de dano radiante extra ao acertar.
Sentir o humor. Enquanto o catavento estiver dentro
do perímetro do Festival Luz de Bruxa, ele pode sentir
o humor de todas as criaturas no festival que tenham
Inteligência 4 ou superior. Como uma ação, a criatura
sintonizada com o catavento pode usá-lo para identificar
a localização da criatura mais feliz do festival.
A forma de borboleta no topo do catavento gira lenta-
m ente n o sentido horário quando os ânimos no festival
estão vibrantes; s e o humor geral no festival é som brio,
o topo do catavento gira lentamente, no sentido anti-horário.
Senciência. O catavento é um item m aravilhoso
senciente, caótico e bom, com Inteligência 11, Sabedoria 14
e Carism a 14. Ela é capaz de ouvir e ver a até 9 metros,
e se com unica transm itindo emoções para a criatura a ele
sintonizada. Seu objetivo é garantir que todos no Festival
Luz de Bruxa estejam se divertindo.
Propriedades Adicionais. O catavento tem as seguintes
propriedades adicionais:
A criatura que porta o catavento tem vulnerabilidade
a dano elétrico.
A criatura sintonizada com o ca tavento não pode ficar
cega, surda , petrificada ou atordoada.
Enquanto carrega o catavento, a criatura sintonizada
a ele pode conjurar as magias luzes dançantes, polimorfia
ou raio de gelo como uma ação, sem necessidade de
componentes materiais e usando Carisma como atributo
de conjuração. Após a magia polim orfia do catavento
ser conjurada, jogue l d8; em um resultado de 3 ou 8,
o catavento não pode ser usado para conjurar esta magia
novamente até o próximo amanhecer.
AUXILIARES DO Luz
DE BRUXA
Os auxiliares do Luz de Bruxa são a espinha dorsal
do Festival Luz de Bruxa, uma coleção heterogênea de
indivíduos que operam vários dos estandes, fazem reparos,
alimentam e exercitam os animais, ficam de olho em
ladrões e outros meliantes e realizam outras tarefas
divers as, à mando do Senhor Bruxa. Alguns também
trabalham meio período como artistas e atrações. Embora
viajem para muitos mundos do Plano Material, os auxiliares
do Luz de Bruxa raramente saem dos limites do festival.
O festival é o único mundo que eles conhecem e com o qual
se preocupam.
O festival emprega no total 124 auxiliares do Luz de
Bruxa. Todos os auxiliares fazem um ac<J"do quando se
juntam ao festival: eles nunca devem pre]udicar outro
membro da equipe e não podem deixar o festival por
mais de um dia de cada vez. (Uma ausência mais longa
é equivalente a demissão, na leitura do Senhor Bruxa).
Os funcionários em serviço são obrigados a usar asas falsas
de borboleta presas às costas. Senhor Bruxa e Senhor Luz
também fornecem a eles pequenas quantidades de pó de
pixie (ver apêndice A).
AUXILIAR DO Luz DE BRUXA
Humanoide Médio ou Pequeno, qualquer alinhamento
Classe de Armadura 12
Pontos de Vida 9 (2d8) se Méd io, 7 (2d6) se Pequeno
Deslocamento 9 m
FOR DES CON INT SAB CAR
10 (+O) 14 (+2) 11 (+O) 12 (+l) 13 (+l) 12 (+l)
Perícias Prestid igitação +6; veja também Expertise Secreta abaixo
Sentidos Percepção pass iva 11
Idiomas Comum, ma is um outro idioma
Nível de Desafio 1/8 (25 XP) Bônus de Proficiência +2
Expertíse Secreta. O auxili ar possui um a dessas perícias adici onais:
Acrobac ia +6, Arcanismo + 5, ,At leti s mo +4 , Atuação + 5,
Li d a r com An imai s + 5 ou Med icina +5.
AÇÕES
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +4 para
acertar, a lca nce 1,5 m o u 6/ 18 m, um a lvo. Da no: 4 (l d4 + 2)
perfurante.
Pó de Pixie (1 /dia). O auxi li ar po lvilh a um a pitada de pó de pixie
e m s i mes mo o u o utra criat ura qu e possa ver a até 1,5 met ro
del e. O be nefici ário ga nha de slocam ento de voo de 9 met ros po r
l minuto. Caso a criatura esteja no ar qu ando este efeito termin ar,
ela cai em seguran ça até o chão, não sofre da no e aterriza de pé.
Conjuração. O au xili a r conjura um a das seguintes m agi as ,
usa nd o Cari s ma como at ributo de co njuração :
A vontade: luzes dançantes, mensagem , prestidigitação arcan a
CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 2 7
 Auxiliares do Luz de Bruxa recebem somente uma
pequena fração dos lucros do festival, m as o suficiente
para sua alimentação, vestimentas e demais cuidados.
Algumas auxiliares trabalham mais horas ou fazem
tarefas extras para pagar dívidas e empréstimos.
A maioria dos auxiliares do Luz de Bruxa aprende
a realizar pequenos truques de mágica, que eles usam para
se divertir e entreter as m assas. (Personagens que têm
o antecedente auxiliar do Luz de Bruxa não aprendem
magia como parte de sua criação, m as podem optar por
justificar isso selecionando uma classe conjuradora).
VISÃO GERAL DO FESTIVAL
Use o seguinte texto em quadro para descrever o festival
para os recém-chegados:
As primeiras estrelas da noite brilham sobre o pôr do so l
escarlate. Libélulas gigantes zumbem no alto, voando
atrás de bandeirolas , enqu anto um a névoa baixa co bre
o ch ão. Através de um arco de flores, vocês vis lumbram
criaturas maravilhosas e vibrantes - elfos sobre pernas
de pau, fadas dançantes e artistas pintados. Em todos os
lugares há risos, pó de pixie, bolhas e a melodia saudosa
de um calíope sibilante.
O Festival Luz de Bruxa viaja como um comboio de
vagões, cada um puxado por cavalos ou raposas, depen-
dendo do tamanho. Quando precisam voar entre mundos,
os vagões e os animais que os tracionam criam asas de
borboleta e voam pelo céu estrelado. Em terra, as atrações
do festival se desdobram magicamente a partir dos
carroções, controladas pelo relógio do Luz de Bruxa
do Senhor Bruxa.
Quando o festival chega a um novo destino, um rebento
ent chamado Tramontana usa sua habilidade Animar
Árvores para reposicionar levemente as árvores que ficam
no caminho dos vagões que se desdobram. Um grande
pedaço de fita azul se transforma em um rio lento e cinti-
lante, que circunda o local. O rio tem 6 metros de largura
e 3 metros de profundidade em seu centro.
ETIQUETA DO FESTIVAL
- - -
Não há um guia sobre como os convidados do Festival Luz
de Bruxa devem se comportar; certas ações são toleradas,
enquanto outras são consideradas ofensivas. A cortesia
é muito importante: prestar atenção quando alguém se
dirige a você, rir de piadas e participar dos jogos e cantos.
De vez em quando você pode aumentar o humor do
festival em 1 nível (veja "Controlando o Humor" no início
deste capítulo) se o grupo for repetidamente cortês com
os trabalhadores e demais participantes do festival.
Por outro lado, atos como interromper alguém, ser rude
ou se recusar a dançar são desfavoráveis. Reduza o humor
do festival em 1 nível se os personagens ativamente
ofenderem alguém que encontrarem.
CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
ROUBO E VIOLÊNCIA
Personagens que são pegos roubando ou brigando são
convidados a se retirar do festival; neste caso, o humor
do festival diminui em 1 nível, à medida que ld6 auxi-
liares do Luz de Bruxa (caótico e bom; veja o bloco de
estatísticas anteriormente neste capítulo) escoltam os
meliantes até o portão.
DANDO VIDA AO FESTIVAL
Jogue na tabela Cenas do Festival para dar vida ao festival
conforme os jogadores o exploram.
CENAS DO FESTIVAL
d8 Ocorrência
Duas ga rotas de rosto pinta do (um a de leão e a outra
de cervo) brigam por uma co ro a de madeira pintada
qu e s ua mãe ga nh ou em um a barraca.
2 Um sátiro de chifres li strados em ve rm elho e bra nco
toca uma flaut a, lidera nd o uma procissão de roedores
dançantes.
3 Um elfo de pernas de pau joga gul oseimas colorid as
para as criança s que ali circul am.
4 Uma placa pintada com um elfo que usa um chapéu
de bufão toma vida e exclama, "Es peramos que você
esteja se di vertindo"!
5 Uma libélula gigante sobrevoa o local, e seu jóquei
derruba bebida sobre um grupo de auxiliares do Luz
de Bruxa.
6 Em uma explosão de purpurina, a cabeça de um homem
se transforma na cabeça de um burro zurrando,
para a alegria de um grupo de pixies ma liciosos.
7 Flores gigantes e cantantes irrompem do chão,
fazendo serenata para os transeuntes.
8 Um grupo de dança animado surge, liderado por
uma trupe de gnomos palhaços.
FORASTEIROS ERRANTES
Vários forasteiros intrometidos podem s er vistos em
vários momentos ao longo da noite.
VAPOREIRA
Vaporeira é uma bruxa kenku cujo patrono é a arquifada
Zybilna, de Prismeer. Ao perceber que há algo de errado
com sua amada patrona, Vaporeira chegou ao festival
em busca de respostas. Os donos do festival se recusam
a falar com ela - e até que eles revelem o que sabem,
ela está empenhada em causar problemas. Vaporeira usa
disfarçar-se para assumir a forma que melhor lhe permita
misturar-se na multidão.
Os personagens podem encontrar Vaporeira em mais
de um local; se a encurralarem, ela fornecerá pistas
valiosas sobre Prismeer. Para mais detalhes, veja
"Pegando Vaporeira" mais adiante neste capítulo.
 OAS ... VINDAS AO

fbJZJJ

~ -- ~ ~ '°' ~
LADRÕES DA LAIA
Cada membro da Laia da Ampulheta emprega um ladrão
que visita o festival para roubar de vítimas sem ingresso.
Esses ladrões entram e saem pelo Salão das Ilusões,
usando-o como uma porta de entrada para Cá, Lá e Acolá,
os reinos fragmentados de suas senhoras. A equipe do
festival foi instruída pelo Senhor Bruxa e pelo Senhor Luz
a ignorá-los.
Esses ladrões possuem uma consciência sobrenatural
de quem é um trabalhador do festival e quem é um visitante
pagante. Todas as noites no festival, eles espreitam nos
espaços escuros entre vagões e atrações, vasculhando
a multidão em busca de intrusos sem ingressos. Persona-
gens que portam ingressos ou que trabalham no festival
não são alvos desses ladrões. Alguns personagens
talvez vejam essas figuras assustadoras como reflexos em
espelhos, sombras sobre as portas ou figuras destoantes
e paradas em meio à multidão em movimento. Use esses
ladrões como quiser para adicionar um subtema de terror
ou mistério às frivolidades do festival.
Os três ladrões são extremamente leais às suas senhoras
megeras, e não revelarão informações de bom grado se
forem pegos. Eles são como segue:
O ladrão de Bavlorna Palhopraga é uma de suas
lornídeas - uma versão em miniatura de si mesma.
Use o bloco de estatísticas do velocídeo no apêndice
C para representar esta criatura, que se parece
com um sapo.
O ladrão de Skabatha Beladona é Pórquia, uma pequena
carniçal com 17 (5d6) pontos de vida. Ela aparece como
CONHEÇ A O S LA D R ÕE S D A L A IA D A AM PULH E TA :
UMA L ORN Í D E A, PÓR Q. UI A, A CARN IÇA L, E A SOMBRA
DE F AÍSC A.
CAP ÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
um a garotinha de pele cinza que usa uma máscara
de porco e segura um pirulito enorme.
O ladrão de Endelyn Tumulunar é a sombra desprendida
de Faísca, uma elfa acrobata que usa uma máscara de
lua crescente. (A própria Faísca desapareceu do festival.
Os personagens não a conhecerão até o capítulo 4).
A sombra desprendida de Faísca usa o bloco de estatísti-
cas da sombra, exceto que ela é uma feérica ao invés de
uma morta-viva. Uma criatura cuja Força seja reduzida
a O pelo ataque de Drenar Força da sombra não morre,
mas fica inconsciente. A criatura recupera a consciência
e a redução em seu valor de Força desaparece depois
que ela termina um descanso curto ou longo.
Cada ladrão tem as seguintes opções de ações adicionais,
que eles usam para atingir seus objetivos:
Sem Ingresso. O ladrão escolhe um convidado que possa ver a até
1,5 metro dele como alvo. Se o alvo não tiver um ingresso, deverá
ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Sabedoria CD 13 ou
ficará atordoado por l minuto. Ele não se recordará de eventos que
ocorrerem enquanto estiver atordoado dessa maneira. A criatura
pode repetir a salvaguarda ao final de cada um de seus turnos,
encerrando o efeito sobre si em caso de sucesso. Uma criatura
que tenha sucesso na salvaguarda contra esse efeito fica imune
à habil idade Sem Ingresso daquele ladrão específico por 24 horas.
Dedos Crudentos. O ladrão esco lhe uma criatura atordoada
que possa ver a até 1,5 metro de le como a lvo, e rouba daque la
criatura um item pesando até 5 q uil os. O que quer que e le
rou be desaparece , reaparecendo no espaço da megera a quem
o lad rão serve .
LO CAIS DO FESTIVAL
Os seguinte s locais estão marcados no mapa do Festival
Luz de Bruxa. A bilheteria é descrita primeiro, pois fica
próxima à entrada. Todos os outros locais são apresentados
em ordem alfabética.
BILHET ERIA
O estande onde os visitantes compram seus ingressos
fica localizado na entrada principal.
Uma estátua de uma fada dançante, feita em prata, fica
postada no telhado desta bilheteria, cercada por borboletas
esvoaçantes. O estande é decorado com a representação
animada de um céu noturno, com estrelas cadentes
formando um arco sobre ele.
Um goblin idoso se encontra atrás da bilheteria ,
olhando para vocês com curiosidade, usando uma luneta.
Ele abaixa a luneta e se dirige a vocês: "Saudações, visitantes
distantes!"
Espera-se que os visitantes comprem os ingressos neste
estande. O ingresso de adulto custa 8 PP, e o ingresso de
criança custa 3 PP. Em vez de pagar, o visitante pode tentar
negociar com o bilheteiro, Nikolas Meianoite, um gohlin
enrugado (ver "Permuta por um Ingresso" abaixo).
Para mais informações sobre Nikolas Meianoite, veja
"Interpretando Nikolas" abaixo.
Sob o balcão da bilheteria há uma caixa de madeira
ornamentada com um fecho prateado e as iniciais NM.
Dentro dela há um ingresso já pago para cada personagem
visitante. Esses ingressos foram comprados por Ellywick
Tombedilho, mas Tombedilho pediu a Nikolas que não
divulgasse essa informação. Em vez disso, Nikolas
afirma que esses ingressos foram pagos por "um
benfeitor anônimo".
Depois de dar aos personagens seus ingressos, Nikolas
entrega ao grupo um mapa do festival, e dá a cada perso-
nagem um par de asas de borboleta coloridas, de pano,
para vestir. Nikolas explica que as asas de borboleta devem
ser usadas para mostrar à equipe que os ingressos dos
participantes foram pagos. A partir de agora eles estão
livres para explorar o festival como quiserem.
COMO FUNCIONAM OS INGRESSOS
Nikolas explica que cada ingresso vale para oito atrações;
os personagens que quiserem provar mais das maravilhas
do festival devem comprar outro ingresso. A maioria das
atrações do festival custa 1 marca de ingresso. Após a oitava
marca, o ingresso se torna um objeto de recordação
sem valor.
ESGUEIRANDO-SE PARA DENTRO
O festival fornece asas de borboleta falsas para todos os
visitantes que recebem um ingresso. Espera-se que os
visitantes usem suas asas, ou pelo menos as carreguem
enquanto estiverem dentro do festival. Os ingressos e as
asas falsas pertencem aos visitantes.
Qualquer personagem que tente entrar furtivamente no
festival sem um par de asas falsas de borboleta deve ser
bem-sucedido em um teste de Destreza CD 15 (Furtividade)
ou será visto e abordado por l d3 auxiliares do Luz de Bruxa
de qualquer alinhamento (veja o bloco de estatísticas
anteriormente neste capítulo). Os auxiliares pedem para
ver o ingresso do personagem; qualquer personagem sem
ingresso é escoltado até a entrada principal e direcionado
para a bilheteria. Se o personagem fugir dos auxiliares
do Luz de Bruxa, os auxiliares não se incomodam em
persegui-los, mas o humor do festival diminui em um
nível (veja "Controlando o Humor" anteriorifiente neste
capítulo). Um personagem sem asas de borboleta que
consiga entrar no festival furtivamente deve repetir o teste
ao final de cada hora .
PERMUTA POR UM INGRESSO
Qualquer visitante que não consiga ou não queira pagar
o preço de um ingresso pode, ao invés disso, fazer um
pacto feérico com Nikolas. Cada pacto é um acordo de
apenas uma noite que termina quando o Monarca do
Luz de Bruxa é coroado (veja "Eventos Programados" no
final do capítulo). Se um personagem opta por aceitar tal
pacto, role na tabela Pactos por Ingresso para determinar
os termos. Um personagem que faça permutas por vários
ingressos pode ter mais de um pacto ativo; se algum
resultado da tabela aparecer duas vezes, escolha um
resultado diferente.
Qualquer personagem que cumpra as condições de um
pacto pode ser um forte candidato ao título de Monarca
do Luz de Bruxa. Um personagem que deixa de cumprir
o pacto perde seu ingresso, que se transforma em um
morcego comum e voa para longe. Além disso, o humor
do festival reduz em 1 nível (veja "Controlando o Humor"
anteriormente neste capítulo).
PACTOS POR INGRESSO
d8 Pacto
Você não pode, deliberadamente, mentir.
2 Você deve usar uma coroa de flores e aguá-la a cada
hora, sem tirá-la.
3 Você deve fazer uma dancinha curta toda vez que
alguém disser seu nome.
4 Você não pode falar sobre seu assunto favorito.
5 Você deve carregar uma abóbora com você como se
fosse um ovo precioso.
6 Você deve cumprimentar todas as árvores com uma
reverência.
7 Você deve elogiar todos que você encontrar.
8 Você deve declarar seu amor por unicórnios sempre
que tiver a oportunidade.
CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
 INTERPRETANDO NIKOLAS
Nikolas (ordeiro e neutro) carrega uma luneta e uma
corneta acústica que ele usa ao falar com os clientes.
Nikolas exagera sua velhice ao usar esses itens, mas é tudo
um ardil; ele é esperto como uma raposa, e tais instrumen-
tos lhe permitem aferir de verdade quem são os convidados.
Em sua posse, a luneta e a corneta acústica concedem
a Nikolas vantagem em testes de Sabedoria (Intuição)
para discernir mentiras e determinar reais intenções.
Personagens que tentarem enganar Nikolas devem ser
bem-sucedidos em um teste de Carisma (Enganação)
oposto ao teste de Sabedoria (Intuição) do goblin.
Se um ou mais personagens parecerem dispostos
a bagunçar o festival, Nikolas rascunha uma pequena nota
a respeito, e a entrega a um pixie invisível, escondido
sob o balcão. O pixie entrega a mensagem de Nikolas ao
Senhor Bruxa, que informa os trabalhadores do festival
para que mantenham-se atentos ao grupo, e o humor do
festival diminui em 1 nível (veja "Controlando o Humor"
anteriormente neste capítulo).
DIRL AGR AUN
32 CAPÍTULO 1 1F ESTIVAL LUZ D E BRUXA
ACHADOS E PERDIDOS
Fora do vagão de achados e perdidos há uma criatura felina
enorme, de pelos azuis como a meia-noite. Ela tem um
par de tentáculos que se estendem de seus ombros e veste
asas falsas de borboleta. Pendurado em sua coleira fica
um pequeno barril de madeira . A criatura brinca com dois
meninos. Um dos meninos grita: "De novo, Diria, de novo!"
enquanto o outro se pendura no pescoço da criatura.
Dirlagraun é uma pantera deslocadora de bigodes grisa-
lhos, que cuida de crianças perdidas até que reencontrem
seus pais. O barril preso à sua coleira está sempre cheio de
suco de maçã caramelada, e equipado com uma torneira
para facilitar na hora de servir. O suco jamais falha em
consolar uma criança chateada.
Quando os personagens chegam, a pantera deslocadora
está cuidando de dois meninos chamados Viro e Allowin
enquanto sua mãe busca comida e bebida. A pantera deslo-
cadora é incomum tanto por sua disposição quanto por sua
habilidade de falar Élfico e Silvestre. O apêndice D contém
notas de interpretação adicionais para Dirlagraun.
CRIANÇA DESAPARECIDA
Se os personagens questionarem Dirlagraun, ela os
advertirá em tom baixo que algumas coisas somem do
Festival Luz de Bruxa e nunca mais aparecem. Antes que
possa dizer mais, Viro, o mais velho dos dois meninos,
pega um globo espelhado no vagão de achados e perdidos.
Em um raro momento de raiva, Dirlagraun pega a bola de
volta com um rosnado e um movimento de seu tentáculo,
fazendo com que Viro corra para longe, assustado.
Impossibilitada de abandonar Allowin, o garoto mais
jovem, sozinho, Dirlagraun pede que os personagens vão
atrás de Viro. Qualquer personagem que procure por Viro
pode fazer um teste de Sabedoria CD 15 (Percepção),
localizando-o em uma barraca de doces próxima,
se bem-sucedido. Se Viro não for encontrado, o persona-
gem poderá repetir o teste após continuar a busca por mais
10 minutos. Se Viro não for encontrado no prazo de 1 hora,
o humor do festival será reduzido em 1 nível (veja "Contro-
lando o Humor" anteriormente neste capítulo).
Caso os personagens voltem com Viro, Dirlagraun
agradece, e revela que há muitos anos seu próprio filhote
sumiu do festival, sem deixar rastros. O nome do filhote
é Estrela, e tudo o que Dirlagraun tem para lembrar
de Estrela é seu brinquedo favorito - o pequeno globo
espelhado que Viro pegou. Se um ou mais personagens
declararem seu intento de procurar por Estrela,
Dirlagraun entregará o globo espelhado a eles.
Ninguém que trabalha no festival sabe, mas Estrela
seguiu Pórquia (veja "Ladrões da Laia" no início do
capítulo) através de um portal espelhado no Salão das
Ilusões. Talvez os personagens encontrem Estrela no
capítulo 3 (veja "Carvalhinho").
TEMPO S DIFÍCEIS
Dirlagraun está preocupada que o Senhor Bruxa
e o Senhor Luz estejam tensos. Se os personagens
estiverem dispostos a investigar, Dirlagraun desaconselha
confrontar diretamente os donos do festival. Em vez disso,
a pantera deslocadora sugere que os personagens entrem
furtivamente na Área dos Funcionários, atrás da Tenda
P rincipal, e os espionem.

ÁREA DOS FUNCIONÁRIOS

Uma muralha de espinhos emaranhados cerca um aglome-

rado de carroções iluminados por lanternas . A caravana
quase não é visível através das plantas.

Os carroções do festival ficam estacionados atrás da Tenda

P rincipal, protegidos por uma muralha de espinhos
de 6 metros de altura e 1,5 metro de largura. Quando
um funcionário do festival fica a 30 centímetros da
muralha, os espinhos se abrem para formar uma porta
de 2,4 metros de altura e 1,2 metro de largura na frente
daquele funcionário. Tal porta permanece aberta por
1 O segundos, e então desaparece quando as vinhas
espinhosas preenchem novamente a abertura. A muralha
é mágica e imune a dano. A muralha concede cobertura
de três quartos às criaturas atrás dela.
Uma criatura pode se mover através da muralha de espi-
nhos, embora de forma lenta e dolorosa. São necessários
2,4 metros de deslocamento para percorrer 30 centímetros
da muralh~. Na primeira vez que uma criatura entra na
muralha ou' termina o turno dentro dela, ela deve fazer uma
salvaguarda de Destreza CD 15, sofrendo 4 (ld8) pontos
de dano perfurante se falhar, ou metade desse dano em
caso de sucesso. Sempre que uma criatura termina seu
turno dentro da muralha, flores na forma de trombeta
brotam dos arbustos próximos e soam um alarme audível
a até 15 metros de distância.
Bruto e Taco não gostam um do outro, então eles não
C ÍRCULO D E CARRO ÇÕES interagem enquanto fazem guarda. O apêndice D tem
Cercado pela muralha de espinhos fica um círculo de notas de interpretação adicionais para eles.
oito carroções pintados em cores vivas, um dos quais Personagens pegos bisbilhotando os carroções sem
é um tanque de vidro cheio de água, para Palasha, escolta são expulsos do festival, e devem encontrar um
a sereiana. O mais extravagante dos sete outros caminho de volta, seja barganhando ou se esgueirando.
carroções pertence ao Senhor Bruxa e ao Senhor Luz.
O perímetro entre a muralha de espinhos e o círculo CARROÇÃO DE BRUXA E Luz
de carroções é patrulhado por um bughear chamado Senhor Bruxa e Senhor Luz (veja seus blocos de estatís-
Bruto (neutro e bom), que deixa seu posto uma vez ticas no início do capítulo) ficam em seu carroção durante
durante a noite para participar da Grande Extravagância toda a noite, exceto durante a Grande Extravagância
(veja "Eventos Programados" mais adiante no capítulo). (que Luz participa, mas Bruxa não) e a coroação do
Enquanto patrulha, Bruto usa uma grande abóbora Monarca do Luz de Bruxa (em que ambos participam).
entalhada na cabeça, como se fosse um elmo, além de Veja "Eventos Programados" mais adiante neste capítulo
seu macacão e asas falsas de fada. para mais informações.
A área central, cercada pelos carroções, é guardada Consulte a seção "Proprietários do Festival" para obter
pelo palhaço Taco, um auxiliar do Luz de Bruxa (caótico mais informações sobre Bruxa e Luz. O apêndice D tem
e neutro; veja o bloco de estatísticas no início do capítulo) notas de interpretação adicionais para ambos.
que é leal apenas ao Senhor Bruxa. Geralmente ele fica Personagens que se esgueiram até o carroção
do lado de fora, na entrada do carroção de Bruxa e Luz, enquanto ele está ocupado conseguem ouvir Bruxa e Luz
soprando bolhas com seu cachimbo de fazer bolhas. conversando:

CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

 Luz de Bruxas; essa esplêndida coroa de borboletas
douradas se teletransporta de volta para sua caixa ao
final de cada noite, e se forma cerimoniosam ente a partir
da caixa durante a coroação do monarca (veja "Eventos
Program ados" m ais adiante no capítulo).
Qualquer personagem que vasculhe o carroção à procura
de compartimentos secretos encontra um com um teste
bem-sucedido de Inteligência CD 15 (Investigação).
O compartimento fica localizado em um banco e contém
um baú minúsculo, adornado com joias, no valor de 50 PO.
Este baú é uma réplica de um baú muito maior, escondido
no P lano Etéreo (com a ajuda de uma magia arca secreta de
L eomund). Enquanto segura o baú réplica, Senhor Bruxa
pode usar uma ação para invocar o baú maior. Ele pode
enviar o baú maior de volta ao P lano Etéreo usando uma
ação, tocando tanto o baú quanto a réplica.
Tesouro. O baú escondido no Plano Etéreo (que vale
5.000 PO) contém a receita recente (210 PP e 70 PO)
do festival, uma poção do encolhimen to, uma poção do
crescimen to e uma poção da vantagem (veja apêndice A).
As poções não têm rótulos, m as o Senhor Bruxa sabe
qual é qual.

BARRACAS MENORES
A feira possui várias barracas m enores , cada uma admi-
nistrada por um auxiliar do Luz de Bruxa (alinhamentos
ADI V I N HE o NÚMERO DE PE N ,\S diversos; veja o bloco de estatísticas a nteriormente neste
capítulo). Algumas das barracas vendem doces e bebidas.
Por 1 marca de ingresso, o cliente consegue comprar uma
Duas vozes contrastantes emanam do carroção . refeição servida em uma grande pétala de flor ou uma
Senhor Bruxa, com uma voz baixa e grave: "Você precisa bebida servida em uma concha de caracol do tamanho
de um punho. As ofertas incluem:
encontrar uma maneira de se acalmar."
Senhor Luz, em uma voz aguda e estridente: "Vou me Bolinho com cobertura azul.
aca lmar quando essa praga kenku desaparecer." Maçã do amor.
Bruxa: "Ela não sabe nada. Ela ficará frustrada em • Biscoito eufóreo (biscoitos do tamanho de um pires, polvi-
lhados com partículas de gás de euforia de dragão fada).
breve, e seguirá seu caminho ."
, Vinho de noitilo (uma bebida doce, não alcoólica).
Luz: " Eu espero que você esteja certo." Néctar de campânula (colhido das flores de campânula).
Bruxa: "Confie em mim." Torta pixie (doce em pó em copinhos).
Champignon açucarado.
A partir dali, a conversa muda para o atual humor do festival Pirulito de seiva de árvore.
e ideias para novas atrações para o festival ("O catoblepas As demais barracas oferecem jogos e concursos que custam
não funcionou, mas talvez nós possamos comprar uma 1 marca de ingresso cada. Alguns jogos estão resumidos na
girafa e pintar de azul. Ou podemos ensinar Tramontana tabelaJogos do Festival e descritos abaixo, e você pode criar
a tocar violino"). Então ela muda para o desaparecimento outros como achar melhor, usando estes como modelo.
misterioso do irmão rebelde de Bruto, Bronco (em tom
sussurrado, o que sugere que Bruxa ou Luz podem ter JOGOS D O F ESTIVAL
algum envolvimento com isso, embora nenhum deles Jogo Atributo Básico
admita). O destino de Bronco é revelado no capítulo 4
Adivinhe o Número de Penas Inteligência
(veja a área M5).
Se os personagens atrapalharem Bruxa e Luz em Arremesso de argo la alm iraj Destreza
seu carroção sem serem convidados, vá para a sessão Concurso de poesia gnômica Carisma
"Encontrando Bruxa e Luz" descrita mais adiante no Encarada com o ciclope Constituição
capítulo, pulando a introdução com Bruto e Taco.
Luta livre gobl in Força
Vasculhando o carroção. A cama do Senhor Bruxa
é limpa e simples. A cama do Senhor Luz é espalhafatosa Pegue o dragão pe lo rabo Sabedoria
e bagunçada, com fantasias espalhadas por toda parte. Se um personagem ganhar um prêmio em algum
Personagens que vasculhem os equipamentos encontram jogo, role ld8 na tabela Prêmios do Festival para
uma caixa de chapéu contendo a coroa do Monarca do determinar o prêmio.

CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

 PRÊM 10S DO FESTIVAL
d8 Prêmio
Bugiganga (determinada com uma rolagem na tabela
Bugigangas da Faéria, na introdução).
2 Varinha de madeira com 8 cargas. Como uma ação ,
você pode usar l das cargas da varinha para conjurar
o truque prestidigitação arcana. Esta varinha não pode
ser recarregada.
3 Pacote de pó de pixie (ver apêndice A) .
4 Garrafa de vinho do Luz de Bruxa. Enquanto a garrafa
estiver aberta, ela toca música de calíope até que
a garrafa seja esvaziada de vinho.
5 Réplica de chifre de unicórnio recheada de doces .
6 Aplicação única de tinta de rosto mágica. Com uma
ação, você pode aplica r a tinta de ro sto em você ou
em outra criatura. O receptor ganha o benefício de
uma magia disfarçar-se , que dura l hora ou até que
o receptor decida encerrar o efeito .
7 Boneco de pelúcia de aranha. Com uma ação , você
pode acariciar a aranha para ganhar o benefício de
uma magia escalada de aranha com duração de l hora.
Uma vez usado, o brinquedo se transforma em uma
aranha de verdade e rasteja para longe. ARREMESSO DE

8 Fantoche na forma de um mago. Como uma ação , ARGOLA ALM IRAJ

você pode mover os braços do fantoche para conjurar

o truque ilusão menor. Após três usos, o boneco
desaparece em uma nuvem de fumaça.

ADIVINHE O NÚMERO DE PENAS

"Mas que pena? Por que não, mas quantas penas?

CONCURSO DE POESIA G N ÔMIC A
Aproxime-se e adivinhe quantas penas enfe itam essa ave
d iabólica!"

O participante tem três tentativas para acertar o número

de penas em um dos cocatrizes dentre um grupo. Quem
obtiver sucesso em um teste de Inteligência CD 18 acerta
o palpite e ganha uma jogada na tabela de Prêmios do
Festival, ou duas jogadas se o teste bem-sucedido acontecer
na primeira tentativa.

ARRE M ESSO DE ARGO LA ALMIRAJ

" Este a lmiraj não é uma m iragem. Adorne seu ch ifre com 1
] duas ou três argo las para ganhar um prêmio!"

Este jogo envolve arremessar argolas no chifre de uma

estátua de madeira de um almiraj (criatura fofa, semelhante
a um coelho, com um chifre de unicórnio). O almiraj
se teleporta sobre uma mesa, dificultando acertá-lo.
Um participante recebe três argolas. Arremessar uma
argola no chifre do almiraj requer um teste bem sucedido
de Destreza CD 17. Dois lançamentos bem-sucedidos
valem uma jogada na tabela de Prêmios do Festival;
três sucessos rendem duas jogadas na tabela.

CAPÍTULO 1 i FESTIVA L LUZ DE BRUXA 35

 ENCARADA COM o CICLOPE LUTA LIVRE GOBLIN

I "Povo forçudo! Teste sua conduta em uma luta goblin!" I

Um participante Pequeno deve imobilizar um goblin
(leal e bom) desarmado, enquanto um participante Médio
deve imobilizar um goblin enquanto enfrenta dois deles.
Vencer o jogo requer um teste bem sucedido de Força
(Atletismo) resistido pelo goblin; dois goblins trabalhando
juntos fazem um único teste, com vantagem. Em caso de
empate, role novamente. Um participante vitorioso ganha
uma jogada na tabela Prêmios do Festival.

PEGUE O DRAGÃO PELO RABO

"Prêmios! Prêmios! Prêmios! Pegue o dragão fada pelo 1

] rabo e ganhe parte de se u tesouro!"

Vendado e dentro de uma cabine, o participante deve

agarrar o rabo de um dragão fada vermelho elusivo
e risonho que se movimenta ao seu redor. O participante
tem três chances para ser bem-sucedido em um teste de
Sabedoria CD 18 (Percepção). Aquele que obtiver sucesso
no teste pega o dragão pelo rabo e joga uma vez na tabela
de Prêmios do Festival, ou duas vezes se o teste bem-
sucedido ocorrer na primeira tentativa.

CONCURSO DE POESIA GNÔMICA

PEGUE o DR AGÃO PELO R ABO

"Toque a campainha, é hora de rimar! Traga o poema! 1

] Nós traremos a gno-ma!"

O participante deve vencer uma gnoma em uma contenda

de poesia melhor de cinco. São necessários três testes
bem-sucedidos de Carisma CD 15 (Atuação) em cinco
tentativas ou menos. Quem ganha o concurso joga uma
vez na tabela de Prêmios do Festival, ou duas vezes se
tiver três sucessos sem falhar nos testes.

ENCARADA COM O CICLOPE

"O que você faz quando o olho do ciclope te fita? Você o lha 1
] de vo lta se tiver resistência!"

Vencer este jogo requer que o participante derrote um

ciclope ilusório em uma encarada. Quem piscar primeiro
perde. Para vencer o jogo, o participante deve ser bem-
sucedido em um teste de Constituição CD 14. O vencedor
ganha um prêmio, determinado por uma jogada na tabela
Prêmios do Festival.

36 CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA

BOLHO-BULE
Um bule de seis metros de altura repousa sobre uma
plataforma de madeira, a imagem pintada de dragões
soprando bolhas gira sobre sua superfície. Uma porta na
base do bu le permite a entrada no seu interior; aqueles que
entram emergem pelo bico, envoltos em uma bolha que
se desprende e flutua pelo festi va l. Sete goblins sentam ao
redor da plataforma, bebendo chá em xícaras de porcelana
de diferentes tipos.
Este passeio custa 1 marca de ingresso. O passeio é geren-
ciado por um goblin amigável e não-combatente, chamado
Chágaz (caótico e bom), que usa asas de borboleta amarelas
brilhantes e carrega uma série de colheres de chá no cinto.
Há outros sete goblins amigáveis sentados ao redor do bule
gigante, conversando enquanto bebem chá. Quando os
personagens se aproximam, Chágaz aponta para uma placa
em sua mesa que lê:
A palavra que você tem em mente,
Deve dizer de uma maneira diferente.
Chágaz adora falar de forma rimada, substituindo palavras
cotidianas por rimas sem sentido. Ao explicar como
funciona o passeio de bolha, ele pode dizer o seguinte:
"Garrafa sem rolha" em vez de "bolha".
• "Joia de lazuli" em vez de "bule".
• "Inverno e regresso" em vez de "ingresso".
Se um personagem engaja com Chágaz em uma conversa
rimada, ele ri e presenteia o personagem com uma bolsa
de chá de espalherva. r
Chá de espalherva. Com uma ação, uma criatura pode
espalhar essas folhas de chá pelo chão em um círculo
de 1,5 metro de raio, replicando o efeito de uma magia
proteção contra o bem e o mal com duração de 1Ominutos.
Para se beneficiar da proteção da magia, a criatura deve
ficar dentro do círculo de folhas de chá. Além disso, uma
xícara de chá quente e delicioso aparece magicamente
nas mãos da criatura protegida. Uma bolsa contém folhas
suficientes para um uso.
FAZENDO O PASSEIO DA BOLHA
Qualquer criatura grande ou menor que entrar no bule
é envolta em uma bolha mágica que flutua pelo bico do
bule até o céu, concedendo ao seu ocupante uma vista
aérea maravilhosa do festival. Quando a bolha estoura
após 1 minuto, o passageiro flutua suavemente até o chão.
Cada bolha pode conter apenas uma criatura (quanto
menor a criatura, menor a bolha), mais o que a criatura
estiver vestindo ou carregando.
CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 37
 Um personagem suspenso na bolha pode fazer um
teste de Destreza CD 10 (Acrobacia), obtendo o controle
da bolha em caso de sucesso. O personagem pode então
controlar a bolha, e estourá-la sobre qualquer local
mostrado no mapa do festival. Se falhar, o personagem não
tem controle sobre sua bolha, e ela estoura sobre um local
aleatório. Se um personagem tenta conduzir a bolha para
fora do festival, ela estoura ao alcançar o perímetro.
CALÍOPE
Uma me lodia alegre emana de um instrumento nas parte de
trás de um carroção pintado com cores vivas. Um macaco
vestindo uma capa coberta de botões gira uma manivela
na traseira do carroção, fazendo com que a fileira de apitos
dourados lance ao ar sua música. Enquanto você assiste,
um goblin vestido de joaninha se aproxima de você,
sacudindo um copo de lata.
O calíope pode ser ouvido por todo o festival, e é ligado
magicamente ao humor do festival. Quando as pessoas
estão felizes, ele toca alegremente, mas toca de forma
dissonante quando o humor está baixo. Cada um dos
apitos do calíope é imbuído de rajadas de vento mágicas,
permitindo que ele toque sem parar.
Ernesto, o macaco, gira a manivela de uma pianola;
os furos perfurados no rolo de pergaminho provém
a melodia. Ernesto possui a mente de um humano de meia-
idade, resultado de uma brincadeira envolvendo o tocador
do realejo, seu macaco de estimação, um leprechaun e uma
grande quantidade de vinho de amora. A mente do tocador
do realejo foi trocada pela do macaco, mas a brincadeira
virou um desastre quando seu corpo fugiu com a mente do
macaco dentro e nunca mais foi visto. Ernesto usa o bloco
de estatísticas do babuíno, mas sua Inteligência e Carisma
são 10, e ele fala o idioma Comum. Seu alinhamento
é neutro e bom.
Ernesto gosta de colecionar botões dos visitantes do
festival, e os costura em sua capa. Ele tem uma rima ao
solicitá-los:
Dá-me um botão por favor,
Prenderei junto a estes de mesma cor.
Nada tenho para lhe pagar,
Além do sorriso que vou mostrar.
Malmequer (caótico e bom), o goblin vestido de joaninha,
recolhe os botões oferecidos em um copo de lata e os
entrega a Ernesto. Malmequer é alegre e, por várias vezes,
convence os espectadores a dançar.
No Controlador da História, anote os nomes dos perso-
nagens que dão pelo menos um botão para Ernesto.
Se um ou mais desses personagens se encontrarem presos
ou capturados em Prismeer, eles ouvirão o assobio distante
do calíope, e poderão seguir a música até chegar a ele
em segurança. Quaisquer barreiras ou obstáculos em seu
38 CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA
caminho serão removidos magicamente. Por exemplo,
a fechadura de uma cela pode se abrir sozinha, um guarda
pode adormecer, ou um macaco espectral silencioso,
à semelhança de Ernesto, pode aparecer e revelar
o caminho mais curto para a liberdade. Esta é uma ferra-
menta para ajudar os personagens a sair de uma situação
difícil, e pode ser usada apenas uma vez pelo grupo.
CARROSSEL
Uma procissão de unicórnios de madeira resta imóvel
sobre uma plataforma circular de madeira. Os visitantes
da feira sobem nas costas dos unicórnios, e uma centaura
dá início ao passeio. Balançando suas crinas e relinchando,
os unicórnios tomam vida, galopando ao redor do carrossel
para o deleite de seus passageiros.
Um passeio no carrossel custa 1 marca de ingresso.
DIANA GALOPINA
A pessoa que verifica os ingressos e opera o carrossel
chama-se Diana Galopina. Antes humana, Diana procurou
a ajuda da Vovó Beladona, da Laia da Ampulheta, desejando
desesperadamente se reunir com seu cavalo de guerra,
que desaparecera em batalha. A megera cruel fundiu
magicamente os corpos de Diana e seu cavalo, dando-lhe
a aparência de um centauro. Diana fugiu de Prismeer e fez
amizade com o Senhor Bruxa e o Senhor Luz, que lhe
ofereceram um lar dentro de seu festival.
Diana cumprimenta os clientes com bom humor, mas
há uma tristeza por trás de seus olhos. Ela é rápida em
corrigir qualquer um que a chame de centauro, dizendo
que ela é "uma humana que fez um mau negócio". Se Diana
descobre que os personagens estão investigando o festival
por suas razões próprias, ela conta a eles como uma
megera cumpriu a promessa de reunir Diana com seu
cavalo perdido; no entanto, devido à natureza de sua
barganha com a megera, há várias coisas sobre as quais
Diana não pode falar:
A Laia da Ampulheta
A situação atual de Zybilna
O estado atual de Prismeer
Se tenta falar ou escrever sobre esses tópicos proibidos ela
tosse com sofrimento uma seiva de árvore amarronzada,
ou cogumelos brotam de seus dedos, até que ela cesse
suas tentativas. Os unicórnios de madeira do carrossel,
entretanto, podem fornecer aos personagens pistas rela-
cionadas às megeras (veja "Enigma do Carrossel" abaixo).
Diana diz a eles que eles devem "falar com os unicórnios",
mas para ganhar a confiança deles, devem aprender os
nomes de todos os oito unicórnios. Diana dá a um dos
personagens um pote de barro com tinta dourada e alguns
pincéis. Ela diz que pode fechar o carrossel por um curto
período de tempo, enquanto ele passa por alguns "reparos
essenciais".
ENIGMA DO CARROSSEL
Os oito unicórnios do carrossel andam em pares,
e cada unicórnio usa um crachá em seu freio. Alguns dos
crachás são legíveis, enquanto outros estão desgastados
e indecifráveis.
Os nomes de cada par de unicórnios são palavras-chave
de um provérbio bem conhecido. Antes que qualquer um
dos unicórnios compartilhe segredos com seus cavaleiros,
todos eles devem ter seus nomes corretos pintados em
seus crachás. Para um unicórnio em cada par há algumas
letras faltando em seu crachá, mas os jogadores que
sejam familiarizados com os provérbios conseguem
preencher as letras que faltam.
Primeiro Par. Os dois primeiros unicórnios são chamados
Sorte e Ousado, do provérbio ''A sorte favorece os
ousados". O crachá de Sorte está completo, mas no
nome de Ousado lê-se O ____ _
Segundo Par. Os nomes desses unicórnios são Orgulho
e Queda, do provérbio "O orgulho antecede a queda".
O crachá de Queda está completo, mas no nome de
Orgulho lê-se OR _____ .
Terceiro Par. Os nomes desses unicórnios são Esmola
e Santo, do provérbio "Pedra que rola não cria limo".
O crachá de Pedra está completo, mas no nome de
Limo lê-se L O.
Quarto Par. Os dois últimos unicórnios são chamados
Seguro e Velho, do provérbio "O seguro morreu de
velho". O crachá de Seguro está completo, mas no
DIANA GALOPINA
nome de Velho lê-se L
Se você estiver conduzindo esta aventura para jogadores
que não têm uma boa compreensão de provérbios em
português, use diferentes pares de palavras que os
jogadores terão mais facilidade em identificar. Por exemplo, • O personagem é informado de que o covil de Bavlorna
cada par de unicórnios pode ter nomes que são sinônimos é uma cabana bagunçada, sobre palafitas, em um pântano
um do outro, como Feliz/Alegre (A _____), Brisa/ feérico, o covil de Skabatha é uma árvore morta e oca em
Vento (V __ T _), História/Conto(_ __ TO) e Amanhecer/ uma floresta silvestre e o covil de Endelyn é um teatro no
Alvorada (A ___ R A __). Caso contrário, escolha nomes topo de uma montanha.
de expressões idiomáticas ou provérbios com os quais O personagem aprende um segredo útil ligado
seus jogadores estejam familiarizados. à megera em questão: ''A megera que procuras é alérgica
Quando os personagens terminam de pintar os nomes à visão de pessoas correndo no sentido anti-horário"
dos unicórnios, Diana oferece a eles um passeio gratuito (para Bavlorna), ''A meger'a que procuras dorme em uma
na atração. Qualquer unicórnio cujo nome esteja incorreto casa de boneca, e não se lembra da primeira criatura que
relincha de forma descontente, e os personagens nada vê quando acorda" (para Skabatha) ou ''A megera que
aprendem com os unicórnios se estiverem montados. buscas previu sua própria morte, que acontece durante
Se os nomes de todos os unicórnios estiverem corretos, um eclipse" (para Endelyn).
cada unicórnio compartilha com quem o monta, Segredos da Busca do Bruxo. Se você usou o gancho
telepaticamente e durante o passeio, três segredos sobre de aventura "Busca do Bruxo", um personagem receberá
Prismeer ou a Laia da Ampulheta. Esses segredos podem as seguintes informações durante o contato telepático
ser transmitidos como resposta a perguntas feitas pelo com um dos unicórnios do carrossel:
personagem, ou podem ser compartilhados sem provocação
caso o personagem não saibam o que perguntar. Zybilna de Prismeer está congelada no tempo.
Segredos das coisas perdidas. Se você usou o gancho Três megeras tomaram o controle do domínio de
de aventura "Coisas Perdidas", um unicórnio comparti- Zybilna e o dividiram entre elas. Juntas, as três
lhará as seguintes informações com seu cavaleiro: megeras formam a Laia da Ampulheta.
Os nomes das megeras são Bavlorna Palhopraga,
O personagem descobre qual megera tem a coisa Skabatha Beladona e Endelyn Tumulunar, e seus reinos
perdida que ele está procurando (Bavlorna Palhopraga, fragmentados são chamados de Cá, Lá e Acolá. A laia
Skabatha Beladona ou Endelyn Tumulunar). é tão permeada por desconfiança que cada megera
acredita que suas irmãs estão tramando contra ela.

CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

39
 CORRIDA DE CARACÓIS CARACÓIS E Prxrns
A cada um dos oito caracóis gigantes (ver apêndice C)
é atribuído um grupo de três pixies que o preparam para
As arquibancadas ao lado deste circuito estão cheias de a corrida. Os caracóis são extraordinariamente rápidos
torcedores tocando sinos, balançando chocalhos e agitando e usam mantas coloridas, sobre as quais ficam as selas
bandeiras. Na linha de largada, pixies esfregam as conchas numeradas amarradas em suas conchas. O número,
de oito caracóis gigantes.
nome e cor do time de cada caracol é fornecido na tabela
Caracóis Gigantes.
Acima do percurso circular, um pórtico de madeira
pende dos ga lh os de uma árvore central, de onde dois CA RACÓIS GIGANTES
gob lin s comunicam os procedimentos.
N úmero N ome Cor do Ti me
Concherro Rosa
A corrida de caracóis é um esporte ágil, altamente com- 2 Pé-li geiro Az ul
petitivo e que atrai um público vibrante. Os personagens
3 Estrada Alta Roxo
podem entrar na corrida como jóqueis dos caracóis, mas
custa 1 marca de ingresso para participar. No Controlador 4 Rapifolha Verde
da História, anote os nomes dos personagens que parti- 5 Lumiflor Amarelo
ciparam da corrida de caracóis, já que esta experiência 6 Irado Laranja
pode ser útil no capítulo 2 (veja "Descendo").
7 Que bra-pescoço Vermelho
Se ao menos metade dos personagens participarem
da corrida de caracóis, o humor do festival aumenta 8 Majestade Real Preto
em 1 nível (veja "Controlando o Humor" anteriormente
neste capítulo). Se alguém quebrar as regras, o humor
reduz em 1 nível.

40 CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

R EGRAS DA C ORRIDA D E CARACÓIS
Todo caracol precisa de um jóquei, e quaisquer selas
não preenchidas por personagens são preenchidas por
outros participantes (use o bloco de estatísticas do plebeu
para representar esses PNJs). Todos os caracóis e seus
cavaleiros começam na linha de largada; fogos de artifício
sinalizam o início da corrida, após os quais os cavaleiros
guiam seus caracóis até a linha de chegada.
Em um quadro branco ou bloco de notas, anote
os nomes do caracóis gigantes, seus números e seus
cavaleiros. Ao lado dos nomes, guarde o total de quanto
cada caracol percorreu, em metros, durante a corrida.
O circuito tem 150 metros.
Regras da corrida. A corrida é dividida em rodadas de
6 segundos. Uma vez que a corrida começa, os caracóis
se movem ao longo da pista a uma velocidade notável,
cada um percorrendo 24 metros por rodada por si só.
Sem os cavaleiros, os caracóis estão em igualdade,
mas os jóqueis podem tentar melhorar o desempenho
do caracol, dando tapinhas na concha ou proferindo
palavras de motivação.
Não há necessidade de testes de iniciativa. Uma vez
por rodada, cada jóquei pode fazer um teste de Sabedoria
CD 12 (Lidar com Animais). Em um teste bem-sucedido,
o caracol do jóquei se move 3 metros adicionais naquela
rodada, ou 6 metros se o teste for bem sucedido por 5
ou mais. Em caso de falha, o caracol daquele jóquei se
move 3 metros mais lento naquela rodada, ou 6 metros se
o teste falhar por 5 ou mais. A corrida termina quando um
ou mais caracóis percorrem os 150 metros necessários
para cruzar a linha de chegada.
Se dois ou mais caracóis cruzarem a linha de chegada na
mesma rodada, determine o vencedor da corrida fazendo
com que osjóqueis desses caracóis joguem ld20 cada.
O resultado mais alto determina o vencedor, com o caracol
conseguindo a vitória por um triz. Se a jogada do primeiro
lugar ficar empatada, a corrida termina em empate, e cada
jóquei vencedor recebe o prêmio de primeiro lugar
(veja "Prêmios" abaixo).
Placas afixadas nas arquibancadas e ao longo da
pista alertam que nem os jóqueis nem os espectadores
podem influenciar o resultado da corrida usando magia
ou ferindo outros jóqueis ou caracóis. Qualquer jóquei
que o faça abertamente é desqualificado, assim como
o caracol daquele jóquei. Um espectador pego fazendo
isso é escoltado para fora do festival por ld4 goblins
(leal e bom) que observam a multidão de perto em busca
de encrenqueiros.
Surpresas. No início de cada rodada após a primeira,
jogue ld8 e consulte a tabela Surpresas da Corrida de
Caracóis para determinar se algo inesperado acontece
naquela rodada. Quando ocorrer uma surpresa, determine
qual caracol é afetado, rolando ld8.
SURPRESAS DA CORR I D A DE CARACÓ IS
d8 Surpresa
1-3 Sem surpresas.
4 Um caracol aleatório tem uma "cãibra", reduzindo
seu deslocamento em 12 metros nessa rodada.
5 Um espectador arremessa um pé de alface em um
caracol aleatório. O caracol para e come a alface,
não se movendo nesta rodada.
6-7 Um caracol aleatório fica empolgado com a torcida
e se move 6 metros adicionais nessa rodada.
8 A sela de um caracol aleatório se solta e cai. O jóquei
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de
Destreza CD 15 para permanecer em cima do caracol.
Caso falhe, o jóquei cai e o caracol continua a corrida
t
sozinho.
Prêmios. O jóquei cujo caracol vence a corrida recebe
uma poção da vantagem (ver apêndice A). O jóquei cujo
caracol chegar por último recebe um prêmio de consolação,
desde que não tenha sido desclassificado. O prêmio
de consolação é uma varinha mágica que permite ao
seu portador lançar o truque luzes dançantes uma vez.
Uma vez usada para lançar esta magia, a varinha se
transforma em uma tulipa.
GÔNDOLA DOS CISNES
Cisnes enormes deslizam pelas águas, puxando gôndolas
de madeira ornamentadas envoltas em flores. Os cisnes
desaparecem em bancos de névoa prateada conforme
descem o rio. Um cais se estende adiante, no final do
qual um cisne aguarda, enquanto a lisa suas penas.
O passeio de gôndola custa 1 marca de ingresso.
Cada passeio dura uma hora; ele começa e termina no
cais, e a gôndola segue pelo rio que marca o perímetro
do festival.
Cada gôndola é puxada por um cisne gigante, que tem
as estatísticas de uma águia gigante exceto por não ter
garras, poder atacar duas vezes com seu bico como uma
ação e falar Comum e Auran. Se os personagens se apro-
ximam do cisne na ponta do cais, ele abaixa a cabeça,
se apresenta como Penalope e explica que pode guiar
os personagens ao longo do rio que circunda o festival.
Cada gôndola comporta até oito criaturas Médias.
Penalope é erudita e altiva. Ela faz várias perguntas
metafísicas aos personagens enquanto viajam, como
por exemplo:
• "O que é felicidade?"
• "Como eu sei que você existe?"
"Em mundos tão cheios de magia, seria o tempo
uma ilusão?"
CAPÍTU LO l I F ESTIVAL LU Z DE BRUXA 41
Se os personagens ignoram Penalope, ou fizerem pouco
caso de suas perguntas, ela balança a gôndola e tenta
derrubar seus passageiros na água. Cada passageiro
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Destreza
CD 1 O para permanecer dentro da embarcação.
Personagens que impressionem Penalope com suas
respostas ganham seu respeito; se ela for questionada
sobre o festival, sua natureza fofoqueira será revelada
e ela dará as seguintes informações:
Penalope viu o mímico Pé-de-vela (ver "Salão das
Ilusões") tentar, desastrosamente, pedir a sereiana
Palasha em casamento. "Ele estava prestes a declarar
seu amor pela sereiana na frente de todos, quando as
palavras o abandonaram, em um engasgo! Foi muito
inesperado, e ele não disse uma palavra desde então.
Palasha ficou muito chateada."
• Penalope gosta de debates tardios com o bugbear
Bruto (veja ''.Área dos Funcionários" mais adiante no
capítulo). "Ele tem um raciocínio profundo, e é um
desperdício tê-lo guardando os vagões dos funcionários.
Ele sente muita falta do irmão. Ninguém sabe o que
aconteceu com Bronco, mas todos sabem que ele não
pertencia ao festival." (Veja a área MS no capítulo 4
para o paradeiro atual de Bronco).
No Controlador da História, anote os nomes de todos
os personagens que impressionam Penalope com suas
conversas. Esses personagens ganham talentos de debate
que podem ser úteis no capítulo 5 (veja a área P41).
DESDOBRAMENTOS
Se os personagens importunam Penalope, ela fica irritável
pelo resto da noite, e o humor do festival reduz em 1 nível
(veja "Controlando o Humor" anteriormente neste capítulo).
Se satisfeita, ela permanecerá em alto astral, o que eleva
o humor do festival em 1 nível.
LAGO CANÇÃO PRATEADA
Uma névoa cobre as margens de um lago cintilante.
Perto de seu centro, uma sereiana repousa em uma
bacia gigante, cantando uma música igua lm ente gloriosa
e assombrosa, que cativa os espectadores à beira do lago.
Em resposta, a água do lago forma esculturas mágicas
que giram em torno dela enquanto ela se apresenta.
Visitar o lago para ver sua maior estrela, a sereiana
Palasha (caótica e boa), é de graça. O público se aglomera
ao redor do lago, só para presenciar sua beleza
e ouvi-la cantar.
Palasha não é uma sereiana comum. Seu canto tem
a capacidade de emular os efeitos de uma magia controlar
água. Uma vez por dia, como uma ação, ela também
pode invocar um enxame de piranhas que obedece
aos seus comandos, até desaparecer após 1 minuto.
CA P ÍTULO 1 1 F ESTIVAL LUZ DE BRUXA
Palasha é apaixonada por Pé-de-vela (veja "Salão das
Ilusões"), mas acha trágico que ele tenha perdido a voz.
Ela não consegue olhá-lo no rosto depois que o pedido
de casamento dele deu errado. Além disso, a sereiana
é extremamente dedicada ao festival. "Somos uma
impossibilidade em um universo impossível", ela diz
a colegas e estranhos, com muito orgulho. O apêndice D
contém notas de interpretação adicionais para Palasha.
PERTURBADOR EMPLUMADO
Este evento ocorre na primeira vez que os personagens
assistem à atuação de Palasha. Vaporeira, a bruxa kenku,
se esgueira pela multidão, usando disfarçar-se e Mimetismo
para posar como vários perturbadores diferentes. Depois de
três vaias maldosas, a sereiana hesita no meio da música,
salta de sua bacia e dispara, descendo o rio. Sua saída
repentina faz com que o humor do festival seja reduzido
em 1 nível (veja "Controlando o Humor" anteriormente
neste capítulo).
Personagens que tentem identificar os perturbadores
podem perceber Vaporeira em seu disfarce atual com um
teste de Sabedoria (Percepção) resistido pelo teste de
Carisma (Enganação) da kenku. Veja "Pegando Vaporeira"
mais adiante neste capítulo se os personagens tentarem
encurralá-la.
AJUDANDO PALASHA
Caso seja espantada do Lago Canção Prateada devido
às perturbações, Palasha se refugia no rio próximo
ao Salão das Ilusões. Para convencê-la a voltar ao lago,
os personagens devem realizar um ato de cortesia,
como ajudar Pé-de-vela a reencontrar sua voz perdida.
Se os personagens convencerem Palasha a retornar
ao lago e continuar sua performance, o humor do festival
aumenta em 2 níveis (veja "Controlando o Humor" ante-
riormente neste capítulo). Palasha oferece uma aula de
canto para qualquer personagem que a tenha ajudado.
No Controlador da História, anote os nomes dos perso-
nagens que tiveram ao menos uma aula de canto com
a sereiana. Este talento pode beneficiá-los no capítulo 3
(veja ''Anéis de Fada Incorruptos").
MINA MISTERIOSA
Im pu lsionados por magia, os carrinhos de mina carregados
de visitantes entram por uma abertura escu lpi da como
a boca de um dragão. Os carrin hos reaparecem momentos
depois, do outro lado da atração, os passage iros expres-
sa nd o um a mistura de perplexidade, medo e empo lgação.
Perto da entrada, um a não vestid o como ma go grita:
"Desbloq ue ie os mi stérios de s ua m e nte na Min a
Misteriosa!" Ele tem sobrance lh as grossas, usa um chapéu
pontudo e porta uma grande engenhoca mecânica na forma
de um o lh o gigante.
Este passeio custa 1 marca de ingresso. MONTANDO NAS LIBÉLULAS
A mina foi idealizada por um anão excêntrico chamado
Zephixo - o mesmo indivíduo que está de pé ao lado dela.
Ele usa o bloco de estatísticas do mago, com as seguintes Lírios enormes repousam na superfície de um poço relu-
alterações: zente de algas fosforescentes. Libélulas gigantes usam os
Zephixo (caótico e bom) fala Comum, Anão, Gnômico lírios como plataformas de pouso, zumbindo alto, com asas
e Silvestre. tão brilhantes quanto vitrais e pousando brevemente para
, Ele tem visão no escuro até um alcance de 18 metros, o embarque e desembarque de passageiros empo lgados.
resistência a dano venenoso e vantagem nas salvaguardas ' Perto da entrada, uma árvore pequena e sorridente
contra veneno.
se vira em sua direção e acena para vocês. Um esquilo
Zephixo convida os visitantes para fitar sua engenhoca, verme lh o se agarra à sua copa frondosa, o lh ando para
"O Olho Que Tudo Vê". Se os personagens olharem no vocês com desconfiança.
olho, peça a cada jogador que escreva o nome de seu
personagem ao lado do nome de uma criatura da qual
o personagem tem medo. Recolha essas notas e consulte-as Tramontana, um nativo de Prismeer, é um rebento ent
durante o passeio. Personagens que não olham dentro e descuidado (ver o bloco de estatísticas qtie acompanha).
do Olho Que Tudo Vê ainda podem entrar na mina, O apêndice D contém notas de interpretação adicionais
mas terão uma experiência muito menos emocionante. para Tramontana. O companheiro esquilo de Tramontana,
Rubro, avalia os convidados, enquanto mantém pelo
PASSEIO DA MINA MISTERIOSA menos um olho atento nas nozes de Tramontana. Rubro
Cada carrinho de mina suporta até oito criaturas Médias. é beneficiário de uma magia despertar de druida; ele usa
À medida que os personagens passam pela boca do o bloco de estatísticas da doninha, mas tem Inteligência
dragão, o passeio os mergulha em um semiplano repleto de 10 e fala o idioma Comum.
de ilusões de colinas ondulantes, árvores em espiral
e céus prismáticos.
À medida que o carrinho dos personagens avança pelos
trilhos, consulte as notas dos jogadores. Formas ilusórias
dos piores m edos dos personagens se jogam em direção
ao carrinho da mina, e cabe a você descrever como esses
medos se manifestam. O número de formas ilusórias é igual
ao número de passageiros no carrinho, e cada personagem
é confrontádo apenas uma vez por seu pior medo.
Cada um dos passageiros do carrinho deve fazer uma
salvaguarda de Sabedoria CD 12 conforme cada ilusão
aparece. Se a ilusão que um personagem vê é de seu
próprio medo, ele tem desvantagem na salvaguarda.
Se falhar, o personagem é forçado a gritar, já que a ilusão
o aterroriza profundamente; se for bem-sucedido,
o personagem ri da ilusão, conforme ela passa
por ele sem problemas. Peça aos jogadores para
registrar em quantas dessas salvaguardas seus
personagens falharam.
Se um personagem for bem-sucedido em todas as
salvaguardas ele ganha vantagem em todos os testes
de atributo baseados em Carisma feitos no festival.
Este efeito dura até a coroação do Monarca do Luz
de Bruxa (veja "Eventos Programados" no final do
capítulo).
Se um personagem falha em três ou mais salvaguar-
das do passeio, ele é assombrado por pesadelos por ld8
dias. Até que os pesadelos desapareçam, o personagem
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Sabedoria
CD 12 após terminar um descanso longo ou sofre ld3
níveis de exaustão. No Controlador da História, registre
o nome do personagem e o número de dias restantes até
que os pesadelos cessem, reduzindo esse número em
1 após cada descanso longo. Qualquer magia que encerre
maldições livra o personagem desses pesadelos, mas
não remove os níveis de exaustão obtidos como
resultado deles.

CAPÍTULO 1 1F E STIVAL LUZ DE BRUXA 43


Planta Gra nde, normalmente caótico e bom
Classe de Armadura 14 (armadura natural)
Pontos de Vida 45 (6dl0 + 12)
Deslocamento 9 m
FOR DES CON INT SAB CAR
17 (+3) 8 (-1) 15 (+2) 12 (+l) 12 (+l) 10 (+O)
Vulnerabilidades a Dano ígneo
Resistências a Dano contundente, perfurante
Sentidos Percepção passiva 11
Idiomas Comum, Druíd ico, Élfico, Silvestre
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2
Aparência Falsa. Se o e nt esti ver imóve l no início do co mb ate,
e le te rá va nta ge m e m s ua jogad a de ini ciati va . Alé m di sso,
se um a cr iatu ra nã o viu o e nt s e mover o u agi r, esta criatu ra
deverá se r bem-s uce did a em um te ste de Inte li gê ncia CD 18
(Invest igação) para di scerni r qu e o ent é a nimad o.
AÇÕES
Ataques Múltiplos. O ent faz doi s ataqu es de pa nca d a.
Pancada. Arma de Combate Corpo a Corpo : +5 para acertar,
alcance 1,5 m, u m al vo. Dano: 8 (ldlO + 3) contundente.
Rocha. Arma de Combate à Distância: +5 para ace rta r, alcance
6/1 8 m, um a lvo. Dano: 14 (2dl0 + 3) contundente.
Animar Árvores (1 /dia). O ent anima magicamente uma ou duas
árvores que possa ver a até 18 metros dele. Estas árvores têm as
mesmas estatísticas de uma árvore desperta (veja o Livro dos Mons-
tros) , exceto que elas não conseguem falar. Uma árvore animada
atua como uma aliada do ent. A árvore permanece animada por
1 dia , até morrer, até que o ent morra ou esteja a mais de 36 metros
da árvore, ou até que o ent use uma ação bônus para transformá-la
novamente em uma árvore inanimada. A árvore então cria raízes,
se possíve l.
--------- ,
PASSEIO DE LIBÉLULA
O passeio de libélula custa 1 marca de ingresso. Há oito
libélulas gigantes (veja o apêndice C), que são treinadas
para voar com seus cavaleiros lentamente ao redor do
festival, no formato de um oito, a uma altura de 6 metros.
Um personagem que tente desviar sua libélula do curso
deve ser bem-sucedido em um teste de Sabedoria CD 12
(Lidar com Animais) para fazê-lo. No Controlador da
História, anote os nomes de todos os personagens bem-
sucedidos no teste de Sabedoria (Lidar com Animais)
para controlar uma das libélulas gigantes; esses
personagens têm um talento que pode beneficiá-los no
capítulo 4 (veja a área M20).
Quando o primeiro passeio dos personagens começa,
gritos alarmantes irrompem de um lírio próximo. Uma das
libélulas gigantes decolou prematuramente com um cliente
nas costas: um anão de meia-idade, com uma barba azul
brilhante e que não apertou o cinto de segurança. Vaporeira,
uma feiticeira kenku, usou uma magia falar com animais
para apavorar a libélula. Os personagens conseguem
ver Vaporeira antes que ela escape, com um teste bem-
sucedido de Sabedoria (Percepção) resistido pelo teste de
Carisma (Enganação) da kenku. Veja "Pegando Vaporeira"
mais adiante neste capítulo caso os personagens tentem
confrontá-la.
Um personagem pode acalmar a montaria assustada
e guiá-la de volta para um dos lírios com um teste bem-
sucedido de Sabedoria CD 14 (Lidar com Animais).
O humor do festival subirá em 1 nível (veja "Controlando
o Humor" anteriormente neste capítulo) se um personagem
for bem-sucedido neste teste. Se os personagens falharem
em resgatar o anão, ele cairá das costas da libélula;
felizmente, sua queda é amortecida pelo toldo de uma
barraca e, embora ele não fique gravemente ferido,
o humor do festival reduz em 1 nível.
PERGUNTANDO A TRAMONTANA
Tramontana é péssimo em guardar segredos. Se ques-
tionado sobre o festival, o ent sussurra em voz alta as
seguintes informações, precedendo cada uma delas
com "Eu realmente não devia falar sobre isso, mas ..."
"Senhor Bruxa e Senhor Luz não são os donos
originais do festival, sabe. Eles nem são da Faéria!
Mas isso de nada importa! Aqui somos todos uma
grande farm1ia!"
"O festival não funciona sem o relógio de bolso do
Senhor Bruxa - espero que ele nunca o perca!"
"O que o Senhor Luz mais gosta é de ver um mar
de sorrisos - se o festival está feliz, ele está feliz!"
Tramontana nada sabe sobre a Laia da Ampulheta,
ou o que aconteceu com Prismeer e sua governante
arquifada; ele acha que o domínio ainda está
prosperando sob o domínio de Zybilna.

CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

POMAR DO BANQUETE
Música e alegria irradiam deste parque. Os aromas
inebriantes de flores, hidromel e torta de frutas vermelhas
pairam no ar. Acrobatas colhem frutas do alto de suas
pernas de pau; músicos tocam tambores, flautas e alaúdes;
e em todos os lugares há cantos, danças e uma quantidade
excessiva de pudim.
O Pomar do Banquete fervilha a noite toda, com atividades
como contadores de histórias, músicos e acrobatas.
As mesas de banquete são repletas de foliões, e danças
começam em um piscar de olhos.
CONCURSO DE COMER BOLO DE FADA
Este concurso acontece repetidas vezes na noite e custa
1 marca de ingresso para entrar. A mesa do concurso
é cheia de pequenos bolinhos com cobertura, cada um
recheado com bastante creme de frutas vermelhas.
O objetivo é simples: comer o máximo de bolinhos que
conseguir em 60 segundos.
Um competidor pode engolir um bolinho em cerca
de 3 segundos, e come, com segurança, bolinhos
equivalentes a 3 + seu modificador de Constituição;
para cada bolo adicional comido, o competidor deve
ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Constituição
À medida que a noite avança, Tombedilho pode
reaparecer para fornecer dicas sobre o que o grupo
precisa fazer; ela pode até mesmo guiar os personagens
para Prismeer se todos os seus planos falharem
(veja ''A Intervenção de Tombedilho" na seção
"Eventos Programados" mais adiante no capítulo).
Se for ameaçada, ela desaparece em meio a um show
pirotécnico chamativo, mas inofensivo. Não é necessário
um bloco de estatísticas para Tombedilho, já que ela não
machucará os personagens, e eles não conseguem causar
danos sérios a ela. Os pensamentos dela permanecem
ocultos, pois nenhuma magia é capaz de lê-los.
Tombedilho representa um enigma para os perso-
nagens dos jogadores. Na verdade, ela é uma viajante
planar experiente, que visitou e entreteve pessoas em
inco_ntáveis 1:1undos. Em alguns cantos1º multiverso,
ela e conhecida como uma planeswalker - uma entidade
altamente independente e extremamente poderosa
com a qual não se deve brincar. Tombedilho desaprova
a crueldade da Laia da Ampulheta, e pretende aplicar
as punições devidas. A gnoma vê os personagens como
agentes de mudança, capazes de desfazer alguns dos
danos causados pela laia, e suspeita que, se o fizerem,
os personagens estarão a caminho de se tornarem he-
róis dignos de canções épicas.
ELLvw,cK ToMBED I LHO

CD 10 ou sofrer ld8 pontos de dano cremoso. Subtraia

normalmente o dano cremoso do total dos pontos de
vida do competidor. Qualquer competidor reduzido
a O ponto de vida por dano cremoso é incapaz de
continuar, perde a competição e fica com creme
espalhado por todo o corpo. No final da competição,
todos os competidores recuperam os pontos de vida
que perderam ao receber dano cremoso.
Tesouro. O prêmio por vencer a competição
é um bolinho que funciona como uma poção de
invisibilidade. O bolinho inteiro deve ser comido para
obter seu benefício.

ELLYWICK TOMBEDILHO
Esta gnoma barda ("Tombedilho" para os amigos)
está no Pomar do Banquete quando os persona-
gens chegam. Ela está sentada em um balanço
pendurado no galho de uma pereira, dedilhando
as cordas de seu alaúde enquanto observa os
personagens. Se os personagens mencionam
os ingressos grátis, ela revela que foi ela quem
pagou por eles. Quando pressionada por mais
informações, ela garante, de forma enigmática,
que os personagens estão exatamente no
lugar e na hora que deveriam estar, mas não
diz mais nada.

CAPÍTU LO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 45

 REINO PIXIE
Um bosque de carva lh os abriga um parque de di versões
em miniatura. Em seu centro, um hamster corre dentro de
um a roda-gigante em miniatura , cercada por minúsculos
carroções e barracas de doces . Na ent rada deste reino
há um pi xie sentado, de pernas cruzadas , dentro de um
buraco oco em uma árvore.
O pixie se apresenta como Jeremias Ameixa, e tenta ao
máximo convencer os personagens de que o Reino P ixie
é a m elhor atração disponível no festival. A entrada desta
atração custa 1 m arca de ingresso.
Jeremias encoraja os pers onagens a adotarem nomes
de pixie a ntes de entrar; cons ulte a tabela abaixo para
algumas ideias. O hurri.or do festival aumenta em 1 nível
(veja "Controlando o Humor" anteriormente neste capítulo)
se todos os personagens usarem seus nomes de pixie
durante a atração.
NOMES DE PIXIE
d8 Nome d8 Nome
Algodão Doce 5 Poça-de-lama
2 Bril honi ldo 6 Sapulante
3 Covinha 7 Teia
4 Estre la Juju ba 8 Topete
Quer os personagens concordem em adotar seus nomes de
pixie ou não,Jeremias polvilha pó de pbde (ver apêndice A)
sobre eles.Jeremias também presenteia cada personagem
com uma poção que, quando consumida dentro dos limites
do Reino Pixie, reduz o tamanho do bebedor para Minús-
culo por 1 hora, ou até que o bebedor queira que o efeito se
encerre. Até que o efeito termine, o personagem Minúsculo
tem desvantagem em testes e salvaguardas de Força, e as
armas do personagem causam 2d4 pontos de dano a menos
(esta alteração não pode reduzir o dano abaixo de 1).
E XPLORANDO O RE I NO
O Reino Pixie é um oás is tran qui lo, se comparado com
a agitação do resto do fest iva l. O ar é tomado pelo aroma de
vinho de amora e flores desabrochando. Oito portas pintadas
em cores vivas fi cam aninhadas na base das árvores ao redor.
Doze pixies residem aqui durante o funcionamento do
festival. Eles são amigáveis, curiosos e ansiosos para
perguntar aos recém-chegados todo tipo de pergunta.
Os personagens são livres para explorar o reino e experi-
mentar as seguintes maravilhas:
Um personagem de cada vez pode montar Pinhacone,
um pug empolgado que só ouve os pixies.
46 CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA
• A peça central do reino é um palácio de pixies, feito
inteiramente de velhas cascas de casulos entrelaçadas
de form a magistral.
• Os personagens podem jantar sanduíches de pepino
e tortas de mirtilo dentro de uma das cabanas dos pixies.
Os personagens podem andar na roda-gigante,
que é impulsionada por um hamster fa lante chamado
Biscoito. Um a m agia despertar foi conjurada s obre
o hamster, concedendo a ele Inteligência 10 e a capaci-
dade de falar o idioma Comum.
Personagens que passam algum tempo conversando com
os pixies ou com Biscoito ouvem os seguintes rumores:
"Todo mundo está à procura de uma kenku encrenqueira,
mas ela está usando magia para se disfarçar."
• "Pé-de-vela, o mímico, e Palasha, a sereiana, estão
apaixonados . Além disso, Pé-de-vela perdeu sua voz.
Isso faz parte da performance dele?"
"Bruto, o bugbear, conversa sobre filosofia com um dos
cisnes das gôndolas com certa frequência. Além dos
mús culos, aquele bugbear tem um cérebro."
BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE
Após um curto período de tempo, os personagens são
convidados a brincar de esconde-esconde, organizado por
dois pixies: o amigável supervisor do jogo, Mentomel, e um
procura pelos demais, chamado Insetrela. No Controlador
da História, anote os nom es de todos os personagens
que brincaram de esconde-esconde com os pixies; essa
experiência pode ser útil no capítulo 3 (ver área S5).
Cada personagem que participa da brincadeira faz
um teste de Sabedoria (Furtividade) para se esconder
(veja o Livro do jogador para regras sobre testes de
perícia com atributos diferentes). Insetrela encontra
o personagem cujo resultado do teste seja o menor,
momento no qual os personagens restantes trocam de
esconderijos e fazem outro teste. O jogo continua até que
reste somente um personagem escondido; este personagem
é declarado o vencedor e recebe um pacote de pó de pbde
(ver apêndice A), com duas folhas como hélices. Nenhum
personagem pode ganhar este prêmio m ais de uma vez.
Os personagens podem se esconder em qualquer
lugar do Reino Pixie, mas Mentomel aponta os seguintes
esconderijos antes do jogo começar:
Canteiro de Flores. Esta área é o lar de várias flores
silvestres falantes. Eles são bastante vaidosas, e discutem
sobre qual delas tem as pétalas mais sedosas e o melhor
aroma. A bajulação pode silenciar suas discussões.
Ninho da Garça. Uma garça-real desperta chamada
Beatriz, que adora falar sobre o clima, repousa em uma
moita de grama alta, e pode permitir que os personagens
se escondam em seu ninho se pedirem com jeitinho.
Roda do Biscoito. Esta roda de madeira tem oito vagões
de vime. Biscoito, o hamster que caminha dentro da
engenhoca que gira a roda, é muito falante . Oferecer
comida ao hamster é uma maneira de mantê-lo calado.
Qualquer personagem que tente se esconder em um desses
locais deve ser bem-sucedido em um teste de Carisma
CD 12 (Persuasão) para silenciar as criaturas do lugar.
Um sucesso garante vantagem nos testes de Sabedoria
(Furtividade) feitos para se esconder no local.

SALÃO DAS ILUSÕES

Um armário de vidro jaz próximo à entrada desta tenda.
Se os personagens se aproximarem, leia o seguinte texto
em quadro em voz alta. Se eles investigarem a tenda
primeiro, pule para ''Aproximando-se do Salão das Ilusões".

Um boneco de madeira de uma jovem sorridente,

de cabelos negros , em trajes de bru xa com uma capa
verde esvoaçante paira dentro de um armário de vi d ro.
No topo do armário, uma placa diz "Tasha, a Maga -
Conhec id a por Sua Gargalhada Nefasta".
Um casal de pequeninos dá as mãos enquanto se
aproxima do armário de vidro. Um dos pequeninos tem
uma borboleta pintada no rosto. Quando ele se ajoelha
e tira uma pequena caixa do bolso, sua namorada cai na
gargalhada e começa a rolar no chão. O pequenino de
rosto pintado começa a chorar e dispara para uma tenda
próxima, sem marcar seu bilhete.

P ersonagens bem-sucedidos em um teste de Inteligência

CD 15 (História) se lembram que Tasha era um dos
nomes supostamente usados por Iggwilv, a Rainha Bruxa,
uma arquimaga lendária. Qualquer criatura que chegue
a até 3 metros do boneco deve ser bem-sucedida em uma
salvaguarda de Sabedoria CD 13 ou é afetada pela magia
gargalhada nefasta de Tasha. Independente do sucesso ou
da falha na salvaguarda, a criatura não poderá ser afetada
pelo boneco novamente.
O pequenino com o rosto pintado é Rubin Madeiradoce,
e sua amada pequenina se chama Ween Maço!; ambos
são plebeus (leal e bom). Ween chegou muito perto do
armário de vidro e foi vítima de sua magia. Caso um ou
mais personagens sigam Rubin até o Salão das Ilusões,
veja "Seguindo Rubin" abaixo.
Depois de se recuperar do feitiço do armário, Ween
permanece fora da tenda e chama por Rubin, esperando
que ele retorne.
APROXIMANDO - SE DO SALÃO DAS ILUSÕES
Esta tenda grande é pintada com um mura l de imagens em
movimento que mostram fadas sorridentes mergu lh ando
em piscinas de cores. As listras helicoidais das co berturas
pontiagudas da tenda giram em espirais, e todo o ato
parece projetado para confundir os espectadores.
Um pa lhaço vestido com roupas discretas se encontra
na entrada da tenda, piscando para você .
A entrada nesta tenda custa 1 marca de ingresso.
O véu entre o Plano Material e a Faéria é mais estreito
dentro deste salão de espelhos mágicos, e a porta para
Prismeer fica em seu âmago. Os ladrões da Laia da
Ampulheta entram e saem da barraca quando querem,
e a maioria dos funcionários do festival prefere manter
uma boa distância da atração, acreditando que ela seja
assombrada e traga azar.
PÉ-DE-VELA, O MÍMICO
Pé-de-vela, um auxiliar dO' Luz de Bruxa (neutro e bom;
veja o bloco de estatísticas no início do capítulo), é quem,
de forma relutante, marca os bilhetes na entrada do
Salão das Ilusões, e ele faz tudo o que pode para evitar
entrar no salão. Toda a cor se esvaiu de sua pele, cabelo,
olhos e roupas, dando-lhe uma aparência estranhamente
monocromática. E seus problemas não param por aí.
Uma kenku chamada Vaporeira roubou a voz de
Pé-de-vela, então ele se comunica através da mímica.
Se os personagens lhe derem um instrumento de escrita
e um pergaminho, ele também poderá escrever seus
pensamentos.
O apêndice D contém notas de interpretação adicionais
para Pé-de-vela.
Um romance feérico. Quando a sereiana Palasha
(ver "Lago Canção Prateada'' mais adiante neste capitulo)
se juntou ao Festival Luz de Bruxa, Pé-de-vela descobriu que
a música dela era capaz de trazer sua coloração de volta.

CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 47

 (Tal mudança dura somente enquanto ele puder ouvi-la
cantar.) Foi uma surpresa para ambos, e quando o par se
conheceu, eles se apaixonaram. Recentemente, Pé-de-vela
estava prestes a pedir Palasha em casamento, quando a voz
dele foi roubada por Vaporeira. Se questionado, Pé-de-vela
tenta explicar sua triste história usando mímica, e pede aos
personagens para ajudá-lo a recuperar sua voz de Vaporeira,
para que possa prosseguir com seu pedido.
Esta é uma oportunidade fantástica para você explorar
seus talentos ocultos como mímico. Para indicar que perdeu
a voz, Pé-de-vela pode mover os lábios e balançar a cabeça
enquanto leva a mão à orelha. Ele pode balançar a cabeça
e bater os braços como um pássaro para indicar que
Vaporeira é a culpada. Ele não sabe onde está a kenku, mas
sabe que ela tem causado travessuras por todo o festival
e às vezes usa magia para esconder sua verdadeira forma.
Caso os personagens concordem em ajudar Pé-de-vela,
ele realiza alguns truques de mágica para entretê-los,
usando seu truque prestidigitação arcana, que ele consegue
conjurar sem o componente verbal.
DENTRO DO SALÃO DAS ILUSÕES
Espelhos altos revestem as paredes internas desta tenda.
Os espelhos próximos à entrada refletem a juventude de
quem observa; as imagens vão ficando cada vez mais velhas,
até que os espelhos no fundo do salão reflitam os observa-
dores em seus anos finais. À medida que os personagens
examinam seus reflexos, peça aos jogadores que descrevam
como eram seus personagens quando crianças e como
serão na velhice.
Quando o encanto certo é falado em voz alta diante
de qualquer um dos espelhos do salão, o espelho se
transforma em um portal para o domínio de Prismeer,
na Faéria (veja ''.A.través do Espelho" no final do capítulo
para mais informações).
SEGUINDO RUBIN
Se os personagens seguirem Rubin quando ele entra no
salão, Pé-de-vela parecerá chocado, mas não os seguirá
até lá dentro.
Qualquer personagem que passe 1 minuto procurando
por Rubin o encontra com um teste de Sabedoria CD 15
(Percepção) bem-sucedido. O pequenino olha preocupado
para um espelho, e uma garotinha com uma máscara de
porco pode ser vista do lado de dentro, sussurrando para
o reflexo jovem do pequenino. Assim que vê os personagens,
a garota se vira e desaparece. Esta figura é Pórquia
(veja "Ladrões da Laia" no início do capítulo), que está
tentando atrair o pequenino até o reino de Lá, para que
Skabatha Beladona possa tentá-lo com uma barganha
nefasta. Rubin revela que a garota da máscara de porco
perguntou se ele tinha algum arrependimento, e disse que,
se tivesse, ela conhecia alguém que poderia ajudá-lo -
ele só precisava segui-la.
Se os personagens não conseguirem encontrar Rubin
após 3 minutos, eles o encontrarão conforme ele se
aproxima do espelho para se juntar à garota da máscara
de porco. Depois que ele passa pela vidro, seu reflexo
juvenil segura a mão da garota e vai embora com ela.
48 CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA
O anel que ele usaria para pedir sua amada em casamento
cai no chão dentro do salão conforme ele desaparece.
Personagens que tentem seguir Rubin são incapazes
de passar pelo espelho como ele fez.
DESDOBRAMENTOS
No Controlador da História, anote os nomes de todos
os personagens bem-sucedidos no teste de Inteligência
(História) para saber que Tasha e Iggwilv são a mesma
pessoa, já que essa informação será útil no capítulo 5.
Anote também se Rubin foi levado por Pórquia, pois os
personagens podem encontrá-lo novamente no capítulo 3
(veja a área Sl 3).
Se os personagens reunirem o casal pequenino, Ween
aceitará o pedido de Rubin, e o humor do festival subirá
em 1 nível (veja "Controlando o Humor" anteriormente
neste capítulo). Caso Rubin e Ween não sejam reunidos,
o humor do festival diminui em 1 nível, à medida que
a notícia do desaparecimento de Rubin se espalha.
TENDA PRINCIPAL
O teto desta tenda sobe em direção ao céu noturno,
com três cumes encimados por estrelas douradas que giram.
Painéis de madeira pintados nas paredes da tenda giram
em uma movimentação colorida, exibindo performances
vibrantes de circo. O som de música e risos escapa pela
porta de lona.
Os clientes podem entrar na Tenda Principal gratuitamente.
A Tenda Principal é o cenário para dois dos principais
eventos: a Grande Extravagância e a coroação do Monarca
do Luz de Bruxa, ambos descritos na seção "Eventos
Programados" no final do capítulo. Nas horas que antece-
dem a meia-noite, ladradores espalhados por toda a feira
declaram: "A Grande Extravagância, hoje à meia noite!
Prepare-se para ser encantado!" Depois da meia-noite,
esses ladradores gritam: "Quem será coroado nosso
Monarca do Luz de Bruxa? Junte-se a nós na Tenda
Principal pouco antes do amanhecer para descobrir!"
Além desses eventos programados, uma variedade
de artistas se apresenta aqui. Coloridos orbes de luz
dançam na parte alta da tenda, enquanto holofotes
mágicos destacam os artistas. Os espectadores assistem
às apresentações de assentos de madeira, enfileirados
em camadas que circundam o picadeiro. Você pode
escolher aleatoriamente um ato jogando na tabela
Apresentações da Tenda Principal, ou pode criar novos
atos usando as opções da tabela como inspiração.
APRESENTAÇÕES DA TENDA PRINCIPAL
d8 Apresentação
Circo de vaga- lume s minúsculo, controlado por um
ogro vestido como djinni.
2 Pequenino contorcionista, que cabe em uma ca ixa
de chapéu.
 d8 Apresentação
3 Corrida de pixies em carruagens puxadas por doninhas
(oito pixies e dezesseis doninhas ao todo).
4 Sátiro violinista cuja música faz com que plantas
irrompam do chão.
5 Trupe de oito palhaços que são atirados de um
canhão mágico.
6 Cuspidor de fogo tiferino que invoca mefits saltitantes
de magma e fumaça, que desaparecem após l minuto.
7 Malabarista goblin que pega quaisquer objetos
minúsculos arremessados a ela pela plateia
(até oito objetos por vez).
8 Bailarina elfa que dança com roupas animadas
que saltam de um guarda-roupa mágico.

C AMARIM
A área dos bastidores é uma tenda circular menor,
ao lado da Tenda Principal. A porta cortinada entre
a Tenda Principal e o camarim é guardada por dois
auxiliares do Luz de Bruxa (caótico e bom; veja o bloco
de estatísticas no início tio capítulo), que discutem sobre
o apelo dos atos enquanto compartilham uma garrafa
de cidra de pera. Eles permitem somente que artistas
e outros auxiliares do Luz de Bruxa passem pela cortina,
mas estão tão distraídos com a discussão que qualquer
personagem consegue passar por eles sem ser visto com
um teste bem-sucedido de Destreza CD 12 (Furtividade).

O camarim é um cenário de caos multicolorido: mesas

rep letas de kits de maquiagem e joias de vidro, espelhos EVENTOS DO FESTIVAL
enfeitados com orbes de luz brilhantes e baús e guarda- Esta seção descreve eventos especiais que ocorrem
roupas transbordando de roupas. durante a visita dos personagens ao festival.

ENCONTRANDO BRUXA E Luz

Se um personagem revista o camarim em busca de algo Os personagens recebem um convite para se encontrarem
divertido, role na tabela Trajes e Acessórios para determinar em particular com o Senhor Bruxa e o Senhor Luz quando
o que ele encontra. o humor do festival chegar a um dos extremos da trilha
(veja "Controlando o Hum(1r" no início do capítulo) ou se
TRAJES E ACESSÓRIOS
os personagens impressionarem o Senhor Luz durante
d8 Traje ou Acessório a Grande Extravagância (veja "Eventos Programados"
Bandana de arame, adornada com chifre de unicórnio mais adiante neste capítulo).
de papel bril hante. Bruxa e Luz enviam Bruto, o hugbear (neutro e bom)
Co lete com uma corrente de cem lenços de seda
para buscar os personagens:
2
amarrados entre si em um dos bolsos.
3 Uma urna de bijuterias. Um bugbear vestindo um macacão, asas de fada e um elmo
4 As duas metades de uma fantas ia de unicórnio para fe ito de uma abóbora se aproxima de você. "Siga-me",
du as pessoas . ele rosna . "A gerência quer falar com vocês."
5 Adaga retrát il (inofe nsiva).
6 Par de pernas de pa u e um a calça longa, roxa e bril hante. Com um aceno de mão, Bruto cria uma abertura
7 Tinta animada sufi ciente para cinco ap licações; cada na muralha de espinhos que cerca os carroções dos
· ap li cação na pele cria padrões em espi ral animados funcionários (veja "Área dos Funcionários" acima)
w
~
que duram por l hora. e guia os personagens através dela. Se questionado
>
2 sobre a natureza do encontro, Bruto insiste que não há
~ 8 R-oupa de pa lh aço co m asas de bo rb oleta fa lsas.
2 com o que se preocupar. Se o humor do festival estiver
Si
,,_ bom, ele acrescenta que seus patrões estão animados.

CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

 O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Bruto.
Se os personagens seguirem Bruto, leia:
O bugbear leva vocês a um círcu lo de carroções. Encostado
a um carroção particularmente ostensivo há um palhaço
envelhecido, com um sorriso pintado. Ele dá uma baforada
em um cachimbo de bolhas e olha para vocês, conforme
o bugbear, ignorando o palhaço, abre a porta do carroção
e os conduz para dentro.
O palhaço é Taco, um humano auxiliar do Luz de Bruxa
(caótico e neutro, veja o bloco de estatísticas anteriormente
neste capítulo) e uma atração já defasada do festival.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Taco.
DENTRO DO CARROÇÃO
Um e lfo excêntrico sorri de ore lha a orelha, conforme
recepciona vocês no carroção com uma saudação teatral.
"Entrem, por favor, é um prazer conhecê-los! Eu sou
o Senhor Luz, e este é meu sócio, Senhor Bruxa."
Ele aponta para um elfo atarracado descansando sobre
uma cama. O Senhor Bruxa acena para vocês com um
movimento de sua cartola.
$0 CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
Os blocos de estatísticas do Senhor Bruxa e do Senhor
Luz aparecem anteriormente neste capítulo.
Senhor Luz gesticula em direção ao seu cetro - o cata-
vento do Luz de Bruxa e explica que ele capta todas as
nuances de emoções do festival. Se o humor do festival
estiver bom, Luz expressa gratidão pela alegria que
os personagens trouxeram ao festival até o momento.
Se o humor do festival estiver ruim, ele lamenta que os
personagens não estejam se divertindo e observa que,
além disso, estão estragando a noite de todos.
Bruxa e Luz estão ansiosos para saber por quais motivos
os personagens visitam o festival; se os personagens foram
motivados pelo gancho de aventura "Coisas Perdidas",
Bruxa e Luz se lembrarão vagamente dos personagens,
de quando eles visitaram o festival quandq crianças.
Se os personagens tentarem atacar os donos do festival,
eles serão rapidamente detidos por Bruto e Taco, que
tentam desacordá-los e jogá-los para fora do festival.
Personagens que derrotem os donos do festival e seus
guardas aprendem, contra a vontade dos proprietários,
o encanto secreto para chegar a Prismeer (veja "Através
do Espelho" no final do capítulo).
INTERROGANDO BRUXA E Luz
Caso os personagens tenham vindo ao festival em busca
de coisas perdidas, Bruxa e Luz expressam suas condo-
lências, mas deixam claro que não são responsáveis por
essas perdas, alegando que há "forças trabalhando do
lado de lá, e que estão totalmente além do nosso controle".
Senhor Bruxa acrescenta que ''A roda do tempo girou
e girou ... o que se foi, s e foi, e jamais retornou."
Se questionados s obre as conversas que foram ouvidas
(veja "Carroção de Bruxa e Luz" acima e "Pegando
Vaporeira" abaixo), Bruxa e Luz admitirão que não são
os donos originais do festival, e assumiram o controle
por meio de um pacto honesto com o proprietário de
um outro festival.
Se perguntados sobre Vaporeira, Bruxa e Luz dizem que ,
ela é "uma cliente descontente e encrenqueira, cuja patrona
feérica, Zybilna, mora no domínio de Prismeer, na Faéria".
Eles acrescentam que Zybilna também é a patrona do
Festival Luz de Bruxa, mas Bruxa e Luz não têm contato
com ela há algum tempo. Ao longo da conversa, Bruxa
e Luz nunca mencionam a Laia da Ampulheta.
FIM DO ENCONTRO
Para encerrar a reunião, o Senhor Bruxa dá uma rápida
olhada em seu relógio do Luz de Bruxa, e então acena para
que Bruto escolte os personagens para fora do carroção.
Se o humor do festival estiver bom, Senhor Luz oferece
a cada personagem um presente na s aída: um animal
de balão da es colha deles, feito por Taco, "um palhaço
de poucas palavras mas muitos talentos". Taco molda
cada balão na forma de qualquer criatura s olicitada.
Cada animal de balão é amarrado com uma fita, e flutua
magicamente no ar.
Ü PLANO DE BRUTO
Após o encontro dos personagens com Bruxa e Luz,
Bruto puxa os personagens de lado para uma conversa
cochichada,:
Bruto remove s eu capacete de abóbora, revelando uma
expressão preocupada. "Coisas ruins estão acontecendo
no festival há algum tempo. Pessoas e coisas estão
desaparecendo. Meus chefes sabem mais do que dizem,
mas de alguma forma estão de mãos atadas . Vocês são
as primeiras pessoas que conheço capazes de consertar
a situação. Bruxa e Luz são pessoas boas, mas será preciso
um incentivo extra para fazê-los desembuchar."
Bruto sugere que os personagens subtraiam o relógio do
Luz de Bruxa do Senhor Bruxa (sem o qual o festival não
consegue manter seu cronograma), e use-o para compelir
Bruxa e Luz a fornecer as respostas que eles buscam.
Ele propõe que o melhor momento para surrupiar o relógio
seja durante a Grande Extravagância, já que é o único
momento em que Bruxa e Luz estão separados. Embora
ele não tolere roubos, Bruto se convenceu de que não é um
roubo de verdade se os personagens devolverem o relógio.
Bruto se oferece para ajudar como puder, mas ele não
quer que Bruxa e Luz saibam que ele conspirou contra
eles, porque isso lhe custaria seu emprego e sua casa.
Ele também avisa que não permitirá que mal algum
aconteça ?- seus chefes; eles podem ter defeitos, mas
sem eles o festival irá acabar.
Ao longo da conversa, Bruto compartilha as seguintes
informações adicionais:
"O Monarca do Luz de Bruxa é escolhido pelo catavento
do Luz de Bruxa do Senhor Luz. Bruxa e Luz não têm
controle sobre quem será o monarca, mas é sempre
o convidado que mais contribuiu para a alegria do festival.
Além disso, o monarca recebe um encanto que
o permite voar."
"O relógio do Luz de Bruxa do Senhor Bruxa fica preso ao
seu colete por uma corrente, então quem tentar roubá-lo
precisa de algo para quebrar ou desatar a corrente."
• "Dirlagraun, Pé-de-vela e Palasha talvez ajudem vocês~
eles são gente boa. Mas evitem Taco, ele não é confiável."
Se os personagens sugerirem roubar o catavento do Luz
de Bruxa ao invés de relógio do Luz de Bruxa, Bruto afirma
que o relógio é mais fácil de roubar porqu/ é menor e vive
enfiado no bolso do Senhor Bruxa, enquanto que o Senhor
Luz raramente é visto sem o catavento em mãos. Bruto
admite, porém, que o catavento apresenta o mesmo poder
de barganha nas negociações com Bruxa e Luz, embora ele
não tenha um plano para roubar o catavento.
Ü ROUBO
Veja "Eventos Programados" mais adiante neste capítulo
para detalhes da coroação. Cabe aos personagens bolar
um plano para se aproximar o suficiente do Senhor Bruxa
para roubar seu relógio de bolso. Quaisquer aliados obtidos
se juntam a seus esquemas, mas não machucarão os donos
do festival ou outros funcionários do festival.
O S enhor Bruxa guarda o relógio no bolso do colete,
preso à roupa por uma corrente. Como um a ação,
um personagem pode tentar roubar o relógio com um teste
de Destreza CD 13 (Prestidigitação). Este teste é feito com
vantagem se Bruxa estiver distraído durante a tentativa.
O personagem precisa de ferra m entas de ladrão, e uma
adaga ou uma tesoura para cortar ou soltar a corrente
que prende o relógio.
S e os personagens roubarem o relógio do Senhor Bruxa,
ele e Luz ficam desesperados para recuperá-lo. Eles
preferem não causar um rebuliço na frente dos convidados,
e prometem mostra r aos pefrsonagens o caminho para
P rismeer assim que o relógio for devolvido. Bruxa e Luz
são fiéis à sua palavra (veja ''Através do Espelho" no final
do capítulo).
PEGANDO VAPOREIRA
Vaporeira, a kenku (veja o bloco de estatísticas anexo),
bisbilhota o festival sob o efeito de uma magia disfarçar-se,
buscando causar problemas. A kenku roubou a voz do
mímico humano chamado Pé-de-vela (veja "Salão das
Ilusões" no início do capítulo). Enquanto este prêmio
permanecer em sua posse, Vaporeira conseguirá falar
claramente na voz suave e sedosa de Pé-de-vela.
Se Vaporeira ainda não foi capturada, um personagem
que gaste 1 hora procurando pela kenku disfarçada
pode, com um sucesso em um teste de Inteligência
CD 13 (Investigação) ver através de seu disfarce,
enquanto se move pela multidão e presta atenção
CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA 5r
 em pessoas de aparência suspeita. Se descoberta,
Vaporeira tenta evitar as vias principais, usando tendas
e outros recursos do festival para quebrar a linha de visão
até ela. Ela está disposta a negociar de forma cautelosa
com personagens que afirmem investigar o festival por
seus próprios motivos.
O apêndice D contém notas de interpretação adicionais
para Vaporeira.

CONVERSANDO COM VAPOREIRA

Se os personagens a encurralam, Vaporeira conta sua
história com a voz roubada de Pé-de-vela:
Muitos anos atrás, ela fez um pacto feérico com
Zybilna, a arquifada que governa o domínio de Prismeer,
na Faéria. Recentemente, Vaporeira se convenceu de
que há algo errado com sua patrona. Como uma bruxa,
ela sente como se Zybilna não estivesse mais em contato
com ela - um pensamento muito perturbador!
• Vaporeira quer questionar os donos do festival sobre
Prismeer, mas eles continuam a ignorando. Ela tem
certeza de que eles sabem mais do que estão deixando
transparecer.
VAPOREIRA, A KENKU Durante sua última visita, Vaporeira ouviu Bruxa e Luz
Humanoide Média (bruxa), caótica e neutra
conversando em seu carroção. Ela repete a conversa,
Classe de Armadura 13
usando seu traço Mimetismo para imitar a voz agitada
Pontos de Vida 22 (5d8) de Luz (''Alguém vai ficar sabendo! Eles vão nos fechar!")
Deslocamento 9 m seguido pela resposta calma e firme de Bruxa ("Nós
concordamos com este pacto. Não tivemos escolha,
FOR DES CON INT SAB CAR mas sabíamos o que aconteceria. Nós deixamos a Laia
10 (+O) 16 (+3) 10 (+O) 11 (+O) 10 (+O) 16 (+3) da Ampulheta pegar o que quiserem e, em retorno,
continuamos abertos. É isso que você quer, certo?").
Salvaguardas Sab +2, Car +5
Vaporeira vem causando problemas no festival, e se
Perícias Arcan ismo +2, Enganação +5, Furtividade +5,
recusa a parar até que Bruxa e Luz revelem o que sabem
Investigação +2, Percepção +2, Persuasão +5
Sentidos Percepção passiva 12 sobre Zybilna e P rismeer.
Idiomas entende Auran e Comum, mas fa la somente usando • Devido aos termos de seu pacto feérico, Vaporeira não
o traço Mimetismo pode entrar em Prismeer. Ela pede aos personagens
Nível de Desafio l (200 XP) Bônus de Proficiência +2 que descubram o que aconteceu com Zybilna.

Mim etismo. Vaporeira pode imitar qu alque r so m que tenha ouvido
anteriormente, incluindo vozes. Uma criatura que ouça os so ns
poderá pe rceber que são imitações co m um teste bem-s ucedido
de Sabedoria CD 13 (Intuição) .
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Vaporeira fa z dois ataques de adaga .
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +5 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/ 18 m, um al vo. Dano: 5 (l d4 + 3)
perfurante.
Conjuração. Vaporeira conjura um a das seguintes magias, usando
Carisma como atributo de conjuração (CD 13 para evitar magia):
À vontade: amigos, disfarçar-se, ilusão menor, mãos mágicas
l /dia cada : fa lar com animais.fogo das fadas, rogar maldição
Sono Crepuscular (2/dia). Vaporeira escolhe uma criatura que ela
possa ver a até 3 metros dela como alvo. O al vo é envolto em
uma nuvem mágica de gás do sono, e deve ser bem-sucedido
em uma salvaguarda de Constituição CD 13 ou fica inconsciente
por l minuto. Uma criatura adormecida por este gás despertará
instantaneamente se sofrer dano ou se alguém usar uma ação
para sacudi-lo ou acordá- lo com um tapa .
Se um ou mais personagens estiverem trabalhando para
Madryck (veja o gancho de aventura "Bus ca do Bruxo"
na introdução) e os personagens mencionam Madryck pelo
nome, a kenku se arrepia e solta um grito, admitindo que
ela e Madryck são rivais que, coincidentemente, compar-
tilham da m esm a patrona (Zybilna). Cada um acha que
o outro não é confiável.
Se questionada s obre o roubo da voz de P é-de-vela,
Vaporeira produz uma boneca de palha com uma haste
de espinhos amarrada ao redor do pescoço. A boneca
repres enta P é-de-vela, e desamarrar a haste restaura a voz
perdida do mímico. Qualquer personagem bem-sucedido
em um teste de Carisma CD 12 (Intimidação ou P ersuasão)
consegue convencer Vaporeira a entregar a boneca.
AUXÍLIO DE VAPOREIRA
P ersonage ns que fazem amizade com Vaporeira ganham
uma valiosa aliada no festival. Ela pode dar conselhos,
ou até mesmo ajudar os personagens a roubar o relógio
do Senhor Bruxa (veja "O P lano de Bruto" anteriormente
neste capítulo).

52 CAPÍTU LO l I FEST IVAL LUZ DE BRUXA

 Se os personagens perderem a oportunidade de se
encontrar com S enhor Bruxa e Senhor Luz, Vaporeira
apresentará um plano semelhante ao de Bruto: ela encoraja
os personagens a roubarem o catavento do Luz de Bruxa
do Senhor Luz, e usá-lo para chantagear os donos do
festival para mostrar-lhes o caminho para Prismeer.
Como os pers onagens adquirem o catavento depende
deles, mas Vaporeira fica feliz em ajudar.
DESDOBRAMENTOS
Se os personagens restaurarem a voz de Pé-de-vela,
anote tal feito no Controlador da História. Pé-de-vela,
em sua gratidão, dá aos personagens uma aula de atuação
na primeira oportunidade, concedendo-lhes um talento que
pode ser útil no capítulo 4 (veja a seção "Faróis Feéricos").
Uma vez que ele recupera sua voz, Pé-de-vela procura
Palasha e a pede em casamento. Reunir o casal faz com que
o humor do festival aumente em 2 níveis (veja "Controlando
o Humor" anteriormente neste capítulo). Dali em diante,
Palasha e Pé-de-vela tratam os personagens como aliados
confiáveis, o que pode ser útil durante a coroação do
Monarca do Luz de Bruxa, pois ambos têm papéis
a desempenhar na coroação.
EVENTOS PROGRAMADOS
Os eventos a seguir acontecem em horários específicos
ao longo da noite.
HORA 1: PRESENTES DE BOAS-VINDAS
Logo após a abertura do festival, leia:
Uma árvo.re ambulante de três metros e meio de altura,
enfeitada com fitas douradas, marcha pela avenida.
Nuvens esmeraldinas rodopiam sobre a árvore, e delas
chovem sementes de sicômoro, douradas e rodopiantes.
Os frequentadores do festival tentam pegar as sementes
antes que elas atinjam o chão . À medida que as sementes
caem suavemente, um esquilo tagarela corre pelos galhos
da árvore, entregando dentes-de-leão para um grupo seleto
de transeuntes .
A árvore é Tramontana, um rebento ent (veja o bloco de
estatísticas anteriormente neste capítulo), e o esquilo é seu
fiel companheiro, Rubro (veja "Monta ndo nas Libélulas"
anteriormente neste capítulo). Enquanto Tramontana
encoraja os espectadores a pegar as sementes que caem
antes que elas toquem o chão, Rubro entrega a cada um
dos personagens um dente-de-leão, dizendo a cada um
para fazer um desejo e então assoprar as sementes do
dente-de-leão.
Sementes de sicômoro. Uma criatura pode tentar
pegar uma semente de sicômoro antes que ela toque
o chão com um sucesso em um teste de Destreza CD 10.
Qualquer criatura que pegar uma semente antes que ela
toque o chão recebe um presente, determinado rolando
ld8 e consultando a tabela Presentes de Boas-Vindas.
Uma criatura que receba um desses presentes não pode
ganhar outro por 24 horas.
Sementes de dente-de-leão. Um personagem pode
fazer um desejo enquanto sopra suas sementes de
dente-de-leão ao ar. O jogador deve anotar secretamente
o desejo de seu personagem em um pedaço de papel;
colete essas notas e guarde-as em um lugar seguro.
No Controlador da História, anote os nomes dos perso-
nagens que fizeram desejos. Esses desejos se tomam
relevantes no capítulo 4 (veja "Pedras do Desejo" na
seção "Mina Brigganock").
PRESENTES DE BOAS-VINDAS
d8 Presente
l -3 A criatura ganha o seg ui nte t raço de pe rso nalida de
até o al vo recer: "Eu m e di virto fac ilm ente". Q ualqu er
traço co nflita nte do perso nage m é s u primid o nesse
m eio tempo . /
4 A criatu ra ga nh a um dado, 1d4, q ue pode ser
ad icionado a um teste de atributo qu e e la fa ça até
o próx im o alvorecer.
5-7 A se m e nte se transform a em um a peça de o uro.
8 A cri atura ganh a um dado, ld8, que pode ser adicionado
a um test e de atri buto qu e e la faça até o próxim o
a lvo rece r.
HORA 4: GRANDE EXTRAVAGÂNCIA
Espectadores adentram a Tenda Principal e preenchem
as fileiras de assentos. Se os personagens se juntarem
a eles, leia:
As luzes se apagam e um silêncio cai sobre a multidão.
Um segundo depois, um holofote ilumina uma figura
élfica esguia sentada em um aro de prata, suspensa acim a
do picadeiro central por cordas de seda . O elfo usa um
traje vislumbrante, feito com diamantes espelhados , além
de um par de asas de borboleta . Seu cetro é encimado
por um catavento.
"Boas-vindas, todos vocês, à extravagâ ncia desta noite!
Eu sou o Senhor Luz. Prepar,e m-se para serem encantados!"
A extravagância envolve várias das estrelas e atrações
do festival, com Senhor Luz servindo como o mestre
de cerimônia. Ao longo de uma hora, Bruto, o bugbear,
realiza proezas de força física, Palasha, a sereiana,
faz serenatas para o público a partir de uma piscina de
conchas, Pé-de-vela, o mímico, faz brincadeiras silenciosas
com os membros da plateia, e dragões fada com flâmulas
brilhantes amarradas em suas caudas realizam voos
sincronizado deslumbrantes, enquanto uma trupe de
acrobatas, palhaços e cuspidores de fogo desfilam.
Se os personagens tentam interromper o show, Senhor Luz
lida com as interrupções usando brincadeiras, mantendo
um comportamento jovial. Perturbações constantes
reduzem o humor do festival em 1 nível (veja "Controlando
o Humor" anteriormente neste capítulo).
CAPÍTULO 1 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA
 Próximo ao final do show, Senhor Luz pergunta se
algum convidado gostaria de fazer sua própria apresen-
tação para a multidão. Qualquer personagem que aceite
o desafio pode impressionar os espectadores com um
teste de Carisma CD 14 (Atuação), elevando o humor do
festival em 1 nível em caso de sucesso. Se vários perso-
nagens optarem por se apresentar juntos, faça um teste
em grupo, mas aumente o humor do festival em 3 níveis
se o teste em grupo for bem-sucedido. Um personagem
pode melhorar o humor do festival somente uma vez
durante cada extravagância.
No final do show, Bruto convida todos os personagens
que subiram ao palco e impressionaram a multidão para
se encontrarem com o Senhor Bruxa e o Senhor Luz
(veja "Encontrando Bruxa e Luz" anteriormente neste
capítulo).
HORA 8 : COROAÇÃO DO MONARCA D O Luz
DE BRUXA
A maioria das estrelas do festival tem um papel a desempe-
nhar na coroação, que celebra o entusiasmo de um único
convidado. O evento se desenrola da seguinte forma:
Enquanto os espectadores se acomodam na Tenda
Principal, Dirlagraun, a pantera deslocadora, acompanha
o Senhor Bruxa de seu carroção até a coroação,
deixando Taco, o palhaço, como guarda da Área dos
Funcionários.
• Senhor Bruxa e Dirlagraun ficam na lateral, ao lado de
Pé-de-vela, enquanto Senhor Luz faz um discurso de
abertura e o monarca é selecionado (veja "Escolhendo
o Monarca" abaixo). Pé-de-vela segura a caixa de chapéu
contendo a coroa do monarca.
O Senhor Bruxa retira a coroa de borboletas douradas
da caixa de chapéus e a coloca na cabeça do monarca;
o Senhor Luz proclama o monarca usando o catavento
do Luz de Bruxa. Palhaços alegres banham os três
com purpurina.
• Bruxa e Luz escoltam o monarca ao redor do picadeiro
enquanto Palasha, a sereiana, canta uma canção alegre
e pixies voam ao redor dela.
Quando a música de Palasha termina, Senhor Luz con-
duz o monarca em um desfile pelo festival, com os outros
convidados os seguindo, enquanto Bruto, o bugbear, solta
fogos de artifício. Enquanto isso, Dirlagraun acompanha
o Senhor Bruxa de volta ao seu carroção.
Escolhendo o monarca. O catavento do Luz de Bruxa
do Senhor Luz seleciona o monarca dentre os presentes
no festival, tecendo um fio de luz dourada que serpenteia
até o folião escolhido. Se o humor do festival estiver
positivo, escolha o personagem que mais melhorou
o humor do festival, ou peça aos jogadores que escolham
qual dos personagens merece ser coroado. Se nenhum
dos personagens for digno de ser coroado o monarca,
então um pequenino jubiloso, enfeitado com flores,
é selecionado dentre a multidão. O Senhor Luz exala
alegria, e segue com a cerimônia independentemente
de quem é escolhido.
54 CA PÍTU LO 1 1FE STIVAL LUZ DE BRUXA
No fina l da celebração, quando o festival se encam inha
para o final, a coroa cerimonial se teletransporta de volta
para sua caixa de chapéu. Pé-de-vela devolve a caixa de
chapéu para a Área dos Funcionários, entregando-a a Taco,
o palhaço, que a guarda no carroção pertencente ao Senhor
Bruxa e ao Senhor Luz.
Intervenção de Tombedilho. Caso os personagens
não encontrem um caminho para Prismeer até o final da
noite, Ellywick Tombedilho (veja "Pomar do Banquete"
anteriormente neste capítulo) aparece para auxiliá-los.
A barda gnoma aparece ao lado dos personagens,
exclamando que "está na hora de vocês irem para outro
lugar", e os leva rapidamente ao Salão das Ilusões.
Ela os conduz para dentro e sussurra o seguinte encanto
para eles: "Cá, lá, aqui ou longe; vá acolá, mostre-me onde."
Usando o encanto, os personagens consegue viajar para
Prismeer (veja "Através do Espelho" abaixo). Se eles
estiverem sendo perseguidos, Tombedilho distrairá os
perseguidores com uma música antes de desaparecer
tão misteriosamente quanto apareceu.
D ESDOBRAMENTO S
O Monarca do Luz de Bruxa ganha o seguinte encanta-
mento (veja "Presentes Sobrenaturais" no Livro do Mestre
para mais informações) e fica ciente dos benefícios
imediatamente:
Encantamento do Monarca. Você pode projetar um lindo par de
asas de borboleta . Enquanto tiver as asas, você ganha des loca-
mento de voo equ iva lente ao seu des locamento de caminhada
e ganha um bônu s de +5 em todos os testes de atributo baseados
em Carisma. Estes efe itos duram por l hora. Depois de usar
este e ncantamento três vezes, ele se desfaz em você.
Se um dos personagens se tornar o Monarca do Luz
de Bruxa, anote esse fato no Controlador da História.
Mesmo depois que o encantamento acaba, o personagem
mantém o título de Monarca do Luz de Bruxa para sempre,
e esse título tem grande peso em Prismeer. Criaturas
feéricas do domínio não atacarão um Monarca do Luz
de Bruxa a menos que o monarca os ataque primeiro.
Além disso, as criaturas feéricas em Prismeer tratam
um Monarca do Luz de Bruxa com grande reverência,
se referindo ao personagem como "Sua Majestade" ou
"Sua Alteza". Os personagens não percebem esses bene-
fícios até chegarem a Prismeer e interagirem com seus
habitantes.
ATRAVÉS DO ESPELHO
Se os personagens adquirem poder de barganha com
Senhor Bruxa e Senhor Luz, seja roubando o relógio
do Luz de Bruxa ou alguma outra trama, os donos do
festival os levarão até o Salão das Ilusões e os conduzirão
até a parte de dentro:

Conforme Bru xa e Luz se movem pe lo Sa lão das Ilusões ,
seus reflexos nos espe lhos os mostram como crianças
s hadar-kai sombr ias, e os reflexos de vocês seguem logo
atrás. Logo e les pedem que vocês parem. Os espe lhos
agora refletem a idade real de todos.
O Senhor Bruxa se dirige a vocês em um tom sussurrado.
"Tudo o que vocês procuram, e mais, está do outro lado
deste espe lho . Se vocês pretendem passar, fiquem na
frente do espe lho e rep itam esta rima: Cá, lá, aqui ou
longe; vá aco lá, mostre-me onde."
Bruxa e Luz não mencionam a Laia da Ampulheta nem
a fragmentação de Prismeer, mas eles compartilham as
seguintes informações se pressionados:
A terra além dos espelhos é chamada Prismeer, onde
mora a patrona secreta do festival, a arquifada Zybilna.
• Todos que se esgueiram para dentro do festival sem
ingresso têm algo precioso roubado deles. O que quer
que seja roubado sempre acaba em Prismeer.
O espelho é um portal de mão única. Uma vez que
chegarem a Prismeer, os personagens deverão encontrar
seu próprio caminho de volta ao seu mundo.
ATRAVESSANDO
Quando um personagem recita a rima do Senhor Bruxa
à frente de seu reflexo atual, no Salão das Ilusões, leia:
I
Névoa percorre o espelho, apagando seu reflexo .
I
Qualquer criatura que toque a superfície enevoada do espe-
lho é puxada através dele, e colocado em Cá, um dos três
reinos fragmentados de Prlsmeer (descrito no capítulo 2).
Se um personagem tentar levar o relógio do Luz de Bruxa
ou o catavento do Luz de Bruxa através do espelho, o item
cairá no chão quando o personagem cruzar o limiar.
Nenhum destes itens pode ser levado para Prismeer.
Se ambos o Senhor Bruxa e o Senhor Luz estiverem
presentes, eles esperam até que reste apenas um persona-
gem e, em seguida, transmitem as seguintes informações
a esse personagem:
Bruxa: "Le mbre-se da Reg ra do Três: fut u ro, presen te,
passado."
Luz: " En co nt re o chi fre do un icórn io e li berte, po r fi m,
a ra inh a ador m ec ida ."
Siga para o capítulo 2 assim que os personagens atraves-
sarem o espelho mágico.
CAPÍTULO 1 1FESTIVAL LUZ DE BRUXA 55
AvENTUREIROS ESCAPAM EM UM DOS BALÕES DE GÁS

DO PÂNTANO DA 6AVLORNA PALHOPRAGA.

 CÁ
UANDO O DOMÍNIO DE PRISMEER FOI DIVIDIDO
entre as megeras da Laia da Ampulheta,
Bavlorna Palhopraga transformou sua parte no
pântano agora conhecido como Cá. É um lugar de
mau presságio, onde a luz do dia nunca penetra
totalmente pela névoa úmida que paira sobre a terra,
e onde bandidos cruéis e traiçoeiros atacam viajantes
encalhados e perdidos. Cá é o reino do presente, onde a vida
e a decadência andam de mãos dadas, e onde criaturas
vivem o momento, sem se preocupar com a história ou
com repercussões.
Nas profundezas de Cá está Ruína, uma favela
construída em torno de um poço antigo. Batraquianos
ocupam este assentamento, que cerca a cabana medonha
de Bavlorna.
CONDUZINDO ESTE
CAPÍTULO
Quando os personagens passam pelo espelho mágico
no Salão das Ilusões do Festival Luz de Bruxa, eles
chegam a Cá.
Antes da sua primeira sessão de jogo neste local, siga
estes passos para tornar a experiência dos jogadores
a mais divertida possível:
Cá é governado por uma megera chamada Bavlorna
Palhopraga, também conhecida como Lorna do Queixo
Caído. Leia sua descrição e dê uma olhada em seu
bloco de estatísticas no apêndice B.
Leia este capítulo na íntegra.
Veja o mapa de Cá. Os locais marcados no mapa são
descritos mais adiante neste capítulo.
COISAS PERDIDAS POR CÁ
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas",
verifique o Controlador da História para ver se Bavlorna
Palhopraga tem algo que os personagens querem recu-
perar. Quando os personagens chegarem a Cá, qualquer
um que teve algo roubado por Bavlorna tem a sensação
incômoda de que o objeto está em algum lugar neste
reino, embora o personagem não saiba onde. A sensação
desaparece quando o personagem recupera o que foi
perdido ou sai de Cá sem recuperá-lo. A megera guarda
as coisas roubadas na boca de uma estátua de sapo de
bronze em sua cabana (veja a área C19).
Quando você e os jogadores estiverem prontos para
jogar esta parte da aventura, comece sua narração com
a seção "Chegada a Cá" e prossiga a partir daí.
NAVEGANDO POR CÁ
Usando o mapa de Cá como referência, descreva os pontos
de referência próximos que os personagens podem ver
e permita que os jogadores escolham seus próprios
destinos. Os locais nomeados no mapa são descritos
mais adiante neste capítulo.
Depois de atravessar o espelho no Festival Luz de Bruxa,
os personagens aparecem no topo de uma ponte quebrada
chamada Caminho da Rainha, que tem vi!ta para o vasto
pântano de Cá. Depois de descer ao nível do solo, eles
testemunham a queda de um balão e encontram um bando
de bandidos cantores.
Personagens que procurarem o balão caído o encontram
pendurado no topo de uma torre inclinada. Dentro da cesta
do balão está um cavaleiro dragão fada enjaulado chamado
Sir Talavar, que implora pela ajuda dos personagens. Para
libertar Sir Talavar de sua jaula mágica, os personagens
podem ter que viajar para o Monte Telemy em busca de
um goblin que tenha a chave da jaula. No curso de suas
viagens, eles podem acabar se vendo no Pedágio dos
Bandidos, sendo atormentados por um notório bandido
chamado Agdon Lenço-longo.
Conforme os personagens navegam pelo pântano, eles
podem ter um ou mais encontros aleatórios, conforme
descrito na seção "Encontros Aleatórios em Cá".
GUIA DE CÁ PARA LÁ
Se os personagens precisarem de um guia para Lá,
eles podem encontrar um em Ruína - lar de Bavlorna
Palhopraga e dos batraquianos da Corte Encharcada.
O guia é um espantalho animado chamado Garrador, que
pode guiar personagens de Cá para Lá e de volta para Cá.
Garrador é encontrado na área RS, mas você pode mover
o espantalho para outro lugar se os personagens não
visitarem esse local.
VISÃO GERAL DE PRISMEER
Prismeer era um único domínio de Faéria até que a Laia
da Ampulheta o dividiu em três reinos fragmentados:
Cá (um vasto pântano), Lá (uma floresta antiga) e Acolá
(uma paisagem montanhosa e tempestuosa). A única
maneira de restaurar Prismeer ao seu estado anterior
é libertar a arquifada Zybilna, que está congelada no
tempo e presa em seu palácio, que fica no ponto onde
Cá, Lá e Acolá costumavam estar conectados.
Informações gerais sobre Prismeer são apresentadas
neste capítulo, já que é em Cá que os personagens dão
seus primeiros passos nessa domínio fragmentado
de Faéria.
CAPÍTULO 2 1 CÁ
UM DOMÍNIO DIVIDIDO
O mapa pôster de Prismeer mostra o domínio de Faéria
dividido em quatro seções: os reinos fragmentados de
Cá, Lá e Acolá, e o Palácio do Desejo do Coração. Esses
fragmentos são separados uns dos outros e do resto de
Faéria por paredes de névoa prateada e cintilante.
As megeras da Laia da Ampulheta e seus lacaios podem
viajar livremente por Cá, Lá, Acolá e pelo Palácio do
Desejo do Coração simplesmente entrando ou voando
sobre a névoa da fronteira, onde logo são transportados
para a fronteira de qualquer parte do destino pretendido
que fique na Prismeer. A maioria das outras criaturas
- incluindo os personagens - é proibida de deixar uma
parte de Prismeer e entrar em outra. Ao chegar à borda
de Cá, Lá, Acolá ou do palácio, todos os caminhos adiante
ficam bloqueados pela névoa, que os desorienta e os envia
de volta pelo caminho de onde vieram. Os que tentam
voar acima da neblina nunca chegam aonde pretendem
ir; seu destino sempre parece estar a quilômetros de
distância.
As fronteiras externas da Prismeer são bloqueadas
por paredes de névoa similares, através das quais
nenhuma criatura pode passar sem a permissão de
Zybilna (que é impossível de obter enquanto ela estiver
congelada no tempo). Até mesmo as megeras da Laia da
Ampulheta estão sujeitas a essa restrição; elas devem
usar magias de transição planar para sair de Prismeer ou
entrar novamente. Outras criaturas capazes de conjurar
a magia podem fazer o mesmo.
GUIAS AMIGÁVEIS
Em cada um dos reinos fragmentados de Prismeer,
os personagens podem encontrar um guia - um lacaio
desleal da Laia da Ampulheta - que está disposto
e é capaz de guiá-los de um reino fragmentado a outro.
Enquanto estiverem na companhia de um ou mais desses
guias, os personagens podem se mover através da névoa
que separa os reinos fragmentados de Prismeer sem serem
impedidos. Esses guias são as seguintes:
Garrador, um espantalho do tamanho de uma criança,
vive por Cá e pode guiar criaturas em segurança de Cá
para Lá ou vice-versa. Os personagens encontram
Garrador em Ruína (descrita mais adiante neste
capítulo).
Esguicho, uma lata de óleo animada, mora por Lá
e pode guiar com segurança as criaturas de Lá para
Acolá ou vice-versa. Esguicho é descrito no capítulo 3.
Amidor, um dente-de-leão fanfarrão, vive em Acolá
e pode guiar criaturas em segurança de Acolá para Cá
ou vice-versa. Ele também conhece uma rota para
o Palácio do Desejo do Coração. Veja o capítulo 4
para mais informações sobre esse guia.
CAPÍTULO 2 [ CÁ
O Palácio do Desejo do Coração pode s er vislumbrado
através dos véus de névoa de certos pontos vantajosos
em todos os três reinos fragmentados de Prismeer. Para
chegar ao palácio de Zybilna, os personagens devem
obter a ajuda de Amidor, o dente-de-leão, ou outras cria-
turas em Prismeer. Para deixar Prismeer por completo,
eles precisam da ajuda da própria Zybilna, conforme
discutido no capítulo 5.
REGRAS DE CONDUTA
Embora Zybilna esteja indisposta, três das regras que
ela colocou em prática quando criou seu domínio em
Faéria continuam a valer: a regra da hospitalidade,
a regra da propriedade e a regra da reciprocidade. Essas
três regras são de conhecimento comum em Prismeer,
e tanto os nativos quanto os visitantes fazem bem em
cumpri-las:
Regra da Hospitalidade. Quando um amigo, um inimigo
ou um estranho entra em sua casa, espera-se que você
seja gentil e simpático com ele até que prove, por suas
palavras ou ações, que não merece tal hospitalidade.
Regra da Propriedade. Você não deve roubar de um
amigo, inimigo ou estranho. Pegar algo que não lhe
pertence sem a permissão do legítimo proprietário
é um crime e uma violação imperdoável de etiqueta.
Regra da Reciprocidade. Quando um amigo, um inimigo
ou um estranho lhe oferece um presente, você é obrigado
a aceitá-lo e oferecer algo de valor comparável em troca
(seja um presente, seja um serviço). Tal reciprocidade
não precisa acontecer imediatamente.
Quando Zybilna governava Prismeer, poucos de seus
súditos ousavam violar suas regras. Aqueles que fizeram
isso muitas vezes desapareceram sem deixar rastros.
Agora, com a Laia da Ampulheta no comando, as regras
permanecem em vigor, embora as circunstâncias sejam
diferentes. As megeras acreditam fortemente em hospi-
talidade e reciprocidade, mas têm uma visão egocêntrica
de propriedade - cada uma reivindica a propriedade de
tudo em seu reino. (Por exemplo, Bavlorna Palhopraga
se considera a dona de Cá e tudo que há por Cá.)
Além disso, as megeras são muito menos inclinadas
a punir aqueles que quebram as regras do que Zybilna
era, e não está claro para outros moradores de Prismeer
quando uma regra foi quebrada. Por exemplo, bandidos
são capazes de pegar o que querem de outras pessoas
sem pagar por isso, e nada de ruim parece acontecer
com eles como resultado, mas esse fato por si só não
é suficiente para encorajar a maioria dos outros a quebrar
as regras da mesma forma - até onde se sabe, os bandidos
podem estar agindo no interesse das megeras.
Se Zybilna voltasse ao poder, a aplicação estrita das
regras seria retomada em um piscar de olhos, e os bandidos
seriam sábios em levar sua propensão para a má conduta
a outro lugar.
CRIANÇAS DE PRISMEER
Neste capítulo e em capítulos posteriores, os personagens
podem encontrar crianças que foram atraídas para
Prismeer pelo Festival Luz de Bruxa ou que caíram nos
domínios de Zybilna por outros meios. Essas crianças
ficaram presas em Prismeer tempo suficiente para
esquecer os mundos de onde vieram, mas não envelhe-
ceram muito.
A magia de Zybilna protege todas as crianças em
Prismeer (mas não criaturas disfarçadas de crianças).
As megeras da Laia da Ampulheta estão cientes dessa
magia e são incapazes de dissipá-la. Qualquer criança
em Prismeer que sofreria dano como consequência das
ações de outra criatura desaparece em uma explosão
de luz multicolorida e é levada para um canto seguro de
Prismeer, ilesa e inalcançável pelos reinos fragmentados
do domínio ou do palácio, até que Zybilna deseje que
a criança volte para ela. As crianças sequestradas desta
forma estão fora do alcance de qualquer um e não podem
ser localizadas ou vigiadas usando magia.
TRANSFORMANDO O DOMÍNIO
Prismeer, como outros domínios de Faéria, é moldado
pelas emoções das criaturas que o habitam. Mesmo
criaturas de pouca importância podem transformar
o domínio de maneiras menores, desde que nenhuma
outra força mais poderosa esteja exercendo sua influência.
Por exemplo, flores podem murchar na presença de um
goblin que está muito triste. Da mesma forma, a risada
de um sátiro pode fazer com que um sorriso apareça no
tronco de uma árvore inanimada próxima. Uma criatura
mais poderosa, como uma megera, pode remodelar uma
porção maior do domínio para refletir seu estado emo-
cional. Uma arquifada está tão sintonizada com a Faéria
que suas emoções podem inundar um domínio inteiro,
anulando a influência emocional de todas as outras cria-
turas nele. Desse ponto de vista, a dormência de Zybilna
permite que outras criaturas afetem Prismeer mais do
que poderiam se ela ainda estivesse ativa.
TRANSFORMAÇÃO DE DOMÍNIO
d8 Reação a uma Emoção Positiva
Pássaros ou grilos cantam cheios de alegria nas proximidades.
2 Flores desabrocham ou cogumelos saborosos brotam
nas proximidades.
3 Vaga lumes se reúnem e dançam nas proximidades.
4 Um objeto inanimado próximo parece sorrir.
5 Nuvens em forma de pequenos corações aparecem
no céu acima de você.
6 Uma brisa suave traz um perfume doce.
7 O coaxar de um sapo próximo soa muito como
11
Eu te amo 11
• chorando.
8 Você encontra uma bo lota de ouro. Se você enterrá-la
no chão, um arbusto desperto brota instantaneamente
do chão naque le local. Ele é amigável com você.
CAPÍTULO 2 CÁ
À medida que os personagens percorrem os reinos
fragmentados de Prismeer, qualquer explosão emocional
ou mudança de humor que eles exibem pode ser acom-
panhada por uma pequena reação no ambiente, que você
pode determinar escolhendo uma entrada na tabela Trans-
formação de Domínio que preferir ou jogando na tabela
para determinar um resultado aleatório. Nem toda emoção
sentida em Prismeer é digna de uma jogada na tabela;
você pode guardar esses efeitos para ocasiões em que as
emoções estão à flor da pele, para lembrar seus jogadores
que a Faéria não é como o Plano Material. Como esses
efeitos não têm impacto na história, você pode deixar de
usar a tabela, se quiser.
Se Zybilna for liberada de seu estase temporal, a capa-
cidade de outras criaturas de alterar seu domínio será
suprimida até que ela seja incapacitada, morta ou não
esteja mais em Prismeer.
MORTE EM PRISMEER
Sempre que uma criatura - incluindo um personagem
jogador - morre em Prismeer, sua morte tem a chance
de desencadear um dos vários efeitos mágicos preparados
por Zybilna. O efeito é determinado jogando um d8 e consul-
tando a tabela Efeitos de Morte.
EFEITOS DE MORTE
d8 Efeito
O cadáver da criatura se transforma em pedra.
2 O cadáver da criatura se decompõe em um ritmo ace le-
rado, tornando-se nada além de ossos após 1 minuto.
3a6 Sem efeito adic ional.
7 O cadáver da criatura é preservado por 10 dias, como
se estivesse afetado por uma magia de repouso tranquilo.
Enquanto preservado dessa maneira, o cadáver é envolto
em uma película opalescente como a pele de uma bolha.
Qualq uer dano ad ici ona l ao cadáver quebra a magia .
8 A criatura instantaneamente retorna à vida com 1 ponto
de vida, como se tivesse sido afetada por uma magia
de revivificar.
Reação a uma Emoção Negativa
Madeira range e geme nas proximidades.
Ervas daninhas horríve is ou trepadeiras espinhosas e sem
flores brotam nas proximidades.
Moscas o incomodam.
Um objeto inanimado próximo parece ficar carrancudo.
Uma nuvem acima de você assume a forma do rosto triste
de uma ve lha.
Um vento frio carrega um fedor podre.
Um corvo próximo zomba de você imitando o som de um bebê
Você encontra uma bolota de ouro. Se você enterrá-la no chão,
um inço-praga ramo brota instantaneamente do chão naquele
local. Ele é hostil com você.
FORRAGEANDO EM PRISMEER
Qualquer personagem que gaste pelo menos 1 hora
procurando por água potável nos ermos de Prismeer pode
fazer um teste de Sabedoria CD 15 (Sobrevivência).
Se o teste for bem-sucedido, o personagem encontra
uma fonte natural que é capaz de fornecer tanta água
fresca quanto o grupo puder carregar.
Procurar comida é ainda mais fácil. Qualquer persona-
gem que gaste pelo menos 1 hora forrageando pode fazer
um teste de Sabedoria CD 1O (Sobrevivência). Em um
sucesso, o personagem encontra comida suficiente para
alimentar o grupo por 1 dia. Um personagem que exceda
a CD em 10 ou mais também encontra uma ou mais
guloseimas comestíveis de Faéria, determinado ao jogar
uma vez na tabela Guloseimas da Faéria.
G ULOSEIMAS DA fAÉRIA
d8 Guloseimas
Três biscoitos de gengib re em forma de elfos e empi-
lhados em uma placa de madeira.
2 Um trevo de três folhas mentolado (nas próximas
8 horas, qualquer criatura que comer uma folha arran-
cada do trevo pode se comunicar telepaticamente com
outra criatura a até 30 metros de distância que tenh a
comido uma fo lha de trevo semelhante) .
3 Uma deliciosa flor de laranjeira que sussurra:
"Coma-me" (a cabeça da flor é azeda, mas o caule
é doce).
4 Um cogumelo branco e cinza (qualquer criatura que
coma ma is da metade do cogumelo tem sua aparência
magicamente alterada para que pareça uma versão
enve lhecida de si mesma pelas próximas 24 horas) .
5 Um tio de névoa doce e cristal izada (semelhante em
consistência e sabor ao algodão doce).
6 Uma flor do nascer do sol bri lhante e colorida, que,
quando arrancada, emite luz como uma lanterna por
8 horas (também tem gosto de me l picante).
7 Uma torta de carne pequena e escamosa embrulhada
em um pano colorido (a torta é farta e de liciosa) .
8 Uma cabaça com a forma de um dragãozinho rechon-
chudo (qua lquer criatura que coma ma is da metade
das entranhas da cabaça ganha 2d4 + 2 pontos de vida
temporários) .
CARACTERÍSTICAS DE CÁ
A porção da Prismeer conhecida como Cá é um enorme
pântano contendo grandes emaranhados de raízes de
mangue, extensões de charco espesso e locais misteriosos
semiafundados na lama. Criaturas estranhas e assombro-
sas chamam Cá de lar, e a terra é pontilhada de velhos
poços que arrotam e sugam a água lamacenta que satura
a terra. Bem no meio disso tudo, a megera Bavlorna
Palhopraga fez seu covil em Ruína.
FLUTUAÇÃO DAS ÁGUAS DO PÂNTANO
As águas fétidas de Cá sobem e descem esporadicamente.
Em minutos, a escuridão até o pescoço pode retroceder
para revelar uma paisagem encharcada de lama esmaga-
dora e as raízes esqueléticas de mangue, mas apenas até
que as águas voltem ao pântano para preenchê-lo nova-
mente em uma ou três horas. O fluxo e refluxo têm uma
origem sobrenatural: há poços de pedra antigos por Cá,
conhecidos como poços-velhosos, que bebem e expelem
a água do pântano (veja "Poços-velhosos" abaixo para
mais informações).
Os habitantes de Cá estão acostumados com a mudança
constante do nível da água, mas os recém-chegados podem
achar alarmante no início e depois talvez só irritante.
O nível da água muda sempre que você quiser, levando
ldlO minutos para ir de alto a baixo ou ~ ce-versa.
CARACTERÍSTICAS DE ÁGUA ALTA
Profundidade. A profundidade da água é de 1,5 metro. Criaturas
que não possuem deslocamento de natação se movem
com metade do deslocamento pela água .
Visibilidade. A vis ibilidade debai xo d'água é de 3 metros .
CARACTERÍSTICAS DE ÁGUA BAIXA
Terreno Difícil. A lama pegajosa do fundo do pântano exposto
é terren o difícil.
Poços de Lama. Personagens marchando pelo pântano podem
cair em terreno pantanoso que contém um poço de lam a
sugador. Sempre que você achar adequado usar este perigo,
faça com que os personagens façam um teste de grupo de
Sabedoria CD 70 (Sobrevivência). Se o teste de grupo for
bem-suced ido, os personagens detectam e evitam o perigo.
Em uma fa lha no teste, o personagem que teve o menor
resu ltado no teste afunda em uma poça de lama, que tem
3 metros de profundidade (use as regras de areia movediça
no Livro do Mestre) .
Poços-VELHOSOS
Esses poços mágicos estão espalhados por Cá. Seus
construtores e seu propó~ito original foram esquecidos
há muito tempo. Nos dias em que Zybilna governava seus
domínios, os poços serviam como locais de encontro onde
criaturas feéricas negociavam e dividiam fofocas.
Quando a Laia da Ampulheta assumiu, Bavlorna
corrompeu os poços com sua magia para que a água vil
borbulhasse e saturasse Cá para transformá-lo em um
pântano purulento. Hoje, os poços oscilam entre expelir
a água suja e bebê-la de volta, de modo que a paisagem
muda de um pântano inundado para um pântano lama-
cento em intervalos irregulares.
Cada poço é cercado por pedras talhadas, tem 3 metros
de diâmetro e se eleva 3d10 metros acima do nível do solo.
Cada poço é habitado por ld4 fogos-fátuos que flutuam
para cumprimentar os recém-chegados. Esses fogos-fátuos
são caóticos e bons em vez de maus. Eles são os espíritos
de criaturas que se afogaram quando Bavlorna inundou seu
CAPÍTU LO 2 1 CÁ
reino. Consequentemente, eles tanto temem quanto evitam
a megera. Os fogos-fátuos pedem aos personagens que se
identifiquem e declarem suas intenções. Se os personagens
expressarem interesse em desfazer o dano causado por
Bavloma, os fogos-fátuos ficam animados com a perspectiva
da ruína de Bavloma. Eles são incapazes de se mover mais
do que algumas centenas de metros de seu poço, mas estão
ansiosos para ajudar estranhos que estão dispostos e são
capazes de vingá-los. Esses fogos-fátuos têm a seguinte
opção de ação adicional, que usam para conceder benefícios
àqueles que prometem se opor a Bavlorna:
Dádiva Mágica (recarrega após um descanso longo). O fogo-fátuo
concede uma dádiva a uma criatura que possa ver a até 1,5 metro
dele que não seja um morto-vivo. O beneficiado pela dádi va ganha
um d4 e pode, a qualquer momento nas próximas 24 hor.as, jogar
este dado e adicionar o número rolado a um teste de atr ibuto,
jogada de ataque ou sa lvaguarda feito por e le. Nenhuma criatura
pode ter mais de uma dessas dádivas mágicas ao mesmo tempo.
CHEGADA EM CÁ
Quando os personagens chegarem pela primeira vez por Cá,
leia em voz alta o seguinte texto em quadro:
Vocês estão na beira de uma calçada elevada e quebrada
sob um céu nebuloso e crepuscular. A calçada, construída
de pedras claras que brilham fracamente por dentro,
eleva-se sobre a paisagem circundante, mas grandes
partes dela desmoronaram. As peças que permanecem no
lugar estão separadas por grandes lacunas onde porções
desmoronaram.
Um pântano envolto em neblina se espalha abaixo
de vocês em todas as direções, e de sua escuridão exala
o cheiro de plantas podres. Também se e leva do pântano
a música da natureza - uma sinfonia discordante de
sapos coaxando e pássaros cantando.
Os personagens estão em uma parte isolada do Caminho
da Rainha (mostrado no mapa de Cá), que uma vez foi
uma estrada elevada que levava ao Palácio do Desejo do
Coração. Desde que Zybilna ficou paralisada no tempo,
o Caminho da Rainha gradualmente se desfez, de modo
que apenas partes dele permanecem de pé.
A estrada tem 6 metros de largura e fica 30 metros
acima do pântano. A parte que suporta os personagens
fica a oeste da Torre Torta no mapa. Grandes e coloridos
cogumelos prateleira agarram-se à metade inferior de
cada pilar de apoio. O pântano ao redor dos pilares está
escondido sob uma neblina de 3 metros de espessura,
que obscurece bastante todas as criaturas dentro dele.
Apoios para as mãos e para os pés esculpidos em cada
pilar levam até os cogumelos. Os personagens podem usar
os apoios e os cogumelos prateleira para descer um pilar
com segurança, ou podem realizar o mesmo feito usando
equipamento de escalada (sem necessidade de testes
CAPÍTULO 2 CÁ
de atributo em ambos os casos). Queda suave, escalada
de aranha e magias semelhantes também permitem
que os personagens cheguem ao chão com segurança.
Qualquer personagem que tente escalar um pilar sem usar
os apoios, equipamento de escalada ou magia deve ser
bem-sucedido em um teste de Força CD 13 (Atletismo)
ou vai cair, sofrendo dano normalmente.
QUEDA D ~ ALÃO
Antes que os personagens desçam de seu poleiro no
Caminho da Rainha, aquele com o maior escore de
Sabedoria passiva (Percepção) percebe algo:
No céu distante, vocês veem um grande balão feito de
retalhos. Ele gira fora de controle como se estivesse per-
furado, fazendo com que a cesta de vime pendurada nele
balance descontroladamente. O balão mergulha fora de
vista, cjesaparecendo no nevoeiro a cerca de um quilômetro
e meio de distância.
O balão condenado colide com a Torre Torta, que os per-
sonagens não podem ver em meio ao nevoeiro e à neblina.
Veja "O Calamitoso Voo de Sir Talavar e Remelexo" mais
adiante no capítulo para uma descrição do balão e seus
passageiros.
CHEGANDO AO FUNDO
O pântano abaixo do Caminho da Rainha está atualmente
em um nível de água baixo (veja "Flutuação das Águas do
Pântano" anteriormente neste capítulo). Quando o último
personagem chega ao terreno pantanoso, uma garça
gigante (use o bloco de estatísticas do pteranodonte)
escondida pelo nevoeiro emerge e voa. A garça gigante
não representa ameaça, mas seu movimento súbito alerta
um bando de bandidos à espreita nas proximidades.
Depois que a garça gigante voar, leia o seguinte
texto em quadro em voz alta:
A lama pegajosa se esborracha sob seus pés. Manguezais
emaranhados crescem em poças de água ondu lante,
meio escondidas pela névoa espessa, e cogumelos roxos
se agarram a troncos apodrecidos e tacos espa lha dos pe lo
pântano. Gri los que brilham como vaga-lumes gorjeiam
serenamente antes de serem arrebatados no ar pe la s
língu as de sapos famintos.
Vind as de uma direção estão várias vozes unidas em
uma canção de marcha. O canto fica mais a lto quando
seis coe lh os bípedes vestindo roupas emergem do nevo-
eiro. Dois deles puxam as rédeas de um caracol gigante,
e os outros carregam porretes e fundas .
CA

CAPÍTULO 2 1CÁ 63
 O povo lebre que canta são seis laparlonjs bandidos
(veja apêndice C) que se deleitam em roubar, mas evitam
matar. Sua canção de marcha é dedicada a o s eu notório
capitão, Agdon Lenço-longo, que os personagens poderão
encontrar mais tarde no capítulo. A canção dos laparlonjs
é a s eguinte:
Com pa us e p edras, vamos quebrar seu nariz
Vamos roubar suas roupas e te derrubar por um triz.
Mas nenhum de n ós p ode s e comparar
A uma lebre astuta, rápida , a andar -
Cachecol glorioso, ladrão grandioso,
D e feito verdadeiramen te meritoso!
Com uma piscadela e um sorriso, sua astúcia é de morrer;
Um vislumbre de s e u cachecol, e ele sai a correr.
Rápido como uma flecha, s eu longo cachecol a tremular,
Ofegan do, agarrando, você vai s e acabar.
Vai fazer beicinho, vai gemer, vai bufar, vai se espremer;
Graças a Agdon Lenço-longo, o príncipe bandido
de Prism eer!
Qua tro dos bandidos têm suas arm as em punho, e os
outros dois forçam o animal de carga, um caracol gigante,
a se mover (ver apêndice C). O caracol é hostil com seus
donos e indiferente com outras criaturas. P ersonagens
que participaram da corrida de caracóis do Festival Luz
de Bruxa (veja o capítulo 1) têm vantagem em testes de
Sabedoria (Lidar com Animais) feitos para conquistar
o caracol gigante, transformando-o em um aliado amigável.
INTERPRETANDO OS BANDIDOS
Se os personagens não atacarem imediatamente, uma dos
bandidos com armas em punho sinaliza para os outros
pararem de cantar com um aceno de mão. Ela se apresenta
como Jebbek e diz aos personagens: "Isso é um roubo.
Se resistirem, nós vamos bater em vocês até ficarem roxos:'
Jebbek não tem interesse em tesouros. E la exige que
cada um dos personagens entregue a lembrança do sen-
timento de deleite ao ganharem o melhor presente que
já receberam.Jebbek revela uma cabaça com rolha que
pode guardar essas memórias. A rolha ostenta um botão
dourado, e qualquer personagem que voluntariamente
tocar nele enquanto Jebbek está segurando a cabaça
perde a memória queJebbek quer roubar, pois ela é tragada
e presa na cabaça. (Dê a cada jogador um minuto ou
mais para pensar sobre o que a memória do personagem
poderia ser e, em seguida, anote em sua planilha de perso-
nagem , por uma questão de registro.) A remoção da rolha
libera todas as memórias presas dentro da cabaça, e elas
retornam logo em seguida aos seus donos originais.
Se todos os personagens concordarem, os laparlonjs
saem com a cabaça cheia de lembranças felizes, dizendo
que ''Agdon Lenço-longo está muito agradecido". Se um
ou mais personagens se recusarem a desistir de suas
memórias queridas, os bandidos ameaçam os persona-
gens com uma surra. Neste momento, os personagens
podem fazer um teste de grupo de Carisma CD 13
CI[Ltimidação ). Se o teste do grupo for bem-sucedido,
64 CAPÍTULO 2 CÁ
os bandidos ficam intimidados pela determinação dos
personagens e se retiram para o pântano em vez de cor-
rer o risco de serem surrados pelo grupo. Em uma falha
no teste, os laparlonjs tentam deixar os personagens
inconscientes e roubar suas armas, mas fogem se a luta
se voltar contra eles.
A cabaça deJebbek foi um presente para Agdon Lenço-
longo de Bavlorna Palhopraga. Embora qualquer criatura
possa colocar ou tirar a tampa da cabaça, apenas Agdon
ou outra criatura que ele des ignar (nes te caso,Jebbek)
pode usar a cabaça para prender memórias.
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM CÁ
Use encontros aleatórios para dar vida ao pântano ou
para apresentar aos pers onagens mais oportunidades de
interagir com o cenário. Você também pode usar encontros
aleatórios para transmitir informações que os jogadores
podem ter perdido no início da história.
Um encontro aleatório ocorre sempre que você quiser.
Para determinar o que os personagens encontram, jogue
um d8 e consulte a tabela Encontros Aleatórios em Cá.
Se você jogar na tabela, obtiver o mesmo resultado de
uma rolagem anterior e não gostar da repetição, escolha
um encontro diferente que você acha que seria divertido.
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM CÁ
d8 Encontro
Andadores de pernas de pau.
2 Campo de bata lha a lagado
3 Correnteza de visões .
4 Gás pan ta noso.
5 Jangada abandonada.
6 Meft is de lama .
7 Pousada no Fim da Estrada.
8 Um poço-ve lh oso esgu ichando água
ANDADORES DE PERNAS DE PAU
Este encontro ocorre em um campo coberto de névoa de
grama alta do pântano pontilhada com cachos de taboas.
Começa quando os personagens ouvem farfalhar na
vegetação à sua frente. O som prenuncia a chegada de seis
criaturas humanoides em palafitas. As palafitas permitem
que essas criaturas se movam mais facilmente pela lama
e permaneçam acima da água. Seu deslocamento de cami-
nhada sobre pernas de pau é de 9 metros, e esse movimento
não é reduzido por lama ou água.
Conforme os andadores de pernas de pau avançam,
os personagens os reconhecem como seis hobgoblins
(ordeiros e neutros) que estão vestindo trapos de
retalhos e peles (CA 12). Amarrado na parte de trás de
cada andador há uma gaiola de arame acolchoada com
palha e cheia de l d20 ovos de vários tamanhos e cores.
Esses hobgoblins vasculham o pântano em busca de
ovos de répteis e pássaros, que eles comem ou trocam
com os batraquianos da Corte Encharcada (descritos
mais adiante no capítulo). Os hobgoblins não são
violentos com estranhos.
 Se forem deixados sozinhos, os andadores passam
pelos personagens sem sequer cumprimentá-los. Se os
personagens tentarem se comunicar, os andadores param
e os observam silenciosamente por um momento antes
de instigá-los a continuar. Se perguntados sobre o que estão
fazendo, os andadores explicam (em Goblin ou, se neces-
sário, em Comum) que estão coletando ovos para negociar
em Ruína. Eles sabem em que direção Ruína está localizada
e compartilham essa informação livremente. Se os persona- ,
gens atacarem, os hobgoblins fogem.

C AMPO DE BATALHA ALAGADO

Os personagens chegam a um pântano que foi o local de
uma batalha entre elfos e fomorianos há muito tempo.
A área está repleta de armas e armaduras enferrujadas
e quebradas, junto dos ossos dos mortos. Se os persona-
gens entrarem na área, duas vestes de armadura animada
levantam-se dos detritos. Os trajes são claramente de
design élfico, seus elmos em forma de cabeças de coruja
estilizadas. Ambos os trajes estão a 6 metros de distância
do grupo no início do encontro.
Cada armadura animada imita os movimentos do perso-
nagem mais próximo a ele. Por exemplo, se o personagem
mais próximo de uma armadura balança uma espada,
a armadura faz um gesto s emelhante, embora não us e
armas. S e o personagem conjurar uma magia, o traje
us a sua ação para im itar o compone nte somático de
conjurar uma m agia em seu próximo turno, em bora não
tenha a habilidade pa ra tal. Se um ou ambos os trajes
forem atacados, eles param de imitar os personagens
e se defendem. Caso contrário, são inofensivos. Eles não d8 Cena
podem deixar o ca mpo de batalha.
2 Um batraquiano enfeitado com os ornamentos
Um traje se torna inanimado e desm orona em uma
de um monarca constantemente corrige sua coroa
pilha se seu elmo for removido, se for reduzido a O ponto
de vida ou se os personagens deixarem a área. Remover mal-ajustada de flores de lírio enquanto folheia um
o elmo de um traje enquanto a armadura está animada grande vo lume espalhado em seu colo.
requer uma ação e um teste bem-sucedido de Destreza 3 Uma megera com características de sapo relaxa em
CD 10 (Prestidigitação). uma poça de água enquanto versões suas em min iatura
derramam água sobre sua cabeça e ombros.
CORRENTEZA DE VISÕES
4 Uma figura alta e magra usando um chapéu preto
Quando o nível da água do pântano está baixo, os persona-
pontudo e uma capa ~reta com capuz sobe uma
gens se deparam com um riacho de 3 metros de largura.
escada frágil que leva, a uma grande casa em ruínas
Desconhecido para eles, o fluxo flui de Ruína, e qualquer
construída sobre pal áfitas. À medida que a figura se
personagem que olhe para a superfície reflexiva da água
aproxima da casa, sua sombra parece se desprender
tem um vislumbre de um evento ocorrendo em Ruína
naquele exato momento. Cada personagem que olha pode de seu corpo, mover-se pelas paredes da casa e rastejar
ver algo diferente.Jogue l d8 e consulte a tabela Correnteza por uma janela aberta.
de Visões para determinar o que cada personagem vê. 5 Um sátiro assobia para si mesmo enquanto se reclina
Cada personagem pode receber apenas uma dessas visões. em um a gaiola de metal pendurada na ponta de uma
barreira sobre um lago.
CORREN TE ZA DE V I SÕES 6 Uma velha baixinha e de aparência mesquinha vestindo
d8 Cena uma capa carmesim, avental de couro e botas de ferro
Um espantalho sem cabeça do tamanho de uma usa um cutelo para cortar carne em uma cozinha
criança com garras de lagosta de metal nas mãos monótona.
experimenta algumas cabeças novas, incluindo um 7 Dois merrows nadam um ao lado do outro em água
balde de madeira de cabeça para baixo e uma cabeça turva.
murcha de repolho. Ele decide ficar com uma cabaça 8 Fileiras e mais filei ras de cabeças de batraquianos
gr;rnde. decepadas, todas empaladas em estacas, conversam
umas com as o utras.

CAPÍTULO 2 CÁ
GÁS PANTANOSO
Um dos perigos de Cá é o gás pantanoso, que irrompe
de bolhas iridescentes na lama. Quando uma bolha toca
algo pontiagudo, como um galho ou uma folha de gram a,
ela estoura, liberando seu gás com um som de riso abafado.
O gás cheira a queijo velh o.
Conforme os personagens atravess am o pântano,
eles encontram um campo de bolhas de gás pantanoso
e devem fazer um teste de grupo de Sabedoria CD 1 O
(Sobrevivência). Se o teste de grupo for bem-sucedido,
os personagens detectam e evitam o perigo. Em um teste
falho, uma bolha explode a até 3 metros do pers onagem
que teve o menor resultado no teste, talvez pegando
outros personagens próximos em sua área a seu critério.
Cada criatura a até 3 metros de uma bolha explosiva deve
ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Constituição
CD 10 ou sofre o efeito mágico do gás por 1 hora.Jogue
na tabela Gás Pantanoso abaixo para determinar o efeito.
GÁS PANTANOSO
d8 Tipo de Gás
1-3 Gás Balbuciante. Sempre qu e o person agem fal a ,
suas palavra s saem enroladas e apenas o próp rio
personagem e outros afetados pelo gás podem enten-
der. Este efeito não impede a habilidade do personagem
de conjurar magias que tenham componentes verbais .
4-5 Gás Soluçante. O personagem experimenta um episó-
dio bem irritante de soluços. Para conjurar uma magia
que tenha componente verbal, o personagem deve ser
bem-sucedido em uma salvaguarda de Constituição
CD 10. Além disso, o personagem tem desvantagem
em testes de Destreza (Furtividade) para se esconder.
6-7 Gás das Verrugas_Verrugas horríveis irrompem pelo
corpo do personagem. As verrugas são pouco atraentes ,
mas não têm efe ito nocivo.
8 Gás da Língua Amarga. Um gosto ruim enche a boca
do personagem, e tudo que ele come ou bebe tem um
gosto horrível. Lesmas parecem ser a única exceção;
e las têm gosto de cerejas maduras.
JANGADA ABANDONADA
Os personagens encontram uma jangada abandonada de
2,4 metros quadrados que pode suportar até 600 quilos.
Os personagens precisam de uma vara de 3 metros ou
ferramenta similar para guiar a jangada através da água.
Quando o nível de água do pântano está no ponto mais
baixo, a jangada fica presa na lama e não se move a não
ser que seja carregada ou arrastada. Ela pesa 150 quilos.
MEFITS DE LAMA
Este encontro pode ocorrer quando o nível de água do
pântano estiver baixo. Cinco mefits de lama emergem
da lama ao redor dos personagens e ameaçam arrastá-
los para dentro dela, a menos que possam adivinhar
a comida favorita dos mefits. A resposta, claro, é torta
de lama. Cada personagem só pode fazer um palpite.
CAPÍ T ULO 2 CÁ
S e um personagem adivinhar corretamente, os m efits
cacarejam loucamente, mergulham de volta na lama
e desaparecem. Se nenhum personagem adivinhar
corretamente, um mefit deixa escapar a resposta enquanto
ataca. Se dois ou mais mefits forem mortos na briga que
se seguirá, o resto mergulhará na lama em seu próximo
turno e desaparecerá.
POUSADA NO FIM DA ESTRADA
A Pousada no Fim da Estrada é a única pousada de Cá.
Ela rasteja pelo pântano com pernas carnudas e tem um
deslocamento de caminhada de 9 metros. Seu movimento
não é reduzido pelo terreno pantanoso ou água de até
3 metros de profundidade. A pousada cruza o caminho
dos personagens enquanto eles andam pelo pântano.
A cada quilômetro, a pousada para por 1 O minutos e se
abaixa para que clientes possam entrar ou sair sem correr
o risco de se machucar.
A pousada segue uma rota imprevisível pelo pântano.
Quando Prismeer era uma só, a pousada podia viajar
para qualquer lugar dentro do domínio de Zybilna. Agora
que Prismeer está dividida, a pousada não consegue
deixar as fronteiras de Cá.
A pousada é um a estrutura atarracada de três a ndares
com telhado de ardósia e paredes de madeira carcomidas.
Dezenas de minúsculos orbes de luz pálida zum bem do
lado de fora como moscas. A estrutura balança e oscila
em m ovimento, m as esses movimentos não podem ser
percebidos de dentro da pousada.
À medida que a pous ada passa pelos personagens,
eles sentem o cheiro de guisado saudável flutuando de suas
janelas abertas e veem fum aça subindo em baforadas de
algodão de sua chaminé de pedra.
P a ra o interior da pousada, use o mapa da pousada
no apêndice C do Livro do Mestre.
Estalajadeira. Tsu Harabax, uma humana idosa druida
(neutra), administra a Pousada no Fim da Estrada sozinha
desde antes de a Laia da Ampulheta tomar o controle de
P rismeer. Ela ouviu rumores de que Zybilna está presa em
seu palácio, mas não sabe de nenhum detalhe. Tsu adoraria
ver Zybilna restaurada ao poder, a penas para que ela
pudesse escapar do pântano de Cá.
Tsu despreza Bavlorna. S e os personagens mencionam
a megera ou a Laia da Ampulheta, a druida cospe e mur-
mura: "No tempo de Zybilna, esta pousada era o assunto
de Prismeer". Ela fala sobre Zybilna com reverência,
embora seu tom seja sempre sombrio.
Hospedando-se na pousada. Tsu oferece camas grátis,
refeições quentes e fatias de torta de ameixa deliciosa
para seus convidados, mas a regra da reciprocidade
determina que os convidados retribuam sua gentileza
(veja "Regras de Conduta" no início do capítulo). Se os
personagens não tiverem certeza do que dar a ela, Tsu diz:
"Qualquer bugiganga velha serve". Se os personagens
prometerem fazer todo o possível para restaurar Zybilna
ao poder, Tsu considera essa recompensa suficiente.
UM POÇO-VELHOSO ESGUICHANDO ÁGUA
Os personagens ouvem o som de água corrente ao longe.
Se investigarem, eles chegam a um poço-velhoso que tem
3 metros de altura e 1,5 metro de diâmetro. Um gêiser
contínuo de água é lançado pelo poço, chegando a uma
altura de 9 metros acima do poço. Personagens que têm
um escore de Sabedoria passiva (Percepção) de 13 ou
mais veem ld4 bugigangas da Faéria flutuando na água
no topo do gêiser. (Jogue na tabela Bugigangas da Faéria
na introdução para determinar uma por vez.) Para cada
bugiganga, um fogo-fátuo flutua a 1,5 metro do gêiser.
O gêiser é poderoso o bastante para erguer até
150 quilos no ar e o fluxo de água pode ser parado se
o poço for coberto por algo que pese mais de 150 quilos.
Se a erupção da água for evitada, qualquer coisa sendo
erguida pelo gêiser cai no chão a até 1,5 metro da
base do poço.
Os fogos-fátuos são os espíritos das criaturas que eram
donas das bugigangas em vida. Se um personagem tentar
pegar uma ou mais bugigangas, os fogos-fátuos ficam
visíveis, acusam o personagem de ser um ladrão deson-
roso e insistem que os itens roubados sejam devolvidos
ao poço imediatamente. Os fogos-fátuos vão aceitar uma
bugiganga diferente como pagamento por outra que foi
roubada. Eles atacam se o personagem não conseguir
devolver às bugigangas roubadas ou nem oferecer substi-
tutos que valham a pena.
LO CAI S D E C Á
Os encontros a seguir estão vinculados a locais marcados
no mapa de Cá. Mova esses locais conforme necessário
para colocá-los no caminho dos personagens, e atribua
qualquer discrepância com o mapa à natureza inconstante
de Faéria. (A Faéria é conhecida por pregar peças nos
viajantes, redirecionando-os sem o seu conhecimento
para lugares que eles deveriam ir. Consequentemente,
os personagens podem pensar que estão indo em direção
a uma parte de Cá, apenas para notarem que estão
chegando a outro lugar.) Idealmente, você deve realizar
todos os três encontros na seguinte ordem antes que os
personagens cheguem à Ruína:
Torre Torta. Os personagens encontram um nativo de
Faéria que é um forasteiro de Prismeer: Sir Talavar,
um galante cavaleiro dragão fada a serviço da Rainha
do Verão. Por meio de Sir Talavar, os personagens
descobrem que Zybilna foi derrubada pelas megeras
da Laia da Ampulheta.
Monte Telemy. Este encontro serve como uma lição de
moral, alertando os personagens sobre o que acontece
com aqueles que são muito descuidados com barganhas
feitas com megeras. Os personagens encontram uma
goblin chamada Tilim Talam, que tem uma obsessão
por colecionar chaves.
CAPÍTULO 2 1 CÁ 67
 Pedágio dos Bandidos. O último desses encontros
é com um nativo de Prismeer que se lembra de como
era o domínio antes que a Laia da Ampulheta o destru-
ísse. Agdon Lenço-longo, um líder nefasto de bandidos,
pode dizer aos personagens como chegar à Ruína se
o vencerem.
TORRE TORTA
Os personagens podem viajar para a Torre Torta porque
seguiram nessa direção depois que um deles viu o balão
cair logo após sua chegada. Caso contrário, eles acabam
encontrando esse local enquanto exploram. A torre se
inclina bastante para um lado, impedida de cair por magia.
Quando os personagens chegarem, leia:
Uma torre de pedra em ruínas ergue-se no pântano,
inclinada em um ângulo tão fechado que ameaça tombar.
Espinheiros negros cercam a base da torre e se agarram
à sua metade inferior. Pendurada nas ameias na parte
inferior do pico da torre, está uma grande cesta de tecido
no final de um emaranhado de cordas e tecido esfarrapado.
A cesta osci la dez metros acima da superfície do pântano.
A torre inclinada tem 15 metros de altura e 6 metros de
diâmetro, com uma porta aberta na parte inferior do lado
oposto onde a cesta está pendurada. O interior da torre
está vazio, exceto por um lance de escadas, que sobe em
espiral pela parede interna até uma abertura no teto que
leva ao telhado ameado.
Espinheiros negros cobrem o chão a 9 metros da torre,
agrupando-se em um a área densa ao redor da porta
aberta. Esses espinheiros são terreno difícil. Cada seção
de 1,5 metro quadrado tem CA 11, 15 pontos de vida,
imunidade a dano psíquico e vulnerabilidade a dano ígneo.
S Ú PLI CA POR A JUDA
À medida que os personagens se aproximam da borda
do canteiro de espinheiros, eles ouvem um sussurro dizer
em Comum: "Psst. Vocês aí, preciso de ajuda." O sussurro
vem da cesta pendurada no topo da torre. Se um perso-
nagem responder com algo mais alto que um sussurro,
um rápido "Shush!" o interrompe. A voz pertence
a Sir Talavar, que explica calmamente sua situação:
"Esto u um po uco em apu ros , co mo vocês podem observar.
Eu , Sir Ta lava r, com o um dos se rvos lea is d a Ra inha do
Ve rão , peço que me liberte m . Sa be m , eu estava no mei o
de um a fuga ousada d a vil Ba vlo rna Palh o praga quando
nosso balão foi atingid o po r um ve nto forte e en viado
des pencando para essa atu al localização infeliz. Meu p iloto,
o ho nrado Re m elexo, não sobrev ive u. já fa z um tempo
qu e esto u preso aqui. Ajud e m-m e . Devo con tar à minh a
ra inha so bre a qu eda de Pri s m ee r! "
68 CAPÍTULO 2 CÁ
Se os personagens falarem em voz alta, Sir Talavar os
cala novamente. Se perguntado por que é importante
ficar quieto, ele diz:
"Duas serpentes estão adormecidas nos espinheiros,
do lado de fora da porta da torre. Se elas despertarem,
podem estrangu lar vocês, ou pior, me devorar."
Veja "Cobras" abaixo para mais informações sobre as
duas serpentes.
Os personagens não podem ver Sir Talavar do chão,
porque ele está trancado em uma gaiola dentro da cesta
que está pendurada no pico da torre. Personagens no
telhado da torre podem olhar para dentro da cesta e ver
o cadáver de Remelexo, o piloto batraquiano do balão,
que morreu no acidente. No fundo da cesta, uma gaiola
prateada está tombada de lado com Sir Talavar dentro.
Ele é uma dragão fada violeta que fala Comum, Dracônico,
Élfico e Silvestre. Sir Talavar carrega uma espada mágica
e tem a seguinte opção de ação adicional:
Espada Minúscula +1. Arma de Combate Corpo a Corpo: +8 para
acertar, alcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 8 (l d4 + 6) perfurante.
Uma magia detectar magia revela uma aura mágica de
abjuração ao redor da gaiola. Enquanto Sir Talavar estiver
nela, ele não pode conjurar magias, mas pode usar seu
Sopro de Euforia. A gaiola está trancada e não pode ser
destruída, e sua fechadura não pode ser arrombada.
Uma magia arrombar, ou magia semelhante, pode abri-la
pelo lado de fora.
o CALAMITOSO Voo DE
SIR TALAVAR E REMELEXO
Antes dos eventos desta aventura, Sir Talavar, um nobre
dragão fada e emissário de Titânia, a Rainha do Verão,
viajou para Prismeer para persuadir Zybilna a se aliar
à Corte Seelie contra seus odiados inimigos, os fomorianos.
Sir Ta lavar logo descobriu que Prismeer havia sido captu-
rada pelas megeras da Laia da Ampulheta. Antes que ele
pudesse retornar com a notícia de sua traição, Bavlorna
o prendeu em uma gaiola de prata mágica que inibe
sua magia.
Um batraquiano amigável chamado Remelexo roubou
a gaiola de Sir Ta lavar e fugiu em um dos balões de Bavlorna.
Logo depois, o balão foi atacado por um vento malicioso
(elemental do ar) que o enviou para uma antiga torre em
ruínas no meio do pântano de Cá. O batraquiano morreu no
acidente, e Sir Talavar (ainda em sua jaula) está preso desde
então nos destroços do balão.
Um par de serpentes a serviço de Bavlorna alcançou
o balão, mas elas estão com preguiça de subir a torre
para alcançá-lo. Desde então, elas dormiram perto da
base da torre.
I NT ERPRETANDO SIR TALAVAR SIR TALAVAR

S ir Talavar é um cavaleiro errante da

Corte Seelie e um vassalo leal da Rainha
do Verão. O apêndice D tem notas de
interpretação adicionais para Sir Talavar.
O dragão fada tem um comportamento
otimista e é um estrito observador da nobre
etiqueta e cortesias. Ele conhece o caminho
para a Ruína e pode apontar os personagens
na direção certa. Ele também pode transmitir
as seguintes informações úteis:
Bavlorna Palhopraga vive em uma cabana
assustadora sobre palafitas no coração da Ruína,
um assentamento de batraquianos. Os batraquianos
da Ruína são bastante corteses e acolhedores,
desde que ninguém os ofenda.
Bavlorna tem a capacidade de conjurar lacaios que
se parecem com pequenas versões de si mesma.
, Bavlorna tem duas irmãs que ela detesta. Juntas,
as três megeras formam a Laia da Ampulheta.
Usando um artefato chamado Caldeirão de Jggwilv,
a laia congelou o tempo no palácio de Zybilna,
prendendo a arquifada lá dentro.
Uma goblin chamada Tilim Talam tem a chave da
gaiola de Sir Talavar. Ela mora no topo do Monte
Telemy, não muito longe da Torre Torta.
Sir Talavar explica que ele deve ser libertado para
que possa retornar à sua rainha e dar a notícia de
que Zybilna foi derrubada pela Laia da Ampulheta.
Se os personagens não conseguirem abrir
a gaiola sozinhos, Sir Talavar pede que eles
peguem a chave com Tilim Talam, oferecendo-lhes
sua espada mágica em troca de sua libertação
(veja "Desdobramentos" abaixo).

COBRAS
Fora da torre, a cerca de 3 metros da porta, duas
cobras constritoras gigantes estão juntas, dormindo.
Personagens com um escore de Sabedoria passiva
(Percepção) de 15 ou mais veem as cobras, que podem
se mover pelos espinheiros sem redução de deslocamento.
Os personagens podem conversar com as cobras
usando uma magia falar com animais ou magia
semelhante. No decorrer de qualquer conversa,
um personagem pode tentar mudar a atitude das cobras
de hostil para indiferente, fazendo isso com um teste
bem-sucedido de Carisma CD 12 (Persuasão). Se as
cobras se sentirem indiferentes, elas desistem de sua
missão e vão embora.
DESDOBRAMENTOS
Caso os personagens o libertem de sua jaula, Sir Talavar
os presenteia com sua pequena espada, que funciona
como uma adaga +1 nas mãos de uma criatura Pequena
ou Média. Ele então se dedpede com carinho, acrescen-
tando: "Sua coragem não será esquecida"! E voa para
longe. Como demonstração de seu favor, depois de ouvir
a história de Sir Talavar, a Rainha do Verão deixa um
presente para os personagens na fronteira do Palácio
do Desejo do Coração (veja o capítulo 5). Anote este
presente no Controlador da História.
Se os personagens não salvarem Sir Talavar, uma das
cordas desgastadas que suspende a cesta se rompe após
algumas horas, fazendo-a tombar o suficiente para que
a gaiola de Sir Talavar caia no chão, onde é engolida
por uma das cobras de Bavlorna ou encontrada por
bandidos laparlonjs. Em todo caso, Sir Talavar volta
à Ruína e é entregue a Bavlorna, caso em que os perso-
nagens podem encontrá-lo na área CS, ainda trancado
na gaiola prateada.

CAPÍTU LO 2 1 CÁ
MONTE TELEMY
Os personagens podem vir aqui depois de seu encontro
com Sir Talavar, esperando obter a chave que libertará
o dragão fada de sua gaiola mágica. Se os personagens
ignoraram Sir Talavar ou não conseguiram libertá-lo de
sua jaula, o Monte Telemy é apenas a próxima parada
em sua jornada.
O Monte Telemy é uma antiga entidade feérica, um monte
senciente que viaja por toda a Faéria e até mesmo para
o Plano Material às vezes. A colina errante interage com
outras por meio de salgueiros ancestrais que crescem
em suas encostas.
Algum tempo atrás, uma goblin colecionadora de
chaves chamada Tilim Talam passou a residir no topo
do Monte Telemy. A goblin e o monte tornaram-se amigos
rapidamente. Três dias atrás, enquanto procurava trufas
no pântano, Tilim Talam foi emboscada e agredida por
bandidos. Ela não sofreu danos permanentes, mas está
se recuperando em sua toca desde o ataque. O Monte
Telemy está preocupado com sua amiga e espera que os
personagens possam animar a goblin, talvez trazendo
algo para ela comer ou beber.
CHEGADA AO MONTE TELEMY
O Monte Telemy é tomado por névoa. Quando os perso-
nagens passarem pela névoa e virem a colina pela primeira
vez, leia:
Vocês são saudados pe lo cheiro doce de frutas . O musgo
úmido, felpudo e verde-prateado cobre uma suave
incli nação ascendente antes de dar lugar a um cume
escarpado que marca o topo do monte. Dezenas de
enormes sa lgueiros pont ilh am a encosta, ba lançando
como se est ivessem na brisa, apesar da ausênc ia de uma .
O Monte Telemy tem pouco mais de um quilômetro
quadrado de largura. Uma trilha de caça pequena leva
à toca da Tilim Talam no topo do monte. Os salgueiros
que crescem na colina são árvores despertas que falam
Comum em vozes baixas e retumbantes. O Monte Telemy
usa as árvores para se comunicar, em vez de falar por
conta própria.
À medida que os personagens sobem a colina, ld4 + 1
árvores despertas se aproximam deles, parando quando
os dois grupos estão a 3 metros de distância. Um deles
recebe os personagens no Monte Telemy e pergunta
quanto tempo eles planejam ficar.
Se perguntado sobre Tilim Talam, as árvores despertas
compartilham as seguintes informaçôes:
Tilim Talam é amigável. Ela coleciona chaves e fala
sobre elas sem parar.
Ela usa um casaco de chaves que tilintam quando ela
anda - daí seu nome.
Três dias atrás, enquanto vasculhava o pântano em
busca de trufas, ela foi atacada e roubada por bandidos.
Ela não saiu de sua toca no topo do monte desde que
voltou e deve estar com muita fome agora.
CAPÍTULO 2 CÁ
Se os personagens forem hostis, as árvores fazem o que
podem para expulsar os invasores do monte. Caso as
árvores não sejam tratadas com violência, elas conduzem
os personagens monte acima até a toca da Tilim Talam,
acenando para eles com seus galhos. Personagens que
se desviam do caminho encontram ld6 árvores despertas
adicionais. Essas árvores não atacam, mas se unem para
persuadir os personagens a subir o monte.
No topo da colina, os personagens encontram a toca
de Tilim Talam: uma caverna com uma entrada em forma
de fechadura.
ÜBTENDO A CHAVE DE PRATA
Se um ou mais personagens entrarem na toca de
Tilim Talam no topo do monte, leia:
Degraus de pedra gastos levam ao que parece ser um
porão. É frio aqui, e vocês sentem um cheiro sutil de
ferro no ar. De um ponto distante dentro da câmara,
velas crepitantes iluminam uma infinidade de chaves
penduradas em cordas esticadas que cruzam as paredes.
Centenas de outras chaves estão espalhadas pelo
chão de terra .
Ao observar a cena, vocês ouvem o som de chaves
tilintando enquanto uma goblin emerge da escuridão.
Ela usa um casaco forrado com chaves de metal e carrega
um mangua l que tem cadeados como cabeças. Ela conse-
gue dar um leve sorriso e diz: "Como Ti lim Ta lam pode
destrancar um pouco de fe licidade em suas vidas hoje?"
A toca oval tem 6 metros de largura, 9 metros de compri-
mento e 6 metros de altura, com uma câmara menor na
parte de trás, onde Tilim Talam dorme.
Tilim Talam é uma goblin (caótica e boa) que se refere
a si mesma na terceira pessoa. Substitua seus ataques
normais com arma pela seguinte opção de ação:
Mangualde Fechaduras. Arma de Combate Corpo a Corpo:
+5 para acertar, a lcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 7 (3d4) pontos
de dano contundente.
Uma das chaves da coleção da Tilim Talam é a chave de
prata que abre a gaiola de Sir Talavar. Se os personagens
quiserem essa chave, Tilim Talam a oferece livremente,
dizendo: "É melhor ficar com vocês do que com aqueles
bandidos de orelhas compridas. Primeiro eles roubaram
as trufas de Tilim Talam. Depois, vão roubar as chaves da
Tilim Talam. Alguém deveria dar uma boa sacudida neles
para eles saberem como é!"
A obsessão da Tilim Talam por chaves serve como uma
lição de moral para aqueles que pensariam em barganhar
com Bavlorna Palhopraga. A goblin uma vez procurou
a ajuda da megera em uma tentativa desesperada de
desfazer o que ela pensava ser uma terrível maldição: onde
quer que Tilim Talam fosse, ela sentia um medo aterrori-
zante de ser pega do lado errado de uma porta trancada.
Quando ela pediu ajuda a Bavlorna, a megera removeu
a capacidade da goblin de perceber esse medo e o subs-
tituiu por uma necessidade insaciável e esmagadora
de colecionar chaves. Essa obsessão é tão grande que
Tilim Talam perdeu seu próprio senso de si e agora se
refere a si mesma apenas na terceira pessoa.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Tilim Talam.

TILIM TALAM É AMIGÁVEL.

Se os personagens estiverem interessados em saber
mais sobre sua briga recente, ou se quiserem oferecer
reciprocidade pelo presente da chave de prata, Tilim Talam
revela as seguintes informações:

"Tilim Talam estava cavando trufas no pântano quando um

bando de laparlonj s sa ltou de trás dos juncos e arbustos.
Eles pegaram as trufas de Tilim Talam, jogaram Tilim Talam
na lama e bateram em Tilim Talam com seus tacos de
madeira."

Tilim Talam sabe que o Monte Telemy está bem defendido,

então ela não está preocupada com seu próprio bem-estar
no momento. No entanto, ela aceita alegremente qualquer
um ou todos os itens a seguir como pagamento pela chave
da jaula de Sir Talavar:
Um saco de trufas ou algum outro lanche saboroso. TiLIM TALAM

Uma bebida que mata a sede.

Um voto solene para vingar o abuso que Tilim Talam
sofreu nas mãos dos bandidos laparlonjs.
Se os personagens animarem a goblin oferecendo comida,
bebida ou a promessa de vingança, Tilim Talam contará
as seguintes informações úteis:
Agdon Lenço-longo é o líder dos bandidos laparlonjs.
Ele usa um lenço azul brilhante e se move tão rápido
quanto um relâmpago. Personagens que forem ao
Pedágio dos Bandidos poderão encontrá-lo lá.
O Pedágio dos Bandidos é uma série de antigas
passarelas de madeira que circundam um toco de
árvore gigante. Os bandidos acampam em cima
do toco porque isso lhes dá a vantagem de um
terreno alto.
O melhor guia de Cá é um espantalho com garras de
pinça chamado Garrador. Ele fica em Ruína e conhece
o caminho para o reino vizinho de Lá, que é governado
por uma megera chamada Vovó Beladona.
PARTINDO DO MONTE TELEMY
O resultado da interação dos personagens com Tilim Talam
influencia como o Monte Telemy os considera.
Ajudando Tilim Talam. Se os personagens animarem
Tilim Talam, o Monte Telemy ficará maravilhado.
As árvores despertas dançam ao redor dos personagens
em apreciação, e uma delas dá aos personagens uma
chave de ferro que Tilim Talam deixou cair no chão.
A árvore alega de forma misteriosa que a chave será útil
mais tarde (veja a área Cl 9 da cabana de Bavlorna).
Machucando Tilim TaJJm. Se os personagens
machucarem Tilim Talam, o Monte Telemy comanda
ld4 árvores despertas para atacar os personagens
quando eles saem da toca da goblin. Sempre que uma
árvore é derrubada, outra chega para substituí-la até que
dez árvores sejam mortas - momento em que o Monte
Telemy desiste da luta.
PEDÁGIO DOS BANDIDOS
O Pedágio dos Bandidos é o quartel-general de Agdon
Lenço-longo e sua gangue de bandidos laparlonjs. É tam-
bém onde os bandidos cobram pedágios dos viajantes
que tentam chegar à Ruína. A base dos bandidos está
localizada em um enorme toco de árvore, com 24 metros
de diâmetro e 9 metros acima da superfície do pântano.
Caminhos cruzados de tábuas de madeira convergem
para o toco, trazendo viajantes vindos de todas as dire-
ções para os bandidos.

CAPÍTULO 2 1 CÁ
APROXIMANDO - SE DO PEDÁGIO Ü BANDIDO MAIS NOTÓRIO DE PRISMEER
À medida que os personagens caminham por uma das
calçadas, o personagem que tiver o maior escore de
Um pântano enevoado se est ende d iante de vocês.
Sabedoria passiva (Percepção) percebe algo:
Ca lçadas precárias fe itas de tábuas de madeira formam
uma amp la estrutura em forma de te ia ac ima do pântano.
De repente, uma sensação estranha toma conta de você
A noventa metros de distância, muitas dessas ca lçadas
enquanto percebe que em algum lugar ao longo do
convergem para um enorme toco de árvore coberto de
cam inho, uma figura encurvada e encapuzada se juntou
hera que se eleva uns bons t rês metros acima do banco
ao grupo .
de neb lina de se is metros de altura que o envo lve .

As calçadas de madeira têm 1,5 metro de largura e estão
em mau estado. Presume-se que os personagens que
andam pelas tábuas estejam tomando cuidado para evitar
áreas perigosas. Se um personagem correr pelas tábuas,
jogue um d8 no final do turno do personagem. Com 7 ou 8,
parte da calçada cai abaixo do personagem, que deve
ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Destreza
CD 1 O para evitar cair da prancha direto no pântano.
Enquanto estiver caído na lama, o personagem fica contido.
Um personagem pode usar uma ação para tentar libertar
a si mesmo ou a outra criatura da lama, fazendo isso
com um teste bem-sucedido de Força CD 1 O (Atletismo).
A figura é um notório bandido laparlonj chamado
Agdon Lenço-longo (veja o bloco de estatísticas), que se
esgueirou entre os personagens para se divertir. Ele joga
sua capa com um floreio, revelando seu cachecol azul
brilhante de 4,5 metros de comprimento. Ele segura
um ferrete quente em uma mão e um pequeno escudo
redondo na outra.
Quando Agdon joga sua capa, o som de uma gaita de foles
ressoa de algum lugar à frente. Depois de algumas notas,
os personagens a reconhecem como a canção cantada pelos
bandidos laparlonjs que conheceram anteriormente (veja
"Chegada por Cá"). Agdon canta a música enquanto sai
correndo, um sorriso largo em seu rosto de coelho enquanto
salta de uma prancha para outra em um círculo ao redor
do grupo. Ele e seus companheiros laparlonjs conhecem as
calçadas bem o suficiente para evitar seções que são fracas
demais para suportar seu peso.

CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Agdon é apoiado por dois botes, cada um contendo
três bandidos laparlonjs e um atirador laparlonj
(veja o apêndice C para os blocos de estatísticas).
Os esquifes vêm da direção do toco de árvore gigante.
Eles emergem do nevoeiro e tornam-se visíveis quando
estão a 6 metros de distância. Cada esquife tem dois
remadores, um vigia (o atirador) e um gaiteiro. Os bandidos
saltam para as calçadas próximas, avançam para o alcance
corpo a corpo e tentam nocautear os personagens
e roubá-los sem matar ninguém, enquanto os atira-
dores permanecem nos botes. Qualquer personagem
que fique inconsciente pelos bandidos fica estável com
O ponto de vida.
LIDANDO COM AGDON
Em tempos passados, Agdon Lenço-longo ficou famoso
enquanto ele e seu bando de malfeitores ameaçavam
viajantes por vários domínios de Faéria. Foi em Prismeer,
no entanto, que as travessuras de Agdon chegaram ao
fim graças à Zybilna. Como punição por suas ofensas,
a arquifada exigiu que Agdon entregasse seu amado
cachecol. Quando ele recusou, Zybilna o amaldiçoou para
que nunca conseguisse removê-lo. Ela então prendeu
o lenço a uma muda jovem com um prego mágico feito
de ouro e ferro, e pediu que a árvore crescesse até que
seus galhos tocassem as nuvens. Agdon foi assim levado
para o céu, onde ficou preso por um longo tempo.
A chegada da Laia da Ampulheta significou uma
mudança na sorte de Agdon Lenço-longo. Com Zybilna
presa em estase temporal, a gangue leal de Agdon con-
seguiu derrubar a árvore que servia de prisão. Mas seu
lenço permaneceu preso ao tronco derrubado, até que
Bavlorna fez um acordo com o laparlonj - ela concordou
em remover o prego e soltar o cachecol em troca do
melhor prêmio de cada um de seus ataques posteriores.
O cachecol de Agdon é um pedaço de tecido azul
brilhante que ele afirma ter sido tecido com raios que ele
roubou debaixo de uma nuvem escura. O cachecol não
pode ser removido, mesmo que Agdon morra. Seu ferrete
funciona apenas com ele e perde calor quando sai de sua
mão. A marca que faz tem o formato de três coelhos salti-
tantes conectados do nariz à cauda, formando um triângulo.
O líder bandido é arrogante e atrevido. O apêndice D
tem notas de interpretação adicionais para Agdon
Lenço-longo.
Ajudado pela magia de seu cachecol, ele se lança entre
os personagens, usando Dedos Ligeiros para roubar coisas
ao passar. Sua velocidade e agilidade o tornam difícil de
acertar; no entanto, agarrar seu cachecol pode dissuadi-lo.
Como uma ação, um personagem pode tentar agarrar
o cachecol de Agdon. Fazer isso requer um teste
bem-sucedido de Força CD 1 7 (Atletismo). Enquanto
um personagem o segura pelo cachecol, Agdon tem um
deslocamento de caminhada de 10,5 metros e não pode se
mover mais do que 4,5 metros do personagem. Agdon pode
usar uma ação para tentar soltar seu cachecol; esta tentativa
é resolvida com uma teste resistido de Força (Atletismo).
Se ele não conseguir se libertar depois de uma tentativa,
ele se rende imediatamente, chorando e implorando por
sua vida como um covarde.
DESDOBRAMENTOS
Ou os personagens derrotam Agdon Lenço-longo,
ou ele e seus bandidos os subjugam e os capturam .
Agdon é derrotado. Se Agdon for morto, seus segui-
dores se afastarão, cabisbaixos. Se Agdon viver, seus
antigos seguidores o evitam. Eles consideram os perso-
nagens formidáveis e se oferecem empolgados para
mostrar o caminho para a Ruína, fornecendo um bote,
se assim desejarem.
AGDON LENÇO-LONGO
Feérico Médio (lapar/onj), caótico e mau
Classe de Armadura 19 (couro batido, escudo)
Pontos de Vida 36 (8d8)
Deslocamento 10,5 m, ou 21 m enquanto vestir seu cachecol
FOR DES CON INT SAB CAR
11 (+O) 20 (+5) 11 (+O) 11 (+O) 14 (+2) 16 (+3)
Salvaguardas Des +7, Sab +4
Perícias Acrobacia +7, Furtividade +7, Percepção +6,
Prest idi gitação +7
Sentidos Perce pção pass iva 16
Idiomas Com um, Sil vestre
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2
Evasão. Se Agdo n é subm etido a um efeito que lhe permita realizar
uma salvaguarda de Destreza para reduzir o dano à metade,
ele não sofre dano se for bem-sucedido na sa lvaguard a e apenas
a metad e do dano se falhar, desde que não esteja incapacitado.
Salto Parado. O salto em distância de Agdon é de até 6 metros
e seu salto em altura é de até 3 metros, com ou sem uma
corrida inicial.
A ÇÕ ES
Ataques Múltiplos. Agdon faz dois ataques de ferrete ou adaga.
Ferrete. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 10 (3d6) ígneo e o alvo é marcado
magicamente. Agdon é in visível para criaturas marcadas dessa
maneira. A marca desaparece após 24 horas, ou pode ser removida
de uma criatura ou objeto por qualquer magia que encerre
uma maldição . /
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +7 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 7 (l d4 + 5)
perfurante.
A ÇÕES BÔ N US
Dedos Rápidos. Agdon tem como alvo uma criatura a até 1,5 metro
dele que ele possa ver e faz um teste de Destreza (Prestidigitação),
com uma CD igual a l + o escore de Sabedoria passiva (Percepção)
do alvo. Em um teste bem suced ido , Agdon furta um objeto
pesando 500 gramas ou me nos que o alvo te m em sua posse,
ma s qu e não estej a seg ura ndo, sem que o alvo perce ba o roubo.
REA ÇÕE S
Esquiva Sobrenatural. Agdon red uz pela metade o dano que receber
de um ataqu e qu e o at inge. Ele deve ser capaz de ver o ataca nte.
CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Se forem questionados sobre Bavloma Palhopraga
ou Ruína, os laparlonjs compartilham as seguintes
informações:
Agdon fez um pacto com Loma do Queixo Caído
pelo qual ele é obrigado a dar um item que rouba de
cada vítima.
Embora Agdon nunca admitisse tal coisa, os laparlonjs
suspeitam que seu líder tem pavor da Loma do Queixo
Caído, que se move em uma vitória régia rastejante.
Ruína é o lar da Corte Encharcada, uma sociedade
de batraquianos que se apega a costumes e regras
de etiqueta nobres e estranhos.
Os personagens são capturados. Se os personagens
ficarem inconscientes, eles serão levados para Ruína
e colocados nas gaiolas que ficam do lado de fora da
cabana de Bavloma (área C14).
GRANDE Toco
Os laparlonjs montaram acampamento no topo do toco
de árvore de 9 metros de altura e 24 metros de largura.
Botes de madeira estão ancorados entre as taboas
e gramíneas que surgem da água ao redor do toco antigo,
e escadas de corda penduradas nas bordas do tronco
permitem que as criaturas que se aproximam subam
até a superfície do toco sem ter que fazer um teste
de atributo.
O acampamento dos bandidos é um círculo de doze
tendas de retalhos em tomo de um trono de madeira
es culpida onde Agdon Lenço-longo mantém a corte.
Empilhadas ao redor do trono de Agdon estão dezenas
de bugigangas sem valor roubadas de viajantes. Se os
personagens quiserem examinar as bugigangas, descreva
algumas delas, usando as entradas da tabela Bugigangas
da Faéria na introdução com o inspiração. Entre as bugi-
gangas está um saquinho de trufas (as mesmas que os
bandidos roubaram de Tilim Talam).
Em qualquer momento, ld4 bandidos laparlonjs e ld4
atiradores laparlonjs (veja o apêndice C para seus
blocos de estatísticas) estarão ocupando o acampamento.
Esses laparlonjs defendem seu território apenas se forem
mais numerosos do que os intrusos; caso contrário,
eles se espalham e se escondem.
RUÍNA
Ruína é a casa de Bavloma no pântano escuro de Cá.
O assentamento consiste em uma coleção de dependên-
cias e escombros que cercam a monstruosa cabana da
megera. Batraquianos corteses, todos em dívida com
Bavlorna, moram na Ruína. Bavlorna raramente sai dos
limites de sua cabana, que contém seu lago de preservação,
bem com o seus tes ouros e suas criações de taxidermia
quiméricas.
O nível da água dentro e ao redor de Ruína é sempre alto
(veja "Flutuação das Águas do Pântano" anteriormente
neste capítulo). Uma névoa espessa paira sobre todas
as áreas externas, limitando a vis ibilidade a 6 metros.
CAPÍTULO 2 CÁ
ÜND E ESTÁ BAVLORNA?
Os personagens encontram a megera pela primeira vez
em seu escritório (área Clü). Depois disso, ela está livre
para se movimentar, embora não saia de sua cabana sem
uma boa razão.
A CORT E ENC HARCADA
A Corte Encharcada é uma comunidade de batraquianos
neutros que têm um senso de grandeza superestimado.
Eles estão preocupados com pompa e cortesias e possuem
um desejo insaciável por intrigas da corte. Um monarca
preside o grupo, embora as mudanças de regime sejam
frequentes e muitas vezes sangrentas. O atual líder
é Gulop XIX, que conquistou o trono fervendo seu
antecessor, Molub XVI, em óleo.
A comunidade é pequena, mas as tramas são abun-
dantes. Um golpe de estado violento está sempre prestes
a acontecer. Sempre que há uma comoção em qualquer
lugar da Ruína, os cortesãos batraquianos fazem de tudo
para descobrir o que está acontecendo. Caso ocorra um
barulho alto, como o clangor de combate ou vozes elevadas,
ld6 + 1 batraquianos convergem para o lugar. Esses
batraquianos adoram fofoca, não violência, e são indi-
ferentes a estranhos. Eles defenderão a si e a Ruína se
julgarem necessário ou politicamente vantajoso.
Batraquianos da Corte Encharcada falam Batraquiano,
Comum e Silvestre.
Use a tabela Nomes de Batraquiano e a tabela Hono-
ríficos da Corte Encharcada para tomar os membros da
corte distintos, como achar melhor.
NOMES DE BATRAQUIANO
d8 Nome
Auglut
2 Bloff
3 Bulti s
4 Grumpo
5 Mun dama
6 Riba
7 Spl op
8 Ufgunk
HONORÍFICOS DA CORTE ENCHARCADA
d8 Nome
Barão Verde
2 Cavaleiro da Fl or do Lago
3 Cavaleiro da Mosca em Conserva
4 Cavaleiro de Musgo-cruz
5 Conde de Água Fed ida
6 Co nde de Ato lafu ndo
7 Duque das Três Ped ras
8 Sáb io Coaxante
RUÍNA

CAPÍTULO 2 1 CÁ
 LOCAIS DE RUÍNA
Os seguintes locais estão relacionados ao mapa de Ruína.
Rl. CANAL
Os personagens provavelmente chegarão por este canal de
bote, barco a remo ou jangada. Esta via fluvial desemboca
no Lago Lúgubre (área R7).
Uma névoa espessa paira pesada no ar, obscurecendo
a área ao seu redor, de modo que o mundo parece ter
encolhido para apenas seis metros em todas as direções.
À sua frente, o curso de água se alarga e a corrente diminui,
dando a impressão de que vocês entraram em um lago.
Coaxares penetram pelo nevoeiro, através do qual apa-
recem formas escuras, revelando-se como dois barcos
a remo . Manejando os remos de cada barco estão dois
batraquianos .
Os quatro batraquianos (neutro) estão curtindo um pas-
seio de barco no lago. Todos os quatro estão vestidos com
roupas sujas típicas dos membros da Corte Encharcada.
Ao coaxar Silvestre, eles dizem: "Bem-vindos a Ruína,
viajantes".
Se os personagens não atacarem imediatamente,
os batraquianos explicarão que seu rei, Gulop XIX, ficaria
honrado em conhecer os personagens. Eles sugerem
que os personagens sigam para o pequeno cais próximo
(próximo à área R2), depois atravessem as pedras (área R3),
a fábrica de balões (área R4) e a ponte de cabeças taga-
relas (área RS) até o mirante onde Gulop XIX fica com
BALÃO DE GÁS DO PÂNTANO
Um balão de gás do pântano tem duas partes separadas:
A cesta, que pode suportar até 375 quilos, é um objeto
Grande com CA 11, 27 pontos de vida e imunidade a dano
psíquico e venenoso.
O balão, que contém o gás do pântano que fornece susten-
tação, é um objeto Enorme com CA 11, 15 pontos de vida
e imunidade a dano psíquico e venenoso. Se o balão cair
a O ponto de vida, a nuvem se dissipará e o veículo perderá
a capacidade de voar.
Para subir no ar, o balão deve ser preenchido com gás
do pântano. Uma aba na parte inferior do balão deixa o gás
entrar, e o balão leva 10 minutos para encher quando está
vazio. Uma vez cheio, o balão sobe no ar. Pode-se forçar
o balão a pousar usando uma ação para abrir uma aba na
parte superior do balão, o que permite que o gás do pântano
escape. Para chegar a esta aba, deve-se subir ou voar até
o topo do balão, 6 metros acima da cesta. O encordoamento
do ba lão torna essa escalada possível.
O veículo não tem nenhuma forma de propulsão e,
em vez disso, depende da capacidade do baloeiro de
navegar pe las correntes de ar.
Contanto que o ba lão ou cesta tenha pe lo menos l ponto
de vida, ele pode ser consertado. Reparar l ponto de dano
de q ualquer parte do veículo requer l dia e suprimentos
apropriados, que podem ser recuperados da área R4 ou
retirados da área C3.
76 CAPÍTULO 2 CÁ
sua corte (área R6). Caso os personagens perguntem
sobre Bavloma, os batraquianos insistem que os perso-
nagens vejam o rei primeiro, dizendo que ele saberá
como ajudá-los.
Se os personagens atacarem os batraquianos, eles
coaxarão alto o suficiente para alertar os dois guardas
no topo da torre de vigia (área Rl 9). Esses guardas soam
o alarme com seus próprios coaxares. Um minuto depois,
seis batraquianos armados (neutro) correm na base da
torre de vigia antes de s air para subjugar os personagens
e trazê-los diante de Gulop XIX para interrogatório.
R2 . BALÃO DANIFICADO
Assomando acima de um píer de madeira em ruínas,
há um balão ancorado por quatro cordas grossas amarradas
em torno de postes de madeira enfiados profundamente
na lama . A bexiga do balão se expande e cede em interva los
ir reg ulares à medida que o gás do pântan o o enche breve-
mente antes de vazar por vár ios rasgos em se u tecido de
retalhos. Um batraquiano está perto do topo de uma escada
e está usando uma longa agulha de prata e um carretel de
categute para costurar uma das aberturas . Um segundo
batraquiano está ao pé da escada para estabi li zá- la .
Aninhados nas proximidades estão três sapos gigantes
cujas línguas longa s agarram insetos que passam.
Os dois batraquianos (neutro) observam os personagens
com cautela, mas não representam ameaça. Os três sapos
gigantes estão aqui para impedir que alguém roube
o balão. (Outro balão de Bavloma foi roubado recente-
mente. Os personagens encontraram o que restava dele
na Torre Torta no início do capítulo.)
Se os personagens iniciarem uma conversa com os
batraquianos, o que está no chão responde em Silvestre:
"Hmmm. Acho que vocês deveriam ver o rei", independente
do que os personagens digam.
Balão de gás do pântano. Este veículo está operacional,
embora danificado. O balão em si tem 1 O pontos de vida
restantes (de um máximo de 15), e os batraquianos estão
no meio do conserto. A cesta e as cordas que a prendem
ao balão estão intactas e sem danos. Para mais informações
sobre os balões de Ruína, veja o quadro lat.e ral "Balões
de Gás do Pântano".
R3. CAMINHO DAS PEDRAS
Uma file ira de pedregu lhos espaçados a me io metro
rompem a superfície do lago para formar um camin ho
de cam inhada através de um via fluvial de 12 metros de
largura .
A água ao redor das pedras tem apenas 1,20 metro
de profundidade, mas o fundo não é visível por causa
da sujeira.
 Quatro das cinco pedras são pedregulhos afundados
na lama. A pedra do meio é na verdade a parte decima
de um galeb duhr. Caso alguém pise nela, o galeb duhr
se ofende, resmungando por ingratidão. Um pedido de
desculpas acompanhado por um teste bem-sucedido
de Carisma CD 12 (Persuasão) satisfaz o galeb duhr.
Em um teste falho, o galeb duhr dá mais uma chance ao
personagem mal educado, permitindo que o personagem
repita o teste desde que o pedido de desculpas seja uma
canção emocionante. Em um segundo teste falho ou se
o personagem se recusar a cantar, o galeb duhr usa sua
ação Animar Rochas para afetar os dois pedregulhos
mais próximos a ele, e os três se movem 4,5 metros para
oeste, deixando uma lacuna de 6 metros no caminho
formado pelas pedras. Qualquer personagem que estava
em cima de uma das pedras é jogado na água.
Predadores abaixo. Dois merrow espreitam na água
a leste do caminho das pedras. Eles não gostam do sabor
dos batraquianos e os ignoram, mas atacam qualquer não
batraquiano que entre na água. Se os personagens come-
çarem uma batalha com os merrow, ld4 + 1 batraquianos
(neutro) chegam imediatamente após cada merrow ter tido
dois turnos. Os batraquianos atiram lanças nos merrow,
assustando-os (pelo menos por um tempo). Esses batra-
quianos ficam felizes em ajudar e levam os personagens
até seu rei, Gulop XIX (na área R6). Se os personagens
não oferecerem nada aos batraquianos em troca da ajuda,
os batraquianos não se ofenderão. Eles não esperam que
estrangeiros honrem a regra da reciprocidade (ver "Regras
de Conduta" anteriormente neste capítulo).
R4. FÁBRICA DE BALÕES INCENDIADA
Esta estrutura de madeira fica sobre palafitas acima do
lago. É encimado por um telhado cônico e íngreme feito
de palha. Fumaça sobe de um buraco no topo. Suas janelas
estão escurecidas e o ar carrega o cheiro de madeira quei-
mada. Um varal preso a um canto do exterior da construção
está pendurado com várias roupas de retalhos puídas.
As roupas no varal não são particularmente bem feitas
ou valiosas. A linha leva à cabana de Bavlorna (área Rl 2),
que está totalmente obscurecida pela espessa neblina.
A linha pode suportar até 100 quilos de peso adicional.
O edifício é acessível por rampas a partir das
áreas R3 e RS, além de escadas que sobem do lago.
Um deque de madeira frágil se agarra à parte externa
da estrutura a 1,5 metro acima da água. Use o seguinte
texto em quadro para descrever o interior do prédio:
Este quarto está uma bagunça carbonizada. Fumaça
nebulosa paira sobre pilhas espalhadas de prateleiras
queimadas e quebradas junto do que quer que essas
prateleiras contivessem. Fios de fumaça serpenteiam no
ar de vários pontos onde destroços fumegantes ameaçam
incendiar.
Um batraquiano angustiado com uma blusa de couro
1
corre pela sala com um balde de água cujo conteúdo se
espalha pelas laterais com toda a pressa.
É aqui que os balões de gás do pântano de Bavlorna são
fabricados. Dois batraquianos recentemente incendia-
ram o local, destruindo a maioria dos suprimentos como
consequência. Um dos culpados foi Remilexo, piloto de
Sir Talavar Uá falecido). O outro era Morgort, a ex-Cavaleira
das Verrugas, que foi capturada antes que pudesse escapar
e agora está presa na área R9.
Um batraquiano (neutro) chamado Duque Ickrind está
supervisionando o reparo da fábrica, mas novos incêndios
continuam surgindo graças à persistência dos carvões
animados que foram usados para iniciar o incêndio
originalmente. Quando os personagens entram no local,
Duque Ickrind grita em Silvestre: "Peguem um balde!
Temos que nos certificar de que o fogo acabou!"
Uma bancada baixa - a única peça de mobília intacta
na sala - tem três baldes de madeira sobre ela. Dois deles
estão cheios de água.
Se os personagens ajudarem o Duque Ickrind a apagar
o fogo, ele dará a eles um broche de latão em forma de
mosca, com asas que esvoaçam. Ele diz para usarem
o broche quando se apresentarem a Gulop XIX, dizendo
que vai ajudar a ganhar a confiança do rei.
Carvões animados. Normalmente usados para aquecer
o caldeirão de Bavlorna na área R18, seis desses carvões
foram trazidos para a fábrica de balões por sabotadores
que queriam causar um incêndio. Os carvões são objetos
animados Minúsculos saltitantes. Cada um tem CA 18,
6 pontos de vida, um deslocamento de 9 metros e imu-
nidade a dano ígneo, psíqu,ico e venenoso. A Destreza
de um carvão é 20, sua C~nstituição é 10 e seus outros
valores de atributo são l.Jogar um balde de água em
um carvão requer um ataque à distância bem-sucedido,
e o balde é tratado como uma arma improvisada.
Um balde de água causa ld6 pontos de dano a um carvão.
Um carvão animado que for submerso na água sofre esse
dano no início de cada um dos seus turnos até não estar
mais submerso. Um carvão reduzido a Oponto de vida
fica inanimado e inofensivo.
Cada carvão pode realizar a seguinte ação em seu turno:
Acender. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 2 (l d4) ígneo e o alvo pegará
fogo se for inflamá ve l. Até que uma criatura realize uma ação
para extinguir o fogo, o alvo sofre 2 (l d4) pontos de dano ígneo
no início de cada um dos seus turnos.
CAPÍTULO 2 1CÁ 77
 R5 . CABEÇAS TAGARELAS

Esta ponte plana de tábuas de madeira, que se estende

por um braço do lago, é ladeada de um lado por fileiras
de cabeças de batraquianos em espetos de madeira.
No centro da ponte, uma pequena figura está sentada
com os pés balançando de um lado. A figura parece estar
fa lando consigo mesma em tons lamentosos. Mas então
as cabeças de batraquianos decepadas nas proximidades
explodem em uma cacofonia de vozes - algumas
indignadas, outras simpatizantes. Algumas em uma
fileira mais distante gritam: "O quê? Não consegui ouvir
o que disseram!"

A ponte está em condições decentes e é segura para

atravessar.
Batraquianos decapitados . Monarcas batraquianos
depostos da Corte E ncharcada geralmente perdem
a cabeça durante mudanças violentas na liderança.
As cabeças decepadas são empaladas em fileiras de
espetos ao norte da ponte e abordam verbalmente
qualquer um que pisar na ponte, cada uma falando de
seu próprio governo glorioso e como a Corte Encharcada
GARRADOR, O ESPANTALHO se tornou uma zombaria desde que seu reinado chegou
Constructo Peq ueno, ordeiro e neutro ao fim. Na conversa, um chefe pode compartilhar uma
ou mais das seguintes informações:
Classe de Armadura 12 (armadura natural)
Pontos de Vida 14 (4d6) Todas as cabeças pertencem a ex-monarcas que
Deslocamento 7,5 m foram depostos e mortos por usurpadores. Muitos dos
ex-monarcas foram traídos por outros cujas cabeças
FOR DES CON INT SAB CAR apodrecidas agora também estão em estacas.
14 (+2) l3 (+l) ll (+O) 7 (-2) 10 (+O) 10 (+O) O atual monarca é o Rei Gulop XIX. Todas as cabeças
concordam que ele é um governante fraco. Elas ouviram
Perícias Furtividade +3, Sobrevivência +2
rumores de um novo golpe que está sendo maquinado.
Vulnerabilidades a Dano ígneo
Imunidades a Dano venenoso Sir Talavar, o prisioneiro fugitivo de Bavlorna, teve ajuda
Imunidades à Condição amedrontado, enfeitiçado, envenenado, de batraquianos da Corte Encharcada. Um de seus
exaustão, inconsciente, paralisado cúmplices definha na prisão, aguardando julgamento.
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 10 • Bavlorna é uma reclusa desconfiada que detesta suas
Idiomas Comum, Silvestre irmãs, especialmente Skabatha Beladona.
Nível de Desafio l /2 (l 00 XP) Bônus de Proficiência +2
• Bavlorna tem uma piscina em sua cabana muito
importante para ela. Ela passa muito tempo tomando
Natureza Incomum. Garrado r não precisa co mer, beber, dorm ir
banho dentro dela.
o u res pirar.
Em busca de um crânio. A figura conversando com as
AÇÕES cabeças decepadas é Garrador, o espantalho (veja o bloco
Garras. Arm a de Com bate Corpo a Corpo: +5 para ace rta r, alca nce de estatísticas), que tem pouco mais de 1 metro de altura.
1,5 m, um alvo. Dan o: 7 (2d4 + 2) cortante. Criado pela Vovó Beladona usando a alma de uma criança
Estofamento. Garrador enfia palh a ou out ra maté ria vegetal atormentada que ela encontrou em Gehenna, ele fugiu de
morta em s i e recupera 2d4 + 4 po ntos de vid a. Role um d6; casa para que não tivesse que realizar tarefas malignas
com l ou 2, o estofamento de Ga rrador acaba e deve gastar 8 horas para ela. Depois de fugir de Lá, Garrador foi assaltado
procurando mai s antes de poder usa r essa ação novam ente. por Agdon Lenço-longo e seus bandidos laparlonj. Eles
roubaram sua cabeça, que o espantalho descreve como
AÇÕES BÔNUS
um crânio de veado glorioso. Ele quer desesperadamente
Presença Inquietante (recarga 6). Garrador escolhe um a criatura sua cabeça de volta e está um pouco constrangido com
que possa ver a até 4,5 metros como al vo. O alvo deve se r
a cabeça substituta: uma cabaça oca que agora está torta
bem-sucedido em um a sal va gu ard a de Sabedoria CD l l ou
em seus ombros. Oito moedas de cobre estão guardadas
fi ca amedrontado magica mente até o fim do próximo turn o
de Garra dor. dentro da cabaça, fazendo com que a cabeça chacoalhe
sempre que o Garrador vira ou balança a cabeça.

CAPÍT U LO 2 CÁ
 Garrador sabe o caminho de Cá para Lá e guiará os
pers onagens se eles o ajudarem a recuperar sua cabeça.
Se os personagens aceitarem a oferta, o espantalho fará
o possível para ficar fora de perigo enquanto os pers o-
nagens continuam a explorar por Cá. Ele teme Bavlorna
Palhopraga demais para entrar na cabana dela, mas vai
esperar pacientemente pelos personagens do lado de
fora da cabana se optarem por entrar. O espantalho tem
uma avers ão semelhante às outras megeras da Laia da
Ampulheta.
Quando os personagens chegam, Garrador está contando
às cabeças de batraquiano decepadas a his tória de como
Agdon Lenço-longo roubou sua cabeça original e como sua
cabeça atual é uma péssima substituta. Garrador não sabe,
mas Agdon deu o crânio para Bavloma, que agora o man-
tém na sala do tesouro de sua cabana (área C19).
Garrador carrega um saco de lona cheio de palha
mofada. Caso o espantalho se machuque, ele se cura
enchendo-se com palha de substituição ou matéria
vegetal similar.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para o Garrador.
R6. SUA MAJESTADE REAL GULOP XIX
Um grande mirante de mármore fica no to po de um
monte de terra encharcada , s ua pedra branca manchad a
de verde com algas. O s pilares de suporte afundaram na
lama de forma desigual, de modo que o dossel abobadado
agora está torto.
Passos curtos tocam o mirante, levando a um piso
elevado onde batraquianos vest idos com roupas surradas
descansam em travesseiros. Entre eles, um harpista emite
notas de li cadas que se m isturam com o coaxar murmurado
dos nobres reun idos . Em um estrado, um batraquiano
flácido usando uma coroa de flores de lírio tecidas está sen-
tado com as pernas dobradas em um trono ornamentado .
Ele tem um grande livro encadernado em couro aberto no
colo e está murmurando as palavras que lê nas páginas.
Sem olhar para cima, e le diz: "Vocês não têm um arauto
para anunciar sua presença diante do Rei Gullop, o Décimo
Nono?" Ele fecha o livro como a pontuar sua pergunta,
o lhando para vocês pe la primeira vez.
Guardas batraquianos sonolentos ao redor de seu
monarca prestam atenção e preparam suas armas .
Rei Gulop XIX, um batraquiano régio (neutro) é acom-
panhado por um bebê crocodilo (um não-combatente
Pequeno) chamado Macarrão e protegido por cinco
batraquianos cavaleiros (neutro; veja o apêndice C
para os blocos de estatísticas deles). Os cavaleiros estão
posicionados ao redor da borda do interior do mirante.
Oito batraquianos desarmados (não-combatentes)
descansam aos pés do rei, comendo insetos de travessas
enquanto fofocam entre eles mesmos. O rei trata os visi-
tantes como convidados de honra de acordo com a regra
da hospitalidade (veja "Regras de Conduta" no início do
capítulo), mas ele espera um gesto de gentileza em troca.
Caso uma briga comece, Gulop XIX foge para a área Rl 1
e resiste até o fim lá, contando com os cavaleiros batra-
quianos. Enquanto o rei foge, Macarrão e os batraquianos
desarmados pulam no lago e nadam em segurança.
Rei dos esquemas. O rei só recentemente assumiu
sua posição, mas seu reinado já é conturbado. A recente
fuga de Sir Talavar graças ao roubo de um dos balões
queridos de Bavlorna deixou muitos dos súditos do rei
questionando sua capacidade de administrar uma crise.
Ele ficou paranoico com a perspectiva de incorrer na ira
da megera, uma suspeita confirmada nas páginas do livro
em seu colo - o Grande livro dos rancores da Bavlorna,
em que o descontentamento da megera com seus inimi-
gos é explicado em detalhes. Ele adquiriu o livro de um
mercador escurídeo (veja a área ClO), qu{ o roubou de
Bavlorna algumas horas atrás.
O Rei Gulop está procurando uma maneira de evitar
a ira de Bavlorna, e os personagens podem ser sua saída.
Ele quer que eles devolvam o livro para Bavlorna e garan-
tam a ela que Gulop não o roubou, mas apenas garantiu
sua segurança.
Se os personagens se colocarem como aliados (talvez
apresentando o broche que receberam do Duque Ickrind
na área R4), Gulop explicará que apenas membros da
Corte Encharcada podem falar com Bavlorna (uma
mentira que ele sabe ser falsa) e convida os pers onagens
a se juntarem ao grupo. Caso eles aceitem, ele os instrui
a se dirigirem ao palácio na área Rl 1 para serem vestidos
com os trajes adequados. Uma vez que estejam devida-
mente vestidos, Gulop dá aos personagens o Grande livro
dos rancores e os encoraja, como emissários devidamente
nomeados da Corte Encharcada, a devolvê-lo à megera
com grande pressa.
Se os personagens mostrarem hostilidade ou se recu-
sarem a se juntar à Corte Encharcada, Gulop ordenará
que seus guardas os capturem. P ersonagens capturados
são levados para a cela na área R8.
Anotação s ecreta. Enquanto o rei se dirige aos per-
sonagens, um dos não-combatentes batraquianos passa
uma taça de vinho para urr/ personagem determinado
1
aleatoriamente. Dentro do copo há um pedaço de perga-
minho com palavras escritas em Silvestre. A mensagem
diz: "Encontre Illig, o Barão de Estorco, imediatamente.
A revolução vive!" Illig é um nobre ambicioso que quer
tomar a coroa de Gulop à força , e os conspiradores estão
se reunindo em sua casa na área Rl 6. Sempre que um
personagem perguntar a um batraquiano amigável da
Corte Encharcada sobre o paradeiro de Illig, jogue um
d8. Em um resultado de 1-3, o batraquiano não sabe
onde está Illig. Em um resultado de 4-6, o batraquiano
acha (incorretamente) que Illig está em algum lugar no
Palácio do Naufrágio (área Rll). Em um resultado de
7 ou 8, o batraquiano sabe e compartilha a localização
de de Illig.
CAPÍTULO 2

REI GU L OP )(1)( E AMIGOS
R7. LAGO LÚGUBRE
Ruína é construída em torno de um corpo de água parada
de 6 metros de profundidade chamado de Lago Lúgubre.
Um manto de névoa espessa e uma camada de espuma de
lagoa cobrem a superfície do lago. Fortemente obscurecido
pelo nevoeiro, estão 2d6 batraquianos (não-combatentes)
espalhados sobre várias vitórias-régias grandes e rela-
xando em barcos a remo. Alguns leem uns para os outros,
e outros cochilam ou tocam música. Quando veem os
personagens, eles acenam de maneira amigável. Se os
personagens pedirem informações, um dos batraquianos
tentará ser útil enquanto os outros olham em volta com
indiferença. Caso os personagens precisem de mais ajuda
ou informação, o batraquiano solícito sugere que eles falem
com o Rei Gulop XIX e aponta o caminho para sua Majes-
tade Real (área R6). Cada vitória-régia pode aguentar até
125 quilos sem afundar.
Cabana de Bavlorna. A cabana da megera (área R l 2)
paira sobre o meio do lago sobre grossas palafitas de
madeira. A cabana está totalmente obscurecida por uma
névoa espessa, embora personagens a até 6 metros dela
possam discernir sua forma.
CAPÍTULO 2 [ CÁ
-.1
R8. CÉLULAS DE RETENÇÃO
Erguendo-se da terra encharcada está uma robusta cabana
de madeira com uma porta aberta de um lado. Na parte de
trás da cabana há duas ce las. Raízes grossas de mangue
servem como grades, com uma pequena porta redonda
fechando cada cela . O chão de uma cela está coberto com
vários centímetros de água fedorenta. A outra cela tem uma
figura em trapos encostada na parede dos fundos.
Esta cabana é redonda, com 3,6 metros de diâmetro,
com um telhado cônico de palha que se eleva a 5,4 metros
do chão em seu ápice. Prisioneiros da Corte Encharcada
são mantidos aqui enquanto aguardam julgamento por
combate na área R9. Personagens trazidos para cá como
prisioneiros são jogados na cela norte. Os guardas partem
depois de trancar os personagens.
Um personagem pode usar uma ação para tentar entrar
ou sair de uma cela, rasgando suas paredes de raiz com
um teste bem sucedido de Força CD 1 7 (Atletismo).
A fechadura de uma porta de cela pode ser arrombada
em 1 minuto com um teste bem-sucedido de Destreza
CD 12, desde que o personagem que faz o teste tenha
ferramentas de ladrão.
 Prisioneiro. O prisioneiro na cela sul é uma batra-
quiana cavaleira desarmada (ver apêndice C) chamada
Morgort, a Cavaleira das Verrugas. Ela foi uma das
cúmplices de Sir Talavar junto com Remelexo, e agora
espera justiça. Ela não se arrepende de ter ajudado
o dragão fada e considera Bavlorna uma terrível inimiga.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Morgort.
Morgort se apresenta aos personagens com uma mesura ,
cavaleiresca assim que os guardas se vão. Ela está vestida
com os restos esfarrapados e manchados de uma túnica
laranja que carrega o símbolo de um grande elmo feito
para se parecer com a cabeça de um sapo.
Em conversa, ela pergunta aos personagens por que
foram apreendidos e revela as seguintes informações:
• Morgort é uma ótima piloto de balão. Ela e seu amigo,
Remelexo, ajudaram o honorável Sir Talavar a escapar.
Para atrasar seus perseguidores por tempo suficiente
para Remelexo e Sir Talavar roubarem um balão, ela
teve que ficar para trás e foi capturada como resultado.
• É provável que ela esteja lutando contra um dos perso-
nagens em julgamento por combate (veja a área R9
para detalhes).
Bavlorna é um a reclusa que raramente sai de sua
cabana. Ela gosta de fazer acordos inj ustos com
vis itantes.
Se os personagens compartilharem a notícia de que
Remelexo m orreu ajudando Sir Talavar, Morgort ficará
s oturna. Caso os personagens precis em sai r de Ruína
com pressa, Morgort sugere que eles roubem o balão na
área R2 e o usem para voar em segurança. (O balão tam-
bém pode levar os personagens com segurança para Lá
se quiserem , conforme discutido no final deste capítulo.)
De resto, ela segue a liderança do grupo e tenta o melhor
para ser útil. Quando percebe que os personagens têm
coisas importantes a fazer, ela tenta não envolvê-los na
política dos batraquianos. Em qualquer situação, ela tenta
agir com honra e civilidade.
R9 . ÁREA DE TESTES
Uma árvore de mangue fica no m e io de um trecho de
lama fortemente revol vida , onde peda ços enferrujados
e apodrec idos de armaduras e armas estão espalhados.
Do is pedaços de corrente são ancorados em lados opostos
do tronco da árvore , cada um com uma mani lha de ferro
na ponta.
A justiça na Corte Encharcada é realizada usando
julgamentos por combate. Os prisioneiros lutam por sua
liberdade aqui, assim como aqueles que querem desafiar
o monarca pelo direito de governar.
O terreno tem 6 metros de diâmetro. Os combatentes
são algemados por um pulso ou tornozelo a uma cor-
rente com comprimento de 3 metros presos à árvore.
Cada corrente tem CA 19, 11 pontos de vida e imunidade
a dano psíquico e venenoso. Usando uma ação, uma cria-
tura pode puxar uma corrente da árvore com um teste bem
sucedido de Força CD 17 (Atletismo).
Regras do combate. Um julgamento por combate é um
procedimento pelo qual os erros podem ser reparados na
Corte Encharcada. Também pode ser invocado como um
voto de desconfiança no atual monarca. Um julgamento
sempre tem dois combatentes: o acusado e o acusador,
ou substitutos que os representam. Uma vez acorrentados,
os combatentes lutam até que um esteja morto, e assim
a justiça é feita.
Desdobramento. Uma hora após os personagens
serem presos na área R9, quatro batraquianos (neutro)
vêm buscar Morgort e eles. Os guardas instruem os
personagens a escolher um campeão de1tre eles para
representar o grupo no julgamento. Os guardas nomeiam
alguém se os personagens não escolherem um campeão.
O campeão e Morgort são acorrentados à árvore e rece-
bem um porrete. O resto dos personagens são mantidos
à beira do campo de testes, rendidos sob pontas da lança
para evitar que interfiram.
O rei Gulop XIX preside o julgamento, instruindo os
combatentes a lutar por sua inocência. Morgort finge ser
morta após qualquer ataque bem-sucedido feito contra
ela, fazendo um a grande atuação enquanto cai na lama.
O campeão dos personagens é declarado vitorioso e os
personagens s ão declarados inocentes.
Os personagens podem tentar lutar para sair da situação
ou fugir. Cas o sejam bem-sucedidos, batraquianos que se
opõem ao rei aconselham os personagens a se refugiarem
com Illig, Barão de Estorco, que mora do outro lado do lago
(veja a área R 16). Illig é o maior rival político de Gulop.
Se os personagens forem declarados inocentes,
eles ganharão sua liberdade . Cada um recebe um título
honorífico inútil de "Verdadeiro Amigo de Gulop XIX"
e permissão para usar o palácio do rei (área Rll) como
um lugar para descansar. O corpo aparentem ente sem
vida de Morgort é despejado no Lago Lúgubre, onde ela
nada para a área R2 e rouba o balão de gás do pântano lá.
RIO. DE BUGIGANG~ QUINQUILHARIA
E.AMULETO
Um grande ba lão preto flutu a sobre o lago, pu xando suas
amarras . Embaixo de le, está pendurado um cesto feito
de vime preto e madeira, que serve como barraca de um
mercador. Um grande painel de vidro cinza está fechado
em uma abertura ac ima do ba lcão. Uma placa montada
ac ima da ja ne la d iz: "Mercadorias marav il hosas e pre-
ços justos !"
O ba lão não é fe ito de tecido, mas parece ser uma
nuvem de ch uva escura e turbu lenta que foi cont ida de
a lguma forma com li nhas e redes.
CAPÍTULO 2 1 CÁ
Duas escurideas (veja o apêndice C) chamadas Bugiganga
e Quinquilharia cuidam do balão e espreitam dentro da
apertada barraca de comerciante, que está aberta para
negócios. A chefe delas, Amuleto, é uma escurídea anciã
(veja apêndice C) que está visitando Bavlorna Palhopraga
em sua cabana.
Amuleto viaja por Prismeer em seu "balão de nuvem
chuvosa" enquanto se passa por uma comerciante.
Ela é na verdade uma ladra que trabalha para a irmã
de Bavlorna, Endelyn Tumulunar. Amuleto chegou
à Ruína para roubar tesouros debaixo do nariz de
Bavlorna. Bugiganga e Quinquilharia guardam a bar-
raca enquanto Amuleto cuida do verdadeiro negócio,
que é realizar seu assalto (descrito mais adiante no
capítulo).
Bugiganga e Quinquilharia cumprimentam seus
clientes de forma bem atrevida. Como seu negócio
é uma fachada, elas não se importam de vender
algo ou não.
Mercadorias maravilhosas. Uma placa pendurada
abaixo do balcão lista os seguintes itens à venda:
DIS PON ÍVEL PO R TE MPO LIMITADO:
Dedal muito bom (po nta do dedo não inclu ída)
Can eca de cerveja ga guejo (bem picante)
Torta de Sombraísco (com ma rcas de mordida decorati vas)
Pacote de madeira seca (ótimo pa ra inici ar incêndios)
Retratos a tinta (se temo s que olhar para você, você
também deveria)
Monóculo de luar (não s e atrap a lhe mai s no escuro)
A maioria dos itens à venda é de bens não mágicos de
pouco ou nenhum valor, com exceção do monóculo de
luar, que é uma peça ocular mágica que Amuleto adquiriu
há algum tempo. Ele tem as m esmas propriedades de
um olhos n oturnos.
Chifre de unicórnio. S e o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, ele estará entre
os itens disponíveis pa ra compra. Caso os personagens
demonstrem inte resse em realizar uma transação,
Bugiganga mostra o chifre de unicórnio e diz: "Muito
difícil de encontrar, um chifre de unicórnio, e nunca s e
sabe quando pode ser útil. Ess e aqui recentemente veio
parar nas minhas coisas".
Pagam en to. As escurídeas faze m uma das seguintes
exigências como compensação por qualquer item que
os personagens desejem:
Bugiganga exige a cor dos olhos do comprador.
Se o comprador concordar com a troca, Bugiganga
produz uma pequena bola de gude que drena a cor
dos olhos do comprador qua ndo ela pronuncia a frase
"Matiz seja minha". Privadas de sua cor, as íris do
comprador ficam transpare ntes. Destruir o mármore
restaura a cor dos olhos do comprador ao normal.
CAPÍTU LO 2 CÁ
Quinquilharia exige o ritmo que existe no passo do
comprador. Se o comprador concordar com a troca,
Quinquilharia produz uma marionete de madeira arti-
culada e a faz dançar na bancada enquanto pronuncia
repetidamente: "Um, dois, três. Um, dois, três." Privado
desse ritmo, o comprador perde todo o talento para
a dança. Destruir a marionete restaura a habilidade de
dançar do comprador, mas Quinquilharia não desistirá
da marionete sem lutar.
Balão de nuvem chuvosa. Se os personagens roubarem
este balão, serão levados até a área M16 de Madrecorno
(veja o capítulo 4) a menos que eles tenham um piloto trei-
nado que possa voar para outro lugar. O balão aproveita
a energia de uma nuvem chuvosa para se manter no ar.
Para usar o balão, a nuvem deve ser carregada com energia
elétrica. Isso pode ser feito causando mais de 20 pontos
de dano elétrico por uma única fonte, ou cercando-a
com nuvens de tempestade carregadas eletricamente
por pelo menos 10 minutos. Uma vez carregado, o balão
pode permanecer no ar por 8 horas, movendo-se a até
12 quilômetros por hora. Se o balão perder sua carga
enquanto estiver no ar, cairá no chão.
A embarcação tem duas partes separadas: a cesta
de madeira que funciona como barraca do comerciante
e o balão, que inclui a nuvem chuvosa mais a rede e as
linhas que a prendem no lugar e a prendem à cesta.
Cada parte tem suas próprias estatísticas:
Cesta. A cesta, que pode suportar até 375 quilos, tem
CA 13, 27 pontos de vida e imunidade a dano psíquico
e venenoso.
Balão. O balão tem CA 11, 50 pontos de vida e imuni-
dade a dano elétrico, psíquico, trovejante e venenoso.
Se o balão cair a O ponto de vida, a nuvem se dissipará
e o veículo perde rá a capacidade de voar.
Reparar 1 ponto de dano na cesta requer 1 dia e s upri-
mentos apropriados, que podem ser recuperados da
área R4 ou retirados da área C3. O balão não pode ser
consertado, m as desde que tenha pelo menos 1 ponto de
vida, recupera todos os pontos de vida perdidos quando
estiver totalm ente recarregado.
Rll. PALÁCIO AFUNDADO
O palácio tem duas entradas: uma em te rreno alto
a noroeste, a outra com vista para o cais. Cada entrada tem
dois batraquianos (neutro) e um crocodilo de guarda.
Essas sentinelas impedem a entrada de qualquer pessoa
que não tenha um convite do rei dos batraquianos.
Este sa lão em ruínas é construído em torno de um a
gra nd e árvore. Dois dos galhos da árvore se estendem
pelas paredes como enormes braços aco lh edores .
O interior do sa lão é espaçoso, com um piso plano aberto
que permite aos ocupantes do andar superior o lh ar para
o andar inferior. Cortesãos batraquianos se aglomeram
no espaço, enchendo-o com seus coaxares guturais .
Suas roupas estão desbotadas e manchadas de lama .
O palácio tem dois andares:
Andar superior. O andar superior é construído em torno
do tronco de uma árvore. Reunidos aqui a qualquer
momento estão 2d4 cortesãos batraquianos desar-
mados e sem armaduras, alguns deles reclinados em
travesseiros. Entre esses não-combatentes estão três
batraquianos (neutro) que defenderiam sua honra se
a considerassem manchada por intrusos hostis.
Andar inferior. O andar mais baixo está submerso em
7 centímetros de água do pântano. Mais cortesãos
batraquianos ocupam esse espaço enquanto um trio
de músicos batraquianos toca uma música animada
em instrumentos de cordas. Esses batraquianos
também são não-combatentes.
Varal de roupas. Um varal preso a um canto sudeste
do exterior da construção está pendurado com várias
roupas de retalhos puídas. A linha leva à cabana de
Bavlorna (área Rl2), que está totalmente obscurecida
pela espessa neblina. A linha pode suportar até 100 quilos
de peso adicional.
Rl2 . CABANA DE BAVLORNA
Quatro lances de degraus de madeira se elevam do
pântano, terminando em um alçapão na parte de baixo
da cabana de Bavlorna, que está empoleirada em cima
de palafitas de madeira altas e grossas e cercada por
uma névoa densa. Veja "Cabana de Bavlorna" mais
adiante neste capítulo para detalhes.
Rl3. GRANDE DESCASCADO
Vários buracos pontilham o tronco de uma velha árvore
retorcida que cresce na margem do lago . A árvore perdeu
toda sua casca, e algumas folhas murchas se agarram às
pontas de seus galhos retorcidos e nodosos. Uma das
extremidades de um varal é amarrada a um galho alto
no lado noroeste da árvore. Várias roupas velhas estão
penduradas no varal, cuja oµtra extremidade desaparece
na neblina que paira sobre o lago.
Grande Descascado é um inço-praga árvore, uma
planta carnívora e ambulante de atitude ameaçadora
(veja o bloco de estatísticas que acompanha). Enquanto
permanece imóvel, ele passa facilmente por uma árvore
morta. Quatro sprites vivem em cavidades ocas em seu
tronco. Seus nomes são Pedazi, Dândi, Folha-de-menta
e Timpela. Os sprites são um grupo rancoroso, provo-
cando aqueles que se aproximam vomitando palavras
ofensivas e pequenas flechas. Eles esperam provocar
os personagens a danificarem o Grande Descascado,
levando o inço-praga a revidar. Enquanto ridicularizam
os personagens de seus buracos, os sprites têm cobertura
de três quartos.
CAPÍTULO 2 CÁ
 O Grande Descascado permanece enraizado no local até Rl4. CONJUNTO DE COGUMELOS
que seja necessário agir em sua própria defesa, aí então
s e desenraiza e ataca todas as criaturas que considera
ameaçadoras. Isso não inclui os sprites, mesmo que os Vocês sentem o coração de vocês gelar de repente,
sprites tenham instigado o conflito. O inço-praga não enchendo-os de uma sensação de solidão que beira
persegue para dentro do lago, mas pode se mover em terra o desespero. Uma melodia assombrosa e me lancó lica
até onde quiser. tocada em uma flauta chega até você de algum lugar
Se os sprites sofrerem algum dano, eles irão bem para dentro de um campo de cogume los enormes .
dentro do inço-praga árvore, ganhando cobertura total.
Os sprites fo gem e se dispersam no pântano se o inço-
praga árvore for reduzido a O ponto de vida. Se os personagens seguirem a música até a fonte, leia:
Varal de roupas. Um varal preso ao Grande Descascado
está pendurado com roupas de retalhos puídas. O varal leva Um elfo esbelto com pe le azu l-clara e cabe los pretos
à cabana de Bavlorna. Se o inço-praga árvore se afastar
está enco lhido à sombra de um cogumelo cinza de
mais de 1,5 metro da cabana, o varal se rompe no_meio
1,80 m de altura, tocando uma música sombria em uma
e as roupas caem no lago. A linha pode suportar até
100 quilos de peso adicional. flauta dup la.

INÇO - PRAGA ÁRVORE O flautista é um elfo silvestre chamado Octavian

Planta Enorme, normalmente neutra e má Meliamne, que veio para Bavlorna em busca de magia que
o fizesse esquecer seus amores perdidos. Um acordo foi
Classe de Armadura 15 (armadura natural) feito, mas quando chegou a hora de ele pagar, Octavian
Pontos de Vida 138 (l 2dl 2 + 60) se recusou a dar a Bavlorna o que ela queria em troca:
Deslocamento 9 m O coração ainda pulsante de Octavian. Como punição,
Bavlorna pegou o que queria à força, trocando o coração
FOR DES CON INT SAB CAR
6 (-2) 3 (-4)
de Octavian pelo coração de um bode para que ele não
23 (+6) 10 (+O) 20 (+5) 10 (+O)
morresse. O processo deixou o elfo incapaz de sentir
Imunidades à Condição cego, surdo ou exibir emoções .
Sentidos visão às cegas 18 m (cego além desse alcance), Octavian é sincero com os personagens sobre o que
Percepção passiva 1O aconteceu com ele. Ele sabe que o que Bavlorna fez foi
Idiomas entende Comum e Druida mas não consegue fa lar errado, mas ele não consegue se preocupar com isso.
Nível de Desafio 7 (2.900 XP) Bônus de Proficiência +3 Ele suspeita que a megera está m antendo seu coração
como um troféu. Sem o conhecimento de Octavian ,
Aparência Falsa. Se o in ço-p raga esti ver imóvel no início do
Bavlorna está usando seu coração para manter seu
co mb ate, ele terá va nta ge m em sua jogada de ini ciativa . Além
dis so, se uma criatu ra não viu o in ço-praga se move r ou agir,
frigorífico frio (veja a área C12).
essa criatu ra deve rá ser be m-s uced ida em um teste de Inte li- Use bloco de estatísticas de batedor para representar
gê ncia CD 18 (I nvestigação) para d iscern ir que o inço-praga Octavian, com as s eguintes alterações:
é an im ado.
Octavian é um elfo silvestre (caótico e bom) que fala
Monstro de Cerco. O inço-praga cau sa o dobro de dano a objetos Comum e Élfico. Ele tem visão no es curo até um
e estruturas. alcance de 18 m etros.
• Ele tem vantagem em s alvaguardas contra ser enfeiti-
AÇÕES
çado e não pode ser colocado para dormir com magia.
Ataques Múltiplos. O inço-praga fa z um ataq ue de Ga lh o e um
ataqu e de Ra iz Agarrado ra. Tesouro. Se os personagens devolverem seu coração
original, Octavian retribui dando sua fla uta atormentadora.
Galho. Arma de Com bate Co rpo a Corpo : +9 para acertar,
Enquanto Octavian e seu verdadeiro coração estão
alcance 4,5 m, um alvo. Dano: 16 (3d6 + 6) co ntund ente.
a 1,5 metro um do outro, qualquer m agia que termine
Raiz Agarradora. Arm a de Com bate Corpo a Co rpo: +9 para uma maldição pode trocar o coração do bode no peito
acertar, alcan ce 4,5 m, uma criatura não agar rada pelo inço- de Octavian por seu coração verdadeiro ainda pulsante.
praga. Dano: O alvo fi ca agarrad o (CD 15 pa ra escapar) . Até qu e
Quando Octavian recupera seu verdadeiro coração,
o agarram ento te rmin e, o alvo sofre 9 (1 d6 + 6) po ntos de dano
cont undente no início de cad a um do s seus turnos. A ra iz tem
o coração de bode aparece a seus pés como um pedaço
CA 15 e pode ser co rtad a se sofrer 6 o u mais pontos de dano de tecido morto e ressecado. Uma magia detectar magia
cortante em um ataque. Cortar a rai z não fere o in ço- praga, revela uma aura mágica de abjuração ao redor do cora-
ma s aca ba com o aga rram ento. ção do bode depois de removido do corpo de Octavian,
e uma magia identificar similar revela o que ele faz. Um a
A ÇÕES BÔNUS criatura que com a m ais da metade do coração de bode
Mordida. Arma de Co mbate Co rpo a Corpo: +9 pa ra acertar, ganha o benefício de uma poção de invulnerabilidade.
alcan ce 1,5 m, um a cri atu ra agar rad a pelo in ço-p raga.
Dano: 19 (3d8 + 6) perfu ra nte.

84 CAPÍTULO 2 CÁ
 Desdobr amento. Quando Octavian tiver seu cora-
ção de verdade e sua capacidade de sentir emoções
restauradas, ele andará cheio de alegria pelo pântano,
cruzando o caminho com a Pousada no Fim da Estrada
(veja "Encontros Aleatórios em Cá") em algum momento,
onde permanece pelo futuro próximo. Sua presença alegre
anima o dono taciturno da pousada, Tsu Harabax.
Rl5. CABANA DE BATRAQUIA NO
A porta de madeira para esta habitação está fechada,
mas não trancada.
Esta cabana tem um te lhado de pa lha íngreme. Um pequeno
baú de madeira está no meio do chão, e espalhados ao
redor dele estão seis almofadas de seda puídas.
O ar aqui carrega o fedor de peixe em decomposição .
Um braseiro aceso pende de uma viga, fornecendo a única
luz da habitação.
Não há nenhum batraquiano presente.
Tesouro. O pequeno baú de madeira contém panelas,
especiarias, velhas espinhas de peixe e um sapo mumi-
ficado. Uma magia de detectar magia revela uma aura
mágica de evocação em volta do sapo, e uma magia de
identificar ou similar revela o que ele faz.
Caso o sapo mumificado seja jogado em uma panela
ou chaleira de água, ele desaparece e produz uma magia
escuridão que emana do recipiente e dura 10 minutos.
Rl 6 . CABANA DE B AT RAQUIANO
A porta de i:nadeira para esta habitação está trancada por
dentro. Se os personagens baterem na porta ou anuncia-
rem s ua chegada, um batraquiano dentro da residência
resmunga (primeiro em Batraquiano e depois em Comum):
"Passa o bilhete por baixo da porta". O batraquiano está
se referindo à mensagem secreta que os personagens
receberam na área R6. Se os personagens obedecerem,
o batraquiano levanta a barra, abre a porta e os deixa entrar.
Se os personagens não fizerem sua parte ou não tiverem
a nota, um teste bem-sucedido de Carisma CD 15 (Persua-
são) irá convencer o batraquiano a abrir a porta e deixá-los
entrar. Caso contrário, um personagem pode usar uma
ação para tentar forçar a abertura da porta, conseguindo
com um teste bem-sucedido de Força CD 13 (Atletismo).
Quando os personagens entrarem, leia:
Logo atrás da po rta está um batraqui ano nervoso co m uma
lança, e atrá s de s se guarda há uma cai xa de madeira com
equipamentos de caça empilhados em cima. Entocados na
parte de trás da cabana estão mais quatro bat raquianos.
A tensão paira no ar quando um dos batraquianos amonto-
ados sinaliza para você entrar e participar da con versa.
Esta habitação abriga um grupo de batraquianos que está
planejando derrubar o Rei Gulop XIX. Seu líder é um
batraquiano cavaleiro (neutro e mau; veja o apêndice C)
chamado Illig, Barão de Estorco. Os outros quatro batra-
quianos (neutro e mau) são apoiadores de Illig chamados
Glorig, Grundelkrantz, Gullibek e Voolp.
Illig considera Gulop XIX como um bufão estúpido
e indigno da coroa e planeja se declarar o rei legítimo.
Ele mostra com orgulho um desenho no chão de barro que
mostra uma imagem tosca de Gulop XIX com um punhal
no olho. O plano de Illig é direto ao ponto: ele pretende
se aproximar de Gulop XIX enquanto o rei está sentado
em seu trono, fingir tropeçar nele e "acidentalmente"
espetá-lo no olho com a adaga. Se Illig vir os personagens
como aliados, ele ficará ansioso para ouvir o que pensam
de seu plano astuto. Caso eles tenham um melhor, ele
quer ouvir. i
Se os personagens tentarem sair antes que Illig esteja
pronto para realizar sua tentativa de golpe, Illig e seus
aliados suspeitarão deles, a menos que o grupo seja
bem-sucedido em um teste de grupo de Carisma CD 13
(Enganação ou Persuasão). Em uma falha no teste,
os batraquianos atacam os personagens para impedi-los
de entregar Illig para Gulop XIX.
Se um ou mais personagens forçarem a entrada,
os aliados de Illig tentarão segurar os intrusos por tempo
suficiente para que Illig use uma ação para apagar rapi-
damente os planos desenhados no chão. Caso consiga
fazer isso, Illig finge inocência enquanto exige que os
personagens saiam da cabana imediatamente.
Caixa. A caixa de madeira tem o nome de Bavlorna
riscado em Silvestre. O equipamento de caça empilhado
em cima inclui uma besta pesada, seis virotes de besta,
uma armadilha de caça e uma capa de musgo enrolada.
Dentro da caixa há sete carcaças de animais da floresta ,
que os batraquianos pretendem entregar a Bavlorna
(uma taxidermista amadora) assim que Illig for empos-
sado como o novo rei da Corte Encharcada.
Desdobramento. Se os conspiradores batraquianos
não forem impedidos ou o rei não for avisado, o golpe
será bem-sucedido e Illig se tornará o rei Illig 1. Se os
personagens avisarem Gulóp , XIX ou frustrarem os cons-
piradores, o golpe falhará. ·
Caso o golpe seja impedido por causa das ações dos
personagens, Gulop XIX os recompensa com o antigo
título de Illig, apelidando cada um deles de Duque
(ou Duquesa) de Estorco. Ess es títulos não concedem
terras ou propriedades, mas outros membros da Corte
Encharcada ficam com inveja e ansiosos para fazer
amizade com a nova nobreza.
CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Rl7 . MONTE DO REI
A porta de madeira para esta habitação está fechada,
mas não trancada.
Um a corda desgasta da am arra um sa po giga nte a um
poste de madei ra no meio desta cabana. O sap o fi ca
desconfortável quand o um par de mãos pegajo sas
e palmada s abre caminho pa ra for a de s ua boca.
As mandíbul as do sa po se abre m enqu anto ele reg urgita
um batraqu iano, que cai de bruços no chã o.
O sapo gigante é a montaria de Gullop XIX. O batraquiano
(neutro) regurgitado é o condutor do sapo, Vlonk. "Engolir
o guarda" é um jogo que o sapo gosta de jogar, e Gulop
ordenou que Vlonk se deixasse engolir sempre que o sapo
quisess e "jogar".
Vlonk e o s apo são indiferentes aos personagens.
Caso os personagens pareçam amigáveis, Vlonk pede
que cuidem do sapo enquanto ele vai nadar para lavar
a saliva do sapo de sua pele. Se os personagens concor-
darem em cuida r do sapo, Vlonk retornará 1 O minutos
depois para retom ar suas funções . Durante a ausência de
Vlonk, o sapo tenta engolir pelo m enos um dos persona-
gens. No entanto, ele não pode alcançar ninguém a m ais
de 1,5 metro do poste de m adeira ao qual está amarrado.
Rl8. CALDEIRÃO DE BAVLORNA
Um caldeirão bu lboso, verde-escuro, com uma tampa
grossa, fi ca acima de uma cama de brasas em se is pernas
de ferro robustas que se pro jetam de seu fundo curvo
como as extrem idades de um cara nguejo. Uma concha
de madeira está pendurada em um cordão enro lado na
maçaneta da tampa.
O caldeirão de Bavlorna tem 1,2 metro de diâmetro
e 90 centímetros de altura. O caldeirão é quente ao toque,
porque está sendo aquecido pelas brasas. A tampa do
caldeirão é mantida fechada por uma magia de tranca
arcana , cuja senha é "vômito cuspido". Se alguém tentar
remover a tampa sem primeiro falar a senha, o caldeirão
ira fugir; ele tem um deslocamento de caminhada de
9 metros e retorna ao seu local sobre as brasas após
10 minutos.
Caso o caldeirão fuja, um m agmin emerge de dentro
da pilha de brasas. Ele apresenta-se como o carvoeiro
e pergunta aos personagens, em Ignan, "Vocês querem
abrir aquele caldeirão?" Ele s e oferece para dar a senha
em troca de um pouco de madeira seca (ele adora o som
que a madeira seca faz quando queima). Se os personagens
lhe derem um pacote de madeira seca (que pode ser
obtido dos escurídeos na área R I O), o magmin compar-
tilhará a senha. O magmin permanece até o caldeirão
retornar, momento em que o magmin mergulha sob as
brasas e desaparece.
86 CAPÍTU LO 2 CÁ
Carvões animados. Se os personagens atacarem
o magmin, oito das brasas da cama ganharão vida e virão
em defesa do magmin. Veja a seção "Carvões Animados"
na descrição da área R4.
O que está sendo cozinhado? Dentro do caldeirão
há um líquido borbulhante, espumoso, cinza-escuro que
irradia uma aura mágica de transmutação caso alguém
us e uma magia de detectar magia. Qualquer criatura que
beba um litro ou mais do líquido é alvo da magia polimorfia
(CD 14 para evitar magia) que dura 1 hora. A criatura se
transforma em um sapo gigante (75% de chance) ou um
libélula gigante (25% de chance; veja o apêndice C).
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre do unicórnio desaparecido está aqui,
os personagens poderão encontrá-lo entre as brasas.
(Bavlorna o chutou sem querer nas brasas depois que
uma de suas lornídeas o deixou cair.) O chifre manchado
de fuligem é fácil de detectar quando o caldeirão sai do
caminho, porque fica à vista quando o magmin aparece.
R l 9. TORRE DE VIGIA
Um caminho de pranchas de madeira leva a este local
a partir das habitações próximas (áreas R16 e Rl 7).
Uma plataforma de madeira elevada de três metros de
altura fic a no top o de um monte de terra coberta de
musgo e lama . Doi s batraquianos descansam em se u
posto de guarda no topo da plataforma, ocasionalmente
espiando com uma longa luneta montada em um
mecan ismo giratório.
Um vara l desgastado preso a um canto da torre de
vigia é enfeitado com roupas de reta lhos . A linha se
estende em direção ao lago próximo antes de desaparecer
na neb lin a.
O monte sobre o qual a plataforma é construída está
3 metros acima do n ível da água em seu ponto mais alto.
A ladeira escorregadia ao redor da plataforma é terreno
difícil. Nenhuma escada ou corda leva à plataforma, pois
batraquianos podem simplesmente saltar para o topo do
monte. Os dois batraquianos (neutro) estacionados na
plataforma usam a luneta giratória para ficar de olho no
perigo, embora o dispositivo não os ajude a ver através
do nevoeiro espesso.
Varal de r oupas. O varal ligado à torre de vigia leva
à cabana de Bavlorna (área R12) e tem uma variedade
de roupas de retalhos puídas penduradas. A linha pode
suportar até 100 quilos de peso adicional antes de
arrebentar.
C ABANA DE BAVLORNA
A cabana de Bavlorna está totalmente obscurecida por
uma névoa espessa para qualquer pessoa a 6 metros
ou mais de distância dela. Os varais de roupas pendem
dos quatro cantos da cabana e se estendem pelo Lago
Lúgubre até seus pontos de ancoragem nas áreas R4,
Rll , R13 e Rl9. Cada corda pode suportar 100 quilos
de peso adicional antes de arrebentar.
A cabana é um enorme edifício de madeira construído
sobre palafitas, com o piso 10,5 metros acima do lago.
Ele fica no topo de um poço que se estende pelo châo até
a área Cl. Uma escada de madeira frágil sem corrimão
se eleva do lago, envolvendo o poço enquanto sobe para
um alçapão de madeira no piso da área Cl.
As características físicas da cabana são as seguintes:
Luz. Se um local tiver fontes de luz, o texto vai informar.
Caso contrário, a área está no escuro.
Paredes e janelas. As paredes da cabana são feitas de
madeira macia e musgosa e não queimam facilmente
devido à umidade. As janelas têm dobradiças para
serem abertas, mas são trancadas por dentro e cober-
tas com sujeira suficiente para torná-las opacas. Caso
contrário, um personagem pode usar uma ação para
tentar forçar a abertura da janela, conseguindo com
um teste bem-sucedido de Força CD 8 (Atletismo).
Um personagem pode usar uma ação e ferramentas
de ladrão para tentar destravar uma janela trancada do
lado de fora, fazendo isso com um teste bem-sucedido
de Destreza CD 13.
Pisos e escadas. Pisos e escadas são feitos de tábuas de
madeira cobertas de musgo que rangem, gemem e se
dobram sob os pés. Andar sobre o piso ou usar uma
escada sem fazer barulho requer um teste bem-sucedido
de Destreza CD 15 (Furtividade).
Portas e alçapões. Todas as portas da cabana estão
fechadas, mas destrancadas, exceto a porta da área C 19.
As portas e alçapões da cabana são feitos de tábuas
de madeira mofadas, muitas das quais estão inchadas
e deformadas; consequentemente, geralmente emper-
ram ou se recusam a fechar corretamente, embora isso
não tenha efeito no jogo.
Tetos e telhados. Salvo indicação em contrário, os tetos
têm 3 metros de altura nos andares inferiores e 6 metros
de altura no andar mais alto. O telhado é alto, coberto
de musgo e escorregadio demais para escalar sem magia
ou equipamento de escalada.
LORNÍDEAS DE BAVLORNA
A paranoia de Bavlorna a leva a confiar principalmente em
servos que ela mesma cria. Os mais comuns entre eles
são as lornídeas (use o bloco de estatísticas do velocídeo
no apêndice C). Essas pequenas criaturas parecem versões
em m iniatura de Bavlorna. Elas são rápidas e voam pela
cabana seguindo as vontades da megera.
LOCAIS DA CABANA
Os seguintes locais estão relacionados ao mapa da
cabana da Bavlorna.
Cl. PISCINA DE PRESERVAÇÃO
Este local é acessível pela entrada do alçapão da cabana
que vem do Lago Lúgubre.
Uma piscina embutida forrada com telhas de barro
mofadas ocupa a maior parte desta grande sala quadrada.
A água parada enche a depressão a uma profundidade
de 30 centímetros. Erguendo-se do centro da piscina
está a cabeça de um poço de pedra que exala um odor
desagradável e pungente. Em um canto da piscina
está um espelho alto, sujo e independente fmuma
moldura oval, e flutuando na água está uma vitória-régia
bem grande.
Tábuas de madeira barulhentas estão dispostas em
uma passarela elevada de três metros de largura ao redor
da piscina. Esta passarela está repleta de prateleiras,
mesas e bancos de todas as formas e estilos. Quase
todas as superfícies disponíveis estão repletas de pilhas
de pratos sujos, restos de comida e lixo velho. Manequins
estão acumulados em um canto, e uma escada de
madeira em espiral vem de outro canto. Cinco portas
fechadas saem do cômodo.
Manequins. Sete manequins em forma humanoide
estão no canto - quatro de tamanho Médio e três de
tamanho Pequeno. Seis deles são adornados com as
roupas de Bavlorna, costuradas em casa. O outro está nu,
exceto por um feio chapéu preto pontudo que é, na verdade,
um mantreva. Ele ataca qualquer um que o toque, desde
que não seja Bavlorna. Se fizer um ataque corpo a corpo
bem-sucedido contra uma criatura que esteja usando
um elmo, chapéu ou outro tipo de vestimenta na cabeça,
o mantreva agarra essa vestimenta e foge com ela em
vez de causar dano ao alvd ou cobrir sua cabeça.
Espelho mágico. Uma magia de detectar magia revela
uma aura mágica de invocação ao redor do espelho sem
apoios, que funciona como um portal. Tocar a superfície
reflexiva do espelho enquanto fala a palavra de comando,
"babassura", faz com que a superfície se torne um vórtice
rodopiante de névoa. Uma criatura que entrar nesse
vórtice é instantaneamente transportada para o Salão
das Ilusões no Festival Luz de Bruxa (veja o capítulo 1).
No Salão das Ilusões , o portal se assemelha a uma
porta oval de névoa rodopiante que permanece ativa por
1 minuto. Enquanto o portal estiver ativo, uma criatura
no Salão das Ilusões pode passar por ele e reaparecer
na frente do espelho ou no espaço desocupado mais
próximo. Uma vez que o portal fecha, ele não ·pode
ser reaberto, exceto tocando a superfície do espelho
e falando a senha novamente.
CAPÍTULO 2 1CÁ 87
 CABANA DE 8AVLORNA

J(

88 CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Quebrar o espelho faz com que ele perca sua magia
e fecha o portal instantaneamente. O espelho é um objeto
Médio com CA 13, 4 pontos de vida e imune a dano
psíquico e venenoso.
Piscina. As escadas levam para a piscina de um dos
cantos da passarela circundante. Bavlorna tenta tomar
banho na piscina uma vez por dia para evitar que sua
pele seque e rache, m as o poço que fornece a água parou
de funcionar. Pers onagens que espreitam o poço podem
ver que ele está ch eio de água parada quas e até a borda.
Bavlorna não sabe, mas a causa do mal funcionamento
do poço é um cilindro gelatinoso de 3 metros de altura
(us e o bloco de estatísticas do cubo gelatinoso) que
está bloqueando o fluxo normal de água. A presença
da criatura também contaminou a água acima dela,
tornando-a levemente ácida - não o suficiente para
causar dano, mas o suficiente para fazer a pele formigar
desconfortavelmente. Um personagem que experimenta
este formigamento pode, com um teste bem-sucedido
de Inteligência CD 15 (Natureza), verificar que algo
semelhante a um cubo gelatinoso se alojou no poço.
O cilindro gelatinoso espreita a 3 metros para dentro
do poço e é invis ível na água. Ele ataca qualquer criatura
e dissolve qualquer material orgânico com o qual entre
em contato. Se uma criatura se abaixar na água, atacar
a gosma de cim a e depois s air do poço, o cilindro gelati-
noso se contorce pelo poço em perseguição, emergindo
do poço e, assim, desentupindo-o. O cilindro tem 3 metros
de altura e 3 metros de diâmetro. Quando é atraído para
fora do poço ou morto, o fluxo de água recomeça em uma
torrente, enchendo a piscina a uma profundidade de
90 centímetros em 1 minuto.
Tesour o. A vitória-régia boiando na água é um item
mágico chamado vitória-régia balançan te (ver apêndice A).
Bavlorna está sintonizada com ela no momento.
C2. ÜFICINA DE TAXIDERMIA
A cabeça de um cavalo olha para vocês com olhos brilhan-
tes, seus lábios puxados para trás com dentes amarelos
pontudos. A cabeça é afixada a uma grande armadura de
oito membros feita de vime e arame, situada de forma que
fique de frente para a porta por onde você entrou. Perto
dele há um caixote de madeira.
Moscas zumbem pela sala bagunçada, pousando
ocasiona lm ente em carcaças de animais que estão
espa lh adas em pequenas pilhas. Sobre uma mesa baixa
repousa uma variedade de ferramentas - serras, facas,
raspadores, uma furadeira a manivela, linhas e agulhas
de costura e furadores - em torno de vários projetos
taxidérmicos em diferentes estág io s de acabamento.
Uma prate leira que parece à beira do co lapso encosta na
parede en tre duas janelas e suporta o peso de dezenas de
horrores empalhados. Cada um é uma combinação vu lgar
de dois ou mais animais.
Esta área é onde Bavlorna estufa criaturas mortas e as
costura para criar horrores quiméricos.
Caixa. O nome de Bavlorna está rabiscado em um
lado da caixa. Levantar a tampa libera um enxame
inofensivo de moscas. A caixa contém a carcaça de um
réptil enrolado de oito patas com espinhos descendo
pelas costas. Com um teste bem-sucedido de Inteligência
CD 15 (Natureza), um personagem pode determinar que
é a carcaça de um basilisco.
Mesa de trabalho. Junto das ferramentas e espécimes,
a mesa tem uma pequena caixa com gavetas que contêm
olhos de vidro. Um dos olhos é feito de madeira e pertence
à irmã de Bavlorna, Skabatha Beladona (veja o capítulo 4).
C3. SALA DE ARMAZENAMENTO DE TECIDOS
Ped aços de pa no e fardos de fi os estão emiilh ados por 1
toda esta peq ue na sa la.
1
Este é o armazém de tecidos de Bavlorna, onde ela pega
roupas perdidas e esquecidas e as corta em pedaços de
tecido com os quais cria suas próprias roupas. Pers ona-
gens que vasculharem a sala encontram duas almofadas
de alfinetes de 30 centímetros de altura costuradas em
formas humanoides . Uma das almofadas de alfinetes
está montada em um cavalinho de balanço de madeira;
a outra tem um par de asas de madeira. As almofadas de
alfinetes representam as irmãs de Bavlorna, Skabatha
e Endelyn.
C4. ESCADAS FRÁGEIS
Um lance de escadas corre ao longo da parede externa
da cabana, com portas de madeira na parte superior
e inferior. Um corrimão frágil abraça a beirada da escada,
que paira acima do lago enevoado. Um som de zumbido
constante vem de um canto escuro acima da porta no
topo da escada.
Esta escada externa conecta a área C l no prim eiro
andar com a área C13 no segundo andar, mas os degraus
estão em mau estado. Um personagem que exam ina
as escadas e obtém sucesso em um teste de Sabedoria
CD 10 (Percepção) descobre que o segundo e o terceiro
degraus estão apodrecidos e incapazes de suportar muito
peso. Se mais de 20 quilos de peso forem aplicados
a qualquer um, ambos os degraus cedem. Quando isso
acontece, qualquer criatura que estava em cima deles
deve fazer uma salvaguarda de Destreza CD 15. Em uma
salvaguarda bem-sucedida, a criatura para antes de cair
no vão. Em uma falha na salvaguarda, a criatura mergulha
1 O metros no lago de 6 metros de profundidade ao redor
da cabana, sem sofrer nenhum dano. Um personagem que
caia no lago usando uma armadura pesada submerge até
o fundo, mas pode, em seu turno, nadar para a superfície
com um teste bem-sucedido de Força CD 1 O (Atletismo).
CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Ninho de vespas. Um ninho de vespas de 2 metros de
comprimento e 1,5 metro de largura está em um canto
escuro acima da porta no topo da escada, fora da área C13.
O ninho é um objeto Médio com CA 11, 12 pontos de
vida e imune a dano psíquico e venenoso. Ele detém
um enxame de insetos (vespas) que está incapacitado
e permanece assim até que o ninho seja perturbado ou
danificado. Parte do ninho se sobrepõe à porta e abrir
a porta perturba o ninho.
Enquanto as vespas estão no ninho, qualquer dano
causado ao ninho também se aplica ao enxame. Quando
sai do ninho, o enxame é hostil a todas as outras criaturas
nas escadas. O enxame persegue criaturas que fogem
para dentro da cabana, mas não criaturas que saltam
ou caem no lago.
C5. BAÚ DE GULOSEIMAS MENORES
A porta desta sala range alto quando aberta.
Um grande armário fica sozinho neste quarto escuro.
Finos arabescos emo lduram as duas portas do armário,
que são unidas por um painel circu lar de madeira escura.
O painel é embutido com um sigilo de ampulheta de prata.
Se Sir Talavar, o dragão fada, foi recapturado e trazido
para cá, ele permanece preso em sua jaula, que está
pendurada em um gancho que se projeta de uma parede
próxima ao armário.
O armário está trancado, mas pode ser destrancado
girando o painel circular para que o símbolo da ampulheta
fique de cabeça para baixo. Personagens que examinam
o símbolo podem verificar, com um teste bem-sucedido
de Inteligência CD 1O (Investigação), que ele pode ser
manipulado com segurança.
O interior do armário é dividido em fileiras de peque-
nos compartimentos, cada um cheio de bolsas ou outros
pequenos recipientes. Um dos recipientes é um caldeirão
de cerâmica do tamanho de uma xícara de chá, dentro
do qual há um pedaço de papel com as palavras "Vômito
de cuspe" escrita em Comum. (Esta é a senha para abrir
o caldeirão na área R18.)
Bavlorna mantém várias lembranças e bugigangas no
armário, incluindo:
Botões soltos de várias formas, cores e materiais.
Talheres perdidos (todos de conjuntos diferentes).
Cartas de amor não abertas (não escritas ou endereçadas
a Bavlorna, mas a pessoas mortas há muito tempo
com quem Bavlorna se relacionou).
Cintos velhos, desgastados e enrolados.
Flores prensadas e pétalas secas soltas.
Uma ferradura.
Penas de vários pássaros.
• Uma xícara de chá lascada.
CAPÍTULO 2 CÁ
C6. SACADA
Esta varanda de três metros de largura percorre quase
todo o comprimento da cabana e é coberta de ponta
a ponta com sapos vivos. Em cada extremidade da sacada,
anexada a um canto da cabana só um pouco distante
de um acesso fácil , há um vara l coberto com roupas
de retalhos. As duas cordas se estendem sobre o lago
e desaparecem na espessa neblina.
Se alguém pisar na varanda, centenas de sapos inofen-
sivos coaxarão em uníssono, alertando Bavlorna onde
quer que ela esteja na cabana. Se um ou mais sapos
forem mortos, o resto pulará no lago abaixo.
Se ouvir o coaxar dos sapos, Bavlorna enviará três de
suas lornídeas (use o bloco de estatísticas de velocídeo
no apêndice C) para investigar e voltar com informações
a ela. Elas evitam combate.
C7. CORREDOR
A escada em espiral na área Cl leva a este corredor no
segundo andar.
As paredes deste corredor úmido são cobertas com dezenas
de retratos que exibem pessoas mal-humoradas, tristes,
assustadas e raivosas. As figuras incluem humanos,
e lfos, pequeninos, batraquianos e goblins, entre outros .
Há várias formas de retratos, incluindo pinturas, gravuras
e esboços. Todos são exibidos em mo lduras douradas
e vistosas.
Um espe lho ova l emo ldurado com sessenta centímetros
de largura e um metro e meio de altura está pendurado
no me io de uma parede.
O salão tem portas fechadas que levam às áreas C8,
ClO e C16.
Espelho oval e porta secreta. Uma magia de detectar
magia revela uma aura mágica de transmutação em
torno deste espelho. A moldura do espelho está presa
à parede com cola soberana, e o espelho não pode ser
removido sem destruí-lo. O espelho altera o reflexo de
qualquer criatura que olhe para ele, tornando o reflexo
desprovido de expressão ou emoção, exceto se uma cria-
tura sorrir no espelho. Nesse caso, o reflexo da criatura
também sorri, e uma porta secreta na parede que segura
o espelho se abre para dentro, revelando uma passagem
secreta (área C9).
Qualquer personagem que examine a parede atrás do
espelho e seja bem-sucedido em um teste de Sabedoria
CD 1O (Percepção) vê as bordas da porta secreta, que
também pode ser arrombada com uma magia arrombar
ou algo semelhante. Bavlorna pode abrir a porta secreta
sem precisar sorrir ou usar magia.
C8. QUARTO DE HÓSPEDES
Esta é uma sala empoeirada e organizada. Várias caixas
sombrias estão penduradas na parede de cada lado de
uma cama modesta com lençóis apodrecidos. A maioria
das caixas sombrias contém pixies mumificados presos
a tábuas como uma coleção de borboletas. O vidro de
uma das caixas sombria foi quebrado, e ela está vazia .
C9. P ASSAGE M S ECRETA
Bavlorna se esqueceu desta passagem secreta, que liga
as áreas C7 e Clü.
Um cheiro de mofo paira no ar neste corredor escuro em
forma de L.
1 falando. Duas pequenas versões da criatura se agarram
A porta secreta que leva à área C7 é facilmente vista
deste lado, mas requer uma magia arrombar ou similar
para abrir. Bavlorna pode abrir a porta secreta sem
precisar usar magia.
Efeito de encolhimento. Criaturas e objetos no corre-
dor magicamente encolhem de tamanho à medida que
se aproximam da área ClO. Eles são do tamanho normal
no final do corredor mais próximo da área C7, metade
do seu tamanho normal na curva do corredor e um vigé-
simo do seu tamanho normal no final do corredor mais
próximo da área ClO. Criaturas encolhidas têm desvan-
tagem em testes e salvaguardas de Força, e suas armas
causam ld4 pontos de dano a menos, no caso de metade
a um décimo do tamanho, ou 2d6 pontos de dano a menos,
caso menores que um décimo (dano mínimo de 1 em
ambos os yasos).
Um minuto depois que uma criatura ou um objeto
deixa o túnel, o efeito de encolhimento sobre ele termina,
e ela retorna ao seu tamanho normal.
Porta minúscula. Uma parede sólida parece bloquear
o acesso à área ClO, mas uma inspeção mais detalhada
revela um buraco de rato de 5 centímetros de largura
e 1 O centímetros de altura na base da parede. Este buraco
de rato é bloqueado por uma pequena porta de madeira
que é barrada deste lado por uma agulha de aço. Levantar
a agulha permite que a pequena porta seja aberta facil-
mente, revelando um pedaço de chão mofado embaixo do
armário de poções que fica contra a parede na área ClO.
Desdobramento. Criaturas encolhidas que passarem
pela porta minúscula têm 1 minuto para sair de baixo
do armário para a área ClO antes de retornarem ao seu
tamanho normal. Se uma criatura estiver sob o armário
quando aumentar para tamanho Pequeno ou Médio, ela
fica presa embaixo do armário. Enquanto presa dessa
maneira, a criatura também fica caída e contida. Em cada
um de seus turnos, ela pode usar uma ação para tentar
se libertar, fazendo isso com um teste bem-sucedido de
Força CD 16 (Atletismo).
CIO. ESCRITÓRIO
Duas criaturas estão conversando durante o chá no
meio desta sala. A primeira figura está sentada em uma
poltrona desgastada pelo tempo. Ela é uma mulher alta
e magra, de pele cinzenta, vestida de preto com um chapéu
de abas largas que esconde os olhos. A outra figura é uma
criatura parecida com um sapo com olhos esbugalhados
e pele rachada . Ele está vestido com uma roupa disforme
e fica em uma extremidade de um assento com as pernas
puxadas para baixo. Moscas voam para dentro e para fora
1 de sua boca, que fica boquiaberta quando ela não está
a ela como animais de estimação. J
O quarto está imundo. Pratos sujos e pe/laços de
comida descartados estão por toda parte. A mobília talvez
já tenha sido de boa qualidade, mas agora manchas de
origem misteriosa marcam cada superfície e o estofamento
apresenta vários remendos. De costas para a parede,
em um canto, há um armário de madeira enorme. Pernas
robustas sustentam a parte inferior do armário 15 cm
acima do chão. Uma escada de madeira decrépita sobe
a parede em outro canto.
A criatura parecida com aspecto de sapo é Bavlorna
Palhopraga (veja o apêndice B), e ela é acompanhada
por dois de suas lornídeas (use o bloco de estatísticas de
velocídeo no apêndice C). Bavlorna não submergiu em
sua piscina de preservação há algum tempo, e sua pele está
quebradiça e rachada. Se ela foi avisada sobre intrusos,
Bavlorna fixa seus olhos esbugalhados nos personagens
quando eles aparecem:
A criatura parecida com um sapo fala com vocês em uma
voz baixa e coaxante. "Que ato de desespero os compele
a entrar em minha casa, queridinhos?"
1
Veja "Lidando com Bavlorna" abaixo para obter conselhos
sobre como conduzir um encontro com a megera, tendo
em mente as regras de hospitalidade, propriedade
e reciprocidade às quais ela adere (veja "Regras de
Conduta" no início do capítulo).
Bavlorna tem uma chave de ferro enfiada em um dos
bolsos de sua roupa; esta chave destrava a porta para
a área C19.
CAPÍTU LO 2 CÁ
 A figura alta e esbelta de preto é Amuleto, uma escurí-
dea anciã (veja o apêndice C) que trabalha para Endelyn
Tumulunar como uma ladra, mas que se apresenta
como uma mercadora viajante. Quando os personagens
chegam, Amuleto está fofocando com Bavlorna sobre as
irmãs da megera, Endelyn e Skabatha. A conversa é uma
distração, ganhando tempo para a sombra de Amuleto
perpetrar um assalto na área C19. Personagens com
um escore de Sabedoria passiva (Percepção) de 13 ou
mais percebem que a figura vestida de preto não projeta
uma sombra. Este não é um traço de escurídeos, mas
sim o resultado de Endelyn ter usado sua tesoura de
cortar sombra (veja o apêndice A) para cortar a sombra
de Amuleto e transformá-la em uma criatura separada.
Veja o capítulo 4 para mais informações sobre Endelyn
e sua tesoura mágica.
Lidando com Bavlorna. Antes de concordar em
ajudar os personagens de alguma forma, Bavlorna exige
que eles completem as três tarefas a seguir:
Consertar a piscina de preservação. A piscina de preser-
vação da Bavlorna (ver área Cl) não enche de água.
Parece que o poço que a abastece está obstruído.
Bavlorna quer que os personagens resolvam o problema.
(Se os personagens já derrotaram a criatura que estava
tampando o poço, ela considera esta tarefa completa.)
92 CAPÍTULO 2 1 CÁ
Encontrar o livro perdido. O Grande Livro dos Rancores
de Bavlorna desapareceu. Ele contém notas extensas
sobre todos que a prejudicaram. Ela acredita que o livro
não deve ter ido longe e quer que os personagens
procurem em Ruína por ele. (O livro está atualmente
nas mãos de Gulop XIX, o rei batraquiano na área R6.
Se os personagens já lidaram com Gulop e estão devol-
vendo o livro para Bavlorna, ela considera essa tarefa
concluída.)
Buscar um pacote. Bavlorna se considera uma especia-
lista em taxidermia, e um caçador batraquiano encheu
uma caixa com carcaças de animais para Bavlorna
estufar. A caixa pode ser encontrada em uma das
residências dos batraquianos (área R16), e Bavlorna
quer recebê-la. '
Quando todas as três tarefas forem concluídas, Bavlorna
insistirá em desfrutar de um descanso curto em sua
piscina de preservação para umedecer a pele. Só então
ela considerará negociar com os personagens.
Enquanto os personagens estão ocupados realizando
uma ou mais das tarefas inacabadas de Bavlorna, a escu-
rídea anciã e sua sombra traiçoeira encontram o que
estavam procurando e retornam ao seu balão (área Rlü).
Os escurídeos então soltam seu balão e se vão para Acolá.
Se os escurídeos escaparem, os personagens poderão
encontrá-los novamente no capítulo 4 .
 Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas"
e o Controlador da História indica que Bavlorna tem
uma ou mais coisas em sua posse que os personagens
desejam, ela concorda em desistir desses itens com uma
condição: a megera quer que os personagens roubem um
retrato de sua irmã mais velha, Skabatha, e o entreguem
na cabana de Bavlorna em oito dias. Bavlorna fornece três
informações antes de cuspir em sua mão e exigir que os
personagens a apertem, selando assim a barganha:
, Sombratriste é uma árvore gigante e oca localizada
nas profundezas da floresta de Lá. Skabatha a usa
como covil.
O retrato de Skabatha é exibido em uma sala circular
no coração de Sombratriste, ao lado de retratos de
suas três irmãs: Bavlorna, Endelyn e Tasha. (Bavlorna
não acrescentará nada sobre Tasha se os personagens
pressionarem para obter mais informações sobre ela.)
Para chegar até Lá, os personagens precisam de um guia.
Há um espantalho em Ruína que conhece o caminho
(ela não consegue se lembrar do nome do espantalho).
Se o retrato de Skabatha for trazido para Bavloma a tempo,
a megera cumprirá sua parte no trato. Se os persona-
gens não entregarem o retrato de Skabatha dentro do
prazo combinado, cada personagem que concordou com
a barganha deverá ser bem-sucedido em uma salvaguarda
de Carisma CD 19 ou será amaldiçoado. Enquanto
amaldiçoado desta forma, o personagem perde um bem
precioso (escolhido por você). Este bem desaparece e não
é recuperado até que a maldição termine. Bavlorna pode
acabar com a maldição em um personagem (nenhuma
ação necessária), da mesma forma que qualquer magia
que encerre maldições.
Se os personagens foram atraídos para Prismeer pelo
gancho de aventura "Busca do Bruxo", eles poderão fazer
uma barganha diferente com Bavlorna, mas ela não irá
lidar com ninguém que afirme estar procurando uma
maneira de ajudar Zybilna e, assim, enfraquecer a Laia
da Ampulheta. Em primeiro lugar, Bavlorna quer o retrato
de Skabatha (com as mesmas restrições de tempo da
barganha "Coisas Perdidas" acima) e está disposta a fazer
uma troca. Uma vez que ela tenha o retrato, sua ganância
poderá se concentrar em outra coisa na posse de Skabatha,
a seu critério.
Caso Bavlorna se sinta ameaçada, ou caso uma luta
se volte contra ela, ela foge para Lá em sua vitória-régia
balançante (na área Cl) e se refugia muito a contragosto
com sua irmã mais velha, Skabatha (veja o capítulo 3
para detalhes).
Se não tiver outra opção a não ser lutar, Bavlorna não
hesitará em engolir um dos personagens. Caso seja
forçada a regurgita r o personagem, ela também expele
uma pequena chave de ferro. A chave abre o armário
de poções nesta sala.
Armário de poções. O armário no canto é feito de
madeira que também está coberta de casca e manchas
de musgo. Há um cadeado no meio do painel direito,
mas está escondido sob o musgo pendurado. (Bavlorna
engoliu a· chave por segurança, mas pode regurgitá-la
conforme necessário.) Um personagem pode usar uma
ação e ferramentas de ladrão para tentar destrancar
o cadeado, fazendo isso com um teste bem-sucedido
de Destreza CD 15.
O armário contém duas prateleiras:
• A prateleira de baixo contém três poções mágicas
com rótulos em Élfico: uma poção do encolhimento
rotulada como "Encolher", uma poção do crescimento
rotulada como "Crescer" e uma poção de invisibilidade
rotulada como "Desaparecer".
A prateleira de cima contém um gato estufado que
ganha vida quando o armário é aberto. O gato ante-
riormente pertencia à irmã de Bavlorna, Endelyn.
(Ela suspeita que Bavlorna roubou o gato, mas não
tem provas.) O gato, Breu, é hostil a todas as criaturas,
exceto Bavlorna. Ele usa o bloco de est~tísticas de gato,
exceto que é um morto-vivo, tem imunidade a dano
venenoso e às condições de envenenado e exaustão.
Em seu primeiro turno em combate ou quando é reduzido
a O ponto de vida, o gato expele uma nuvem de poeira
que atua como pó de espirro-engasgo.
Porta minúscula. Personagens que olharem embaixo
do armário de poções veem uma pequena porta embu-
tida em um buraco de rato de 5 centímetros de largura
e 1 O centímetros de altura na base da parede. A porta está
barrada pelo outro lado, mas um personagem pode usar
uma ação para tentar forçar a abertura da porta, conse-
guindo com um teste bem-sucedido de Força CD 1O.
A porta se abre para uma passagem secreta (área C9).
Cll. AVIÁRIO
Feixes de luz entram pelas frestas das venezianas que
cobrem três janelas a ltas. A luz revela as formas de vários
pedestais. Em cada um repousa um objeto com um pano
de retalhos em cima. Samambaias murchas em potes de
barro em ruínas dão ao quarto um cheiro de terra. O chão
é coberto por uma camada de palha.
Este é o aviário de Bavlorna, onde ela usa pássaros taxi-
dermizados para enviar e receber mensagens de suas
irmãs de laia. Do lado de fora, duas das janelas do quarto
são pequenas varandas de madeira, cada uma corres-
pondendo a uma irmã. A palavra "Lá" está rabiscada
acima da janela para a varanda leste, enquanto a palavra
''Acolá" está rabiscada acima da janela para a varanda
norte. Mensagens destinadas a uma determinada irmã
são enviadas da varanda correspondente.
Nos pedestais estão gaiolas que acomodam sete
pássaros, cada um com a cabeça de uma espécie de ave
e o corpo de outra. Elas gritam e se agitam ansiosamente
caso as cortinas que cobrem suas gaiolas sejam removidas.
Cada pássaro usa o bloco de estatísticas de águia, exceto
que é um morto-vivo, tem imunidade a dano venenoso
e às condições de envenenado e exaustão.
CAPÍTULO 2 1 CÁ
 Cl2 . ARMÁRIO DE CARNES
A porta desta sala está fechada e é fria ao toque.
Esta sala está congelando. Pedaços de carne congelada
pendem do teto em ganchos e correntes . Ao longo das
paredes, há mais carne empilhada em prateleiras de metal.
Um pequeno cofre de madeira coberto de ge lo fica no
meio do piso. O frio parece estar irrad iand o dali.
O frio provavelmente não prejudicará os personagens
a menos que passem uma hora ou mais na sala, caso em
que as regras para frio extremo se aplicam (veja o Livro
do Mestre).
O cofre de madeira está congelado, mas pode ser aberto
com um teste bem-sucedido de Força CD 1 O (Atletismo).
Este teste será feito com vantagem se for usado um pé de
cabra ou ferramenta similar. O cofre contém o coração
ainda pulsante de um elfo chamado Octavian Meliamne
(veja a área Rl4). Caso o coração seja removido do cofre
ou da sala, a magia que esfria a sala acaba e tudo come-
çará a derreter à medida que a sala se aquece lentamente.
Cl3. COZINHA
Qualquer personagem que pare para ouvir em uma das
portas ouve um barulho alto vindo de dentro.
Nesta cozinha manchada de sangue, uma figura corpu-
lenta com um avental manchado, botas de ferro, um gorro
carmesim e um cutelo de carne ensanguentado persegue
um par de abutres em torno de um açougue enquanto os
pássaros grasnantes brigam por um pedaço de carne.
O bloco do açougueiro é um pedaço de madeira incrustrado
de sangue que ocupa o meio da cozinha. Talheres sujos
e pratos e panelas bagunçados se equilibram em pilhas
dentro e ao redor de uma pia de madeira.
A pequena figura é uma barrete vermelho (veja o apên-
dice C) chamada Dedão Sangrento. Ela estava cortando
um pouco de carne quando dois abutres voaram pela porta
da varanda (área C14). A presença dos personagens não
a assusta nem a incomoda. Na verdade, ela pede ajuda aos
personagens para se livrar dos abutres.
Dedão Sangrento serve Bavlorna como chefe açou-
gueira. A megera proibiu a barrete vermelho de atacar ou
matar convidados, então Dedão Sangrento luta apenas em
legítima defesa. A barrete vermelho despreza tudo e todos,
mas odeia Bavlorna acima de tudo. Se os personagens
alegarem estar em desacordo com Bavlorna, a barrete
vermelho revelará que Bavlorna tem uma fraqueza: ela
é alérgica a ver alguém correndo em círculos em sentido
anti-horário perto dela. Isso faz a megera espirrar sem
nenhum controle.
94 CAPÍTU LO 2 CÁ
Cl4.JAULAS
Se os personagens forem oferecidos a Bavlorna como
prisioneiros, eles serão trancados aqui.
Três grandes gaiolas de ferro estão penduradas em vigas
de madeira que se estendem desta varanda sobre o lago
abaixo. Preso dentro de uma das gaiolas está um sátiro
sorridente. "Olá!", ele diz.
Essas jaulas de ferro são usadas para armazenar carne
prestes a ser abatida. Cada jaula pode conter até duas
criaturas Médias, e cada viga pode ser içada sobre
a varanda usando uma manivela presa ao corrimão.
Um personagem pode usar uma ação para tentar
dobrar as barras de uma jaula, fazendo isso com um
teste bem-sucedido de Força CD 25 (Atletismo), ou usar
ferramentas de ladrão para tentar arrombar a fechadura
de uma jaula, fazendo isso com um teste bem-sucedido
de Destreza CD 15.
O sátiro, Vansel, não está vestindo nenhuma roupa.
Bandidos laparlonjs roubaram suas roupas enquanto ele
tomava banho. Quando os perseguiu, ele acabou preso
em uma rede e foi levado para Bavlorna. Ele está de bom
humor apesar de sua situação atual, acreditando que tudo
vai dar certo e que terá uma história e tanto para contar
depois. Caso os personagens o libertem, ele procura algo
para vestir na cozinha (área C13) e encontra uma toalha
de mesa manchada de graxa que pode usar como roupão.
Ele também encontra uma garrafa de vinho e a bebe
inteira. O apêndice D tem notas de interpretação adicio-
nais para Vansel.
Tesouro. Vansel fica perto de seus salvadores até sair
da cabana de Bavlorna, momento em que ele agradece
aos personagens e se despede. Então, lembrando-se
de repente da regra da reciprocidade (veja "Regras de
Conduta" no início do capítulo), ele pega um graveto,
sussurra e o entrega a um dos personagens. Se um perso-
nagem aceitar o presente, uma pequena flor desabrocha
em uma das pontas do graveto. Até que esta flor murche
e caia 24 horas depois, a vara tem as propriedades de
uma pedra da boa sorte que não requer sintonização.
Cl5 . DESPENSA
Esta sala contém dezenas de potes de decapagem em
prateleiras de madeira. A maioria dos potes está cheia
de focinhos de porco, sapos, pequenos pássaros, cebolas,
cogumelos e outros ingredientes culinários. Um dos
frascos contém um campestri (veja o apêndice C) que
explode em música se for libertado.
Cl6. SALA DE JANTAR
Esta sala tem duas saídas. Acima de cada porta , montada
em uma placa de madeira, há uma cabeça de goblin
decepada com a boca aberta . Outros móveis incluem um
aparador, dois armários com portas feitas de vidro com
moldura de madeira e uma grande mesa de banquete
coberta com pratos de comida pela metade e um enxame
de moscas em festa . Um candelabro está pendurado
acima da mesa, suas velas de sebo enchendo a sala com
uma luz fraca e trêmula. Seis cadeiras diferentes umas
das outras ladeiam a mesa - três de cada lado .
Duas das lomídeas de Bavloma (use o bloco de estatísticas
de velocídeo no apêndice C) se escondem nas bocas das
cabeças de goblins decepadas montadas acima das por-
tas. Qualquer personagem que espie uma dessas bocas
escancaradas vê a lornídea escondida. A lornídea olha
de volta para o personagem, mas não ataca.
Essas lornídeas sabem que Bavlorna tem um espelho
mágico (na área Cl) que pode transportar criaturas para
o Festival Luz de Bruxa, e dão essas informações em
troca de suas vidas. Cada uma delas ouviu Bavlorna falar
a palavra de comando do espelho ("babassura"), mas não
consegue lembrar ou pronunciar a palavra com precisão.
Em vez disso, elas dizem frases como "barba suja",
"baba suja", "assadura", "lábia assusta", "papa imunda"
e "tapa ruga".
Cl7 . DE,STILARIA HoocH
Uma engenhoca feita de tubos de cobre emaranhados se
conecta a uma ca ldeira barriguda e a uma dúzia de reci-
pientes cilíndricos, que por sua vez possuem ainda mais
tubos que alimentam baldes. Barris estão agrupados no
canto sudeste, e há pedaços de cobre e ferramentas de
metalurgia espalhadas em uma mesa de trabalho em um
canto da sala. A luz penetra através dos painéis de vidro
verdes em formato de diamante co locados na janela.
Bavlorna destila seu suprimento de cogumelo alcoólico
aqui. A complexa rede de tubos de cobre ocupa grande
parte da sala. Seis baldes recolhem o álcool fedorento.
Os barris estão cheios dessa bebida caseira e cada um
pesa 125 quilos.
A integridade estrutural do alambique está à beira
do colapso. Qualquer criatura que faça bagunça na
destilaria deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda
de Destreza CD 12 ou derruba algo solto ou desarru-
mado. Se falhar, jogue um d8. Em um 1, o alambique
explode, destruindo a janela de vidro, mas deixando os
barris intactos. Quando a explosão ocorre, cada criatura
no cômodo deve fazer uma salvaguarda de Destreza
CD 15, s9frendo 10 (3d6) pontos de dano ígneo se falhar,
ou metade desse dano em caso de sucesso.
Cl8. QUARTO DA BAVLORNA
As escadas na área C 1O levam a este quarto.
Uma bola de luz oscila acima das vigas , lançando
sombras sobre esta sala, na qual os hábitos bagunçado s
da dona estão em plena exibição. Tapetes amassados
e mofados dividem o espaço com restos de comida, pilhas
de pratos sujos e potes de barro tombados cujas plantas
morreram há muito tempo .
Uma cama que ocupa um canto do quarto tem uma
pilha de palha no lugar de um colchão. No canto oposto,
está uma cômoda atarracada com um regador em cima.
A única outra mobília digna de nota é um baú de madeira
atarracado com um robusto cadeado de ferro . Ele fica em
outro canto entre duas portas fechadas. 1
A bola de luz flutuando perto do teto de 6 metros de altura
é um fogo-fátuo, que desce em direção aos personagens
caso entrem na quarto. Ele atacará apenas se tentarem
remover o baú ou qualquer um de seus conteúdos da
quarto sem primeiro abrir o baú usando a chave apro-
priada (veja "Plantas Sedentas" e "Tesouro" abaixo).
Se reduzido a 1 O pontos de vida ou menos, o fogo-fátuo
fica invisível e tenta fugir; se escapar, ele voa para Bavloma
e avisa sobre os intrusos em seu quarto.
Cômoda. Esta cômoda contém vestidos dobrados
e outras roupas que Bavlorna usa ocasionalmente. Nenhum
deles foi feito para ela, mas ela os ajustou para caber em
sua forma de sapo. Todas as roupas estão descoloridas
pela idade e negligência.
O regador em cima da cômoda está enferrujado e contém
quatro litros de água.
Porta leste. Esta porta leva ao tesouro de guloseimas
maiores de Bavloma (área Cl 9), onde ela guarda seus
itens mais valiosos.
Porta sul. Esta porta leva a uma pequena varanda
vazia com vista para o Lago Lúgubre (área R7).
Plantas sedentas. Há quatro plantas mortas em vasos
tombados. Cada uma é uni inço-praga ramo com um
deslocamento de O metro-porque está enraizada no pote.
Os inço-praga ramos estão com sede, mas não conseguem
alcançar o regador que repousa sobre a cômoda. Se os
personagens ajudarem os inço-praga ramos colocando-os
em pé e regando-os, um deles puxará uma chave de ferro
esmaltada preta da terra em seu pote e a entregará aos
personagens. Esta chave abre o baú de madeira nesta sala
(veja "Tesouro" abaixo).
Tesouro. O baú com cadeado tem pés de ferro com
garras e as iniciais BP grosseiramente esculpidas em
sua tampa. Abrir o cadeado leva 1 minuto e um teste
bem-sucedido de Destreza CD 15 usando ferramentas
de ladrão. Em um teste que falhe por 5 ou mais, ou se
a fechadura for quebrada, o baú se transforma em um
pequeno objeto animado e ataca quem tentou abri-lo
(veja a magia animar objetos para suas estatísticas).
CAPÍTULO 2 CÁ 95
 O baú contém os seguintes itens:
, Uma marionete de 30 centímetros de altura que
Bavlorna roubou de sua irmã, Endelyn. Ela tem faces
em lados opostos de sua cabeça. Uma face é uma lua
e a outra é um sol. Como objeto de arte, vale 25 PO.
Um ingresso não perfurado do Festival Luz de Bruxa.
O ingresso é assinado por !solde, a dona original
do carnaval.
Três pergaminhos de magia de identificar amarrados
com uma corda de alaúde.
Cl9. TESOURO DA BAVLORNA
A porta desta sala está trancada, e Bavlorna está com
a chave. Os personagens também podem ter uma chave,
se adquiriram uma da árvore desperta no Monte Telemy
ou de Bavlorna. Como uma ação, um personagem usando
ferramentas de ladrão pode tentar arrombar a fechadura
da porta, fazendo isso com um teste de Destreza CD 20
bem-sucedido. Caso contrário, um personagem pode
usar uma ação para tentar forçar a abertura da porta,
conseguindo com um teste bem-sucedido de Força CD 17
(Atletismo).
Este quarto mofado parece o sótão de um acumulador.
Largados em pilhas altas estão cobertores descartados,
colchas, almofadas e roupas de todas as formas e tama-
nhos, sem mencionar instrumentos musicais, brinquedos,
bonecas, caixas de joias, vasos de flores, caixões de tamanho
infantil e móveis quebrados.
Entre os montes de lixo estão algumas esquis itices,
incluindo um crânio de veado pendurado em uma parede,
uma jarra de porcelana branca com pernas de ga li nha em
cima de uma mesa, um elmo elegante co locado na cabeça
sem rosto de um manequim de madeira e uma estátua de
bronze de 1,5 metro de um sapo gigante agachado em um
canto, sua boca aberta e cheia de escuridão impenetrável .
Um coaxar fraco chama atenção para uma figura minús-
cula e enrugada deitada no chão. Ela solta um suspiro
final antes de morrer.
A pequena figura é uma dos lornídeas de Bavlorna.
Ela foi morta pela sombra da escurídea anciã na área ClO.
A sombra se separou da escurídea e vaga livremente.
Se os personagens chegarem aqui enquanto Bavlorna
está entretendo a escurídea anciã, eles interrompem
um roubo sendo realizado pela sombra:
Uma forma se move na escuridão - uma figura huma-
noide escura à espre ita entre o lixo. Ela segura um grande
carretel de linh a em uma mão enquanto se dirige para
a porta.
96 CAP ÍTULO 2 CÁ
A sombra é um feérico, não morto-vivo. Ela tenta passar
pelos personagens na área C18, usando seu traço Amorfo
para passar por baixo da porta se um personagem a fechar.
Então se move para a varanda naquela área e pula no
lago, onde espera para se juntar à escurídea anciã.
A sombra não ataca e deixa cair o carretel de linha se não
conseguir escapar com ele. O carretel, ao contrário da
sombra, é largo demais para passar por baixo da porta.
A irmã de Bavloma, Endelyn Tumulunar, cobiça o carretel
de linha e enviou Amuleto para roubá-lo. O fio é a cor da
frustração e da dúvida, percebida pelo observador (o que
significa que cada criatura vê a cor do fio como a tonalidade
que mais associa a tais emoções), e confere esses senti-
mentos a quem usa roupas costuradas com ele. Até mesmo
tocar no fio evoca essas emoções negativas.
Lixo. O "tesouro" de Bavlorna consiste em lixo inútil
e os seguintes objetos especiais:
O crânio de um veado está pendurado em um gancho de
parede 1,5 metro acima do chão. Este crânio é a cabeça
perdida de Garrador (veja a área R5 para detalhes).
Um jarro de porcelana feito de argila branca enverni-
zada repousa sobre uma mesa de madeira. O jarra tem
pernas que foram pintadas para se parecerem com as
pernas de uma galinha. Dentro do jarro há dois peda-
ços quebrados de um osso da sorte. Se os personagens
juntarem os dois pedaços, ouvirão a voz de Bavlorna
em suas cabeças: "Skabatha esquece a primeira cria-
tura que vê quando acorda, embora a memória da
criatura retorne a cada noite quando Skabatha dorme.
Uma criatura esquecida por Skabatha dessa maneira
é invisível para ela."
, Um manequim de madeira usa um elmo de telepatia.
Se o elmo for removido do manequim, o manequim se
animará e tentará recuperar o elmo atacando quem
o tiver. O manequim usa o bloco de estatísticas de
armadura animada, mas tem CA 15. Se readquirir
o elmo, o manequim o coloca de volta e retorna ao seu
estado inanimado até que o elmo seja removido nova-
mente. Colocar um acessório de cabeça diferente em
sua cabeça tem o efeito de tornar o manequim inanimado
de forma permanente.
Estátua de sapo de bronze. Uma escuridão mágica
preenche o interior da boca escancarada desta estátua,
não permitindo a entrada de luz. A boca leva a um
espaço extradimensional. Se um personagem chegar
à boca da estátua, leia o seguinte texto em quadro,
dirigindo-se ao jogador desse personagem:
Seu membro desaparece na escuridão, e é como se seus
dedos estivessem empurrando a lam a fria com enguias
nadando nas trevas.
Para agarrar algo e puxá-lo da boca da estátua, um persona- Se os personagens frustrarem a sombra de Amuleto
gem deve dizer o nome do que deseja. Se a coisa desejada e impedirem a fuga da escurídea anciã, Bavlorna atacará
estiver no espaço extradimensional, ela se materializará na a escurídea anciã e tentará engoli-la. Então, aderindo
mão do personagem. Se você estiver usando o gancho de à regra da reciprocidade (veja "Regras de Conduta"
aventura "Coisas Perdidas" e Bavlorna tiver transformado no início do capítulo), Bavlorna concorda em negociar
um ou mais pertences dos personagens em itens mágicos, com os personagens mesmo que eles ainda não tenham
esses itens poderão ser recuperados do espaço extradi- realizado nenhuma tarefa para ela.
mensional da estátua.
A estátua de sapo de bronze pesa 375 quilos e é um DE CÁ PARA LÁ
objeto Médio com CA 19, 32 pontos de vida e que tem
Os personagens podem viajar para Lá para cumprir
imunidade a dano psíquico e venenoso. Se a estátua for
os termos de uma barganha que fizeram com Bavlorna,
destruída, o espaço extradimensional colapsa, e tudo que
caso em que a megera lhes concede permissão para usar
estava contido nele se perde no Plano Astral.
o balão na área R2. (Se aquele balão tiver sido destruído,
Desdobramento. Se os personagens seguirem
um balão intacto assim como o anterior chega à Ruína,
a sombra de Amuleto em sua tentativa de fuga, ela os
pilotado por um batraquiano cavaleiro chamado Ursildo
levará para as escadas sob a cabana de Bavlorna, onde
Sapardo.) Tanto Sapardo quanto Morgort ficam felizes em
espera brevemente. Quando Amuleto sai da cabana de
servir como baloeiros, embora o batraquiano se separe
Bavlorna, a escurídea anciã e sua sombra vão direto para
dos personagens assim que eles são entregues com
o balão (área Rlü) e partem de Ruína com muita pressa,
segurança em Lá.
independente se o assalto da sombra tiver sido bem-
Para chegar até Lá, os personagens precisam de
sucedido ou não.
Garrador, o espantalho (consulte a área RS) para guiá-los.
Se Amuleto escapar com o carretel de linha, os perso-
Se Garrador não puder ou não quiser ajudar os perso-
nagens poderão usá-lo como uma tentação em suas
nagens, substitua-o por outra criatura prestativa, como
negociações com Bavloma, oferecendo-se para recuperá-lo
Morgort, a cavaleira batraquiana, ou Vansel, o sátiro.
e ganhar algo em troca.

CAPÍTULO 2 1 CÁ 97
 LÃ
Á É UMA FLORESTA FEÉRICA QUE SE ALASTRA COM
um núcleo decadente. A cada dia que passa,
a presença da Vovó Beladona corrói as árvores
da floresta e macula seus habitantes. A podridão
piora à m edida que nos aproximamos de
Sombratriste, o covil da Vovó Beladona.
CONDUZINDO ESTE CAPÍTULO
Neste capítulo, os personagens exploram as florestas de Lá.
Eles podem estar procurando por suas coisas perdidas
ou buscando um meio de derrubar a Laia da Ampulheta.
Nas profundezas da floresta, eles podem enfrentar Vovó
Beladona em seu covil.
Antes da sua primeira sessão de jogo em Lá, siga estes
passos para tornar a experiência dos jogadores a mais
divertida possível:
Lá é governado por Skabatha Beladona, també m
conhecido como Vovó Beladona. Leia sua des crição
e dê uma olhada em seu bloco de estatísticas no
apêndice B.
Leia este capítulo na íntegra e familiarize-se novamente
com a "Visão Geral de Prismeer" no capítulo 2.
Veja o mapa de Lá. Os locais marcados no mapa são
descritos .m ais adiante neste capítulo.
C O ISAS P ERDIDAS POR LÁ
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas",
verifique o Controlador da História para ver se Skabatha
Beladona tem algo que os personagens querem recuperar.
Quando os personagens chegarem a Lá, qualquer um
que teve algo roubado por Skabatha tem a sensação
incômoda de que o objeto está em algum lugar neste reino,
embora o personagem não saiba onde. A sensação desapa-
rece quando o personagem recupera o que foi perdido ou
sai de Lá sem recuperá-lo. Para encontrar o que perderam,
os personagens devem viajar para Sombratriste. Objetos
que Vovó Beladona criou usando coisas que ela roubou
dos personagens podem ser encontrados em sua casa
de bonecas (veja a área S16).
N AVEGAND O POR LÁ
Usando o mapa de Lá como referência, descreva o que
os personagens veem enquanto atravessam o reino frag-
mentado. Os locais nomeados no mapa são descritos
mais adiante neste capítulo.
Pouco depois de chegar a Lá, os personagens encontram
uma caverna que é a casa de um avarento que transforma
ouro em itens mágicos. O avarento, Nib, pode fornecer
direções para outros locais de Lá. À medida que os perso-
nagens percorrem a antiga floresta de Lá, podem encontrar
um círculo feérico ou um cartaz de procurado (consulte
"Características de Lá") ou ter um encontro aleatório
(consulte "Chegada a Lá").
Em Carvalhinho, os personagens conhecem a Turma
da Fuga, um bando de crianças perdidas lideradas por
um patife chamado Will de Faéria. A Turma da Fuga
pode ensinar aos personagens como cheeyr ao Poço
Rebelde, um lago idílico protegido por uma unicórnio
chamado Lamorna, que sabe informações importantes
sobre a queda de Zybilna e explica a importância de
encontrar o chifre que pertence ao seu companheiro
perdido, Elidon.
Personagens que têm negócios ou queixas com a pérfida
Vovó Beladona podem se aventurar em Sombratriste
(uma árvore enorme e oca que abriga a oficina da megera)
e procurá-la. Uma barganha que fizeram com Bavlorna
Palhopraga no capítulo 2 também pode exigir que os
personagens façam uma visita a S ombratriste.
GUIA DE LÁ PARA ACOLÁ
Esguicho, uma lata de óleo animada, pode guiar persona-
gens de Lá para Acolá e de volta para Lá. Esguicho vive em
Carvalhinho (veja "Locais de Lá"). Se optar por não realizar
o encontro de Carvalhinho, você pode colocar Esguicho em
outro local que os personagens provavelmente visitarão.
CARACTERÍSTICAS DE LÁ
As seguintes características físicas podem ser encontradas
em todo o reino de Lá.
CÍRCULOS FEÉRICOS
Quando Zybilna governava :Prismeer, as florestas de Lá
eram lar de uma série de círculos feéricos que funcionavam
como cruzamentos feéricos para diferentes mundos no
Plano Material. Vovó Beladona corrompeu o máximo de
círculos que conseguiu encontrar, tornando-os perigosos
para os visitantes.
Círculos feéricos são retratados no mapa de Lá.
Os círculos têm 6 metros de diâmetro de cogumelos
coloridos de 15 centímetros de altura localizados em
uma pequena clareira protegida pelo dossel da floresta.
Eles irradiam uma aura mágica de invocação quando
examinados com uma magia detectar magia.
Para determinar se um círculo feérico está incorrupto
ou corrompido, role um d8. Em uma jogada de 3 ou
mais, o círculo feérico está incorrupto; caso contrário,
está corrompido.
CAPÍTULO 3 1 LÁ 99
ANÉIS DE FADA INCORRUPTOS
Jogue um d8 quando os personagens encontrarem um
círculo feérico incorrupto. Em um resultado de 1 ou 2,
não há criaturas na área do círculo. Em uma jogada de 3
ou mais, há um enxame de campestris (ver apêndice C)
cantando e dançando dentro do círculo. Usando linguagem
corporal, essas criaturas fofas e parecidas com cogumelos
incitam os personagens a participar da roda. Qualquer
personagem que fizer isso pode fazer um teste de Carisma
CD 12 (Atuação), ganhando o benefício de uma magia
de visão da verdade que dura 24 horas em um teste bem-
sucedido (sem efeito em uma falha). Os campestris não
são inteligentes o suficiente para responder a perguntas
complexas sobre Lá ou oferecer direções confiáveis,
e falam imitando palavras que podem ouvir.
O amor dos campestris por cantar é óbvio. Qualquer
personagem que tente ensinar uma nova música pode
fazer um teste de Carisma CD 13 (Atuação). Em um
teste bem sucedido, os campestris adotam a música
em sua rotina e concedem uma mercê do heroísmo
(veja "Presentes Sobrenaturais" no Livro do Mestre)
sobre o personagem responsável. O campestris em qual-
quer círculo feérico pode conceder esta mercê apenas
uma vez. Verifique o Controlador da História: qualquer
personagem que tenha recebido aulas de canto de Palasha,
a sereiana no capítulo 1, tem vantagem neste teste.
Ativando o cruzamento feérico. Para usar um círculo
feérico incorrupto como uma cruzamento feérico, uma
criatura deve segurar uma varinha ou um pedaço de
madeira acima de sua cabeça e correr em círculo no sentido
anti-horário enquanto diz: "Três voltas contra o relógio,
e lá vamos nós!" Se a criatura que está realizando este
ato for um ser feérico ou tiver ancestralidade feérica, seu
esforço transportará todas as criaturas dentro do círculo
feérico para um local remoto em um mundo do Plano
Material de sua escolha. Eles podem chegar dentro de
um círculo feérico semelhante que está escondido em
uma tumba élfica ou dentro das ruínas de uma antiga
torre, por exemplo. Se a criatura que está segurando
a varinha e correndo no sentido anti-horário não é um
ser feérico nem de ascendência feérica, o cruzamento
feérico só é ativado se exatamente oito criaturas estiverem
dentro do anel.
O cruzamento feérico funciona nos dois sentidos,
permitindo viajar de Lá ou para Lá. Retornar para Lá,
no entanto, pode exigir o cumprimento de um conjunto
diferente de condições. Por exemplo, o cruzamento feérico
no lado do Plano Material pode operar apenas no crepús-
culo ou nas noites de lua cheia, e pode exigir um orbe em
vez de uma varinha ou um bastão.
Personagens podem sondar as profundezas de suas
memórias e, com um teste bem sucedido de Inteligência
CD 20 (Arcanismo), recordar informação suficiente sobre
círculos feéricos para saber o que deve ser feito para ativar
esses cruzamentos feéricos em particular.
CÍRCU LOS FEÉRICOS CORROMPIDOS
Não há campestris cantando e dançando dentro de um
círculo feérico corrompido. Em vez disso, Vovó Beladona
lançou magias de despertar nos 3d8 + 60 cogumelos que
formam o círculo, dando a cada um deles a habilidade
de falar Comum. E sses cogumelos despertados são zom-
beteiros e rudes com visitantes não acompanhados pela
Vovó Beladona, e se afastam uns dos outros, desfazendo
o círculo, sempre que alguém que não seja a megera
tenta usá-lo como um cruzamento feérico, tornando-o
inutilizável. Cada cogumelo despertado tem CA 7, 1 ponto
de vida, nenhum ataque efetivo, um valor de Inteligência de
10 e outros valores de atributo de 1. Matar mais da metade
dos cogumelos venenosos de um círculo o toma inutilizável.
C ARTAZES DE PROCURADO
d8 Oferta
"Esse desgraçad o me roubo u! Entregue-o
vivo e ileso , e eu lhe devol verei dez an os
de s ua juventude."
2 "Este encrenqueirozinh o pe rtence a mim.
Traga-o para casa vivo e ileso, e vo cê
ganhará o coração de quem ama ."
3 "Tr\lga-me este diabinho vivo e ileso,
e eu vou enterrá-lo até o pescoço em prata."
4 "Traga esse ladrão para mim vivo e ileso,
e eu garantirei que nenhuma espada vá
partir sua pele."
5 "Entregue este patife vivo e ileso. Como
pagamento, ofereço a você o poder de
trazer os mortos de vo lta à vida."
6 "Esse danado me irrita. Entregue-o vivo
e ileso, e eu ama ldiçoarei uma criatura
que você nom ear."
7 "Como esse maltrapilho ousa me desafiar?
Traga-o vivo e ileso, e eu lh e darei um servo
leal."
8 "Oferta especial! Traga esse pirralho impulsivo
p~r-a mim, e você vai poder reivindicar um
item de sua escolha na minha oficina ."
CARTAZES DE PROCURADO
Vovó Beladona anexou cartazes de procurados em várias
árvores por Lá, oferecendo recompensas pela captura de
seu inimigo, Will de Faéria (veja "Locais de Lá"). Cada
cartaz consiste em um retrato do menino desenhado a tinta,
acima do qual estão as seguintes palavras na escrita Élfica:
Procurado: Will de Faéria!
Cada pôster promete uma recompensa diferente pela
captura de Vontade. Sempre que você quiser que os perso-
nagens encontrem um desses cartazes, ou quando o texto
pedir, role na tabela Cartazes de Procurado para determinar
qual cartaz os personagens acabaram de encontrar e o que
ele oferece como recompensa. Se você obtiver o mesmo
resultado de uma descoberta anterior, jog~e novamente
ou escolha uma entrada não utilizada da tabela.
Recompensa
Vovó Beladon a dá ao perso nagem um a rosa amare la. Enqu anto esta rosa
permanecer intacta e em posse do personagem, o personagem revive os primeiros
dez anos de sua vida como um so nh o vívido semp re qu e termina um descanso
longo. Após 8 dias, a rosa murcha e perde essa propriedad e mágica.
Vovó Beladona dá ao personagem um a caixa contend o o coração evisce rad o
de alguém que ele ama. Essa pessoa especial não pode ser outro membro do
grupo, mas pode ser um membro da família ou uma paixão antiga. A identid ade
deste indi víduo é conhecida pela Vovó Beladona, ma s ela prefere não dizer de
quem é.
Vovó Beladona dá ao personagem um anel de prata , que desaparece quando
o personagem o toca. No instante em que o anel desaparece, o personagem
fica envolto em um lingote de prata (sem salvaguarda permitida), apenas de
cabeça para fora. O personagem é incapaz de se mover do pescoço para baixo
enquanto estiver dentro do lingote. Com 12 horas de trabalho, uma criatura
usando ferramentas de pedreiro pode libertar o personagem do lingote.
O personagem também pode usar uma magia passo nebuloso (ou alguma outra
magia que não reque ira componentes materiais ou somáticos) para se teletrans-
portar para fora do lingote. A prata desaparece quando o personagem se solta dela.
Vovó Beladona dá ao personagem um anel de lPedra, que desaparece quando
o personagem o toca. No instante em que o anel desaparece, o personagem
fica petrifi cado (sem salvaguarda permitida) .
Vovó Beladona dá ao personagem uma varinha de osso de 30 centímetros de
comprimento . Quando o personagem toca a varinha no cadáver de um huma-
no ide, a varinha se transforma em pó e o cadáver se transforma em um zumbi
com vagas lembranças de sua vida passada .
No instante em que o personagem identificar o alvo da maldição, uma magia
de rogar maldição afeta aque la criatura (nenhuma sa lvaguarda permitida).
Vovó Beladona não precisa ver ou tocar o alvo para que a magia tenha efeito,
e o alvo pode ser qu alquer criatura, incluindo a própria Vovó Beladona.
Vovó Beladona dá ao personagem um companheiro sapo am igável que tem
uma Inteligência de 10 e a capacidade de falar e entender Comum.
Vovó Beladona é fiel à sua palavra: o personagem pode reivindicar qualquer
objeto de sua oficina que possa ver ou identificar pelo nome. A megera ou
busca o item ela mesma ou ordena que um servo busque.
CAPÍTU LO 3 LÁ
 Depois de entregar Will para Vovó Beladona, um perso-
nagem pode optar por resgatar um desses cartazes, quando
então a megera dará a esse personagem a recompensa
prometida do cartaz. O personagem não precisa pegar
a recompensa imediatamente; um cartaz pode ser resga-
tado a qualquer momento, desde que Will permaneça sob
custódia da megera. Trocar um cartaz pela recompensa
prometida constitui um pacto feérico, cujos termos são
impostos pela magia de Faéria. Um personagem pode
coletar vários cartazes, mas apenas um cartaz pode ser
resgatado por personagem. Vovó Beladona não é obrigada
a dar uma recompensa a qualquer personagem que não
lhe entregar um cartaz. Ela deve aceitar qualquer cartaz
que for entregue; quando o recebe, o cartaz desaparece
em uma nuvem de fumaça, e a megera deve oferecer
a recompensa prometida ao personagem imediatamente.
Na maioria dos casos, a recompensa é uma criatura ou
objeto que é magicamente entregue à custódia da Vovó
Beladona quando o cartaz desaparece. (Exceções são
indicadas na coluna Recompensas da tabela Cartazes
de Procurado.) Fica totalmente a critério do jogador se
o personagem aceita a recompensa nesse ponto ou não,
mas oferecer a recompensa é o suficiente para retirar
qualquer obrigação da Vovó Beladona.
Vovó Beladona não tem simpatia por personagens
que não gostam de suas recompensas e não oferece
nenhuma maneira de desfazer os efeitos mágicos das
recompensas.
CHEGADA EM LÁ
Quando os aventureiros chegarem pela primeira vez
por Lá, leia:
As brumas se abrem para revelar uma floresta primeva.
Uma brisa perfumada passa entre as enormes árvores,
enviando partícu las de pólen que dançam no ar. Manchas
de sol beijam o chão da floresta, e a doce melodia do
canto dos pássaros ecoa por toda parte.
Seu guia leva os personagens à Caverna de Nib, cuja
localização é mostrada no mapa de Lá. Ao longo do
caminho, os personagens podem ter um encontro aleatório,
a seu critério (veja "Encontros Aleatórios por Lá" abaixo).
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM LÁ
Jogue para um encontro aleatório sempre que achar
apropriado; por exemplo, você pode decidir realizar um
encontro aleatório enquanto os personagens estão viajando
em direção a um local marcado no mapa de Lá ou quando
chegam a um ponto de referência específico.
Para determinar o que os personagens encontram,
jogue um d8 e consulte a tabela Encontros Aleatórios
em Lá. Vários dos encontros aleatórios descritos abaixo
são com criaturas nomeadas e específicas e, portanto,
provavelmente não acontecerão mais de uma vez, a menos
que os personagens revisitem um território familiar.
I02 CAPÍTULO 3 1 LÁ
Se você jogar na tabela, obtiver o mesmo resultado de
uma jogada anterior e não gostar da repetição, escolha
um encontro diferente que você acha que seria divertido.
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM LÁ
d8 Encontro
Cães teleportadores
2 Campestri com manteiga
3 Centauro
4 Dríade condenada
5 Pixies
6 Trilha do jaguadarte
7 Urso-coruja e carruagem
8 Vovô árvore
CÃES TELEPORTADORES
Os personagens localizam ld6 + 2 cães teleportadores
18 metros à frente. Personagens com um escore de
Sabedoria passiva (Percepção) de 13 ou mais percebem que
os cães estão cercando um buraco grosseiramente cavado
no chão. Os personagens devem chegar a 1,5 metro do
buraco para ver que é uma cova rasa contendo o corpo de
um cão teleportador morto deitado em uma maca de junco.
Os cães uivam com tristeza enquanto colocam presentes
solenemente para seu companheiro falecido desfrutar em
sua vida após a morte. Se a cerimônia não for perturbada,
os uivos e a entrega de presentes terminam 1 minuto
depois, após o que os cães teleportadores preenchem
o buraco com terra solta, enterrando o cão morto. Os cães
tristes vão embora.
Os cães teleportadores não aceitam interrupções,
mas os personagens que se aproximam respeitosamente
podem conversar com eles após a cerimônia, desde que
sejam capazes de falar a língua dos cães. Os cães telepor-
tadores revelam que seu companheiro foi morto enquanto
explorava Sombratriste e os arredores. Eles pedem que
qualquer personagem indo para o covil da megera seja
cauteloso. Os cães teleportadores podem revelar as
seguintes informações sobre a megera e seu covil:
Ao lado de Sombratriste há um mercado goblin que
vende todos os tipos de guloseimas.
Os espantalhos plantados no jardim da Vovó Beladona
gritam alto se avistarem intrusos.
Vovó Beladona usa pardais mecânicos para se comunicar
com suas irmãs malvadas.
CAMPESTRI COM MANTEIGA
Os personagens se deparam com uma fogueira na floresta.
Um caldeirão de água borbulha sobre as chamas e uma
frigideira com manteiga derretida repousa sobre uma
pedra próxima. Um campestri solitário (veja o apêndice C)
canta alegremente enquanto mergulha sua cabeça na
manteiga. Se questionado, o campestri diz que seu amigo,
Kro'ah, pediu que ele esfregasse manteiga derretida em
sua carne e prometeu um banho quente antes do jantar.
Kro'ah está coletando lenha, mas deve voltar em breve!
CAPÍTULO 3 LÁ 103
Persuadir o campestri a deixar o acampamento requer
um teste bem sucedido de Carisma CD 15 (Persuasão).
Após ld4 + 2 minutos, Kro'ah, o goblin, (caótico neutro)
retorna para o jantar. Além de uma braçada de lenha,
o goblin tem um kit de explorador.
Embora Kro'ah não tenha consideração pela vida
dos campestris e os ache muito deliciosos, ele não vai
brigar com um grupo de aventureiros bem armados.
Se os personagens o deixarem em paz, ele dará algumas
informações úteis:
Há um mercado em Sombratriste que vende todos
os tipos de doces. (Kro'ah oferece a cada persona-
gem um pedaço de doce como prova.) O mercado
é supervisionado por um goblin com cabeça de maçã
caramelada.
Vovó Beladona coloca crianças para trabalhar em sua
loja de brinquedos. A megera tem uma chave grande
saindo de suas costas, quase como se ela mesma fosse
um grande brinquedo de corda.
CENTAURO
Um velho centauro chamado Arcofrio se aproxima dos
personagens e os avisa que este reino está desaparecendo;
eles devem retornar ao seu próprio mundo antes que
Prismeer desapareça completamente. Arcofrio revela que
os outros membros de seu clã galoparam em segurança
antes que as névoas envolvessem Prismeer, mas ele era
velho demais para acompanhá-los. O centauro não sabe
a causa da destruição iminente do reino. Se os personagens
parecerem gentis, ele diz para procurarem o unicórnio
no Poço Rebelde para obter respostas.
O deslocamento de caminhada de Arcofrio é de
7,5 metros, e sua visão é limitada a um alcance de
18 metros. Ele conhece os bosques de Lá bem o suficiente
para apontar os personagens na direção de Sombra-
triste, se for para onde os personagens pretendem ir.
DRÍADE CONDENADA
Uma dríade hostil e sete arbustos despertos emergem
da vegetação rasteira e cercam os personagens. Qualquer
personagem que tenha um escore de Sabedoria passiva
(Percepção) de 13 ou mais avista a dríade e os arbustos
antes que eles cheguem, e todos os outros personagens
ficam surpresos.
A dríade, Folhacampina, estava presa a uma árvore
encantada que Vovó Beladona derrubou e usou para fazer
brinquedos de madeira. Acreditando que os personagens
são mercenários contratados pela Vovó Beladona para
capturar Will de Faéria e a Turma da Fuga, a driade aponta
um dedo acusador para eles e ordena aos arbustos des-
pertos: "Mostre a esses vilões o verdadeiro significado
da vingança!"
Um personagem pode usar uma ação para fazer um
teste de Carisma CD 13 (Persuasão) na esperança de
acabar com as hostilidades. Em um teste bem-sucedido,
o personagem convence Folhacampina (e, por extensão,
os arbustos) a não atacar em seu próximo turno, dando aos
personagens um breve tempo para contestar as ideias erra-
das que a driade possa ter sobre as intenções e alianças do
grupo. Se os personagens fizerem um bom argumento em
sua defesa, ou se quatro ou mais arbustos forem mortos
na batalha, Folhacampina cancela o ataque.
A dríade é muito amarga e zangada para se desculpar
por quaisquer erros de sua parte. Relembrá-la da regra
da hospitalidade (ver "Regras de Conduta" no capítulo 2)
é suficiente para convencê-la de que deveria ser mais gentil
com os viajantes que passam pela floresta, que é a coisa
mais próxima que ela tem de um lar agora que sua amada
árvore se foi.
Privada de sua árvore, Folhacampina está condenada
a afundar cada vez mais no desespero. Se seu encontro
com os personagens terminar de forma pacífica, ela os
exorta a restaurar Zybilna ao poder para que outras dríades
não sofram um destino semelhante. Ela também dá aos
personagens três sementes de sicõmoro. Uma criatura
que coma uma dessas sementes ganha o benefício da
magia passo sem rastro, que dura 1 hora.
Prxrns
Três pixies estão sentado em volta de uma pequena mesa,
tomando chá e mordiscando bolos. Uma cunha de madeira
de 15 centímetros de comprimento está no chão próximo.
Os pixies encontraram este pedaço de madeira (um batente
de porta) em uma de suas recentes incursões ao Plano
Material e estão discutindo sobre o que poderia ser.
Lírio-Aranha acha que é uma fatia de bolo feita para um
ente, Desliza-Vaca acha que é um banco de exercícios para
ratos e Maribarra está convencida de que é um palito de
dente de troll.
Os pixies suplicam aos personagens que resolvam sua
disputa. Eles ficam profundamente desapontados ao saber
do propósito mundano do batente de porta e riem de prazer
se ouvirem uma mentira convincente. De qualquer forma,
eles dão um assobio de cana ao personagem que mais
os impressionou. Uma vez antes do final desta aventura,
esse personagem pode apitar para convocar os três pixies.
Este efeito funciona como a magia invocar seres da floresta
que invoca apenas os três pixies e não requer concentração.
Os pixies voam para longe quando a magia termina
após 1 hora.
TRILHA DO jAGUADARTE
Os personagens encontram um rastro de pegadas mons-
truosas no chão da floresta. Qualquer que seja a criatura
que deixou o rastro era claramente enorme, já que cada
impressão se estende por um metro do calcanhar ao
dedo do pé. Um personagem que examina as pegadas
e seja bem-sucedido em um teste de Inteligência CD 20
(Natureza) identifica-os como pertencentes a algum tipo
de criatura s emelhante a um dragão. Depois de alguns
quilômetros, a trilha desaparece de repente. Um perso-
nagem que examina as pegadas no final da trilha pode
dizer que elas são muito profundas e pode, com um teste

CAP ÍTU LO 3 1 LÁ

bem-sucedido de S abedoria CD 15 (Sobrevivência),
concluir que a criatura se lançou no ar neste ponto,
sugerindo que pode voar.
URSO -C ORUJA E C ARRUAGE M
Os personagens encontram um urso-coruja atrelado
a uma carruagem élfica em ruínas. Ele fugiu para
a floresta depois que seu cavaleiro, um elfo, foi arre-
batado da carruagem pelo jaguadarte que frequenta
o palácio de Zybilna (veja o capítulo 5). O conjunto dos
arreios do urso-coruja está gravado com um galho da
árvore que lhe dá o nome: Zimbro. A carruagem é grande
o suficiente para conter dois personagens Médios e seus
equipamentos.
Um personagem que sejam bem-sucedido em um teste
de Sabedoria CD 15 (Lidar com Animais) consegue se
aproximar de Zimbro sem espantá-la, e até mesmo usá-la
como montaria. A urso-coruja deve ser alimentada com
pelo menos 8 quilos de carne todos os dias para mantê-la
dócil. Se ela ficar um dia que seja sem uma refeição
adequada, Zimbro se vira contra seus novos donos
e tenta comê-los.
V o vô.ÁRVO RE
Os personagens esbarram com a seguinte cena:
l
Um carvalho gigantesco e retorcido surge à vista.
Ao contrário de outros carvalhos na floresta, esta árvore
não parece saudável e tem folhas castanhas . Um espesso
tapete de folhas mortas o cerca, e três foices enferrujadas
estão entre as folhas. Ao lado de cada uma dessas armas
está uma cabra.
Oito pequenas casas feitas de galhos trançados estão
aninhadas entre os galhos da árvore. Esquilos correm
nervosos em torno desses pequenos domicílios.
A árvore está morrendo devido à presença da megera
malvada: ela simplesmente perdeu a vontade de viver.
A árvore é o lar de vinte e quatro pooes, todos invisí-
veis quando os personagens chegam pela p rimeira vez.
Os pixies compartilham suas casas de galh os com três
famílias de esquilos. Há menos de uma hora, três barretes
vermelhos emergiram da floresta e começaram a jogar
pedras nas casas dos pixies, tentando destruí-los por
desprezo. Os pixies retaliaram transformando os barretes
vermelhos em cabras. Quando as magias de polimorfia
chegarem ao fim em cerca de 1 O minutos, os pixies
planejam transformar os barretes vermelhos novamente,
a menos que eles saiam imediatamente. Os pixies não
estão acostumadas a lidar com barretes vermelhos e não
sabem mais o que fazer.
 Se os personagens se aproximarem da árvore e não
parecerem ameaçadores, três pooes chamados Amaryllis,
Calluna e Zinnia tornam-se visíveis e avisam os personagens
para não matar as cabras, para que não se transformem
novamente em barretes vermelhos. Os pooes não são
violentos e gostariam da ajuda dos personagens. Uma
coisa que os personagens podem fazer é recolher as foices
dos barretes vermelhos (que eles deixaram cair quando
começaram a jogar pedras na árvore). Pegar nessas armas
faz com que as cabras ataquem.
Se eles forem privados de suas armas e retornarem às
suas formas normais, os barretes vermelhos pisoteiam
o chão com suas botas de ferro e exigem que suas foices
sejam devolvidas. Se os personagens se recusarem
a devolver, os barretes vermelhos gritam de fúria e xingam
bastante antes de se afastarem. Sem suas foices, os barretes
vermelhos são só ofensas. Se suas armas forem devolvidas,
os barretes vermelhos atacam os personagens, esperando
encharcar seus chapéus no sangue dos personagens. Se os
personagens parecerem incapazes de lidar com os barretes
vermelhos sozinhos, os pooes usam sua magia para ajudar.
Quando os barretes vermelhos não forem mais uma
ameaça, os pooes compartilham as seguintes informações
com os personagens:
Os barretes vermelhos começaram a aparecer quando
Vovó Beladona assumiu a floresta. Como sua criadora,
os barretes vermelhos parecem não ter qualidades
redentoras.
A megera cultiva os barretes vermelhos em um jardim
perto de seu covil, dentro de uma árvore caída que se
estende por uma ravina. (Os pixies não conseguem
concordar na distância ou direção do covil da megera.)
O avô carvalho sobre o qual os pixies construíram sua
aldeia está enojado com a presença da megera. Livrar
Lá da Vovó Beladona pode ser a única maneira de
devolver a boa saúde à árvore.
Desdobramentos. Se os personagens passarem por
este caminho novamente depois de derrotar a megera,
eles encontrarão os galhos da velha árvore cobertos de
botões verdes frescos - um sinal de que o carvalho avô
está se curando.
LOCAIS DE LÁ
Os encontros a seguir estão vinculados a locais marcados
no mapa de Lá. À medida que os personagens exploram Lá,
você pode mover esses locais conforme necessário,
colocando-os no caminho dos personagens. Idealmente,
você deve realizar todos os três encontros na seguinte
ordem antes que os personagens cheguem à Sombratriste
ou viajem para Acolá:
Caverna do Nib. Os personagens encontram um velho
que oferece presentes feitos de ouro fiado e que sabe
onde os personagens podem encontrar Will de Faéria,
um garoto problemático com uma propensão a causar
tristeza à Vovó Beladona.
Carvalhinho. Will de Faéria lidera a Turma da Fuga em
uma casa na árvore aninhada nos galhos de um ent
• amigável. Will sabe o segredo para acabar com a Laia
106 CAPÍTULO 3 1 LÁ
da Ampulheta e sugere que os personagens falem com
Lamorna, uma unicórnio que vive no Poço Rebelde.
Poço Rebelde. Lamorna, a unicórnio, perdeu seu compa-
nheiro, e acredita que a magia que prende Zybilna no
palácio foi realizada usando o chifre de seu companheiro.
Encontrar esse chifre de unicórnio pode ser a única
maneira de libertar Zybilna e livrar Prismeer da Laia
da Ampulheta.
CAVERNA DO NIB
Um homem avarento trabalha dentro de uma caverna,
transformando seu ouro em presentes para aqueles que
o visitam. Os personagens esbarram com a seguinte cena:
A luz aconchegante das tochas irradia de uma caverna
na encosta arborizada. A seis metros da caverna há uma
árvore com uma folha de pergaminho envelhecida pregada
em seu tronco.
O pergaminho pregado na árvore é um dos cartazes
de procurados da Vovó Beladona (veja "Cartazes de
Procurado" no início do capítulo).Jogue na tabela
Cartazes de Procurado para determinar qual cartaz
é e registre essas informações no Controlador da História.
Personagens que anunciam sua chegada ouvem
um velho convidá-los para dentro da caverna. Se eles
entrarem, leia:
Dentro da caverna , um ve lh o enrugado com uma venda
nos olhos está se nta do e m um a roca, ce rcado po r pi lh as
de ouro. Enquan to gira, ele se aba ixa e pega pun hados de
moedas, que se transformam ao se u to que em bril hantes
fi bras de ouro.
Nib é um humano desarmado plebeu (neutro) de uma
cidade chamada Águas Profundas que fica em um mundo
chamado Toril. Ele está cego, mas apenas enquanto usa
sua venda. Sua caverna contém um total de 27.213 PO,
empilhados no chão - o que resta da riqueza adquirida de
Nib. O ouro irradia uma aura mágica de invocação se inspe-
cionado com uma magia de detectar magia. O apêndice D
tem notas de interpretação adicionais para Nib.
Se os personagens perguntarem sobre a situação de Nib,
ele conta sua triste história:
"Eu vivi um a existência cruel e se m coração. Ganh ei
essas riquezas explorando a mi sé ria de me us inqui linos ,
comprando propriedad es conden adas e alugando-as po r
um a taxa exorbitante. Vovó Bel adona está me ajudando
a me redimir. Eu di sse a ela qu e queria dei xar minh as más
ações para trás e dar bom uso a meus ganhos ilícitos.
Ela me amaldi çoou a morar para se mpre nesta cave rn a,
tra nsformando meu ouro e m itens úteis para qu alqu er
um que cruza sse meu ca minh o."
De acordo com a regra da hospitalidade (veja "Regras
de Conduta" no capítulo 2), Nib s e oferece para criar um
pres ente para cada personagem. Pegando um par de
agulhas de tricô, ele rapidamente tricota seu fio de ouro
em um objeto que retém um brilho dourado ou alguma
quantidade de cor dourada em sua aparência. Role um
d8 e consulte a tabela Presentes em Fios de Ouro para
determinar cada item. (Todos os itens listados na tabela
são itens mágicos incomuns.) Se um personagem pedir ,
a Nib para fazer algo específico, Nib irá honrar esse pedido,
des de que o item desejado seja um item não mágico que
valha no máximo 1.000 PO, ou um item mágico de raridade
comum ou incom um. Nib pode fazer apenas um presente
para cada personagem, e sua roda de fiar não pode fazer
sua magia na mão de mais ninguém. O suprimento de
moedas de ouro de Nib diminui em uma quantidade igual
ao valor do item que ele cria (mínimo 1 PO). Um item
mágico comum reduz seu suprimento em 100 PO,
enquanto um item mágico incomum o reduz em 500 PO.
Um personagem pode se sentir obrigado a honrar a regra
da reciprocidade (veja "Regras de Conduta" no capítulo 2)
e oferecer algo a Nib em troca de seus presentes. Nib aceita
gentilme nte o que o personagem oferece, mas não está
procurando ajuda para acabar com sua maldição, porque
enquanto Vovó Beladona perm anecer no controle de Lá,
ele não vê esperança de escapar.
PRESENTES EM Fios DE OURO
d8 Presente
Amuleto de proteção contra detecção e localização
2 Bolsa cabe tudo
3 BiJtas é/ficas
4 Braceletes de arquearia
5 Manto de proteção
6 Luvas de ladinagem
7 Varinha dos segredos
8 Pequena ampulheta que funciona como uma gema
e/ementai da variedade safira azul (elementar do ar)
ASSOMBRAÇÕES DE NIB
Conforme Nib trabalha, personagens que têm um escore
de Sabedoria passiva (Percepção) de 11 ou mais vislum-
bram uma ou mais aparições à espreita atrás dele. Essas
aparições assumem várias formas, desde uma criança
suja espiando por cima do ombro de Nib até um cocheiro
esquelético surgindo nas sombras no fundo da caverna.
Outras aparições possíveis incluem uma mulher de rosto
comprido enxugando as lágrimas com um lenço e uma
criança abandonada usando um tapa-olho. Rápida como
o tremular de uma vela, uma aparição desaparece e outra
surge. Se os personagens perguntarem a Nib sobre as
aparições, ele explica a natureza de sua maldição:
"Sou assombrado por minhas próprias palavras:
enquanto meus ganhos ilícitos fossem bem utilizados,
minhas más ações ficariam para trás . Vocês estão vendo
as apar ições sem descanso daqueles que eu machuquei .
El es espreitam às minhas costas, me atormentando
com cutucadas nas minhas costelas e sussurros no meu
ouvido. Não suporto o lhar nos o lhos de les, não depo is
do qu e fi z!"
Nib us a sua venda para evitar olhar sem querer por cima
do ombro ou vislumbrar as aparições refletidas em suas
pilhas de ouro.
Nib adverte os personagens a não pegarem nenhum
ouro seu, para que não sejam amaldiçoafos como ele.
Qualquer personagem que roube ouro da caverna de Nib
é assombrado por ld4 aparições semelhantes àquelas
que assombram Nib. Como consequência dessas assom-
brações, o personagem ganha 1 nível de exaustão após
terminar um descans o longo. Níveis de exaustão obtidos
com este efeito não podem ser removidos até que o per-
sonagem termine a assombração devolvendo o ouro.
Uma magia desejo acaba com as assombrações e devolve
automaticamente o ouro roubado para a caverna. Uma
magia de remover maldição ou restauração maior conju-
rado no culpado suprime o efeito por 24 horas.
Nib esteve em S ombratriste e visitou o mercado de
doces goblin (área S2), a sala da Vovó Beladona (área S3)
e a oficina (área S 4). S e os personagens pedirem a Nib
m ais informações sobre Vovó Beladona e Sombratriste,
ele dará os seguintes detalhes:
, Vovó Beladona tem uma chave enfiada em suas
costas que indica s eu humor pela rapidez com que
gira. Quando ela está feliz, a chave gira rapidam ente.
Quando ela está chateada, a chave gira devagar. Se ela
perder a calma, a chave para de vez.
Muitas crianças trabalham na oficina da Vovó Beladona
fabricando brinquedos . Vovó Beladona entrega os brin-
quedos m ais assustadores para crianças em outros
mundos ~ para encher t uas cabeças de pesadelos,
alguns supõem. A megera faz suas entregas nas costas
de um cavalo de balanço voador.
Vovó Beladona está obcecada em capturar Will de Faéria,
um menino que ajudou um punhado de cria nças
a escapar de Sombratriste. O grupo desconjuntado de
patifes de Vontade da Faéria é conhecido com o Turm a
da Fuga. A gangue é protegida por um ente chamado
Carvalhinho. (A m aldição de Nib o im pede de sair de
sua caverna, mas ele pode apontar personagens na
direção da clareira favorita de Carvalhinho.)
CAPÍTULO 3 1 LÁ 107
 CARVALHINHO
Este encontro apresenta um grupo esfarrapado de crianças
chamado Turma da Fuga. Nib pode fornecer direções
para o ent que cuida das crianças, ou os personagens
podem acabar na clareira do ent em suas viagens.

À frente, um pequeno grupo de crianças brinca em torno

de um carvalho frondoso, seus gritos alegres atravessando
a fl oresta. Balanços pintados pendem dos ga lh os da
árvore. Aninhado em sua coroa está uma casa na árvore
em ruínas.

A árvore é um ent chamado Carvalhinho. Se veem

estranhos, as crianças sobem as escadas e se escondem
em sua casa na árvore. Seu líder, Will de Faéria, grita
para os aventureiros: "Parem ou enfrentem o inferno!"
Carvalhinho fornece um lar para essa turma de pivetes,
os quais escaparam todos do cativeiro em Sombratriste
com a ajuda de Will.
Aventureiros que ameacem as crianças incorrem na
ira de Carvalhinho, que se desenraiza e troveja em sua
defesa. Se o ent ou uma de suas árvores animadas reduzir
um personagem a O ponto de vida com um ataque corpo
a corpo, ele deixa o personagem inconsciente em vez de
causar um ferimento mortal. Personagens inconscientes
são amarrados e questionados por Will ou arrastados
para outra parte da floresta longe de Carvalhinho.
Se Carvalhinho for reduzido a O ponto de vida, o ent
tomba, destruindo a casa da árvore da Turma da Fuga
e causando 1 O (3d6) de dano contundente a cada criatura
dentro dela.

WILL DE F AÉRIA
Will de Faéria não é o garoto magro de 11 anos que
PANTERA DESLOCADORA FILHOTE parece ser. Ele é um oni que tomou forma humana.
Mo nstruosidade Pequena, sem alinhamento Seu verdadeiro nome é Mugan, e ele costumava traba-
lhar para Skabatha Beladona como sequestrador de
Classe de Armadura 12 (armadura natura l)
Pontos de Vida 9 (2d6 + 2)
crianças até que as irmãs da megera lançaram uma
Deslocamento 9 m maldição sobre ele que aqueceu seu coração, mudando
seu alinhamento de ordeiro e mau para caótico e bom.
FOR DES CON INT SAB CAR Ele agora se esforça para ajudar as crianças a escapar
12 (+l) 13 (+ l ) 12 (+l) 4 (-3) 10 (+O) 6 (-2) das garras de Skabatha. Skabatha acredita que Mugan
simplesmente deixou seu trabalho; ela não tem conhe-
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 10 cimento da maldição que suas irmãs colocaram no oni
Idiomas-
e não sabe que Will de Faéria não é um menino humano.
Nível de Desafio l /8 (25 XP) Bônus de Proficiência +2
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais para
Deslocação. A pa ntera des locadora pro jeta um a il usão mágica
Will de Faéria.
qu e a fa z parece r estar perto de sua loca li zação rea l, fa zen do Se o oni for afetado por um magia que encerra uma
co m qu e as jogadas de ataqu e contra el a tenh am desva ntagem. maldição, ele recupera seu alinhamento maligno e ataca
Se ela for atingid a por um ataque, este t raço será interrompid o até quem for responsável por acabar com a maldição, gritando:
o fim do próxim o turn o de la. Este t raço também é interro mpi do "Por que você fez isso?" enquanto luta até a morte.
enqu anto a pa ntera des locadora esti ve r in capac itada ou ti ver O oni tem um animal de estimação pantera desloca-
um des locame nto de O met ro. dora filhote (veja o bloco de estatísticas que acompanha)
chamada Estrela, que ele abandonará se sua maldição
AÇÕES
terminar. Personagens que ajudaram Dirlagraun no
Tentáculos. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para ace rtar, Festival Luz de Bruxa (veja o capítulo 1) podem adivinhar
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 2 contund ente mais 2 pe rfura nte. que Estrela é filhote da pantera deslocadora mais velha.

CAPÍT U LO 3 1 LÁ
Caso eles mostrem a bola espelhada para a Estrela,
ela pula cheia de alegria. Se ele for informado sobre
Dirlagraun, Will de Faéria relutantemente concorda
em devolver Estrela para sua mãe, mas apenas se os
personagens ajudarem a libertar as crianças restantes
que estão presas em Sombratriste.
A TURMA DA FUGA
A Turma da Fuga tem quatro membros:
Will de Faéria, o líder da turma (descrito acima).
Bobi, um anão barulhento que está vendo seu primeiro
bigode crescer.
Sloane, uma elfa silvestre ruiva extremamente sarcástica.
Zennor, uma ore esforçada.
Bobi, Sloane e Zennor são não-combatentes (trate-os como
plebeus desarmados, caóticos e bons) que parecem ter oito
anos, mas são vários anos mais velhos e mais sábios do que
parecem. A magia de Faéria os manteve jovens.
Falar com a Turma da Fuga sobre Sombratriste produz
as seguintes informações:
Um esquadrão de soldadinhos de chumbo defende
Sombratriste, mas eles são facilmente atraídos por
distrações.
As crianças mantidas em cativeiro na oficina são
assombradas por boggles - criaturas oleosas que
brotam da tristeza das crianças.
• Vovó Beladona aprisiona seus inimigos mais odiados
em uma cela dentro de sua cozinha.
Segredo do Poço Rebelde. Bobi, Sloane e Zennor
concordam que os personagens devem fazer uma visita
ao Poço Rebelde e procurar a unicórnio Lamorna antes
de ir para Sombratriste. Will é mais cético, porque acha
que a unicórnio é um "boazinha demais" e está com
medo de desafiar Vovó Beladona.
A Turma da Fuga compartilha as seguintes informações
sobre o Poço Rebelde se os personagens expressarem
interesse em ir para lá:
Apenas unicórnios podem chegar à margem do Poço
Rebelde, mas a magia que protege o poço não diferencia
entre um unicórnio real e um de mentirinha. Para chegar
ao lago, as crianças criaram uma fantasia de unicórnio
rústica sob a qual podem se esconder. (Eles mantêm
a fantasia em sua casa na árvore e podem emprestá-la aos
personagens, embora só consiga acomodar dois adultos.)
Amarrar um chifre de madeira na cabeça também
ignora a proteção mágica do poço.
• Em uma pequena ilha no meio do lago, os personagens
podem encontrar uma tigela de ferro cheia de carvões
frescos. Para invocar o unicórnio, é necessário acender
uma fo gueira nessa tigela.
Guia para Acolá. Se os personagens estiverem
procurando um guia para Acolá, Wil pede a uma
das outras crianças para buscar Esguicho, que está
atualmente escondido na casa da árvore de Carvalhinho.
A CASA NA ÁRVORE DE CARVALHINHO
A casa na árvore da Turma da Fuga é grande o s uficiente
para acomodar até doze crianças com conforto. Escadas
de corda sobem do chão para um par de alçapões no
chão. Quando os personagens puderem ver o interior
da casa da árvore, leia:
O chão da casa da árvore é cheio de cobertores, almofadas
e pilhas de palha . Pendurado por uma corda no teto de
1,80 metro de altura, há uma cesta que contém maçãs,
frutas , cana-de-açúcar e algumas folhas de papel amassadas .
Em um canto, sobre uma almofada, há uma lata de
óleo enferrujada que parece fora de lugar. Amontoado
em outro canto, há uma fantasia de unicórnio grosseira
feita de colchas de bolinhas e uma cabeça ~e cavalo de
madeira que tem um chifre de madeira preso a ela.
As folhas de papel amassadas na cesta são três dos
cartazes de procurado da Vovó Beladona (veja "Cartazes
de Procurado" no início do capítulo).Jogue na tabela
Cartazes de Procurado para determinar cada cartaz
e registre essas informações no Controlador da História .
Lata de óleo. A lata de óleo é uma constructo ani-
mado chamado Esguicho (veja o bloco de estatísticas).
Os excessos e as autoindulgências de Esguicho o dei-
xaram literalmente vazio por dentro, e agora ele não
tem óleo suficiente para usar sua ação Óleo de Boggle.
Se os personagens encherem Esguicho com mais óleo
de boggle, ele se oferecerá para guiá-los de Lá para
Acolá. Esguicho sabe que a oficina da Vovó Beladona
emprega boggles e pode levar o grupo até lá. O apêndice
D tem notas de interpretação adicionais para Esguicho.
Fantasia de unicórnio. A Turma da Fuga confeccio-
nou a fantasia de unicórnio para que pudessem alcançar
a água no Poço Rebelde e se banhar nele. Esta fantasia
é grande o suficiente para ser usada por dois adultos ou
quatro crianças andando em fila indiana. A cabeça do
cavalo de madeira é montada em uma vara que a pessoa
na liderança segura, e as 7ianças colaram um chifre de
madeira na testa do cavalo. Pequenos orifícios no tecido
permitem que os usuário~ da fantasia vejam para onde
estão indo sob a cobertura.
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, ele substituirá
o chifre de madeira na fantasia de unicórnio das crianças.
As crianças não sabem que o chifre é de um unicórnio
de verdade.
DESDOBRAMENTOS
Will de Faéria concebeu um plano ousado para libertar
as crianças ainda mantidas prisioneiras em Sombratriste,
e ele irá compartilhá-lo com os personagens se decidirem
ajudá-lo. Usando um graveto, Will esboça um mapa gros-
seiro do covil na terra e descreve o plano da seguinte forma:
CAPÍTU L O 3 1 LÁ

ESGUICHO, A LATA DE ÓLEO
Constructo Minúsculo, caótico e neutro
Classe de Armadura 15 (armadura natura l)
Pontos de Vida 17 (7d4)
Deslocamento O m, voo 9 m (pairar)
FOR DES CON
3 (-4) 15 (+ 2) 10 (+O)
Imunidades a Dano ve nenoso
Imunidades à Condição ca ído, envenenado, exaustão, para li sado
Sentidos Percepção passiva 9
Idiomas Anão, Co mum, Sil vestre
Nível de Desafio 1/4 (50 XP)
A abordagem. Bobi, Sloane, Zennor e Estrela vão
furtivamente pela floresta a oeste da árvore e vão
se es conder fora da vista dos espantalhos gritando
(área S5). Enquanto isso, Will vai se esgueirar
até a entrada da cozinha (área S13) no lado leste
da árvore.
A distração. Os personagens entrarão no mercado
goblin (área S2) se passando por viajantes, comprarão
alguns doces e marcarão um encontro com a megera.
Durante a reunião, as crianças chamarão a atenção
dos espantalhos, e assim, vão atrair os soldadinhos
de chumbo para o jardim.
A fuga. Enquanto todos estão distraídos, os personagens
libertarão os cativos da oficina (área S4) enquanto
Will sobe na fábrica têxtil (área S12) para libertar os
cativos de lá. Assim que as crianças forem libertadas,
todos correrão de volta para Carvalhinho.
O plano de Will é vago, mas ele gosta de viver perigosa-
mente. Independente de como os eventos se desenrolarem,
ele nunca revela sua verdadeira forma, temendo aterrorizar
as crianças que está tentando resgatar ou assustar os
outros membros da Turma da Fuga. Por conta disso,
ele se abstém de usar suas habilidades de oni na presença
das crianças ou dos personagens.
P~o R~BELDE
Pers onagens a caminho de Sombratriste ou Carvalhinho
provavelmente passarão pelo P oço Rebelde. Quando os
personagens avistarem este pequeno lago pela primeira
vez, leia:
INT SAB CAR
11 (+O) 8 (- 1) 15 (+2)
A névoa paira sobre a superfície de um pequeno lago.
Penhascos cobertos de florestas se alinham na margem
de um lado do lago, e rochas cobertas de musgo se
projetam das águas rasas. Perto do centro do lago há
Bônus de Proficiência +2 uma ilhota rochosa.

Aparência Falsa. Se Esguicho estiver imóvel no início do combate,

ele terá vantagem em sua jogada de iniciativa. Além disso,
se uma criatura não viu Esguicho se mover ou agir, esta criatura
deverá ser bem-s ucedida em um teste de Inteligência CD 18
(Investigação) para perceber que Esguicho não é um objeto.
Natureza Incomum. Esguicho não precisa comer, beber, do rmi r
ou respirar.
AÇÕES
Pancada. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 4 (l d4 + 2) contundente.
óleo de Boggle (3 aplicações). Esgu icho gasta l ap licação de
óleo de boggle para criar uma poça de 3 metros de lado de óleo
escorregadio e não inflamável no chão a até 1,5 metro dele.
A poça é um terreno difíci l e dura l hora. Qualquer criatura que
não seja um boggle que entrar na poça ou começar seu turno
nela deverá ser bem-sucedido em uma sa lvaguarda de Destreza
CD 11 ou ficará caída . Boggles não são afetados pelo óleo.
Depois de gastar todas as 3 aplicações , Esguicho não pode usar
esta ação novamente até que seu suprimento de óleo de boggle
seja reabastecido .
Aqueles que tentam chegar a 300 metros da costa do
lago descobrem que qualquer caminho que eles tomam
pela floresta os leva de volta para onde eles começaram,
e as criaturas voadoras se veem involuntariamente
desviando do curso. Esse glamour é obra de uma unicór-
nio chamado Lamorna, que reivindicou Poço Rebelde
como seu domínio. Para chegar à costa, é preciso ser
um unicórnio ou adotar a aparência de um. A Turma da
Fuga tem uma fantasia de unicórnio que pode acomodar
dois personagens; outros personagens podem satisfazer
a proteção do lago colocando chifres de unicórnio falsos
em suas cabeças. Chifres falsos podem ser facilmente
talhados em madeira ou criados usando uma magia
de imagem si1enciosa ou semelhante.
O mago Kelek, fundador da Liga da Malevolência
(ver apêndice B), ordenou que o assassino Zarak caçasse
Lamorna e cortasse seu chifre. Zarak espreita nos
arredores arborizados do lago, tentando encontrar um
caminho para a margem. (Ele não sabe sobre o requisito
de "parecer um unicórnio".) Personagens que têm um

no CAP ÍTU LO 3 1 LÁ
escore de Sabedoria passiva (Percepção) de 15 ou mais
têm a sensação de que estão sendo observados. Veja
"Zarak Ataca!" abaixo para mais informações.
EFEITOS REGIONAIS
Enquanto Lamorna estiver viva, os seguintes efeitos
regionais se aplicarão a até 300 metros do lago:
• Todas as chamas não mágicas na região são extintas.
(Um fogo que é aceso na tigela de carvão na ilha central
do lago é uma exceção a essa regra.)
• Feras e feéricos têm vantagem em todos os testes de
Destreza (Furtividade) feitos na região.
Qualquer criatura que se banha no lago por pelo menos
1 minuto pode escolher encerrar 1 nível de exaustão
que a afeta ou uma maldição que a afeta. Alternativa-
mente, a criatura pode encerrar sua sintonização com
um item mágico amaldiçoado.
I NVOCANDO A UNICÓRNIO
Chegar à ilhota no meio do lago requer atravessar
75 metros de água doce e parada. O lago tem 9 metros
de profundidade, e a ilhota tem 9 metros de largura
e 12 metros de comprimento.
Empoleirada no ponto mais alto da ilhota, 9 metros
acima da sµperfície da água, está uma tigela de ferro cheia
de brasas. Caso uma criatura acenda fogo na tigela usando
as brasas, Lamorna, a unicórnio, aparece na margem
do lago 1 minuto depois e espera pelos personagens lá;
caso contrário, ela permanece oculta.
Se Lamorna aparecer, leia:
As brumas da margem do lago se abrem para revelar um
cavalo branco com um único chifre reluzente na testa .
Ela fica perfeitamente imóvel, ~ bservando vocês em silêncio.
Lamorna foge para a floresta se os aventureiros fizerem
qualquer movimento ameaçador. Caso contrário, ela
espera que um ou mais personagens se aproximem a até
18 metros, e então faz contato telepaticamente. Lamorna
está curiosa para saber por que o grupo veio para Lá e é
solidária com qualquer um que tenha uma queixa com
a Laia da Ampulheta.
Lamorna pode revelar as seguintes informações.
Enquanto ela fala, as águas do lago se animam para
formar esculturas líquidas das coisas que ela descreve:
O domínio de Prismeer já pertenceu à arquifada Zybilna,
mas foi usurpado por suas meias-irmãs megeras:
Skabatha Beladona, Bavlorna Palhopraga e Endelyn
Tumulunar.
CAPÍTULO 3 1 LÁ
 Zybilna era vaidosa e enganosa às vezes, mas sua
magia mantinha Prismeer segura e isolada. Isso mudou
quando as megeras da Laia da Ampulheta capturaram
o companheiro de Lamorna, Elidon, roubaram seu chi-
fre e usaram sua magia para aprisionar Zybilna em sua
fortaleza, o Palácio do Desejo do Coração.
• O chifre de Elidon pode ser necessário para libertar
Zybilna, mas Lamorna não sabe o paradeiro de Elidon
ou de seu chifre. Ela diz aos personagens que acredita
que Elidon é prisioneiro das megeras. (Se Elidon tivesse
morrido, Lamorna acredita que teria sentido.)
Lamorna pede aos personagens que libertem Zybilna
e salvem Prismeer das megeras malignas. Ela diz que
um dos habitantes de Acolá, Amidor, o dente-de-leão,
pode levar o grupo com segurança ao Palácio do Desejo
do Coração. Ela oferece o Poço Rebelde como um lugar
seguro para descansar, se os personagens precisarem.
Ela também pode descrever as propriedades mágicas
do lago (veja "Efeitos Regionais" acima).
Se os personagens questionarem Lamorna sobre
o Palácio do Desejo do Coração, ela revelará as seguintes
informações:
Quando Zybilna governava Prismeer, ninguém podia
entrar em seu palácio sem um convite. É improvável
que a Laia da Ampulheta seja capaz de impor restrições
semelhantes ao palácio.
Uma biblioteca no segundo andar do palácio contém
os tomos mais preciosos de Zybilna.
Uma criatura parecida com um dragão chamadajagua-
darte vive no palácio de Zybilna e frequentemente ronda
a floresta. O jaguadarte tenta alcançar o Poço Rebelde,
mas sempre é impedido pela magia protetora do lago.
Lamorna enfatiza que os personagens seriam sábios
em evitar o jaguadarte, pois uma vez que ele põe seus
olhos ardentes na presa, raramente desiste da caça.
ZARAK ATACA!
Zarak (veja o apêndice B) segue os personagens até
a margem do lago, evitando a detecção o tempo todo.
Depois de ver os personagens adotarem um ou mais
disfarces de unicórnio para chegar à margem, ele cria um
chifre de unicórnio falso de madeira, o amarra na cabeça
com uma tira de couro e remove ao chegar à margem do
lago. Ele faz seu ataque quando a conversa dos persona-
gens com Lamorna está prestes a acabar, aproveitando
a distração proporcionada pelos personagens para
surpreender a unicórnio:
Uma figu ra encapuzada s u rge da fl ores ta e, com o brilhar
de lâminas, ataca o unicórnio. Sob o capuz d o assassino,
vocês veem um sorriso grande e cheio de dentes.
II2 CAPÍTULO 3 [ LÁ
Personagens que tenham um escore de Sabedoria passiva
(Percepção) de 1 7 ou mais não são surpreendidos por
Zarak. Todas as outras criaturas na área, incluindo
Lamorna, ficam surpresas.
No primeiro turno de Lamorna após a rodada surpresa,
ela se teletransporta, negando a Zarak seu objetivo
e deixando-o enfrentar os personagens sozinho. Neste
ponto, Zarak está decepcionado consigo mesmo por não
derrubar a unicórnio imediatamente ("Eu não sabia que
os unicórnios podiam fazer isso", ele murmura enquanto
Lamorna se teletransporta), mas é esperto o suficiente
para não antagonizar os personagens mais do que
ele já fez. Se os personagens não quiserem uma luta,
Zarak fica satisfeito em se afastar e recuar de volta para
a floresta.
Zarak está disposto a desistir de sua caça em troca de
ouro ou se os personagens parecem propensos a matá-lo.
Personagens que contam a Zarak sobre as riquezas da
caverna de Nib (veja "Caverna de Nib" no inicio do capítulo)
despertam sua ganância; se for até lá, ele pegará todo o ouro
que puder carregar e ser tomará vítima da maldição de Nib.
Os personagens podem tentar capturar Zarak, mas ele
prefere morrer a entregar suas armas e sua liberdade.
Ele não é muito útil como refém, já que nenhum outro
membro da Liga da Malevolência se importa com o que
acontecer a ele, e se recusa a divulgar os caminhos
secretos para o Palácio do Desejo do Coração. Mas se
uma magia enfeitiçar pessoa ou similar for usada para
torná-lo amigável com um ou mais dos personagens,
ele poderá ser persuadido a compartilhar as seguintes
informações:
• A maioria das criaturas no palácio de Zybilna, incluindo
a própria arquifada, está congelada no tempo. As megeras
da Laia da Ampulheta usaram um artefato chamado
Caldeirão de lggwilv para realizar este efeito. Zarak não
sabe exatamente como funciona o caldeirão ou sua magia.
• O autoproclamado líder da Liga da Malevolência é um
feiticeiro humano chamado Kelek. Ele quer um cajado
mágico pertencente ao seu odiado rival, o mago Passanel,
que está entre os congelados no palácio de Zybilna.
Aparentemente, o chifre de um unicórnio é necessário
para libertar Passanel da estase temporal, o que permi-
tiria que Kelek apreendesse o cajado do rival.
• Zargash, um sacerdote humano de Orcus, é outro
membro da Liga da Malevolência. Embor,a queira
desafiar a liderança de Kelek um dia, Zargash não fará
nada a respeito enquanto Kelek for protegido pelo
Duque Bélico, um mercenário que tem uma espada
longa língua flamejante .
• Um quinto membro da Liga da Malevolência, uma
feiticeira humana chamada Skylla, recebe sua magia
de uma arquifada chamada Baba Yaga. Skylla sabe
mais do Caldeirão de lggwilv e das megeras da Laia
da Ampulheta do que qualquer outra pessoa (até onde
Zarak sabe). Mas ela desapareceu, e nenhum dos outros
membros da liga sabe onde encontrá-la.
D ESDOBRAMENTOS
O companheiro de Lamorna, Elidon, foi transformado
em um cavalo de balanço voador que Vovó Beladona usa
como montaria. Se a magia de Elidon for quebrada e ele
for reunido com Lamorna, ela recompensará cada perso-
nagem com uma mercê do heroísmo (veja "Presentes
Sobrenaturais" no Livro do Mestre).
SOMBRATRISTE
O covil da Vovó Beladona é construído em torno de uma
oficina retorcida esculpida no interior de um carvalho
gigantesco que caiu.
A oficina é operada por crianças sequestradas que
têm liberdade apenas para realizar seus trabalhos,
sob o olhar atento dos asseclas da megera.
Sombratriste apresenta as seguintes características:
Janelas. As janelas de Sombratriste podem ser abertas,
mas estão trancadas por dentro.
Pisos, paredes e escadas. Pisos, paredes e escadas são
talhados na madeira da árvore gigante.
Portas. As portas de Sombratriste são feitas de madeira
resistente com puxadores e ferragens de ferro. Todas
as portas estão destrancadas, a menos que o texto diga
o contrário. Como uma ação, um personagem usando
ferramentas de ladrão pode fazer um teste bem-sucedido
de Destreza CD 14 para arrombar a fechadura de uma
porta trancada, ou um personagem pode tentar forçar
a porta para que abra, fazendo isso com um teste bem-
sucedido de Força CD 15 (Atletismo).
Tetos. Salvo indicação em contrário, os tetos em
Sombratriste têm 2,4 metros de altura.
APROXIMANDO-SE DE SOMBRATRISTE
Descreva Sombra triste para os jogadores enquanto seus
personagens aparecem no local:
A floresta está mais escura neste ponto . Mais à frente,
um carvalho morto colossal jaz de lado. Três árvores vivas
crescem naturalmente de seus restos caídos . Suas formas
lembram torres, com janelas à luz de velas brilhando na
escuridão e varandas de madeira circundando ga lhos
ret orcidos. De um lado da árvore caída, a luz do fogo se
derrama de um par de vitrines pitorescas, iluminando
uma clareira cheia de barracas de mercadores .
Os personagens chegam perto das pontes de raiz
(área Sl). Qualquer um que observar a oficina (área S4)
pode ver figuras diminutas rondando lá dentro: crianças
sequestradas e boggles.
Antes que o grupo entre em Sombratriste, Will de
Faéria - se estiver presente - delineia seu plano
para resgatar as crianças cativas da Vovó Beladona
(veja "Ataque da Turma da Fuga"). Personagens que não
ganharam a ajuda de Will devem elaborar seu próprio
plano para.entrar.
DOBREM, DOBREM, PROBLEMA E CONFUSÃO
Caso os personagens expulsem Bavlorna Palhopraga de
casa no capítulo 2, a megera se refugia com sua irmã,
Skabatha Beladona, e passa todo o tempo no escritório
(área Sl4), pesquisando os livros de rituais de Skabatha em
busca de uma magia inteligente para superar os personagens
ou se lamentando. As duas megeras evitam-se o máximo
possível. Sempre que brigam, o que é frequente, Skabatha
ridiculariza a irmã pelo fracasso de Bavlorna ao lidar com
os personagens.
ÜNDE ESTÁ S K.ABATHA?
Todos os habitantes de Sombratriste estão cientes da
rotina diária da Vovó Beladona, que é a seguinte:
Depois de acordar de um descanso longo{ la perambula
pelo jardim (área SS) por ld3 horas.
A maior parte do seu dia é passado na cozinha (área S 13),
com visitas ocasionais ao escritório (área S14).
Antes de ir para a cama, a megera passa 1 hora
realizando uma inspeção na sala de costura (área S9),
na fábrica têxtil (área S12) e na oficina (área S4). Após
a inspeção, Vovó Beladona se muda para seu quarto
(área S16), se torna miniatura e faz um descanso
longo dentro da casa de bonecas.
Os visitantes podem marcar um encontro com Skabatha
falando com Parvo, o chefe goblin (na área S2) ou Alfine-
teira, a boneca viva (na área S9). Qualquer encontro com
a megera acontece na sala (área S3).
Veja o apêndice B para uma descrição de Skabatha
Beladona e um resumo de suas rivalidades com suas irmãs.
NEGOCIANDO COM SKABATHA
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas"
e o Controlador da História indicar que Skabatha tem
uma ou mais coisas em sua posse que os personagens
desejam, Skabatha reivindicará a propriedade indiscutível
dessas coisas perdidas, afirmando que ela as adquiriu
"de forma justa". Mesmo assim, ela estará disposta a nego-
ciar com personagens que querem adquiri-los. Ela também
está inclinada a fazer bargaipias com personagens que
têm outras necessidades.
Em troca de uma coisa em sua posse que um perso-
nagem perdeu, Skabatha exige que os personagens
completem uma das seguintes missões:
Capturar Will. Capturar o bandido Will de Faéria e levá-lo
vivo para a Vovó Beladona. Ele com certeza está escon-
dido em algum lugar na floresta.
Encontrar o chifre perdido. Trazer o chifre de unicórnio
que ela diz que sua irmã Bavlorna perdeu recentemente.
Talvez os habitantes nativos de Prismeer possam ajudar
os personagens a encontrá-lo.
CAPÍTU LO 3 1 LÁ
Estragar uma peça. Sabotar uma apresentação teatral
em Madrecorno, o castelo de Endelyn Tumulunar de
Acolá (veja o capítulo 4). Skabatha quer que sua irmã
receba uma boa dose de humildade. (Para ir para Acolá,
os personagens precisarão de um guia. Vovó Beladona
conta com o fato de que sabem disso e não oferece
ajuda para encontrar um guia ou levá-los com segurança
para Acolá.)
Skabatha é fiel à sua palavra, devolvendo uma coisa perdida
para cada tarefa concluída, sem oferecer assistência
para realizar as tarefas. Skabatha usou as coisas perdidas
para criar itens mágicos menores, todos os quais ela
mantém em sua casa de bonecas (área S16).
CHAVE MECÂNICA DE SKABATHA
A chave mecânica embutida nas costas de Skabatha gira
rapidamente quando ela está de bom humor e desace-
lera quando seu humor piora. Quando ela está furiosa,
a chave para completamente. Quando a chave para de
girar, Skabatha ataca objetos ou criaturas indiscrimina-
damente até que algo levante seu ânimo e acalme sua
raiva, como a derrota de um inimigo ou algum outro
triunfo, quando sua chave começa a girar novamente.
Sempre que Skabatha perde a paciência e se torna
violenta, ld3 barretes vermelhos brotam em seu jardim
(veja a área S15 e "Lacaios de Skabatha" abaixo).
A chave não pode ser removida das costas de Skabatha
enquanto ela estiver viva, e não serve para nenhuma
função na aventura além de refletir seu humor.
DERROTANDO SKABATHA
Em circunstâncias terríveis, Skabatha foge de Sombra-
triste em seu cavalo de balanço voador (veja a área S6)
e se retira para Madrecorno, o covil de sua irmã mais
nova, Endelyn (veja o capítulo 4). Se Bavlorna Palho-
praga estiver em Sombratriste, ela também fugirá para
Madrecorno.
Caso Skabatha seja morta, um besouro emerge de sua
carne podre e sussurra a fraqueza de Endelyn Tumulunar
ao assassino de Skabatha: "Endelyn teme os eclipses,
não apenas os reais, mas também os simbólicos. Se quiser
matá-la, é melhor tentar durante um eclipse, ou o corpo
dela se reconstituirá."
MOLHO DE CHAVES DE SKABAT HA
Se os personagens derrotarem Skabatha ou roubarem
seu bolso com sucesso, eles poderão obter um molho
de três chaves de ferro :
A primeira chave tranca e abre as portas que levam do
jardim (área S5) à oficina (área S4) e à sala de costura
(área S9), e a porta entre as áreas S6 e Sll.
A segunda chave tranca e abre as portas da cozinha
(área S13) e as correntes de Mishka lá.
, A terceira chave tranca e abre a porta da cela na cozinha
(área S13).
LACAIOS DE SKABATHA
Vovó Beladona confia a defesa de Sombratriste a várias
criaturas, conforme descrito abaixo. Os lacaios da megera,
exceto os barretes vermelhos, têm ordens para capturar
intrusos vivos e trazê-los até ela.
BOGGLES
O desespero das crianças de Sombratriste deu origem
a seis boggles (ver apêndice C), três na área S4 e três
na área S12. Essas criaturas covardes não são leais
à megera, mas ela as tolera pelo sofrimento que causam
às crianças.
QUEDA-DE-BERÇO
Esse dragão verde filhote gosta de se esconder em
três caixas de madeira pintadas: nas áreas S3, S6 e S7.
Cada caixa tem 90 centímetros de lado e uma tampa
articulada. Uma magia de detectar magia revela uma aura
mágica de invocação ao redor das caixas. Uma manivela
saindo de um lado da caixa se conecta a uma minúscula
caixa de música de metal montada na parede interna da
caixa de madeira. Girar a manivela faz com que a caixa
de música toque uma música de 10 segundos que lembra
a canção de ninar de uma criança. Quando a nota final soar,
jogue um d8. Se o resultado for 3 ou menos e Queda-de-
berço ainda não tiver sido derrotado, o filhote irromperá
como um boneco em uma pegadinha, atacando criaturas
que considera como inimigos. Se já lidaram com o filhote,
a tampa se abre, mas a caixa está vazia.
DR AG ÃO· S URPRESA
C RIANÇAS PERDIDAS
Criança Localização
Naal (drow de l l anos) 54
Sung (humana de 9 anos) 54
Filomena (pequenina pés-ligeiros de 8 anos) 54
Brottor (anão da colina de 10 anos) 58
Pud (humano de 12 anos) 58
Wende l (pequenino robusto de l l anos) 59
Roff (menina bugbear de 10 anos) 59
Yevelda (menina goblin de 8 anos) 512
Callybon (gnoma dos bosques de l l anos) 512
Pogo (gnomo dos bosques de 9 anos) 512
Mishka (humana de 9 anos) 513
Enquanto está entocado em uma caixa com a tampa
fechada, Queda-de-berço pode usar uma ação para se tele-
transportar junto de qualquer coisa que esteja segurando
para outra caixa fechada em Sombratriste. Quando não
está escondido em uma caixa, Queda-de-berço se enrosca
na frente do forno na cozinha da Vovó Beladona (área S13).
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais para
Queda-de-berço.
BARRETES VERMELHOS
Sempre que a chave de corda de Skabatha para, sua raiva
transborda, fazendo com que ld3 barretes vermelhos
(ver apêndice C) brotem na área S15. Esses barretes
vermelhos são muito raivosos para servir como guardas,
então Skabátha os envia correndo para Lá para causar
estragos. Até que ela os envie, eles permanecem na área
S15 e atacam outras criaturas à vista.
SOLDADINHOS DE CHUMBO
Esses dez autômatos são feitos para parecer soldados de
infantaria robustos e obedecem a Skabatha sem questionar.
Seis deles permanecem no quartel (zona S7), e os outros
quatro patrulham as varandas exteriores das zonas S8
e Sl2. Eles correm para investigar qualquer atividade
suspeita que veem ou ouvem, o que significa que são
facilmente distraídos. Cada um deles é um exemplar
Pequeno (90 centímetros de altura) de armadura animada
com 27 (6d6 + 6) pontos de vida.
CRIANÇAS PERDIDAS
Ao longo dos anos, os lacaios de Skabatha atraíram
crianças do Festival Luz de Bruxa para Lá, permitindo
que a megera os prendesse em sua oficina. Presos em
uma eterna batalha contra as dificuldades, os azarados
nunca envelhecem e não têm esperança de escapar.
A megera mantém as crianças seguras e saudáveis, pois
fazer o contrário as levariam a desaparecer (veja "Crianças
de Prismeer" no capítulo 2). Os lacaios da megera também
têm ordens estritas para não machucar fisicamente
as crianças.
Notas
Roubou a chave da porta da cozinha.
Não vai sair de Sombratriste sem Óinc, o porco.
Gravemente doente depois de comer beladona.
Secretamente leal à Vovó Beladona.
Roubou uma bolsa de pó de corrosão.
Conhece uma rota secreta para o quarto da Vovó Beladona.
Acorrentada a uma mesa de trabalho.
A tabela Crianças Perdidas identifica as crianças
atualmente mantidas em cativeiro em Sombratriste
e suas localizações quando os personagens chegam.
Com o passar do tempo, as crianças podem se movimentar
pelo covil, a seu critério. Elas ficam longe do perigo e não
desempenham nenhum papel no combate. Todas elas
são caóticas e boas.
As crianças livres da tirania da Vovó Beladona não têm
uma maneira fácil de voltar para casa, mas podem se
refugiar na casa da árvore de Carvalhinho ou ser deixadas
aos cuidados da unicórnio Lamorna no Poço Rebelde.
O anão Alcórnio (veja a área S13) insiste em permanecer
por Lá para cuidar das crianças se ninguém mais quiser.
Se Zybilna for libertada de sua estase, ela devolverá as
crianças aos seus lares apropriados.
LOCAIS DE SOMBRATRISTE
Os seguintes locais estão relacionados ao mapa de
Sombratriste.
Sl. PONTES DE RAIZ
Essas duas pontes têm as mesmas características.
Quando os personagens se ªP,roximarem de uma delas, leia:
Uma ponte retorcida formada por raízes de árvores ema- 1
ranhadas atravessa um leito rochoso e seco de um rio.
1
As pontes balançam e rangem quando atravessadas.
Para evitar fazer barulho, cada criatura que passe por
cima da ponte deve fazer um teste de Destreza CD 12
(Furtividade). Se falhar no teste, as criaturas presentes
no mercado goblin (área S2) são alertadas; eles não tomam
nenhuma ação imediatamente, mas não podem ser sur-
preendidas.
CAPÍTULO 3 1 LÁ

S2. MERCADO GOBLIN
Os personagens podem entrar nesta área a partir da
ponte de raiz leste ou atravessando a floresta ao lado.
Três barracas q ue vendem doces estão situadas nesta
clareira , iluminadas por janelas esculpidas na gigantesca
árvore ca ída ao lado dela. Dois goblins estão trabalhando
em cada barraca, e todo o empreendimento é observado de
perto por um goblin com uma cabeça de maçã ca ramelad a
que pa rece estar murmura ndo bai xinho para si mesmo.
Este m ercado vende doces de todos os tipos fe itos por
goblins. Seis goblins (ordeiros e neutros) trabalham aqui,
dois por barraca, sob o olhar atento de seu chefe goblin,
P arvo (neutro), cuja cabeça foi rem odelada por m agia
feérica para se parecer com um a maçã caramelada.
Os feirantes recebem calorosamente os clientes e os
convidam a provar e comprar seus deliciosos produtos.
Enqua nto isso, Parvo presta atenção em ladrões.
Parvo. O chefe goblin poderá escoltar personagens para
o salão (área S3) se solicitarem uma reunião com Vovó
Beladona. Quando deixado sozinho, ele murmura para si
mesmo como se estivesse tendo uma crise de consciência
leve, mas constante. Se os personagens perguntarem ao
Parvo para quem ele está murmurando, ele diz que uma
II6 CAPÍTU LO 3 LÁ
larva rastejou em sua cabeça e está comendo-a lentam ente
de dentro para fora. Ele não está triste porque isso mudou
sua perspectiva e disposição, tornando-o mais gentil
e solidário com a situação dos outros. Ele afirma que pode
falar com a larva e ela o responde, mesmo que isso não seja
verdade. A larva na cabeça do goblin o matará em 30 dias,
a menos que ele receba o benefício de uma efeito mágico
capaz de curar doenças. Essa magia mata a larva, mas tam-
bém reverte o alinhamento do Parvo para neutro e mau.
Parvo gostaria de proteger Mishka (veja a área S13)
e quer ajudá-la a fugir de Sombratriste, mas tem muito
medo de Vovó Beladona para libertá-la das garras da
megera. O apêndice D tem notas de interpretação adicio-
nais para Parvo.
Barracas de comerciantes. Os produtos vendidos
aqui são deliciosos, mas feitos com ingredientes nojentos.
Exemplos incluem besouros em balas duras, pirulitos
feitos de formigas compactadas e minhocas gelatinosas.
Os feirantes cobram uma bugiganga por guloseima. Jogue
um d8 e consulte a tabela Guloseimas Doces para deter-
minar qual efeito mágico acontece com uma criatura que
come uma desses guloseimas. Cada efeito dura 1 hora.
Se uma criatura comer várias guloseimas e obtiver
o mesmo efeito duas vezes, estenda a duração do efeito
em 1 hora. Uma criatura pode ter até três efeitos mágicos
diferentes ao mesmo tempo. Se uma criatura comer uma
guloseima enquanto já estiver afetada por outras três,
não jogue na tabela. Em vez disso, a criatura deve fazer
uma s alvaguarda de Constituição CD 11; se falhar, ficará
envenenada por 8 horas.
GULOSEIMAS DOCES
d8 Efeito
Se us passos emitem notas musicais que podem ser
ouv idas a uma d istânc ia de 9 met ros .
2 Comer a g ul ose ima faz você espumar pe la boca ,
d ificu ltando (mas não impossibil ita ndo) a fa la.
3 Seus dedos de ixam mancha s indeléveis em tudo qu e
você toca .
4 Sua cabeça incha para o dobro do tamanho normal.
5 Você enco lhe , como se fosse afetado pelo efeito de
redução de uma magia aumentar/reduzir.
6 Vaga lumes são atraídos para você e formam uma
nuvem pers istente ao seu redor, emitindo luz plena
em um ra io de 1,5 metro e meia-me ia- luz por mais
1,5 metro.
7 Você cresce, como se fosse afetado pe lo efeito de
aume nto de uma mag ia aumentar/reduzir.
8 Você é a lvo de um a m agia de polimo ,jia e a uto m ati-
ca m e nte fa lh a na sa lvaguarda co ntra e la. Sua nova
forma é de uma borbo leta (use o bloco de estatísticas
de morcego, mas sem os t raços de visão no esc uro
e eco loca li zação e sem o ataque de mordida) .
SOMBRATRISTE

CAPÍTULO 3 1 LÁ II7

•
 S3 . SALÃO
A porta para a área S4 está fechada, mas não trancada.
Esta câmara está aninhada entre paredes de raízes
retorcidas, com aberturas pelas quais vocês podem ver
a floresta estranhamente bela ao seu redor. Uma porta
de madeira fechada fica em frente à ponte de raiz que
leva a esta sala, no centro da qual estão quatro poltronas
em volta de uma pequena mesa posta para o chá. Uma
caixa de madeira pintada de noventa centímetros de lado
repousa em um canto. Uma manivela se projeta de um
dos lados, fazendo com que pareça uma caixa-surpresa
muito grande.
Se Bavlorna Palhopraga recuou para Sombratriste depois
de fugir de sua casa no capítulo 2, sua vitória-régia balan-
çante (veja o apêndice A) estará no chão ao lado da caixa,
lembrando vagamente um tapete em forma de folha .
A própria Bavlorna pode ser encontrada na área S14.
Três das poltronas são mímicos treinados e disfarçados.
Eles são magicamente compelidos a permanecer nesta
sala e engolir às criaturas somente quando Vovó Beladona
ordena. Os mímicos são treinados em combate não letal;
personagens reduzidos a O ponto de vida pelos mímicos
ficam estáveis em vez de morrer; dando à megera a chance
de decidir o que fazer com as vítimas inconscientes.
Dragão-surpresa. A caixa de madeira com a manivela
é uma das caixas onde Queda-de-berço pode ser encon-
trado (veja "Lacaios de Skabatha" no início do capítulo).
Chá com Vovó Beladona. Personagens que marcam
um encontro com Vovó Beladona com a ajuda de Parvo
(área S2) ou da Alfineteira (área S9) são deixados aqui
por um tempo antes que a megera apareça. Quando
a Vovó Beladona chegar, leia:
A porta se abre, e uma ve lhinha camba leia para a frente.
Ela usa um xa le encardido e ant iquado, e sua pe le parece
uma casca retorcida. Uma grande chave de ferro se estende
de suas costas, em ritmo de t ique-taque enquanto gira.
"Sentem-se, crianças", diz e la com uma voz que lembra
fo lhas sendo esmagadas. "Vamos tomar um chá ."
Skabatha Beladona (veja o apêndice B) obedece à regra
da hospitalidade (veja "Regras de Conduta" no capítulo 2)
e se apresenta como uma anfitriã gentil que está ansiosa
para saber por que os personagens a visitaram. Veja
"Barganhando com Skabatha" para orientações sobre
como conduzir essa conversa, durante a qual ela oferece
chá em xícaras sujas e mexe o líquido com um osso de
galinha, insistindo que os personagens bebam. De vez em
quando, ela alcança suas próprias costas com um de seus
braços e dá corda na chave. Se os personagens a menos-
prezarem ou ameaçarem, a Vovó Beladona ordenará que
seus mímicos ataquem os convidados e os deixem incons-
cientes enquanto ela assiste e se diverte.
II 8 CAPÍTULO 3 1 LÁ
Tesouro. Personagens que vasculham o salão em
busca de tesouros encontram os seguintes itens:
Um pergaminho mágico de falar com plantas escondido
em uma gaveta da mesa lateral.
• Um conjunto de quatro colheres de chá de prata grava-
das com expressões faciais dolorosas (5 PO por colher).
• Um castiçal de bronze em forma de perna de
pássaro (10 PO).
S4 . ÜFICINA
As portas das áreas S3 e S7 estão fechadas, mas não
trancadas. A porta para a área SS está trancada, e Vovó
Beladona tem a única chave (veja "O Molho de Chaves
de Skabatha" anteriormente no capítulo).
Lanternas cintilantes iluminam uma oficina desordenada
repleta de música ambiente suave produzida por sinos
e carrilhões. Partes de brinquedos estão empilhadas
nas mesas - cabeças de boneca sinistras, cavalinhos
de balanço semiconstruídos, bolas de madeira sem pin-
tura e membros empalhados de brinquedos de pelúcia.
Um fogão no fundo da sala contém uma panela de metal
fundido. Três portas saem da oficina e duas janelas envi-
draçadas dão para o mercado externo.
A música ambiente é um efeito mágico permanente que
não pode ser ouvido fora da oficina. Se os personagens
entrarem em silêncio, adicione:
Três crianças estão reunidas em torno de uma mesa de
madeira. O mais ve lho, um menino drow, se debruça por
cima da mesa com uma barra de sabão em uma mão,
enquanto uma pequenina e uma humana riem de sua
audác ia.
Vovó Beladona faz crianças capturadas criarem brinquedos
perturbadores nessa oficina. Três crianças estão presentes
quando os personagens chegam: Naal (um drow de
11 anos), Sung (uma humana de 9 anos) e Filomena
(uma pequenina pés-ligeiros de 8 anos de idade). Eles
são prisioneiros da megera há mais tempo do que conse-
guem se lembrar e são cautelosos com adultos. Caso os
personagens invadam a sala, Filomena entra em pânico
e corre para pedir ajuda aos soldadinhos de chumbo
na área S7. Todas as três crianças querem escapar das
garras da megera, embora Filomena chore se for forçada
a sair sem seu amado leitão, Óinc, que é mantido no
chiqueiro (área SS).
Naal recentemente roubou a chave da cozinha da
Alfineteira (veja a área S9) e tirou uma impressão do
formato dela usando uma barra de sabão antes de pren-
der a chave de volta no cinto da Alfineteira. Quando os
personagens chegam, Naal está contando sua história
heroica para as duas garotas. Ele quer criar uma cópia
da chave e depois entrar furtivamente na cozinha para
roubar leite. Naal dá aos personagens a barra de sabão
se derem algo em troca, como leite fresco ou alguma
outra guloseima saborosa. ("É a regra de recip ... recip ...
de dar e receber", diz ele.)
Bogg/es. Três boggles (ver apêndice C) espreitam nas
sombras, com a intenção de pregar peças nos visitantes.
Personagens que passem um minuto ou mais dentro da
oficina percebem mudanças inquietantes; as cabeças das
bonecas se voltam para eles quando não estão olhando,
bolas saltam de repente de cantos escuros, ou estanho
derretido da panela de fundição espirra no chão próximo.
Um personagem pode usar uma ação para tentar detectar
criaturas escondidas, localizando todos os três boggles com
um teste bem sucedido de Sabedoria CD 16 (Percepção).
Caso sejam vistos, os boggles fogem para a caixa na área
S7 e giram a manivela, esperando que Queda-de-berço
saia da caixa e os defenda. Os boggles evitam o combate.
Se Esguicho estiver com o grupo, ele encorajará os
personagens a adquirir o máximo de óleo de boggle que
puderem. Apenas óleo de boggle serve (veja o quadro
lateral "Óleo de Boggle"). Boggles capturados fornecem
o óleo livremente, na esperança de ganhar sua liberdade.
Tesouro. Personagens que saqueiam a oficina desco-
brem os seguintes objetos de valor:
• Um pote de olhos de vidro iridescente (10 PO).
Um martelo de prata e um cinzel em um cinto de ferra-
mentas de couro verde (15 PO para o conjunto).
• Pinças de metalurgia de ferro em forma de mandíbulas
de um dragão (15 PO).
Vitrine de vidro. Os seguintes brinquedos assustadores
estão exibidos nas janelas da oficina:
Um conjunto de bonecas aninhadas em que cada
boneca parece mais amedrontada do que a próxima,
que é maior.
Um leão de pelúcia com agulhas nos dentes e manchas
de sangue reais ao redor de suas mandíbulas.
Um moinho de vento de brinquedo com uma manivela
de um lado que gira as palhetas e a mó.
Um conjunto de cartas de baralho retratando
crianças chorando.
Um boneco de corda bêbado que cambaleia alguns
passos e depois cai.
Quatro fantoches de dedo representando uma família
discutindo.
Uma guilhotina de madeira de 30 centímetros de altura.
Uma caixinha de madeira contendo oito bastões de
giz preto.
S5. JARDIM DA Vovó BELADONA
Este jardim ao ar livre se estende por quase toda a exten-
são de Sombratriste. As portas para a área S4 e S9 estão
trancadas, e a Vovó Beladona tem a única chave (veja
"O Molho de Chaves de Skabatha" anteriormente no
capítulo). Três varandas com vista para o jardim ligam-se
às áreas·S8, S9 e S 12, respectivamente. A área externa da
varanda S9 fica a apenas 1,5 metro acima do solo; as outras
têm 6 met_ros de altura.
ÓLEO DE BOGGLE
Um boggle excreta um óleo especial de seus poros,
podendo tornar a substância escorregadia ou pegajosa .
Esguicho, a lata de óleo, precisa de óleo de boggle escorre-
gadio para usar sua ação de óleo de boggle, e pode conter
até três aplicações do óleo. O óleo de boggle normalmente
evapora após l hora, mas é preservado indefinidamente
dentro do Esguicho.
Quando um boggle cria uma poça de óleo escorregadio
no chão, um personagem pode colher l d3 aplicações do
óleo da poça (um processo que leva l minuto) antes que
o ó leo desapareça.
Um boggle amigável criará três aplicações de óleo de
boggle em troca de um presente que julgue de igual valor,
como uma bugiganga. Um boggle indiferente espera um
presente melhor pela mesma quantidade de ó leo, como
um saco de doces, uma pedra preciosa ou uma lupa.
Um boggle pouco amistoso ou hostil não c®perará
a menos que seja capturado e forçado a criar óleo para
evitar punição .
Uma bacia de floresta cheia de plantas e fungos se estende
ao longo da lateral de uma árvore caída . Um canteiro de
abóboras fica em uma extremidade do jardim, ao lado
de uma pilha de compostagem fumegante, com currais
em ruínas para porcos e cabras na extremidade oposta.
Espantalhos sujos pendem de estacas altas de madeira na
encosta arborizada da bacia. Duas portas ao nível do solo
e três varandas dão acesso ao covil da megera.
Skabatha Beladona (veja o apêndice B) usa a horta para
cultivar ingredientes para suas poções e doces. A megera
passa algumas horas aqui todos os dias cuidando de suas
plantas (veja "Onde está Skabatha?" no início do capítulo).
Personagens que venceram o jogo de esconde-esconde
no Reino Pixie do Festival Luz de Bruxa têm vantagem
em qualquer teste de Destreza (Furtividade) feito para
se esconder no jardim.
Currais. Os currais contêm sete bodes, cinco porcos
adultos (utilize o bloco de estatísticas de javali) e um
leitão pequeno (não-combafente) chamado Óinc, amado
por Filomena (consulte a ãrea S4).
Pilha de compostagem. A pilha de compostagem
é um monte verderrante que permanece imóvel até ser
perturbado ou até que se levante para atacar. Se o monte
estiver imóvel no início do combate, ele terá vantagem
em sua jogada de iniciativa. Além disso, se uma criatura
não observou a pilha se mover ou agir, esta criatura deverá
ser bem-sucedida em um teste de Sabedoria CD 15
(Percepção) para perceber que a pilha é animada.
Vovó Beladona pegou um corte do caule da raiz do
monte verderrante antes, vinculando-o à seus desígnios.
Se um personagem usar uma magia de falar com plantas
para se comunicar com o monte verderrante, ele dirá
ao personagem que a criatura deve obedecer a megera
até sua raiz roubada ser devolvida. Se um personagem
promete devolver a raiz a ele, o monte verderrante para
CAPÍTULO 3 1 LÁ Il9
1
de atacar e espera os personagens voltarem. Se a raiz
for devolvida, o monte verderrante sai em fúria pelo jar-
dim, destruindo e devorando tudo o que pode enquanto
deixa os personagens e seus aliados ilesos, para então
cambalear para a floresta e nunca mais voltar. O corte
pode ser encontrado dentro de um dos livros de receitas
na área S13.
Cogumelos. Vovó Beladona cultiva muitos tipos de
fungos de Faéria; cinco deles têm propriedades úteis
(e em alguns casos mágicas).Jogue 3d8 para determinar
quantos de cada cogumelo podem ser colhidos neste local.
Um personagem que examina um certo tipo de cogumelo
pode, com um teste bem sucedido de Inteligência CD 15
(Natureza), determinar suas propriedades:
Capuz de carrasco. Cada um desses cogumelos tem uma
cabeça preta em forma de capuz. Qualquer criatura que
consome um capuz de carrasco deve ser bem-sucedida
em uma salvaguarda de Constituição CD 12 ou cai em
um estado cataléptico que é indistinguível da morte.
Este efeito mágico é idêntico ao da magia simular morte
(incluindo sua duração).
Cogumelo ancião. Comer um desses cogumelos brancos
e cinzentos faz com que a pessoa pareça muito mais
velha por 1 hora. Este efeito mágico é uma ilusão que
pode ser encerrada com uma magia de dissipar magia.
COGUMELOS DE fAÉRIA, DA ESQ_UERDA PARA A DIREITA:
SELA OE BORBOLETA, COGUMELO ANCIÃO, CAPUZ OE
CARRASCO, GUARDA-FLOR E FORMIGEMA.
120 CAPÍTULO 3 1 LÁ
.
Formigema. Cada um desses cogumelos tem espinhos
curtos e pontiagudos crescendo em sua cabeça ver-
melha. Chapéus feitos de cabeças de formigemas são
populares na moda das cortes feéricas. A maioria dos
seres feéricos Minúsculos gostaria de receber um
desses de presente.
Guarda-flor. Um guarda-flor é um cogumelo colorido
com uma cabeça em forma de guarda-chuva com baba-
dos que pingam néctar doce e atrai beija-flores. Comer
um tem o mesmo efeito que beber antitoxina.
Sela de borboleta. Cada um desses cogumelos ama-
relos brilhantes tem uma cabeça em forma de sela
com babados, dimensionada adequadamente para um
pixie ou sprite se sentar. Eles têm gosto de manteiga
e podem ser usados como substitutos desse ingrediente
em receitas.
Canteiros de plantas. Muitas plantas crescem no jardim
da Vovó Beladona - alcaçuz, cana-de-açúcar, malvaísco
e muito mais. Personagens que examinam os canteiros
descobrem um segredo obscuro: cada canteiro é nutrido
pelos restos enterrados de um humanoide. Crânios incrus-
tados de lama se projetam do solo, com vegetação brotando
de suas mandibulas abertas e órbitas oculares. Como uma
ação uma vez por dia, Vovó Beladona pode levantar oito
esqueletos da terra, mas ela deve estar a 9 metros dos
canteiros para usar esse poder.
 Canteiro de abóboras e escada. Várias abóboras gran-
des crescem em um local em meio a trepadeiras grossas
e frondosas. Uma escada de madeira na borda do canteiro
de abóboras sobe para uma varanda de madeira de
6 metros de altura fora da área S8.
Se uma criatura que não seja Vovó Beladona ou um
humanoide Pequeno (como uma criança humana ou um
pequenino) entrar no canteiro de abóboras, três abóboras
gordas se abrirão e uma cobra venenosa gigante deslizará
para fora de cada uma delas. Vovó Beladona conjurou uma
magia despertar em cada uma dessas cobras, dando-lhe
um valor de Inteligência de 1 O e a habilidade de falar
Comum. Seus nomes são Essaveth,Jahassi e Sinius.
Eles agem como cães de guarda, mas não sobem escadas.
Se uma dessas cobras for ferida, ela deslizará para dentro
do canteiro de abóboras em seu próximo turno, ganhando
cobertura total. Nos turnos subsequentes, ela tentará se
esconder e terá vantagem em testes de Destreza (Furtivi-
dade) desde que o canteiro de abóboras forneça cobertura.
Espantalhos gritantes. Cinco espantalhos estão fincados
em uma linha perto do canteiro de abóboras. Uma magia
de detectar magia revela uma aura mágica de abjuração
ao redor de cada um. Se um intruso se mover a menos de
15 metros de qualquer um deles, todos os cinco espanta-
lhos gritam alto o suficiente para alertar todos dentro de
Sombratriste. Cada espantalho é um objeto Médio com CA
11, 5 pontos de vida, vulnerabilidade a dano ígneo e imuni-
dade a dano psíquico e venenoso. CAVALO DE BALANÇO VOADOR
Constructo Médio, sem alinhamento
S6. CAVALINHO DE BALANÇO
A porta para a área S 11 está trancada, e Vovó Beladona Classe de Armadura 15 (armadura natural)
tem a única chave (veja "O Molho de Chaves de Skabatha" Pontos de Vida 22 (4d8 + 4)
anteriormente no capítulo). Se Skabatha foi forçada a fugir Deslocamento O m, voo 12 m (apenas enquanto montado, pairar)
de Sombratriste em seu cavalo de balanço voador, modi-
fique o seguinte texto em quadro para remover todas as FOR DES CON INT SAB CAR
10 (+O) 10 (+O) 13 (+l) l (-5) 3 (-4) l (-5)
menções ao cavalo:
Imunidades a Dano psíquico, venenoso
Rangindo baixinho, um cava lo de balanço se move para Imunidades à Condição amedrontado, cego, enfeitiçado,
envenenado, exaustão, parali sado, petrificado, surdo
frente e para trás perto da porta. A pintura descascada
Sentidos visão às cegas 18 m (cego além desse alcance),
cobre seus membros, e seu balancim está grosso com Percepção passiva 6
musgo. Um sorriso sinistro está pintado em se u rosto. Idiomas- /
Nível de Desafio l /8 (25 XP) • Bônus de Proficiência +2
Perto de uma raiz sa liente, há uma caixa de madeira
pintada com noventa centímetros de lado. Uma manivela Aparência Falsa. Se o cavalo de balanço estiver imóvel no início
se projeta de um dos lados, fazendo com que pareça uma do combate, ele terá vantagem em sua jogada de iniciativa.
caixa-surpresa muito grande. Além disso, se uma criatura não tiver visto o cava lo se mover
ou agir, essa criatura deverá ser bem-suced ida em um teste de
Inte ligência CD 18 (Investigação) para discern ir que o cavalo
O cavalinho de balanço é na verdade um cavalo de é animado.
balanço voador (veja o bloco de estatísticas) que a Vovó Montaria Voadora. O cava lo de balanço pode servir de mon-
Beladona usa para voar por Prismeer. O cavalo está ta ri a para um a criatura Méd ia ou menor e só pode voar
posicionado de forma que possa atacar os invasores quando montado.
que se aproximarem da porta. Qualquer personagem
Natureza Incomum. O cava lo de ba lanço não precisa respirar,
que chegue a 1,5 metro do cavalo de balanço nota uma comer, beber ou dorm ir, e não recupera pontos de vida ou
concavidade em sua testa. Qualquer personagem que Dados de Vida ao fin al de um descanso longo.
for bem-sucedido em um teste de Inteligência CD 1 O
corretamente intui que já houve um chifre saindo dali. AÇÕES
O cavaliI].ho de balanço costumava ser um unicórnio Cabeçada. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
chamado Elidon até que as megeras da Laia da Ampu- alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 3 (l d6) co nt un dente.
lheta o transformaram em um constructo obediente.

CAPÍTULO 3 1 LÁ I2I
 Se um personagem encontrar o chifre de unicórnio perdido
de Elidon e o colocar na testa do cavalinho de balanço
enquanto o constructo tiver pelo menos 1 ponto de vida
restante, a maldição será quebrada e o cavalinho de
balanço magicamente se transformará no unicórnio
Elidon, que aparece em plena saúde. Elidon fica feliz
em retribuir os personagens por seu heroísmo, mas está
igualmente ansioso para voltar para sua companheira,
Lamorna (veja "Poço Rebelde" no início do capítulo).
Convencê-lo a se juntar ao grupo requer um teste
bem-sucedido de Carisma CD 17 (Persuasão).
Quer ele fique com o grupo ou não, Elidon pretende
honrar a regra da reciprocidade (veja "Regras de Conduta"
no capítulo 2) e se oferece para usar sua magia para
ajudar os personagens das seguintes maneiras antes
de seguir seu próprio rumo:
Ele pode usar sua ação Toque Curativo para tratar os
ferimentos de um personagem e remover quaisquer
venenos ou doenças que o afligem.
• Uma vez por dia, ele pode teletransportar a si mesmo
e até três membros do grupo a qualquer local de Lá
que esteja a até 1,5 km de distância.
Ele pode conjurar passo sem rastro sobre si mesmo
e em todo o grupo à vontade. Esta magia requer
a concentração de Elidon e dura até 1 hora.
Dragão-surpresa. A caixa de madeira com a manivela
é uma das caixas onde Queda-de-berço pode ser encon-
trado (veja "Lacaios de Skabatha" no início do capítulo).
S7. QUARTEL DOS SOLDADINHOS DE CHUMBO
Dez estruturas pintadas de cores vivas que lembram
casinhas de madeira revestem as paredes desta sa la.
Cada casinha tem uma porta articu lada de 90 centímetros
de altura. Quatro das portas estão abertas e as outras
seis estão fechadas.
Uma escada estreita sobe a parede circular. Perto do pé
da escada, há uma caixa de madeira pintada com noventa
centímetros de lado. Uma manive la se projeta de um
dos lados, fazendo com que pareça uma caixa-surpresa
muito grande.
122 CAPÍTULO 3 1 LÁ
A escada termina após 6 metros em um patamar fora
da área S8.
Cada casinha é projetada para abrigar um dos sol-
dadinhos de chumbo da Vovó Beladona. Quando os
personagens chegam, quatro soldados estão em patrulha
nas áreas S8 e S12, e os seis soldadinhos de chumbo
restantes estão dentro de seus domicílios, a portas fechadas.
Cada um desses seis constructos é um exemplar Pequeno
(90 centímetros de altura) de armadura animada com
27 (6d6 + 6) pontos de vida.
Os soldadinhos de chumbo irrompem de suas pequenas
casas e marcham se ouvirem combate nesta sala ou em
uma área adjacente, ou se Skabatha ou a Alfineteira os
chamarem. Se os personagens testemunharem os solda-
dos saírem, leia:
A batida de um tambor irrompe da madeira quando todas
as seis pequenas portas se abrem de uma só vez. Uma
tropa de soldadinhos de chumbo aparece. Um tambor de
pernas atarracadas bamboleia atrás de um deles, batendo
em si com dois bracinhos de baqueta .
Os seis soldadinhos de chumbo operam como uma unidade
e marcham ao ritmo do tambor, que é um pequeno objeto
animado com CA 16, 25 pontos de vida, deslocamento de
caminhada de 9 metros, visão às cegas a um alcance de
9 metros e sem ataques efetivos. Seus valores de atributo
são Força 6, Destreza 14, Constituição 10, Inteligência 3,
Sabedoria 3 e Carisma l. O tambor não pode ficar cego,
enfeitiçado, surdo, amedrontado, paralisado, petrificado
ou envenenado, e é imune a dano psíquico e venenoso. Sua
batida pode ser ouvida a uma distância de 18 metros. Todos
os soldadinhos de chumbo que puderem ouvir o tambor
batendo ganham um bônus de +2 em suas jogadas de dano.
Se o tambor for destruído, cada soldadinho de chumbo
a até 18 metros dele ficará atordoado até o fim do seu
próximo turno.
Dragão-surpresa. A caixa de madeira com a manivela
é uma das caixas onde Queda-de-berço pode ser encon-
trado (veja "Lacaios de Skabatha" no início do capítulo).
MARCHA DOS SOLDADINHOS OE CHUMBO
S8. DORMITÓRIO DOS TRABALHADORES
Dois soldadinhos de chumbo de 90 centímetros de altura
patrulham a varanda do lado de fora desta sala. Cada um
deles é um exemplar Pequeno de armadura animada
com 27 (6d6 + 6) pontos de vida. As portas que levam
a esta sala estão fechadas, mas destrancadas.
Este dormitório está situado nos galhos das árvores
e tem janelas redondas com vista para uma varanda
de madeira. Revestindo as paredes, há dez beliches
para crianças, equipados com colchas de retalhos
e travesseiros de palha.
Um jovem anão está deitado em um dos beliches,
tossindo e encharcado de suor, enquanto um rapaz mais
velho enxuga a testa dele com água de um balde. Duas
portas saem da sala: uma leva a uma varanda, a outra
para dentro da árvore.
Os trabalhadores da Vovó Beladona dormem nesses
beliches. Duas crianças estão presentes quando os
personagens chegam: Brottor (um anão de 10 anos de
idade) e Pud (um humano de 12 anos). Brottor está
envenenado; ele adoeceu gravemente depois de comer
beladona do jardim. Pud foi designado para cuidar dele
até que a doença passe ou Brottor morra.
Pud chia para os personagens ficarem quietos, acenando
para os soldados na sacada. Caso os personagens
obedeçam, Pud descreve calmamente a rotina da Vovó
Beladona e todos os seus lacaios (veja "Onde está
Skabatha?".e "Lacaios de Skabatha" no início do capítulo).
Personagens que suspeitam de Pud podem fazer um
teste de Sabedoria CD 12 (Intuição); em um teste bem-
sucedido, o personagem percebe que Pud não é confiável.
(Na verdade, ele está decidindo se vai entregar os perso-
nagens para a megera.) Se um ou mais personagens
o tratarem mal, Pud escapará na primeira oportunidade
para alertar Skabatha, esperando que sua lealdade seja
recompensada no futuro.
Curando Brottor. Qualquer efeito que neutralize venenos
pode curar Brottor. Se os personagens não tiverem os
meios para curar Brottor por conta própria, eles podem
usar cogumelos guarda-flor (encontrados nas áreas S5
e S13) para neutralizar o veneno.
Se sua doença não for tratada, o anão entrará em
coma em 5 horas. Um personagem que cuide do anão
por 1 hora e seja bem-sucedido em um teste de Sabedoria
CD 10 (Medicina) pode retardar o início do coma por
mais ld4 + 1 horas.
Se os personagens salvarem a vida de Brottor, Pud
silenciosamente jurará não entregá-los para a megera.
Tesouro. Personagens que saqueiam a oficina desco-
brem os seguintes objetos de valor:
Um marcador prateado em forma de pena (5 PO).
Um anel de sinete de ouro representando um salgueiro-
chorão (25 PO).
Uma peclra-de-sangue rachada (25 PO) enfiada dentro
de uma fronha.
S9. SALA DE COSTURA
Uma porta fechada e destrancada conecta esta sala
a uma varanda de madeira de 1,5 metro de altura com
vista para o jardim da Vovó Beladona (área S5).
"Cabeça-de-trovão!" grita uma voz áspera quando vocês
entram nesse cômodo bagunçado. "Essas mangas esfar-
rapadas não serviriam como meias nem para uma galinha .
Comece de novo!"
Um pequenino gorducho e uma bugbear jovem e fofa
sentam-se em bancos de traba lho, vigiados por uma
bon eca viva do tamanho de uma criança com botões nos
o lh os. Um tapete animado saltita em torno das crianças,
que não prestam atenção. A sala de costura contém rolos
de tecido, bobinas de linha, agulhas de tricéÍ-e almofadas
de alfinetes.
Os materiais para a oficina são costurados aqui sob o olhar
atento da Alfineteira, uma boneca viva (veja o apêndice C
para seu bloco de estatísticas). O tapete empinado é um
tapete sufocador que defende Alfineteira e mantém estra-
nhos longe das crianças. A Alfineteira carrega uma chave
que abre e fecha as portas da cozinha (área S13). A chave
pende de um aro preso à cintura.
A boneca viva desafia os intrusos e exige saber por
que estão invadindo. Para satisfazê-la, um personagem
deve ser bem-sucedido em um teste de Carisma CD 1 O
(Enganação). Em uma falha, a Alfineteira grita pelos
soldados de chumbo na área S7. Se ficar satisfeita com
a resposta, a Alfineteira pede aos personagens que esperem
enquanto se apressa para notificar Skabatha da presença
dos recém-chegados. O tapete fica para garantir que as
crianças não saiam. O apêndice D tem notas de interpre-
tação adicionais para a Alfineteira.
Crianças. Duas crianças estão trabalhando aqui
quando os personagens chegam: Wendel (um peque-
nino forte de 11 anos) e Roff (uma bugbear de 10 anos).
Roff recentemente roubou uma bolsa de pó de corrosão
(veja o apêndice A) dos armátios na área Slü. Ela esconde
a bolsa em sua roupa e a oferece a seus salvadores se
resgatada da tirania da Alfineteira e do tapete.
Tesouro. Uma vez que a boneca viva se retira ou
é derrotada, os personagens podem procurar tesouros na
sala de costura, encontrando os seguintes itens valiosos:
• Um carretel de fio farpado e dourado (15 PO).
Três rolos de seda em tons de verde pútrido e marrom
fossa (10 PO cada).
Um conjunto de cinco dedais pintados representando
plantas venenosas de Faéria (25 PO para o conjunto).
CAP ÍT ULO 3 [ LÁ
 S10 . ARMÁRIOS
As portas nesse cômodo estão fechadas, mas não trancadas.
Quando os personagens entrarem pela primeira vez, leia:
Mariposas se aglomeram em vo lta de uma lanterna
pendurada no teto no me io de um corredor, projetando
sombras esvoaçantes nas paredes. O corredor contém
três portas des lizantes ao longo das paredes, e uma porta
com dobradiças mais pesada fica na ext rem idade oposta.
Os três armários, com portas deslizantes que podem ser
abertas, guardam suprimentos de oficina, caixas de lixo
e outras bugigangas mundanas. Se um ou mais persona-
gens gastarem pelo menos 15 minutos vasculhando um
armário, eles encontrarão ld4 bugigangas (cada uma
determinada jogando na tabela Bugigangas da Faéria
na introdução).
Armário grande. Se os personagens não se desfizeram
dela no capítulo 1, Pórquia fica no m eio do maior armário,
silenciosa e imóvel. Ela é uma carniçal Pequena com 1 7
(5d6) pontos de vida. As mariposas que vivem no armário
envolveram o corpo de Pórquia em seda. Abrir a porta do
armário solta um enxame de mariposas, que é inofensivo
e sempre se move em direção à fonte de luz mais próxima.
Qualquer espaço que ocupe é parcialmente obscurecido.
I24 CAPÍTULO 3 1 LÁ
Depois que o enxame é solto, Pórquia emerge de seu
casulo de seda para perguntar porque a incomodaram.
A carniçal acredita que os personagens são trabalhadores
da Vovó Beladona, enviados para buscá-la para uma nova
tarefa. Ela não tem interesse nos assuntos cotidianos de
Sombratriste e ataca os personagens apenas se amea-
çarem Vovó Beladona em sua presença ou parecerem
suspeitos. Pórquia os segue pelo covil e solta uma piadinha
de vez em quando, que é sempre sombria e perturbadora.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Pórquia.
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, os personagens
poderão encontrá-lo no armário da Pórquia, enfiado em
uma caixa cheia de lixo.
S11. ÁRVORE GENEALÓGICA
A porta para S 1 O está fechada, mas não trancada, e as
portas para as áreas S6 e S13 estão trancadas. Vovó
Beladona carrega chaves para ambas as portas (veja
"O Molho de Chaves de Skabatha" no início do capítulo),
e a Alfineteira (veja a área S9) tem uma chave reserva
para a área S13. A escada nesta sala sobe 6 metros até
um patamar que termina fora da área Sl2.
 Este quarto tem três portas e uma escada esculpida em
madeira que sobe para um andar superior. As paredes são
um denso emaranhado de raízes de árvores e espinheiros,
entre os quais estão cinco retratos animados: um de uma
mulher esbelta de cabelos escuros e os outros represen-
tando megeras.
Quando os personagens chegam, os retratos mostram
imagens de Vovó Beladona e sua família, sem rótulos
para identificá-los:
Uma megera verdadeiramente antiga e aterrorizante
(Baba Yaga, a Mãe das Bruxas).
• Uma megera com feições de sapo (Bavlorna Palhopraga,
conforme descrito no apêndice B).
• Uma megera esquelética vestindo uma engenhoca
teatral preta que se assemelha a um vestido (Endelyn
Tumulunar, conforme descrito no apêndice B).
Uma megera com uma chave de corda nas costas,
uma órbita ocular vazia e um olho de madeira na mão
(Skabatha Beladona, conforme descrito no apêndice B).
Uma mulher esbelta de cabelos escuros com uma
presença dominante (sua aparência combinando com
a do manequim de Tasha do lado de fora do Salão das
Ilusões no Festival Luz de Bruxa, conforme descrito no
capítulo 1).
Os retratos são encantados para exibir a última criatura
que espetou sua pele nos espinheiros, além de seus qua-
tro familiares mais próximos, se houver. Esses membros
familiares podem estar vivos ou mortos. (Se a criatura
tiver menos de quatro membros próximos da família,
quaisquer retratos restantes ficarão em branco.) Cada
retrato é animado magicamente para criar a impressão
de que o sujeito está olhando ao redor e se movendo de
forma desconfortável, mas a animação tem a qualidade
de um filme antigo. As imagens em movimento são
silenciosas.
Espinhos que picam. Qualquer criatura que chegue
perto de um retrato deve ser bem-sucedida em uma
salvaguarda de Destreza CD 15 ou será picada pelos
espinheiros. A picada não causa dano, mas os retratos
mudam para combinar com a criatura picada e até quatro
de seus familiares mais próximos.
S12. MOINHO TÊXTIL
Dois soldadinhos de chumbo de 90 centímetros de
altura patrulham a varanda do lado de fora desta sala,
protegendo-a contra intrusos. Cada um deles é um exem-
plar Pequeno de armadura animada com 27 (6d6 + 6)
pontos de vida. As portas que levam a esta sala estão
fechadas, mas destrancadas. Os soldadinhos de chumbo
abrem a porta e entram na sala caso ouçam alguma
comoção lá dentro.
Três grandes teares independentes tomam esse cômodo.
Um jovem goblin e duas crianças gnomos trabalham nas
máquinas, enchendo a sala com um barulho alto e rítmico.
Há uma porta na parede oposta, e um arco a leste leva
a um depósito.
Toda noite, Skabatha Beladona (veja o apêndice B)
visita a fábrica têxtil para checar seus trabalhadores
(veja "Onde está Skabatha?" no início do capítulo).
Os teares são usados para tecer tecidos para a sala de
costura e para a oficina. São máquinas de grande porte,
movidas a pedal, que geram um barulho considerável.
A despensa contém carretéis de fio.
Boggles. Três boggles (veja o apêndice C) pregam
peças nas crianças trabalhadoras quando Áão há mais
ninguém por perto. Os boggles estão escondidos nos
cantos da sala quando os personagens chegam, embora
as crianças lancem olhares temerosos para os boggles
na esperança de que os personagens percebam o que
está acontecendo. Um personagem pode usar uma ação
para tentar localizar os boggles escondidos, fazendo
isso com um teste bem-sucedido de Sabedoria CD 16
(Percepção). Por causa dos olhares temerosos das
crianças, os personagens têm vantagem nesse teste.
Os boggles evitam o combate, rendendo-se se sofrerem
algum dano.
Caso Esguicho esteja com o grupo, ele encoraja os
personagens a adquirir o máximo de óleo de boggle que
puderem (veja o quadro lateral "Óleo de Boggle" ante-
riormente no capítulo). Boggles capturados fornecem
o óleo livremente, na esperança de ganhar sua liberdade.
Crianças. Três crianças estão trabalhando aqui
quando os personagens chegam: Yevelda (uma goblin de
8 anos), Callybon (uma gnoma dos bosques de 11 anos)
e seu irmão, Pogo (um gnomo dos bosques de 9 anos).
As crianças estão ansiosas para escapar de Sombratriste,
mas não conversam com estranhos até que a área esteja
livre de boggles.
Se os personagens pedirem ajuda às crianças para
f
navegar no covil da megera, evelda revelará que conhece
uma rota secreta para o quarto de Skabatha (área S16).
Para seguir esse caminho, um personagem deve sair da
janela do depósito, escalar os galhos que crescem nas
árvores verticais e passar acima da área S13, e então pular
no peitoril da janela do quarto da megera. Para alcançar
o parapeito da janela, um personagem deve ser bem-
sucedido em um teste de Destreza CD 13 (Acrobacia).
Se falhar no teste, o personagem cai 6 metros no telhado
da área S13, sofrendo 7 (2d6) pontos de dano contundente.
Em uma de suas incursões nos aposentos privados da
megera, Yevelda testemunhou Pud (veja a área S8) se
reportando à megera. Ela ainda não contou a ninguém
sobre isso e não está disposta a compartilhar seu conhe-
cimento sobre a rota secreta para a área S16 enquanto
Pud estiver presente.
CA PÍTULO 3 1 LÁ
 Tesouro. Revirar o depósito revela os seguintes
itens de valor:
Um espigão de ouro (2 PO).
Uma bolsa com 35 PP (a cunhagem das moedas não
é familiar aos personagens).
Um pequeno livro encadernado em couro contendo
esboços delicados e pinturas em aquarela de pudes,
sprites e outros seres feéricos (50 PO).
Sl3. CozINHA DA Vovó BELADONA
A porta para S14 está fechada, mas não trancada, e as
portas para as áreas Sll e S15 estão trancadas. Vovó
Beladona carrega uma chave que abre e fecha todas as três
portas (veja "O Molho de Chaves de Skabatha" no início
do capítulo), assim como a Alfineteira (veja a área S9).
Esta cozinha esquálida é esculpida no tronco do carvalho
caído. Um grande forno de barro fica no meio da sala,
cercado por prateleiras cheias de fungos da floresta,
potes de larvas em conserva, crânios de animais e livros
de receitas mofados. Vapores doentios e doces emergem
de um caldeirão que repousa sobre o forno.
Uma jovem humana acorrentada a uma mesa de
trabalho está trabalhando duro para descascar batatas.
Instalado no chão próximo, há uma grade de ferro com
cadeado através da qual vocês ouvem uma voz masculina
rouca dizer: "Isso é cheiro de batata?"
Queda-de-berço, o dragão verde filhote, passa a maior
parte do tempo cochilando perto do forno. Se os persona-
gens não tiverem encontrado o dragão em outro lugar, leia:
Um dragão verde do tamanho de um cachorro grande
está enro lado perto do forno, aparentemente cochilando.
Fumaça sobe das narinas do dragãozinho.
Toda tarde, Skabatha Beladona (ver apêndice B) passa
a maior parte do tempo nesta sala com visitas ocasionais
ao escritório (área S14). Ela usa a cozinha para cozinhar
doces e preparar poções. A megera trata Queda-de-berço
como seu amado animal de estimação; caso Skabatha não
esteja presente, o dragão foge para o lado dela e informa
que intrusos estão na cozinha.
Trabalhadora infantil. Mishka (uma humana de 9 anos
de idade) serve a Vovó Beladona como empregada de
cozinha. Mishka conseguiu escapar de Sombratriste duas
vezes, mas foi encontrada por Queda-de-berço e recap-
turada nas duas vezes; é por isso que a Vovó Beladona
agora a acorrenta à mesa de trabalho. Como uma ação,
um personagem usando ferramentas de ladrão pode
tentar arrombar a fechadura da algema do tornozelo de
Mishka, conseguindo com um teste de Destreza CD 15
bem-sucedido. Qualquer chave que destranque as portas
da cozinha também destranca as correntes de Mishka.
126 CAPÍTULO 3 1 LÁ
Se Skabatha não estiver presente, Mishka contará
aos personagens sobre a rotina diária da megera e irá
descrever os lacaios da Vovó Beladona (veja "Onde está
Skabatha?" e "Lacaios de Skabatha" no início do capítulo).
Ela sugere que eles atraiam a Vovó Beladona para o forno
e a queimem.
Forno. Este forno é grande o suficiente para cozinhar
uma criatura Média inteira. Uma porta de ferro de 1,5 metro
de largura na frente do forno permite alcançar o interior
do forno sem perturbar o caldeirão fumegante que repousa
sobre ele. As chamas do forno são produzidas por um
elemental do fogo que está preso dentro do barro. Seus
olhos negros como carvão são visíveis dentro das chamas
para qualquer um que espie dentro do forno. Enquanto
estiver preso dessa maneira, o elemental não poderá ser
alvejado ou ferido diretamente.
Qualquer criatura que entre no forno quente ou comece
seu turno dentro dele sofre 1 O (2d6 + 3) pontos de dano
ígneo. Um personagem pode tentar empurrar uma criatura
Média ou menor no forno , se a criatura estiver a menos
de 1,5 metro da porta aberta do forno (veja "Empurrando
uma Criatura" no Livro do jogador). Se a criatura estiver
olhando para dentro do forno quando for empurrada,
o teste de Força (Atletismo) para empurrar a criatura é feito
com vantagem.
O forno é um objeto Grande com CA 13, 30 pontos de
vida, vulnerabilidade a dano gélido e imunidade a dano
ígneo, psíquico e venenoso. Se o forno for reduzido
a 15 pontos de vida ou menos, o elemental escapará do
cativeiro e ocupará um espaço aberto próximo ao forno.
O elemental espera na cozinha até que a Vovó Beladona
apareça, então a ataca. Ele ataca os personagens somente
se o machucarem.
Alçapão e cela. Uma grade de ferro com 1 metro
de lado, fechada com um cadeado, cobre uma cela de
1,5 metro de profundidade e 1,5 metro de largura cons-
truída no chão da cozinha. As paredes da cela são feitas
de tijolos de barro de 30 centímetros de espessura,
presos com argamassa. Vovó Beladona carrega a única
chave do cadeado (veja "O Molho de Chaves de Skabatha"
anteriormente neste capítulo). Como uma ação, um
personagem pode usar ferramentas de ladrão para
tentar destrancar o cadeado, fazendo isso com um teste
bem-sucedido de Destreza CD 18. Como uma ação, um
personagem pode tentar abrir o alçapão sem remover
o cadeado, fazendo isso com um teste bem-sucedido de
Força CD 22 (Atletismo).
Skabatha aprisiona seus inimigos mais odiados dentro
da cela, que está cheia de água lamacenta a uma profundi-
dade de 1 metro. A cela atualmente contém um anão sujo
e mal-humorado chamado Alcórnio (veja o apêndice B),
um dos membros do bando de aventureiros conhecido
como Chamado da Valentia. Se Rubin Madeiradoce foi
atraído pelo espelho no Salão das Ilusões do Festival Luz de
Bruxa, os personagens também o encontram na cela, ainda
usando pintura facial de borboleta manchada. Rubin irritou
a megera, e ela prometeu "plantá-lo em seu jardim'' quando
tiver um novo espaço de terra pronto.
 Se Alcórnio for libertado, ele fornecerá as seguintes
informações para seus salvadores:
Alcórnio e seus quatro companheiros humanos entra-
ram em Prismeer para enfrentar seu arqui-inimigo,
a Liga da Malevolência. Os companheiros de Alcórnio
incluíam Valente, o paladino, Mercion, a clériga, Molliver,
o ladino, e Passanel, o mago. Seu grupo é conhecido
como Chamado da Valentia.
A Liga da Malevolência é uma coalizão de vilões:
Kelek, o feiticeiro, Duque Bélico, o espadachim de elmo,
Skylla, a feiticeira, um sacerdote de Orcus chamado
Zargash e Zarak, o assassino. O Chamado da Valentia
alcançou a Liga da Malevolência no Palácio do Desejo
do Coração, lar da arquifada Zybilna. Os dois grupos
travaram uma batalha poderosa, durante a qual
Alcórnio acha que foi nocauteado. Ele acordou aqui,
em Sombratriste.
, Vovó Beladona perdeu o interesse e Alcórnio e não se
importa se ele morrer de fome. As crianças jogam-lhe
restos de comida para mantê-lo vivo.
Alcórnio alegremente se juntará aos personagens se
for libertado da cela. Ele está vestindo sua armadura,
e seu escudo e espada estão enfiados em um armário
da cozinha (veja "Tesouro" abaixo), embora ele não saiba
disso. O velho anão está determinado a libertar as crianças
de Sombratriste do cativeiro e garantir sua segurança até
que possam ser devolvidas às suas famílias. Seu dever
a esse respeito supera até mesmo seu desejo de descobrir
o que aconteceu com seus companheiros de aventura;
se as crianças forem resgatadas, Alcórnio cuidará delas.
Quando Alcórnio e seus amigos chegaram pela pri-
meira vez em Prismeer, eles viajaram para o Palácio do
Desejo do Coração seguindo a calçada de pedra que uma
vez se estendia do palácio até a borda do domínio. Esta
rota já foi destruída. Ele não conhece outra maneira de
chegar ao palácio.
O caldeirão. O caldeirão está quase cheio de doce
quente derretido, que borbulha suavemente. Como uma
ação, uma criatura pode derramar o conteúdo do caldei-
rão em outra criatura a até 1,5 metro dele. O alvo deve
ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Destreza CD
12 ou sofre 2 (ld4) pontos de dano ígneo; além disso,
a criatura é coberta com um revestimento de doce pega-
joso e crocante que é facilmente lavado com água.
Livros de receitas. Vovó Beladona tem vários livros
de receitas em sua cozinha que contêm receitas de doces.
Um desses livros tem um pedaço de 30 centímetros de
comprimento de raiz retorcida como marcador de página;
este objeto é o corte que a Vovó Beladona tirou do monte
verderrante na área S5.
Os personagens também podem encontrar um livro
de receitas que contém fórmulas para poções comuns
e incomuns. Um personagem pode preparar essa poção
seguindo as regras para criar itens mágicos no Livro
do Mestre.
Tesouro. Vasculhar a cozinha da Vovó Beladona revela
os seguintes tesouros:
• Seis copos de latão para ovos com rostos de crianças
chorando (5 PO cada).
• Uma ampulheta ornamentada de oito minutos (75 PO).
• Um cofre de madeira mofado rotulado "Cogumelos"
(em Élfico) que contém duas selas de borboleta e um
guarda-flor (consulte a área S5 para descrições desses
cogumelos).
Além disso, o escudo de Alcórnio e sua espada longa +1
podem ser encontrados dentro de um pequeno armário.
S14. ESCRITÓRIO
A porta para S13 está entreaberta. A escada nesta sala
sobe 6 metros até a área S16.
Uma escada corre ao longo da parede desta sala circular
e sobe para um nível superior. Escondidas atrás de cor-
tinas de musgo e hera estão várias estantes com tomos
antigos, e embutido em uma das estantes há um espelho
oval alto em uma moldura de madeira. A luz bruxuleante
das velas emana das órbitas oculares de um crânio
humano apoiado em uma mesa aberta.
Skabatha Beladona passa parte do dia aqui (veja
"Onde está Skabatha?" no início do capítulo); se estiver
presente, ela estará sentada à escrivaninha rabiscando
notas para si mesma enquanto xinga baixinho várias
crianças trabalhadoras de "ingratas". Se Bavlorna
Palhopraga tiver fugido de Ruína no capítulo 2, ela estará
caída contra a parede sob as escadas e tomada de auto-
comiseração. Ela não está com vontade de brigar ou
conversar, só murmura e xinga para si mesma, atacando
apenas em legítima defesa. Os blocos de estatísticas de
ambas as megeras aparecem no apêndice B.
As prateleiras contêm livros de folclore da Faéria,
todos escritos em Élfico, cada um com o corpo de um
sapo murcho costurado em sua lombada. Beijar o sapo
ou acariciá-lo com o dedo 1.f[Iledecido faz com que o ele
coaxe o título do livro em Élfico. Tomos notáveis incluem:
Tudo de mais pegajoso, escorregadio e doce, escrito para
crianças, ilustra e descreve substâncias que as fasci-
nariam, como óleo de boggle, saliva de troll e vários
sabores de seiva de árvore.
Códice de enigmas do fantasma Demento é um livro rica-
mente ilustrado de quebra-cabeças e enigmas feéricos.
As respostas para os quebra-cabeças e enigmas são
escritas com tinta invisível.
amitJÚ adasir od goblin é um livro fino e ilustrado que
descreve os nilbogs, espíritos feéricos caprichosos que
possuem goblins, fomentam o caos na sociedade gobli-
noide e usam sua magia para levar os outros a fazer
o oposto do que desejam. Toda a escrita do livro é de
trás para frente.
CAPÍTULO 3 1 LÁ
 Pena que ele é um elfo é uma coleção de contos ilustrados Tesouro. Entre o lixo na escrivaninha estão os seguintes
sobre um elfo aventureiro chamado Aethyn Ourglas, que itens interessantes:
viaja por Faéria e faz amizade com criaturas perigosas
Um globo ocular humano envernizado dentro da
de maneiras surpreendentes.
metade inferior de uma pequena ampulheta que serve
Os vestidos da rainha retrata e descreve vestidos famo-
como pingente de um colar feito de cabelo trançado.
sos usados pela Rainha do Verão, com apartes escritos
Este é o olho de megera da Laia da Ampulheta
pelos alfaiates que criam os vestidos e são igual-
(descrito no quadro lateral "Laias de Megeras"
mente famosos.
no Livro dos Monstros).
Contos da Corte do Ocaso é um conjunto de onze livros
Uma caneta de penas pretas com uma ponta de osso
ilustrados pesados, de capa verde, cheios de histó-
que magicamente produz sua própria tinta (150 PO).
rias e ilustrações de intrigas de Faéria que revelam
A tinta tem a cor carmesim do sangue fresco até secar,
mais sobre as cortes Seelie e Unseelie. (Os volumes
quando sua cor muda para sépia.
3 e 8 estão faltando na coleção de Skabatha e podem
, Um sapo mecânico minúsculo com CA 5 e 1 ponto de
ser encontrados no capítulo 4.)
vida. Se uma criatura colocar o sapo no chão, ele salta
Três regras para governar é um livro fino e com orelhas
1,5 metro no chão em cada um dos turnos da criatura
de cachorro que descreve detalhadamente as regras
em uma direção aleatória e faz um ruído de coaxar que
de hospitalidade, propriedade e reciprocidade
pode ser ouvido a uma distância de 9 metros. Qualquer
(ver "Regras de Conduta" no capítulo 2).
criatura que lamba o sapo mecânico deve ser bem-
Marés do crepúsculo é um livro gordo e enrugado sobre
sucedida em uma salvaguarda de Constituição CD 15
navegar pelos oceanos da Faéria.
ou fica envenenada por 1 hora. Enquanto a criatura
Depois de dois livros terem sido roubados de sua coleção estiver envenenada desta forma, outras criaturas
(volumes 3 e 8 de Contos da Corte do Ocaso), Skabatha ficarão invisíveis para ela.
colocou proteções em cada um dos livros restantes.
Qualquer livro que for removido de seu escritório se S15. PLANTAÇÃO DE BARRETES VERMELHOS
transformará em cinzas instantaneamente. Uma magia
detectar magia revela uma aura mágica de abjuração De um lado da gigantesca árvore tombada, há um bosque
em tomo de cada livro.
de salgueiros barbudos na margem de um lago lamacento
Nas prateleiras entre os livros estão centenas de
na floresta. Um pedaço de terra cu ltivada se espalha sob
pergaminhos que não possuem proteções mágicas;
eles descrevem encontros com indivíduos que fizeram seus ga lh os. Os chapéus de vários cogume los verme lhos
barganhas com Skabatha e as horríveis maldições estão começando a emergir do barro.
que ela colocou em cada um deles por não cumprirem
seu objetivo.
Os cogumelos são as pontas dos chapéus usados por
Espelho mágico. O espelho oval embutido em uma
seis barretes vermelhos (veja o apêndice C) que estão
das estantes funciona como o espelho mágico na área Cl
se formando sob a terra. Qualquer criatura que tente
da cabana de Bavloma (veja o capítulo 2).
pegar um cogumelo faz com que um barrete vermelho
Escrivaninha. Esta mesa contém penas, tinta, um
se levante da terra, indignado por ser acordado antes da
crânio humano transformado em lanterna, um tesouro
hora. O barrete vermelho não está totalmente formado
(veja "Tesouro" abaixo) e um cartaz de procurado enrolado
e tem metade de seus pontos de vida normais.
com um esboço de Will de Faéria junto com o seguinte
Sempre que a chave da Vovó Beladona para de girar,
texto em comum:
ld3 barretes vermelhos emergem totalmente crescidos
desta plantação, deixando quaisquer barretes vermelhos
Procurado: Will de Faéria!
restantes sob o solo, ainda não totalmente formados.
Os barretes vermelhos acordados ficam aqui até verem
Encontre este cabeça-oca e entregue-o vivo e ileso,
algo que possam matar ou até que a Vovó Beladona dê
e eu o tornarei tão forte quanto um polvo!
uma missão.
Vovó Beladona
Os barretes vermelhos são hostis com outras criaturas
além da Vovó Beladona. No entanto, caso um barrete
Qualquer personagem que possa legitimamente reivindicar
vermelho receba um presente, ele aceita e fica tão irritado
essa recompensa deveria pensar duas vezes, pois o prêmio
com a ideia de ter que retribuir (veja "Regras de Conduta"
é uma poção que dá um valor de Força 4 (a força de um
no capítulo 2) que aperta o peito e cai morto no início de
polvo normal). O efeito dura até que a criatura receba
seu próximo turno.
o benefício de uma magia remover maldição, restauração
maior ou algo semelhante. S16. QUARTO DA Vovó BELADONA
Esta sala tem duas portas fechadas, uma que leva a uma
varanda de 6 metros de altura e a outra que leva à área
Sl 7. Nenhuma das portas está trancada. Uma escada
desce para a área S14.

128 CAPÍTULO 3 1 LÁ

Quase tudo neste quarto é organizado, desde a cama
com a colcha de retalhos até os porcos ornamentados
e arrumados em uma fi leira organizada na cômoda.
A arrumação está em desacordo, no entanto, com a casa
de bonecas decadente na mesa de cabeceira . Este edifício
de um metro de altura já viu dias melhores e está man-
chado, com pintura descascada, mofo e podridão.
Atrás da casa de bonecas, perto da janela , mariposas
esvoaçam dentro de uma grande redoma . De frente uma
para a outra ao longo da parede externa há duas portas .
Ao lado da porta mais próxima da escada há um berço de
balanço de madeira com um cobertor cuidadosamente
dobrado.
Se Skabatha Beladona (veja o apêndice B) estiver aqui,
ela estará dormindo dentro da casa de bonecas em sua
forma miniaturizada. Enquanto Vovó Beladona estiver
dormindo, um personagem deve ser bem-sucedido em
um teste de Destreza CD 12 (Furtividade) para se apro-
ximar dela sem acordá-la. Conversar perto da casa de
bonecas também a desperta.
A casa de bonecas é totalmente fechada, em vez de ser
aberta na parte de trás, como seria uma casa de bonecas
normal. Uma criatura Minúscula pode entrar na casa de
bonecas pela porta da frente ou por uma de suas janelas
e explorar seu interior, que tem um foyer sombrio, uma sala
de estar, cozinha e sala de jantar no térreo, dois quartos,
uma sala de costura e um banheiro não funcional no
segundo andar e um sótão assustador e espaçoso. Se você
usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas" e a Vovó
Beladona tiver roubados os personagens, todos os itens
em que suas coisas perdidas foram transformadas estarão
mantidos dentro do sótão da casa de bonecas, junto com os
itens listados na seção "Tesouro" abaixo.
Personagens que inspecionam o exterior da casa de
bonecas de perto podem ver que o teto é articulado, como
a tampa de uma caixa de brihquedos. Ele fica fechado com
uma tranca arcana que apenas a Vovó Beladona pode igno-
rar sem usar magia. Força bruta é inútil contra o teto selado,
mas uma magia de arrombar ou magia similar a abre,
dando acesso ao sótão e seu conteúdo. A Vovó Beladona
também definiu uma senha ("amasso") que, quando falada
a menos de 1,5 metro da casa de bonecas, suprime a tranca
arcana por 1 minuto. Queda-de-berço e Alfineteira sabem
a senha, mas não contam a menos que sua própria existên-
cia seja ameaçada. Mishka (veja a área S13) também sabe
a senha e a compartilha com qualquer personagem que
esteja disposto a ajudá-la.
Criaturas dentro da casa de bonecas não podem ser
afetadas por magias ou ataques que se originam de fora
da casa, e ela é encantada para ser imune a qualquer
dano. Caso a casa seja derrubada, cada criatura deve ser
bem-sucedida em uma salvaguarda de Destreza CD 15,
ou sofre ld6 pontos de dano contundente por colidir com
paredes, mobília ou lixo.
CAPÍTULO 3 1 LÁ
 Pote de mariposas. Vovó Beladona guarda essas
mariposas para lidar com o efeito de sua maldição:
quando acorda todas as manhãs, ela esquece tudo sobre
a primeira criatura que vê. Isso significa que Vovó Beladona
não pensa na criatura, não a vê na frente dela e instantane-
amente esquece tudo o que ela diz. O efeito dura até
que ela termine seu próximo descanso longo ou até que
sofra dano da criatura, momento em que ela se lembra
de tudo. Então, para diminuir o risco para si mesma,
Vovó Beladona colocou o pote de mariposas onde seria
a primeira coisa que ela veria quando saísse de sua casa
de bonecas todas as manhãs.
Berço de balanço. Este berço está pintado com
imagens de dragões verdes. Pertence a Queda-de-berço,
embora o filhote já não o use mais. Contém um cobertor
dobrado e puído.
Tesouro. O sótão da casa de bonecas contém os
seguintes itens valiosos:
Um par de chinelos bordados de veludo (15 PO).
• Um olho falso feito de ouro maciço (25 PO).
• Um espelho de mão rachado com uma alça e moldura
vistosa e cravejada de joias (65 PO).
S17. AVIÁRIO
A porta para a área S16 está fechada, mas não trancada.
Casas de pássaros ve lhas e vaz ia s estão pregadas nas
paredes desta sala apertada e uma dúz ia de gaio las pendem
do teto. As gaiolas estão cheias de pequenos pardais
mecânicos. À medida que as engrenagens dos pássaros
giram, o ar vibra com um tique-taque rítmico. Papéis
e penas estão empi lh ados em uma pequena escrivaninha
sob as gaio las. Um par de janelas abertas dá para a floresta
e além. Esculpida na parede acima de uma janela está
a palavra "Cá", e acima da outra está a palavra "Acolá".
Vovó Beladona usa os pardais mecânicos para retrans-
mitir mensagens para suas irmãs. Os pardais usam
o bloco de estatísticas do falcão, mas são constructos
imunes a dano psíquico e venenoso, efeitos de exaustão
e as condições enfeitiçado, amedrontado, petrificado
e envenenado.
Os pardais têm seus nomes gravados no peito. (Os nomes
de exemplo incluem Glifo, Pim e Zwee. Crie outros
conforme necessário.) Se uma criatura falar o nome de
um pardal em voz alta e lhe der uma tarefa, ele voará
como se estivesse afetado por uma magia mensageiro
animal. Além de entregar mensagens faladas, um pardal
mecânico também pode carregar cartas escritas.
Escrivaninha. A escrivaninha contém três cartas,
duas de Bavlorna e uma de Endelyn:
13 0 CAPÍTULO 3 1 LÁ
Irmã,
Eu não estou com o chifre de Elidon. Se estivesse
eu o usaria para libertar Bico-Sangrento e mandá-lo
atrás do jaguadarte que se esconde no palácio e caça
na sua floresta. Não importa o que Endelyn diga, aquela
besta borbulhante de dragão é uma ameaça à nossa laia
e aos nossos três reinos. Como Zybilna conseguiu fazer
amizade com ele, nunca saberei! Talvez devêssemos
perguntar a ela - há, há.
Muito amor,
Lama
Querida Skab,
A última vez que vi o chifre de unicórnio, estava em sua
posse. Pena que você o perdeu. Mas não tenha medo!
Olhei no Planetário de Tragédias, e ele me revelou que
o chifre de Elidon será encontrado.
Se o pior acontecer, lembre-se de que a companheira
de Elidon ainda mora na sua floresta. Você poderia matar
Lamoma e pegar o chifre dela - supondo, é claro, que
você não esteja muito ocupada fazendo brinquedos.
Sua querida irmã,
End
Querida irmã,
Não adianta perguntar a Endelyn se ela está com
o chifre. Ela não nos diz nada! Mas se não o encontrarmos
Jogo, temo o que o jaguadarte fará depois que se cansar
de rondar a floresta e voltar seu olhar ardente para outro
lugar. Pelos deuses, aquela coisa me dá pesadelos!
Preciso lembrar que precisamos de um chifre de
unicórnio para libertar as criaturas da magia de paralisia
do tempo? Não basta saber seus nomes verdadeiros,
sabe. Claro, minha maior preocupação é que outra pessoa
encontre o chifre e o use exatamente para esse propósito.
O que você acha que Zybilna fará conosco, três traiçoeiras,
se não estiver mais presa à magia de seu caldeirão?
Sua irmã amada,
Lorna
DE LÁ PARA ACOLÁ
A qualquer momento, Esguicho pode conduzir os perso-
nagens pelas brumas de Prismeer até as montanhas de
Acolá. Se os personagens ainda não tiverem encontrado
Esguicho, leve-os para Carvalhinho ou faça com que
o ent venha até eles. Se o Esguicho tiver sido perdido
ou destruído, escolha outra criatura para servir de guia
para Acolá. Carvalhinho seria uma boa escolha.
 ACOLÁ
NDELYN TuMULUNAR, A DAMA DOS FINAIS
Infelizes, governa este reino, e sua propensão
para o teatro transformou a terra ao seu redor.
Nuvens de tempestade se agitam, sombras
ganham vida própria e o ar se enche de uma
sensação de pavor iminente.
Esculpido no pináculo mais alto do reino está Madre-
corno, o teatro de Endelyn, onde almas infelizes vêm em
busca de esperança e partem com duras revelações de
declínio e desespero - se é que partem.
CONDUZINDO ESTE CAPÍTULO
Neste capítulo, os personagens navegam pelas montanhas
sombrias de Acolá, procurando por suas coisas perdidas
ou uma rota para o Palácio do Desejo do Coração.
Antes da sua primeira sessão de jogo em Acolá, siga
estes passos para tornar a experiência dos jogadores
a mais divertida possível:
Acolá é governado por Endelyn Tumulunar, também
conhecida como Amargo Fim, Lyn Lúgubre e a Dama
dos Finais Infelizes. Leia a descrição da megera e dê
uma olhada em seu bloco de estatísticas no apêndice B.
Leia este capítulo na íntegra e familiarize-se novamente
com a "Visão Geral de Prismeer" no capítulo 2.
, Veja o mapa de Acolá. Os locais marcados no mapa
são descritos mais adiante neste capítulo.
Antes que os personagens cheguem a Madrecorno,
faça uma cópia das linhas de diálogo de Assustapalco no
apêndice E, depois corte-as em tiras e coloque-as em um
recipiente opaco, como um saco de papel ou um caldeirão
de plástico de Halloween. Veja "Uma Tragédia em
Andamento" mais adiante no capítulo para saber como
as falas de Assusta palco entram em jogo.
COISAS PERDIDAS POR ACOLÁ
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas",
verifique o Controlador da História para ver se Endelyn
Tumulunar tem algo que os personagens querem recuperar.
Quando os personagens chegam em Acolá, qualquer um
que teve algo roubado pela megera tem a sensação incô-
moda de que o objeto está em algum lugar neste reino,
embora o personagem não saiba onde. A sensação desa-
parece quando o personagem recupera o que foi perdido
ou sai de Acolá sem recuperá-lo. Qualquer coisa que os
personagens queiram recuperar fica na área M22.
NAVEGANDO POR ACOLÁ
Usando o mapa de Acolá como referência, descreva
o que os personagens veem enquanto atravessam o reino
fragmentado. Os numerosos para-raios de Acolá e outros
marcos detalhados na seção "Encontros em Acolá" ficam
no topo de picos elevados e platôs e são facilmente vistos
à distância.
Pouco depois de chegar em Acolá, os personagens
encontram um dente-de-leão falante charfiado Amidor,
que conhece todo Acolá, e os personagens podem passar
por um ou mais dos seguintes locais:
• Henge Travaterra, um ponto de encontro dos korreds
(veja o apêndice C) que podem apontar o caminho para
a Mina Brigganock.
• Mina Brigganock, onde as pedras de desejo são extra-
ídas por pequenas criaturas chamadas brigganocks
(veja o apêndice C).
Faróis Feéricos, pilares de rocha claramente visíveis
de Henge Travaterra.
O campanário de Madrecorno abriga uma rota para
o Palácio do Desejo do Coração, e contém um sino de
prata que invoca grous gigantes quando é tocado. Esses
pássaros servem como montarias voadoras e podem
levar os personagens ao palácio. Os personagens também
podem chegar ao palácio por via terrestre, mas precisam
de um guia que conheça o caminho. Sem um guia, eles
ficariam perdidos para sempre nas montanhas de Acolá.
GUIA DE ACOLÁ PARA CÁ OU PARA
O PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Amidor, um dente-de-leão fanfarrão, pode guiar os
personagens de Acolá para Cá e de volta para Acolá.
Ele também conhece uma fota terrestre segura para
o Palácio do Desejo do Coração. Os personagens
encontram Amidor logo após chegarem a Acolá
(veja "Chegada em Acolá" abaixo).
CARACTERÍSTICAS DE ACOLÁ
Acolá é um reino de picos rochosos, nuvens tempestuo-
sas e ventos uivantes. As saliências e trilhas estreitas que
contornam as montanhas possibilitam o deslocamento
a pé, mas essas rotas são árduas e becos sem saída são
comuns. As cabras inquietas saltam pelas encostas das
montanhas com facilidade, mas evitam estranhos. Para
ver além de um ou dois quilômetros, é preciso subir em
terreno elevado, onde a chuva e os ventos são particular-
mente fortes.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
PARA-RAIOS
Endelyn Tumulunar ergueu para-raios de cobre no topo das
montanhas em Acolá e os usa para aproveitar a eletricidade
das tempestades, que por sua vez alimenta as engenhocas
em seu teatro. Cada para-raios tem 9 metros de altura
e no topo há um símbolo de 3 metros de diâmetro e feito
de cobre, no formato do sol ou da lua. De hora em hora,
os bastões descarregam a eletricidade que acumularam,
enviando arcos de eletricidade pelo céu até os para-raios
no topo de Madrecorno.
Cada para-raios é um objeto Enorme com CA 1 7, 7 5
pontos de vida e imune a dano elétrico, psíquico e venenoso.
Um para-raios tem muitos apoios para as mãos e os pés,
o que permite que ele seja escalado sem necessidade de um
teste. Ele pode ser derrubado amarrando cordas no topo
e depois puxando-o, o que requer um teste bem-sucedido
de Força CD 30 (Atletismo) ou o esforço de várias criaturas,
cuja Força combinada seja 60 ou mais. Um para-raios não
pode ser derrubado puxando ou empurrando sua base.
CHEGADA EM ACOLÁ
Quando os personagens chegarem pela primeira vez por
Acolá, leia:
Vocês estão em um caminho que passa entre penhascos
rochosos na encosta de uma montanha. O céu está escuro
e cheio de nuvens tempestuosas. Vocês são saudados
pe lo vento uivante. Por um segundo, relâmpagos cortam
o céu, atingindo os cumes das montanhas próximas
e iluminando um distante pináculo rochoso com um
castelo esculp ido.
O castelo distante é Madrecorno. Que direção os perso-
nagens tomarão só depende deles. Seja qual for o caminho
que escolham, logo encontrarão outro guia amigável.
AMIDOR E FAÍSCA
Este encontro deve ocorrer antes que os personagens
tenham seu primeiro encontro aleatório ou cheguem
a qualquer um dos locais marcados no mapa de Acolá.
SEM SOMBRA
Uma criatura sem sombra é aquela que carrega a ma ldição
de não ter sombra - um fato evidente apenas quando
a criatura está sob luz plena ou meia-luz. Uma magia
remover maldição, ou magia semelhante, encerra a maldição
em uma criatura sem sombra, reunindo-a com sua sombra
instantaneamente .
Criaturas nativas de Prismeer não confiam ou fazem
negóc ios com uma criatura sem sombra ou com quem
se alia a uma.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Você vê duas figuras de pé em um afloramento de rocha,
delineadas contra o céu tempestuoso. Uma elfa esbelta
usando uma máscara de lua crescente, e um dente-de-
leão de um metro de altu ra com uma pequena rapieira
amarrada ao cau le. Uma abelha do tamanho de uma
laranja zumbe ao redor da cabeça amarela brilhante
do dente-de-leão.
A elfa é a primeira a notar sua presença . Quando ela
aponta na direção de vocês, o dente-de-leão pu xa sua
rapieira e assume uma postura defensiva . A abe lh a zumbe
mais alto enquanto voa em círcu los ao redor dos dois.
A criatura empunhando a rapieira é Amidor, o Dente-
de-Leão, e sua amada companheira é Polênia, a Abelha
(veja os blocos de estatísticas que acompanham). A figura
mascarada é Faísca, uma alta elfa acrobata (use o bloco
de estatísticas de gêmea Selenélio no apêndice C) do
Festival Luz de Bruxa. Sempre que um relâmpago cruza
o céu escuro, é fácil ver que Faísca não faz sombra.
Enquanto estiver sem sombra, Faísca é amaldiçoada
(veja o quadro lateral "Sem Sombra").
Personagens que encontraram a sombra desprendida
de Faísca no Festival Luz de Bruxa notam que a máscara
de lua crescente de Faísca tem a mesma forma que
a usada por sua sombra.
Caso os personagens pareçam amigáveis, Amidor
e Faísca pedem ajuda. A título de reciprocidade, Amidor
oferece seus serviços como guia. Durante a conversa que
se segue, Amidor e Faísca compartilham livremente as
seguintes informações:
Amidor está fugindo depois de libertar Polênia,
uma abelha rainha, de um ciclope apicultor. Os dois se
cruzaram com Faísca e, depois de ouvir a triste história
da elfa, Amidor resolveu ajudá-la.
Endelyn Tumulunar separou Faísca de sua sombra
usando uma tesoura mágica e aprisionou sua irmã
gêmea, Fagulha. A regra da hospitalidade (veja "Regras
de Conduta" no capítulo 2) evita que a megera machuque
Fagulha, mas Faísca pode sentir a angústia de sua irmã.
As gêmeas trabalham como uma dupla acrobática e cos-
tumavam ser as estrelas do Festival Luz de Bruxa. Faísca
quer libertar sua irmã e encontrar o caminho de volta
para o festival - talvez com a ajuda dos Faróis Feéricos
(veja "Faróis Feéricos" mais adiante no capítulo).
Endelyn acredita que seu próprio fim ocorrerá durante
um eclipse. Como não há lua no céu que cobre Acolá,
a megera supõe que o eclipse será uma exibição sim-
bólica, em vez de literal. Como as gêmeas Selenélio
são a encarnação viva da lua e do sol, a megera decidiu
separar as irmãs elfas, libertando uma enquanto man-
tinha a outra como sua "hóspede". A megera espera
que, ao manter as gêmeas separadas, poderá evitar
seu destino.
 Enquanto era uma convidada em Madrecorno,
Faísca obteve as seguintes informações, que ela AMIDOR E POLÊNIA

compartilha com personagens que prometerem ajudá-la:

As montanhas são o lar de clãs de korreds - robustas
criaturas feéricas cujos cabelos são fortes como ferro.
Os korreds se reúnem e dançam em Henge Travaterra.
(Se os próprios personagens não pensarem nisso,
Faísca sugere que eles formem uma aliança com os
korreds. Veja "Henge Travaterra" mais adiante no
capítulo para saber como eles podem fazer isso.)
Um príncipe elfo chamado Alagarthas fez uma
barganha com Endelyn e agora se encontra preso
em Acolá. Ele está nos Faróis Feéricos, procurando
um caminho para casa (veja "Faróis Feéricos"
mais adiante no capítulo para mais informações).
Bronco, um bugbear, fez uma barganha com
Endelyn e está bastante descontente com a forma
como as coisas aconteceram. Agora ele é forçado
a se apresentar em seu teatro mórbido. Assim
como Faísca, Bruto costumava trabalhar
para Senhor Bruxa e Senhor Luz, embora
ela e sua irmã já tivessem saído do festival
quando Bronco e seu irmão Bruto chegaram.
(Faísca sabe que Bronco está ansioso para ver
seu irmão novamente, e ela gostaria de ajudá-lo
se puder.)
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Amidor e Faísca.

DESDOBRAMENTOS
A maior prioridade de Amidor é a segurança de Polênia, AMIDOR, O DENTE-DE-LEÃO
mas o dente-de-leão também tenta cumprir suas promes- Planta Pequena, neutro e bom
sas de ajudar Faísca e os personagens. Seguindo sua
honra, Amidor quer primeiro reunir Faísca e sua irmã, Classe de Armadura 12
depois guiará os personagens de Acolá para Cá ou para Pontos de Vida 28 (8d6)
o Palácio do Desejo do Coração. Deslocamento 9 m
Além de servir como guia dos personagens em
FOR DES CON INT SAB CAR
Acolá, Amidor atua como o líder de sua companhia de
6 (-2) 15 (+2) 10 (+O) 13 (+l) 12 (+l) 17 (+3)
guias, que neste ponto também pode incluir Garrador,
o Espantalho, e Esguicho, a Lata de Óleo. Salvaguardas For +O, Des +4, Con +2, Sab +3
Perícias Furtivid ade +4, Perce pção +3, Persuasão +5
Sentidos Perce pção passiva f3
POLÊNIA, A ABELHA Idiomas Co mum, Sil vestre
Fera Minúscula , sem alinhamento Nível de Desafio l /2 (l 00 XP) Bônus de Proficiência +2

Classe de Armadura 13 Falar com Feras e Plantas. Amid o r pode se co mu nica r co m feras
Pontos de Vida l (l d4 - l) e plantas , como se hou vesse um a lín gua comum entre eles .
Deslocamento l , 5 m , voo 9 m
AÇÕES
FOR DES CON INT SAB CAR Rapieira. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
l (-5) 16 (+3) 8 (- 1) l (-5) 10 (+O) l (- 5) alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 6 (l d8 + 2) perfurante.
Estilingue de semente. Arma de Combate à Distância: +4 para acertar,
Sentidos Percepção passiva l O
alcance 9/ 36 m, um al vo. Dano: 4 (l d4 + 2) contundente.
Idiomas -
Nível de Desafio O (10 XP) Bônus de Proficiência +2
REAÇÕES
Aparar. Amidor ganha um bônus de +2 na própria CA contra
A ÇÕES um ataque corpo a corpo que iria atingi-lo. Para tanto, Amidor
Ferrão. Arma de Combate Corpo a Corpo : +5 para acertar, deve ver o atacante e estar empunhando uma arma de combate
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 3 perfurante. corpo a corpo.

CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 Se você se sente sobrecarregado com todos esses per-
sonagens n ão jogadores , atribua-lhes respons abilidades
que não exijam muita atenção. Por exemplo, o principal
dever de Garrador pode ser carregar Esguicho, enquanto
Amidor pode passar quas e todo o tempo vigiando os
outros guias e sussurrando palavras doces para Polênia.
Em com bate, você pode fazer com que esses persona-
gens de apoio realizem a ação Es quivar ou, conforme
as circunstâncias ditarem, a ação Ajudar. Isso também
contribui para tom ar os pers onagens dos jogadores
a peça central da aventura.
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM ACOLÁ
Um encontro aleatório por Acolá ocorre sempre que você
quiser. Para determinar o que os personagens encontram,
jogue um d8 e consulte a tabela Encontros Aleatórios em
Acolá. S e você obtiver o mesmo resultado de uma jogada
anterior e não gostar da repetição, escolha um encontro
diferente que você acha que seria divertido.
ENCONTROS ALEATÓRIOS EM ACOLÁ
d8 Encontro
Cabras gigantes despertadas .
2 Carroção de espetáculo itinerante.
3 Ciclope apicultor.
4 Pipa ma ligna.
5 Procissão goblin.
6 Sombras de gob li ns.
7 Tornado.
8 Trono do Astrônomo.
CABRAS GIGANTES DESPERTADAS
Os personagens se deparam com três cabras gigantes
que receberam o benefício de uma magia despertar,
aumentando seu valor de Inteligência para 1O e concedendo
a habilidade de falar Élfico. Elas têm pelo cinza-prateado,
rostos enrugados e pupilas douradas em forma de am pu-
lheta que observam os personagens de perto.
As cabras têm a habilidade de ouvir profecias e segredos
sussurrados ao vento. Ao ver os personagens, elas balem
o seguinte:
A primeira diz: "Quando a lua obstruir o sol, Lyn Lúgubre
irá se desfazer". (Esta profecia se refere à fraqueza de
Endelyn, conforme descrito no apêndice B.)
A segunda diz: "Interprete para as paixões dela. Atenha-se
ao roteiro. Um gato, um chifre ou uma sombra rasgada."
(Esta profecia se refere ao desejo de Endelyn que lhe
apresentem peças, e as três coisas que ela está disposta
a aceitar como resultado de qualquer barganha feita
com os personagens, conforme discutido na seção
"Negociando com Endelyn" mais adiante neste capítulo.)
136 CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
, A terceira diz: "O cetro do tolo é a chave". (Esta afirmação
refere-se ao cetro que pertence a Assustapalco, o goblin,
que pode ser usado para abrir a porta de pedra para
a área Ml 7.)
Depois de falar essas palavras, as cabras esperam para
ver se os personagens lhes oferecem algo em troca,
honrando assim a regra da reciprocidade (ver "Regras
de Conduta" no capítulo 2). Elas estão com fome, mas não
são exigentes quanto ao que comem, embora admitam
gostar de vegetais de raiz. Se não houver reciprocidade,
seja na forma de comida ou outros presentes, as três
cabras fo gem e um galeb duhr sai do chão onde elas esta-
vam. Este elemental não pode falar e é uma manifestação
da ira de Faéria em relação aos pers onagens. Ele ataca
o grupo e luta até ser destruído. A área está repleta de
rochas que o galeb duhr pode animar usando sua ação
Animar Rochas.
CARROÇÃO DE ESPETÁCULO ITINERANTE
Um carroção de madeira com rodas barulhentas se move
na direção do grupo. Ele s e move s ozinho, a um deslo-
camento de 6 metros, e é acompanhado por uma figura
alta envolta em longas vestes e um capuz. O carroção
é pintado com paisagens tempestuosas e varridas pelo
vento e carrega um teatro de marionetes com cortinas
de veludo preto.
O carroção para perto dos personagens e as cortinas
se abrem para revelar um cenário pintado que combina
com o ambiente em que os personagens estão. No palco,
marionetes representando cada um dos personagens
dançam e começam a recriar uma cena recente da festa
em Acolá.
As marionetes, o carroção e seu atendente são anima-
dos magicamente. Se os personagens tocarem a figura
encapuzada, ela desmoronará em uma pilha de mantos.
Se eles tentarem embarcar na carroça, ela irá se desfaz
em um monte de pedaços de madeira enquanto trovões
ressoam e relâmpagos brilham no céu.
A peça tem 3 minutos de duração e termina com um a
cena que mostra os personagens em volta de uma pequena
réplica do carroção de espetáculo itinerante. Uma faixa
estampada com as palavras "Continua! " se desenrola na
frente da cena, e então as cortinas se fecham. A figura enca-
puzada tira algo de seu manto e entrega aos personagens,
um para cada. Parece ser um bilhete com um pequeno
fantoche semelhante ao personagem pintado ~ele. Escrito
sob esta efígie, o destinatário entende as seguintes palavras
(independentemente de quais idiomas ele conhece): "Válido
para uma audiência privada com Endelyn Tumulunar -
sem compromisso!" Depois que os convites são entregues,
a carroça e seu atendente desaparecem abruptamente.
CAP.Í TULO 4 1ACOLÁ I37
CICLOPE APICULTOR
Um ciclope apicultor chamado Caroço de Lama esbarra
nos personagens enquanto procura por Polênia, sua
abelha rainha perdida. Ele usa um capuz com véu para
proteger seu olho de picadas de abelha e carrega uma
grande colmeia em uma vara, que também serve como
uma clava grande. Três vezes por dia, como uma ação,
Caroço de Lama pode sacudir sua colmeia para produzir
um enxame de abelhas; trate cada um como um enxame
de insetos (vespas). O enxame ataca seus inimigos.
Se Amidor estiver com o grupo, o dente-de-leão desem-
bainha sua rapieira para defender sua amada abelha. Ao ver
Amidor, o ciclope ruge em Gigante: "Você roubou abelha rai-
nha! Caroço de Lama precisa de rainha para fazer hidromel!
Melhor hidromel de Acolá!" Amidor não fala Gigante, logo
não tem ideia do que o ciclope está dizendo, mas a indigna-
ção de Caroço de Lama dispensa quaisquer palavras.
Caroço de Lama não fala outra língua além de Gigante.
Qualquer personagem que possa se comunicar com Caroço
de Lama pode, com um teste bem-sucedido de Carisma
CD 13 (Persuasão), convencê-lo a não atacar Amidor ou
o grupo. Aqui estão três opções para resolver a situação,
embora jogadores inteligentes possam criar outras:
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Duelo de honra. Os personagens convencem Caroço
de Lama a participar de um duelo honroso contra um
deles. Se Caroço de Lama vencer, ele fica com Polênia;
se ele perder, deixa Amidor ficar com ela e não incomoda
o grupo novamente.
Enganação mágica. Os personagens usam magia para
enganar ou pacificar Caroço de Lama. Por exemplo,
um personagem pode criar uma ilusão de Polênia para
enganar o ciclope por tempo suficiente para o grupo
escapar. Outra alternativa é um personagem usar uma
magia falar com animais para descobrir o que Polênia
quer. A abelha prefere ficar com Amidor; se Caroço de
Lama vir a magia sendo lançada e descobrir a prefe-
rência de Polênia, ele deixa Amidor ficar ~om a abelha.
Explicar o amor para Caroço de Lama. Os personagens
dizem a Caroço de Lama que Amidor e Polênia estão
apaixonados. Essa afirmação faz o ciclope piscar em
confusão e perguntar: "O que é amor?" Se o conceito for
explicado a ele, Caroço de Lama declara que também
gostaria de estar apaixonado e dá aos personagens uma
busca para encontrar seu verdadeiro amor. Embora
os personagens possam tentar juntar Caroço de Lama
com qualquer criatura que considerem adequada, seu
par ideal pode ser encontrado no Palácio do Desejo do
Coração: a fomoriana Dubhforgail (veja a área P18 no
capítulo 5).
 Lar de Caroço de Lama. Se Caroço de Lama sobre-
viver a esse encontro, ele retornará para sua casa nas
ruínas cobertas de musgo de uma torre de pedra de
9 metros de diâmetro que outrora se projetava de uma
montanha. Lá, em um pequeno jardim, o ciclope cultivou
três gordos cogumelos de 1,80 m de altura. Esses fungos
agora estão ocos e são utilizados como barricas, seus
píleos servindo como tampas. Essas barricas são usadas
para fermentar uma mistura de água e mel, que Caroço
de Lama combina com outros ingredientes para fazer
hidromel. Uma grande colmeia - consideravelmente
maior do que a que Caroço de Lama carrega - preenche
um toco de árvore antigo e apodrecido em um lado da
torre. O toco tem 3 metros de altura, o dobro de largura
e tem aberturas no topo através das quais Caroço de
Lama pode alcançar a colmeia. Uma abertura natural
de 1,80 metro de altura e 1 m de largura em uma das
laterais do toco leva a uma cavidade cheia de favos de
mel e abelhas. (Amidor usou esta abertura para entrar
na colmeia e resgatar Polênia.)
Tesouro. Caroço de Lama escondeu os seguintes
tesouros sob pedras soltas em sua casa. Qualquer
personagem pode encontrar esses itens com uma busca
minuciosa nas ruínas:
• Um frasco de cristal vazio em forma de pooe, pendurado
na ponta de uma delicada corrente de prata (75 PO).
Uma lira desafinada de excelente qualidade (250 PO).
• Uma aljava de Ehlonna .
PIPA MALIGNA
Finia, uma criança goblin infeliz (neutra) usando um
macacão, empina uma pipa em um planalto tempestuoso.
A pipa está viva, tem uma face horrível esticada sobre
sua moldura em forma de diamante e cacareja ao vento.
A linha de 12 metros de comprimento da pipa tem cinco
laços azuis amarrados ao longo de seu extensão, em
intervalos de 2,5 metros, começando cerca de 1,5 metro
da extremidade da linha que Finia segura e terminando
a 1,5 metro da pipa.
Os pais goblins de Finia, Salpinapa e Zolt, vivem e tra-
balham em Madrecorno. Três dias atrás, Finia foi pega
roubando acessórios de cenário do teatro, mas Endelyn
Tumulunar prometeu não puni-la se ela concordasse em
empinar a pipa da megera. Finia o fez, e agora é incapaz
de soltar a coisa amaldiçoada. Livrar a mão de Finia que
agarra firmemente a linha libera a criança goblin do pacto,
mas também a envelhece 1 O anos por cada laço na linha.
O máximo que ela pode envelhecer são 50 anos - o sufi-
ciente para transformá-la em uma velha e deixar sua pele
com o aspecto de uma maçã murcha.
Finia fala Com um e Goblin. Se os personagens se
aproximarem, ela compartilha as seguintes informações
enquanto a pipa a provoca de cima:
"Meus braços estã o mui to dolorid os, não qu ero m ais
empin ar essa pipa ! M as se eu largar a linh a, Lyn Lú gub re
d iz qu e vo u fi car velh al A ma ldi ção ve m d aqueles cinco
laços azui s, m as eles não vão sa ir enqu anto o vento so prar."
A pipa, que foi criada e trazida à vida por Endelyn, é um
objeto Pequeno animado (veja a magia animar objetos
para suas estatísticas). Os laços não podem ser removidos
da linha enquanto a pipa está no ar, e a linha não pode ser
cortada. A pipa, sua linha e os laços se transformam em
cinzas se a pipa for reduzida a O ponto de vida.
A maneira mais segura de libertar Finia da pipa sem
envelhecê-la é desamarrar os laços, o que pode ser feito
apenas enquanto a pipa está no chão (veja ''A Pipa Cai"
abaixo). Uma vez que a pipa esteja no chão, é preciso
uma ação para desamarrar cada laço. Outra maneira de
libertar Finia é reduzir a pipa a O ponto de vida com um
único ataque ou efeito antes que ela possa reagir (veja
''A Pipa Reage" abaixo).
Apipa cai. Um personagem que não sabe mais o que
fazer pode usar uma ação para fazer um teste de Sabedoria
CD 13 (Intuição). Em um teste bem-sucdlido, o persona-
gem sente uma correlação entre o mau humor de Finia
e a força do vento ao seu redor. Se as provocações da pipa
forem silenciadas por pelo menos 1 minuto usando uma
magia silêncio ou magia semelhante, o humor de Finia
melhora, fazendo com que o vento diminua e a pipa caia.
A mesma coisa acontece se um personagem usar uma ação
para tentar acalmar Finia, fazendo isso com um teste bem-
sucedido de Carisma CD 15 (Persuasão), ou se a goblin
receber o benefício de uma magia acalmar emoções ou
magia semelhante.
A pipa reage. Se a pipa sofrer dano, mas não o suficiente
para reduzi-la a O ponto de vida, ela usa sua reação para
puxar a linha da mão de Finia (fazendo com que ela enve-
lheça, como descrito acima). Nos turnos subsequentes,
a pipa solta voa para longe.
Desdobramento. Independentemente de como esse
encontro se desenrola, Finia não está feliz em retornar
a Madrecorno enquanto Lyn Lúgubre estiver lá. Ela está
ciente de uma pequena caverna próxima onde pode se
esconder, e ela pode sobreviver lá indefinidamente comendo
musgo e lagartos.
Finia tem uma bugiganga escondida no bolso do
macacão. Ela dá esta bugiganga aos personagens se
eles a livrarem da pipa sem fazer com que ela envelheça.
Jogue na tabela Bugiganga~ da Faéria na introdução para
determinar a bugiganga.
PROCISSÃO GOBLIN
Oito goblins (neutros) aparecem, soando solenemente
seus pequenos sinos. Eles usam cocares feitos de crânios
de animais (texugos, lobos e carneiros) e colares de
ossos pendurados. Conhecidos como os Badaladores
Moribundos, eles tocam seus sinos para confortar os
mortos, que eles acreditam estar na rocha sob seus pés.
Os goblins, interessados em conversar com estranhos,
estão dispostos a prestar seus serviços em troca de
uma bugiganga. Eles têm o poder de comungar com
os mortos, formando um círculo e tocando seus sinos.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
(São necessários no mínimo três goblins para que o ritual
seja realizado.) Após 1 minuto deste clamor, o espírito
efêmero de um korred (veja apêndice C) ou alguma
outra criatura feérica que partiu se ergue do chão entre
os goblins. O espírito responde a três perguntas que lhe
são feitas, como se fosse alvo de uma magia falar com
mortos. Use o espírito para extrair o máximo de informa-
ções úteis que desejar; idealmente, os personagens devem
descobrir pelo menos um fato que possa ajudá-los em um
encontro futuro.
Os goblins exigem uma bugiganga como pagamento
cada vez que comungam com um espírito. Depois de
realizar este ritual três vezes, os goblins devem terminar
um descanso longo para recuperar seu poder de invocação
de espíritos.
SOMBRAS DE GOBLINS
Endelyn Tumulunar separa humanoides de suas sombras
usando uma tesoura mágica. Essas sombras cortadas,
em dívida com a megera por conceder-lhes sua liberdade,
tornaram-se uma ameaça menor para os viajantes.
Personagens que têm um escore de Sabedoria passiva
(Percepção) de 16 ou mais notam duas sombras se esguei-
rando silenciosamente por trás deles. Cada uma parece
a sombra ligeiramente alongada de um goblin; ambas usam
o bloco de estatísticas de sombra, exceto que elas são feéri-
cos ao invés de mortos-vivos. As sombras não podem deixar
Acolá, mas tentam seguir os personagens onde quer que
eles vão, fazendo gestos assustadores e ameaçadores mas
sem causar nenhum dano. Se forem atacadas, as sombras
revidam. Se uma sombra é destruída, a outra tenta fugir.
Uma criatura cuja Força seja reduzida a O pelo ataque
de Drenar Força de uma sombra não morre, mas fica
inconsciente. A criatura recupera a consciência e a redução
em seu valor de Força desaparece depois que ela termina
um descanso curto ou longo.
TORNADO
O céu escurece quando um enorme tornado se forma,
o qual se inclina na direção dos personagens. Todos no
grupo (inclusive PNJs) devem fazer uma salvaguarda de
Força CD 1 7. Se pelo menos metade dos membros do
grupo forem bem-sucedidos na salvaguarda, nenhum
deles será levado pelo tornado.
Se menos da metade deles obtiver sucesso na salva-
guarda, o tornado leva o grupo para um local determinado
rolando na tabela Destinos do Tornado. Cada membro
do grupo sofre 1 O (3d6) pontos de dano energético e fica
caído ao pousar. Além disso, qualquer personagem que
falhar por 5 ou mais na salvaguarda perde um item não
mágico durante a locomoção (determinado por você).
O item deve ser algo que possa ser arrebatado pelo vento,
como uma bolsa de cinto ou um elmo. Este item será
perdido para sempre.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
DESTINOS DO TORNADO
d8 Destino
Algum lugar em Cá (à escolha do DM).
2 Algum lugar em Lá (à escolha do DM).
3 Fora da Mina Brigganock (veja "Mina Brigganock"
mais adiante no capítulo).
4 Dentro do "Henge Travaterra" (veja "Henge Travaterra"
mais adiante no capítulo) .
5 No topo dos Faróis Feéricos (veja "Faróis Feéricos"
mais adiante no capítulo)
6 Na frente da entrada principal de Madrecorno
(área Ml).
7 No palco do anfiteatro de Madrecorno (área M2).
8 Nos jardins do Palácio do Desejo do Coração
(veja a área P2 no capítulo 5).
TRONO DO ASTRÔNOMO
Os personagens se deparam com um trono esculpido em
uma grande rocha e gravado com símbolos astronômicos.
Uma magia detectar magia revela uma aura mágica de
adivinhação ao redor do trono. Uma inscrição em Élfico
gravada ao redor do assento do trono diz:
Sou um viajante de uma terra distante.
Meu nome é Mazikoth, Guardião das Estrelas.
Sente-se no meu trono, discípulo, e desvende.
Qualquer personagem que tenha sucesso em um teste de
Inteligência CD 20 (Arcanismo ou História) lembra que
Mazikoth era um elfo e um célebre astrônomo que dizia
vir de uma estrela negra na beira da noite.
Uma criatura que se senta no trono começa a sentir
frio e sonolência. A primeira criatura que permanecer
sentada no trono por pelo menos 1 minuto cai em um
transe mágico que dura 1 hora. Enquanto está em
transe, a criatura não tem consciência de seus arredores,
pois sonha estar se lançando no espaço em direção
a uma estrela distante e sem vida. No final do sonho,
a criatura chega à superfície fria da estrela e acorda com
um sobressalto, tendo herdado um fragmento da psique
de Mazikoth. A criatura ganha proficiência com uma das
perícias a seguir, à sua escolha: Arcanismo, Enganação,
História, Intimidação, Intuição ou Sobrevivência.
Após conceder seu presente a uma criatura, o trono
deixa de ser mágico por um ano, durante o qual nada
acontece quando uma criatura se senta nele.
LOCAIS DE ACOLÁ
Os encontros a seguir ocorrem em locais marcados no
mapa de Acolá. À medida que os personagens exploram
Acolá, você pode mover esses locais conforme necessário,
colocando-os no caminho dos personagens. Esses locais
podem ser explorados em qualquer ordem ou podem
não ser explorados:
Henge Travaterra. Este henge fica no topo de um planalto ,
rochoso. Os personagens podem vir aqui pela possibili-
dade de forjar uma aliança com os korreds de Acolá.
Faróis Feéricos. Um príncipe elfo chamado Alagarthas
está condenado a acender fogueiras no topo desses
pináculos até encontrar um caminho de volta para casa.
Os personagens podem ou não ajudá-lo.
Mina Brigganock. Os korreds de Acolá estão em
desacordo com os brigganocks que habitam esta mina.
Os personagens podem visitar a mina na esperança
de unir os brigganocks e os korreds, ou em busca de
um herói que possa ajudá-los. Dentro da mina, eles
encontram um membro do Chamado da Valentia
(veja o apêndice B) e descobrem um caminho secreto
para Madrecorno.
HENGE TRAVATERRA
Acolá é o lar de oito clãs de korreds. A Rainha Arganta,
eleita governante dos oito clãs, protege este local sagrado.
O Henge Travaterra é um lugar criado para que os korreds
possam desfrutar da companhia uns dos outros enquanto
cantam, dançam e jogam.
Arganta está jogando um jogo semelhante ao xadrez,
chamado Coroas, com seu primo, Jagu, quando um vento
uivante denuncia a aproximação do grupo, dando a ela
e Jagu tempo suficiente para apagar a chama de sua
fogueira e desaparecer antes que os personagens cheguem.
No topo de um p latô repleto de pedregu lhos fica um
círcu lo de o ito megá li tos . No centro deste henge,
um peque no ta bul eiro quadricu lado com peças de pedra
repousa no chão perto das brasas de uma fogueira .
Cada uma das oito pedras eretas tem cerca de 6 metros
de altura e é esculpida em um tipo diferente de rocha:
xisto, giz, pederneira, granito, ardósia, basalto, obsidiana
e mármore. Dois korreds (veja o apêndice C) estão
usando a magias mesclar-se às rochas para se esconder
em dois dos megálitos: Arganta de Xisto na de xisto,
eJagu de Giz (líder dos korreds do Clã de Giz) na de giz.
Enquanto es condidos dessa maneira, os korreds podem
ver seus arredores como se as pedras eretas transparen-
tes em vez de opacas. Os personagens que examinarem
a fogueira e forem bem-sucedidos em um teste de Sabe-
doria CD 12 (Sobrevivência) notarão dois conjuntos de
pequenas e escuras pegadas que levam às pedras onde
os korreds estão escondidos.
BRIGGANOCKS E KORREDS
Os brigganocks que vivem sob as montanhas de Acolá estão
em desavença com os korreds que vivem nas encostas
e picos. Cada grupo acredita que o outro formou uma aliança
com Endelyn Tumu lunar, sem perceber que a megera é uma
ameaça para ambos. Os personagens encontram os korreds
no Henge Travaterra e os brigganocks na Mina Brigganock.
Para mais informações sobre essas criaturas feéricas, veja
o apêndice C.
Se os personagens descobrirem que os brigganocks não ,C
são aliados de Endelyn e transmitirem essa informação
aos korreds, a Ra inha Arganta dos l<orreds prontamente
marcará uma reunião com os brigganocks para resolver
suas diferenças. Da mesma forma, se os personagens
convencerem os brigganocks de que os korreds não
traba lham para Ende lyn, os brigganocks concordarão
em se encontrar com eles fora da mina. Após esta reunião ,
os korreds e os brigganocks se unem para ~udar os perso-
nagens em Madrecorno (como descrito no quadro lateral
"Feéricos ao Resgate!" mais adiante no capítulo) .
Arganta eJagu emergem de seus megálitos se os
personagens terminarem corretamente o jogo de Coroas
dos korreds (veja "Tabuleiro de Jogo" abaixo). Se os
personagens arruinarem o jogo, desfigurarem as pedras
eretas ou irritarem os korreds, Arganta eJagu emergem
de seus megálitos e atacam os personagens por sua
insolência. Caso contrário, a regra da hospitalidade (veja
"Regras de Conduta" no capítulo 2) evita que os korreds
façam mal aos personagens. O apêndice D tem notas de
interpretação adicionais para Arganta.
Como uma ação, Arganta pode convocar os seis líderes
restantes dos clãs korred de Acolá, cada um emergindo
de seu megálito correspondente. Se um combate for
iniciado, esses seis korreds ajudam Arganta a capturar
os personagens para interrogatório. Os líderes dos outros
clãs korred são Budoc de Pederneira, Azil de Granito,
Myzelda de Ardósia, Yanna de Basalto, Noll de Obsidiana
e Mala de Mármore.
Os korreds de Acolá desprezam Endelyn Tumulunar,
a quem eles comumente chamam de Amargo Fim. Se os
personagens convencerem Arganta de que também con-
sideram a megera uma ini:ipiga, ela revela o seguinte:
• Os korreds não realizam mais grandes reuniões no
Henge Travaterra. Arganta teme as consequências da
intromissão de Amargo Fim e instruiu seus companhei-
ros korreds a se esconderem nas pedras, permanecendo
assim em relativa segurança no futuro próximo.
• Amargo Fim usou tesouras de ferro para cortar mechas
do cabelo de Arganta. A megera molda o cabelo dos
korreds em cordas de ferro e as usa para manipular
as engenhocas infernais de seu teatro.
• Amargo Fim usa uma engenhoca chamada Planetário
de Tragédias para vislumbrar todos os futuros possíveis.
As hastes de cobre nos cumes das montanhas de Acolá
capturam os relâmpagos e os canalizam para este
dispositivo.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
TABULEIRO DE]OGO
Um exame do tabuleiro de xadrez revela que as peças
representam um jogo em andamento. Dois conjuntos de
peças, um feito de xisto e outro de giz, são esculpidos na
forma de minúsculos korreds (criaturas de cascos fendidos
com barbas e cabelos desgrenhados). Se os personagens
já visitaram a Mina Brigganock, eles veem que as peças
do jogo se assemelham às estátuas do lado de fora da
entrada da mina.
Personagens que estudam a disposição das peças no
tabuleiro e são bem-sucedidos em um teste de Inteligência
CD 14 (Intuição) determinam que Xisto pode derrotar
Giz em um único movimento. Fazer esse movimento
faz com que a vitoriosa Rainha Arganta emerja de sua
pedra, rindo e aplaudindo.Jagu surge mal-humorado
de outra pedra, mastigando pedrinhas e encarando os
personagens.
Tesouro. O personagem que ajudou Arganta a vencer
o jogo recebe um presente, de acordo com a regra da
reciprocidade (veja "Regras de Conduta" no capítulo 2).
Arganta pega um pedaço de pedra e o aperta com força
entre as mãos, transformando-o em uma safira estrela
(1.000 PO) e a entrega ao personagem. Se o presente for
aceito, a pedra preciosa começa a brilhar suavemente.
Até parar de brilhar, 24 horas depois, a safira estrela tem
as propriedades de uma pedra da boa sorte que não requer
sintonização.
ALGAZARRA DISTANTE
Qualquer conversa entre os personagens e os korreds
é interrompida por uma comoção:
Os korreds rangem os dentes e batem os cascos
enquanto o som fraco das picaretas batendo na pedra
é trazido pelo vento. A Rainha Arganta corre para uma
pedra, pegando-a e arremessando-a a trinta metros
na direção do barulho enquanto grita: "Morte aos
brigganocks!" Um trovão faz coro a esta demonstração
de raiva.
A DAN'iA oos KoRREDs
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Os korreds, que estão em desavença com os brigganocks
de Acolá, compartilham as seguintes informações com
personagens que parecem ser capazes de ajudar:
Os brigganocks estão ajudando a construir as enge-
nhocas amaldiçoadas de Amargo Fim. Eles também
escondem diagramas esquemáticos para novas enge-
nhocas em sua mina. (Os korreds estão enganados.
A megera aterroriza os brigganocks e sequestrou seu
arquiteto-chefe, forçando-o a trabalhar sob coação em
Madrecorno.)
• Os korreds não aguentam o barulho da mineração dos
brigganocks, então fizeram estátuas e as colocaram
do lado de fora da entrada da mina, na esperança de
assustar os brigganocks e fazê-los partir dali.
Um galeb duhr a serviço dos korreds se infiltrou na
mina e ouviu vários brigganocks falando sobre um
túnel secreto que liga a mina à Madrecorno. Este túnel
está oculto sob a magia dos brigganocks.
DANÇA KORRED
O barulho da mineração logo cessa. Caso os korreds
estejam bem dispostos em relação aos personagens,
a Rainha Arganta fica exultante com a perspectiva de
sua ajuda, tamborila seus cascos no chão e começa
a primeira dança cerimonial korred desde o surgimento
da Laia da Ampulheta. Se ainda não o fez, Arganta
invoca os outros líderes korreds:
Dois korreds batucam nas rochas, ao passo que outros
batem as patas e pulam. A chuva diminui, clareando
o céu. Com sorrisos selvagens e cabelos mais selvagens,
os korreds dançantes chamam você para se juntar a eles.
Qualquer personagem que se junte à dança turbulenta pode
impressionar os korreds com um teste bem-sucedido de
Força (Atletismo) ou Carisma CD 14 (Atuação). Os perso-
nagens que obtêm sucesso em qualquer teste aprendem
uma dança especial que, quando executada como uma ação,
permite que eles manipulem qualquer cabelo korred que
encontrarem em Madrecorno como se estivessem usando
o traço Comandar Cabelo dos Korreds.
DESDOBRAMENTOS
O quadro lateral que acompanha "Brigganocks e Korreds"
descreve como os personagens podem facilitar uma
trégua entre os dois grupos de feéricos e uni-los contra
Endelyn Tumulunar.
FARÓ I S FEÉRICOS
Neste encontro, um príncipe amaldiçoado que tenta
encontrar um caminho de volta para casa é importunado
por uma trupe de perítons. Se quiserem, os personagens
podem intervir em nome do príncipe, ou podem simples-
mente observar e seguir em frente:
O ito co lunas de rocha alcançam o céu, formando um
ane l ao redor de um lago profundo na cratera. Cada uma
das co lunas é espiralada por degraus toscos, e um barco
a remo está a nco rado na margem do lago ao lado de uma
de las. Uma figu ra carregando uma toc ha sobe as escadas
na co luna mais próxima do barco a remo. O ito feras
ala d as com ch ifres gritam e u ivam de tanto rir en quanto
circu lam e giram em torno de le.
As colunas de rochas têm 60 metros de altura e um
espaçame.nto de 45 metros entre elas. Cada uma tem um
grande braseiro de cobre no topo. Esses braseiros são
visíveis apenas do topo de qualquer coluna ou por uma
criatura voando naquela elevação ou mais alto. O lago tem
120 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade
no centro.
A figura é Alagarthas, um príncipe elfo silvestre do
Plano Material. Enquanto os personagens observam
à distância, ele chega ao topo da coluna que está subindo
e usa sua tocha para acender o farol ali. O farol emite
um brilho forte quando ele desce as escadas e adentra
o barco a remo. Enquanto e; elfo rema em direção ao
próximo farol, os oito perítons que o atormentavam
extinguem a chama do braseiro com batidas poderosas
de suas asas. Alagarthas acredita que os poderosos
faróis podem lhe mostrar o caminho de casa, mas apenas
enquanto todos estiverem acesos.
PRÍNCIPE ALAGARTHAS
Depois de várias tentativas fracassadas de afastar um
dragão verde que ameaçava a prosperidade de seu reino,
Alagarthas chamou a atenção de Endelyn Tumulunar,
que o visitou em seu mundo natal, Toril. A megera mos-
trou ao príncipe um futuro em que ele derrotou o dragão,
ao custo de sua própria vida. Endelyn também afirmou
ver um futuro alternativo no qual o dragão foi derrotado
e Alagarthas sobreviveu. No entanto, ela compartilharia
os detalhes de sua visão com Alagarthas somente se ele
ficasse pelo menos um ano em Faéria com ela.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 Para o príncipe, um ano de sua vida era um preço
pequeno a pagar, logo aceitou os termos da megera.
O ano parecia se arrastar, e quando finalmente se passou,
Alagarthas viu-se com apenas uma maneira de voltar
para casa: um caminho que, segundo Endelyn, é visível
"apenas à luz dos oito faróis". O simples objetivo de
acender os faróis é frustrado de novo e de novo pelos
perítons, que se divertem com o desespero de Alagarthas.
Cada vez que ele acende um farol, os perítons o apagam,
mas Alagarthas é muito teimoso e determinado para
desistir. Ele espera que, eventualmente, os perítons se
cansem de suas travessuras e o deixem em paz. Porém,
esta expectativa é mais que equivocada.
Alagarthas é um cavaleiro (caótico e bom) com essas
alterações:
Alagarthas está desarmado e sem armadura (CA 10).
• Ele fala Comum e Élfico, e tem visão no escuro até um
alcance de 18 metros.
• Ele tem vantagem em salvaguardas contra ser enfeitiçado
e não pode ser colocado para dormir com magia.
Se os personagens falarem com Alagarthas, ele contará
sua história trágica e compartilhará as seguintes infor-
mações no decorrer de uma conversa:
• O castelo de Endelyn é um grande e terrível teatro,
onde peças são apresentadas para sua diversão.
Ela está sempre tentando recrutar novos atores para
atuar em seu teatro.
Os perítons já foram uma trupe de atores chamada
Resmungões de Greyhawk. Endelyn os convidou para
Madrecorno, onde faziam pantomimas. (Alagarthas
assistiu a várias dessas apresentações.) Conforme
sua popularidade crescia, eles se tornaram arrogantes
e difíceis de controlar, então Endelyn os trancou.
Ao implorar por liberdade, a megera honrou o pedido
soltando-os nos ermos - mas somente depois de
tê-los transformado em perítons. A transformação
os privou da fala, mas eles ainda mantêm seu compor-
tamento teatral.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Alagarthas.
PERÍTONS PERFORMÁTICOS
Como Alagarthas relatou, os perítons costumavam ser
pantomímicos humanos conhecidos como Resmungões
de Greyhawk - assim chamados porque suas apresen-
tações iniciais ocorreram na Cidade Livre de Greyhawk,
no mundo de Oerth. Os perítons se lembram de suas
vidas anteriores como atores e, embora entendam
Comum e Élfico, não podem mais falar.
Archillus e Mortia são o macho e a fêmeas líderes da
trupe. Os outros são Vema (a amarga substituta de Mortia),
Mauldower (um veterano que acredita que seus compa-
nheiros são amadores), Angara (a dama matriarca! da
trupe), Gorgenal (um bobo da corte), Carthasar (um ator
metódico) e Thomelia (um menestrel).
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Os personagens podem ajudar Alagarthas sem recorrer
à violência, pedindo aos perítons que apresentem uma
de suas pantomimas favoritas. Eles ficam surpresos,
no bom sentido, com o pedido e apreciam a oportuni-
dade de entreter uma plateia. Eles fazem um show de
pantomima que dura em torno de uma hora, então se
curvam silenciosamente. Se todos no grupo aplaudem,
os perítons ficam extasiados e vão embora. Se um ou
mais membros do grupo não aplaudem ao término da
apresentação, os perítons ficam furiosos e atacam o grupo.
Uma vez que os perítons são derrotados ou mortos,
Alagarthas pode acender os faróis sem que haja qualquer
outra interferência.
Os personagens também podem impressionar os perí-
tons fazendo uma performance própria. Para impressio-
ná-los, os personagens que se apresentarem devem obter
sucesso em um teste de grupo de Carisma CD 15 (Atuação).
Qualquer personagem que tenha recebido uma lição de
atuação de Pé-de-vela no Festival Luz de Bruxa tem van-
tagem neste teste. Se o teste de grupo for bem sucedido,
os perítons consideram os personagens como espíritos
semelhantes e param de incomodar Alagarthas, caso os
personagens peçam com educação.
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, ele está na
posse do períton chamado Archillus. Skabatha Beladona
o deixou cair acidentalmente enquanto voava sobre as
montanhas, e Archillus o encontrou e está com ele desde
então. Ele o entrega aos personagens se eles aplaudem
sua atuação ou se a atuação deles for bem-sucedida.
Os personagens também podem encontrá-lo no cadáver
de Archillus.
ACENDENDO OS FARÓIS
Uma vez que a situação com os perítons tenha sido
resolvida, por meio de violência ou não, Alagarthas pode
acender os faróis sem qualquer preocupação. Alagarthas
sabe que ele próprio deve acender os faróis, pois só
assim eles lhe mostrarão o caminho de casa. Os perso-
nagens são livres para ficar e assistir enquanto ele sobe
ao topo de cada coluna rochosa e acende seu farol. Leva
8 horas para ele acender todos os oito faróis - tempo
suficiente para os personagens terminarem um descanso
longo, caso optem por ficar por perto.
Cada farol consiste em um braseiro de pedra de
2,5 metros de diâmetro cheio de carvões que pegam fogo
facilmente, mesmo quando molhados. Para acender um
braseiro, basta tocar as brasas com uma tocha acesa ou
alguma outra chama. Se Alagarthas for capaz de acender
todos os oito faróis sozinho, leia:
Sob a luz de todos os faróis, você vê refletida na superfície
espe lhada do lago uma floresta de árvores antigas envo lta
em névoa. Alagarthas se curva em reverência, então
pula no lago. Conforme ele mergu lha na água, ondas se
agitam pela superfície. Depois de um minuto, a cena da
floresta desaparece e os faróis se apagam um a um.
 1
Alagarthas é transportado com segurança de volta para
sua casa na Floresta Enevoada no mundo de Toril, assim
como qualquer outra criatura que entre na água antes
que a cena desapareça.
Qualquer personagem que acenda todos os oito faróis
sozinho faz com que o lago exiba uma imagem do lugar
que ele considera seu lar. A imagem dura 1 minuto,
e qualquer criatura que entre na água durante esse tempo
é transportada para o destino exibido. Não há como
voltar para este lago, portanto, é uma viagem só de ida.
MINA BRIGGANOCK
Sempre que um mortal faz um desejo no Plano Material,
um eco desse desejo se cristaliza dentro de uma pedra
enterrada nas profundezas de Faéria. Pequenas criatu-
ras chamadas brigganocks escavam minas abaixo da
superfície de Acolá para procurar essas pedras de desejo.
Uma rota secreta para Madrecorno está escondida nas
profundezas da mina; que os brigganocks revelam apenas
para aqueles que conquistam seu respeito.
Quando os personagens se aproximarem da entrada
da mina pela primeira vez, leia em voz alta o seguinte
texto em quadro:
Vocês ouvem o som de centenas de pequenas picaretas
e martelos lascando pedra . Ele emana da boca de uma
caverna que tem dedos de rochas estendidos em direção
ao céu acima dela . Estátuas de criaturas iradas, peludas
e com cascos fendidos estão posicionadas em torno das
árvores, de modo que parecem se debruçar, espreitando
por cima das rochas, todas olhando maliciosamente para
a entrada da caverna.
As estátuas retratam korreds e são inofensivas.
Os korreds as esculpiram e as colocaram aqui para
assustar e intimidar os brigganocks (veja "Henge
Trava terra" no início do capítulo).
ENTRANDO NA MINA
Se um ou mais personagens entrarem na mina, leia:
Ass im q ue vocês entram na caverna, o baru lho das
bat idas para.
1 1
À medida que os personagens se aprofundam na mina,
ouve-se novamente o som de marteladas, vindo das
profundezas.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
E X PLORANDO A MINA
A mina é um labirinto tortuoso de túneis de 2,5 metros
de altura e 1 metro de largura que se enroscam no chão.
Os brigganocks fizeram esses túneis grandes o suficiente
para acomodar pôneis (que eles usam como animais
de carga) e seu bom amigo Molliver, que os persona-
gens encontrarão caso se aprofundem mais na mina
(veja "Molliver" abaixo).
Os personagens não encontram brigganocks na parte
superior da mina, mas o som da atividade persiste.
Após 10 minutos andando na mina, cada personagem
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Cons-
tituição CD 19 ou adormece por 1 hora, embalado em
um sono mágico pelo barulho rítmico dos mineradores.
Em uma salvaguarda bem-sucedida, a criatura se torna
permanentemente imune a este efeito. Elfos e outras
criaturas imunes a sono induzido por magia também
não são afetadas. Criaturas adormecidas dessa maneira
não podem ser despertadas antes de 1 hora, de forma
alguma, exceto pela magia desejo.
Oito hrigganocks (veja o apêndice C) chegam 5 minutos
depois, cada um empurrando um carrinho de mão
minúsculo que contém cordas e pitões. Caso encontrem
membros do grupo ainda acordados, os brigganocks
parecem surpresos, viram seus carrinhos de mão e voltam
de onde vieram, passando por Molliver enquanto retor-
nam às profundezas da mina (veja "Molliver" abaixo).
Caso contrário, se não houver ninguém por perto para
detê-los, eles usam sua ação Lapso de Tempo para
prender rapidamente no chão os membros do grupo
adormecidos, usando seus martelos, pitões e cordas.
Criaturas presas ao chão ficam contidas, caídas e inca-
pazes de se levantar até que se libertem ou sejam libertadas
por outra pessoa. Uma criatura pode usar uma ação para
tentar arrebentar as cordas que a prendem ou se contorcer
até que se liberte com um teste de Força CD 16 (Atletismo)
ou Destreza CD 16 (Acrobacia). Se uma criatura possuir
uma faca ou outra ferramenta afiada que possa alcançar
enquanto estiver presa ao chão, ela poderá usar uma
ação para tentar cortar suas cordas, fazendo isso com
um teste bem-sucedido de Destreza CD 16 (Prestidigi-
tação). Uma criatura que se liberte pode usar uma ação
para liberar uma outra que ainda está presa (nenhum
teste de atributo é necessário).
D ESEJO REALIZADO
Os brigganocks vêm de uma cidade chamada Desejo
Realizado, que está escondida nas profundezas das
montanhas. Seus edifícios são adornados com gemas
brilhantes fe itas de pedras de desejo lapidadas. Escondida
atrás de grossas paredes de pedra e poderosas ilusões,
a cidade nunca pode ser encontrada por forasteiros,
nem pode ser observada usando magia de adivinhação .
CAPÍ TULO 4 1 AC O LÁ
MO LLIVER
Se o grupo inteiro for preso no chão pelos brigganocks,
os personagens acordarão e verão um humano em pé
no meio deles. Caso contrário, eles encontrarão esse
indivíduo se perseguirem qualquer brigganock em fuga
ou se aprofundarem na mina:
Um humano alto e esbelto, vestido com uma armadura
de couro escuro recebe vocês, seu rosto amigável bem
iluminado por um pequeno fio de luz que flutua ao lado
de uma criatura do tamanho de um rato empoleirada em
seu ombro.
"Saudações, invasores", diz o humano com um sorriso.
"Não ensinaram a vocês que o correto é bater antes de
entrar?"
A figura trajando armadura é Molliver (veja o apêndice B),
e a criatura em seu ombro é Trig, um brigganock
(veja o apêndice C). Personagens que têm um escore
de Sabedoria passiva (Percepção) de 14 ou mais notam
mais dois hrigganocks escondendo-se na pessoa de
Molliver - um enfiado confortavelmente em uma bolsa
de cinto e o outro espiando por cima da bota esquerda
dele. Seus nomes são Zarli e Oyla.
Os brigganocks apreciam muito a presença de Molliver
como seu porta-voz e principal conselheiro quando estão
lidando com estranhos. Molliver se envolveu na desavença
dos brigganocks com os korreds e supõe - assim como
todos os brigganocks - que os personagens foram envia-
dos pelos korreds ou sua aliada maligna, Lyn Lúgubre,
para matá-los e roubar pedras de desejo.
Os personagens podem convencer Molliver de suas
verdadeiras intenções com um teste bem-sucedido de
Carisma CD 9 (Persuasão), ou podem enganar Molliver
para deixá-los se aventurar mais fundo nas minas com
um teste bem sucedido de Carisma CD 9 (Enganação).
Uma vez convencido de que os personagens são inimigos
de Lyn Lúgubre e não estão em conluio com os korreds,
Molliver instrui os brigganocks a libertar qualquer perso-
nagem que ainda esteja preso no chão e compartilha as
seguintes informações com personagens conscientes:
Lyn Lúgubre sequestrou o melhor arquiteto dos brig-
ganocks, Golmo, que agora trabalha em Madrecorno,
projetando novas engenhocas para a megera.
• Os korreds fornecem a Lyn Lúgubre mechas de seus
cabelos mágicos, que ela usa para construir suas
engenhocas. (Só parte disso é verdade. A megera corta
o cabelo dos korreds sem seu consentimento; eles não
são aliados dela.)
Os brigganocks trabalham na mina o tempo todo porque
sabem que o barulho irrita os korreds.
Molliver evita perguntas sobre como ele se tornou amigo
dos brigganocks, mas admite ser um membro do Chamado
da Valentia, um grupo de aventureiros que esteve caçando
um bando de vilões chamado Liga da Malevolência.
Molliver supões que os outros membros do Chamado
da Valentia estão seguros no palácio de Zybilna e não têm
conhecimento de tudo o que aconteceu lá ultimamente
(veja o capítulo 5). Saber que seus amigos estão com
problemas não muda o desejo de Molliver de permanecer
com os brigganocks, que precisam de proteção.
ABISMO VONTADE FENDIDA
Depois de conversar com Trig, Molliver diz que se os
personagens completarem um teste, os brigganocks mos-
trarão uma rota secreta para Madrecorno. Para passar no
teste, os personagens devem atravessar o Abismo Vontade
Fendida, um talho na terra no qual os brigganocks jogam
pedras de desejo malignas (as que são formadas a partir
de desejos malignos). Molliver e seus companheiros
brigganock conduzem os personagens por vários túneis
que levam ao abismo, mas não chegam a entrar nele:
O percurso termina num abismo escancarado, com uma
gruta repleta de estalactites e estalagmites do outro lado.
Uma ponte de treliça construída com complexos suportes
e vigas de madeira atravessa a lacun a de trinta metros do
abismo. Abaixo da ponte está a escuridão pontilhada de
luzes roxas.
"Bem", declara Molliver, "Eis o alegre e ve lho Abismo
Vontade Fendida. É melhor ficar na ponte e não se demorar."
A ponte tem 1,5 metro de largura, 30 metros de com-
primento e é bem robusta. Cada seção de 1,5 metro
da estrutura de madeira tem CA 15, 30 pontos de vida
e imunidade a dano ígneo, psíquico e venenoso.
O abismo é assombrado por três crânios flamejantes -
os restos mortais de escurídeos que sofriam de vertigem
e caíram para sua morte antes de chegar à metade da
ponte. Os crânios flamejantes se escondem embaixo da
ponte, na metade do caminho. Personagens com valores
de Sabedoria passiva (Percepção) de 1Oou mais não ficam
surpresos quando os crânios flamejantes aparecem e se
posicionam 3 metros acima da ponte.
Os crânios flamejantes falam Élfico e Silvestre. Seus
nomes são Weaugh, Teaugh e Peaugh. Eles são hostis
a todas as outras criaturas no abismo e atacam à primeira
vista. Eles se tornam indiferentes a qualquer criatura
que caminhe ou corra pela ponte e ultrapasse a metade
dela (independentemente da direção). Weaugh, Teaugh
e Peaugh parabenizam a criatura por chegar tão longe.
Um personagem que tenha conquistado a indiferença
dos crânios flamejantes pode usar uma ação para tentar
convencê-los a deixar o grupo passar, fazendo um teste
bem-sucedido de Carisma CD 13 (Persuasão). Caso os
crânios flamejantes sejam persuadidos a permitir uma
passagem segura, eles se desculpam por sua hostilidade
gratuita antes de retornar aos seus esconderijos sob
a ponte. A partir desse ponto, todos os personagens do
grupo podem atravessar o abismo com segurança em
qualquer direção.
É impossível um personagem cair acidentalmente
da ponte ou ser derrubado pelos crânios flamejantes.
O abismo tem 60 metros de profundidade e seu fundo
está repleto de centenas de pedras de desejo malignas
que emitem luz roxa. Essas pedras de desejo são pedaços
de cristal não refinados que emitem luz brilhante em um
raio de 1,5 metro e meia-luz por mais 1,5t-ietro. Qualquer
criatura com alinhamento bom, que tenha um ou mais
deles em sua posse, se sente levemente nauseada, embora
essa náusea não tenha efeito de jogo. Megeras, liches
e outros conjuradores malignos podem encontrar usos
macabros para essas pedras de desejo malignas, que de
outra forma não têm valor.
GRUTA DE ÜBUD
Quando os personagens chegarem à gruta subterrânea
do outro lado da ponte, leia:
No centro da gruta há um pônei malhado usando antolhos.
Uma pequena cabana de madeira está amarrada às suas
costas, e um leve ruído pode ser ouvido vindo de dentro
da mesma .
Molliver e seus companheiros brigganock explicam aos
personagens que a cabana é o lar de Obud, o hrigganock
mais antigo (veja o apêndice C) a viver na mina atualmente.
Firmemente fixada a um pônei chamado Keg está a cabana
de Obud, onde ele avalia pedras preciosas trazidas por
outros brigganocks. Quando Obud quer descer do pônei,
ele abaixa uma escada de c,orda presa a uma das correias
da sela do pônei.
O pônei não se assusta facilmente e permite que os
personagens se aproximem dele sem problemas, e devora
quaisquer maçãs e cenouras que os personagens tenham
a oferecer. Se alguém bater na portinha da cabana, leia:
A porta se abre e uma criatura minúscula e enrugada
aparece mancando, aco mpanhada por uma lu z tênue.
O velho brigganock olha para vocês através de óculos
minú sc ulos e diz em Comum: "Gente grande. Que
maravilha."
CAPÍTULO 4 [ ACOLÁ 147
Obud está velho e cansado, mas nem velho demais nem por mais 6 metros). Se o desejo foi maldoso, sua pedra
cansado demais para mostrar hospitalidade aos perso- brilhará com luz roxa (luz plena em um raio de 1,5 metro
nagens. Ele os recebe em sua gruta, os apresenta a Keg e meia-luz por mais 1,5 metro).
e pergunta por que eles cruzaram o abismo para vê-lo. Personagens cujos desejos foram de bom coração
Se eles perguntarem sobre o túnel secreto para Madre- podem manter suas pedras como lembranças ou deixar
corno, ele diz: ''Ah, sim. O Teatro de Terror de Lyn Lúgubre. as pedras com os brigganocks para serem cortadas
Um lugar asqueroso, sim." Obud sugere uma troca: em pedras preciosas brilhantes - um processo que
o conhecimento da localização do túnel em troca de algo leva 8 horas com a ajuda da ação Lapso de Tempo dos
que beneficiaria ele e seus companheiros brigganocks. brigganocks. (Os personagens podem retornar à mina
Acabar com a desavença entre os brigganocks e os korreds para coletar suas gemas depois de tratar de outros
seria suficiente (veja o quadro lateral "Brigganocks e kor- assuntos.) Um desejo bastante comum produz urna pedra
reds" no início do capítulo). Obud também aceita comida preciosa de 50 PO, um desejo incomum produz uma
saborosa, incluindo, mas não se limitando a, doces, uma pedra preciosa de 100 PO e um desejo excepcional-
roda de queijo ou um pé de alface. Doces do Festival Luz de mente original produz uma pedra preciosa de 500 PO
Bruxa ou do mercado goblin em Sombratriste bastariam. (como determinado por você). Uma vez que uma pedra
Tesouro. Os brigganocks moldam e cortam pedras de de desejo é cortada em uma gema, ela perde sua magia
desejos bons em gemas brilhantes. Obud tem três dessas e deixa de brilhar.
gemas em sua cabana, cuidadosamente dispostas em
um tapete minúsculo. Duas das gemas valem 100 PO,
e a terceira vale 500 PO. Obud avaliou as pedras preciosas
e está esperando que seus legítimos donos brigganock
voltem para reavê-Ias. Roubar essas gemas viola a regra
da propriedade (veja "Regras de Conduta" no capítulo 2).
Personagens que roubam de Obud não recebem mais
ajuda dele. O PÔN E I DE O e u D
GOSTA DE MAÇÃ S
TÚNEL PARA MADRECORNO
Uma ilusão permanente de uma parede de pedra
esconde um túnel de 2,5 metros de altura e 1 metro de
largura na parede do fundo da gruta de Obud. Este túnel
secreto leva a uma sala de armazenamento (área M12)
abaixo do palco de Madrecorno. A parede ilusória não
tem substância, o que significa que criaturas e objetos
podem atravessá-la. Uma magia dissipar magia (CD 19)
conjurada com sucesso faz com que a parede ilusória
desapareça.
Obud informa aos personagens que Lyn Lúgubre não
sabe que este túnel existe ("Vamos manter assim, ok?",
acrescenta). Os personagens podem retornar à gruta
pelo túnel sempre que quiserem, desde que estejam em
boas relações com os brigganocks. Se os personagens
usarem o túnel sem o consentimento de Obud, os mineiros
brigganock passam as próximas 8 horas trabalhando para
desmoroná-lo, evitando que os personagens retornem
à mina por esta rota.

PEDRAS DE DESEJO
Verifique o Controlador da História para ver se algum
dos personagens fez desejos enquanto estava com
Tramontana (veja "Hora 1: Presentes de Boas-vindas"
no capítulo 1. Em caso afirmativo, os ecos de seus dese-
jos se cristalizaram nas profundezas de Acolá e foram
minerados pelos brigganocks. Enquanto os personagens
se preparam para deixar a mina, um alegre brigganock
chamado Ajak chega com um carrinho de mão contendo
as pedras de desejos dos personagens. Essas pedras
parecem lascas redondas de cristal e ainda não foram
moldadas ou cortadas. Se o desejo de um personagem
for de natureza bondosa, sua pedra brilhará com luz
d~:mrada (luz plena com alcance de 6 metros e meia-luz

CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 Os brigganocks não fazem pedras preciosas com as
pedras de desejo malignas. Em vez disso, eles jogam
essas pedras roxas brilhantes no Abismo Vontade Fendida,
a menos que os personagens que as criaram queiram
levá-las. Qualquer criatura de alinhamento bom sente uma
náusea leve caso tenha uma ou mais dessas pedras em
sua posse, embora essa náusea não tenha efeito em jogo.
DESDOBRAMENTOS
O quadro lateral "Brigganocks e Korreds" no início do
capítulo descreve como os personagens podem facilitar
uma trégua entre os dois grupos feéricos e uni-los contra
Endelyn Tumulunar. Se os korreds e brigganocks cessarem
suas desavenças e lançarem um ataque contra Madrecomo,
Molliver acompanhará o exército combinado.
MADRECORNO
Madrecorno é o pico mais alto de Acolá, no qual Endelyn
esculpiu um anfiteatro homônimo. Molduras macabras,
frisos e gárgulas embelezam sua arquitetura sombria.
As características recorrentes incluem os seguintes
elementos:
Cortinas. As cortinas penduradas nas portas são feitas
de tecido preto, e todas foram encantadas para que
o som não atravesse enquanto estiverem fech adas.
Luz. Madrecorno inteiro contém orbes brilhantes de
vidro vermelh o colocados em arandelas de parede de
ferro forjado. Cada orbe irradia luz plena em um raio
de 3 m etros e meia-luz por mais 3 metros. Remover
um orbe de sua arandela faz com que s ua luz escureça,
até que seja devolvido a uma arandela.
P ortas. Com exceção das portas de pedra que bloqueiam
a entrada principal (área Ml) e a prisão (área Ml 7),
todas as portas em Madrecorno são feitas de madeira
resistente com puxadores e juntas de ferro. Todas tem
uma aldrava de bronze em forma de máscara de teatro
sorridente de um lado, e uma aldrava semelhante na
fo rm a de um a máscara de teatro carrancuda do outro.
Nenhum a dessas portas tem fe chaduras.
Tetos. A m enos que seja indicado o contrário, os tetos
de Madrecorno têm 4,5 m etros de altura. O anfiteatro
é a céu aberto, assim como as várias varandas de pedra.
ENTRANDO EM MADRECORNO
Os personagens podem entrar em Madrecorno de
várias maneiras:
Pela porta da frente (área Ml).
Eles podem usar equipamentos de escalada ou magia
para escalar as paredes. Isso permite que entrem no
anfiteatro (área M2) ou cheguem a uma das varandas
mais altas (áreas MlS, M16, M20 e M21).
• Um tornado mágico (veja "Encontros Aleatórios em
Acolá" anteriormente neste capítulo) pode deixá-los
no anfiteatro.
, Usando o túnel secreto cavado pelos brigganocks
(área M12).
Personagens que obtiveram convites de um carroção
de espetáculo itinerante (veja "Encontros Aleatórios em
Acolá" anteriormente neste capítulo) têm direito a uma
audiência com Endelyn. Qualquer membro da equipe
do teatro pode aceitar os convites dos personagens
e escoltá-los com segurança até a sala de audiências
da megera (área M18).
Caso um ou mais personagens afirmem ser artistas
procurando trabalho no teatro, eles passam por uma
audição, durante a qual são solicitados a representar uma
peça para entreter Endelyn (veja "Uma Tragédia em
Andamento" mais adiante no capítulo para detalhes).
APROXIMANDO-SE DE MADRECORNO
Personagens que usam o túnel secreto dos brigganocks
para entrar em Madrecorno chegam à área M12.
Se os personagens se aproximarem dJMadrecorno
usando uma rota que não seja subterrânea, use o seguinte
texto em quadro para descrever o que eles veem:
Pa irando ac ima de vocês está uma sin istra cidade la
c inzenta escu lp id a no topo da montan ha. O ca m inh o
até e la é s inuoso e íngreme. O ve nto so pra com força ao
redor de s uas tor res, e os corvos se agru pam e gras nam
e m se us recanto s de granito. Um re lâ mpa go atinge um a
ha ste de m etal qu e se projeta do pin ácul o m a is a lto,
e o som de aplausos paira sobre as a m e ias da cid adela .
O caminho da montanha termina em uma escada em
es piral que sobe 18 metros até uma va ra nd a feita de
pedra cin za desgastada .
Se Bugiganga, Quinquilharia e Amuleto saíram de Cá
e voltaram para Madrecorno em s eu balão de nuvem
chuvosa (veja o capítulo 2), ele estará amarrado a um a
varanda (área M16) e visível a todos que se aproximam.
Descreva o balão da s eguinte maneira:
Um grande balão feito de nu ve ns chu vo sas vo lumosa s
está amarrado a uma vara rlda de pedra muito mais alta ,
fora de alcance. O balão tem uma barraca de comerciante
em vez de de uma cesta comum pe ndurada .
Caso Faísca esteja com os personagens, ela os avisa que
Endelyn Tumulunar não ficará feliz em revê-la. Se os
personagens disserem a ela para ficar do lado de fora
enquanto eles resgatam sua irmã, Faísca o faz de má
vontade. Amidor e Polênia faze m companhia para a elfa.
Se Faísca adentrar Madrecorno com os personagens,
ela evitará o combate enquanto pede aos personagens
que a escoltem até a prisão (área Ml 7), onde sua irmã
está detida. Faísca passou tempo suficiente em Madre-
corno para se familiarizar com a configuração do teatro,
embora ela não saiba nada sobre o túnel secreto dos
brigganock que leva à área Ml 2.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
ÜNDE ESTÁ ENDELYN?
Quando não está concedendo audiências, Endelyn executa
a seguinte rotina:
Duas vezes por dia, Endelyn assiste às peças de uma
das varandas (área M21). Ocasionalmente, quando
sente vontade, ela desce ao palco (área M2) em seu
ornitóptero de voo (veja o apêndice A) nos minutos
finais de uma peça para roubar a cena.
Durante o ensaio das peças no anfiteatro, ela passa
seu tempo na área M19, observando o Planetário
de Tragédias na área M14 e usando uma caneta de
pena para transcrever suas profecias em um pequeno
livro preto.
Durante as oito horas em que nenhuma peça está
sendo ensaiada ou apresentada, ela dorme em pé
dentro de um guarda-roupa de vidro na área M22.
NEGOCIANDO COM ENDELYN
Quando os personagens chegam a Madrecorno, Endelyn
já os aguarda, pois havia previsto sua chegada. Se você
usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas" e o Contro-
lador da História indica que Endelyn tem uma ou mais
coisas que os personagens precisam, ela estará disposta
a trocar esses objetos separadamente, mas somente
depois que os personagens concordarem em atuar em
seu palco.
Independentemente do que os personagens querem
dela, Endelyn normalmente exige que eles se apresen-
tem para ela antes de negociar com eles. Caso considere
a atuação dos personagens satisfatória (veja "Uma Tragédia
em Andamento" a seguir), ela conduz o grupo até sua
câmara de audiência (área M18) e realiza as negociações lá.
Se considerar sua atuação insatisfatória, a megera
não se sente obrigada pela regra da reciprocidade
(ver "Regras de Conduta" no capítulo 2) a conceder-lhes
uma audiência.
FE ÉRICOS AO R ESGATE!
Se os personagens ajudaram os korreds e os brigganocks
a resolver suas diferenças no início do capítulo, eles se
oferecem para ajudar os personagens em troca. Doze
brigganocks pendurados nas barbas de três korreds chegam
nos arredores de Madrecorno em um horário combinado,
prontos para entrar em ação se os personagens pedirem
ajuda (veja o apêndice C para seus blocos de estatísticas).
Se um ou mais personagens clamarem por ajuda em
Madrecorno, os brigganocks e os korreds ouvem o pedido
de ajuda e reagem rapidamente. Os korreds saem do túnel
secreto na área M 12 ou escalam as paredes do teatro
usando cordas feitas com seus cabelos, e os brigganocks
usam as magias escuridão.fogo das fadas, silêncio e sono para
confundir e neutralizar os lacaios de Endelyn. Os feéricos ten -
tam não dominar a situação; seu objetivo é distrair os lacaios
de Endelyn pa ra que os personagens possam escapar de
uma situação difícil ou enfrentar a megera sem seus lacaios.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Se os personagens se recusarem a encenar uma peça
para ela, Endelyn exigirá que eles saiam imediatamente,
ordenando que seus escurídeos ataquem os personagens
que se recusam a fazê-lo. Na confusão subsequente,
os personagens que são reduzidos a O ponto de vida
ficam inconscientes, despidos de seus equipamentos
e trancados na prisão (área Ml 7) até que Endelyn decida
o que fazer com eles. (Assustapalco lidera o caminho para
a prisão, já que o Cetro do Tolo em sua posse é necessário
para abrir a porta da frente da prisão.) Se Endelyn não
encontrar outro uso para personagens aprisionados, ela
os transformará em máscaras usando o dispositivo arcano
na área M8.
Personagens que chegam a Madrecorno portando
convites de um carroção de espetáculo itinerante (veja
"Encontros Aleatórios em Acolá" no início do capítulo)
podem pular a atuação e ir direto para a audiência
particular.
Assumindo que a atuação dos personagens ou a apresen-
tação de seus convites deixe Endelyn disposta a negociar,
ela concorda em se separar de uma criatura ou objeto em
sua posse, mas apenas se os personagens lhe derem um
dos seguintes itens em troca:
Sombra. Se um personagem concorda em abrir mão de
sua sombra, Endelyn usa sua tesoura de cortar sombra
(veja o apêndice A) para cortá-la.
Breu, o Gato. Endelyn acusa sua irmã, Bavlorna Palho-
praga, de roubar seu gato, Breu. Endelyn quer que os
personagens viajem para a cabana de Bavlorna em Ruína
(veja o capítulo 2), encontrem seu gato e o tragam de
volta. (Endelyn não sabe que Bavlorna matou e empalhou
o gato, mas ela o quer de volta, independentemente
de sua condição.)
Chifre de unicórnio. Endelyn afirma que sua irmã
Skabatha acaba de perder um chifre de unicórnio,
e quer que os personagens o encontrem e o tragam
para ela. (Consulte o Controlador da História para
saber a localização do chifre de unicórnio, embora
qualquer chifre de unicórnio sirva.) Endelyn menciona
de passagem que o unicórnio cujo chifre foi perdido
ainda está vivo, embora transformado em um cavalo
de balanço que Skabatha Beladona usa como
montaria voadora.
Se Endelyn tiver mais coisas em sua posse do que
os personagens desejam, ela estará disposta a negociar
separadamente cada uma delas. Itens mágicos derivados
de Coisas Perdidas são mantidos na área M22.
FUGA DE ENDELYN
Endelyn não deixa Madrecorno, a menos que sua sobre-
vivência dependa disso. Nesse caso, ela se dirige para
a área M21 e usa seu ornitóptero de voo para fugir para
o Palácio do Desejo do Coração. Suas irmãs, se estiverem
presentes, também se retiram (Bavlorna em seu lírio
e Skabatha em seu cavalo de balanço).
UMA TRAGÉD IA EM ANDAMENTO
Todos os dias, peças trágicas são encenadas no anfite-
atro de Madrecorno para entreter Endelyn Tumulunar.
Os personagens podem optar por se apresentar no palco
por um ou mais dos seguintes motivos:
Para adquirir algo ou alguém em posse de Endelyn,
os personagens podem precisar encenar uma peça
para que a megera se disponha a negocia r (veja
"Negociando com Endelyn" acima).
Os personagens podem querer manter uma barganha
feita com Skabatha Beladona (veja "Negociando com
Skabatha" no capítulo 3).
• Os personagens podem querer criar uma distração,
e a melhor maneira de manter Endelyn e seus lacaios
ocupados é encenando uma peça.
Enquanto a peça se desenrola, um ou mais personagens
podem tentar se afastar sorrateiramente e explorar
outras áreas de Madrecorno por conta própria, dividindo
o grupo. Se isso acontecer, resolva o que acontece com
esses personagens após o término da peça.
P REPARAN DO A PEÇA
Os personagens que escolhem encenar uma peça são
recebidos pelo mestre de cerimônias de Madrecorno,
Assustapalco, que é um chefe goblin (neutro e caótico).
Descreva· este encontro da seguinte forma:
Um goblin fantasiado de bobo da corte bate com seu
cetro de pa lhaço no chão para chamar sua atenção e diz:
"Para impressionar a Dama dos Finais Infelizes, vocês
precisarão representar uma tragédia - algo horrível,
deprimente e com humor sombrio. Eu tenho a peça exata 1"
Um roteiro enrolado de repente aparece em sua mão.
"Normalmente, teríamos várias horas para nos preparar,
mas, infelizmente, o tempo é escasso . Já que vocês não
têm tempo para memoriza / todas as falas, vamos ter
de improvisar." Jogando o ~oteiro por cima do ombro,
e le diz: "Não se preocupem! Eu vou fornecer algumas
fa las se vocês empacarem!"
Faça com que cada jogador jogue uma vez na tabela
Papéis de Artistas para determinar qual papel Assus-
tapalco atribui ao personagem desse jogador. Se dois
jogadores obtiverem o mesmo resultado, Assustapalco
permite que eles decidam qual deles assume esse papel
antes de sugerir outro papel para o oufro personagem
(escolha uma entrada de tabela que ainda não tenha sido
atribuída). Permita que os personagens inventem novos
papéis para si mesmos se não gostarem dos que lhes
foram atribuídos. Se um personagem quiser interpretar
uma abóbora falante ou um ent entediado, deixe que
isso aconteça!
CAPÍTULO 4 J ACOLÁ
PAPÉIS DE ARTISTAS
d8 Papel
Sátiro bêbado
2 Mágico fracassado
3 Princesa poderosa
4 Servo mesquinho
5 Boticário nervoso
6 Nobre covarde
7 Menestrel tolo
8 Cavaleiro honorável ressurgido dos mortos
Quando todos os personagens estiverem com seus
papéis atribuídos, Assustapalco os leva a um depósito de
acessórios (área M4a) e diz: "Encontrem o que puderem
usar nessa bagunça!" Os personagens têm 20 minutos
para vestir fantasias e selecionar acessórios adequados
aos papéis que lhes foram atribuídos. Quando estão pron-
tos, Assustapalco os conduz pelo camarim (área MS) até
os aposentos dos artistas (área M6), e então diz: ''A peça
começa em dez minutos!" Os personagens podem gastar
esse tempo fazendo o que quiserem. Quando os 10 minutos
terminarem, Assustapalco reaparece e acompanha o grupo
até o palco (área M2).
Endelyn Tumulunar (veja o apêndice B) assiste de
uma sacada de pedra de 12 metros de altura (área M21),
enquanto uma plateia sombria de escurídeos assiste dos
assentos do anfiteatro e goblins mascarados empoleiram-se
no topo do equipamento do cordame (veja o texto em
quadro na área M2 para detalhes). Assustapalco apresenta
a trupe dos personagens e sua peça, então se esconde
atrás de uma cortina. O apêndice D tem notas de inter-
pretação adicionais para Assustapalco.
ENCENANDO A PEÇA
O apêndice E contém linhas de diálogo para você tirar
cópias e recortar. Coloque os pedaços de papel em um
saco de papel ou outro recipiente opaco e entregue aos
jogadores. No início da peça, cada jogador tira um pedaço
de papel do recipiente, enquanto Assustapalco sussurra
uma fala para o personagem desse jogador. As regras da
peça são as seguintes:
Os jogadores devem improvisar uma tragédia. O que
seus personagens dizem e fazem depende deles na
maior parte, mas eles devem encontrar uma maneira
de incorporar as falas de Assustapalco no diálogo da
peça. Cada vez que um personagem diz uma das falas
de Assustapalco, o jogador desse personagem pega
uma nova fala do recipiente.
• Os personagens podem se mover livremente pelo palco,
usar adereços e entrar e sair das cenas como quiserem,
mas todo personagem que tem um papel deve contribuir
para a peça.
• Se um dos personagens da peça m orre ou encontra
algum outro fim trágico, o jogador desse personagem
não pega mais falas. Um personagem que sai da história
dessa maneira pode deixar o palco, mas espera-se que
ele retorne e faça uma reverência final quando a peça
terminar. As aventuras dos personagens fora do palco
(incluindo, mas não se limitando à exploração de outras
áreas em Madrecorno) devem ser resolvidas após
a conclusão da peça.
Endelyn é a única juíza da peça. Use o Controlador da
História para acompanhar o desempenho da atuação,
conforme a avaliação de Endelyn:
• Registre um sucesso cada vez que uma fala recebida
for dita de uma forma que complemente a narrativa.
• Registre um sucesso se uma cena particularmente
horrível, trágica ou sombria for encenada.
Registre uma falha cada vez que um personagem vagar
nos bastidores ou permanecer no palco por muito
tempo sem falar.
• Registre uma falha se passar muito tempo sem que
uma fala recebida seja dita, solicitando que Assustapalco
balance seu cetro do tolo na direção dos artistas. (Se você
tiver um temporizador de um minuto, poderá usá-lo como
controle. Toda vez que uma fala recebida for dita, zere
o temporizador. Se o tempo acabar, os personagens
demoraram muito a falar, recebendo uma falha.)
VEREDITO DE ENDELYN
Quando todas as falas foram entregues ou quando todos
os personagens da peça encontraram finais trágicos,
Assustapalco sinaliza aos personagens para encerrar
e fazer suas reverências. Então ele se junta aos persona-
gens no palco para aguardar o veredicto de Endelyn.
Sucesso. Se os personagens obtiveram mais sucessos
do que fracassos, Endelyn terá prazer em negociar com
eles. Além disso, ela os convida a ficar no teatro o tempo
que quiserem e pede para que fiquem à vontade; aqueles
que aceitam recebem quartos na área M6.
Falha. Se os personagens obtiveram mais fracassos do
que sucessos, Endelyn não terá se divertido com a peça
e não negociará com eles. Ela ordena que os personagens
deixem seu teatro imediatamente; se um ou mais deles
se recusarem, ela ordena que os escurídeos na plateia
ataquem. Os personagens que são reduzidos a Oponto de
vida ficam inconscientes, despidos de seus equipamentos
e trancados na prisão (área Ml 7) até que Endelyn decida
como puni-los por desperdiçarem o tempo dela.
LOCAIS DE MADRECORNO
Os seguintes locais estão relacionados ao mapa de
Madrecorno.
Ml. ENTRADA PRINCIPAL
Embutida na parede interna da varanda há uma porta
dupla de pedra de 4 metros de altura com arabescos
extravagantes ao longo de suas bordas, mas sem maça-
netas, dobradiças ou emendas visíveis. Se alguém tocar
na porta, leia:

CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
MADRECORNO

CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ 153


A sup erfíc ie da porta assume a seme lh ança de uma
mege ra com cara de cavei ra. "A gêmea da lua não é bem-
vind a aqui ", diz com uma voz rouca. "Todos os outros
podem dar um passo à fre nte e at ravessar a co rtin a preta
no fin al do sa lão de entrada."
O rosto se divide ao meio quando a porta du pl a se abre,
reve lando um corredor decorado no qu al uma música
ambi ente di sso nante toca.
O rosto pode ver e ouvir o que quer que aconteça na
varanda, e espera ansios amente que as criaturas passem
pela porta aberta. Quando não há mais criaturas autori-
zadas na varanda à s ua frente, a porta se fecha até _que
sua superfície externa seja tocada novamente. Criaturas
que querem deixar Madrecorno por esta rota precisam
apenas tocar o interior da porta dupla, fazendo com que
ela se abra; ela permanece aberta até que 1 O segundos
se passem sem que uma criatura a atravesse. A porta
não pode ser aberta de outra forma - seja com magia,
ferramentas de ladrão ou força bruta.
Se Faísca (a "gêmea da lua" mencionada pela porta)
tentar entrar sem que es teja usando um disfarce con-
vincente, um a força invisível a empurrará de volta para
a varanda. Qualquer disfarce de natureza m ágica é sufi-
ciente para enganar a porta. Um disfarce convencional
também funciona, des de que quem o criou engane
a porta com um teste de Carisma CD 12 (Enganação)
bem-sucedido. Caso não consiga entrar em Madrecorno,
Faísca espera pelos pers onagens do lado de fora e pede
para que eles encontrem sua irmã o mais rápido possível.
Amidor, P olênia e quaisquer outros guias que acompa-
nham o grupo ficam com Faísca, fazendo-lhe companhia
enquanto ela espera.
Salão de entrada. A música dissonante que ecoa pelo
corredor além da porta de pedra é mágica. Na extremidade
norte do corredor está pendurada uma grossa cortina
preta. Nenhum som passa por esta cortina enquanto ela
está fechada .
M2 _ANFITEATRO
Um anfiteatro ao ar livre esculp ido na encosta do topo da
montanha . Figuras baixas e encapuzadas sentam-se em
bancos de pedra dispostos em diferentes níveis, de frente
para o palco. Cercando o pa lco estão paredes de pedra de
três metros de altura, ac ima das quais vocês podem ver
o céu tempestuoso. Uma equ ipe de gob lins mascarados
está preparando o pa lco para uma peça enquanto atores
fan tasiados se amontoa m nos basti dores e rec itam fa las .
A il um inação é fornec ida por uma intrincada engen hoca
suspensa sobre a qual vár ios outros gob li ns mascara-
dos estão empoleirados . Os sons de correntes batendo
e engrenagens girando podem ser ouvidos vindos de
algum lugar sob o topo da montanha.
CAPÍTULO 4 ACOLÁ
Todos os dias, enquanto Endelyn está acordada,
ensaios e peças acontecem aqui, durante dezesseis
horas. Uma peça geralmente é ensaiada por 6 horas
e depois apresentada por 2 horas. Na primeira vez
que os personagens chegam aqui, um ensaio está em
andamento; jogue na tabela Tragédias de Madrecorno
para determinar qual peça está sendo ensaiada.
TRAGÉDIAS DE MADRECORNO
d8 Resumo
Uma tragédia crepuscular. Um a lu z brilhante aparece
no céu noturno durante um casa mento real. A lu z
aum enta, provoca nd o um a anim ada dis cussão entre
os foli ões. Na verdade, esta luz é um cometa que cai
no loca l do casa mento, matan do todos.
2 Lame nto de um fi lhote de javali. Um jovem java li
com presas prateadas jura matar o lobi so mem qu e
assass in ou seus pais. El e carrega os restos mortais
de se us pa is (um cordão de lin gui ças) em um a cesta.
3 Só os tolos batem duas vezes. Nesta comédi a som bria,
três mar inheiros, nau fragados no ocea no, agarram-se
a um caixão.
4 A folia do Rei Lich . Um rei lich não co nsegue dec idir
qual de seu s três filh os vivos deve governar seu
reino, então ele dá um a festa, durante a qua l seu s
filhos são en xe rtados em um único golem de carn e.
5 Amor inviolado. Uma donze la, in capaz de encontrar
o pretendente perfeito, escolhe um namorado do
além-túmu lo, para grande consternação de seu pai .
6 Uma alde ia que não é mais. Uma paz de longa data
en tre um dragão verde e uma aldeia próxima é que-
brada qua ndo seu hab itante ma is idiota rou ba um
punh ado de moedas do teso uro do dragão.
7 A queda de Palhopraga. Gob li ns vest idos como
batraqu ianos sa ltitam em torno de uma efígie
de vime de Bavlorna Pa lh opraga. Aventureiros
passam por ali e enganam os "batraquianos",
convencendo-os a trair e matar a megera sapo .
8 Uma ilha da morte em um oceano de lágrimas. Explorado-
res chegam a uma ilha rep leta de ossos. Eles demoram
anos para perceber que estão todos mortos .
Endelyn Tumulunar (vej a seu bloco de estatísticas
no apêndice B) geralmente não está presente durante
os ensaios, mas nesta ocasião ela previu a chegada dos
personagens e os observa através de um par de binócu-
los de um a varanda de 12 metros de altura (área M21).
Os personagens são recebidos em Madrecorno por Assus-
tapalco, o mestre de cerimônias goblin do teatro. Depois
que as apresentações são feitas, Assustapalco convida os
personagens a se juntarem a ele no palco, ao que ele se
curva diante de Endelyn e diz: "Seus convidados chegaram".
A megera não perde tempo com gentilezas (veja "Nego-
ciando com Endelyn" no início do capítulo) e prefere ficar
em sua varanda. Se atacada sem provocação, ela se retira
para sua fortaleza e segue para a área M22, deixando seus
servos escurídeos (veja a seguir) para lidar com a ameaça.
 Atores. Três atores estão no palco, ensaiando nervosa-
mente suas falas de páginas de um roteiro. Todos os três
são plebeus (neutros) com proficiência na perícia Atuação
e visão no escuro com alcance de 18 metros. Numa situação
extrema, eles podem lutar com armas cenográficas que
funcionam como porretes. Os atores estão trabalhando
para pagar suas dívidas com Endelyn e não estão procu-
rando problemas. Eles são como segue:
Elanys, uma silvanesti (alta elfa) de um mundo
chamado Krynn.
Granam, um goblin do mundo de Eberron.
Helgelar Semsol, um anão da montanha não binário
de um mundo chamado Oerth.
Audiência. Sentados nos bancos de pedra e de frente
para o palco estão vinte e cinco escurídeos (veja o apên-
dice C) vestindo capas e capuzes. Endelyn os obriga
a assistir a ensaios e apresentações, não apenas para
atormentá-los, mas também para garantir que os atores
e os goblins ajudantes de palco se comportem. Apesar dos
maus-tratos que recebem dela, os escurídeos defendem
Endelyn e obedecem seus comandos sem questionar.
Palco. O palco é esculpido em rocha sólida, com man-
chas de musgo ou líquen crescendo aqui e ali. A distância
do topo das paredes externas que cercam o palco até
a base da montanha é de 3 mil metros.
Dois guindastes de madeira que se estendem da parte
traseira do palco são usados para içar grandes adereços
e cenários da oficina (área Mll) para o palco. Um goblin
desarmado (não-combatente neutro) opera cada guindaste.
Esses operadores de guindaste, chamados Salpinapa
e Zolt, também são os pais de Finia (veja o encontro
aleatório "Pipa Maligna''). Quando Finia foi pega roubando
adereços, seus pais foram forçados a entregar suas
sombras a Endelyn como punição por serem "pais
irresponsáveis". Desde então, eles foram evitados por
seus pares (veja o quadro lateral "Sem Sombra" no início
do capítulo). Os personagens podem ter encontrado as
sombras desprendidas dos goblins no encontro aleatório
"Sombras de Goblins" e, se elas foram destruídas,
Salpinapa e Zolt terão suas sombras normais de volta
e não serão mais evitados.
O equipamento de iluminação construído sobre o palco
é um intrincado dispositivo de madeira operado por
quatro goblins desarmados (não-combatentes neutros)
usando máscaras de teatro. Montados na plataforma estão
uma dúzia de cilindros com venezianas, cada um com
uma magia chama contínua conjurada dentro. As chamas
têm cores diferentes, mas não emitem calor. Os goblins
podem girar esses cilindros para focar as luzes em dife-
rentes partes do palco, e usam as persianas para ajustar
a intensidade das luzes.
Os guindastes e o equipamento de iluminação foram
construídos por brigganocks e são manipulados por
cordas de ferro feitas de cabelo Korred. Qualquer
personagem que conheça a dança especial dos korreds
(veja "Dança Korred" no início do capítulo) pode comandar
o cabelo para operar essas engenhocas; caso contrário,
um dispositivo pode ser operado manualmente por um
personagem que obtenha sucesso em um teste de Inteli-
gência CD 15 (Arcanismo ).
M3. ESQUERDA DO PALCO
Uma plataforma de madeira está embutida no piso de
pedra no final deste corredor. Uma alavanca de ferro está
fixada na parede próxima.
Os ajudantes de palco usam este elevador para transportar
adereços menores da oficina (área Ml 1) para o palco.
O elevador pode transportar até 375 quil,os e é levantado
ou abaixado usando a alavanca de ferro.
M4 . DEPÓSITO DE ADEREÇOS
Quando os personagens explorarem pela primeira vez
um desses dois depósitos (área M4a ou M4b), leia:
l l
Esta sala está repleta de uma variedade de adereços
e fantasias. Parece não haver ordem no local .
Endelyn acumulou um grande tesouro de adereços e fan-
tasias, que são amontoados aleatoriamente nessas salas
por ajudantes de palco goblins. Cada depósito também
tem algumas esquisitices, conforme descrito abaixo.
M4a. O conteúdo desta sala inclui as seguintes
esquisitices:
Um baú cheio de perucas empoadas, todas cheias
de aranhas inofensivas.
• Uma ratoeira de 1 metro de largura e 2,5 metros
de comprimento.
• Um guarda-sol com um catavento de cobre na ponta.
M4b. O conteúdo desta sala inclui as seguintes
esquisitices:
Um pedestal de gesso <li 1 metro de altura, no qual
pousa uma pequena gáFgula ameaçadora.
Um trono dourado com uma pequena chave de ferro
escondida sob a almofada do assento de veludo
(a chave, que pode ser sentida por quem se senta no
trono e encontrada por quem levanta a almofada,
destrava o baú de madeira na área M22).
Um pequeno berço de madeira com uma boneca
goblin (a boneca chora por 1 minuto quando uma
chave saindo de seu pescoço é girada).
CAPÍTULO 4 [ ACOLÁ 155
M5. CAMARIM
Co nt ra as pare des desta câma ra circular estão três
penteadeiras, cada uma com um es pelho sobre ela .
Os es pelhos são ce rcados por pequ e nas bolas de
lu z dourada brilhante. Uma cadeira ornamentada de
espaldar alto com pés de garra s fica diante de cada mesa.
Afundado em uma das cadeiras está um bugbear vestido
como um dragão verde do pesco ço para bai xo . No chão
próximo estão a cabeça e a cauda de dragão falsas que
completam a fantasia.
S e a sombra desprendida do bugbear na área MI 2 não
foi derrotada, adicione:
l Este bu gbear parece aind a mais incomum porque e le não
projeta um a sombra .
Os artistas se preparam para entrar no palco aqui; as
] emanam gás venenos o, que logo enche a sala. Cada cria-
m esas estão repletas de m aquiagem espalhafatos a, talco
e frascos de perfume que exalam odores pungentes.
Br onco, o B ugbear. O bugbear chamado Bronco
(caótico e bom), relaxa em sua cadeira e se olha no espelho.
Refletida de volta para ele está uma versão doentia e abatida
de si mesmo (veja "Espelhos Mágicos" abaixo). Ele está
vestido para interpretar o dragão verde na tragédia inti-
tulada Uma Aldeia Que Não É Mais, mas ele desistiu de
tentar lembrar suas falas.
Bronco costumava trabalhar no Festival Luz de Bruxa,
mas seu temperamento instável e sua natureza turbu-
lenta o tornaram impopular. Um dos espiões de Endelyn
trouxe Bronco para Madrecorno, onde a megera prome-
teu torná-lo mais simpático antes de mandá-lo de volta
ao festival - mas só depois que ele concordou em abrir
mão de sua sombra e trabalhar no teatro de Endelyn por
três anos. Bronco aprendeu recentemente com outro
ator que três anos em Faéria não equivalem necessaria-
mente a três anos de onde ele veio, então ele não tem
mais certeza de quanto tempo Endelyn espera que ele
permaneça no teatro. A megera garante a Bronco que
seu talento está se tornando mais refinado e respeitado
a cada apresentação - mas os espelhos mágicos nesta
sala contam uma história diferente. Ele tem certeza de
que suas atuações terríveis não cativam ninguém, princi-
palmente Endelyn.
Bronco espera ser rebaixado a ajudante de palco
e se arrepende amargamente de ter saído do Festival
Luz de Bruxa. Seu fracass o em conquistar a plateia se
deve, em parte, à falta de sua sombra, como explicado
no quadro lateral "Sem Sombra" no início do capítulo.
Se Bronco recuperar sua sombra, suas atuações terão
uma recepção melhor, embora ele ainda não saiba disso.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Bronco.
CAP ÍTU LO 4 1 ACOLÁ
Espelhos mágicos. Cada espelho de penteadeira
é iluminado por esferas mágicas de luz afixadas em
sua moldura e encantadas para exibir uma imagem
que corresponde à opinião de Endelyn sobre um artista.
O que uma criatura vê em um espelho depende de como
Endelyn s e sente em relação a essa criatura:
S e Endelyn é tolerante ou não conhece quem olha para
o espelho, a imagem é a aparência normal do artista.
• S e quem olha para o espelho não gozar da afeição de
Endelyn, a imagem é uma vers ão doentia e abatida
da criatura.
Se Endelyn está tramando a morte de quem olha para
o espelho, a imagem é um esqueleto vestindo as roupas
da criatura.
Cada um dos três espelhos é um objeto Pequeno, com
CA 13, 3 pontos de vida e imunidade a dano psíquico
e venenoso. Se um espelho for destruído, seus cacos
tura na sala deve fazer uma salvaguarda de Constituição
CD 11, sofrendo 22 (4dl0) pontos de dano venenoso se
falhar, ou metade desse dano em cas o de sucesso. O gás
não s e espalha além desta sala e s e dissipa rapidamente.
M6 . .APOSENTOS DOS ARTISTAS
As paredes desta câmara sombria são revestidas com
compartimentos pretos que contêm camas improvisadas.
A mobíl ia é escassa: a lgumas mesas e cade iras de madeira,
uma caixa de lixo em um canto e a lgumas lanternas pis-
cando aq u i e ali . Cinco artistas ocupam a sa la. Do is de les
andam em círcu los, nervosos, en quanto os outros choram.
Os atores aqui desempenham seus papéis com relutân-
cia e estão ansiosos para ir embora, mas ainda não po-
dem fazê-lo; cada um tem uma barganha não cumprida
com a megera ou a desagradou de alguma forma e está
trabalhando para reconquistar suas graças. Todos os
cinco artistas são plebeus desarmados (neutros), e os
não-humanos têm visão no escuro até um alcance de
18 metros. Eles são como segue:
Elemic, o Excelente (um humano do mundo de Toril)
soluça em seu beliche.
• Diamanda Mistenévoa (uma gnomo da floresta de um
mundo cujo nome é desconhecido para ela) enterra
o rosto em uma almofada no chão para esconder
suas lágrimas.
Puff Cabeça-Lima (um pequenino pés-ligeiro que vem
do que ele chama de "o Mundo Conhecido") chora
enquanto estuda as páginas do roteiro, enrugadas por
suas lágrimas.
• Elegy (uma tiferina que afirma ser de Sigil) anda de
um lado para o outro enquanto conversa com um
crânio tiferino.
Klee Westerly (um humano não-binário do mundo
de Tal'dorei) anda furiosamente enquanto recita
suas falas.
Todos os cinco atores pedem aos personagens que deixem
Madrecomo antes que a megera, a quem eles chamam de
Lyn Lúgubre ou Amargo Fim, os prenda em suas arma-
dilhas . Na primeira oportunidade, um ou mais dos atores
também compartilham as seguintes informações:
"Mesmo que Lyn Lúgubre te odeie, ainda é possível
cair nas graças dela contando uma história medonha
ou deprimente no palco - e é exatamente isso que nós
estamos tentando fazer."
"As tempestades fornecem a eletricidade que Amargo
Fim precisa para alimentar suas engenhocas. Sem elas,
o show não pode continuar."
''A maior engenhoca da megera é o Planetário de Tragé-
dias, com o qual ela vislumbra muitos futuros possíveis.
Ela previu sua própria morte por inúmeras vezes e tomou
medidas para adiá-la o máximo possível."
Tesouro. Uma caixa no canto contém os pertences de
atores que morreram em Madrecorno. (Alguns morre-
ram de causas naturais; outros sucumbiram nas mãos
de Endelyn, seus asseclas ou rivais ciumentos.) Entre as
tranqueiras podem ser encontrados os seguintes tesouros:
Um pincel de pó com uma alça pintada, esculpida para
s e assemelhar a um buquê de rosas (25 PO).
Um espelho de mão de ouro que remove rugas, manchas
e cicatrizes do reflexo do espectador (250 PO).
• Uma varinha de teia totalm ente carregada .
M7. BIBLIOTECA PROFÉTICA
Este magnífico sa lão contém estantes de pedra que
abrigam tomos de capa de couro. Três gob lins idosos de
ócu los sobem escadas para buscar livros para três figuras
esbe ltas e encapuzadas que estão lendo sentadas em
po ltronas estofadas.
Os três goblins (neutros) são não-combatentes desar-
m ados que m a ntêm esta biblioteca limpa e organizada.
As figuras encapuzadas sentadas nas poltronas s ão três
anciões e s curídeos (veja o apêndice C) que leem para
passar o tempo. Endelyn recentemente os informou que
está esperando visitantes, então os anciões não ficam
surpresos ao ver os personagens e são inicialmente
indiferentes a eles. Se os personagens os atacarem,
essa indiferença se tomará hostilidade.
Contos da Cor te do Ocaso, Vol. 3. P ersonagens que
examinam as estantes encontram um livro que parece
deslocado entre os outros. É um tomo robusto com capa
verde, com um sapo ressecado costurado na lombada.
Beijar o s apo ou acariciá-lo com o dedo umedecido faz
com que o ele coaxe o título do livro em Élfico. Este livro
é o volume 3 de uma série de onze, intitulada Contos da
Corte do Ocaso.
Endelyn roubou este livro e um outro da série (na área
Ml 7) da biblioteca particular de sua irmã Skabatha (veja
a área S14 no capítulo 3). A megera escondeu um frasco
fino, tampado com cera dentro da lombada do livro.
Um personagem que examina o livro antes de abri-lo
vê o frasco com um teste bem sucedido de Sabedoria
CD 12 (Percepção) e pode usar uma ação para tentar
removê-lo, fazendo isso com um teste bem-sucedido de
Destreza CD 10.
Em um teste que falhe por 5 ou mais ou se um per-
sonagem abrir o livro sem remover o frasco primeiro,
o recipiente se estilhaça, liberando uma nuvem de pó de
múmia que preenche uma esfera de 3 metros centrada no
livro. O pó se espalha pelos cantos e assenta rapidamente.
Qualquer criatura na nuvem de pó deve ser bem-sucedida
em uma salvaguarda de Constituição CD 12 ou fica amaldi-
çoado com podridão de múmia. Uma criatura amaldiçoada
desta forma não pode recuperar pontos de vida e seus
pontos de vida máximos diminuem em 10 (3d6) a cada
24 horas decorridas. Caso a maldição reduza os pontos de
vida máximos do alvo para O, ele morre e ieu corpo vira pó.
A maldição dura até ser removida por uma magia remover
maldição ou magia semelhante.
Livros negros de Endelyn. Os livros restantes,
todas as centenas deles, são manufaturados de forma
semelhante. Cada um tem 20 centímetros de altura,
1 centímetro de largura e não tem lombada, suas capas
de madeira preta e as páginas amarelas são presas com
fio de cobre. A imagem de uma ampulheta foi queimada
na capa de cada livro e esculpido na madeira acima dela
está um símbolo menor, que lembra um pé de galinha.
Esses livros finos contêm relatos manuscritos de cada
um dos terríveis futuros que Endelyn vislumbrou us ando
o Planetário de Tragédias na área M14. Esses relatos
s ã o escritos em Élfico pela própria Endelyn, na forma
de rim as. Ao longo desses registros, Endelyn reconhece
que nem todo futuro que ela vislumbra acontece, pois
qualquer futuro possível pode ser negado por outro.
Os livros pretos estão dispostos nas prateleiras na ordem
em que E ndelyn os escreveu. Nenhum livro menciona os
personagens ou qualquer pessoa intimam ente associada
a eles; a m aioria dos relatos fala de indivíduos que m or-
reram há muito tempo, m uitos deles vítim as de tragédias
de sua própria autoria. Endelyn prenuncia que s eu próprio
fim com bastante frequência, observando que ele ocorrerá
durante um eclipse. I
P ersonagens que gastam pelo m enos 1 hora lendo
esses textos encontram os três versos a seguir, que
pertencem a Endelyn , Iggwilv e a Laia da Ampulheta:
Tudo que fiz será desmanchado
Quando o Sol pela Lua, for apagado.
A doce traição que nós três cometemos-
Jggwilv nos perdoaria? Ah! Perdão não teremos.
O tempo era nosso aliado, e ao nosso lado,
Nos deu o que mãe nos havia negado.
Mas agora, sinto sua mão esfriar
E vejo sua segunda visão se desdobrar:
A ampulheta foi quebrada, as três irmãs afinal
Encontram nosso destino infernal.
Bav e Skab nunca hão de saber
Que o próprio Tempo estamos a combater.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 O segredo de Skabatha. Endelyn sabe que sua irmã,
Skabatha, está amaldiçoada a esquecer a primeira criatura
que vê ao acordar todas as manhãs. No caso de sua morte,
Endelyn quer que esse segredo seja conhecido, então ela
o escreveu em um pedaço de papel invisível e o colocou
na prateleira mais alta da biblioteca. O papel se torna
visível e voa da prateleira se Endelyn morrer, o que só
pode acontecer durante um eclipse. Se os personagens
entrarem nesta sala após a morte de Endelyn, o papel
estará no chão à vista de todos. Escrito em Élfico, lê-se:
Toda manhã, quando Skabatha acorda é certo,
Que o primeiro a ser visto por seu olhar desperto
Esquecido será, muito rapidamente,
E assim ficará até ela dormir novamente.
M8. A COLEÇÃO DE MÁSCARAS DE ENDELYN
As paredes desta sa la são adornadas com máscaras d e
madeira, a maioria parecendo rostos de goblins chocados.
Dezenas de máscaras estão penduradas ordenadamente
em ga nchos na s paredes, e vá rias outras estão arrumadas
ao acaso nas prateleiras de uma estante velha.
Duas jaulas com cadeado estão em um canto distante;
uma está ocupado por um goblin em pânico e a outra
está vazia.
No meio da sala, duas hastes de cobre com três metros
de distância uma da outra descem do teto de dois metros
e meio . Cada haste tem uma esfera de cobre de 30 centí-
metros de d iâmetro na extremidade, a um metro do chão .
Entre as hastes, um gob li n que se debate está acorren-
tado a uma cadeira alta e fina, de modo que as esferas
fiquem nive ladas com sua cabeça.
Uma figura a lta, magra e encapuzada paira nas
sombras. Um sorriso mal icioso se forma sob o capuz
enquanto a figura puxa uma alavanca que se pro jeta da
parede . Um instante depois, relâmpagos dourados sa ltam
entre as esferas, ating indo o goblin a lgemado entre e las.
Antes que vocês possam reagir, o goblin se transforma
em uma máscara de madeira que ca i no chão . "B inky!"
gr ita a gob li n enjaulada.
Endelyn usa o dispositivo arcano alimentado por eletri-
cidade nesta sala para punir aqueles que a irritam.
O dispositivo tem 3 cargas e recupera todas as cargas
gastas após 8 horas. Puxar a alavanca gasta 1 carga
e faz com que um relâmpago dourado, com 3 metros
de comprimento e 1,5 metro de largura, pisque numa
linha entre as duas esferas de cobre. Qualquer criatura
nesta linha deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda
de Sabedoria CD 16 ou então ela, juntamente com
qualquer equipamento que esteja vestindo ou carre-
gando, é magicamente transformada em uma máscara
CAP ÍTULO 4 1 ACOLÁ
de madeira inanimada. A m áscara tem uma notável sem e-
lhança com o rosto da criatura, e a transformação dura
até que a máscara seja alvo de uma magia dissipar magia
conjurada com êxito (CD 19). Toda máscara criada desta
maneira é um objeto Minúsculo, com CA 15, 5 pontos
de vida e imunidade a dano psíquico e venenoso. Uma
máscara reduzida a O ponto de vida é destruída e não
pode ser transformada novamente na criatura que era.
Cada haste de cobre é um objeto Médio, com CA 15,
18 pontos de vida e imune a dano elétrico, psíquico
e venenoso. A alavanca é um objeto Pequeno, com CA 15,
1 O pontos de vida e imune a dano psíquico e venenoso.
Destruir a alavanca ou uma das hastes torna o dispositivo
inoperante até que seja reparado.
A criatura segurando a alavanca é um escurídeo
ancião (veja o apêndice C) que tem um prazer sádico
em transformar outras criaturas em máscaras. Uma
goblin (neutra) chamada Vig está trancada em uma das
jaulas e está condenada a sofrer o mesmo destino que
sua amiga, Binky, a menos que os personagens resolvam
ajudá-la. Ambos os goblins operavam os guindastes na
área M2 até que acidentalmente deixaram cair um pano
de fundo no meio de uma apresentação, arruinando
o espetáculo e irritando Endelyn. Se os personagens
atacarem o escurídeo ancião, ele revidará. Ao mesmo
tempo, Vig grita em Comum: "Não interfiram em meu
destino! Amargo Fim pode fazer pior do que me transfor-
mar em uma máscara!"
Como uma ação, um personagem usando ferramentas
de ladrão pode tentar arrombar a fechadura da jaula ou
dos grilhões presos à cadeira, fazendo isso com um teste
de Destreza CD 12 bem-sucedido. O escurídeo carrega
um chaveiro com três chaves, duas das quais abrem os
cadeados das jaulas e a terceira destranca os grilhões
da cadeira.
Apesar dos maus-tratos de Endelyn, Vig quer agradar
a megera. A goblin gosta de trabalhar em Madrecorno,
embora não goste de Assustapalco, o mestre de ceri-
mônias goblin. Vig conhece o interior de Madrecorno
e compartilha as seguintes informações com quem
a resgata:
Amargo Fim tem uma tesoura mágica que ela usa para
cortar as sombras de outras criaturas. Essas sombras
desprendidas se reúnem no teatro de sombras
(área MIO).
Para entrar na prisão (área Ml 7), é necessário o cetro
do tolo, que pertence a Assustapalco, o mestre de ceri-
mônias de Endelyn.
• A megera tem uma convidada especial: uma mulher
odiosa chamada Charmay, que afirma obter sua magia
de um pacto feito com Baba Yaga. Charmay tem ami-
gos poderosos e pertence a um grupo chamado Liga
de Sei-Lá-o-Quê. Ela não gosta de goblins e os maltrata
sempre que pode. (Vig não consegue lembrar o nome
da Liga da Malevolência, mas ela pode levar os perso-
nagens a "Charmay" na área Ml 1.)
M9. CORREDOR DOS PANOS DE FUNDO
Este co rredor sombrio é bloqueado por um pano de
fundo de madeira a três metros da entrada. Ele é pintado
para parecer uma estante de biblioteca .
Três panos de fundo espaçados a 3 metros de distância
bloqueiam este corredor. O segundo é pintado para parecer '
um mar revolto, e o terceiro parece um cemitério ilumi-
nado pela lua. Quando uma criatura se move a menos
de 1,5 metro de um pano de fundo, ela se agita contra
a parede, revelando mais do corredor. Os panos de fundo
permanecem travados nessas posições por 1 minuto antes
voltar a bloquear o corredor novamente.
Armadilha de poço. Além do terceiro pano de fundo ,
bem em frente à entrada para a área Ml O, há um poço
escondido. A tampa do poço é facilmente confundida
com uma laje empoeirada e se abre quando um peso
de 25 quilos ou mais é colocado sobre ela. Qualquer
criatura em pé sobre a tampa quando ela se abre deve
ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Destreza CD
12 ou cai no poço, que tem 6 m etros de profundidade,
cheio até uma profundidade de 3 metros com terra de
sepultura. Após a queda de 3 metros, uma criatura fica
caída no chão sujo, mas não sofre dano. Encostado em
um a parede do poço está um adereço de palco em forma
de lápide feito de m adeira, pintado pa ra pa recer pedra.
Gravado nesta lápida está o nome da primeira criatura
que acaba de cair no poço. Esta gravação é uma ilusão
inofensiva que desaparece após 1 minuto.
MIO . TEATRO DE SOMBRAS
Fil eiras de assentos em d iferentes níveis preenchem
a metade de trás deste teatro, e partícu las de poeira
flutuam e dançam sobre o estofamento antigo. Os assen-
tos estão voltados para um palco de pedra ladeado por
si lhuetas de madeira de abetos, iluminados por trás e por
cima por uma esfera de vidro branca, semelhante a uma
lua, pendurada no teto por uma corrente curta e projetam
longas sombras nas paredes . Suspenso acima do palco
está um trapézio .
Onze s ombras ocupam o teatro. Essas sombras são
feéricas, não são mortas-vivas, e foram criadas por
Endelyn usando sua tesoura de cortar sombra (veja
o apêndice A). Se a sombra desprendida de Faísca
não foi destruída no capítulo 1, ela é uma dessas onze,
todas invisíveis enquanto permanecerem escondidas nas
sombras normais projetadas pelas silhuetas de madeira.
Uma das sombras, maior que as outras, pertenceu
a Bronco, o Bugbear (veja a área M5).
Se os personagens perturbarem as silhuetas de madeira
o suficiente para fazer com que suas sombras mudem
de posiçã0, as sombras desprendidas serão reveladas
e começarão a gesticular silenciosamente, como se fossem
mímicos. Caso a sombra de Faísca esteja entre elas,
ela salta para o trapézio e se balança.
As sombras agem como espiãs de Endelyn e só atacam
caso se sintam ameaçadas. Sombras reduzidas a O ponto
de vida são destruídas e reconectadas aos seus donos
originais como sombras normais.
Uma criatura cuja Força seja reduzida a O pelo ataque
de Drenar Força de uma sombra não morre, mas fica
inconsciente. A criatura recupera a consciência e a redução
em seu valor de Força desaparece depois que ela termina
um descanso curto ou longo.
Esfera lunar. Esta esfera de 30 centímetros de diâme-
tro feita de vidro branco emite luz plena com alcance de
6 metros e meia-luz por mais 6 metros. Lançar a magia
dissipar magia na esfera automaticamentr faz com que
sua luz se apague. '!
Tesouro. Personagens qu e vasculham o teatro de
sombras encontram um par de binóculos de ópera
(250 PO) em um assento.
M ll. ÜFICI NA DO PA LCO
Esta oficina é acessada por uma escada na área M2
e por um elevador na área M3. A cortina que leva à área
M2 está puxada. Um par de portas deslizantes de madeira
se abre para revelar os chassis dos guindastes que pendem
abaixo do anfiteatro.
A parte infe rior ca vernos a do palco é baru lhenta e quente.
Goblins trabalham uma forja , serram lenh a e pintam em
cenários de madeira . Uma mu lher em um vestido justo
grita orden s para os trabalhadores enquanto um goblin
freneticamente faz ajustes em sua fanta s ia usando agu-
lhas, alfinetes e linha. Uma criatura minúscula acorren -
tada a uma lanterna coberta, em cima de uma mesa, usa
um pedaço de carvão para esboçar algo em um pedaço
de pergaminho a uma ve locidade inacreditável. Um tênue
globo de luz tremula ao lado dele.
Adereços de palco e panos /de fundo são confeccionados
aqui. Itens muito grandes são movidos por entre as portas
duplas na parede leste, afixados nos guindastes e içados
para o palco acima. Itens menores são transportados
usando o elevador para a área M3, que é operado por
meio de uma alavanca na parede adjacente.
Dezoito goblins não-combatentes desarmados (doze
adultos neutros e seis crianças sem alinhamento) trabalham
aqui, supervisionados por uma bruxa maligna chamada
Skylla (veja o apêndice B). A criatura acorrentada à lanterna
coberta é Golmo, um brigganock desarmado (veja o apên-
dice C), acompanhado pela bola de luz que contém sua
alma. Endelyn obriga Golmo a desenhar diagramas para
várias engenhocas, e seus esboços podem ser encontrados
em dezenas de folhas de pergaminho soltas. Ele usa sua
ação Lapso de Tempo tanto quanto pode para fazer seus
desenhos mais rapidamente.
CAPÍTU LO 4 1 AC OLÁ
 Se encontra intrusos na oficina, Skylla pronuncia uma
palavra de comando que Endelyn ensinou ("nocturli"),
concedendo um semblante de vida a oito adereços inani-
mados espalhados pela oficina. Cada um desses adereços
usa o bloco de estatísticas da armadura animada
(com modificações de Classe de Armadura, conforme
indicado abaixo) e tenta repelir intrusos enquanto os
goblins se escondem atrás de cenários. Veja a seguir
os adereços animados:
Um cano de fogão torto de 1,5 metro de compri-
mento (CA 19).
Um portão de ferro forjado (CA 19).
Um caixão de madeira simples e vazio (CA 15).
Uma estátua de gesso de um rei elfo segurando um
cetro (CA 13).
Um bolo de casamento de gesso preso a uma
mesinha (CA 13).
Um manequim de javali de pelúcia (CA 11 ).
Um golem de carne pintado em uma tela de 2 metros
de altura (CA 11).
Uma estátua de madeira pintada de 2 metros de
altura de um urso-coruja apoiado em suas patas
traseiras (CA 15).
Enquanto os adereços animados servem como uma
distração, Skylla coloca Golmo na lanterna e sobe as
escadas para a área M2, com o infeliz alfaiate goblin atrás
dela, onde ela conta com os escurídeos para defendê-la.
Se Skylla é encurralada e forçada a se render para evitar
a morte, ela pode fazer com que os adereços animados
voltem às suas formas inanimadas pronunciando
a palavra "alfarian".
Skylla não é leal à Liga da Malevolência. Se os perso-
nagens mencionarem a liga, ela orgulhosamente revela
as seguintes informações sobre seu antigo grupo:
A Liga da Malevolência é liderada por Kelek, cuja ambição
é roubar o cajado mágico de seu arqui-inimigo, Passanel.
Kelek veio a Prismeer para chantagear Zybilna a pegar
o cajado de Passanel. Skylla não sabe que vantagem
Skylla. Skylla foi presenteada com um show de mario- Kelek tem sobre Zybilna, mas deve ser algo considerável.
netes durante o qual Endelyn revelou um "futuro provável" Skylla traiu a Liga da Malevolência revelando os
em que Skylla é mortalmente traída pelos outros membros planos de Kelek à Laia da Ampulheta. Quando os
da Liga da Malevolência. Esta revelação fez com que ela membros da liga chegaram ao palácio, as megeras os
desertasse do grupo e se refugiasse em Madrecorno. Skylla usaram para criar uma distração, enquanto as irmãs
carrega a chave para as correntes de Golmo e só irá se se rebelavam contra Zybilna. A Liga da Malevolência
separar dela voluntariamente se isso puder salvar sua vida. agora trabalha para as megeras, embora a contragosto.
Embora esteja fantasiada, Skylla é instantaneamente Skylla se orgulha dos problemas que causou a seus
reconhecida por qualquer membro do Chamado da ex-companheiros.
Valentia. Ela escreveu uma peça de uma só atriz, chamada
As seguintes informações devem ser extraídas de
Lamentações de uma bruxa, está ansiosa para fazer sua
Skylla usando magia ou força:
estreia no palco como seu alter ego, Charmay. Skylla está
sendo vestida para seu papel por um goblin alfaiate aflito, Zybilna é um pseudônimo usado pela arquimaga
que continua espetando-a acidentalmente com seus alfine- lggwilv, que vem de um mundo chamado Oerth.
tes de costura enquanto ambos se movem pela sala. lggwilv é a filha adotiva de Baba Yaga, ao contrário das
Skylla fica furiosa sempre que os goblins se esquecem megeras da Laia da Ampulheta, que são filhas legítimas
de chamá-la de "Charmay'', e está sempre de olho em da Mãe das Bruxas.
Golmo, prendendo-o na lanterna quando ele não está
trabalhando.

CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 As megeras usaram o Caldeirão de Jggwilv, um pode-
roso artefato criado com a ajuda de Baba Yaga, para
prender Iggwilv no tempo. O caldeirão pode ser des-
truído por uma espada língua flamejante, como aquela
empunhada pelo guarda-costas maligno de Kelek,
Duque Bélico.
Golmo, o Arquiteto. Golmo é tímido e está sempre
exausto, pois sua carga de trabalho é implacável. Quando
tem um momento de descanso, ele se encolhe dentro da
lanterna e rapidamente adormece. Ele gostaria muito de
poder retornar à Mina Brigganock.
Como uma ação, um personagem usando ferramentas
de ladrão pode tentar arrombar a fechadura da corrente
de Golmo, fazendo isso com um teste de Destreza CD 15
bem-sucedido. Ou, ao invés disso, um personagem pode
usar uma ação para tentar quebrar a corrente com um
teste de Força CD 12 bem-sucedido. Se libertado, Golmo
se refugia no bolso ou na bolsa de um dos personagens.
Se tiver uma oportunidade, ele joga seus diagramas no
fogo, garantindo que Endelyn nunca possa usá-los.
Tesouro. Skylla tem um cajado místico (veja o apên-
dice A), que ela mantém ao seu alcance.
Uma busca na oficina revela os seguintes tesouros:
Um martelo com cabo de ouro (25 PO).
Uma serra operada por duas pessoas feita da mandí-
bula de uma serpe (75 PO).
Um conjunto de ferramentas de pedreiro gravadas
com o selo da própria forja de Moradin (250 PO).
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, ele estará na
posse de Sk:ylla. A bruxa o roubou da Laia da Ampulheta
ou o adquiriu dos mercadores escurídeos na área Ml6.
Independentemente, ela o mantém consigo o tempo
todo. Ela não quer que o chifre caia nas mãos de Kelek,
mas o cederá de bom grado para salvar sua própria pele.
Ml2. DEPÓSITO DE PEÇAS
O túnel secreto da Mina Brigganock leva até aqui.
Se os personagens entrarem em Madrecorno desta
forma, leia:
O tú ne l term in a em uma parede de pedras so ltas. Uma
luz verme lh a br ilh a através das rachad u ras, e vocês o u-
ve m sons de gritos e marte ladas vi ndos de a lgum lu gar
alé m da pa rede.
As pedras que bloqueiam o final do túnel podem ser
facilmente movidas para criar uma abertura com
1 metro de lado.
Quando os personagens espiarem esta sala, seja da
oficina (área Ml 1) ou do túnel brigganock, leia:
Caixotes de adereços são empilhados nesta câmara ao
lado de cenários de madeira cobertos por teias de aranha.
Um disco de madeira circular de dois metros de diâmetro,
pintado para parecer uma lua sorridente, está encostado
em uma parede.
Da bagunça em um canto, uma voz rouca diz:
"Psst! Aqui!" Olhando naquela direção, vocês veem uma
marionete de madeira esculpida e pintada para parecer um
esqueleto humano. Ela parece estar presa em suas próprias
cordas. "Parece que eu me meti numa pequena enrascada."
A marionete de madeira é Quebre-a-perna 1use o bloco
de estatísticas da boneca viva no apêndice C). Ela está
estatelada, suas cordas em embaraçadas e seus membros
emaranhados. Até que suas cordas sejam desembaraçadas
e seus membros devidamente arranjados, Quebre-a-perna
está contida e não pode usar sua ação Mãos Agarrantes ou
fazer reações. Um personagem que gaste 1 minuto tentando
desembaraçar suas cordas pode fazer um teste de Destreza
CD 14 (Prestidigitação), liberando a marionete em caso
de sucesso. Caso seja libertada, Quebre-a-perna se levanta
e cumprimenta cada personagem pelo dedo. Sua manchbula
se move para cima e para baixo enquanto fala, e sua cabeça
pode girar 360 graus. A marionete esqueleto sempre vira
a cabeça para encarar a pessoa com quem está falando.
Quebre-a-perna foi o primeiro experimento de Endelyn
com marionetes vivas. Uma falha em seu processo de
criação a impediu de ter o traço sádico que a megera
queria, sendo assim descartada. Ele conhece o desenho
de Madrecorno e a natureza de seus habitantes, embora
não seu paradeiro exato. Ele não gosta de Endelyn
e compartilha de bom grado os seguintes segredos:
Endelyn tem pavor de eclipses (este é o segredo mais
mal guardado de Madrecorno, admite Quebre-a-perna).
Endelyn escreveu um segredo sobre sua irmã, Skabatha,
em um pedaço de pergaminho invisível que ela guarda
na biblioteca profética (área M7).
Se os para-raios no topo de Madrecorno forem destruídos
ou roubados, as engenhocas arcanas de Endelyn não
funcionarão.
Quebre-a-perna quer escapar de Madrecorno. Se os
personagens entraram pela Mina Brigganock, a marionete
irá embora por este caminho sozinha; caso contrário, ela
perguntará aos personagens se ela pode acompanhá-los.
Lua falsa. O disco de madeira pintado para parecer
uma lua pesa 22 quilos. Ele tem um pequeno anel de
ferro aparafusado na parte superior, para que possa ser
pendurado em um gancho acima do palco. Se Fagulha
(veja a área Ml 7) se esconder atrás da lua enquanto
usa sua más cara de sol, as duas imagens irão criar um
eclipse simbólico que pode ajudar a selar o destino
de Endelyn.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ 161
 Ml3 . CELAS DOS OPERÁRIOS
Seis ce las su jas amarradas com redes se alin ham em
am bos os lados deste corredo r. Um ronco a lto vem de
um a ce la, e o baru lh o de um estômago roncando de outra .
Dois não-combatentes desarmados ocupam as celas.
Wa rt, um goblin (neutro), está dormindo profundamente;
Kizz, uma goblin (neutra e boa), está com fome demais
para conseguir dormir e fica sentada em sua cela,
mordiscando as unhas dos pés. Se os personagens
oferecerem comida a Kizz, ela aceitará com gratidão
e contará a eles três segredos em troca:
Ela encontrou uma chave e a escondeu sob a almofada
do assento de um trono em uma das salas cenográficas
(área M4b). Kizz não sabe o que a chave abre.
Goblins que irritam Lyn Lúgubre são transformados
em máscaras de madeira. Alguns convidados foram
tratados da mesma forma.
Há um campanário em uma das torres de Madrecorno
(área M20), mas Lyn Lúgubre o bloqueou.
Ml4. PLANETÁRIO DE TRAGÉDIAS
Esta câ m a ra cilíndrica abriga uma engenhoca sibil a nte
aparafusada a um d isco de metal giratór io que serve
como base. Esferas de meta l e fo ices estão presas às
extrem idades de longos braços de meta l que se movem
para fre nte e para trás, cl ica ndo a lto e ritm icamente como
as mãos de um m et rô no m o giga nte. O aparato é incrus-
ta do com caracteres de a lfabetos estran hos, e mec has
es fumaçadas nas formas dessas letras s u rgem da enge-
nh oca en qu anto e la gira. O dispositivo inte iro zumbe
e esta la com e letr icidade.
Erg ue ndo-se do me io do mecan ismo está uma haste
de cobre de 24 metros de a ltura , fe ita de oito para-ra ios
de 3 metros de comprimento presos de ponta a ponta.
El e se es tende para cima , passa ndo por uma ga leria em
formato de ane l que forma o níve l supe rior da câmara,
através de um buraco no tet o a bobadado de q ui nze
metros de a lt ura.
Três gob lins vestindo macacões e ócu los escuros usam
vassou ras pa ra varre r o chão, aparentemente sem se
in comodar com o baru lh o .
Quando não está assistindo às peças da área de seu
ornitóptero (área M21) ou dormindo em seu quarto
(área M22), Endelyn Tumulunar está na varanda
(área M l 9) que fica 6 metros acima desta câmara, onde
ela pode ser vista por personagens que olham para cima.
Ela está posicionada em frente à porta para a área M22.
162 CAPÍ TULO 4 1 ACO LÁ
Se as outras megeras foram forçadas a fugir de seus
covis em Cá e Lá, Bavlorna Palhopraga e Skabatha
Beladona estarão do lado oposto da galeria onde Endelyn
está, tentando entender a engenhoca maligna de sua
irmã. Veja o apêndice B para os blocos de estatísticas
das megeras.
Criaturas na varanda têm cobertura de três quartos
contra ataques feitos por criaturas no andar de baixo
e vice-versa, devido às muitas partes móveis do meca-
nismo. Os membros da Laia da Ampulheta que estão
em risco de serem capturados ou mortos fogem para
o Palácio do Desejo do Coração (veja o capítulo 5) usando
seus veículos ou montarias, que ficam na área M21.
Engenhoca. O Planetário de Tragédias tem 6 metros de
altura e 18 metros de diâmetro. Ele usa magia e matemá-
tica para produzir seus prognósticos e pode filtrar possíveis
futuros para identificar os mais prováveis. À medida
que a engenhoca gira, emite fumaça na forma de letras
que soletram previsões, que Endelyn transcreve em um
livro preto como os da biblioteca profética (área M7).
O planetário prediz magicamente o futuro de criaturas
cujos caminhos estão destinados a se entrelaçarem com
a Laia da Ampulheta e que estão fadados a um fim trágico.
Ele não serve para nenhum outro propósito.
O dispositivo é alimentado por eletricidade transmitida
através de seu elemento central: um para-raios de 25 metros
de altura que forma seu eixo vertical. Uma criatura que
toque qualquer parte do para-raios , entre no espaço da
engenhoca pela primeira vez em um turno, ou comece
seu turno neste es paço deve faze r um a salvaguarda de
Destreza CD 15, sofrendo 44 (8d10) pontos de dano elétrico
se falhar, ou metade desse dano em caso de sucesso. Uma
criatura usando armadura de m etal faz a salvaguarda com
desvantagem.
O P lanetário de Tragédias não é um objeto, mas dezenas
de objetos menores unidos. Para destruir a coisa toda,
pelo menos oito de seus componentes (não incluindo
o para-raios) devem ser reduzidos a O ponto de vida.
Cada componente é um objeto Grande, com CA 19,
27 pontos de vida e imune a dano elétrico, psíquico
e venenoso.
O para-raios central é composto de oito para-raios
de 3 metros de comprimento presos de ponta a ponta.
Cada haste menor pesa 50 quilos, tem CA 17, 25 pontos
de vida e imunidade a dano elétrico, psíquico e venenoso.
Reduzir uma dessas hastes a O ponto de vida a destrói
e faz com que as hastes acima desta caiam, tornando
a haste mais baixa o alvo mais óbvio. Se três ou mais
dessas hastes caírem ou forem destruídas, o conjunto
não será mais alto o suficiente para conduzir relâmpagos,
então a engenhoca se desligará após 1 minuto e perma-
necerá sem energia até que o conjunto do para-raios seja
reconstruído.
O contato com um campo antimagia desliga a enge-
nhoca pela duração do campo. Uma magia dissipar magia
(CD 19) lançada com êxito faz com que a engenhoca se
desligue por 1 minuto, embora permaneça carregada
com eletricidade durante esse tempo.
 Goblins. Ós goblins varrendo o chão são não-comba-
tentes desarmados (neutros e maus) chamados Dungus,
Kak e Spoorx. Eles usam óculos escuros para proteger os
olhos dos clarões que a engenhoca emite. Suas bocas são
um túmulo, eles nunca trairiam Endelyn voluntariamente.
Caso o combate entre Endelyn e os personagens comece
aqui, os goblins fogem pela escada em espiral próxima.
Ml 5. CAMAROTES DO TEATRO
Duas varandas de 6 metros de altura dão vista para
o palco (área M2), com degraus de pedra que levam até
elas. Use o seguinte texto em quadro para descrever as
varandas caso os personagens se aproximem dela vindos
do anfiteatro:
Duas varandas de pedra são guarnec idas com cortinas
grossas de veludo antiquado enfeitadas com renda
preta, e as grades de mármore preto são decoradas com
máscaras de a labastro. Um grande espe lho quadrado na
parede atrás de cada varanda é ladeado por painéis de
madeira pintados com nuvens carregadas e relâmpagos.
Um banco estofado em cada varanda dá para uma vista
grandiosa do pa lco e do céu tempestuoso.
Cada espelho é um painel de 2 metros quadrados de
vidro bidirecional com CA 13, 4 pontos de vida, vulnera-
bilidade a dano contundente e imunidade a dano psíquico
e venenoso. Escondido atrás do espelho de duas faces
está uma sala semicircular contendo um par de poltronas
acolchoadas que ficam de frente para o espelho, permi-
tindo que aqueles na câmara observem os camarotes
do teatro sem serem vistos.
Ml6. DOCA DO BALÃO ESCURÍDEO
A porta para a área Ml 4 está fechada, mas não trancada.
Esta torre contém um quarto de hóspedes escassamente
mobiliado anexado a uma varanda de pedra. A porta que
os conecta balança para frente e para trás com o vento.
Se o balão de nuvem chuvosa de Bugiganga, Quinqui-
lharia e Amuleto (veja o capítulo 2) estiver amarrado
à sacada e os personagens ainda não o tiverem visto
ou destruído, adicione:
Um enorme ba lão voador feito de uma nuvem chuvosa
vo lumosa está amarrado às ameias da varanda.
1 1
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 Se Amuleto, a escurídea anciã e suas duas auxiliares,
as escurídeas Bugiganga e Quinquilharia, fugiram de Cá
em seu balão de nuvem chuvosaa, as três estarão escon-
didas no quarto de hós pedes (veja o apêndice C para
seus blocos de estatísticas). A sombra desprendida de
Amuleto também está presente, a menos que os persona-
gens a tenham destruído mais cedo na aventura. Como
qualquer outra sombra desprendida encontrada em
Madrecomo, a sombra de Amuleto é feérica, não morta-viva.
Uma criatura cuja Força seja reduzida a O pelo ataque
de Drenar Força da sombra não morre, mas fica incons-
ciente. A criatura recupera a cons ciência e a redução em
seu valor de Força desaparece depois que ela termina
um descanso curto ou longo.
Se a sombra de Amuleto roubou o carretel de linha
mágico da cabana de Bavlorna no capítulo 2, ela deu
o item a Amuleto na primeira oportunidade. A escurídea
anciã espera pacientemente uma audiência com Endelyn
e planeja oferecer o carretel de linha como um presente
para ganhar o favor da megera. Amuleto não largará
o carretel sem uma boa briga.
As escurídeas são mercadoras e ladras, não assassinas.
Elas não se ofendem com a intrusão dos personagens
e estão dispostas a fazer negócios, desde que os persona-
gens não as ameacem.
Se as escurídeos não estiverem aqui, a sala estará
desocupada e nenhum tesouro poderá ser encontrado
entre os móveis da torre.
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que as escurídeos estão com o chifre de unicórnio,
esse fato perde a validade se os personagens encontra-
rem as escurídeos aqui. Quando viu que as escurídeos
tinham o chifre, a bruxa Skylla (veja a área Mll), não
quis correr o risco de que outros m embros da Liga da
Malevolência o tomassem à força, então ela convenceu
as escurídeos a deixar o chifre com ela.
Ml7 . PRISÃO
O acesso a esta área é bloqueado por uma porta de pedra
sem característica alguma, que não pode ser aberta
m agicamente, com ferram entas de ladrão ou à força.
Duas armaduras enferrujadas do taman ho de gob li ns
e equipadas com alabardas flanq ueiam a gra nde porta
de pedra desprov ida de maçanetas , do brad iças ou
decorações.
Os personagens que examinam os conjuntos de arma-
duras enferrujadas descobrem que cada um tem um
esqueleto inanimado de goblin dentro. Levantar a viseira
enferrujada do elmo de qualquer armadura revela seu
crânio s orridente, e remover o elmo inteiramente faz
com que o crânio do goblin caia no chão. Os conjuntos
tombam facilmente , produzindo um clangor alto quando
a arm adura e os esqueletos se espalham no chão.
Desorganizar qualquer conjunto de armadura ou tocar
a superfície da porta faz com que uma versão grande
e esquelética do rosto macilento de Endelyn apareça
na pôrta, abra sua boca e diga: "Você não passará!
164 CAPÍTU LO 4 1 ACOLÁ
Eu ordeno que recue! " O rosto na porta pode ver e ouvir
tudo à frente dele, e sua boca aberta forma um buraco
de 30 centímetros de altura e 90 centímetros de largura
através da porta; à medida que o rosto fala, os persona-
gens que espiam pela boca podem vislumbrar uma sala
vazia (veja "Dentro da Prisão" abaixo).
Se a porta vir Endelyn a menos de 1,5 metro dela,
ou se alguém bater na porta usando o cetro do tolo que
pertence a Assustapalco, ela abrirá sua boca o suficiente
para criar um arco de 2,5 metros de altura e 1 metro de
largura que permanece aberto até que 1 minuto se passe
sem que uma criatura o atravesse.
Se nenhuma das opções acima se aplicar, um perso-
nagem pode enganar a porta para abrir sua boca tempo
por tempo suficiente para que uma criatura passe por
ela antes que se feche . Cada um dos seguintes truques
funciona uma vez:
Um personagem que boceje a até 3 metros da porta
faz com que ela também boceje, permitindo que uma
criatura passe por sua boca aberta.
, Um personagem que gasta pelo menos 1 minuto reci-
tando um monólogo, solilóquio ou poema sem graça
a até 3 metros da porta faz com que ela boceje de tédio,
permitindo que uma criatura passe por sua boca aberta.
Um personagem que fica a menos de 3 metros da
porta e recita uma piada engraçada ou poema humo-
rístico faz a porta rir, permitindo que uma criatura
passe por sua boca aberta.
Personagens criativos podem usar as alabardas das
armaduras (ou suas próprias armas) para abrir a boca,
impedindo-a que se feche até que essas obstruções tenham
sido removidas. Não é necessário um teste de atributo para
isso. Se os personagens apresentarem uma solução criativa
diferente, você pode recompensar a criatividade deles
com um sucesso automático.
Dentro da prisão. Quatro celas fechadas por portas
de pedra se ramificam das paredes desta câmara vazia.
Alavancas de pedra que se projetam das paredes próximas
às portas são us adas para levantar e abaixar as portas
das celas , que não podem ser abertas por dentro, exceto
pelo uso de uma magia arrom bar ou m agia s em elhante.
Cada cela tem uma pequena janela pela qual seu conteúdo
pode ser visto.
A m enos que os pers onagens tenham sido detidos aqui,
três das celas estão abertas e desocupadas. A quarta cela
está fechada e prende Fagulha , a gêm ea de Faísca (use
o bloco de estatísticas gêmeas S elenélio no apêndice C).
Descreva a cela e sua ocupante da seguinte forma:
Um a elfa, com o rosto pa rci alm ente escondid o so b um a
máscara de sol, está aninh ada e m um divã, lend o um
li vro enqu anto be be vinho de um a taça de cri sta l fin o.
Out ros ite ns na cela incluem um decantador de vinh o feito
de crista l e um a t ige la de fi gos em uma peque na mesa ,
um a tapeça ri a de parede bordada a ouro represe ntando
um re in o élfi co arborizado e um pe ni co de porcelana
decorado com fili gra na de ouro.
Fagulha está confortável - até feliz , pode-se dizer -
em sua cela. Endelyn pediu a Fagulha, pelo bem de sua
irmã gêmea, que fosse uma hóspede obediente e silenciosa.
Caso Faísca esteja com os personagens, ela e Fagulha
se reencontram. As gêmeas tentam não se separar
novamente; seu objetivo é alcançar os Faróis Feéricos
(descritos anteriormente no capítulo) e usá-los para
voltar ao Festival Luz de Bruxa, com ou sem a ajuda
dos personagens.
Fagulha conhece as seguintes informações, que ela
compartilha com seus salvadores:
• "Eu ouvi alguns goblins falando sobre um campanário
em uma das torres. Endelyn fechou o campanário
com tábuas para evitar que outros tocassem o sino.
Aparentemente, esta é a maneira mais segura e rápida
de chegar ao Palácio do Desejo do Coração."
"Endelyn perdeu uma chave e está aborrecida por isso.
Seus asseclas têm procurando essa chave, sem sucesso."
(Fagulha não sabe que um dos goblins encontrou a chave
e a escondeu na área M4.)
• "Se minha irmã e eu conseguirmos chegar aos Faróis
Feéricos, podemos usá-los para retornar ao Festival
Luz de Bruxa." (Este é o objetivo final de Fagulha.)
O plano de Fagulha. Se os personagens precisarem
de orientação sobre como lidar com Endelyn, Fagulha
já planejou sua vingança contra a megera e irá sugerir
o seguinte curso de ação:
"Endelyn pode ser destruída para sempre, mas apenas
durante um eclipse. Então, vamos fazer um! Há um adereço
de lua no depósito. Se eu ficar atrás dele enquanto uso
minha máscara so lar, a lua irá eclipsar o so l. Se isso
acontecer na presença de Ende lyn, e la saberá que seu fim
está próx imo ."
O adereço da lua pode ser encontrado na área Ml 2.
Fagulha e Faísca estão dispostas a seguir qualquer
outro plano que os personagens conceberem, mas a prio-
ridade das irmãs sempre é a segurança uma da outra.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Fagulha.
Contos da Corte do Ocaso, Vol. 8. O livro que Fagu-
lha está lendo é um tomo robusto de capa verde, com um
sapo ressecado costurado na lombada. Beijar o sapo ou
acariciá-lo com o dedo umedecido faz com que o ele coaxe
o título do livro em Élfico. Este livro é o volume 8 de uma
série de onze, intitulada Contos da Corte do Ocaso.
Endelyn roubou este livro e um outro da série na área
M7 da biblioteca particular de sua irmã Skabatha (veja
a área Sl4 no capítulo 3). Assustapalco emprestou, sem
o conhecimento de Endelyn, o livro para Fagulha quando
a elfa reclamou que estava entediada. Fagulha não leva
o livro com ela quando sai de sua cela, pois acha as intrigas
da Corte do Ocaso bastante chatas.
Tesouro. A cela de Fagulha contém os seguintes
itens de valor:
• Um penico de porcelana com filigrana de ouro (50 PO).
• Uma decantador de vinho feito de cristal (125 PO)
e uma taça de cristal (25 PO).
Uma tapeçaria bordada representando um reino florestal
dos elfos (250 PO).
Ml8. CÂMARA DE AUDIÊNCIAS
As paredes desta câmara são pretas, com arabescos
pintados de ouro onde elas encontram o teto e umas
às outras. Poltronas ornamentadas de espaldar alto
estão voltadas para um estrado elevado. Uma alcova na
parte de trás do estrado está meio escondida por uma
cortina preta.
Esta câmara está desocupada até Endelyn Tumulunar
(veja o apêndice B) precisar dela. A megera usa a sala
para reuniões privadas com visitantes, principalmente
aqueles que querem saber seu futuro ou que querem
fazer negócios com ela. Endelyn fica na alcova vazia
ao realizar seus augúrios (descritos abaixo).
Uma magia detectar magia lançada na alcova revela
uma aura mágica de invocação emanando dela. Enquanto
estiver na alcova, Endelyn pode usar uma ação bônus
para falar uma palavra de comando ("imprek") e se tele-
transportar para seu guarda-roupa na área M22, junto
com qualquer coisa que ela esteja usando ou carregando,
desde que o guarda-roupa esteja vazio e seu comparti-
mento principal não tenha sido destruído.
Augúrios de Endelyn. O Planetário de Tragédias na
área M14 permite a Endelyrl prever a chegada de visitan-
tes e vislumbrar seus destinos, que ela transmite a eles
por meio de peças sombrias, que ela chama de "augúrios".
Endelyn afirma ser a única fonte desses prognósticos,
e não menciona que o planetário mostra possíveis futuros,
não necessariamente o futuro.
Endelyn realiza augúrios para personagens que querem
saber seu futuro e fazem uma barganha adequada com
ela (conforme descrito em "Negociando com Endelyn"
no início do capítulo).
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
 Se os personagens pedirem que ela conduza augúrios
para eles, leia:
Envolta em vestes pretas, a megera olha para vocês da
alcova com cortinas. Seus longos dedos se contorcem
e mãos adic ionais surgem de dentro das dobras de
seu vestido medonho. Ela olha para cada um de vocês
antes de dizer: "Buscadores do destino, vocês vieram
até a Dama dos Finais Infelizes para vislumbrar seu
condenação. Contemplem!"
A megera revela um teatro de marionetes que estava
escondido em sua roupa. As marionetes de cordas
lembram você e seus companheiros . A cada puxão das
cordas, os bonecos balançam pelo palco, falando com
a voz áspera da megera.
Com base nas informações fornecidas a ela pelo Planetário
de Tragédias, Endelyn realiza um show de marionetes
macabro que revela como cada personagem está destinado
a deixar o multiverso. Faça com que cada jogador jogue um
d8 e consulte a tabela Finais Infelizes para descobrir como
Endelyn prevê a possível morte de seu personagem.
(Você pode inventar outros finais infelizes, se desejar.)
FINA I S INFELIZES
d8 Causa da Morte
Devorado vivo por um dragão .
2 Ap unha lado no coração por um assass ino inv isíve l.
3 Disso lvid o em um a poça de ácid o.
4 Pu xa do para o fund o de um a ág ua esc ura e afogado .
5 Enforcado .
6 Em pa lad o em um a estal agmite.
7 Envenenado por um am igo.
8 Esmagado por um caste lo desmoronando .
Ml9. GALERIA DE OBSERVAÇÃO
Esta varanda de 6 metros de altura tem vista para
o Planetário de Tragédias (área M14).
lA grade de pedra q ue envo lve esta vara nda c ircu lar tem
ba laústres em forma de ampu lh eta.
Endelyn Tumulunar (veja o apêndice B) passa a maior
parte de seu tempo no lado da sacada mais próximo de
seus aposentos (área M22), transcrevendo profecias de
futuros trágicos preditas pelo Planetário de Tragédias.
Ela odeia ser incomodada enquanto está trabalhando.
Endelyn registra essas profecias em um livro sem
lombada de 20 centímetros de altura e 7 ,5 centímetros
de largura. Sua capa é de madeira preta e as páginas
amarelas são presas com fio de cobre. A imagem
de uma ampulheta foi queimada na capa da frente .
166 CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
Atualmente, um terço das páginas do livro são preenchidos
com a escrita élfica entrelaçada de Endelyn.
M20. PÁSSAROS DE PAPEL E CAMPANÁRIO
OC U LTO
Garrafas cheias de eletricidade crepitante estão enfi-
leiradas em estantes de madeira ao longo das paredes
desta câmara.
Um arco aberto leva a uma sacada de pedra com vista
para o anfiteatro 12 metros abaixo. No lado oposto da
sala, passando o arco, há uma grande mesa de madeira,
em cima da qual uma pilha de pergaminhos esvoaça sob
um peso de papel de pedra em forma de sapo. Espalhados
sobre a mesa estão potes de tinta e penas manchadas .
Perto da mesa, pendurada em uma viga, uma gaiola
enferrujada prende três pássaros de papel dobrado que
esvoaçam agitadamente.
Endelyn escreve sua correspondência em folhas de
pergaminho encantado, que ela então dobra na forma
de pássaros de papel que voam para seus destinatários.
Se o destinatário de uma mensagem estiver em outro
plano de existência ou estiver inacessível, o pássaro de
papel irrompe em chamas assim que levanta voo, sendo
destruído instantaneamente.
Os pássaros de papel são hostis a todas as criaturas,
exceto às megeras da Laia da Ampulheta. Eles usam
o bloco de estatísticas do falcão, com as seguintes
alterações:
Os pássaros de papel são constructos.
Eles têm vulnerabilidade a dano ígneo, imunidade
a dano psíquico e venenoso, imunidade à exaustão
e às condições enfeitiçado, amedrontado e envenenado.
Eles causam dano cortando criaturas com suas bordas
afiadas (o ataque é idêntico ao ataque de garras de
um falcão).
A gaiola contém três pássaros dobrados que Endelyn
preparou, mas não soltou. A porta da gaiola é fechada
com uma trava simples. Para pegar um pássaro de papel,
uma criatura deve se aproximar da gaiola e usar uma
] ação para tentar agarrá-lo; se o teste para isso for bem-
sucedido, a magia no pergaminho é encerrada, tornando
o pássaro inanimado e fácil de desdobrar. Se a porta da
gaiola ficar aberta, os pássaros de papel voam depois de
alguns segundos e tentam entregar suas mensagens.
Os pássaros na gaiola têm as seguintes mensagens
escritas em Élfico:
Minha querida Bav,
Skab estava com o chifre, mas o perdeu ou esqueceu
onde o escondeu. Ela é tão avoada. Imagine como ela
será quando estiver senil.
Sua irmã favorita,
End
Querida Skab,
A pequena bruxa espiã da mamãe ficou feliz em trair
seus companheiros e revelar que Kelek, Zargash e os
outros estão conspirando para nos trair. Mas não tenha
medo. Seus planos não terão sucesso. Mesmo agora,
uma força externa promete nos livrar de todas as malditas.
O importante é que o Caldeirão permaneça seguro.
Me informe sobre como deseja proceder.
Sua irmã amada,
End
Lorde Kelek,
Escrevi uma nova peça intitulada As Agonias de Ala-
garthas. É um conto trágico inspirado por um infortúnio
da vida real que eu acho que você pode gostar. Você e os
outros membros da Liga da Malevolência estão convida-
dos a assistir uma apresentação ao vivo em Madrecorno.
Sua colega desaparecida, Skylla, é minha convidada há
algum tempo, mas temo que ela tenha abusado da nossa
hospitalidade. Em troca da minha generosidade, espero
que possa tirá-la daqui.
Até nosso próximo encontro,
Endelyn
Relâmpago engarrafado. A megera bebe uma garrafa de
relâmpago antes de se sentar em sua mesa para escrever,
o que lhe concede momentos de inspiração. As prateleiras
contêm trinta garrafas de relâmpagos. Qualquer criatura
que não seja Endelyn que tente beber o relâmpago engar-
rafado sofre 7 (2d6) pontos de dano elétrico, esvaziando
a garrafa no processo.
Com uma ação, uma criatura pode arremessar uma
garrafa de relâmpago até 9 metros, onde ela se estilhaça
com o impacto. Uma criatura que arremessar uma garrafa
em um alvo específico dentro deste alcance deve fazer
um ataque à distância contra aquele alvo. Caso acerte,
o alvo sofre 7 (2d6) pontos de dano elétrico.
Mesa. O peso de papel em forma de sapo sobre a mesa
é um sapo de verdade que foi transformado em pedra.
As folhas de pergaminho sob ele estão esperando para
serem escritas e dobradas na forma de pássaros. Se o sapo
de pedra é apanhado e nenhum outro objeto estiver sobre
as páginas, elas voam até que alguém as pegue e comece
a escrever nelas. Como uma ação, um personagem pode
tentar pegar uma folha no ar, fazendo isso com um teste
de Destreza CD 1 O bem-sucedido. Dobrar uma folha
de pergaminho em um pássaro de papel que pode voar
(como descrito acima) requer 1 minuto e um teste bem-
sucedido de Destreza CD 10 (Prestidigitação).
As tintas e penas na mesa não são dignas de nota.
Campanário oculto. O teto de 3 metros de altura
da sala é feito de tábuas de madeira soltas colocadas
sobre vigas. Acima destas tábuas, escondido no topo do
torreão, encontra-se um campanário. Os personagens
podem alcançar as tábuas empilhando os móveis encon-
trados na torre e subindo até o topo da pilha. Feito isso,
as tábuas podem ser facilmente levantadas ou empurradas
para o lado.
O campanário contém um sino de prata de 25 quilos
preso a uma corda de 7 ,5 metros de comprimento
que pende até o chão quando o teto falso é removido.
Um verso em Élfico gravado no sino diz:
Toque o sino neste campanário
Para fazer a viagem para o desejo do seu coração.
Tocar o sino invoca um bando de grous gigantes
(use o bloco de estatísticas do pteranodonte), um para
cada personagem ou PNJ no grupo, vindos da direção
do Palácio do Desejo do Coração. Estas aves surgem
imediatamente no horizonte e demoram 20 minutos
para chegar na torre, onde pousam na varanda. Cada
pássaro espera pacientemente que uma criatura suba
em suas costas. Os grous gigantes levam os personagens
em segurança para o Palácio do Desejo dt Coração,
recusando-se a alterar seu curso, e depois voam para
longe. A plumagem das aves é suave e reconfortante,
e cada passageiro ganha o benefício de um descanso
longo ao final da viagem.
Verifique o Controlador da História; personagens que
habilmente montaram libélulas gigantes no Festival Luz
de Bruxa lidam com seus grous com tanto talento que
cada um recebe uma pena no final da jornada. (O grou
gigante tira a pena de si mesmo usando o bico e a coloca
no chão ao alcance do personagem.) Uma pena permite
que o personagem recompensado (e ninguém mais)
conjure a magia queda suave sem a necessidade de
componentes. Uma vez que a magia é lançada, a pena
se torna não-mágica.
Desdobramento. Se os personagens fizerem uso dos
grous gigantes, pule para a seção "Saindo de Acolá" no
final do capítulo. Se os personagens não saírem imedia-
tamente, os pássaros voam de volta ao palácio depois
de alguns minutos. Tocar o sino os invoca novamente.
M21. ÁREA DO ÜRNITÓPTERO
Esta torre do caste lo tem uma varanda de 12 metros
de a ltura com vista para o ar,fiteatro de Madrecorno.
Um ornitóptero de madeira fica aqui. Ele tem uma cabeça
de pássaro redonda com olhos redondos e um bico de
metal, e asas de couro são dobradas contra seu chassi.
Se as irmãs de Endelyn foram forçadas a fugir para
Madrecorno, suas montarias voadoras estarão aqui (o lírio
de Bavlorna e o cavalo de balanço de Skabatha). Endelyn
mantém seu omitóptero de voo (veja o apêndice A) na
mesma sacada onde ela assiste aos espetáculos, para
que ela possa voar até o palco sempre que quiser roubar
os holofotes.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ 167

ÜRN ITÓ P T E RO DE
VOO DE ENDE LYN
M22. APOSENTOS DE ENDELYN
Uma magia detectar magia revela uma aura mágica
de abjuração na porta deste quarto. Se uma criatura
que não Endelyn tocar a porta, uma mão energética
sem elhante à cri ada pela magia mão de Bigby tenta
empurrar a criatura para longe da porta. A criatura
deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Força
CD 15 ou é empurrada da sacada, caindo no Planetário
de Tragédias e então 6 metros no chão na área M14.
A queda causa 14 (4d6) pontos de dano contundente,
e se o planetário estiver operacional, a criatura também
sofre dano elétrico (veja a área Ml4 para detalhes).
A armadilha mágica na porta pode ser dissipada (CD 15).
Um personagem que examina a porta e obtém sucesso
em um teste de Inteligência CD 15 (Investigação) vê um
glifo fraco gravado na maçaneta. Se este glifo for desfi-
gurado, usando a ponta de uma adaga ou alguma outra
ferramenta, a magia é anulada e a porta pode ser aberta
com segurança.
Quando os personagens puderem ver o interior do
quarto, leia em voz alta o seguinte texto em quadro,
modificando de acordo, caso Endelyn esteja presente:
CAP ÍTULO 4 1 ACOLÁ
Deze nas de marionetes de madeira pendem do teto desta
s al a de fo rmato estran ho, cujo piso está rep leto de rotei-
ro s de pe ças a nti ga s. Pe rto d a e ntrad a há du as alcovas,
uma co ntend o uma m es a sem na da e m cim a, a o utra
se gurand o um ba ú de m ade ira com pe quen os pés e m
forma de ga rra s. Mai s fund o na s al a, vo cês vee m um a
cesta de vim e cercad a po r pássaros de brinqu edo e m
miniatura.
Deze nas de ampulh etas estão fi xa d as nas pare des .
Sempre qu e a arei a de um a a mpulheta aca ba, o meca-
nismo que prende a ampulheta à parede faz com que
ela vire. O s il vo con stante de t odos esses grãos d e a re ia
fl u in do pode ser o uvid o por t oda a sa la.
Um gran de guarda-ro up a de portas d e vidro com u m
o lh o de jade em butid o em s ua corn ij a fi ca do outro lado
da s al a e m um a a m pla a lcova .
Endelyn Tumulunar (veja o apêndice B) dorme no
guarda-roupa de vidro quando não es tá trans crevendo
profecias ou assistindo a peças. A estrutura rígida de sua
fantasia teatral permite que ela durm a em pé, o que ela
deve fazer para caber dentro do guarda-roupa. Endelyn
tem um sono profundo, então os personagens podem s e
esgueirar pelo quarto enquanto ela dorme, embora ela
tenha vários alarmes m ágicos no lugar.
Marione tes p enduradas. Para se mover s ilenciosa-
mente pelo quarto, um personagem deve ser bem-sucedido
em um teste de Destreza CD 12 (Furtividade). Em caso de
falha, as marionetes penduradas no teto gritam "Intrusos!"
repetidamente até que Endelyn ordene que parem ou até
que todas sejam destruídas. Cada marionete tem CA 15,
1 ponto de vida e imunidade a dano psíquico e venenoso.
Qualquer personagem que tenha interagido com korreds
sabe que as cordas das marionetes são fios de ferro feitos
de cabelo korred, e qualquer personagem que conheça
a dança especial dos korreds (veja "Dança Korred" no
início do capítulo) pode comandar o cabelo para se enrolar
ao redor das m andíbulas das marionetes, impedindo-as
de gritar.
Guarda-roup a de vidro. O olho de jade que adorna
a cornija do guarda-roupa está fechado, mas abre se
alguém mexer no guarda-roupa. Se Endelyn estiver
dormindo no guarda-roupa quando o olho se abre,
ela acordará.
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas"
e o Controlador da História indica que Endelyn transfor-
mou um ou mais pertences perdidos dos personagens
em itens mágicos, esses objetos estão guardados em
gavetas na base do guarda-roupa. (Outros tesouros ou
itens podem estar aqui também, a seu critério.)
Pendurado na parede interior traseira do guarda-roupa
está um espelho em uma moldura oval de madeira.
Este espelho é semelhante ao espelho mágico na área Rl
da cabana de Bavlorna (veja o capítulo 2).
 Ampulhetas. As cem ampulhetas da coleção de Endelyn
valem 25 PO cada. Não existem duas iguais. As menores
têm 7,5 centímetros de altura e as maiores 1 metro.
Quando uma ampulheta acaba, o dispositivo gira em tomo
de seu centro, permitindo que a areia escorra novamente.
Um personagem que use ferramentas de ladrão ou ferra-
mentas de funileiro pode remover uma ampulheta de seu
suporte de parede com 1 minuto de trabalho.
Baú de tesouro. Este baú tem uma tranca robusta
embutida. Endelyn perdeu a chave, que foi encontrada
e escondida por um de seus trabalhadores goblins (veja
a área M4). O baú pesa 12,5 quilos e guarda o seguinte:
Um saco preto contendo quatro botões dourados
de balaústre (25 PO cada).
Oito garrafas de vinho élfico requintado (100 PO cada).
A mão enrugada de um elfo usando um anel de estrelas
cadentes em seu terceiro dedo e segurando várias folhas
em branco de pergaminho enroladas, junto com uma
página de título que diz: ''As agonias de Alagarthas:
Uma tragédia em três atos de Endelyn Tumulunar"
em caligrafia élfica entrelaçada. (Endelyn ainda não
escreveu o roteiro, apenas o título.)
Cesta de vime e brinquedos. A cesta de vime pertencia
ao gato desaparecido de Endelyn, Breu, que os personagens
podem ter encontrado no capítulo 2. Brinquedos inofen-
sivos pa~a gatos (três pequenos pássaros empalhados de
Bavloma e três pequenos pássaros mecânicos de corda de
Skabatha) estão espalhados ao redor da cesta. Uma criatura
pode usar uma ação para dar corda na chave em um dos
pássaros mecânicos, fazendo-o gorjear baixinho e arrastar
os pés. Se colocado no chão, o pássaro anda no sentido
anti-horário em um círculo de 1,5 metro de diâmetro,
completando uma volta a cada 1 O segundos. Depois de
caminhar por 30 segundos, o pássaro para de se mover
e gorjear até que alguém dê corda novamente.
SAINDO DE AcoLÁ
Se Amidor ainda estiver com os personagens quando seus
negócios em Acolá forem concluídos, o dente-<le-leão poderá
levá-los de volta a Cá, ou poderá guiá-los por uma rota
sinuosa pelas montanhas de Acolá, até o pé de uma ponte
que se arqueia sobre uma extensão enevoada e termina
no portão da frente do Palácio do Desejo do Coração.
Amidor está disposto a fazer essa jornada somente depois
que Faísca e Fagulha estiverem reunidas e levadas em
segurança até os Faróis Feéricos (e de lá para o Festival Luz
de Bruxa).
Se os personagens tocarem o sino de prata na área
M20, eles poderão viajar para o palácio nas costas dos
grous gigantes de Zybilna, que descem graciosamente
sobre os pináculos de Acolá e gentilmente deixam os
personagens no jardim do palácio. Novamente, Amidor
não viajará para o palácio até que seu compromisso com
Faísca e Fagulha seja cumprido.
CAPÍTULO 4 1 ACOLÁ
NTE PARA VIS I TAR SUA MORADA: O PALÁCIO DO 0
 '.A.LÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
PALÁCIO DE CONTO DE FADAS DE ZYBILNA FICA
no coração de Prismeer. Em alguns mundos,
a arquifada é vista como uma espécie de fada
madrinha, conjurando magias desejo em prol
dos perdidos, dos abandonados ou dos traídos.
Por vezes seus desejos traziam felicidade, outras vezes
desespero. Seu palácio era um destino para qualquer
um que buscasse o desejo de seu coração.
Zybilna não concede mais desejos, pois ela está presa
em estase temporal - congelada no tempo pela magia
de seu caldeirão, que as megeras da Laia da Ampulheta
voltaram contra ela. Libertar Zybilna é a única maneira
de reparar o dano que as megeras causaram a Prismeer,
mas isso traz certos riscos, pois Zybilna tem um lado
sombrio que ela escondeu por muitos anos.
CONDUZINDO ESTE CAPÍTULO
Neste capítulo, os personagens exploram os salões de
Lavoglia, mais conhecido como Palácio do Desejo do
Coração. Muito provavelmente, eles souberam da traição
que Zybilna sofreu as mãos da Laia da Ampulheta e estão
procurando uma maneira de libertá-la. Os personagens
podem desfazer a magia que congelou Zybilna no tempo
e descobrir que ela é, de fato, lggwilv, a Rainha Bruxa.
Se tudo correr bem, eles podem libertar Zybilna e contar
com a ajuda dela - talvez até ganhando uma magia desejo
como recompensa.
Antes da sua primeira sessão de jogo neste capítulo,
siga estes passos para tornar a experiência dos jogadores
a mais divertida possível:
Leia a descrição do Caldeirão de lggwilv no apêndice A.
Leia este capítulo na íntegra e familiarize-se novamente
com as "Regras de Conduta" e a "Morte em Prismeer"
no capítulo 2.
Verifique o Controlador da História para quaisquer
conquistas que possam ajudar os personagens dentro
do palácio.
A QUEDA DA RAINHA BRUXA
Iggwilv, a Rainha Bruxa, criou a persona de Zybilna para
se esconder de seus inimigos mais odiados. Em Faéria,
ela ergueu um palácio magnífico e começou a se
estabelecer como a benevolente arquifada Zybilna de
Prismeer, avatar da misericórdia para mortais necessi-
tados. Seus aliados mais próximos viram as rachaduras
em sua fachada, vislumbres de arrogância e crueldade
que conflitavam com sua personalidade gentil, mas eles
atribuíram esse comportamento à natureza inconstante
de uma arquifada.
Com o tempo, lggwilv cometeu o erro de confiar
demais nas megeras da Laia da Ampulheta, que serviam
em sua corte como conselheiras. As megeras esperaram
pacientemente pela oportunidade de derrubar lggwilv.
Esse dia chegou quando a Liga da Malevolência pisou
no chão palácio.
Durante anos, o feiticeiro maligno Kelek cobiçou o
cajado do poder empunhado por seu arqui-inimigo, um
mago de alinhamento bom chamado Pas~anel. Quando
Kelek descobriu pistas sobre a verdadeira identidade de
Zybilna, ele elaborou um plano tolo para chantageá-la,
fazendo com que ela lhe trouxesse o cajado. Kelek foi
traído no último minuto por sua própria companheira,
a bruxa Skylla, que secretamente jurou lealdade à Baba
Yaga, a mãe adotiva de lggwilv. Quando a Liga da Malevo-
lência chegou ao palácio, a Laia da Ampulheta garantiu
que os rivais de Kelek, o Chamado da Valentia, estivesse
logo atrás. As duas facções se confrontaram dentro do
palácio. Enquanto Zybilna estava distraída, as megeras
usaram o Caldeirão de lggwilv para congelar todos,
menos elas, em estase temporal.
IGGWI LV, A RA INHA BRUXA
lggwilv tem uma longa e célebre história em todo o multi-
verso. Esta aventura apresenta a figura lendária em sua
forma atual. Seu bloco de estatísticas aparece no final
do capítulo.
Afilha de Baba Yaga. O caminho de lggwilv para a grandeza
começou quando ela foi adotada pela mãe de todas as bruxas ,
Baba Yaga, que lhe deu o nome Natasha . Nos mundos
do Plano Material, ela era mais conhecida como Tasha,
a inventora da gargalhada nefasta de Tasha . As ambições
e a ânsia por magia de Tasha a colocaram em contato com
demônios e lordes demônios, que ela subjugou e usou contra
seus inimigos . Tasha ficou cp nhecida no mundo de Oerth
como lggwil v, a Rainha Bruxa , uma maga e conquistadora
inigualável. Foi ela quem escreveu o Demonômico de lggwilv,
o maior de todos os tratados sobre o Abismo e seus habi-
tantes demoníacos. (O livro, que não desempenha nenhum
papel nesta aventura, é descrito em O Caldeirão de Todas
as Coisas de Tasha.)
A transformação de lggwilv. lggwilv aprendeu muitos
segredos obscuros enquanto estudava o Abismo, inclu indo
a capacidade de invocar demônios e espíritos demoníacos.
Mas em sua busca pelo poder abso luto, ela fez muitos
in im igos e subestimou sua determinação em destruí- la,
então e la fug iu para outros mundos e pelos planos para
escapar de les. Eventualmente, ela pegou uma página do
livro de sua mãe e se iso lou em Faéria, onde assumiu
o disfarce de uma arquifada e ergueu um domínio espeta-
cular para s i mesma. Gradua lmente, lggwi lv se transformou
em uma criatura Feérica, embora ela pareça humana. Sua
disposição também mudou com o tempo, pois ela se tornou
menos interessada em poder pessoa l e mais interessada
em explorar sua existênc ia feérica.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO

ONDE Nós TRÊS Nos REENCONTRAREMos?
Se os personagens forçaram as megeras da Laia da
Ampulheta a fugir de seus covis nos capítulos 2, 3 e 4,
elas recuarão para a área P47. Quando as megeras estão
no palácio, os membros da Liga da Malevolência agem
como seus subordinados enquanto se afastam delas
sempre que possível.
Incapaz de concordar sobre quem deveria ficar com
o caldeirão, as três megeras libertaram os membros da
Liga da Malevolência da estase temporal tocando cada
um deles com um chifre de unicórnio, então os contra-
taram para vigiar o caldeirão. Não muito tempo depois,
o chifre de unicórnio foi perdido.
A LIGA DA MALEVOLÊNCIA
A Liga da Malevolência é liderada por um feiticeiro
humano chamado Kelek, que pretende libertar Passanel
da estase temporal e tomar seu cajado do poder. Para
este fim, ele e os outros membros da liga estão revirando
Prismeer em busca de um chifre de unicórnio para quebrar
a magia lançada em Passanel. Veja o apêndice B para mais
informações sobre esses vilões.
Quando os personagens chegam ao palácio, os seguintes
membros da Liga da Malevolência estão presentes:
• Kelek e sua corte são encontrados na sala do trono
(área P31), onde ele é protegido por um espadachim
de elmo chamado Duque Bélico.
Zargash, um sacerdote humano de Orcus que espera
tomar o lugar de Kelek como líder da liga, é geralmente
encontrado na área P30.
Dois outros membros da Liga da Malevolência podem
ser encontrados em outros lugares de Prismeer:
• Zarak, um assassino, foi enviado a Lá para matar uma
unicórnio chamado Lamorna e adquirir seu chifre
(veja "Poço Rebelde" no capítulo 3).
• Skylla, a bruxa que forjou um pacto secreto com
Baba Yaga, se isolou em Madrecorno, onde adotou
o nome artístico de Charmay (veja a área M12 no
capítulo 4).
CHAMADO DA VALENTIA
Liderados pelo paladino humano Valente, os heróis do
Chamado da Valentia rastrearam a Liga da Malevolência
até Prismeer. Determinado a levar os membros da liga
à justiça por crimes cometidos em muitos mundos,
o Chamado da Valentia se encontrou com Zybilna e tentou
forjar uma aliança com a arquifada. Quando as megeras
da Laia da Ampulheta usaram o Caldeirão de lggwilv
para congelar Zybilna no tempo, vários membros do
Chamado da Valentia sofreram o mesmo destino:
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
• Mercion, uma clériga humana, foi congelada no salão
de baile (área P22) ao lado de Zybilna. Mercion estava
à vista do caldeirão, então foi testemunha da traição
da Laia da Ampulheta.
Passanel, um mago humano, foi congelado na área P23
enquanto conjurava uma magia cone de frio.
Valente foi congelado assim que Duque Bélico o atirou
através da parede do escritório de Zybilna (área P4 7).
Ele agora paira no ar acima da Pátio das Tempestades
(área P13).
Mais dois membros do Chamado da Valentia são encon-
trados em outros lugares de Prismeer:
Alcórnio, um guerreiro anão, foi liberado da estase
temporal para que Skabatha Beladona pudesse inter-
rogá-lo. Os personagens encontram Alcórnio em Lá
(veja a área S13 no capítulo 3).
• Molliver, um ladino humano, não estava no palácio
quando a estase temporal aconteceu. Os personagens
encontram Molliver em Acolá (veja "Mina Brigganock"
no capítulo 4).
Veja o apêndice B para mais informações sobre
esses heróis.
CHEGADA AO PALÁCIO
O meio pelo qual os personagens viajam para o palácio
determina o local de chegada:
Personagens que fazem a jornada terrestre de Acolá
com Amidor atravessam uma ponte que leva direto ao
portão frontal do palácio (área Pl).
• Personagens que montam nas costas dos grous gigantes
de Madrecorno são deixados no jardim (área P2).
Não importa como os personagens cheguem ao palácio,
descreva-o da seguinte forma:
Como num sonho, um pa lácio crepuscular emerge das
nuvens. Uma grande torre de mármore cercada por
de licados pinácu los projeta sua sombra sobre os telhados
abaixo. Outra torre osci la nas proximidades, arrancada de
suas fundações e erguida por um pé de feijão espiralado .
Videiras monstruosas agarram-se às paredes do palácio
e sufocam o promontório de rocha sobre o qua l se
empo leiram.
Do palácio, os personagens podem contemplar toda
Prismeer. Agora você pode mostrar aos seus jogadores
o mapa pôster do domínio. Uma vez que os personagens
vejam Prismeer a partir do palácio, eles podem viajar
entre Cá, Lá ou Acolá sem guias e podem conseguem
chegar em qualquer local marcado no mapa pôster.
 Enquanto os personagens examinam seus arredores,
ojaguadarte (veja o apêndice C) retorna de uma
caçada em Lá:
Centenas de pássaros surgem das copas das árvores da
antiga floresta abaixo de você, espalhando-se em todas
as direções. Momentos depois, uma criatura muito mais
temível irrompe da floresta: um dragão verde-claro e mus-
cu loso que se lança ao céu e voa em direção ao palácio.
Suas asas poderosas o levam a grandes alturas. Uma vez
acima do palácio, ele despenca como um meteoro e desa-
parece por trás dos muros.
O jaguadarte se alimentou e está cansado. Ele retorna
ao seu covil no salão de festas (área P22), entrando no
palácio por um buraco na parede do banheiro (área P25)
e ignorando os personagens.
AMIGOS E SEGUIDORES
Em suas viagens por Cá, Lá e Acolá, os personagens
podem ter ganhado alguns seguidores. Companheiros
prováveis incluem os três guias (Garrador, o espantalho,
Esguicho, o latão de óleo, e Amidor, o dente-de-leão),
assim como outros. Conduzir este capítulo será muito
mais fácil se você encorajar os personagens dos joga-
dores a explorar o palácio por conta própria, deixando
quaisquer amigos e seguidores no portão frontal ou no
jardim do palácio. Esses amigos e seguidores, com muito
medo de entrar no palácio, encorajam os personagens
a explorá-lo sem eles.
Quando os personagens chegarem ao palácio, eles
podem ter descoberto um ou mais dos seguintes fatos,
que você pode gentilmente reforçar para desencorajar
os personagens de permitir que outros os sigam até
o palácio:
O dragão de Zybilna, (o jaguadarte) vaga pelo palácio.
Apenas os aventureiros mais corajosos e experientes
têm chance de sobreviver a um encontro com ele.
É provável que haja proteções mágicas por todo
o palácio - algumas colocadas por Zybilna, outras
pela Laia da Ampulheta.
• A Liga da Malevolência ocupa o palácio, e três de seus
membros ainda estão desaparecidos.
Dois membros do Chamado da Valentia são exceções
notáveis. Caso Alcórnio e Molliver estejam com o grupo,
eles insistem em acompanhar os personagens até
o palácio para garantir que os outros membros do
Chamado da Valentia estejam bem.
EXPLORANDO O PALÁCIO
O palácio tem mais do que algumas características
físicas recorrentes, entre as quais criaturas e objetos
congelados no tempo pela Laia da Ampulheta e o
Caldeirão de lggwilv.
CARACTERÍSTICAS DO PALÁCIO
O céu acima do palácio está sempre cheio dos tons
laranja e roxo de crepúsculo. As paredes, tetos e pisos
no interior do palácio são feitos de mármore revestido,
a menos que o texto indique o contrário. Os tetos têm
quase 9 metros de altura e são abobadados. Equipamentos
de escalada ou magia são necessários para escalar
as paredes.
Proteções mágicas em todas as janelas e muitas
das portas as tornam imunes a todos os dkos, e suas
fechaduras impossíveis de serem arrombadas, embora
uma magia arrombar ou magia semelhante abra uma
janela ou porta trancada. Suponha que uma porta esteja
destrancada e uma janela trancada, a menos que o texto
indique o contrário.
TRANCAS DE COROA
A maioria das portas trancadas no palácio pode ser
destrancada colocando a coroa do lago da donzela
(área PS) na cabeça do leão de ferro na área P9 ou do
cervo de ferro na área Pl0. Supõe-se que os persona-
gens revisitarão as áreas P9 e Pl0 regularmente, para
que possam alternar entre as trancas e abrir o caminho
desejado. Uma vez aberta, uma porta trancada com
tranca de coroa pode ser segurada assim com algum
objeto, para evitar que ela se tranque novamente quando
a coroa for removida da cabeça do leão ou do cervo.
Uma porta com tranca de coroa também pode ser aberta
com uma magia arrombar.
Os mapas do palácio usam os seguintes símbolos para
indicar essas portas trancadas:
Este símbolo indica uma tranca de coroa
de leão, que pode ser destrancada colocando
a coroa do lago da donzela na cabeça do leão
de ferro na área P9.
Este súnbolo indica uma tranca de coroa
de cervo, que pode ser destrancada colocando
a coroa do lago da donzela na cabeça do cervo
de ferro na área PlO.
Um camafeu de mármore representando um leão ou um
cervo usando uma coroa é montado acima de cada porta
trancada magicamente, identificando qual guardião de
ferro deve usar a coroa para que ela seja destrancada.
Criaturas cujos nomes foram escritos dentro do livro
ritualístico de Zybilna (veja a área P49) podem abrir portas
trancadas no palácio sem usar a coroa. É assim que os
membros da Laia da Ampulheta e da Liga da Malevolência
são capazes de se mover livremente pelo palácio.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO

ESTASE TEMPO RAL
Muitas criaturas e objetos em todo o palácio estão
presos em estase temporal - congelados no tempo,
em outras palavras.
Criaturas em estase temporal, assim como qualquer
coisa que estejam usando ou carregando, não podem
ser feridas ou movidas até que a magia sobre elas seja
encerrada. Vários objetos abandonados, efeitos mágicos
e outros fenômenos naturais em todo o palácio também
estão congelados no tempo. Por exemplo, partículas de
poeira permanecem imóveis no ar, as chamas permane-
cem perfeitamente paradas e a comida permanece intacta.
ENCERRANDO A MALDIÇÃO SOBRE C RIATURAS
Pode-se usar uma ação para encerrar a magia de
estase temporal em uma criatura, tocando-a com um
chifre de unicórnio enquanto fala o nome verdadeiro
da criatura. (Apelidos e pseudônimos não funcionarão.)
O fiel mordomo de Zybilna, Ressecado (veja a área P15),
descobriu esse fato depois de espionar as megeras, e ele
compartilha esse conhecimento com personagens que
fazem amizade com ele.
Ü BJETOS SOLTOS C ONGELAD OS NO TEMPO
Um chifre de unicórnio não tem efeito em objetos congela-
dos no tempo que não estão sendo usados ou carregados.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Ao contrário de criaturas na estase temporal, objetos
soltos que foram congelados no tempo podem ser mani-
pulados, movidos, danificados e destruídos. Uma maça
congelada no tempo continua tão suculenta quanto antes
do ocorrido, uma chama congelada no tempo ainda causa
dano e pode ser apagada jogando água.
LOCAIS DO PALÁCIO
Os seguintes locais estão marcados no mapa do palácio.
Se os personagens explorarem um ou mais desses locais
após o efeito de congelamento no tempo ser removido no
palácio, modifique as descrições desses locais conforme
necessário para levar em conta essa mudança.
Pl. PORTÃO FRONTAL
Heras se agarram a u m co nj unto de portões prateados
em bu t idos na parede externa do pa lác io. Um jard im
exu be rante pode ser visto alé m d as grades dos po rtões.
O portão duplo tem 6 metros de altura e é facilmente
aberto. Suas barras de ferro banhadas em prata são
espaçadas o suficiente para humanoides Pequenos se
espremerem e ntre elas. O muro que circunda o jardim
tem 12 m etros de altura e é fa cilmente escalado devido
à vegetação grudada nele.
Inscrição escondida. Personagens que procuram
armadilhas no portão não encontram nenhuma , m as
notam uma pequena placa de bronze e mbutida em uma
lajota na base do portão. A placa traz uma inscrição em
Élfico que fornece uma dica sobre como destravar as
trancas de coroa dentro do palácio (veja "Trancas de
Coroa" acima). A inscrição diz:
O leão ou o cervo a coroa adorna.
Mas qual deles será que o peso entorna?
P2. JARDIM DO PALÁCIO
Este vasto jardim é impregnado pe los aromas de ro sas ,
prímu las e jacintos . À frente, um ane l de pedras eretas
ergue-se dos canteiros de flores . Córregos bri lhantes
d ividem o jard im e se conectam a um grande lago som-
breado por sa lgueiros . O si lênc io re ina no jardim, exceto
pelos sons de música e vozes vindas de um pavi lhão
colorido no portão frontal.
Este jardim abrange vários outros locais (áreas P3 a P8),
e é repleto de canteiros, árvores e topiarias. Os córregos
têm meio metro de profundidade e são facilmente
atravessados.
Pequenos danos ao jardim são tolerados, mas a des-
truição generalizada faz com que o leão de ferro na
área P9 e o cervo de ferro na área Pl0 saiam de suas
torres e ataquem os vândalos.
 00 COMçAQ

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 175

 Características con/jeladas. Os personagens que
exploram o jardim percebem que suas características
e a maioria de seus ocupantes (exceto alguns convidados
no pavilhão e os aracnoides no roseiral) estão congeladas
no tempo. Pixies estão suspensos em pleno voo ou
congeladas no córrego, cujas águas estão perfeitamente
imóveis. Gnomos da floresta jardineiros estão rígidos
como estátuas em canteiros de flores, assim como
a água saindo de seus regadores de madeira com pontas
congelada pelo tempo, da mesma forma que os que estão
em cima de pequenas escadas, levando tesouras para
topiarias que precisam ser aparadas. Abelhas e pólen
permanecem imóveis, suspensos no ar.
Árvores frutíferas. Muitas das árvores do jardim dão
frutos reluzentes de tonalidade dourada e prateada.
Uma magia detectar magia revela auras mágicas de
adivinhação ao redor dos frutos dourados e auras
mágicas de abjuração ao redor dos frutos prateados.
Uma criatura que comer mais da metade de um fruto
de casca dourada ganha vantagem em salvaguardas
de Sabedoria por 24 horas, mas a criatura perde esse
benefício se comer um fruto de casca prateada. Uma
criatura que comer mais da metade de um fruto de casca
prateada ganha 1 O pontos de vida temporários, que são
perdidos se a criatura comer um fruto de casca dourada.
Uma vez arrancado do galho, um fruto dourado ou prateado
apodrece após 1O minutos e perde sua propriedade mágica.
Córre/jos. Dois córregos fluem para a poça na área PS -
ou melhor, eles costumavam fluir antes de serem conge-
lados no tempo. Os córregos emergem de aquedutos nos
muros do jardim, mas ninguém sabe de onde vem a água.
(Ela é criada magicamente e desaparece da mesma forma
antes que possa fazer com que a poça transborde.) A água
congelada no tempo, que tem a consistência de uma massa
mole, adquire as qualidades da água normal se retirada
do córrego ou da poça.
P3. PAVILHÃO
A entrada do pavilhão é aberta, e a música e as vozes
vêm de dentro do local. Se um ou mais personagens
espiarem seu interior, leia:
Sete convidados - um deles um urso fa lante -
descansam ao redor de uma mesa de p iquenique coberta
com um pano verde-esmera lda e rep leta de bo los, bu les,
xícaras e talheres. Dois dos convidados estão imóveis
e si lenciosos, mas os outros estão envo lvidos em uma
conversa animada. No fundo do pavi lhão, um quarteto de
cordas de texugos menestré is toca uma de licada música
de câmara.
Os convidados aqui reunidos são habitantes do Plano
Material que consideram Zybilna uma fada madrinha.
Depois de usar vários cruzamentos feéricos para entrar em
Faéria, eles pediram aos conjuradores para transportá-los
até o palácio, chegando ao anel de pedras eretas (área P4).
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Eles esperavam receber audiências com Zybilna assim que
chegassem, mas foram instruídos a esperar no jardim
até que as reuniões pudessem ser arranjadas com seus
representantes (as irmãs da Laia da Ampulheta). Os convi-
dados não sabem da situação atual de Zybilna e perderam
a noção do tempo.
Entre os convidados estão estes indivíduos:
Sumai, um fazendeiro (plebeu humano, ordeiro e bom)
do mundo de Toril, carrega uma abóbora carnívora
chamada Yamzu (um arbusto desperto que fala Comum,
com um ataque de mordida idêntico ao ataque Sulco
do arbusto, exceto que causa dano perfurante em vez
de cortante). Sumai deseja que Yamzu pare de devorar
seu gado, mas ele não quer fazer mal à abóbora.
• Lorde Eld, um aristocrata impecavelmente educado
(nobre alto elfo, caótico e bom) do mundo de Oerth,
foi transformado em uma estátua viva por magia
selvagem emanada de uma cripta familiar. Ele deseja
que o efeito seja revertido para sua verdadeira forma.
Enquanto estiver nesta forma, ele terá resistência
a todos os danos, mas seu deslocamento será reduzido
pela metade.
, Oba! Obb, um anão sem cabeça (plebeu anão da
montanha, ordeiro e bom) vindo do mundo de Oerth,
está procurando por sua cabeça, que foi roubada.
A magia que privou Oba! de sua cabeça o deixou cego,
mas, milagrosamente, ele pode ouvir muito bem.
Ele se comunica batendo o pé, uma vez para "sim"
e duas para "não".
Bodger, um urso marrom de um mundo de sua escolha,
que foi amaldiçoado por um espírito cruel de um rio
do qual ele comeu os peixes, deseja que esta maldição
seja desfeita. Graças à magia despertar, lançada sobre
ele por um druida amigo, Bodger tem Inteligência 1O
e fala Comum.
Majera d'Valzey (nobre humana, neutra) do mundo
de Eberron, tem uma pena mágica chamada Ditado.
A pena rabisca tudo o que Majera diz, e pilhas de folhas
de pergaminho estão em seu lugar à mesa. Majera
deseja quebrar os termos de um casamento arranjado.
Dois outros convidados estavam presentes quando
a Laia da Ampulheta congelou o palácio no tempo: Hogus
Pinsworth (plebeu pequenino valente, ordeiro e bom) do
mundo de Tal'dorei, que precisa de ajuda para pagar suas
dívidas, e Zurrash (chefe de guerra ore, caótica e boa) do
mundo de Eberron, que foi expulsa por um de seus rivais.
Ambos estão presos na estase temporal, e nenhum dos
outros convidados no pavilhão sabe quem eles são.
Quando os personagens chegam, os cinco convidados
que não estão congelados no tempo conversam anima-
damente sobre se o creme de leite deve ser aplicado em
um bolinho antes ou depois da geleia. Eles estão tão
absortos neste debate que nem percebem a presença dos
recém-chegados, a menos que um personagem entre na
discussão ou bata em uma xícara de chá ruidosamente
com uma colher (o que os convidados às vezes fazem
quando querem atenção).
 Se questionados, os convidados revelam que chega-
ram ao palácio separadamente e cada um deles está
esperando para falar com um ou mais representantes
de Zybilna. Eles estão aqui há muito tempo (não sabem
exatamente há quanto tempo), mas continuam pacientes
e bem alimentados. Os convidados passearam pelo jardim,
mas não podem oferecer informações sobre o palácio.
Eles sabem que não devem entrar no palácio sem que
sejam chamados.
Texugos menestréis. Skabatha Beladona lançou uma
magia despertar em cada um desses quatro texugos,
que adquiriram Inteligência 1O e a habilidade de falar
Comum. Bavlorna Palhopraga criou instrumentos para
os texugos, e Endelyn Tumulunar os ensinou a tocá-los.
Agora eles têm proficiência na perícia Atuação.
As megeras instruíram os texugos a entreter os visitantes
e desencorajá-los a entrar no palácio até que a Laia da
Ampulheta chegue para negociar com eles. Os texugos
declaram orgulhos amente sua fidelidade às megeras,
dizendo: "Que belas damas elas são. Seus nomes deve-
riam ser Doçura, Bondade e Caridade, por todo o bem
que fazem!" (Os texugos não são maus, apenas mal
orientados.)
Chá e bolos. O suprimento de chá e bolos do pavilhão
é magicamente reabastecido de hora em hora. Os bolos
são deliciosos. Quaisquer bolos removidos do pavilhão
mofam instantaneamente.
Tesouro. Personagens que libertaram Sir Talavar
no capítulo 2 encontram um presente embrulhado na
m es a, com seus nomes es critos na etiqueta. Nenhum
dos convidados fo i rude o suficiente para abri-lo. Dentro,
os personagens encontram um sininho de abertura, junto
com uma nota que diz em Dracônico, "Muito obrigado!
Que a sorte sorria para vocês. Atenciosamente, S ir Talavar:•
P4. PEDRAS MONOLÍTICAS
Doze pedras monolíticas cobertas de mu s go formam um
ane l no centro de uma pequena clareira . Um selo arcano
e stá inscrito no lado voltado para o centro do círcu lo
em cada pedra, e o espaço entre as pedra s está livre de
vegetação.
Uma m agia de detectar magia revela uma aura mágica
de invocação ao redor das pedras monolíticas. Qualquer
personagem que examine os selos nas pedras e obtenha
sucesso em um teste de Inteligência CD 15 (Arcanismo)
pode determinar que elas se combinam em uma sequência
que permite que o anel de pedras monolíticas funcione
como um círculo de teletransporte. Um personagem que
anote ou memorize essa sequência pode usá-la em con-
junto com a magia círculo de teletransporte para chegar
dentro do anel, desde que a magia seja lançada de algum
lugar de Faéria.
P5. FONTE DO DESPERTAR
Uma fo nte de mármore ergue-se de um pedestal na
margem do córrego, transbordando com água conge lada
no tempo que jorra da boca d e animais escu lpidos.
Os resp ingos co nge lados ao redor da fonte criam um
arco- íris no ar ao se u redor.
Uma magia de detectar magia revela uma aura mágica
de transmutação em torno da fonte. A magia desta fonte
ainda funciona, mesmo que suas águas estejam conge-
ladas no tempo. A água pode ser manuseada e moldada
em novas formas como se fosse uma massa mole, mas
qualquer água retirada da fonte fica com a consistência
de água normal. Qualquer fera que se banhe ias águas
calmas da fonte é despertada, como se por uma magia
despertar, desde que atenda aos requisitos da magia.
O efeito termina se a fera despertada sair do jardim
do palácio.
Qualquer humanoide que beber da fonte ou se banhar
em suas águas deve fazer uma salvaguarda de Inteligência
CD 15. Se fa lhar, seu valor de Inteligência é reduzido
para 3 por 24 horas e ele adquire a seguinte fraqueza,
que substitui qualquer traço conflitante: "Tenho a dis-
posição de um animal selvagem." Qualquer magia que
encerre uma maldição termina o efeito na criatura
imediatamente.
P6. MACHADO DE LENHADOR
Um machado grande reluz e nte est á e nfin cado num toco
de á rvore murcho perto de um a curva d o riacho.
1 1
Tesouro. O machado grande é um machado de lenhador
(veja o apêndice A). Apenas uma criatura que tenha um
valor de Força de 18 ou superior pode removê-lo do toco.
P7. ROSEIRAL
Este ro s eiral perfumado é ci rcund ad o por um a cerca
de bron ze. As rosas são de cores variada s , com a lguns
esp écimes brancos e pretos entre e les. Teias de aranha
brilhantes cobrem as roseiras.
As teias pertencem a três aracnoides que vieram da
floresta de Lá recentemente. Eles se escondem sob o solo,
esperando pacientemente que fadas saborosas fiquem
presas em suas teias. Se um ou m ais personagens
entrarem no roseiral, os aracnoides saem de seus cistos
de terra e assumem posturas ameaçadoras, na esperança
de assustar os personagens. Os aracnoides não têm
coragem de lutar contra qualquer coisa maior que um
pixie, mas se defendem se forem atacados. Um aracnoide
reduzido a 22 pontos de vida ou menos tenta fugir
escalando a parede do palácio m ais próxima.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 177
 Rosas cromáticas. Qualquer personagem que explore
o roseiral vê uma roseira mágica crescendo perto de
seu centro:
No coração do roseiral, enrolada em torno de uma
estátua de um sátiro empinado segurando um conjunto
de gaitas nos lábios, há uma trepadeira espinhosa com
cinco rosas crescendo, cada uma de uma cor diferente:
preta, azul, verde, vermelha e branca.
A videira tem cinco rosas cromáticas (veja o apêndice A).
Caso todas as cinco rosas sejam colhidas, a videira
murcha e morre.
Estátua. A estátua é um sátiro petrificado chamado
Xinipax. Caso a condição petrificado seja removida,
Xinipax toca uma melodia caprichosa em sua flauta
e oferece a seus salvadores um presente. Ele galopa até
o córrego próximo, puxa um odre de suas profundezas
rasas, engole seu conteúdo e entrega o odre vazio para
seus salvadores. Xinipax acredita que o odre pode trans-
formar a água no melhor vinho élfico, mas está enganado.
O sátiro é amaldiçoado com a incapacidade de distinguir
a água do vinho, e o odre não é mágico. Mesmo que sua
afirmação seja comprovadamente falsa, Xinipax ainda
considera o odre como um presente valioso.
Xinipax não sabe o que o transformou em pedra ou por
quanto tempo ficou petrificado. Depois de presentear os
personagens, ele galopa pelo jardim, tocando sua flauta
e se tornando um grande incômodo. Ele não tem infor-
mações úteis sobre o palácio ou seus outros habitantes.
P8. LAGOA DA DONZELA
A lagoa é circundada por salgueiros. Nenúfares ponti-
lham a superfície espe lhada da água, e libélulas voam
agitadamente, al imentando-se de vaga-lumes imóve is
que formam uma nuvem imóve l acima da água parada.
A lagoa, as árvores e os vaga-lumes estão congelados
no tempo, mas as libélulas não. A água da lagoa pode ser
manuseada e moldada em novas formas como se fosse
uma massa mole, mas qualquer água retirada da lagoa
fica com a consistência de água normal.
Se um ou mais personagens tocarem as águas da
lagoa, leia:
Um a delicada mão feita de ág ua, negra como a noite de
inverno, ro mp e s ile nciosa mente a superfície da ág ua.
A mão segu ra uma coroa fe ita de espin hos de prata.
Abaixo da mão, so b a superfície, um card ume de peixes
negros cinti lantes ass ume uma forma vagame nte
hu ma noide.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Um espírito feérico está vinculado à lagoa. Quando
embaixo d'água, seu corpo assume a forma de um cardume
de peixes. Sua mão aquosa ergue e mantém a coroa acima
do nível da água até que um personagem a pegue ou
o grupo se afaste, então a mão desliza de volta para a água.
Caso ninguém pegue a coroa da mão aquosa, ela pode
ser recuperada do fundo da lagoa, que tem 3 metros de
profundidade.
Pegando a coroa. Seus espinhos afiados dificultam
o manuseio da coroa sem luvas ou manoplas. A picada
dos espinhos não é grave o suficiente para causar dano,
mas um personagem não consegue segurar a coroa com
as mãos nuas por mais de 1 minuto antes que o descon-
forto se torne insuportável.
Um personagem que segura a coroa ouve uma voz
suave no vento. Em um idioma que o personagem entende,
a voz diz:
O início do Fim
O fim do Último
O começo de um Raio
O final de cada Início
O amalgama da Alma
Organizar as letras maiúsculas das palavras-chave
em cada linha forma a palavra "FÚRIA'.' (por exemplo,
a primeira letra de "Fim" é F, a primeira letra de "Último"
é Ú, e assim por diante). O enigma sugere que a coroa
deve primeiro ser colocada na cabeça de Fúria, o cervo
de ferro (veja a área Plü).
P9. TORRE DE INVEJA
A base desta torre fica 3 metros acima do nível do jardim.
Escadas que se projetam da parede externa da torre
sobem 3 metros até uma porta dupla destrancada. Uma
placa de bronze acima da porta diz "Inveja" em Comum.
A torre tem 9 metros de altura e não tem teto, permitindo
que os personagens entrem por cima se tiverem
como fazê-lo.
Os carvalhos ocupam grande parte do interior desta
torre. Raios de luz atravessam as copas, iluminando um
pedesta l de mármore que fica no nível do solo, envolto
em ra ízes de árvores. Um leão enorme, aparentemente
feito de ferro, está no pedesta l, sacud indo o rabo com
irritação. "Você pode nos chamar de Inveja", ele diz.
O leão de ferro, Inveja, é um dos dois guardiões que
Zybilna criou para vigiar seu jardim em sua ausência.
Quando Zybilna foi congelada no tempo, seus guardiões
surgiram de seus respectivos semiplanos para cumprir
seu dever. Inveja usa o bloco de estatísticas do gorgon,
com as seguintes alterações:
O leão de ferro fala Comum e Silvestre, referindo-se
a si mesmo usando os pronomes "nós" e "nos".
 Ele tem um ataque de mordida em vez de um ataque
com chifres, e um ataque de garras que causa dano
cortante em vez de um ataque de cascos que causa
dano contundente. (Fora isso, os ataques funcionam
da mesma maneira.)
Inveja não gosta de sua contraparte, Fúria (veja a área
Plü), mas a magia de Zybilna impede que eles façam mal
um ao outro. Quando os personagens agraciam o leão de
ferro com sua presença pela primeira vez, ele exige que
façam reverência e ordena que se ajoelhem diante dele.
Se os personagens fizerem o que Inveja manda, o leão fica
satisfeito e permite que eles permaneçam em sua presença.
Personagens que não demonstram deferência são instruí-
dos a deixar a torre imediatamente, e o leão ataca aqueles
que se recusam.
O leão compartilha as seguintes informações com
personagens que mostram o devido respeito:
• "Nós e nossa contraparte fomos criados como um par
para proteger os jardins de Zybilna de intrusos em sua
ausência."
"Nossa presença aqui significa que nossa senhora
se foi. Para onde? Nós não sabemos."
"O palácio recebe visitantes mesmo na ausência de
Zybilna. Os convidados devem permanecer no pavilhão
do jardim até que Zybilna se digne a conceder-lhes
uma audiência. Não é nossa responsabilidade proteger
os visitantes."
Personagens em boas relações com Inveja podem
pe rguntar sobre a coroa de espinhos da área P8.
Ele sabe das seguintes informações sobre a coroa:
• "Zybilna criou a coroa como uma chave que os hóspe-
des podem usar para chegar a certas áreas do palácio
em sua ausência. A coroa tem duas formas: uma feita
de espinhos de prata, a outra de rosas douradas."
"Para transformar a coroa de espinho em sua forma
de ouro, ela deve ser coloca9a na cabeça do guardião
de ferro correto. Qual de nós, Inveja ou Fúria, é o guar-
dião correto? Nós não podemos dizer. Colocar a coroa
no guardião incorreto bane o guardião para seu semi-
plano, junto com a coroa."
"Uma vez que a coroa é transformada em sua forma
dourada, qualquer guardião pode usá-la sem ser banido.
Certas portas dentro do palácio são destrancadas ou
trancadas, dependendo de qual guardião usa a coroa
de ouro." (Nem Inveja nem Fúria sabem a quais portas
do palácio cada um deles está conectado.)
Para transformar a coroa de espinhos de prata na coroa
de rosas douradas, ela deve ser colocada na testa de Fúria,
mas Inveja não sabe disso. Se a coroa de espinhos de prata
for colocada na cabeça de Inveja, ele é banido para seu
semiplano junto com a coroa até Zybilna desejar que
ambos retornem (o que não pode acontecer enquanto
ela estiver presa em estase temporal).
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
 Em sua forma dourada, a coroa pode ser colocada com
segurança na cabeça de Inveja, mesmo que o leão de ferro
esteja morto. Enquanto Inveja usar a coroa, todas as portas
marcadas com leões no palácio inteiro ficam destrancadas
(veja "Trancas de Coroa" no início do capítulo).
Inveja está disposto a deixar os personagens tomarem
a coroa temporariamente, mas ele pede algo em troca cada
vez que renuncia à coroa: um colar de flores encontrado no
jardim do palácio (área P2). Um único personagem precisa
de 1 hora para colher as flores e confeccionar o colar,
mas vários personagens trabalhando em conjunto podem
reduzir este tempo proporcionalmente. O colar deve ser
apresentada à Inveja como um presente e colocado sobre
seus ombros. Para determinar se Inveja está satisfeito,
cada personagem que contribuiu para a criação do colar
pode fazer um teste de Inteligência CD 15 (Natureza).
Se um ou mais dos testes forem bem-sucedidos, o colar
é considerado aceitável e Inveja renuncia à coroa. Se o total
do teste de qualquer personagem for 25 ou superior, o colar
é considerado extraordinário e, a partir desse ponto, Inveja
abre mão da coroa sempre que os personagens a pedem.
PIO. TORRE DE FÚRIA
A base desta torre fica 3 metros acima do nível do jardim.
A porta dupla desta torre é acessível a partir de uma
passarela de pedra de 3 metros de altura que a conecta
com os aposentos dos empregados (área P15). Uma placa
de bronze acima da porta diz "Fúria" em Comum. A torre
tem 9 metros de altura e não tem teto, permitindo que
os personagens entrem por cima se tiverem como fazê-lo.
Esta torre está che ia de esp inhe iros. No centro do mataga l,
um cervo aparent emente fe ito de ferro está em cima de
um pedest al de mármore, batendo no chão fur iosamente.
Uma dúzia de cestos vazios estão espa lh ados ao redor
do pedesta l.
"Nós somos Fúria", diz o cervo de ferro.
O cervo de ferro, Fúria, é a contraparte do leão de ferro
chamado Inveja na área P9. Fúria usa o bloco de estatís-
ticas do gorgon. Ele fala Comum e Silvestre, referindo-se
a si mesmo usando os pronomes "nós" e "nos".
Fúria não gosta de Inveja, mas a magia de Zybilna
impede que eles façam mal um ao outro. Quando os
personagens se apresentam pela primeira vez ao cervo
de ferro, ele exige que façam reverência e ordena que
se ajoelhem diante dele. Se os personagens fizerem
o que Fúria manda, o cervo ficará satisfeito e permitirá
que eles permaneçam em sua presença. Personagens
que não demonstram deferência são instruídos a deixar
a torre imediatamente, e Fúria ataca aqueles que se
recusam. Fúria sabe das mesmas informações que Inveja
(veja a área P9).
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Para transformar a coroa de espinhos de prata da área
P8 na coroa de rosas douradas, ela deve ser colocada na
testa de Fúria, mas ele não sabe disso. Enquanto Fúria
usar a coroa, todas as portas marcadas com cervos no
palácio inteiro ficam destrancadas (veja "Trancas de Coroa"
no início do capítulo). Isso vale mesmo se o cervo de
ferro estiver morto.
Fúria está disposto a deixar os personagens tomarem
a coroa temporariamente, mas ele pede algo em troca
cada vez que renuncia à coroa: uma cesta de bagas colhidas
no jardim do palácio (área P2). Se desejarem, os perso-
nagens podem pegar uma das cestas da torre e usá-la
para colher as bagas. Um único personagem precisa de
1 hora para colher as bagas, mas vários personagens
trabalhando em conjunto podem reduzir este tempo
proporcionalmente. As bagas devem ser apresentadas
a Fúria como um presente, então o cervo de ferro as
devora. Para determinar se Fúria ficará satisfeito, cada
personagem que contribuiu na coleta das bagas pode
fazer um teste de Inteligência CD 15 (Natureza). Se um
ou mais dos testes forem bem-sucedidos, a seleção de
bagas é considerada aceitável e Fúria renuncia à coroa.
Se o total do teste de qualquer personagem for 25 ou
superior, a seleção de bagas é considerada extraordinária e,
a partir desse ponto, Fúria abre mão da coroa sempre que
os personagens a pedem.
Pll. CASA CARRUAGEM
Quando os personagens abrirem uma das portas que
levam a esta câmara e espiarem dentro, leia:
As portas se abrem para reve lar uma carruagem de cristal
e ngatada a um par de estátuas de vidro em forma de
pégasos. Asas de borbo leta fe itas de seda estão dobradas
e presas ao teto da carruagem .
Zybilna usou esta carruagem voadora para viajar para
outros locais em Faéria. As portas da carruagem estão
fechadas e não têm maçanetas, dobradiças ou fecha-
duras. Zybilna guarda a chave mágica da carruagem
dentro do veículo e usa a magia passo nebuloso para
recuperá-Ia quando deseja. A estrutura de cristal da
carruagem é quase toda opaca, exceto por suas janelas.
Qualquer pessoa que olhe por uma janela da.carruagem
vê uma chave de vidro ornamentada no assento interno.
Para alcançar a chave, um personagem deve quebrar
uma janela ou usar magia. Personagens que quebram
a janela alertam Zargash (veja a área P30), que investiga
o barulho.
A carruagem é um objeto Enorme, tem CA 13, 50 pontos
de vida, vulnerabilidade a dano contundente e imunidade
a dano psíquico e venenoso. Suas janelas e rodas são
objetos separados, cada um com CA 13, 1 O pontos de
vida e a mesma vulnerabilidade e imunidades do resto
da carruagem. Cinco criaturas Médias ou menores cabem
confortavelmente dentro da cabine, com um assento
adicional na frente para o condutor.
 Se a ch ave for mantida a 7,5 centímetros da porta em
qualquer lado da carruagem, um buraco de fechadura
aparecerá magicamente na superfície da porta. Girar
a chave no sentido horário no buraco da fechadura des-
trava ambas as portas da carruagem e anima os pégasos
de vidro, fazendo-os bater seus cascos impacientemente.
Eles usam o bloco de estatísticas do pégaso, com as
seguintes alterações:
Os pégasos de vidro são Constructos com imunidade
à exaustão e às condições amedrontado, enfeitiçado,
paralisado e petrificado.
• Eles têm CA 15 enquanto animados e CA 13 quando
inanimados.
Enquanto os pégasos de vidro estão animados,
rédeas feitas de luz estelar aparecem nas mãos de quem
se senta no banco do condutor, permitindo que esse
indivíduo conduza a carruagem. Os pégasos pode puxar
a carruagem a deslocamento de 12 metros em terra ou
24 metros voando.
Girar a chave no sentido anti-horário na fechadura de
qualquer uma das portas bloqueia as duas e faz com que os
pégasos voltem a ser estátuas de vidro inanimadas. Isso só
é possível quando a carruagem está no chão e imóvel.
Desdobramento. Os personagens podem usar
a carruagem para viajar para outros locais em Faéria,
mas a carruagem e seus pégasos de vidro se quebram
se o veículo sair de Faéria.
Pl2. SALÃO DAS ESTRELAS
A porta dupla no lado sul desta área está selada com
uma tranca de coroa com o símbolo de um cervo
(veja "Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo).
Pinturas representando um céu estre lado ilustram as
paredes deste sa lão. Elas mostram o que um espectador
veria ao o lhar por uma janela para uma noite clara
e sem lua.
Não há nada de peculiar nos painéis.
As duas portas na parede norte revelam varandas de
pedra com vista para um vazio tempestuoso (área P13)
e oferecem uma visão desobstruída da torre e das
escadas suspensas acima dela.
P13. PÁTIO DAS TEMPESTADES
A porta dupla na varanda de pedra entre esta área
e a área P22 está selada com uma tranca de coroa com
o símbolo de um leão (veja "Trancas de Coroa" anterior-
mente neste capítulo). A porta balcão da varanda que
une as áreas Pll , P12, P15 e P29 não está trancada.
Este pátio retangular está aberto ao céu crepuscular.
Não há piso visível; em vez disso, um vórtice de nuvens
escuras se agita abaixo. Uma torre de mármore que se
ergue do redemoinho é cercada por sete torres menores.
Quatro escadarias de pedra se estendem das áreas exter-
nas do palácio até a torre, cada uma parte de um esteio
que atravessa o vazio e estabiliza a torre.
Se os personagens estiverem em um local onde possam
ver o buraco na parede da área P47 no segundo andar
da torre, adicione:
Parte da parede da torre explodiu para fora, e seus
fragmentos pedregosos estão suspensos no ar como se
o tempo ao redor deles tivesse parado. Entre os escom-
bros, suspenso acima do vórtice tempestuoso, está um
cavaleiro de armadura com uma espada em uma mão
e um escudo no outro braço. Parece que ele foi jogado
através da parede antes de ser congelado no lugar.
O cavaleiro suspenso no ar é Valente (veja a área P4 7),
o líder do Chamado da Valentia. Qualquer um que possa
vê-lo deduz facilmente que o cavaleiro cairá no vórtice
se o efeito da estase temporal sobre ele terminar.
Vórtice de tempestade. O vórtice que se agita abaixo
da torre central não faz parte do palácio e não foi conge-
lado no tempo. Embora a tempestade seja mágica, ela não
pode ser dissipada, e a área que ela ocupa é totalmente
obscurecida.
Qualquer criatura que caia no vórtice sofre 18 (4d8)
pontos de dano energético~Além disso, o deslocamento
dela é reduzido a O, ela não pode se beneficiar de nenhum
bônus em seu deslocamento e não é vista por outras cria-
turas. A criatura sofre novamente este dano no início de
cada um dos seus turnos até escapar do vórtice. Qualquer
criatura que termine seu turno no vórtice com O ponto
de vida é feita em pedaços, e seus restos são espalhados
pelos planos de existência junto com qualquer coisa que
ela estava usando ou carregando.
As chances de sobrevivência de uma criatura que caia
no vórtice são quase nulas. Se alguém jogar a ponta de
uma corda em seu espaço, a criatura poderá segurá-la
e ser puxada para fora.
CAPÍTU LO 5 1 PALÁCIO D O DESEJO DO CORAÇÃO
Pl4. ESCADAS ESPIRALADAS
As áreas P14a a P14d estão no nível inferior do palácio,
enquanto as áreas P14e a P14h estão no nível superior.
Todos os oito cômodos têm decoração semelhante:
As paredes desta câmara circular são decoradas com
relevos esculpidos que representam humanos e demônios
participando de folias grotescas . No meio da câmara há
uma escada em espiral com um corrimão dourado .
Os relevos sugerem a predileção de Zybilna por
demônios. As especificações sobre cada cômodo são
fornecidas abaixo:
P14a. A escada espiralada desce 9 metros para a área
Pl4e. A nordeste, uma escada elevada estende-se
sobre parte do Pátio das Tempestades (área P13)
e conduz a uma das torres menores da torre central
(área P48g no nível superior).
Pl4h. A escada espiralada sobe 9 metros para a área
Pl4f. A noroeste, uma escada elevada estende-se
sobre parte do Pátio das Tempestades (área P13)
e conduz a uma das torres menores da torre central
(área P48b no nível superior).
P14c. A escada espiralada desce 9 metros para a área
P 14g. A porta dupla que leva ao salão de baile
(área P22) está selada com uma tranca de coroa
com o símbolo de um leão (veja "Trancas de Coroa"
anteriormente neste capítulo).
Pl4d. A escada espiralada sobe 9 metros para a área
P14h. A porta dupla que leva ao salão de baile
(área P22) está selada com uma tranca de coroa
com o símbolo de um leão (veja "Trancas de Coroa"
anteriormente neste capítulo).
P14e. A escada espiralada desce 9 metros para a área
P14a. Uma porta dupla leva a uma varanda de pedra
com vista para o jardim do palácio (área P2).
P14f. A escada espiralada desce 9 metros para a área
Pl4b. Uma porta dupla leva a uma varanda de pedra
com vista para o jardim do palácio (área P2).
P14g. A escada espiralada desce 9 metros para a área
Pl4c. Uma porta dupla leva a uma varanda de pedra
com vista para o Pátio das Tempestades (área P13).
P14h. A escada espiralada desce 9 metros para a área
P14d. Uma porta dupla leva a uma varanda de pedra
com vista para o Pátio das Tempestades (área P13).
Uma hanshee flutua a 3 metros acima do topo da
escada, presa em estase temporal. A banshee é tudo
o que resta de uma rainha elfa vaidosa chamada Pari
Astarabad, que desafiou Zybilna pelo controle de
Prismeer e pagou o pior dos preços. A banshee está
condenada a assombrar esta torre e, graças à magia de
Zybilna, não pode sair dela. Caso esteja livre da estase
temporal, a banshee pode se mover entre esta área
e a área Pl4d, mas para nenhum outro lugar.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Pl5. APOSENTOS DA CRIADAGEM
Esta sala de trabalho iluminada por velas contém mesas,
cômodas e beliches para os funcionários do palácio.
Cinco goblins foram congelados no lugar, como estátuas,
enquanto realizavam tarefas mundanas como passar
roupas, cerzir meias e dobrar lençóis. Uma fileira de sinos
de latão está fixada em uma parede.
Os cinco goblins (não-combatentes desarmados, caóti-
cos e bons, leais a Zybilna) estão congelados no tempo.
Os sinos na parede tocam sempre que os ocupantes da
ala de hóspedes (áreas P40a a P40e) puxam a corda em
seus quartos.
Mordom o. O mordomo de Zybilna, Ressecado (neutro),
habita este cômodo. Ele estava em uma missão fora do
palácio quando o mesmo foi congelado no tempo. Desde
seu retorno, ele tem espionado os membros da Liga da
Malevolência.
Ressecado pode ser encontrado em qualquer lugar
dentro do palácio, mas retorna para cá para descansar.
Ele tem as estatísticas de um espião, exceto que ele é um
feérico que fala Comum, Élfico e Silvestre. Ele aparece
como um homem extremamente magro, vestido com um
casaco marrom, meias e sapatos com fivela . Como uma
ação, Ressecado pode se tornar tão plano quanto uma
folha de pergaminho ou voltar à sua espessura normal.
Em sua forma achatada, ele pode deslizar por baixo de
portas, enrolar-se ou até mesmo dobrar-se como uma
página de livro.
O mordomo conhece o palácio e suas defesas, mas não
está disposto a compartilhar informações com estranhos.
Assim que ouve uma porta para esta sala sendo aberta,
Ressecado se esconde no espaço estreito sob ou atrás
de uma das cômodas. Personagens que tenham um
escore de Sabedoria passiva (Percepção) de 14 ou mais
notam Ressecado enquanto observam casualmente
o quarto; uma busca minuciosa na sala o encontra
automaticamente. Ressecado, que não tem motivos
para confiar nos personagens, se recusa a sair de seu
esconderijo. Um personagem pode conquistar a confiança
do mordomo e persuadi-lo a aparecer recitando a rima da
Xicrinha (veja a área P19) e compartilhando um segredo
com ele. (Qualquer fato antigo serve, desde que ele ainda
não o saiba.) Se sua confiança for conquistada ou os
personagens o capturarem, Ressecado compartilhará
as seguintes informações:
Depois de usar o caldeirão de Zybilna para neutralizar
a arquifada e a maior parte de sua corte, as megeras da
Laia da Ampulheta deixaram a Liga da Malevolência no
palácio para vigiar o caldeirão. Apenas três membros da
liga - Kelek, Duque Bélico e Zargash - estão no palácio
atualmente.
Anos atrás, Zybilna fez amizade com um jaguadarte
e o treinou para beber de seu caldeirão. Ele ainda fre-
quenta o palácio e fica ao redor do caldeirão, tornando
 impossível para Kelek e os outros vigiarem o caldeirão
de forma eficaz. A única criatura no palácio que tem
chance de lutar contra o jaguadarte é a grande coruja
de Zybilna, Bico-Sangrento, que é mantida no aviário
(área P20).
Para libertar uma criatura congelada no tempo, pode-se
tocá-la com um chifre de unicórnio enquanto se pronuncia
o nome verdadeiro dela. (Ressecado sabe que "Zybilna"
não é o verdadeiro nome de Zybilna. Ele acha que o verda-
deiro nome dela é Iggwilv, mas ele está enganado.) A Liga
da Malevolência está revirando Prismeer em busca de
um chifre de unicórnio para que Kelek possa libertar
Passanel, seu arqui-inirnigo, da estase temporal e roubar
seu cajado do poder.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
para Ressecado.
Tesouro. A gaveta de baixo da cômoda de Ressecado
contém a coleção de anéis do mordomo. Muitos dos
anéis são recompensas de Zybilna pelo serviço leal,
e outros foram presentes de convidados que souberam
de sua obsessão. E sta coleção inclui:
Sessenta e um anéis de prata ornamentados
(10 PO cada).
Trinta anéis de ouro ornamentados (25 PO cada).
• Um anel de ônix (50 PO) que irradia uma aura mágica
de ilusão s ob o escrutínio de um a magia detectar
magia (quando us ado, o anel cria borboletas ilusórias
que esvoaçam ao redor do usuário).

Pl6 . COZINHA DO PALÁCIO

Um bolo de 2,5 metros de a ltura e 90 centímetros de
d iâmetro repousa sobre um a grande m es a redonda nesta
coz inha, que também contém um fogão e uma variedade
de armários e mesas de trabalho de sencontradas. Oito
pixies estão suspensos no ar ao redor do bo lo , cada um
usando um chapéu de chefe um aventa l manchado de
far inha. Seis de les apertam tubos de pano com glacê
saindo de les . Os outros dois seguram braçadas de
pequenas velas vermelhas .
Trepade iras grossas com folh as larga s invadem a cozi-
nha por uma porta parcialmente aberta no me io de uma
parede côncava . As raízes se estendem pelo chão e se
enrolam em torno da mesa grande, mas não em torno de
uma mesa reta ngular menor com rodas com três ratos
gigantes sobre e la.
Bolo. E ste bolo, perfeitamente preservado, fo i feito
em ocasião do aniversário de Zybilna. Feito de creme,
pão de ló, frutas e glacê branco, o bolo tem oito camadas
e pesa 50 quilos. S e os personagens quiserem mover
o bolo com segurança, podem transferi-lo para a m esa
com rodinhas .
Mesa com r odinhas . Três ratos gigantes, congelados
no tempo, estão em cima da pequena mes a. Eles seriam
o alimento de Bico-Sangrento, a grande coruja na área P20.
Pl 7. BASE DO PÉ DE FEIJÃO
Uma porta aberta que s ai da 6ozinha (área P 16) tem
trepadeiras grossas espalhadas por ela.
Aqui , o palácio fo i di lacerado pe lo crescimento de um
enorme pé de fei jão que ergueu uma de suas torres no ar.
O espaço além da porta aberta está apertado por escom-
bros e pe las raízes grossas que formam a base do pé
de fe ij ão.

Os oito pixies trabalham para Zybilna como padeiros

foram congelados no tempo. Além do grande bolo descrito
abaixo, os personagens podem ver bandejas de bolinhos
com cobertura azul e maçãs cristalizadas em palitos,
tigelas de cogumelos cobertos com açúcar cristalizado
e garrafas de vinho de noitilo (uma bebida doce que não
contém álcool).
A torre acima é a área P51. O quasit de Zybilna, Iggrik,
usou uma poção do laboratório de sua senhora (área P42)
para cultivar o pé de feijão e fazer com que a torre fosse
erguida até a altura atual.
O pé de feijão tem 24 metros de altura, elevando o piso
da torre 6 metros acima do telhado do palácio. Uma cria-
tura que pode voar alcança a torre com bastante facilidade.

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 183

 Uma criatura pode escalar o pé de feijão sem precisar de
magia ou equipamento de escalada, mas isso requer um
teste bem-sucedido de Força CD 15 (Atletismo). Se falhar
no teste por 5 ou mais, a criatura cai.
O pé de feijão tem CA 15 e é imune à maioria dos tipos
de dano. Se for golpeado com o machado de lenhador
(veja a área P6), o pé de feijão encolhe 1,5 metro para cada
ponto de dano que a arma causa. Se o pé de feijão sofrer
dano suficiente para reduzir sua altura para 15 metros,
a torre cai para sua posição original (de modo que o piso
da área P51 fique nivelado com o segundo andar do palácio)
e o pé de feijão morre.
Pl 8 . S A LÃO DE BANQUETE
Pinturas de criaturas feéricas e cabeças de a lces majestosos
com chifres dourados montadas em troféus decoram as
paredes desta grande sala de refe ições. No meio do salão,
uma gigante deformada se agacha na ponta de uma mesa
cheia de comida. A toalha de mesa manchada de gordura
está enfiada sob o quei xo da gigante, e cada bocado
de comida é acompanhado por um gole em um barril
de cerveja.
Em um dos cantos do salão de banquete há um carrinho
de chá com uma chaleira de ferro e uma terrina de sopa
fum egante em cima de guardanapos.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
.)
A varanda se estende sobre a parte oeste desta câmara,
conforme indicado pela linha tracejada no mapa. Consulte
a área P32 para obter mais informações sobre a varanda.
Dubhforgail, a fomoriana gulosa, pretende conquistar
Prismeer. Há três dias, ela escalou a coluna de pedra
que sustenta o palácio e entrou por um buraco na parede
(veja a área P25). Kelek usou cada gota de seu carisma
para atrair Dubhforgail para o salão de banquete, na espe-
rança de mantê-la fora de seu caminho até que a Laia da
Ampulheta possa lidar com ela. Dubhforgail comeu quase
toda a comida do palácio, e mesmo assim seu apetite
continua insaciável. Ela nâo respeita as regras de conduta
(veja "Regras de Conduta" no capítulo 2).
Dubhforgail assume que os personagens estão sob
as ordens de Kelek e exige que eles tragam par~ ela
o bolo que Kelek havia lhe prometido ("Oito camadas
de altura, iluminado com velas vermelho-sangue e glacê
branco como a neve"). Ela os avisa que, se eles saírem
e voltarem sem o bolo, ela os devorará "para ver se vocês
têm um gosto tão doce quanto parece". Dubhforgail
é perversa e violenta; se os personagens a irritarem agora
ou depois, ela pegará sua clava e atacará. Se os persona-
gens trouxerem o bolo da área P16, Dubhforgail passará
3 horas comendo. Durante este tempo, os personagens
podem se mover livremente pelo salão de banquete sem
irritar a fomoriana.
 Carrinho de chá. As gavetas do carrinho de chá contêm
utensílios, castiçais, xícaras, pires, tigelas e guardanapos.
O carrinho e seu conteúdo são animados sempre que
alguém se senta à mesa no terraço (veja a área Pl 9 para
mais detalhes).
Pl9. TERRAÇO DEJANTAR
Banhado pela luz da lua, este terraço de mármore oferece
uma vista estonteante das montanhas, florestas, pânta-
nos e horizontes cintilantes de Prismeer. Espaçadas sobre
a varanda estão mesas cobertas com toa lha s brancas
e cade iras postas ao redor de cada uma.
Se um ou mais personagens se sentarem à uma mesa, leia:
O carrinho de chá do salão de banquete rola para o terraço
e segue na direção da sua mesa. Xícaras, pires, tigelas,
ta lh eres e guardanapos voam das gavetas do carrinho e se
arrumam diante de vocês. Em seguida, um caldeirão de
sopa, uma cha le ira de chá bem quente e um par de velas
acesas em castiçais tomam seus lu gares sobre a mesa.
Uma co lher de serv ir pula no carrinho, faz uma reverência
e diz em Comum: "Sou Demitasse, seu garçom. Acredito
que um jantar leve de sopa e chá é adequado".
Uma magia semelhante a animar objetos faz com que
o carrinho e sua coleção de objetos ajam como descrito.
A chaleira e o caldeirão nunca ficam sem chá e sopa
quente, desde que permaneçam dentro do palácio.
Uma criatura que bebe o chá e toma a sopa ganha
1 O pontos de vida temporários - um benefício que cada
criatura pode ganhar apenas uma vez a cada 24 horas.
0EMITASSE, A COLHER ANIMADA,
LIDERA UM DESFILE DE CHÁ E SOPA.
Demitasse, o único objeto animado no carrinho que
pode falar, é impecavelmente educado e trata os hóspedes
com respeito. À medida que o chá é servido, ele elogia os
personagens por sua aparência, suas maneiras ou qual-
quer outra coisa que possa fazê-los felizes. Personagens
que falam com Demitasse sobre Zybilna ficam sabendo
das seguintes informações:
Zybilna é uma arquifada poderosa que age como uma
fada madrinha para os mortais necessitados. Aqueles
a quem Zybilna auxilia são imortalizados como estátuas
de vidro em uma sala acima do salão de banquete.
• Um homem barbudo com uma disposição desagradável
(Kelek) vigia o palácio. Ele tem alimentado a fomoriana
no salão de banquete desde que ela invadiu o palácio
há três dias.
• Embora não se saiba como Zybilna e seu lalácio foram
congelados no tempo, Demitasse relata que o mordomo
de Zybilna, Ressecado, não foi afetado e afirma que
ele sabe mais sobre o palácio do que qualquer outra
criatura. Demitasse também sabe que Ressecado prova-
velmente é encontrado nos aposentos dos empregados
(área PlS), e que ele demora a confiar nos outros.
Se os personagens ainda não ganharam a confiança
de Ressecado, Demitasse os aconselha a compartilhar
um ou mais segredos com o tímido mordomo, depois
de atraí-lo para fora do esconderijo com a seguinte rima:
Escapa porta adentro,
e desaparece em um momento.
E aí que você está se escondendo
porque acho que estou te vendo.
Mas eu tenho algo que não te cabe,
uma coisa que você não sabe.
Um grande segredo você vai receber
Mas só se eu puder te ver.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
P20. AVIÁRIO
Uma enorme coruja está perfeitamente imóvel no meio
desta sala, com as asas parcialmente estendidas . Uma
parede de barras de ferro que se estende do chão ao
teto forma uma barreira protetora ao redor da entrada
da câmara, mantendo os visitantes separados da coruja.
A parede em frente à porta dupla tem uma abertura
circular de seis metros de largura selada com janelas
semicirculares articuladas em molduras de ferro forjado.
O chão de mármore está coberto por ossos de ratos
gigantes.
As barras que protegem a porta dupla não podem ser
dobradas ou danificadas, mas os personagens podem usar
uma magia passo nebuloso ou similar para atravessá-las.
As barras têm 30 centímetros de distância uma da outra,
com espaços largos o suficiente para um personagem
Pequeno ou um personagem Médio magro passar.
Bico-Sangrento. A coruja usa o bloco de estatísticas
da roca, tem visão no escuro a um alcance de 36 metros
e está atualmente congelada no tempo. Ela ocupa a maior
parte da sala, e uma de suas asas toca a parede de barras.
Ressecado, o mordomo (veja a área P15), sabe o ver-
dadeiro nome da coruja: Bico-Sangrento. Com esse
conhecimento, os personagens podem usar o chifre de
unicórnio para libertar a coruja de sua estase temporal,
caso desejem.
Bico-Sangrento é amigável com Zybilna e hostil com
todas as outras criaturas. Quando a coruja não estiver
mais congelada no tempo, qualquer criatura que esteja
ao alcance de Bico-Sangrento, e que ela possa ver, poderá
usar uma ação para fazer um teste de Sabedoria CD 1 7
(Lidar com Animais). Em caso de sucesso, a coruja fica
indiferente em relação àquela criatura por 1 minuto ou
até que a coruja sofra dano de qualquer fonte. Um perso-
nagem pode usar uma ação para repetir o teste sempre
que desejar. Uma criatura com a qual Bico-Sangrento
é indiferente pode se mover pelo aviário e tentar abrir
as grandes janelas sem ser atacada pela coruja.
Bico-Sangrento é um inimigo natural do jaguadarte na
área P22. Caso a coruja seja liberada da estase temporal,
ela ataca o jaguadarte à primeira vista.
Janelas. Bico-Sangrento é grande demais para entrar
nos corredores do palácio, então ela entra e sai pelas
grandes janelas do aviário, que atualmente estão fechadas
magicamente. Uma magia arrombar, ou magia seme-
lhante, pode abrir as janelas, assim como a palavra de
comando "canzus", se proferia a até 3 metros delas.
Apenas Zybilna e seu quasit, Iggrik, conhecem essa
palavra de comando.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
P21. SALA DE REGISTROS
A porta para esta área está sela da com uma tran ca de
coroa com o símbolo de um cervo (veja "Trancas de Coroa"
anteriormente neste capítulo).
As paredes desta sala s ão forrada s com compartimentos
quadrados contendo maços de rolos de papel enrolado.
No meio da sala, um anão idoso de túnica cinza, com
óculos na ponta de seu nariz bulboso , está sentado per-
feitamente imóvel atrás de uma escrivaninha voltada para
a porta. A pena do anão está mergulhada até a metade
em um tinteiro , e seus olhos injetados estão fi xos em
uma folha de pergaminho à sua frente .
Nesta sala estão os registros das relações de Zybilna
com os mortais, incluindo contratos, pactos feitos com
bruxos e transcrições de conversas, tudo escrito em
Infernal. O anão em estas e temporal é Kalimanzaros,
o assistente de Zybilna. Caso suas estatísticas sejam
necessárias, ele usa o bloco de estatísticas de um mago,
com as seguintes alterações:
Kalimanzaros fala Abissal, Comum, Anão, Élfico
e Infernal, e tem visão no escuro até um alcance de
18 metros.
Ele tem vantagem em s alvaguardas contra veneno
e resistência contra dano venenoso.
Kalimanzaros serviu Iggwilv por centenas de anos e,
em particular, ainda a chama por esse nome. Ele nunca
a trairia ou divulgaria informações que pudessem ser
usadas contra ela.
Carta inacabada. A carta na frente de Kalimanzaros
diz o seguinte:
Prezada Ethel Podre,
Você solicitou acesso a rituais antigos transmitidos pela
própria Baba Yaga - rituais que podem ser usados para
cumprir barganhas. Lamento informá-la que Iggwilv
não está disposta a compartilhar seu conhecimento
desses rituais com você neste momento. Sua laia
tem muito trabalho a fazer para ganhar o favor dela.
Até então, ela deseja-lhe boa sorte em suas relações
sombrias com mort
A pena de Kalimanzaros secou antes que ele pudesse
terminar de escrever a palavra "mortais".
Tesouro. Kalimanzaros mantém um livro de magias
consigo. Este livro de magias não pode ser removido do
anão enquanto ele estiver congelado no tempo, e contém
todos os feitiços que Kalimanzaros preparou.
P22. SALÃO DE BAILE
As portas para as áreas P13, P14c e Pl4d estão trancadas
com trancas de coroa com o símbolo de um leão (consulte
"Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo).

Um grande salão de baile está diante de vocês, a parte
norte de seu piso está coberta com os estilhaços de três
portas arrancadas de suas dobradiças, deixando aberturas
pe las quais vocês podem ver salas adjacentes.
Por todo o salão de baile, os cortesãos reais perma-
necem imóveis, com os o lhos fixos em um caldeirão de
ferro preto em cima de um estrado no meio da câmara.
Vapores escuros sobem do caldeirão, e um enorme
monstro semelhante a um dragão está enrolado em volta
de le. O corpo do dragão se contorce levemente, e suas
pálpebras fechadas vibram enquanto ele sonha.
Duas figuras estão conge ladas, como estátuas, de um
lado do caldeirão: uma soberba mulher de meia-idade
com longos cabe los e vestes brancas, e uma mulher mais
jovem usando uma armadura e uma capa branca . A mu lher
mais ve lha está se aproximando desesperadamente do
ca lde irão, enqua nto a mu lh er de armadura ao seu lado
está segu ra nd o um lin do bastão.
Umjaguadarte (veja o apêndice C) está enrolado em torno
do caldeirão. Zybilna tratou o jaguadarte como um animal
de estimação, convidando-o regularmente a entrar no
palácio e alimentar-se do caldeirão. Ele continua a visitar
o palácio mesmo agora que Zybilna está congelada no
tempo, se alimentou recentemente e está dormindo
profundamente. Os personagens podem se mover silen-
ciosamente pela sala sem acordá-lo. Ruídos altos fazem
com que ele desperte, assim como ataques feitos contra
ele e qualquer tentativa de usar ou mexer no caldeirão.
Personagens astutos que não querem envolver o jagua-
darte na batalha podem tentar atraí-lo para outro lugar,
seja usando a si mesmo como isca ou tocando música
(veja o quadro lateral "Cuidado com oJaguadarte!").
Iggwilv, a Rainha Bruxas (veja seu bloco de estatísti-
cas no final do capítulo), conhecida em Prismeer como
Zybilna, fica perto do caldeirão ao lado de uma clériga
humana chamada Mercion (v~ja o apêndice B).
O caldeirão. O Caldeirão de Iggwilv (veja o apêndice A)
está atualmente em sua forma de ferro. Os personagens
podem quebrar a magia de estase temporal em cada
criatura e objeto no palácio destruindo o caldeirão com
as armas língua flamejante ou escara gélida, ou tocando
o caldeirão com um chifre de unicórnio enquanto recitam
um poema chamado "O Caldeirão da Rainha Bruxa".
Apenas Zybilna e as megeras da Laia da Ampulheta
conhecem as palavras deste poema, mas uma magia lendas
e histórias, ou magia similar, também pode revelá-las:
Oito gatos empoleiram-se em cima de oito mortos presentes
Oito lagartos fogem de oito ratos sorridentes
Oito sapos escalando encontram oito mortos caindo
Oito cobras espreitam oito morcegos gritando
Oito olhos abertos, sempre sonhando
Tudo que o caldeirão está sempre mostrando.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO

CUIDADO COM O JAGUADARTE!
Passar pelo jaguadarte na área P22 é um dos principais
desafios deste capítulo e, de fato, de toda a aventura.
É improvável que os personagens sobrevivam a um confronto
direto com a criatura, mas eles podem fazer algumas coisas
para aumentar suas chances de sobrevivência:
• Libertar a grande coruja do aviário (área P20) e colocá-la
contra o jaguadarte. Personagens para os quais a coruja
é indiferente podem facilmente incitá-la caçar o jagua-
darte, caso tenham meios para se comunicar com ela.
Se o jaguadarte e a coruja fizerem contato visual, ele irá
fugir do palácio com a coruja em seu encalço.
Atrair o jaguadarte para fora do pa lácio. O jaguadarte
seguirá uma presa ou o som de uma música . Uma vez
atraído para fora, assumindo que ele não foi imedia-
tamente atacado pela grande coruja, o jaguadarte vai
caçar e não retorna por l d6 + 2 horas.
Obter Va-Vum, a espada vorpal na área PS0. O jaguadarte
é vulnerável ao seu dano cortante, e os ataques da espada
podem neutralizar seu traço de regeneração.
O jaguadarte é amigável com Zybilna e hostil com tudo
o mais, embora pense duas vezes antes de atacar qualquer
coisa maior do que ele. Jogar comida para o jaguadarte
pode distraí-lo o suficiente para permitir que os persona-
gens fujam de sua presença sem risco de perseguição.
Fazer amizade com o jaguadarte não é uma opção .
Libertando Zybilna. Um personagem pode usar uma
ação para tocar em Zybilna com um chifre de unicórnio
enquanto fala seu nome verdadeiro (Natasha). Isso encerra
o efeito da estase temporal sobre ela. Falar os nomes
Tasha, Zybilna ou lggwilv não funciona, já que nenhum
desses é seu nome verdadeiro.
Destruir o caldeirão liberta não apenas Zybilna, mas
também todas as outras criaturas do palácio que estão
sob o efeito da estase temporal.
Quando Zybilna estiver livre da estase temporal,
pule para "Finalizando a História" no final do capítulo.
Libertando Mercion. Qualquer membro do Chamado
da Valentia pode identificar Mercion, a clériga de arma-
dura ao lado de Zybilna. Uma vez que os personagens
saibam quem ela é, um deles pode usar uma ação para
tocar em Mercion com um chifre de unicórnio enquanto
fala seu nome verdadeiro, encerrando o efeito da estase
temporal sobre ela.
Se for questionada, Mercion compartilha a história do
Chamado da Valentia (veja "Queda da Rainha Bruxa"
anteriormente no capítulo). Ela voluntariamente se junta
a qualquer grupo comprometido em acabar com a Liga
da Malevolência.
Cortesãos. Além de Zybilna, Mercion e o jaguadarte,
nesta sala estão os seguintes cortesãos, todos vestidos
com trajes extravagantes e congelados no tempo:
Um pomposo batraquiano cavaleiro (veja o apêndice C)
e um emissário da Corte Encharcada (veja o capítulo 2)
chamado Lord Slubb, o Marquês do Brejo Salobro.
• Dois magos drows (caóticos e bons) chamados Kelchrin
e Valtis, que aconselham Zybilna em assuntos relativos
a demônios e ao Abismo.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Bufo, um chefe goblin (neutro) com asas de libélula
que concedem um deslocamento de voo de 12 metros
e a habilidade de pairar. Ele é encarregado de trazer
notícias de outras cortes feéricas e é auxiliado por quatro
goblins alados semelhantes (guarda-costas neutros).
Sete pixies chamados Bix, Henny, Brilhamel, Purpuri-
noite, Petalina, Trica e Flocolina.
• Dois velocídeos (veja o apêndice C) que servem
Zybilna como mensageiros e espiões.
Tesouro. O Caldeirão de Jggwilv é um artefato, embora
um do qual seu legítimo proprietário nunca se separaria.
Enquanto está presa na estase temporal, lggwilv não
pode impedir os ladrões de pegar ou esconder o caldei-
rão. Se assim o desejarem, os personagens podem usar
a espada língua flamejante de Duque Bélico para quebrar
o caldeirão e fazer o que quiserem com os fragmentos.
Com elas, lggwilv e Mercion têm uma túnica do
arquimago, um amuleto planar e um bastão +1. Iggwilv
também mantém uma pedra cinza (a gema que controla
o slaad cinza na área P33) no bolso de sua túnica.
Esses itens provavelmente não cairão nas mãos dos
personagens.
P23. TÁVOLA REDONDA
As portas que levam a esta sala foram arrancadas
de suas dobradiças, deixando a entrada escancarada.
Criaturas que fazem muito barulho aqui acordam
ojaguadarte (veja o apêndice C) na área P22,
que investiga prontamente.
Esta câmara contém uma mesa redonda com tampo de
mármore cercada por cadeiras de espa ldar a lto. Entre
a mesa e uma parede curva de jane las a ltas e esguias está
um mago imóvel, de cabe los brancos, empunhando um
cajado com uma geada brilhante saindo de sua ponta .
Passanel (veja o apêndice B) foi emboscado aqui por
dois membros da Liga da Malevolência, Zarak e Zargash.
O mago estava usando seu cajado do poder para conjurar
uma magia cone de frio quando foi congelado no tempo.
Libertar Passanel de sua estase temporal dá vazão ao
poder da magia, cujo efeito preenche a sala quase inteira.
Quando não estiver mais congelado no tempo, a deter-
minação de Passanel será derrotar a Liga da Malevolência
antes que ela possa causar mais problemas. Ele volunta-
riamente explica como o Chamado da Valentia chegou no
palácio (veja ''A Queda da Rainha Bruxa" anteriormente
no capítulo).
Cadeiras de espaldar alto. Uma das cadeiras tem
um quasit sorridente esculpido em seu encosto, perto
do topo. Se qualquer outra criatura além de Zybilna
se sentar nesta cadeira, o quasit magicamente grita
"Esta não é a sua cadeira!" em Abissal, repetindo a fala
a cada minuto até que a criatura se levante da cadeira.
 Távola redonda. Zybilna usa a mesa redonda nas
reuniões com seus conselheiros. Personagens que
examinam sua superfície de mármore encontram
a seguinte inscrição gravada em Élfico: "Eu governo pelo
veredicto do meu coração e pela força do meu punho."
Bater na mesa com o punho cerrado faz com que ela
emita um estrondo que pode ser ouvido a até 15 quilô-
metros de distância. Zybilna usava esse poder da mesa
para enfatizar seÚs veredictos; ele também serve para
chamar o jaguadarte para o jantar. Se o jaguadarte ainda
estiver vivo, ele virá correndo se ouvir esse som.
Tesouro. Passanel carrega um cajado do poder com
15 cargas restantes. (O cajado tem 20 cargas quando
carregado completamente. Cinco cargas foram gastas
quando Passanel usou-o para conjurar a magia cone de
frio. O cajado não pode ser recarregado até que Passanel
seja libertado da estase temporal.)
P24. CABINES EM RUÍNAS
O jaguadarte destruiu toda a mobília destas duas salas
e esmagou as portas que levam às áreas P22, P23 e P25.
Não sobrou nada de valor.
P25. SALA DE BANHO
O vapor sobe de uma piscina de banho turva. O piso de
ladri lhos ao redor dela está rachado e arruinado, como
se a lgo enorme o tivesse pisado . O que quer que tenha
causado esse estrago também deixou um buraco em uma
parede, através do qual vocês podem ver o ar livre e o céu
crepuscular.
Se os personagens fizeram barulhos altos aqui e ainda
não encontraram ojaguadarte (veja o apêndice C)
na área P22, ele irá acordar e investigar. O jaguadarte
entra e sai do palácio pelo buraco na parede. Ele oca-
sionalmente se banha na piscina escura, onde também
esconde seu tesouro.
Tesouro. A água da piscina tem 2,5 metros de profun-
didade e é opaca. No fundo da piscina, entre os ossos
de fadas e duendes que o jaguadarte devorou, estão os
seguintes tesouros:
Um par de braceletes de prata (25 PO cada).
Uma adaga de aço ornamentada que sussurra "em breve"
sempre que seu portador adormece (50 PO).
Um elmo prateado adornado com uma pena preta
(125 PO).
P26. VESTIÁRIO
A porta para o corredor contíguo está selada com
uma tranca de coroa com o símbolo de um cervo
(veja "Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo).
Uma parede desta câmara é forrada com cubículos de
madeira, cada um contendo um pequeno banco e um
gancho para pendurar roupas . Sob os pés, um piso de
mosaico retrata imagens de demônios .
Qualquer criatura que pendure uma peça de sua roupa
em um dos ganchos do cubículo recebe o benefício da
magia invisibilidade, que dura 1 hora ou até que a criatura
encerre o efeito em si ao atacar ou conjurar uma magia.
_A pós receber este benefício, uma criatura não poderá
recebê-lo novamente por 24 horas.
P2 7 . .ARSENAL
A porta para esta sala está selada com uma tranca de
coroa com o símbolo de um cervo (veja "Trancfs de Coroa"
anteriormente neste capítulo).
A sala contém armários de vidro repletos de armas varia-
das. As armas são tão bem feitas que é difícil dizer se esta
exposição é um arsenal ou um museu.
Os armários de vidro estão destrancados e as armas
neles têm uma aparência espetacular. Os armários
contêm uma de cada arma listada nas tabelas Armas
de combate corpo a corpo marciais e Armas de combate
à distância marciais no Livro do jogador. Sendo de
fabricação particularmente requintada, elas valem o dobro
do preço listado. Cada arma é encantada para encher
seu portador de elogios. Caso um desses elogios seja
devolvido, a arma sussurra sombriamente: ''Ah, mas eu
não sou tão boa quanto Va-Vum", e depois nunca mais fala.
P28. BIBLIOTECA
As portas para o corredor contíguo estão trancadas com
trancas de coroa com o símbolo de um leão (consulte
"Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo).
Tomos encadernados em couro,e nchem as prateleiras
a ltas desta grande bib lioteca. E;scadas com rodinhas
ancoradas em tri lhos acima das prate leiras superiores
permitem fáci l acesso aos livros mais a ltos.
Aparecendo atrás de uma estante está um idoso cor-
cu nda carregando um li vro aberto. "Esta bib lioteca está
fec hada para visitantes!" ele diz, fechando o livro sem
fazer ne nh um esforço para esconder sua surpresa e seu
a borrecime nto .
Zybilna mantém seus tomos mais esotéricos em uma
biblioteca separada no andar de cima (área P38), mas
esta sala ainda contém uma vasta coleção de livros sobre
todos os tipos de assuntos. Ela existe em um semiplano.
Devido à natureza semiplanar da biblioteca, seus ocu-
pantes e conteúdos não foram congelados no tempo
pelo Caldeirão de Jggwilv.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO

5HON E C I N1.A
Shon e Cinza. O bibliotecário é um mago humano
corcunda (neutro) chamado Shon. Ele fala Abissal,
Comum, Élfico e Silvestre, e tem um segredo conhecido
apenas por ele, Zybilna, e seu quasit, Iggrik: sua "corcunda"
é uma aranha-lobo gigante chamada Cinza, que Shon
esconde sob grossos xales. Uma magia despertar foi
conjurada sobre a aranha, concedendo a ela Inteligência
1O e a capacidade de falar Élfico. Dos dois , a aranha
conhece melhor a biblioteca e é mais hábil em localizar
tomos raros. A aranha defende Shon se ele for atacado.
Shon confronta os intrusos e ordena que eles saiam
da biblioteca imediatamente, alegando que ninguém
pode ler os livros sem o consentimento de Zybilna.
Esta ordem não veio de Zybilna, mas Shon não confia
nos visitantes e acha que eles querem roubar os livros.
Se necessário, ele usa magias de sugestão para forçar os
intrusos a "sair e ficar longe dali!" Caso os personagens
se recusem a sair, Shon diz que Zybilna mantém seus
livros mais valiosos em uma biblioteca menor no andar
de cima e os incentiva a explorá-la. Ele se dedica a escrever
uma lista de oito títulos de livros encontrados lá que
possam interessá-los (veja a área P38).
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Quando Zybilna e sua corte foram congelados no
tempo, Shon foi protegido pela natureza semiplanar
da biblioteca. Ao se aventurar fora da biblioteca, ele des-
cobriu que a Liga da Malevolência estava no comando.
Shon tem medo da liga, mas chegou a um acordo com
seu líder, Kelek: a liga permitirá que ele permaneça
em seu posto e, em troca, Shon (e sua aranha) usarão
a biblioteca para pesquisar magias de congelamento no
tempo, com o objetivo de ajudar a liga a quebrar o efeito
sobre Passanel, para que Kelek possa obter o cajado
do poder que o mago carrega (na área P23). Até agora,
Shon e Cinza não encontraram nada útil. Cada um deles
pode descrever todos os cinco membros da liga e sabe
que três deles - Kelek, Duque Bélico e Zargash - estão
no palácio.
Kelek disse a Shon que Zybilna foi traída pela Laia
da Ampulheta, e que as megeras confiaram à Liga
da Malevolência a proteção do Caldeirão de Iggwilv.
As conversas que Shon teve com Kelek sugerem que
a aliança entre a liga e a Laia da Ampulheta não é tão
forte quanto Kelek finge que é. Cinza ouviu essas
conversas e também conhece essas informações.
Caso os personagens digam a Shon que pretendem
libertar Zybilna e derrotar a Liga da Malevolência, ele
compartilha as s eguintes informações enquanto mostra
a porta, determinado a evitar que eles m exam nos livros:
Um jaguadarte fez seu covil no salão de baile. Kelek,
o líder da Liga da Malevolência, está apavorado com
isso ("como deveria ser", acrescenta S hon).
Duque Bélico, um guerreiro de elmo com uma espada
flamejante, atua como guarda-costas de Kelek, mas
não por lealdade. Ele é um mercenário sem coração
que trabalha por dinheiro. Os personagens podem ser
capazes de comprar seus serviços.
Shon pode descrever todas as propriedades de um
cajado do poder, pois pesquisou o assunto recentemente.
O apêndice D tem notas de interpretação adicionais
pa ra Shon.
O livro de magias de Shon. S hon carrega seu livro de
magias, que é um tomo encadernado e m couro com um
esboço a carvão de uma aranha-lobo na página de título.
Este livro contém as seguintes magias: enfeitiçar pessoa ,
cone de frio , contramagia, visão no escuro, detectar magia,
bola de fogo, voar, invisibilidade maior, tempestade glacial,
arrombar, armadura arcana , mísseis mágicos, passo
nebuloso, polimorfia, remover maldição, escudo, sugestão
e gargalhada nefasta de Tasha .
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, ele estará na
posse de Shon. Ele não quer que Kelek ponha as mãos
no cajado do poder, pois sabe o mal que isso causaria.
Consequentemente, Shon não tem intenção de entregar
o cajado para a Liga da Malevolência. Se, por meio de
uma boa interpretação, os personagens convencerem
Shon de que eles têm os melhores interesses de Prismeer
no coração, ele lhes dará o chifre e dirá onde eles podem
encontrar Zybilna (área P22), avisando-os sobre o jagua-
darte, se ele ainda não o fe z.
P29 . TAPETE DE ROSAS BRANCAS
A porta que leva à área P30 está trancada com uma tranca
de coroa com o símbolo de um leão (veja "Trancas de
Coroa" anteriormente neste capítulo). A porta na parede
oposta se abre para uma varanda com vista para o Pátio
das Tempestades (área P13).
Por tod o o co mp rime nto de st a sa la o bl o nga, está um
tapete tecid o co m im age ns de rosas bran cas esp inh osas.
Cada uma das po rt as nas pared es norte e su l tem um
pedest al d e a lab astro d e nt ro da sa la ao lado. No topo d e
cada pedest a l há um vaso de a la bastro qu e co nté m vá ri as
rosas brancas de haste lo nga. Escu lp idas no vaso estão
as pa lavras "Peg ue uma" em Comum.
Uma criatura segurando ou carregando uma rosa branca
pode passar por este salão em segurança. O tapete tem
12 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e é um
tapete sufocador com 60 pontos de vida. Se uma criatura
que não carrega uma rosa branca termina seu turno no
salão, o tapete a ataca. O tapete também ataca criaturas
que causam dano a ele. Por causa de seu comprimento,
o tapete pode asfixiar até quatro criaturas Médias ou
m enores de uma s ó vez.
P30 . TORRE REPLETA DE LODO
A porta que leva à es ta torre está trancada com uma
tranca de coroa com o símbolo de um leão (veja "Trancas
de Coroa" anteriormente neste capítulo).
Tudo nesta torre parece est a r congelado no tempo.
Uma saliência de um metro e meio de largura no nível
do chão circunda a sala, e uma fil e ira de cinco alavancas
de ferro se projeta da parede acima da s aliência do outro
lado da sala. Um metro e meio abai xo da s aliência está
a s uperfície de uma poça de lodo fétido. Cin co jaul as fina s
e douradas pendem de correntes penduradas em buracos
no teto de dezoito metro s de altura. Três da s jaulas estão
ocupadas. Suspenso no ar perto de cada jaula está um
pi xie empunhando um a pequena varinha dourada.
Se não foi atraído para algum outro lugar, Zargas h
(veja o apêndice B) estará aqui. Se Zargash estiver
presente, adicione :
Parado ao lado das alavancas está um homem vestido
de preto cujo rosto está meio escondido por um capuz.
Ele segura firmemente um bastão, e de seu pescoço
pende um amu leto em forma de morcego.
Zargash está coletando amostras do lodo na piscina,
na esperança de aprender mais sobre suas propriedades.
Ele fica imóvel, fingindo estar congelado no tempo como
as outras criaturas aqui. Se ignorado, ele espera que os
personagens s aiam da área , então se reporta a Kelek
na área P31.
Personagens que observam Zargash podem, com um
teste bem-sucedido de Sabedoria CD 16 (Percepção),
determinar que ele não está congelado no tempo. Como
ele está fingindo estar congelado no tempo, o primeiro
ataque feito contra ele tem vantagem. Caso seu ardil seja
exposto, ou se ele for atacado, Zargash usa sua próxima
ação para conjurar forma gasosa em si mesmo, então
voa até a área P39 e segue para a área P31 para avisar
Kelek e Duque Bélico que intrusos entraram no palácio.
Jaulas e pixies carcereiros. Os pisos das cinco jaulas
estão atualmente suspensos acima do lodo em alturas
de 3 metros, 6 metros, 9 metros, 12 metros e 15 metros,
respectivamente. A altura de cada jaula é controlada
por uma das alavancas do outro lado da borda estreita.
Normalmente, mover uma alavanca para ciJ a ou para
baixo faz com que sua respectiva jaula suba ou desça
a uma taxa de 30 centímetros por segundo; no entanto,
atualmente, os mecanismos que levantam e abaixam as
jaulas estão congelados no tempo e, até que o efeito de
congelamento da estase temporal, nada acontece quando
qualquer uma das alavancas é movida.
Cada jaula pode conter uma criatura Média ou menor.
As jaulas não têm portas nem fechaduras; criaturas são
teletrans portadas para dentro e para fora delas por meio
das pequenas varinhas douradas carregadas pelos cinco
pixies, todos congelados no tempo. Apenas os pixies
podem se sintonizar com essas varinhas. Como uma ação,
um pixie libertado da estase temporal pode usar sua
varinha contra uma criatura Média ou menor que possa
ver a até 6 metros dele. O alvo deve fazer uma salvaguarda
de S abedoria CD 12; se falhar, será teletransportado para
a jaula dourada correspondente a es te pixie, e qualquer
criatura que já ocupa essa jaula será teletransportado
para o espaço que o alvo ocupava. Um pixie libertado da
estase tem poral pode us ar uma ação para tocar em sua
jaula com sua varinha, o que teletransporta qualquer
criatura dentro dessa jaula para um espaço desocupado
à escolha do pixie na borda.
Um personagem pode us ar uma ação para tentar
dobrar as barras de uma jaula/ fazendo isso com um teste
bem-sucedido de Força CD 22 (Atletismo), criando uma
abertura larga o suficiente para um personagem P equeno
ou Médio se espremer para dentro ou para fora da jaula.
Lodo dem oníaco. Um a magia de detectar magia revela
uma aura mágica de transmutação que emana do lodo,
o qual vem do Abismo. Qualquer humanoide que começar
seu turno inteira ou parcialmente imerso no lodo deve
fazer uma salvaguarda de Sabedoria CD 13. Em um
teste bem-sucedido, a criatura sofre 7 (2d6) pontos de
dano psíquico enquanto sua mente é devastada por visões
horríveis demais para serem descritas. Se falhar, a criatura
é magicamente transformada em um mane s sob seu
controle. Essa transformação pode ser revertida por qual-
quer magia que encerre uma maldição. Se a transformação
não for revertida em três dias, ela se tornará permanente
e só poderá ser revertida por uma magia desejo ou por
intervenção divina.
CAP ÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DE SEJO DO CORAÇÃO 191
 Prisioneiros. Três das jaulas mantêm prisioneiros em
estase temporal:
• A jaula suspensa a 3 metros acima do lodo contém
um manes.
• A jaula suspensa a 6 metros acima do lodo contém
um íncubo disfarçado como um alto elfo chamado
Nizran (que não é o seu nome verdadeiro). O íncubo,
cujo traço Forma Etérea não funciona em Faéria,
se infiltrou na corte de Zybilna fingindo ser um emis-
sário da Rainha do Verão. Zybilna percebeu a farsa,
averiguou a verdadeira fidelidade do íncubo ao lorde
demônio Graz'zt (ex-amante dela) e o prendeu antes
que ele pudesse retornar ao seu verdadeiro mestre.
A jaula suspensa a 12 metros acima do lodo contém
um homem barbudo, sem nome e com uma cicatriz
com forma crescente abaixo do seu olho direito.
Ele é um espião humano aposentado (neutro) de Oerth,
e está desarmado. Ele implorou a Zybilna para livrá-lo
da culpa que sente pelos vários assassinatos que
cometeu. Ela obedeceu, prendendo-o e prometendo
transformá-lo em um manes - uma criatura incapaz
de sentir culpa.
Mesmo que sejam libertados da estase temporal, os pri-
sioneiros permanecem presos em suas jaulas até que os
pixies os libertem, o que eles não podem fazer enquanto
estão congelados no tempo e, mesmo que não estivessem,
não o fariam a menos que Zybilna ordene. Tudo que Nizran
e o homem sem nome querem é fugir do palácio e nunca
mais voltar.
P31. SALA DO TRONO
Esta câmara pode ser alcançada descendo uma escada
da área P4 7. Uma porta dupla na parede norte leva
a uma varanda de pedra com vista para o Pátio das
Tempestades (área P13).
O teto arqueado desta câmara circular é sustentado por
pilares de mármore esculpidos com imagens de fadas
e demônios, dispostos em círculo. Sete arcos espaçados
uniformemente ao redor do perímetro da sala levam
a torres vazias, com vitrais altos em suas paredes.
Cada janela traz a imagem de um cavaleiro de armadura.
Perto do meio da sala, um homem baixo, de barba gri-
sa lha e vestes pretas, reclina-se em um trono de madeira
dourado com pés em forma de garras . O homem segura
as coleiras de três criaturas pequenas, escamosas e pare-
cidas com pássaros. Um homem musculoso e coberto
em armadura está ao lado do trono. Ele usa um elmo que
esconde seu rosto, exceto por seus o lh os verme lho s e bri-
lhantes, e a espada que ele segura está envolta em chamas.
Uma estátua de uma e lfa sem armadura fica na frente
do trono. A estátua está posicionada como se est ivesse
pronta para a batalha, com uma espada curta segurada
firmemente em cada uma de suas mãos.
192 CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
O homem de barba grisalha é Kelek, e ele mantém três
cocatrizes em coleiras curtas. Com seu escudo e sua
espada flamejante prontos para a ação, Duque Bélico está
prostrado ao lado dele. Se os personagens encontraram
Zargash anteriormente e permitiram que ele fugisse,
o sacerdote maligno de Orcus estará agachado atrás do
trono. (As estatísticas para todos os três vilões aparecem
no apêndice B.) Enquanto estiver sentado no trono, Kelek
pode usar uma ação bônus para falar uma rima ensi-
nada a ele pela Laia da Ampulheta ("Cavaleiros de vidro,
me protejam do perigo!"). A rima faz com que os quatro
cavaleiros de vitrais nas torres marcadas com X no mapa
saltem de suas esquadrias, tornando-se quatro golens
de vidro (veja o bloco de estatísticas que acompanha).
Esses golens defendem Kelek, retomando às suas janelas
após 1 O minutos, caso não tenham sido destruídos.
Caso os personagens negociem com Kelek, ele diz em
tom arrogante que o palácio agora é seu para governar,
embora qualquer menção à Laia da Ampulheta ou ao
jaguadarte cause uma contorção de pavor no rosto de
Kelek. Ao longo de qualquer conversa, Duque Bélico
permanece em silêncio, olhando impassível o grupo.
Zargash, se presente, faz o mínimo possível para ajudar
Kelek sem revelar sua intenção traidora. Ele quer substi-
tuir Kelek como líder da Liga da Malevolência, mas sabe
que Duque Bélico o matará se ele trair Kelek abertamente.
Se os personagens mencionarem Passanel, Kelek
explica que quer o cajado do poder em posse do mago,
mas ele não pode tomá-lo enquanto Passanel estiver
congelado no tempo. Para libertar o mago, Kelek precisa
de um chifre de unicórnio. (Ele não explica como o chifre
funciona.) Em troca de um chifre de unicórnio, Kelek
promete ajudar os personagens a alcançar seus objeti-
vos, desde que seus objetivos declarados não envolvam
a libertação de Zybilna. Kelek não tem a menor intenção
de cumprir sua parte em qualquer barganha que possa
ser feita.
Caso haja um conflito, Kelek conta com Duque Bélico,
as cocatrizes e Zargash para defendê-lo. Zargash foge
se seu lado estiver perdendo a batalha.
A lealdade de Duque Bélico pode ser comprada por um
preço razoável (tesouro no valor de 2.500 PO ou mais).
Se os personagens o recrutarem, Duque Bélico fica com
o grupo pelo resto da aventura, depois segue seu próprio
caminho. Enquanto estiver a serviço do grupo, Duque
Bélico segue estoicamente os personagens, defendendo-os
quando necessário, e pode s er facilmente persuadido
a usar sua espada, língua flamejante, para destruir
o Caldeirão de Jggwilv.
Nem Kelek nem Zargash ameaçarão ou farão mal
aos personagens enquanto Duque Bélico estiver ao
lado do grupo. Diante da derrota certa, Kelek implora
por misericórdia e promete revelar um segredo sobre
Zybilna em troca de sua vida e liberdade. Se o grupo
concordar, Kelek revela que Zybilna é lggwilv, a Rainha
Bruxa, e explica como ele planejou chantageá-la.
 Elfa petrificada. A estátua é uma alta elfa petrificada
chamada Raezil Uthemar (neutra). Raezil serviu como
espiã de Zybilna em outras cortes feéricas. Ela voltou
de uma missão e encontrou quase todos no palácio
presos em estase temporal. Quando ela confrontou
Kelek e o acusou de conspirar contra Zybilna, suas
cocatrizes a petrificaram. Se alguém usar uma magia
para encerrar a condição petrificado em Raezil, us e
o bloco de estatísticas de espião para representá-la,
com as seguintes alterações:
• Raezil fala Comum e Élfico.
Ela tem visão no escuro até um alcance de 18 metros.
• Ela tem vantagem em salvaguardas contra a condição
enfeitiçado e não poder ser colocada para dormir por
meio de magia.
O nome "Iggwilv" não significa nada para Raezil, que
começou a trabalhar para Zybilna logo após a arquifada
ter conquistado seu domínio em Faéria. Raezil passa
a maior parte de seu tempo fora do palácio, nas cortes
de outras arquifadas, e não acompanha a política
de Prismeer.
Uma vez que ela não esteja mais petrificada, Raezil
é obrigada pela regra da reciprocidade (veja "Regras
de Conduta" no capítulo 2) a ajudar os personagens
a completar quaisquer missões pendentes que possam ter.
Raezil vem de uma família de elfos bem-nascidos, com
influência na Corte de Verão, tornando-a uma aliada útil
se os personagens optarem por permanecer em Faéria
após o término de s uas aventuras em Prismeer.
Tesouro. Kelek carrega um cajado do agravo e usa
braceletes de defesa. Duque Bélico usa uma espada longa
líng ua flamejante . Zargash usa um amuleto em forma
de morcego, que tem as propriedades de um anel de
queda suave.

Existência Imutável. O go le m é imun e a q uais qu e r m agi as o u

GOLEM DE VIDRO efeitos qu e alterariam s ua fo rm a.
Constructo Médio, sem alinhamento
Natureza Incomum. O go le m não prec isa co mer, be ber, dorm ir
Classe de Armadura 13 (armadura natural) o u res pirar.
Pontos de Vida 36 (8d8)
Regeneração. O golem recupe ra l q) pontos de vida no in ício
Deslocamento 9 m
do seu tu rno. Se e le sofrer d ano ço nt u nde nte ou t rovejante,
este t raço não funci o nará no iníci o de se u próx imo t urn o.
FOR DES CON INT SAB CAR
O go lem é destruíd o a pe nas se co m eçar se u t urn o com O ponto
13 (+ l) 10 (+O) 10 (+O) l (-5) 10 (+O) l (-5)
de vid a e não se regen e rar.
Salvaguardas Des +2, Con +2, Sab +2
AÇÕES
Imunidades a Dano psíquico, venenoso
Imunidades à Condição amedrontado, cego, enfeitiçado, Ataques Múltiplos. O gol em faz do is ataqu es co m a Esp ad a
envenenado, exaustão, para lisado, petrificado, surdo de Vid ro .
Sentidos visão às cegas 18 m (cego além desse alcance),
Espada de Vidro. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para acertar,
Percepção pass iva l O
a lcance 1,5 m, um a lvo. Dano : 5 (l d8 + l) cortante.
Idiomas-
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2
AÇÕES BÔNUS

Aparência Falsa. Se o go lem estiver mesclado a uma janela
e imóve l no início do combate, e le terá vantagem em sua jogada
de iniciativa. Além d isso, se uma criatura não viu o golem se
mover ou agir, essa criatura deverá ser be m-sucedida em um
teste de Inte ligênc ia CD 18 (Invest iga ção) para d iscernir que
o golem é animado .
Luz Of uscante (recarrega 5- 6). Um a luz mágica e colorida
emana do golem em um co ne de 4, 5 metros . Cada criatura
neste cone deve ser bem-sucedida em uma sa lvaguarda d e
Con st itu ição CD 10 ou fica cega por l minuto. Uma criatura
pode repetir a sa lvaguarda no final de cada um de seus turnos ,
encerrando o efeito sobre s i em caso de s ucesso.

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 193

 P32 . GALERIA DOS MENESTRÉIS
Esta varanda estende-se sobre o salão de banquete
(área P18). A porta na parede oeste está trancada com
uma tranca de coroa com o símbolo de um leão (veja
"Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo).
Esta varanda de dez metros de altura tem vista para
o salão de banquete. Um cravo decorado com painéis
pintados se encontra em uma extremidade da varanda
perto de uma porta dupla.
O cravo é um objeto Médio com CA 15, 12 pontos de vida
e imunidade a dano psíquico e venenoso. Uma magia
detectar magia revela uma aura mágica de transmutação
em torno do instrumento. Se perder metade ou mais de
seus pontos de vida, o cravo fica muito danificado para
funcionar. Reduzir o cravo a O ponto de vida o destrói
e faz com que oito pedaços de destroços ganhem vida
magicamente e ataquem os agressores do cravo. Cada
pedaço de destroço é tratado como um objeto Minúsculo
sob o efeito da magia animar objetos, que dura 1 minuto.
P33. ESTÁTUAS DE VIDRO
O piso deste salão de mármore é polido com um acaba-
mento espelhado. As paredes exteriores são revestidas
com vitrais representando fadas e borboletas voando.
Uma estátua de vidro de uma mu lher de cabelos compridos
vestindo um manto está no topo de um estrado, com os
braços estendidos em um gesto de boas-vindas . Uma
pequena esfera azul incandescente está suspensa no ar
ao lado da cabeça da estátua. Dezenas de outras estátuas
feitas de vidro cinti lante estão dispostas sobre a sala.
Esta sala contém quarenta estátuas de vidro, incluindo
a do estrado. As estátuas ficam imóveis até que alguém
toca o cravo na área P32, cuja magia faz com que as
estátuas dancem:
Todas as estátuas, exceto a do estrado, dançam e rodo-
piam pela sa la, seus passos acompanhando o ritmo da
música do cravo.
Quando a música do cravo para, as estátuas congelam
no lugar até a música recomeçar.
Personagens que viram Zybilna reconhecem sua
semelhança na estátua no estrado. As outras trinta e nove
estátuas representam mortais que Zybilna ajudou em seu
papel como fada madrinha. Uma empregada de cozinha
de vidro dança com uma princesa de vidro, um fazendeiro
de vidro carrega um pote de vidro cheio de moedas de
vidro e assim por diante. Cada estátua (incluindo a do
194 CAP ÍTULO 5 1 PALÁCIO DO D ESEJ O DO C ORAÇÃO
estrado) tem CA 13, 4 pontos de vida, vulnerabilidade
a dano contundente e trovejante e imunidade a dano
psíquico e venenoso.
Enquanto as estátuas estão dançando, qualquer criatura
que entre na sala ou comece seu turno lá deve ser bem-
sucedida em uma salvaguarda de Destreza CD 13 para
evitar a colisão com uma estátua. Reduza a CD em 1
para cada três estátuas dançantes que foram destruídas.
Uma colisão com uma criatura faz com que a estátua se
despedace, causando 14 (4d6) pontos de dano psíquico
à criatura que a atingiu. As estátuas dançantes evitam
o estrado e não podem colidir com criaturas sobre ele,
nem com criaturas que não possam alcançar (criaturas
voando acima delas, por exemplo).
Esta estátua no estrado não se move, e a pequena
esfera flutuando ao lado de sua cabeça está congelada no
tempo e é mágica (veja "Tesouro" abaixo). Ele permanece
suspensa no ar acima do estrado mesmo que a estátua
ali seja destruída.
Guardião slaad. Um slaad cinza invisível em sua
verdadeira forma aparece perto do estrado quando uma
das seguintes condições são atendidas:
• Três ou mais estátuas dançantes são destruídas.
• A estátua no estrado é destruída.
• Alguém pegue a pequena esfera.
O slaad normalmente reside em um semiplano, por
isso não foi afetado pela magia de estase temporal do
Caldeirão de Jggwilv. Ele ataca qualquer criatura que tenha
a pequena esfera em sua posse, tornando-se visível ao
fazê-lo. Se obtiver a esfera, o slaad a guarda, fica invisível,
permanece nesta sala e se defende se for atacado. Ele pode
ser ferido pelas estátuas dançantes.
Zybilna colocou o slaad em serviço, e ele faz sua vontade
se ela estiver por perto para dar comandos.
Tesouro. A esfera azul é uma pedra de Ioun (intuição)
que pertence a lggwilv. Qualquer outra criatura que se
sintonize com a pedra de Ioun é amaldiçoada. Enquanto
amaldiçoada desta forma, a criatura é magicamente
transformada em um boneco animado, uma efígie de
si feita de madeira. As estatísticas da criatura são as
mesmas, exceto que ela agora é um Constructo com
vulnerabilidade a dano ígneo e não requer ar, comida ou
água. Itens usados ou carregados pela criatura não são
afetados. Uma magia desejo pode encerrar a maldição.
A criatura pode encerrar a maldição dando um buquê
de oito rosas negras para Iggwilv, mas apenas Iggwilv
e Iggrik (o quasit na área PSl) sabem que a maldição
pode ser encerrada dessa maneira. As rosas negras
podem ser colhidas no roseiral (área P7).
P34. SALÃO DAS PORTINHOLAS
Este salão curto é ladeado por quatro painéis de ca rva lh o
de 1 metro quadrado, embutidos na parede por toda sua
extensão . Cada paine l tem um a portinho la art icul ada
presa a uma alça de madeira.
r
PAf.ÃCIO 00 DIESfjO 00 CORAÇÃO.

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 195

 Quando os personagens entram aqui pela primeira vez,
todos os quatro painéis estão fechados. Abrir uma porti-
nhola revela uma cavidade quadrada contendo somente
a cabeça de uma criatura. Quando uma portinhola é aberta,
a cabeça dentro dessa cavidade emite um dos s eguintes
enunciados:
Cabeça de bugbear: "Yah!"
Cabeça de harpia: "Bah!"
Cabeça de hobgoblin: "Gah!"
Cabeça de ogro: "Bah!"
Cada cabeça repete sua palavra toda vez que sua porti-
nhola é aberta, então fica em silêncio até que a portinhola
seja fechada e aberta novamente. A verdadeira utilização
desta área consiste em abrir os painéis em uma das
seguintes sequências:
Harpia, ogro, bugbear, hobgoblin
Ogro, harpia, bugbear, hobgoblin
Quando as cabeças pronunciam as sílabas de "Baba Yaga"
em sua ordem correta, todas as criaturas no s alão são
teletransportadas para espaços des ocupados no escritório
(área P47).
P35.SALÃOlNUNDADO
O piso deste corredor está inundado de água escura
a uma profundidade de 1 metro. Lanternas acesas com
chamas azuis tremeluzentes pendem do teto dez metros
acima por correntes curtas, espaçadas em cerca de três
metros . Elas produzem reflexos estranhos e fantasma-
góricos na água . À medida que você observa a cena,
um ve leiro vazio surge à vista de mais longe no corredor
e segue em sua direção.
O veleiro se aproxima até estar perto o bastante para
que embarquem em segurança. O barco comporta até
oito criaturas Médias. Uma criatura pode guiá-lo usando
o leme, e ele tem um deslocamento de 6 metros.
Água escura. Examinar as profundezas da água revela
rostos magros e pálidos olhando de volta, monstros
escuros nadando e vislumbres de reinos distantes.
Uma criatura pode atravessar a água em segurança, mas
qualquer criatura que submerja completamente deve ser
bem-sucedida em uma salvaguarda de Força CD 15 ou
fica presa sob a superfície da água. A menos que a criatura
possa respirar debaixo d 'água, ela começa a sufocar
quando fica sem ar (veja as regras de sufocamento no
Livro do jogador). Com uma ação, uma criatura presa
sob a superfície da água ou outra criatura ao alcance
dela pode fazer um teste de Força CD 20 (Atletismo).
Em um teste bem-sucedido, a criatura presa rompe
a superfície e não está mais submersa.
196 CAPÍTU LO 5 1 PALÁCIO DO D E SEJO D O CORAÇ ÃO
P36 . SALA DE FANTASIAS
Esta sa la co nté m o ito manequ ins de made ira em caixas de 1
vid ro a ltas . Ca da ma neq uim veste uma roupa d iferente.
1
Essas roupas fo ram usadas por Zybilna em seus
muitos disfarces - um vestido infantil de bruxa para
a jovem Natasha; um extravagante vestido com ombros
à mostra para Tasha; um vestido escuro e atraente para
Iggwilv; e mais.
As s eguintes pistas podem ajudar os personagens
a identificar algumas das antigas personas de Zybilna:
• O nome "Natasha" está bordado na gola de uma capa
do tamanho de uma criança.
• Personagens que examinaram o manequim de Tasha
no armário de vidro do lado de fora do Salão das
Ilusões no Festival Luz de Bruxa podem reconhecer
a fantasia de Tasha pela maneira como o manequim
foi vestido.
Personagens que obtiverem sucesso em um teste de
Inteligência CD 16 (História) podem reconhecer uma
das fantasias de Iggwilv de uma xilogravura dela que
uma vez eles viram em um livro, onde ela foi identi-
ficada como "Iggwilv, a Rainha Bruxa de Perrenlândia".
P37 . BERÇÁRIO DRETCH
Esta câmara está repleta de mosca s zumbindo, e o chão
de mármore sujo está cheio de vermes. Oito berços de
vime se erguem, permeando a imundície. Amarrado
a cada berço há um poste de madeira curvado de um
metro de comprimento com um móbile composto por
três ornamentos pendurados no topo . Cada ornamento
parece ser um pedaço triangu lar de madeira branca com
uma letra em Élfico esculpida. Criaturas pequenas e disfor-
mes aninhadas nos berços tentam alcançar os símbolos
com suas garras, mas não conseguem agarrá-los.
Os berços contêm oito dretches - manifestações das
emoções mais sombrias de Zybilna: aborrecimento,
aversão, raiva, nojo, desdém, maldade, inveja e ciúme.
Os ínferos atrofiados parecidos com bebês agem de
acordo com sua natureza; por exemplo, o dretch irritado
franze a testa em irritação com tudo o que vê, o dretch
malicioso tenta beliscar quem chega perto demais,
e assim por diante.
Um personagem pode fazer um teste de Sabedoria
CD 15 (Intuição) para verificar por que os dretches
estão aqui e o que eles representam. Em caso de falha,
o personagem não descobre nada. Em um teste bem-
sucedido, o personagem percebe que os dretches são
manifestações de emoções negativas reprimidas, que
pertencem a quem os confinou a este berçário miserável.
 Personagens que leem Élfico podem identificar sete
letras diferentes esculpidas nos ornamentos triangulares
suspensos acima dos berços. As letras, cada uma das
quais aparecem várias vezes, são A, B, I, L, N, Y e Z.
Rearranjadas, elas formam ZYBILNA. Zybilna precisava
dos ornamentos com letras como componentes materiais
para o ritual que criou os dretches, mas agora eles são
apenas distrações decorativas para as aberrações infantis.
As letras são presas aos móbiles aleatoriamente; por
exemplo, o móbile de um berço pode ter as letras A, I e L,
enquanto outro pode ter as letras B, L e Y.
Cada dretch está preso pela magia de Zybilna e tem
deslocamento de O metro enquanto estiver no berço.
Se um dretch é retirado de seu berço, sua disposição
não muda, mas ele é livre para ir aonde quiser. Ele evita
o combate e luta apenas em autodefesa. Matar um ou
mais dretches causa uma onda de emoções sombrias em
Iggwilv, o que pode ter consequências para os personagens
em seu encontro climático com ela (como descrito no
final do capítulo).
P38. BIBLIOTECA SECRETA
Uma dúzia de velas flutuantes emitem luzes fracas
e bru xu leantes sobre esta biblioteca sepulcral e sem
janelas . As estantes de ébano estão cheias de vo lumes
encadernados em tecido preto. Os livros não têm títulos
na lombada. No centro da sala, uma caneta de pena preta
repousa ao lado de um pote de tinta preta sobre uma
escrivaninha.
Cada vela flutua magicamente a ld4 + 3 metros acima
do chão. Conjurar uma magia dissipar magia em uma
vela ou removê-la da biblioteca automaticamente encerra
o efeito de levitação sobre ela.
Se os personagens retirarem um livro das estantes,
verão que a capa, assim como a lombada, não tem título.
Abrir qualquer um dos livros revela suas páginas em
branco, exceto a primeira, na qual uma linha fina foi
traçada. Se uma criatura usar a caneta de pena na mesa
para escrever o título de um livro acima dessa linha, suas
páginas serão preenchidas com a escrita que corres-
ponde ao livro de mesmo título, desde que ele faça parte
da coleção desta sala. Escrever um título em um livro
em branco que não corresponda ao título de um livro
da coleção faz com que a tinta evapore rapidamente da
página. Se um livro for removido desta biblioteca, toda
a escrita nele desaparecerá após 30 dias, deixando-o
em branco.
Entre os títulos encontrados aqui estão os seguintes,
sobre os quais os personagens podem aprender com
Shon, na área P28:
A cidade que espera (tratado de um explorador sobre Moil,
um semiplano que abriga uma cidade de pináculos
assombrados).
O senhor sem rosto (relato privado de Iggwilv de seus
muitos negócios comJuiblex, o Príncipe Demônio
de Lodos e Gosmas - que ela mais tarde atualizou
e incorporou em sua obra-prima, o Demonômico
de Jggwilv).
, Eu, Lyzandred (a autobiografia sinuosa de uma lich,
que se transforma em uma longa e penosa dissertação
sobre semiplanos e como construí-los).
O reino dos carniçais (a exploração de um grupo de
aventureiros de um reino subterrâneo de carniçais
no mundo de Oerth).
As muitas máscaras do mito (um relato bizarro da vida
como servo de um arquimago chamado Mito, que
confeccionou máscaras para os convidado§ de honra
de todo o multiverso ).
Nadir de Nessus (tudo sobre a política dos Nove Infernos,
escrito por uma tiferina chamada Nadir, que dizia ser
filha de Asmodeus).
Profecias da Explictica Deli.Jus (uma transcrição de várias
profecias contadas por uma poderosa naga espiritual
do mundo de Oerth).
Balão noturno do Coisa (instruções para construir uma
embarcação mágica que pode flutuar com segurança
pelas camadas do Abismo).
P39. POLEIRO
Esta sala de 6 metros quadrados tem um arco de
2,5 metros de largura por 2,5 metros de altura no meio
da parede oeste, além do qual está uma câmara da torre,
contendo cinco gaiolas penduradas em correntes acima
de uma poça de lodo 9 metros abaixo. Personagens que
se posicionam perto do arco podem ver o teto da câmara
da torre 9 metros acima deles, assim como as outras
características da área P30.
Barras de ferro do chão ao teto, espaçadas em 15 centí-
metros umas das outras, abrangem o lado leste desta
sala. Através desta parede de grades pode-se ver a torre
central do palácio suspensa sobre um vazio tempestuoso
(área P13). As barras podem der dobradas com um teste
bem-sucedido de Força CD 2Q (Atletismo), criando uma
abertura através da qual personagens Pequenos e Médios
podem se espremer.
P40. ALA DE HÓSPEDES
Esta ala do palácio é reservada para os convidados
de Zybilna, incluindo enviados de outras arquifadas
e peticionários do Plano Material.
Cada quarto possui uma cama de dossel, um guarda-
roupa contendo roupas que magicamente se adaptam
a seus usuários e uma penteadeira. Um puxador de
campainha montado na parede ao lado da porta permite
que os hóspedes chamem os empregados de seus
aposentos (área P15). Caso os personagens toquem
qualquer um desses sinos, o mordomo Ressecado
aparece para averiguar 5 minutos depois.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 197
 Os ocupantes de cada quarto estão congelados no tempo.
Os quartos individuais têm seus próprios esquemas de
cores e características notáveis, conforme indicado abaixo:
P40a. Quarto Vermelho. Um alto elfo nobre (neutro)
com cabelo comprido está no meio da sala. O elfo,
Carisso, está segurando um cálice de cristal com água.
Amarrada em seu cinto está uma rapieira com cabo
de vidro (na verdade, uma rapieira +1). Um goblin
(não-combatente) está ao lado dele, segurando uma
bandeja com um decantador de água.
P40b. Quarto Azul. Esta câmara tem uma linha de
pássaros azuis imóveis empoleirados no peitoril de uma
janela aberta. Fora isso, o quarto está desocupado.
P40c. Quarto Verde. De pé num banquinho em frente
à penteadeira, uma gnomo da floresta bem vestida
(não-combatente) penteia seu cabelo verde na frente
do espelho. Sob a penteadeira vê-se vários cosméticos
e frascos de perfume.
P40d. Quarto Branco. Um humano jovem e bonito
(não-combatente) usando uma camisola branca dorme
na tranquilamente na cama.
P40e. Quarto Preto. Seis goblins (não-combatentes)
estão limpando o quarto. Um deles se empoleira preca-
riamente em uma pilha de cadeiras enquanto estende
a mão para tirar a poeira do topo de um guarda-roupa
alto e preto.
198 CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
P4 1. PORTA FALANTE
Esta porta está fechada e magicamente trancada.
A superfície desta porta dup la é escu lpida para parecer
a cabeça de um gato. A medida que você se aproxima,
ela ronrona: "Olá, olá."
Esta porta deveria exigir uma senha para ser aberta,
mas a porta se cansou de pedir a mesma palavra o tempo
todo e agora busca respostas para perguntas filosóficas
mais significativas. A porta explica isso agradavelmente,
antes de fazer uma das seguintes perguntas:
O que é mais importante, Inteligência ou Sabedoria?
Estamos à mercê da sorte ou nós criamos nosso
próprio destino?
O que tem mais poder, a espada ou a pena?
A porta debate entusiasticamente cada resposta de cada
pergunta. Não há respostas certas ou erradas; para abrir
a porta, um personagem deve argumentar sua escolha
e ser bem-sucedido em um teste de Carisma CD 15
(Persuasão). Um personagem que tenha impressionado
Penalope, o cisne da gôndola no Festival Luz de Bruxa,
se enche de confiança nesse debate e ganha vantagem
no teste. Em caso de sucesso, a porta se abre.
P42. LABORATÓRIO P44. JARRAS DO T EMPO
A porta para este laboratório está trancada com uma A porta para esta sala está selada com uma tranca de coroa
tranca de coroa com o símbolo de um cervo (veja com o símbolo de um cervo (veja "Trancas de Coroa"
"Trancas de Coroa" anteriormente neste capítulo). anteriormente neste capítulo).

Q ue imad ores de ó leo q ue brados , copos su jos e potes de
fun gos e m cons erva enc he m este lab o ratório em ruínas .
Um pé de fe ij ão comprid o e grosso como uma co bra
co n st ri to ra brot a de um a garrafa de poção dest a m pada.
Vage ns d e fei jão p rotub e ra ntes pende m de se u cau le.
Uma mesa de mogno de três níveis fica no meio desta
câmara vaz ia. Três redomas re luzentes repousam nos
diferentes níve is da mesa, cada uma contendo uma ilusão
envo lta em névoa.

Qualquer criatura que toque um dos jarros na mes a faz

Zybilna usava este laboratório para fazer poções, incluindo
um óleo experimental que estimulava o crescimento de
plantas. O pé de feijão aqui é um resultado deste estudo;
O quasit de Zybilna, lggrik, roubou esta poção e usou uma
variante mais potente para criar o enorme pé de feijão
na área Pl 7.
Tesouro. Personagens que vasculham o laboratório
encontram uma poção de crescimento, três poções de
cura e duas poções de força de gigante (colina).
Doze vagens de feijão es tão penduradas no pé de feijão
e são facilmente destacadas . Uma vagem de feijão solta
pode ser arremessada a até 36 metros como uma ação.
Ao ser arremessada no chão, ela desaparece e produz
um efeito idêntico ao da magia crescimento de plantas
(a vers ão da magia que requer 1 ação para ser conjurada).
P43. ESPELHO DO DESEJO DO CORAÇÃO
A porta que leva à esta s ala está trancada com uma
tranca de coroa com o símbolo de um leão (veja
"Trancas de Coroa" anteriorm ente neste capítulo).
com que todos os três jarros exibam imagens ilusórias
daquela criatura de diferentes períodos de tempo. A jarra
mais próxima do chão mostra a criatura em sua juventude.
t
A jarra do meio mostra a criatura como ela agora.
A jarra mais alta mostra como a criatura pode parecer
em seus últimos anos. Zybilna foi a última a tocar as jarras,
então elas atualmente mostram imagens de seu passado,
presente e futuro :
A jarra mais baixa retrata uma jovem com cabelos
pretos como um corvo.
A jarra do meio mostra uma mulher de meia-idade
com longos cabelos brancos.
A jarra mais alta mostra uma velha ou megera
de cabelos brancos.
EssAs •. JARRAS DO TEMPO"
MOSTRAM AS FORMAS PASSADAS,
PRESENTES E FUTURAS DE ZYB IL NA.

Este salão de mármore está vazio, exceto por um e s pelh o

alto fi xad o em uma alcova na parede norte. Um a névoa fria
e espectral paira imóvel na frente da superfície refleto ra
do espelho e cobre o chão abai xo de le.

Zybilna trouxe m ortais diante desse espelho, onde eles

podiam ver os objetos que seus corações desejam refle-
tidos nele. Qualquer criatura que olhe para o espelho
por 1 minuto vê seu próprio reflexo desaparecer, sendo
substituído por uma imagem da coisa que ela mais deseja.
O espelho é um objeto Grande com CA 13, 5 pontos
de vida e imune a dano psíquico e venenoso.
Se um personagem olhar no espelho por tempo
suficiente para ativar sua propriedade, trabalhe com
o jogador desse personagem para determinar o que
o personagem vê: pode ser algo ou alguém que o perso-
nagem perdeu, um objetivo que o personagem ainda não
atingiu ou um evento importante que ainda não acon-
teceu. Caso você esteja usando o gancho de aventura
"Coisas Perdidas" e o personagem ainda não encontrou
o que está procurando, o espelho pode mostrar ao per-
sonagem sua localização e um a rota que o personagem
pode seguir para chegar lá.

CAPÍTULO 5 1 PALÁC IO D O DES EJ O D O C ORAÇÃO

 As jarras estão presas à mesa com cola soberana.
Cada jarra é um objeto Pequeno, com CA 13, 3 pontos
de vida e imunidade a dano psíquico e venenoso. Para cada
jarra que se quebra, um espreitador invisível é liberado,
aparecendo no ar acima da mesa. Um espreitador ataca
o responsável pela destruição da jarra, ignorando todos
os outros alvos. Ele retorna para o Plano Elemental do
Ar quando morre ou mata seu alvo.
P45. QUARTO DE ZYBILNA
Este quarto espaçoso está levemente mobiliado. Um espelho
oval com moldura de madeira preta está fixado na parede
leste, e um jogo de xadrez com peças de azeviche e pedra
de sangue repousa sobre uma mesa octogonal no canto
sudoeste, ladeada por duas confortáveis cadeiras de
espaldar alto. Uma cama de dossel com lençóis de seda
preta e cortinas fica no meio deste quarto. Descansando na
cama estão duas criaturas, cada uma com a parte inferior
do corpo de um leão. Uma tem a cabeça e o torso superior
de uma mulher, a outra a cabeça e o torso superior de
um homem.
As criaturas na cama são duas lâmias chamadas Neme-
satra e Trizzian. O príncipe demônio Graz'zt as enviou
para negociar com Zybilna, porque ele está convencido
de que a arquifada sabe o paradeiro de Iggwilv, a Rainha
Bruxa (com quem Graz'zt tem negócios inacabados).
Nemesatra e Trizzian suspeitam que Zybilna e Iggwilv
sejam a mesma pessoa, mas as lâmias precisam de
provas antes de retornarem ao seu mestre.
Graz'zt concedeu a cada lâmia a habilidade de tocar
a superfície de qualquer espelho (como uma ação),
desaparecer dentro dele e reaparecer em outro plano
de existência escolhido, como se a lâmia tivesse lançado
uma magia transição planar, que afeta apenas uma
criatura. Nemesatra e Trizzian usaram essa habilidade
para viajar de Azzagrat (a casa de Graz'zt no Abismo)
para Faéria, e planejam usá-la novamente para retornar
a Azzagrat assim que obtiverem a prova que desejam.
Os trajes na área P36 não são prova suficiente por si só,
mas qualquer um ou todos os seguintes constituem prova:
O testemunho juramentado de Ressecado, o mordomo
(veja a área P15), Kalimanzaros, o anão (veja a área
P21), ou uma das megeras na área P47, que as lâmias
devem obter usando as magias sugestão ou missão.
Uma cópia de O senhor sem rosto (um dos trabalhos
não publicados conhecidos de Iggwilv) da área P38.
As jarras do tempo na área P44, des de que elas ainda
mostrem as três faces de Iggwilv (incluindo a mais
jovem, que as lâmias reconhecem).
200 CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Quando um ou mais personagens aparecem diante das
lâmias, Nemesatra lança um olhar penetrante e pergunta:
"Você é importante?" Ela espera uma resposta afirmativa,
pois nem ela nem seu companheiro têm tempo para gente
irrelevante. Nemesatra e Trizzian não revelam o propósito
de sua missão. As criaturas veem os personagens como
peões, ordenando que compartilhem qualquer informa-
ção que descubram sobre o passado de Zybilna. Uma vez
que as lâmias obtêm provas de que Zybilna é Iggwilv
(ou evidências inteligentemente inventadas que provem
o contrário), elas usam o espelho mais próximo para
retornar a Azzagrat.
O acesso das lâmias ao palácio é limitado porque elas
não podem passar pelas portas trancadas ou voar. Elas
entraram no palácio pela cocheira (área Pl 1) e visitaram
as áreas P29, P14c, P14g, P41 (onde debateram com
a porta mágica) e P46.
Caso as lâmias sejam atacadas, elas se defendem até
que pelo menos uma delas perca metade de seus pontos
de vida ou mais, então tocam o espelho nesta câmara
e retornam ao Abismo. Se o espelho foi destruído e elas
não têm uma rota de fuga à vista, as lâmias usam as
magias enfeitiçar pessoa, sugestão ou missão para
persuadir os personagens a deixá-las em paz.
Tesouro. O tabuleiro de xadrez é um presente que Iggwilv
ganhou do arquimago Mordenkainen e vale 2.500 PO.
Suas peças murmuram baixinho quando são retiradas
do tabuleiro. O tabuleiro de xadrez é uma das razões pelas
quais Nemesatra e Trizzian suspeitam que Zybilna e Iggwilv
possam ser a mesma pessoa, pois Graz'zt e seus subor-
dinados sabem da paixão de Iggwilv pelo jogo.
P46. CAMARIM
Esta câmara é um q uarto de vest ir. Painé is articu lados
ao lo ngo das paredes ba lançam para fora para exib ir uma
variedade de roupões, vestidos, cachecó is, toucas , meias,
luvas, sapatos, botas e outras roupas primorosamente
t raba lhadas . Os itens se removem de ganchos e cabides
e flutuam no ar aparentemente por conta própria, permi -
tindo que vocês os vejam mais de perto .
Magias servo invisível permanentes tornam o ato de
experimentar roupas nesta sala uma tarefa fácil de
divertida.
P47. ESCRITÓRIO DESTRUÍDO
Lascas de madeira, junto com alguns papéis soltos e duas
metades de uma buzina quebrada, estão suspensas no ar.
O que quer que tenha causado essa cena infeliz também
abriu um buraco na parede norte no patamar entre duas
escadas, uma subindo e a outra descendo. Os detritos do
acidente estão congelados no ar do lado de fora da torre.
Personagens que espiam pelo buraco na parede veem
a seguinte cena:
Um cavaleiro humano com um bigode abastado e um
olhar de surpresa no rosto aparentemente foi lançado
através do buraco irregular e agora paira no ar em meio
aos escombros . Ele usa um e lmo adornado com asas
emplumadas, e segura uma espada longa e um escudo.
Não sobrou nada de valor no escritório.
Quaisquer megeras da Laia da Ampulheta que se
retiraram para o palácio são encontradas aqui, perto
do buraco na parede (veja o apêndice B para os blocos
de estatísticas das megeras). Suas montarias e veículos
estão parados nas proximidades:
, Vitória-régia balançante de Bavlorna (veja o apêndice A)
, Cavalo de balanço voador de Skabatha (veja o capítulo 3)
, Ornitóptero de voo de Endelyn (veja o apêndice A)
Se apenas uma megera estiver presente, ela estará
murmurando para si mesma. Se houver duas megeras
estão aqui, elas estarão discutindo sobre o que fazer
a seguir. Caso as três megeras estejam presentes, elas
estão zombando do cavaleiro de elmo enquanto evitam
falar sobre seus problemas atuais. "Ele parece estar
tratando sua situação atual com bastante leveza", diz
Skabatha. "Eu nunca vi um cavaleiro tão 'avoado'",
regozija-se Endelyn. "Se ainda tivéssemos o chifre de
unicórnio, poderíamos fazê-lo mergulhar em seu destino",
lamenta Bavlorna.
Se Endelyn Tumulunar estiver aqui, ela diz aos perso-
nagens que havia previsto a dissolução da laia. Se uma
de suas irmãs, ou ambas, estão ao alcance de sua voz
quando ela diz isso, elas acusam Endelyn de orquestrar
a dissolução da laia. A discussão continua, terminando
com cada megera usando sua magia transição planar
para fugir de Prismeer. As megeras também usam essa
magia para fugir se os personagens as atacarem.
Caso contrário, as megeras fazem aquilo em que são
especialistas: enganar e barganhar. Elas afirmam ser
as verdadeiras benfeitoras da situação, pois que con-
gelaram Iggwilv no tempo para salvar Prismeer de sua
tirania e deboche. Eles relatam memórias do passado de
Iggwilv, retratando-a como uma arquimaga demente que
olhou para o Abismo e o estudou intensamente a fim de
aprender a invocar e controlar demônios, e os usou para
devastar reinos no Plano Material. As megeras sugerem
que os personagens concentrem seus esforços em matar
o jaguadarte. Como recompensa, as megeras prometem
usar o poder do Caldeirão de Jggwilv para o benefício
dos personagens, tornando a oferta ainda mais tentadora
ao descrever as muitas propriedades benéficas do cal-
, deirão (veja o apêndice A). As megeras esperam ganhar
tempo até que possam virar o jogo contra os personagens
e puni-los por sua insolência.
Líder do Chamado da Valentia. O cavaleiro de elmo,
chamado Valente (veja o apêndice B), combateu Kelek
e Duque Bélico neste escritório. Duque Bélico usou
uma trombeta da explosão para fazer um buraco na
parede e lançar o cavaleiro através dele. Um instante
depois, o palácio estava congelado no tempcÍ. A trombeta
foi destruída na explosão, que também causou danos
a Duque Bélico e Kelek. (Mais tarde, os dois foram
libertados da estase temporal pela Laia da Ampulheta
e autorizados a descansar e recuperar seus pontos de
vida perdidos.) Valente está suspenso a 9 metros do chão
ao norte da torre e 18 metros acima do vórtice de tem-
pestade (área P13). Ele tem 20 pontos de vida sobrando.
Se a estase temporal de Valente terminar enquanto ele
estiver suspenso sobre o vórtice da tempestade, ele cairá
direto nele. Um personagem ao alcance de Valente pode
tentar pegá-lo enquanto ele cai, fazendo isso com um
teste de Força CD 15 bem-sucedido. Alternativamente,
personagens capazes de voar podem alcançar Valente
enquanto ele está congelado no ar, amarrar a ponta de
uma corda em volta dele e prender a outra ponta em
algo ou alguém forte o suficiente para suportar seu peso
(120 quilos com todo seu equipamento), impedindo que
ele caia quando a estase temporal terminar.
Se resgatado e questionado, Valente explica seu
papel em levar o Chamado da Valentia ao palácio (veja
''A Queda da Rainha Bruxa" anteriormente no capítulo).
Ele planejava levar os membros da Liga da Malevolência
à justiça, mas subestimou a tenacidade e engenhosidade
deles. Ele é grato a seus salvadores e se oferece para
ajudá-los a realizar quaisquer ~bjetivos que tenham em
Prismeer. Outros membros do Chamado da Valentia
vão segui-lo.
Escadas subindo e descendo. Escadas em ambos os
lados do buraco na parede levam às áreas P31 e P49.
Tesouro. Valente empunha Aço, uma espada longa
mágica (veja apêndice A). A lâmina senciente não pode
ser removida da mão do cavaleiro enquanto ele estiver
congelado no tempo, e não pode se comunicar ou ser
usada para lançar revivificar até que seja libertada da
estase temporal.
P48. TORRES
Estas sete torres, áreas P48a a P48g, estão ligadas à torre
central do palácio. Nenhuma dessas áreas tem janelas.
Veja a seguir o conteúdo das sete torres:
CAPÍTU LO 5 1 PALÁCIO D O DESEJO D O CO RAÇÃO 2O I
P48a. Sobre um pedestal de alabastro, no centro desta P48g. Esta câmara está vazia. Uma pequena escada leva
sala, repousa um cofre azul esmaltado, que está conec- à área P48f. Uma escada mais longa leva à área P14a
tado por um arco aberto a uma escada que desce para no nível inferior do palácio.
a área P31 e sobe para as áreas P47 e P49. O cofre
Tesouro. As cinco joias armazenadas nas torres são
contém uma joia do tamanho de uma ameixa feita de
os desejos cristalizados de Zybilna. Elas apareceram para
cristal azul transparente com uma pequena rachadura
ela logo após a formação do domínio de Prismeer, e ela
em forma de Z em seu núcleo (veja "Tesouro" abaixo).
os colocou nas torres por segurança. Uma magia detectar
Qualquer personagem que pegar a joia e for bem-
magia revela uma aura mágica de invocação em torno de
sucedido em um teste de Sabedoria CD 15 (Intuição)
cada joia.
intui que a joia é um desejo cristalizado de Zybilna,
Uma magia identificar, ou magia semelhante, revela
que consiste em ser tratada como uma rainha e governar
que cada joia tem uma única magia invocar feérico
seres inferiores.
embutida nela, e que a magia pode ser conjurada como
P48b. Os personagens podem acessar esta câmara
uma ação, batendo a joia três vezes contra um objeto ou
subindo uma escada da área Pl4b no nível inferior
superfície dura. Nenhum outro componente é necessário
do palácio. Um cofre branco esmaltado repousa
para conjurar a magia, e não há como o usuário saber
sobre um pedestal de basalto preto no meio da sala.
qual criatura aparecerá. A criatura invocada por uma joia
O cofre contém uma joia do tamanho de uma ameixa
depende da cor da joia, conforme observado na tabela
feita de cristal branco translúcido. A joia é quente ao
Feérico Invocado. A joia desaparece quando a criatura
toque (veja "Tesouro" abaixo). Qualquer personagem
surge, e a criatura desaparece após 1 hora. Veja a descrição
que pegar a joia e for bem-sucedido em um teste de
da magia invocar feérico para determinar o comporta-
Sabedoria CD 15 (Intuição) intui que a joia é o desejo
mento da criatura.
cristalizado de Zybilna de mostrar bondade aos
Esses feéricos conjurados são duplicatas magicamente
destituídos e desafortunados.
criadas de criaturas cuja essência vital Zybilna extraiu
P48c. Os personagens podem acessar esta câmara
para transformar parte de Faéria no que se tornaria
subindo uma pequena escada da área P48b. Um cofre
seu Domínio do Deleite. Sendo meros ecos, eles estão
vermelho esmaltado repousa sobre um pedestal de
alheios a esse fato e não sabem o que realmente são.
madeira apodrecida no meio da sala. O cofre contém
Cada um age como se estivesse aprisionado em sua
uma joia do tamanho de uma ameixa feita de cristal
joia por um período de tempo desconhecido (por quem,
vermelho que zumbe fracamente (veja "Tesouro" abaixo).
não se sabe). A criatura não sabe que deixará de existir
Qualquer personagem que pegar a joia e for bem-
quando a magia que a trouxe terminar.
sucedido em um teste de Sabedoria CD 15 (Intuição)
intui que a joia é o desejo cristalizado de Zybilna de
FEÉRICO INVOCADO
punir os malfeitores e aqueles que a desafiaram.
P48d. Esta câmara está vazia. Uma pequena escada leva Joia Criatura
à área P48c. Uma escada mais longa leva a um cor- Azu l Alegra, uma velocídea (veja o apênd ice C)
redor no nível inferior do palácio, conectado às áreas Branca Pisco, um cão teleportador de um ol ho só
P14d e Pl6. Preta Faca-Veloz, o Mestre Espião, um escurídeo ancião
P48e. Os personagens podem acessar esta câmara
(veja o apêndice C)
subindo uma escada de um corredor no nível inferior
do palácio que se estende ao norte da área P29. Verde Cuspe-de-Sapo, uma megera verde
Um cofre verde esmaltado repousa sobre um pedestal Vermelha 5inch, o Impiedoso, um barrete vermelho
de ferro retorcido no meio da sala. O cofre contém uma (veja o apêndice C)
joia do tamanho de uma ameixa feita de cristal verde
(veja "Tesouro" abaixo). Qualquer personagem que pegar P49. LIVRO PRETO
a joia e for bem-sucedido em um teste de Sabedoria
A porta para esta câmara está trancada com ur:qa tranca
CD 15 (Intuição) intui que a joia é o desejo cristalizado de
de coroa com o símbolo de um cervo (veja "Trancas de
Zybilna de se manter oculta aos olhos de seus inimigos. Coroa" anteriormente neste capítulo).
P48f. Os personagens podem acessar esta câmara subindo
uma pequena escada da área P48g. Um cofre preto
esmaltado repousa sobre um pedestal de videiras vivas As paredes, piso e teto desta sala são feitos de azulejos
no meio da sala. O cofre contém uma joia do tamanho de mármore branco. No meio da sa la, uma pena com
de uma ameixa feita de cristal preto brilhante (veja uma pena banhada em chamas e um livro de capa preta
"Tesouro" abaixo). Qualquer personagem que pegar a joia repousam sobre um púlpito de ferro.
e for bem-sucedido em um teste de Sabedoria CD 15
(Intuição) intui que a joia é o desejo cristalizado de
Zybilna de saber o que seus inimigos estão tramando.

CAPÍTULO 5 [ PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO

O livro e a pena irradiam auras mágicas de abjuração Quando a porta se abrir, leia:
se examinados com uma magia detectar magia ou
magia semelhante. A chama que sai da pena é ilusória
A porta se abre para revelar uma câmara circular ilumi-
e inofensiva.
nada por bolas de luz colorida à deriva. No meio da sala,
A capa do livro é gravada com imagens de um leão
e um cervo, os dois animais empinando-se nas patas uma espada grande requintada flutua, apontando para
traseiras e de frente um para o outro. Qualquer criatura cima, um metro acima de um baú de tesouro. A magia
cujo nome seja escrito no livro usando a pena pode que mantém a espada no ar também a gira lentamente,
abrir qualquer uma das trancas de coroa do palácio. para que a lâmina capte e reflita as luzes multicoloridas.
Se o nome de uma criatura for riscado usando a pena,
ou a página com seu nome for arrancada do livro, a habi-
lidade da criatura de abrir essas trancas é rescindida. O baú não está trancado. As bolas de luz à deriva são
Uma longa lista de nomes preenche as páginas do efeitos mágicos inofensivos confinados a esta sala.
livro, muitos deles pertencentes a fadas, a julgar por Tesouro. A espada grande é Va-Vum (veja o apêndice A).
seu colorido. As megeras da Laia da Ampulheta estão O efeito de levitação que a mantém no ar termina quando
listadas no meio do livro. Outros nomes no livro incluem a espada é segurada ou movida.
Ressecado (mordomo de Zybilna), Shon (bibliotecário O baú contém os seguintes itens: I
de Zybilna), Kalimanzaros (assistente de Zybilna) , A bainha ornamentada de Va-Vum, adornada com
e Raezil Uthemar (elfa espiã de Zybilna na área P31). penas de fênix (100 PO).
Os últimos nomes estão escritos com a caligrafia de • Um elmo de ouro decorado com chifres de cervo
Endelyn Tumulunar. Esses últimos nomes são dos (250 PO).
membros da Liga da Malevolência: Kelek, Zarak, Um manto prateado cintilante, com um unicórnio
Zargash, Duque Bélico e Skylla. bordado em fio de platina (750 PO).
P50. COFRE P51. TORRE DO PÉ DE FEIJÃO
Para entrar nesta torre, os personagens devem voar
Uma porta de ferro ornamentada fica no topo da escada. ou subir no pé de feijão que a sustenta (veja a área Pl 7).
Sua superfície é coberta com um conjunto complexo de
engrenagens, travas e ferrolhos. A maçaneta redonda O interior da torre é uma bagunça de móveis quebrados
é gravada com a imagem de um rouxinol. misturados com videiras. Em meio às ruínas, um sapo
vestindo uma pequena capa de mago repousa na tampa
de um baú do tesouro que deslizou em uma parede
Zybilna armazena seus maiores tesouros dentro deste
cofre, que é protegido contra magia de adivinhação. e ficou cercado por detritos.
A porta é imune a danos e possui oito mecanismos de
travamento embutidos, qualquer um dos quais pode ser
O sapo é Iggrik, um metamorfo quasit e companheiro
afetado por uma magia arrombar ou magia semelhante.
de longa data de lggwilv. Ele fala com os personagens
Um personagem também pode gastar 1 minuto tentando
em Comum e afirma ser o sapo familiar de Zybilna.
arrombar uma das travas usando ferramentas de ladrão,
Se atacado, ele assume a forma de morcego e voa para
fazendo isso com um teste bem-sucedido de Destreza
longe, refugiando-se no jardim (área P2).
CD 18. No entanto, abrir uma única trava faz com que
Quando o palácio foi congeÍado no tempo, Iggrik
todas as outras abertas anteriormente sejam trancadas estava na biblioteca (área P28). Ele espionou a Laia
novamente. Para entrar no cofre, todas as oito travas
da Ampulheta até que as megeras deixaram o palácio,
devem ser abertas ao mesmo tempo.
então usou uma poção do laboratório de Zybilna para
Personagens que examinam a maçaneta descobrem
fazer com que o pé de feijão levantasse esta torre
uma inscrição em tomo de sua base que diz: "Fale meu
no ar, criando um refúgio para si mesmo. O quasit
nome". Uma criatura que fala a senha "Natasha" enquanto
está escondido desde então. Ele sabe que a Liga da
segura a maçaneta abre todas as travas simultaneamente.
Malevolência se aliou às megeras contra Zybilna,
A porta, uma vez aberta, tranca-se automaticamente
mas não tem coragem de sair da torre e ficar a par
quando é fechada novamente. Uma maçaneta semelhante,
das atividades da liga no palácio. Duque Bélico, em
mas sem a inscrição, fica do lado de dentro do cofre.
particular, aterroriza o quasit.
As jarras do tempo (área P44) e a sala de fantasias
(área P36) podem fornecer dicas sobre a identidade
mais antiga de Zybilna. Recompense qualquer jogador
que descobrir isso fazendo com que o personagem desse
jogador sussurre o nome como se o conjurasse de algum
sonho de infância meio esquecido.

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 203

 Se os personagens mencionarem Iggwilv ou Natasha,
Iggrik tenta mudar de assunto. Se os personagens
estiverem procurando informações, Iggrik revela
o seguinte:
• O cofre (área PS0) contém uma espada vorpal que
pode matar o jaguadarte. Zybilna adquiriu a espada
por precaução, caso o jaguadarte se voltasse contra
ela. (Se os personagens perguntarem sobre as defesas
do cofre, lggrik descreve uma porta trancada que
requer uma senha, que ele conhece, mas não divulga
de imediato.)
O jaguadarte não é a maior criatura que vive no palácio.
Essa seria a enorme coruja de Zybilna, Bico-Sangrento.
Ela odeia o jaguadarte, mas está confinada no aviário
(área P20) e congelada no tempo. A senha para abrir
as janelas do aviário é "canzus".
• Os hóspedes podem evitar as trancas de coroa nas
portas do palácio escrevendo seus nomes no livro
preto de Zybilna (na área P49).
Iggrik também sabe como acabar com a maldição
que Iggwilv colocou na pedra de Ioun na área P33.
Se os personagens precisarem de ajuda para encerrar
a maldição, Iggrik diz a eles o que fazer se eles respon-
derem corretamente ao seguinte enigma: ''Amanhã vem
antes de hoje, mas onde está a prova disso?" A resposta
é "em um dicionário".
Se os personagens disserem a Iggrik que Zybilna
pode ser libertada da estase temporal falando seu nome
verdadeiro enquanto a toca com um chifre de unicórnio,
o quasit revela que o verdadeiro nome de Zybilna
é Natasha (veja também "Chifre de Unicórnio" abaixo).
Se lggrik descobrir que todos no palácio podem ser
libertados da estase temporal com a destruição do
Caldeirão de Jggwilv, o quasit compartilha as seguintes
informações:
Uma espada língua flamejante pode destruir o caldeirão e,
por acaso, Duque Bélico empunha uma dessas espadas.
O jaguadarte gosta de se enrolar no caldeirão quando
dorme e é atraído por música. A melhor chance de
derrotá-lo é usar Va-Vum, a espada vorpal no cofre
de Iggwilv (área PS0). A senha para destravar o cofre
é "Natasha".
Destruir o caldeirão não é uma grande perda, pois
Iggwilv tem o poder de repará-lo. (Isso não quer dizer
que a Rainha Bruxa ficará contente em ver seu caldeirão
destruído.)
Tesouro. O baú de tesouro contém um par de botas
aladas, que Iggrik oferece aos personagens se eles
prometerem libertar Zybilna.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Chifre de unicórnio. Se o Controlador da História
indicar que o chifre de unicórnio está aqui, Iggrik
o encontrou e guardou no baú com as botas aladas.
Uma vez que Iggrik descobre que o chifre tem o poder
de libertar criaturas presas em estase temporal, o quasit
oferece o chifre aos personagens que prometem usá-lo
para libertar sua senhora.
FINALIZANDO A HISTÓRIA
Zybilna pode ser libertada da estase temporal por meio
de uma de três maneiras:
• Destruir o Caldeirão de Jggwilv com uma arma escara
gélida ou língua flamejante (veja a descrição do caldeirão
no apêndice A para detalhes), que termina a magia de
congelamento no tempo em todo o palácio.
Tocar no Caldeirão de Jggwilv com um chifre de
unicórnio enquanto recita um poema chamado
"O Caldeirão da Rainha Bruxa" (veja a área P22),
que também encerra a magia de congelamento do
tempo em todo o palácio.
• Tocar em Zybilna com um chifre de unicórnio enquanto
fala seu nome verdadeiro, Natasha, que pode ser
descoberto na sala de fantasias do palácio (área P36),
com Iggrik, o quasit (veja a área PSl), ou na árvore
genealógica em Sombratriste (veja a área Sl 1 no
Capítulo 3). Uma vez libertada, Zybilna pode usar
o chifre, o poema e o caldeirão para encerrar a magia
no resto do palácio, conforme descrito na área P22.
ZYBILNA VOLTA À VIDA
Se Zybilna for libertada da estase temporal, leia:
Novamente capaz de se mover, Zy bil na dá um passo para
frente e rap idamente recupera o equ il íbrio.
"Droga . Tarde dema is!" e la d iz com um resmungo.
Seus olhos buscam por inim igos, antes de se fixarem
em vocês. "Nos conhecemos?" e la pergunta.
Iggwilv, a Rainha Bruxa (veja o bloco de estatísticas que
acompanha), dá aos personagens tempo para se expli-
carem, prestando atenção a cada palavra. Se você usou
o gancho de aventura Busca do Bruxo, e um ou mais
personagens têm memórias de infância com Zybilna,
isso transparece em lggwilv, que olha esses personagens
como se já os conhecesse.
Zybilna/Iggwilv fica preocupada ao saber o que
aconteceu com Prismeer e promete reverter o dano que
a Laia da Ampulheta causou - uma tarefa que levará
tempo e esforço consideráveis. Se os personagens
tiverem negócios inacabados com a Laia da Ampulheta,
a arquifada revela a eles as fraquezas das três megeras
e permite que os personagens lidem com a laia como
bem entenderem (veja "Destino da Laia da Ampulheta"
abaixo). O apêndice D tem notas de interpretação
adicionais para Zybilna.
IGGWILV, A RAINHA BRUXA
Feérica Média (maga) , normalmente caótica e neutra

Classe de Armadura 19 (túnica do arquimago)

Pontos de Vida 255 (30d8 + 120)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

10 (+O) 18 (+4) 18 (+4) 27 (+8) 12 (+ l) 23 (+6)

Salvaguardas Int + 14, Sab + 7, Car + 12

Perícias Arca ni smo +20, História+ 14, Natureza+ 14
Imunidades à Condição amedrontado, enfeitiçado
Sentidos visão verdade ira 18 m, Percepção passiva 11
Idiomas Abissa l, Celestial, Comum, Dracônico, Élfico, Infernal,
Si lvestre
Nível de Desafio 20 (25.000 XP) Bônus de Proficiência +6

Bênção da Imortalidade. lggwil v é imune a qu alqu er efeito que

a envelheça, e ela não pode morrer de ve lhi ce.
Equipamento Especial. lggwil v usa um amuleto planar e uma
túnica do arquimago.
Resistência a Magia. lggwilv tem vantagem nas sa lvaguardas
co ntra magias e outros efeitos mágicos. (Este traço é concedido
por sua túnica do arquimago.)
Resistência Lendária (3/dia). lggwilv esco lhe se quer ser bem-
s ucedid a em uma sa lvaguarda que tenha fa lhado.

A ÇÕES
Ataques Múltiplos. lggwil v faz doi s ataques de Raio Encanta dor.
Raio Encantador. Ataque Mágico Corpo a Corpo ou à Distância:
+ 16 para acertar, alcance 1,5 m ou 36 m, um alvo . Dano:
25 (5d6 + 8) de dano elétrico, e se o alvo for uma criatura,
ele deverá ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Sabedoria
CD 22 ou será enfeitiçado por lggwilv até o início de seu
próximo turno.
Conjuração. lggwilv conjura um a das seguintes magias, sem
a necessidade de componentes materi ais e usando Inteligênci a
como atributo de conjuração (CD 24 para evitar magia,+ 16 para
acertar com ataque mágico):
À vontade: detectar magia, disfarçar-se , gargalhada nefasta de Tasha ,
invisibilidade, luz, mãos mágicas, mensagem, prestidigitação arcana
3/dia cada: dissipar magia, polimorfia, voo
1/dia cada: desejo, labirinto , telecinese, teleporte
Fenda Abissal (recarrega 5-6). lggwilv abre uma fenda abissal
momentânea a 36 metros dela . A fenda é uma esfera de
6 metros. Cada criatura nessa área deve fazer uma salvaguarda
de Constituição CD 22, sofrendo 40 (9d8) pontos de dano
necrótico se fa lhar, ou metade desse dano em caso de sucesso.
Além disso, há 50% de chance de que 3 hezrous apareçam em
espaços desocupados na esfera em segu ida. Eles agem como
aliados de lggw il v, rea li zam seus turnos imediatamente após
o de la e não podem invocar outros demônios. Eles permanecem
até morrerem ou até lggwi lv usar uma ação para dispensá-los.
AÇÕES BÔNUS
Passo Feérico. lggwilv se te leporta, juntamente com qua lquer
eq ui pamento que esteja usando ou carregando, para um espaço
desocupado a até 9 metros que ela possa ver.
R EAÇÕES
Negar Magia (2/dia). Quando lggwilv vê uma criatura a até
18 metros dela conjurando uma magia, ela tenta interrompê- la.
Se a criatura estiver conjurando uma magia usand o um espaço
de magia de 8° círculo ou inferior, a magia falhará e não terá
nenhum efeito. Se estiver conjurando uma magia de 9° círculo,
ela deverá ser bem-sucedida em uma sa lvaguarda de Inteligência
CD 22 ou a magia falhará e não terá nenhum efeito.
A ÇÕES LENDÁRIAS
lggwil v pode executar 3 ações lendárias , escolhendo dentre
as opções abaixo. Apenas uma o~ção de ação lendária pode
ser usada por vez e apenas no fina l do turno de outra criatura.
lggwilv recupera ações lendárias gastas no início do seu turno.
Bruxa ri a. lggwilv usa Conjuração ou Passo Feérico.
Discurso das Trevas {custa 2 ações). lggwilv pronuncia uma frase
em um id ioma proibido, escolhendo como alvo uma ou duas
criaturas que ela possa ver a até 18 metros dela. Cada alvo deve
ser bem-sucedido em uma sa lvaguarda de Sabedoria CD 22 ou
sofre 11 (2dl0) pontos de dano psíquico e fica amedrontado por
lggwi lv durante l minuto. Um alvo pode repetir a sa lvaguarda
ao fina l de cada um dos seus turnos, encerrando o efeito sobre
si em caso de sucesso, além de se tornar imune ao Discurso
das Trevas de lggwilv por 24 horas.
Possessão Feérica {custa 3 ações). lggwi lv escolhe uma criatura que
ela possa ver a até 18 metros dela. O alvo deve ser bem-sucedido
em uma sa lvaguarda de Carisma CD 22 ou é possuída por um
espírito feér ico. Enquanto possuído, o alvo deve obedecer aos
comandos de lggwi lv. O alvo pode repetir a salvaguarda no fina l
de cada um dos seus turnos, banindo o espírito feérico e encer-
rando o efeito sobre si em caso de sucesso.

CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO 205

COISAS QUE NÃO DEVERIAM SER DITAS
Se os personagens falam com Zybilnaflggwilv sobre seu
passado, seu humor de repente fica mais sombrio:
O cabelo da arquifada muda de branco para preto, e ela
parece mais jovem e mais furiosa agora do que era um
momento atrás. "Vocês não sabem nada sobre o meu
passado!" ela retruca. "As guerras que venci, os inimigos
que esmaguei. Eu virei a ampulheta de ponta-cabeça
muitas vezes. Cada volta é um novo começo. Quem são
vocês, parados na minha frente falando coisas que não
deveriam ser ditas~"
Pergunte aos jogadores, por sua vez, o que seus perso-
nagens tentam fazer para amainar a raiva da arquifada,
então faça com que os personagens realizem um teste
de grupo de Carisma CD 12 (Persuasão). Adicione 1 à CD
para cada dretch na área P37 que os personagens
mataram. Quaisquer personagens que deliberadamente
atiçam sua raiva, ou que se abstenham de dizer ou fazer
algo, automaticamente falham em seus testes.
Em caso de sucesso, Zybilna/lggwilv pede desculpas
por sua explosão e seu humor melhora. Em caso de
falha, a arquifada apaga todo o conhecimento de Iggwilv
e Natasha das memórias dos personagens antes de
continuar a conversa como se nada tivesse acontecido.
Informe aos jogadores que este efeito ocorreu - os nomes
lggwilv e Natasha não significam mais nada para seus
personagens, e eles não sabem o que Zybilna acabou de
fazer. Até onde os personagens sabem, Zybilna é a arqui-
fada que governa Prismeer e não tem outras identidades
passadas. O efeito é permanente e irreversível.
Várias pontas soltas são abordadas nas seções a seguir.
Alguns dos eventos descritos nestas seções requerem
o envolvimento dos personagens, enquanto outros podem
ocorrer na sua ausência.
DESTINO DA LAIA DA AMPULHETA
Se todas as três megeras da Laia da Ampulheta estiverem
mortas, não há mais nada a ser feito com elas. Esta seção
discute o que acontece após Zybilna ser libertada e pelo
menos uma das megeras ainda estiver viva.
As megeras sobreviventes podem sentir quando Zybilna
é libertada da estase temporal - ou melhor, elas podem
sentir quando seu domínio sobre Prismeer é perdido.
No instante em que Zybilna recupera o controle de seu
domínio, as megeras usam suas magias de transição planar
para fugir para Gehenna, onde elas têm uma pequena
torre protegida por mercenários yugoloth. Eles pensam
que Zybilna não sabe sobre esta torre, mas seus espiões
descobriram isso há algum tempo. Ela revela a localização
da torre para os personagens que querem concluir suas
negociações com as megeras, ou talvez acabar com elas.
A torre na Gehenna está além do escopo desta aventura;
aprofunde seus ocupantes e defesas como achar melhor
se os personagens decidirem fazer uma visita às megeras.
CAPÍTULO 5 1 PALÁCIO DO DESEJO DO CORAÇÃO
Zybilna não toma nenhuma ação imediata contra as
megeras sobreviventes, preferindo deixá-las no exfüo.
Se todas as três megeras ainda estiverem vivas, a laia
permanece unida mesmo que seus membros constan-
temente culpem uns aos outros por seus fracassos.
As megeras estão unidas pelo medo da fúria de Zybilna
e vivem em tormento, temendo o dia em que ela as
procurará e as punirá por sua maldade.
Ü CHAMADO DA VALENTIA E A LIGA DA
MALEVOLÊNCIA
Os heróis do Chamado da Valentia ficam angustiados
se souberem que Zybilna e lggwilv são a mesma pessoa.
Eles conhecem lggwilv apenas por sua reputação como
vilã, mas se aliaram a Zybilna contra a Liga da Malevo-
lência. Essa aliança persiste, pelo menos até que a liga
seja destruída e seus membros sobreviventes sejam
levados sob custódia. Zybilna se oferece para enviar
o Chamado da Valentia e seus prisioneiros de volta
ao Plano Material, depois disso eles e lggwilv seguem
caminhos separados.
Os membros da Liga que ainda estão foragidos no
palácio tentam fugir assim que a magia de congela-
mento no tempo é encerrada no palácio, pois sabem que
Zybilna não os perdoará por sua traição. Se os persona-
gens resgataram Valente, o cavaleiro misericordioso sai
para rastrear e capturar os membros restantes da liga,
enquanto os outros membros do Chamado da Valentia
se livrariam deles tão logo quanto pudessem. Se você
quiser usar a Liga da Malevolência em aventuras futuras,
permitir que um ou mais de seus membros escapem
significa que eles podem voltar a aparecer na sua cam-
panha. A liga também pode ter outros membros que os
personagens ainda não encontraram.
TESOUROS ROUBADOS
De acordo com a regra da propriedade (veja "Regras
de Conduta" no capítulo 2), Zybilna não permitirá que
os personagens fiquem com o Caldeirão de lggwilv ou
a espada vorpal, Va-Vum. Os personagens podem ficar
com quaisquer outros tesouros que adquiriram em seu
domínio, mas apenas porque ela decidiu ceder esses
itens a eles.
CRIANÇAS PERDIDAS
Como seres de emoção e potencial irrestritos, as crianças
são de grande importância para Zybilna. A arquifada
cuida para que qualquer criança mantida em cativeiro
pela Laia da Ampulheta seja libertada, livre de memórias
infelizes e escoltada de volta as suas casas por pixies
da corte. O mesmo vale para qualquer criança que foi
isolada pela magia protetora de Zybilna (veja "Filhos
de Prismeer" no capítulo 2).
RECOMPENSA DE MADRYCK
Se você usou o gancho de aventura "Busca do Bruxo",
os personagens podem querer entrar em contato com seu
empregador, Madryck Roslof, e informá-lo que Zybilna
está bem. Caso perguntem a ela, Zybilna está disposta
a transmitir uma mensagem a Madryck para que os perso-
nagens não tenham que se apressar para dar a notícia.
Personagens que não perdem tempo em voltar para
Madryck o encontram seguro em casa, ainda agarrado
à vida. Madryck mantém sua parte do acordo, dando-lhes
a chave e as direções para seu tesouro enterrado
(veja "Tesouro de Madryck" na introdução).
PRESENTES DE ZYBILNA
Honrando a regra da reciprocidade (veja "Regras de
Conduta" no capítulo 2), Zybilna oferece um presente
a seus salvadores. Este presente varia de acordo com
a decisão dos personagens de destruir ou não seu
magnífico caldeirão.
Ü CALDEIRÃO FOI DESTRUÍ DO
Se o Caldeirão de Jggwilv foi destruído, mas todas as
suas peças são recuperadas, Zybilna usa uma magia
desejo para reparar o artefato. Se isso aconteceu, leia:
Zy biln a vê os pedaços do caldeirão e d iz: "Desejo que
meu ca ld eirão fique inteiro novamente". Partículas de
luz co lorid a giram em torno dos fragmentos à medida
que sobem no ar e se encaixam como peças de um
quebra-cabeça. As rachaduras e remendo s entre eles
desaparecem_gradualmente à medida que o caldeirão
é restaurado. Zybilna coloca a mão sobre seus lábios
e o caldeirão se transforma diante de seus o lhos . O ferro
fosco se transforma em ouro brilhante, e o que antes
era uma visão assustadora de se ve r agora parece
inigualavelmente maravilhoso.
A arquifada ordena que seus pudes tragam água e vinho
suficientes para colocar fazer o caldeirão funcionar;
Zybilna usa esse tempo para sintonizar com o caldeirão
para que ela possa usar suas propriedades mágicas em
benefício dos personagens. Veja o apêndice A para obter
informações sobre o que o Caldeirão de Jggwilv pode
fazer em sua forma dourada.
Dretches mortos. Se os personagens mataram três
ou mais dos dretches na área P37, Zybilna não estará
tão generosa. Ela usa a propriedade de vidência do
caldeirão de ouro para o benefício dos personagens,
mas apenas uma vez antes mandá-los embora.
Ü CALDEIRÃO FOI POUPADO
Cao seu caldeirão não tenha sido destruído, Zybilna
oferece a seus salvadores o uso de uma magia desejo
como recompensa:
"Como recompensa, ofereço a vocês uma utilização
da magia desejo. Digam-me, qual é o desejo dos seus
corações?"
Zybilna honra o espírito do pedido dos personagens
e não tenta distorcer suas palavras. Se os personagens
quiserem retornar ao seu mundo natal, Zybilna usa uma
magia desejo para transportá-los de volta ao Festival
Luz de Bruxa ou a qualquer outro lugar que eles quei-
ram ir, mais sábios e talvez nem um dia maif velhos do
que quando entraram em Faéria. Se eles desejam outra
coisa, Zybilna satisfaz esse desejo da melhor maneira
possível, tendo em vista os limites da magia.
Se Zybilna puder fornecer o que os personagens
desejam sem usar uma magia desejo, melhor ainda.
Por exemplo, se eles quiserem levar a carruagem voadora
dela (na área Pll) para continuar explorando Faéria,
ela lhes entregará a carruagem e sua chave. Se eles
pedem seu caldeirão, ela ri e diz: "Nem em sonho".
Dretches mortos. Se os personagens mataram três
ou mais dos dretches na área P37, Zybilna não estará
tão generosa. Ela concede o desejo dos personagens
de voltar para casa, e nada mais.
SERJOVEM NOVAMENTE!
Se você usou o gancho de aventura "Coisas Perdidas"
e os personagens receberam um desejo, Zybilna se
oferece para aproveitar o poder de dilatação do tempo de
Faéria para enviar os personagens de volta ao seu plano
natal como as crianças que já foram, para que possam
viver suas vidas sem ter sofrido as terríveis perdas que
os trouxeram para Prismeer. (Usar o presente de Zybilna
dessa maneira testa o limite do que uma magia desejo
pode fazer, mas ainda assim está dentro do poder da
arquifada.) Esta escolha é umyt boa opção se os jogado-
res quiserem "aposentar" sel!s personagens e encerrar
a campanha. Se todos os jogadores aceitarem esta
opção, leia:
Vocês fecham os o lhos e o mundo muda ao seu redor.
A música de um órgão a vapor traz vocês de vo lta à reali-
dade. O ar fresco da noite é preenchido com o cheiro de
doces e as fragrâncias do outono . Vocês e seus amigos de
infância cam inh am alegremente em direção ao Festi va l
Luz de Bruxa, segurando ingressos dourados em suas
pequenas mãos.
A aventura termina aqui, exatamente onde começou.
CAPÍTULO 5 [ PALÁ CIO DO DE SEJ O D O CO RAÇÃO 2, 0 7
1

'

ITENS MÁGICOS
AGIA E FAÉRIA ANDAM DE MÃOS DADAS.
Este apêndice descreve novos itens mágicos
que aparecem na aventura e os apresenta
em ordem alfabética.
Aço.
Arma (espada longa), muito rara (requer sintonização
por uma criatura de alinhamento bom)
Você tem um bônus de +2 para jogadas de ataque e dano
feitas com esta arma mágica.
Revivificar. Você pode usar uma ação para conjurar
a magia revivificar a partir da espada. Você deve tocar
o alvo com a espada para conjurar a magia. Uma vez
que esta propriedade for usada, ela não pode ser usada
novamente até o próximo amanhecer.
Senciência. Aço é uma espada longa senciente, ordeira
e boa, com Inteligência 8, Sabedoria 11 e Carisma 15.
Ela pode ver e ouvir a uma distância de 18 metros. A espada
pode falar, ler e entender Comum e Dracônico. Ela se
preocupa com o seu bem-estar enquanto está sintonizada
com você e não gosta de recuar de uma luta.
BONECA FALANTE
Item maravilhoso, comum (requer sintonização)
Enquanto esta boneca de pelúcia estiver a menos de
1,5 metro de você, você pode passar um descanso curto
dizendo a ela para falar até seis frases, nenhuma das quais
pode ter mais de seis palavras, e você pode definir uma
condição sob a qual a boneca fala cada frase. Você também
pode substituir frases antigas por novas. Qualquer que
seja a condição, ela deve ocorrer a menos de 1,5 metro da
boneca para fazê-la falar. Por exemplo, sempre que alguém
pegar a boneca, ela pode dizer: "Quero um doce". As frases
da boneca se perdem quando sua sintonização com
a boneca termina.

CACHIMBO DE MONSTROS DE FUMAÇA

Item maravilhoso, comum
Enquanto fuma este cachimbo, você pode usar uma ação
para exalar uma baforada de fumaça que assume a forma
de uma única criatura, como um dragão, um flunf ou um
sapomoth. A forma deve ser pequena o suficiente para
caber em um cubo de 30 centímetros e perde sua
forma após alguns segundos, tornando-se
uma nuvem de fumaça comum .
.
BO N EC A F A L A NTE

CACHI M BO DE

Mo N STRos DE FuMA'. A

APÊNDICE A I ITENS MÁGICOS

,..---
1,

CALDEIRÃO DE IGGWILV
(VERSÃO DE ÜURO)

CAJADO MÍSTICO uma ação para tocá-lo), o que ambas podem fazer sem
Cajado, muito raro (requer sintonização) est_ar sintonizadas com o item. Em sua primeira forma,
o caldeirão é feito de ouro maciço e gravado na parte
Este cajado pode ser empunhado como um bastão mágico
externa com imagens de árvores de galhos secos, folhas
que concede um bônus de+ 1 nas jogadas de ataque e dano.
caindo e vassouras. Em sua segunda forma, o caldeirão
O cajado tem 10 cargas e recupera ld6 + 4 cargas
é feito de ferro e gravado na parte externa com imagens
gastas diariamente ao amanhecer. Se você gastar a última
de morcegos, sapos, gatos, lagartos e cobras - oito
carga, jogue um d20. Com 1, o cajado é destruído em
de cada animal. Em qualquer forma, o caldeirão tem
uma explosão inofensiva de energia mística.
aproximadamente 90 centímetros de diâmetro e tem uma
Ataque Místico. Quando você acerta com um ataque
boca de 60 centímetros de lar~ura, uma tampa redonda
corpo a corpo usando o cajado, você pode gastar até
com uma alça moldada no topp e oito pés com garras para
3 de suas cargas. Para cada carga que você gasta, o alvo
estabilidade. O caldeirão pesá 40 quilogramas quando
sofre ld8 pontos de dano elétrico extra.
vazio e pode conter até 400 litros de líquido.
Escapada Mística. Se você sofrer dano enquanto
Sintonização. Qualquer criatura humanoide que se
segura o cajado, você pode usar sua reação para gastar
sintonize com o caldeirão deve ser bem-sucedida em
3 das cargas do cajado. Você então fica invisível e se
uma salvaguarda de Constituição CD 15 ou envelhece
teletransporta, junto com qualquer equipamento que
ao ponto mais decrépito de sua saúde. Nesse estado,
esteja vestindo ou carregando, até 18 metros para um
o deslocamento da criatura é reduzido pela metade,
espaço desocupado que possa ver. Você permanece
o alcance de sua visão e audição é reduzido para 9 metros
invisível até o começo do seu próximo turno ou até
e ela tem desvantagem em todos os testes de atributo
que você ataque, conjure uma magia ou cause dano.
jogadas de ataque e salvaguardas. A criatura chegará'
CALDEIRÃO DE lGGWILV ao fim de sua expectativa de vida natural em 3d8 dias.
Item maravilhoso, artefato (requer sintonização por um Apenas uma magia desejo ou intervenção divina pode
conjurador) restaurar uma criatura ao seu estado anterior.
Três megeras podem sintonizar o caldeirão simultanea-
Iggwilv criou este caldeirão mágico com a ajuda de
mente, desde que tenham formado uma laia. Se a laia se
sua mãe adotiva, a arquifada Baba Yaga. O caldeirão
desfizer, a sintonização termina para todas as três megeras.
tem duas formas. Apenas lggwilv ou Baba Yaga podem
mudar o caldeirão de uma forma para outra (usando

APÊNDICE A I ITENS MÁGICOS

 CA L DE IRÃO DE lGGW I LV
(VERSÃO DE FERRO)

, Se vinho for derramado no caldeirão e mexido por

0 CALDEIRÃO DA RAINHA DAS BRUXAS 1 O minutos, ele se transformará em um elixir mágico
Conforme explicado na descrição do Caldeirão de lggwilv, que fortifica até quatro pessoas por 4 litros de vinho
o poema intitulado "O Caldeirão da Rainha das Bruxas" usados. Qualquer criatura que beba o elixir ganha
é um encantamento que dá pistas da capacidade do 1 O pontos de vida temporários. Qualquer elixir que não
artefato de parar o tempo:
for consumido em 1 hora desaparece. Uma vez usada,
Oito gatos empoleiram-se em cima de oito mortos presentes esta propriedade do caldeirão não pode ser usada
Oito lagartos fogem de oito ratos sorridentes novamente até o próximo amanhecer.
Oito sapos escalando encontram oito mortos caindo Quando o caldeirão está cheio com 360 litros de água
Oito cobras espreitam oito morcegos gritando misturados com 40 litros de vinho, ele pode ser usado
Oito olhos abertos, sempre sonhando como foco para uma magia de vidência. Quando esta
Tudo que o caldeirão está sempre mostrando. magia é conjurada usando o caldeirão como foco, o alvo
da magia falha em sua salvaguarda automaticamente,
Propriedades aleatórias. Independente da forma, e a magia funciona mesmo se seu conjurador e o alvo
o caldeirão tem as seguintes propriedades aleatórias: estiverem em planos de existência diferentes. Quando
a magia termina, todo o líquido do caldeirão desaparece.
1 propriedade benéfica menor (determinada rolando
, Mergulhar as cerdas de uma vassoura comum no
na tabela Propriedades Benéficas Menores no Livro
caldeirão cheio de água transforma a vassoura em
do Mestre).
uma vassoura voadora por 3 dias. Uma vez usada,
1 propriedade prejudicial menor (determinada rolando
esta propriedade do caldeirão não pode ser usada
na tabela Propriedades Prejudiciais Menores no Livro
novamente até o próximo amanhecer.
do Mestre).
Caldeirão de Ferro. O caldeirão de ferro tem as
Caldeirão de Ouro. O caldeirão de ouro tem as
seguintes propriedades:
seguintes propriedades:
• Você pode usar uma ação para gritar dentro do caldeirão
Se água for despejada no caldeirão e agitada por
vazio. Isso invoca magicamente um enxame de morce-
1 minuto, ela se transformará em um ensopado quente
gos que voa para fora do caldeirão e age imediatamente
e saudável que fornece uma refeição nutritiva para até
depois de você na ordem de iniciativa. O enxame obedece
quatro pessoas por 4 litros de água usados. O ensopado
aos seus comandos e desaparece após 1 minuto se não
permanece quente enquanto estiver no caldeirão, depois
tiver sido destruído até então. Uma vez usada, esta pro-
esfria naturalmente após ser removido. A parte externa
priedade do caldeirão não pode ser usada novamente
do caldeirão permanece segura ao toque, apesar do
até o próximo amanhecer.
calor do ensopado.

APÊNDICE A I ITENS MÁGICOS

 Se pelo menos 4 litros de sangue forem derramados
no caldeirão e agitados por 1 minuto, eles se trans-
formarão em uma nuvem de fumaça preta inofensiva
que irrompe do caldeirão e se dissipa rapidamente.
Ao mesmo tempo, todas as criaturas humanoides dentro
de um certo raio do caldeirão ficam inconscientes por
1 hora, exceto aquelas que estão sintonizadas com
o caldeirão ou imunes a serem enfeitiçadas. O raio
do efeito é de 30 metros por 4 litros de sangue usado.
Uma criatura inconsciente desperta se sofrer dano ou
se alguém usar uma ação para sacudi-la ou acordá-la
com um tapa. Uma vez usada, esta propriedade do
caldeirão não pode ser usada novamente até o próximo
amanhecer.
Amarrar um sapo vivo ou morto na ponta de um galho
comum e mergulhá-lo no caldeirão cheio de água
transforma o galho em uma varinha de polimorfia com
3 cargas. Esta varinha não se recarregar e se desfaz em
cinzas quando sua carga final é gasta. Uma vez usada,
esta propriedade do caldeirão não pode ser usada
novamente por 8 dias.
• Se você passar 1 minuto tocando no caldeirão com
o chifre de um unicórnio enquanto recita o poema
chamado "O caldeirão da Rainha das Bruxas" (veja
o quadro lateral que acompanha), todas as criaturas
a até 300 metros do caldeirão, exceto aquelas que
estão s intonizadas, ficarão congeladas no tempo. ELMO DO PAVOR
Uma criatura congelada no tempo está incapacitada,
não pod e se move r ou fa lar, não envelhece e não tem
consciê ncia de seus arredores ou da passagem do
tempo. Além disso, não pode ser movida, ferida de
qualque r forma ou afetada por qualquer outra magia.
Todas as outras condições e efeitos na criatura são
suprimidos até que ela não esteja mais congelada n o
tempo. Destruir o caldeirão, enviá-lo para outro plano
de existência, ou tocá-lo com o chifre de um unicórnio restaura o traço Conjuração Compartilhada das !aias
por 1 minuto enquanto recita "O Caldeirão da Rainha de megeras em todo o multiverso.
das Bruxas" termina o efeito de congelam ento do
tempo em todas as criaturas . O efeito também termina ELMO DO PAVOR
em qualquer criatura que entre em contato com um Item maravilhoso, com um
campo a ntimagia ou seja tocada pelo chifre de um Este temível elmo de aço faz 1eus olhos brilharem em
unicórnio. vermelho e esconde o resto do seu rosto em s ombra
Destruindo o caldeirão. O caldeirão é um objeto Médio enquanto você o usa.
com CA 19, 80 pontos de vida e imunidade a dano de
qualquer fonte que não seja uma arma língua flamejante INSTRUMENT O DA ESCRITA
ou escara gélida. Reduzir o caldeirão a O ponto de vida Item maravilhoso, comum (requer sintonização)
com uma arma dessas quebra o caldeirão em oito pedaços Este instrumento musical tem 3 cargas. Enquanto estiver
de tamanho aproximadamente igual, e todos os efeitos tocando, você pode usar uma ação para gastar 1 carga do
contínuos criados pelo caldeirão terminam conforme ele instrumento e escrever uma mensagem mágica em um
perde sua magia. objeto ou superfície não mágico que você possa ver a até
A destruição do Caldeirão de Iggwilv faz com que todas 9 metros de você. A mensagem pode ter até seis palavras
as megeras no multiverso percam o traço Conjuração e é escrita em um idioma que você conhece. Se você for
Compartilhada obtida por estar em uma laia (veja o quadro um bardo, você pode escrever mais sete palavras e optar
lateral "Laias de Megeras" no Livro dos Monstros). por fazer a mensagem brilhar levemente, permitindo que
Reconstruindo o caldeirão. Se todas os oito peda- seja vista em escuridão não mágica. Conjurar uma magia
ços do caldeirão despedaçado estiverem a menos de dissipar magia apaga a mensagem. Caso contrário,
1,5 metro um do outro, uma magia de desejo poderá a mensagem desaparece após 24 horas.
remontá-los, restaurando o caldeirão e todas as suas O instrumento recupera todas as cargas gastas diaria-
propriedades. A reconstrução do caldeirão também mente ao amanhecer.

APÊNDICE A I ITENS MÁGICOS

 MASTRO DO ENCOLHIMENTO
Item maravilhoso, comum
Enquanto segura este mastro de 3 metros, você pode
usar uma ação para dizer uma palavra de comando que
o fará diminuir para uma varinha de 30 centímetros,
facilitando seu armazenamento. O peso do mastro não
se altera. Você pode usar uma ação para dizer outra
palavra de comando e fazer com que a varinha volte
ao tamanho de mastro; entretanto, a varinha só vai se
alongar o quanto o espaço ao seu redor permitir.

ÜRBE DA DIREÇÃO
Item maravilhoso, comum
Enquanto segura este orbe, você pode usar uma ação
para determinar qual caminho é o norte. Esta propriedade
funciona apenas no Plano Material.

ÜRNITÓPTERO DE Voo
Item maravilhoso, muito raro
Você pode usar esta engenhoca para voar, desde que seu
peso (incluindo o que você estiver vestindo ou carregando)
não exceda 150 quilos. O ornitóptero tem deslocamento
de voo de 9 metros e se move de acordo com suas instru-
ções faladas enquanto você o monta. Ele não pode pairar.
Caso o ornitóptero perca seu condutor enquanto estiver
no ar, ele cai e não pode voar novamente por ld6 + 4 dias.
O ornitóptero tem 2,4 metros de comprimento, uma
envergadura de 4,2 metros e pesa 12,5 quilos.

MASTRO DO ENCOLHIMENTO

MANTO DOS
ESTILOS VARIADOS

MACHADO DE LENHADOR
Arma (machado grande), rara
Você tem um bônus de+ 1 para jogadas de ataque e dano
feitas com esta arma mágica.
Quando você usa este machado para fazer um ataque
contra uma planta (uma planta comum ou uma criatura
do tipo planta) ou um objeto de madeira que não está
sendo usado ou carregado, o ataque causa 2d6 de dano
cortante extra.

MANTO DOS ESTILOS VARIADOS

Item maravilhoso, comum
Enquanto estiver usando este manto, você pode usar
uma ação bônus para alterar o estilo, cor e qualidade
aparente do traje. O peso do manto não se altera.
Independentemente de sua aparência, o manto não pode
ser outra coisa senão um manto. Embora possa imitar
a aparência de outros mantos mágicos, ele não ganha
as propriedades mágicas deles.

APÊNDICE A I ITENS MÁGICOS

Pó DE CORROSÃO
Item maravilhoso, incomum
Como uma ação, você pode jogar essa poeira no ar, pre-
enchendo um cubo de 3 metros que se estende a partir
de você. Superfícies e objetos feitos de metal ferroso não
mágico na área são corroídos instantaneamente e se
transformam em pó, tornando-se inúteis e irrecuperáveis.
Qualquer criatura na área feita total ou parcialmente de
metal ferroso deve fazer uma salvaguarda de Constituição
CD 13, sofrendo 4d8 pontos de dano necrótico se falhar,
ou metade desse dano em caso de sucesso.
Encontrado em um pequeno pacote, esse pó é feito
de antenas finamente moídas de monstros da ferrugem.
Há pó o suficiente em cada pacote para um uso.
Pó DE Prxrn
Item maravilhoso, incomum
Como uma ação, você pode espalhar esse pó em você ou
em outra criatura que possa ver a até 1,5 metro. O alvo
ganha deslocamento de voo de 9 metros por 1 minuto.
Caso a criatura esteja no ar quando este efeito terminar,
ela cai em segurança até o chão, não sofre dano e ater-
rissa de pé.
Um pequeno pacote contém pó de pixie o bastante
para um uso.
POÇÃO DA VANTAGEM
Poção, incomum
Quando você bebe esta poção, você ganha vantagem em
um teste de atributo, jogada de ataque ou salvaguarda
de sua escolha que fizer na próxima hora.
Esta poção assume a forma de uma névoa dourada
e cintilante que se move e se derrama como água.
ÜRBE DA O IRE'. ÃO
ROSA C ROMÁTICA
Item maravilhoso, raro
Esta rosa mágica vem em uma de cinco cores, conforme
observado na tabela Rosas Cromáticas. Enquanto uma
rosa é segurada, ela ganha um efeito visual inofensivo
conforme indicado na tabela.
Enquanto segura a rosa pelo caule, você ganha resis-
tência ao tipo de dano associado à cor da rosa. Caso você
sofra mais de 10 pontos de dano desse tipo de uma única
fonte (após aplicar a resistência), a rosa se desintegra
e você não sofre dano.
Como uma ação, você pode soprar as pétalas da rosa
para produzir um cone de 6 metros de ácido, eletricidade,
gás venenoso, fogo ou frio, conforme ditado pelo tipo de
dano da rosa. Cada criatura na sala deve fazer uma sal-
vaguarda de Constituição CD 15, sofrendo ¾f10 pontos
de dano venenoso se falhar, ou metade desse dano em
caso de sucesso. Usar esta propriedade destrói a rosa.
ROSAS CROMÁTICAS
Cor Efeito Visual Tipo de Dano
Azul Estala com relâmpagos Elétrico
Branca Coberta de gelo Gélido
Preta Goteja ácido Ácido
Verde Libera gás verde Venenoso
Vermelha Envolta em chamas Ígneo
TESOURA DE CORTAR SOMBRA
Item maravilhoso, raro (requer sintonização por um
feérico ou conjurador)
Como uma ação, você faz alguns cortes com essas tesouras
de ferro e faz com que a sombra de uma criatura huma-
noide que você possa ver a até 1,5 metro se separe de sua
fonte. Se a criatura não estiver disposta a abrir mão de sua
sombra, ela pode fazer uma salvaguarda de Carisma CD
15, mantendo sua sombra em um sucesso. Quer a sombra
seja cortada ou não, esta propriedade da tesoura não pode
ser usada novamente até o próximo amanhecer.
A sombra desprendida fica <tnraizada no local onde foi
cortada até que você use uma ação bônus para fazer com
que ela se comporte de uma das seguintes maneiras,
sendo que qualquer uma delas só é possível se você
puder ver a sombra:
, Você controla os movimentos da sombra e pode fazer
a sombra se mover até 9 metros em uma superfície
sólida ou líquida, em qualquer direção que você escolher
(incluindo ao longo de superfícies verticais), desde que
permaneça sempre à sua vista. A sombra é inofensiva
e incapaz de ser prejudicada, e é invisível na escuridão.
Ele não pode falar, e não precisa de ar, sono ou
alimentação.
, Você pode abrir mão do controle da sombra, ponto em
que ela se torna autônoma e se comporta como o DM
deseja. Ele usa o bloco de estatísticas de sombra do Livro
dos Monstros, mas seu tipo de criatura é feérico em vez
de morto-vivo. Uma criatura cuja Força seja reduzida
APÊNDICE AI ITENS MÁGICOS 21 3
 a O pelo ataque de Drenar Força da sombra não morre, Sen ciência. Va-Vum é uma espada grande senciente,
mas fica inconsciente. A criatura recupera a consciência caótica e boa, com Inteligência 9, Sabedoria 14 e
e a redução em seu valor de Força desaparece depois que Carisma 18. Ela é capaz de ouvir, e tem visão no escuro
ela termina um descanso curto ou longo. até um alcance de 36 metros. Pode falar, ler e entender
Comum, e sua voz soa prateada e melódica. Va-Vum
Uma criatura cuja sombra se desprendeu dela está
anseia pela destruição dos dragões malignos e conta
amaldiçoada. Se uma criatura sem sombra for subme-
com você para procurar essas criaturas e matá-las.
tida a qualquer magia que encerre uma maldição, ou se
Va-Vum tem uma personalidade inconstante. Ela termina
sua sombra desprendida for reduzida a O ponto de vida,
sua sintonização com você se você errar jogadas de ataque
a sombra desprendida desaparece e a criatura recupera
com a arma três vezes seguidas. Cada vez que você termi-
sua sombra normal instantaneamente.
nar um descanso longo depois que isso acontecer, você pode
VARINHA DAS CARRANCAS tentar recuperar a confiança da espada fazendo um teste
Varinha, comum resistido de Carisma contra Va-Vum. Se você vencer o teste
resistido, sua sintonização com a arma é restaurada instan-
Esta varinha tem 3 cargas. Enquanto a segura, você pode
taneamente. Sua sintonização com a arma não pode ser
usar uma ação para gastar 1 de suas cargas e mirar em
restaurada de nenhuma outra forma.
um humanoide que você possa ver a até 9 metros. O alvo
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Carisma VIT ÓRIA- RÉ GIA B ALAN ÇAN T E
CD 10 ou fica forçado a fazer uma careta por 1 minuto. Item maravilhoso, muito raro (requer sintonização)
A varinha recupera todas as cargas gastas diariamente
Este veículo mágico é uma folha de 3 metros de diâmetro
ao amanhecer. Se você gastar a última carga da varinha,
que flutua na água. Ela tem gavinhas que a impulsionam
jogue um d20. Em um 1, a varinha se transforma em
pela terra e pela superfície da água (mas não debaixo
uma varinha dos sorrisos.
d'água), bem como pelo ar. Ela tem deslocamento de
VARINHA DOS SORRI SOS caminhada, natação e voo de 6 metros e pode pairar.
Varinha, comum Ela se move de acordo com suas instruções faladas
li enquanto você está embarcado nela.
Esta varinha tem 3 cargas. Enquanto a segura, você pode
1
Cada vitória-régia pode transportar até 150 quilos sem
usar uma ação para gastar 1 de suas cargas e mirar em
1
dificuldades. Ela pode carregar até o dobro desse peso,
um humanoide que você possa ver a até 9 metros. O alvo
mas se move com metade do deslocamento se carregar
deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Carisma
mais do que sua capacidade normal.
CD 10 ou fica forçado a sorrir por 1 minuto.
A varinha recupera todas as cargas gastas diariamente
ao amanhecer. Se você gastar a última carga da varinha,
jogue um d20. Em um 1, a varinha se transforma em
uma varinha das carrancas.

VA-VUM
Arma (espada grande), lendária (requer sintonização
por um criatura que não seja má)
Você ganha um bônus de +3 nas jogadas de ataque e dano
feitas com esta arma mágica vorpal. Além disso, a arma
ignora resistência a dano cortante.
Quando usar esta arma para atacar uma criatura que
tenha pelo menos uma cabeça e obtiver um 20 na jogada
de ataque, você corta uma das cabeças da criatura.
A criatura morre se não puder sobreviver sem a cabeça.
Uma criatura é imune a este efeito se for imune a dano
cortante, não tiver ou precisar de uma cabeça, tiver
ações lendárias ou o DM decidir que a criatura é grande
demais para que sua cabeça seja cortada com esta arma.
Tal criatura, em vez disso, sofre 6d8 pontos de dano
cortante extras.
Enquanto sintonizado com Va-Vum, você tem profici-
ência com espadas grandes e pode usar seu modificador
de Carisma em vez de seu modificador de Força para
jogadas de ataque e dano feitas com a arma.

AP Ê NDI CE A I ITENS MÁGICO S


SSE APÊNDICE DESCREVE TRÊS FACÇÕES QUE
aparecem nesta aventura: a Laia da Ampulheta,
a Liga da Malevolência e o Chamado
da Valentia.
CHAMADO
DA VALENTIA
O nobre grupo de aventureiros conhecido como Cha-
mado da Valentia foi fundado por Valente, um paladino
humano resoluto e comprometido em destruir o mal
onde quer que ele apareça. Valente determina por si só
quem pode se tornar membro deste prestigioso grupo,
que tem mais integrantes do que os descritos aqui.
(Os demais membros que não aparecem nesta aventura
estão ocupados em outros lugares.) Valente está sempre
à procura de heróis corajosos que estejam dispostos
a se dedicar a uma boa causa. Apenas personagens de
tendência boa podem se juntar ao Chamado da Valentia.
ALCÓRNIO
Há muito tempo, Alcórnio é o companheiro mais confiá-
vel de Valente - com sua lealdade inabalável, otimismo
incansável e devoção feroz à destruição do mal, em todas
as suas formàs. Ele não é dos mais inteligentes, então
luta com o coração e não com a cabeça.
Com a idade, o corpo de Alcórnio perdeu muito de sua
força. Valente pediu que Alcórnio se aposentasse, mas
o velho anão se recusa a fazê-lo.
ALCÓRNIO
Hu manoide Médio (a não), orde iro e bom
Classe de Armadura 18 (cota de malha, escudo)
Pontos de Vida 52 (7d8 + 21)
Deslocamento 7, 5 m
FOR DES CON INT SAB
9 (-1) 13 (+ l) 16 (+3) 9 (-1) 10 (+O)
Salvaguardas For+ l, Con +5
Perícias Percepção +2, Sobrevivência +2
Resistências a Dano venenoso
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 12
Idiomas Anão, Comum
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2
Equipamento Especial. Alcórn io empunh a uma espada longa +1.
ACÇOES
~
Alinhamento.
Ordeiro e bom.
Traço de
Personalidade.
"Enquanto eu tiver
força em meu corpo
para combater o mal, é isso que farei."
Ideal. "Aquele que fica parado enquanto
o mal prospera não é meu amigo nem aliado.
Todos temos a obrigação de combater as atrocidades
e a corrupção, do jeito que conseguirmos."
Vínculo. "Valente é um bom fruto, mas ainda tenho
que ensiná-lo tudo o que eu sei sobre ser uma verdadeira
ameaça para os malfeitores."
Fraqueza. ''.Aposentar? Pelos deuses, não. Vou aposentar
quando eu morrer."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
O nível de desafio de Alcórnio é baseado no uso de Finta
para aprimorar seus ataques de espada consideravel-
mente fracos. Treinado desde jovem para lutar contra
ogros e trolls, ele é muito mais perigoso contra criaturas
que são significativamente maiores do que ele.
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Alcórnio faz do is ataques com adaga ou
espada longa+ l . f
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +3 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 3 (l d4 + l)
perfur ante. Se o alvo for uma cri atu ra Grande ou ma ior, ela
CAR sofre 5 (ldlO) po ntos de da no perfura nte extras .
11 (+O) Espada Longa +1. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
alca nce 1,5 m, um alvo . Dano: 4 (ld 8) co rta nte, ou 5 (ldl O) cor-
ta nte se usada com du as mãos. Se o alvo fo r um a criatura Grand e
o u maior, ela sofre 5 (ldl O) pontos de dano perfurante extras.
AÇÕES BÔNUS
Finta (recarga 5-6). Alcórn io escolhe um a criatura que ele possa
ver a até 1,5 metro del e como alvo. Alcórnio tem va ntagem na
próxim a jogada de ataqu e qu e faz contra o alvo até o fim de se u
turn o. Se esse ataque acertar, o alvo sofre 7 (2d6) pontos de
dano extra do tipo da arm a usada.
Recuperar Fôlego (recarrega após um descanso curto ou longo).
Alcórn io recupera 12 pontos de vid a.
APÊNDICE B I FACÇÕES
'I

MERCION
Hum anoide Médio (clérigo, humano), ordeiro e bom

Classe de Armadura 19 (armadura de placas)

Pontos de Vida 31 (9d8 - 9)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

15 (+2) 10 (+O) 9 (-1) 12 (+ 1) 17 (+3) 17 (+3)

Salvaguardas Sa b +5, Ca r +5
Perícias Intuição +5, Med icina +5
Sentidos Pe rce pção pass iva 13
Idiomas An ão, Co mum
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2

Equipamento Especial. Mercion empunha um bastão +1 . MERCION

AÇÕES
Ataques Múltiplos. Mercion faz um ataque de Resplendor Di vino
e um com o bastão+ 1. Ela pode substituir um desses ataque s
por um uso de Conjuração.
Resplendor Divino. Ataque Mágico Corpo a Corpo ou à Distância:
+5 para acertar, alcance 1,5 m ou 18 m , um al vo . Dano:
13 (3d8) radiante.
Bastão +1 . Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo . Dano: 6 (1 d6 + 3) contundente,
ou 7 (1 d8 + 3) contundente se usado com duas mãos.
Fogo Radiante (recarga 5-6). Mercion cria uma explosão mágica
de fogo radiante, centrada em um ponto que ela possa ver a até
36 metros de la. Cada criatura em uma esfera de 6 metros de raio
centrada naque le ponto deve fazer uma sa lvaguarda de Destreza
CD 13, sofrendo 28 (8d6) pontos de dano rad iante se falhar,
ou metade desse dano em caso de sucesso .
Conjuração. Merc ion conjura um a das seguintes magias, usando
Sabedoria como atributo de conjuração (CD 13 para evitar magia) :
À vontade: acudir os moribundos, luz
2/dia cada: comando, criar comida e água , curar ferimentos,
fogo das fadas, imobilizar pessoa, revivificar
l /dia : proteção contra a morte
Mercion é um equihbrio entre a líder nata e a protetora
cuidadosa. Ela tem um jeito direto que tranquiliza e inspira
aqueles que a rodeiam.
Mercion não adora um a divindade, mas sim um ide al:
que a verdade dê vida à arte e à beleza, e que aqueles
que cultivam a enganação sejam censurados e punidos.
Ela segue o domínio da Luz.
Alinhamento. Ordeiro e bom.
Traço de Personalidade. "Ninguém morre sob minha
vigília, a menos que se coloque contra o que eu prezo."
Ideal. "A verdade nutre a arte e a beleza, ao passo que
a enganação destrói a essência de nossas almas."
Vínculo. "Malfeitores, cuidado! O Chamado da Valentia
está chegando."
Fraqueza. "Meus amigos diriam que sou inflexível.
A verdade é que eu gosto das coisas feitas de uma
certa maneira."
ANOTAÇÕ ES DE C O MBATE
Mercion conta com sua armadura para protegê-la enquanto
ela usa sua cura. Ela usa Fogo Radiante contra grupos
de inimigos quando não há a possibilidade de machucar
aliados ou vidas inocentes, caso contrário usa a magia
imobilizar pessoa ou ataques com Resplendor Divino.

APÊNDICE B I FACÇÕES
 Hum anoide Médio (hu mano), caótico e bom

Classe de Armadura 15 (armadura de couro+ 1)

Pontos de Vida 60 (8d8 + 24)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

9 (-1) 17 (+3) 16 (+3) 10 (+O) 9 (-1) 16 (+3)

Salvaguardas Des +5, lnt +2

Perícias Acro bacia +7, Furtividade +7, Prestidigitação +7
Sentidos Percepção passiva 9
Idiomas Co mu m
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2

Equipamento Especial. Molliver usa uma armadura de couro+ 1

MOLLIVER
Molliver é um ladrão que dá a maior parte do que rouba
aos indigentes, mantendo alguns itens escolhidos para si.
Ele está sempre pronto para se sacrificar para ver ajustiça
triunfar sobre a tirania e a desigualdade.
Molliver atrai problemas por não pensar nas ramifi-
cações de suas ações, contando com seus amigos para
salvá-lo sempre que ele se atrapalha. Ele sempre tem uma
zombaria amigável ou um comentário mordaz na ponta da
língua, e sua atitude cavalheiresca nem sempre cai bem
com seus companheiros mais sistemáticos.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Sou um pouco precipitado,
pra dizer o mínimo."
Ideal. "Tenho zero tolerância com valentões e tiranos."
Vínculo. "Os brigganocks de Acolá são meus amigos
de confiança. Eles precisam de alguém para protegê-los,
e eu me voluntario com prazer."
Fraqueza. "Minha impaciência por vezes demanda
que eu aja sozinho, enquanto meus companheiros de
batalha perdem tempo deliberando."
ebotas da le~itação.
Evasão. Quando submetido a um efeito que lhe permita realizar
uma salvaguarda de Destreza para reduzir o dano à metade,
Mo lliver não sofre dano se for bem-sucedido na salvaguarda
e apenas a metade do dano se falhar, desde que Molliver não
esteja incapacitado.
A ÇÕES
Ataques Múltiplos. Mol liver faz ~ois ataques com adaga ou
espada curta, ou um de cada . •
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +5 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 5 (l d4 + 3)
perfur ante. O ataque causa 7 (2d6) pontos de dano perfurante
extra se Mo lliver tiver vantagem na jogada de ataque, ou se
o alvo estiver a até 1,5 metro de um aliado de Mo lli ver.
Espada curta. Arma de Combate Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 1,5 m, uma criatura . Dano: 6 (l d6 + 3) perfurante.
O ataque causa 7 (2d6) pontos de dano perfurante extra se
Mo lliver tiver vantagem na jogada de ataque, ou se o alvo
estiver a até 1,5 metro de um aliado de Mol liver.
Levitação. Enquanto estiver vest indo as botas da le ~itação,
Mo lliver conjura le~itação (somente pessoal).

ANOTAÇÕES DE COMBATE REAÇÕES

Molliver gosta de lutar bem próximo do oponente. Se for Esquiva Sobrenatural. Molliver reduz pela metade o dano que sofre
pego em uma situação desfavorável, ele tenta usar suas de um ataque feito contra ele, desde que possa ver o atacante.
botas de levitação para escapar.

APÊNDICE B J FACÇÕES
PASSANEL
Passanel tornou-se um aventureiro para melhor satisfazer
seu desejo por conhecimento arcano. Uma de suas aventu-
ras o levou a uma tumba submersa, onde ele enganou um
marid e obteve seu cajado do poder. Este cajado aumentou
muito os poderes de Passanel, e fe z com que ele fosse
invejado por muitos conjuradores rivais.

PASSANEL
Humanoide Médio (human o, mago), ordeiro e bom

Classe de Armadura 12 (cajado do poder)

Pontos de Vida 42 (l 2d8 - 12)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

9 (-1) 10 (+O) 9 (-1) 17 (+3) 13 (+l) 11 (+O)

Salvaguardas For+l, Des +2, Con+l , lnt+7, Sab+5, Car+2

Perícias Arcanismo +5, História +5
Sentidos Percepção pass iva 11
Idiomas Anão, Comum, Dracônico, Élfico
Nível de Desafio 5 (1.800 XP) Bônus de Proficiência +2

Equipamento Especial. Passa nel empunha um cajado do poder.

O cajado tem 20 cargas quando carregado completamente, e recu-
pera 2d8 + 4 cargas gastas diariamente ao amanhecer. Se a última
carga for gasta, ro le ld20. Se o resultado for 1, o cajado mantém
seu bônus de +2 nas jogadas de ataque e dano , mas perde suas
outras propriedades; com um 20, e le recupera l d8 + 2 cargas .

AÇÕES
Ataques Múltiplos. Passane l faz três ataques com o Cajado do
Poder ou com Raio Congelante. Ele pode subst ituir um desses
ataques por um uso de Conjuração.
Cajado do Poder. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para
acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 4 (1 d6 + l) contundente,
ou 5 (1 d8 + l) contundente se usado com duas mãos, e Passane l
pode gastar l carga do cajado para causar 3 (l d6) pontos de
dano energético extras.
Raio Congelante. Ataque Mágico à Distância: +7 para acertar,
alcance 36 m, uma criatura. Dano: 27 (6d8) gé lido.
Conjuração. Passanel conjura uma das segu intes magias,
usando Intel igência como seu atributo de conjuração
(CD 13 para ev itar magia):
A vontade: luz, mãos mágicas, prestidigitação arcana
3/dia cada: detectar pensamentos, enfeitiçar pessoa, sono
l /d ia cada: arrombar, banimento, dissipar magia, voo
Magias do Cajado. Enqua nto segura seu cajado do poder, Passanel
pode gastar l ou ma is de s uas cargas para con jurar uma das
segu intes magias de le (CD para ev itar magia 13, +7 para acertar
com ataques mágicos): cone de frio (8d8 pontos de dano gé lido;
5 cargas), bola de fogo (10d6 pontos de dano ígneo, 5 cargas),
globo de invulnerabilidade (6 cargas), imobilizar monstro (5 ca rgas),
levitação (2 cargas), relâmpago (10d6 pontos de dano e létr ico,
5 cargas), mísseis mágicos (1 carga), raio do enfraquecimento
(1 carga), ou muralha de energia (5 cargas).
Passanel tem um bom coração, mas é facilmente
distraído por atividades intelectuais. Ele prefere passar
o tempo em meditação silenciosa ou lendo do que em
conversas frívolas.
Alinhamento. Ordeiro e bom.
Traço de Personalidade. "Não fale comigo. Estou lendo."
Ideal. "A magia pertence às mãos de quem a usa para
fins nobres."
Vínculo. "Meu cajado do poder aumenta dramati-
camente minhas habilidades mágicas. Estremeço só
de pensar em como seu poder pode ser abusado nas
mãos erradas."
Fraqueza. "Fico irritado quando alguém claramente
menos inteligente me diz o que fazer."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
Passanel consegue enfrentar atacantes corpo a corpo com
golpes ousados de seu cajado, mas prefere voar para fora
do alcance e atacar à distância, usando as magias formi-
dáveis do cajado (cone de frio é sua preferida).

APÊNDICE B I FACÇÕES

VALENTE
Valente é um destemido seguidor da justiça, que arrisca
sua vida para garantir que o bem triunfe sobre o mal.
Ele é atencioso, gentil e raramente imprudente, mas nunca
hesita em punir aqueles que ofendem a lei e a ordem.
Valente não adora um deus, mas se dedica a um ideal:
que o mundo possa ser livrado do mal por aqueles que
têm coragem suficiente para se opor a ele.
Alinhamento. Ordeiro e bom.
Traço de Personalidade. "Tento enxergar o bem
nas pessoas, mas não darei folga àqueles que não têm
a bondade em si."
Ideal. ''Ajustiça precisa de representantes. Me consi-
dero um deles."
Vínculo. "O Chamado da Valentia não é só um grupo
de pessoas que pensam igual e acreditam que o bem
deve triunfar sobre o mal. Seus membros são também
meus amigos."
Fraqueza: "Estou preparado, para os meus amigos
até demais, para me sacrificar pelo bem maior."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
Valente prefere lutar com Aço, sua espada de confiança.
Seu uso favorito da magia comando é obrigar um inimigo
a "Render-se!" (que tem o mesmo efeito qw:ordenar que
ele pare). Ele tenta capturar e aprisionar os'malfeitores,
matando-os apenas quando não podem ser presos.
VALENTE
Humanoide Médio (humano, paladino), ordeiro e bom
Classe de Armadura 20 (armadura de placas, escudo)
Pontos de Vida 55 (1 Od8 + l O)
Deslocamento 9 m
FOR DES CON INT SAB CAR
15 (+2) 12 (+l) 13 (+l) 12 (+l) 13 (+l) 17 (+3)
Salvaguardas Sab +3, Car +5
Perícias Intu ição +3, Persuasão +5
Imunidades à Condição amedrontado
Sentidos Percepção passiva 11
Idiomas Anão, Comum
Nível de Desafio 4 (l . l 00 XP) Bônus de Proficiência +2
Equipamento Especial. Va lente empunh a Aço, um a es pada longa
senciente, ordeira e boa (veja apêndice A) .
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Va lente faz três ataqu es com Aço.
Aço. Arma de Combate Corpo a Cor/lo: +6 para acertar, alcance 1,5 m,
um alvo. Dano: 8 (l d8 + 4) co rtante, ou 9 (1dlO + 4) co rta nte se
us ada com dua s mãos . Uma vez em cad a um de seus turno s,
Valente também pode fazer com que a lâmina brilhe com luz
sagrada. Se o fi zer, o alvo fi ca cego até o início do próximo turno
de Valente.
Revivificar (recarrega no próximo amanhecer). Enquanto empunha
Aço, Va lente conjura revivificar.
Conjuração. Va lente conjura uma das segu intes mag ias, usando
Ca ri sma co mo atributo de conjuração (CD 13 para evitar magia) :
3/di a cada: comando, detectar o bem e o mal, proteção contra
o bem e o mal
l / di a cada: restauração menor, remover maldição, zona da verdade
R EA ÇÕES
Proteger o Outro. Q uand o uma cri atura que Va lente vê ataca
o utra criat ura que esteja a até 1,5 metro del e, Va lente pode
usar sua reação para im por desva ntagem à jogada de ataque,
desde qu e esteja empu nha nd o um escudo.
APÊNDICE B I FACÇÕES
 LAIA DA AMPULHETA
A Laia da Ampulheta é um grupo de três megeras, cada
uma ligada a um aspecto do tempo: uma reflete o passado,
a outra o presente e a terceira reflete o futuro . Essas
megeras são a maldade absoluta destilada em forma
corpórea, e são impulsionadas pelo desejo por segredos,
usados para manipular suas presas.
Skabatha Beladona, Bavlorna Palhopraga e Endelyn
Tumulunar são filhas de Baba Yaga. As três ficaram
loucas de ciúmes quando Iggwilv, a filha adotiva de Baba
Yaga, as superou em poder e esculpiu para si mesma
um domínio na Faéria, sob o disfarce de uma arquifada
chamada Zybilna. As megeras conquistaram a confiança
de Iggwilv, esperando pelo momento em que pudessem
arrancar o domínio de suas garras. Elas esperaram até
que Iggwilv fosse distraída por um assunto importante
para imbuir o Caldeirão de lggwilv com a capacidade de
'1
congelar o tempo. Quando sua irmã voltou, as megeras
usaram esse poder para prender Iggwilv e sua corte em
um estase temporal. As megeras então fragmentaram
1
o domínio de Iggwilv, dividindo-o entre elas. As irmãs não
conseguiam entrar em acordo sobre qual delas deveria
guardar o Caldeirão de lggwilv, então elas o deixaram
no palácio de Iggwilv e contrataram alguns mercenários
inescrupulosos para vigiá-lo.
As megeras detestam a companhia uma da outra,
mas uma megera ocasionalmente visita a outra para
conspirar contra a terceira irmã, criando um círculo
vicioso no qual Bavlorna e Endelyn armam contra
Skabatha, Endelyn e Skabatha conspiram contra
Bavlorna, e Skabatha e Bavlorna atormentam Endelyn.
No entanto, nada de muito impacto surge dessas tramas
e disputas mesquinhas.
MAGIAS COMPARTI LH ADAS DA LA IA
DA AMPULHETA
Nas raras ocasiões em que as três megeras da Laia da
Ampulheta ficam a até 9 metros uma da outra, qualquer
uma delas pode usar uma ação para conjurar uma das
seguintes magias , sem necessidade de componentes
materiais (CD 14 para evitar magia) : dedo da morte, detectar
pensamentos, dissipar magia, focalizar criatura, loquacidade
e sugestão em massa.
Uma vez que uma magia desta lista tenha sido lançada,
nenhum membro da laia poderá lançá-la novamente até
o próximo amanhecer, quando a laia recupera todas as
suas magias compartilhadas.
APÊN D ICE B I FACÇÕ ES
BAVLORNA PALHOPRAGA
Mais jovem que Skabatha e mais velha que Endelyn,
Bavlorna é chamada de Lorna do Queixo Caído, pois
sua boca grande está sempre aberta. Moscas entram
e saem dela. Ela é a megera do presente, do aqui e agora,
de momento a momento. Os indivíduos desesperados
que a procuram o fazem para encontrar remédio para
problemas ou ansiedades persistente. Embora ela despreze
visitantes não anunciados, uma história trágica de aflição
e sofrimento a coloca em um clima de barganha. S e esses
visitantes entrarem em um acordo com Bavlorna, ela usará
seus poderes para resolver seu problema premente em
troca de algo útil para ela.
Alinhamento. Neutro e mau.
Traço de Personalidade. "Detesto tarefas, e prefiro
que outras criaturas as façam para mim."
Ideal. "Não me importo com o passado ou o futuro .
Eu vivo no presente. O que eu faço agora, neste momento,
é só o que importa."
Vínculo."Estou segura em minha cabana. Por que
deixá-la quando posso fazer os outros virem até mim?"
Fraqueza. "Ver alguém correr contra o relógio me faz
espirrar incontrolavelmente."
APARÊ NCIA DE BAVLORNA
Bavlorna tem uma cara de sapo, com uma boca que
magicamente se alarga e alonga, permitindo que ela
engula criaturas inteiras. Seus olhos esbugalhados se
movem independentemente, constantemente examinando
os arredores. Vestes de retalhos, manchadas e mofadas,
escondem a maior parte da pele mumificada e encouraçada,
que se estende sobre a estrutura compacta de Bavlorna,
embora seus membros sejam extraordinariamente longos
e finos. Ela deve submergir-se na salmoura por uma hora
todos os dias, ou seu corpo seca até ficar preso em uma
espécie de ricto vivo, e ela permanece assim até que seja
submersa. À medida que as horas passam entre cada
imersão, seus movimentos se tornam mais pesados e sua
pele racha de forma audível enquanto ela se move.
Bavlorna vive como uma eremita. Ela é cansada, impa-
ciente, paranoica e vingativa, atacando qualquer um que
ela acha que está tentando privá-la dos tesouros que ela
escondeu em sua casa. Ela não confia nos outros, então
cria pequenas duplicatas de si mesma, chamadas lorní-
deas, para servirem como ajudantes. Quando ela se afasta
de seu covil, ela o faz em sua vitória-régia balançante
(veja o apêndice A), acompanhada por lornídeas, que
usam o bloco de estatísticas do velocídeo no apêndice C.
 FRAQUEZA DE BAVLORNA
Bavlorna é alérgica à visão de criaturas correndo em
círculo em sentido anti-horário, em um movimento
conhecido como "correr contra o relógio". Criaturas
que corram em sentido anti-horário a até 3 metros
de Bavlorna fazem com que ela tenha um ataque de
espirros. Veja o bloco de estatísticas para mais detalhes.

o u menor. Até o agarramento terminar, o alvo fica contido,

BAVLORNA PALHOPRAGA e Bavlo rna não pode usar seu ataque de mordida em outro alvo.
Feérica média (megera), neutra e má
Raio Murchante. Ataque Mágico à Distância: +6 para acertar,
Classe de Armadura 15 (armadura natural) a lcance 18 m, um alvo. Dano: 17 (4d6 + 3) necrótico.
Pontos de Vida 11 O (l 3d8 + 52)
Criar Lornídeas (recarga 5-6). Bavlorna cria uma ou dua s duplica-
Deslocamento 9 m, natação 9 m
tas de si mesma de 30 centímetros de altura, chamadas lornídeas
(use o bloco de estatísticas do velocídeo no apêndice C). Cada
FOR DES CON INT SAB CAR
lornídea aparece em um espaço desocupado a até 1,5 metro de
22 (+6) 11 (+O) 18 (+4) 16 (+3) 12 (+l) 15 (+2)
Bavlorna, obedece aos comandos dela e age imediatamente após
ela no turno. Uma lornídea dura l hora, até que Ba vlorna morra
Salvaguardas Con +7, lnt +6, Sab +4, Car +5
Perícias Arcanismo +9, Enganação +5, Furtividade +3, Percepção +4 ou até que Bavlorna a dispense como uma ação. Bavlorna não
Sentidos visão verdadeira 18 m, Percepção passiva 14 pode ter mais do que 8 lornídeas ao mesmo tempo.
Idiomas Comum, Élfico, Silvestre Conjuração. Bavlorna conjura uma das seguintes magia s, sem
Nível de Desafio 7 (2.900 XP) Bônus de Proficiência +3 necessidade de componentes materiais e usando Inteligên c ia
como atributo de conjuração (Cb 14 para evitar magia):
Alergia a Correr Contra o Relógio. Se uma criatura a até 3 metros
À vo ntade: detectar magia
de Bavlorna usar pelo menos 3 metros de deslocamento para correr
2/dia cada: criar comida e água, polimorfia, remover maldição
no sentido anti-horário, Bavlorna será tomada por um ataque de
l /dia: transição planar (somente pessoa l)
espirros e não poderá conjurar magias até o final de seu próximo
turno . Adic ionalmente, qua lquer criatura que Bavlorna tenha AÇÕES BÔNUS
engol ido será cusp ida automat icamente, ficando caída em um
espaço desocupado a até 1,5 metro de la. Engolir. Bavlorna engo le uma criatura Pequena ou menor que
esteja agarrando, encerrando o agarramento ne la. Uma criatura
Anffbio. Bavlorna pode resp irar ar e água. engo lida fica cega e cont ida, tem cobertura tota l contra ataques
Dádiva da Imortalidade. Bavlorna é imune a qua lq uer efe ito que e outros efe itos de fora de Bavlorna e sofre l O (3d6) pontos de
a e nve lh eça, e e la não pode morrer de ve lhi ce. da no ác ido no co m eço de cada um de seus t urnos. Se a cr iatura
engo lida for uma das lornídeas de Bavlorna, Bavlorna ga nh a
AÇÕES tod as as memó ri as da lornídea quando o dano ácido a reduz
a O ponto de vida.
Ataques Múltiplos. Bavlorna faz um ataque de mordida e um
Bavlorna mantém apenas uma criatura engo lida por vez.
ataq ue de Raio Mu rchante.
Se Bavlorna morrer, uma criatura engo lida não estará mais
Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, contida , e poderá escapar do corpo gastando 3 metros de
alcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 13 (2d6 + 6) perfuran te e o a lvo des locamento, ficando caída ao sa ir.
será agarrado (CD 16 para escapar) se for uma cr iatura Méd ia

AP Ê NDICE B I FAC ÇÕES

 ENDELYN TUMULUNAR
Endelyn, também conhecida pelos nomes Lyn Lúgubre
e Amargo Fim, é a membra mais jovem da Laia da Ampu-
lheta. As pessoas vêm até ela para aprender sobre seu
futuro, que ela explica por meio de performances teatrais
grotescas. Como pagamento, ela retira uma parte do livre
arbítrio de cada cliente, impedindo-os de tomar certas ações
em suas vidas. Muitas vezes seus peticionários descobrem
que um destino terrível os aguarda, mas se veem incapazes
de evitá-lo devido aos termos amaldiçoados de seu acordo.
A obsessão de Endelyn com a tragédia e a desesperança
se estende à sua própria vida; ela previu sua própria morte
durante um eclipse solar. Nas profundezas de seu castelo,
um dispositivo movido a eletricidade chamado Planetárío
de Tragédias clica e gira dia e noite, dando a Endelyn
vislumbres de seu terrível destino.

ENDELYN TUMULUNAR
Feérica média (megera), neutra e má

Classe de Armadura 17 (armadura natural)

Pontos de Vida 114 (l 2d8 + 60)
Deslocamento 9 m, escalada 9 m
1,
11 FOR DES CON INT SAB CAR
1
20 (+5) l3 (+l) 20 (+5) l3 (+l) 10 (+O) 17 (+3)

Salvaguardas Con +8, 1nt +4, Sab +3, Car +6

Perícias Arcanismo +7, Enganação +6, Furtividade +4, Percepção +3
Sentidos visão verdadeira 18 m, Percepção passiva 13
Idiomas Comum, Élfico, Sil vestre
Nível de Desafio 6 (2.300 XP) Bônus de Proficiência +3
Consciência Sobrenatural. Endelyn não pode ser surpreend ida.
Dádiva da Imortalidade. Endelyn é imune a qualquer efeito que
a envelheça, e ela não pode morrer de ve lhice.
Destino Eclipsado. Endelyn só pode s·e r morta se for reduzida
a O ponto de vid a durante um eclipse so lar, ou enquanto estiver
a até 18 metros da representação s imbólica de um. Caso co n-
trário, Endelyn desaparece em uma nuvem de fumaça escura
quando é reduzida a O ponto de vida, junto com qualquer co isa
que ela estiver vestindo ou carregando, e reaparece 24 horas
depois no mesmo local ou no espaço desocupado mais próximo.
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Endelyn faz dois ataques com o Ch icote
da Marioneti sta
Chicote da Marionetista. Ataque Mágico Corpo a Corpo ou
à Distância: +6 para acertar, alcance 1,5 m ou 18 m, uma criatura.
Dano: 17 (4d6 + 3) psíquico e, se o alvo for Grande ou menor,
Endelyn poderá movê-lo telecineticamente até 3 metros em
qualquer direção na horizontal.
Conjuração. Endelyn conjura uma das seguintes magias, sem
necessidade de componentes materiais e usand o Carisma como
atributo de conjuração (CD 14 para evitar magia):
À vontade: detectar magia, mãos mágicas
2/d ia cada: augúrio, polimorfia
l /d ia: transição planar (somente pessoal)
Alinhamento. Neutro e mau.
Traço de Personalidade. "Eu previ não só este momento,
mas também o próximo. Nada me surpreende."
Ideal. "Cada um de nós é o personagem principal de
nossa própria tragédia, mas se você não se importa em dar
um show antes de morrer, não desperdice meu tempo."
Vinculo. "Meu mundo é meu palco, e meu teatro é de
suma importância para mim."
Fraqueza. "Minha morte acontecerá durante um eclipse.
Este é o meu destino, e não posso mudá-lo, mas farei tudo
ao meu alcance para me antecipar a ele."
APARÊNCIA DE ENDELYN
A forma magra de Endelyn se esconde sob as camadas
de seu traje elaborado. Parte vestido, parte artifício cênico,
a roupa a faz parecer assustadoramente alta; sem ele, ela
é um saco de ossos encurvado e murcho. Ela esconde suas
feições enrugadas atrás de um véu transparente de "cortina
de teatro". As camadas mais externas de seu vestido se
abrem para revelar um teatro de marionetes, e ela manipula
seus bonecos usando um arranjo de mãos artificiais que se
aninham nas dobras do tecido. Ela viaja por Acolá em seu
ornitóptero de voo (ver apêndice A).
FRAQUEZAS DE ENDELYN
A única maneira de se livrar de Endelyn de vez é matá-la
durante um eclipse solar real, ou na presença da repre-
sentação simbólica de um. Veja o bloco de estatísticas
para detalhes.

APÊNDI C E B I FACÇÕES
SKABATHA B ELADONA
Skabatha é a m embra mais velha da Laia da Ampulheta.
Mais conhecida como Vovó Beladona, ela oferece sua ajuda
àqueles que são assombrados pelo arrependimento. Seus
acordos geralmente resultam em reviravoltas cruéis; por
exemplo, um peticionário que pede para se reencontrar com
um amor perdido pode ser transformado em um dos itens
favoritos de seu ente querido, como seu chapéu preferido.
Skabatha assume a aparência de uma velha fabricante
de brinquedos. Ela própria é um brinquedo, e tem um a
chave de corda entre seus ombros curvados que gira

8KABATHA BELADONA
Feérica média (megera) , neutra e má

Classe de Armadura 16 (armadura natural)

Pontos de Vida 150 (20d8 + 60)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 9 (-1) 16 (+3) 12 (+l) 16 (+3 ) 15 (+2)

Salvaguardas Con +6, lnt +4, Sab +6 , Car +5

Perícias Arca n is m o +7, Enganação +5 , Furt ividade +2,
Pe rce pção +6
Sentidos visão ve rd ade ira 18 m, Perce pção pa ss iva 16
Idiomas Co m um , Élfi co, In ferna l, Sil vestre
Nível de Desafio 8 (3.900 XP) Bônus de Proficiência +3

Dádiva da Imortalidade. Skabatha é imune a qualquer efeito

que a envelheça, e ela não pode morrer de velhice.
Esquecimento. A primeira criatura que Skabatha vê após terminar
um descanso longo se torna invisível para ela. Ela não consegue se
lembrar de ter visto a criatura ou nem consegue percebê-la usando
sua visão verdadeira até o final de seu próximo descanso longo.
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Skabatha faz dois ataques de garra.
Garra. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 1,5 m , uma criatura. Dano: 25 (6d6 + 4) venenoso.
Conjuração. Skabatha conjura uma das seguintes magias,
sem necessidade de componentes materiais e usando Sabedoria
como atributo de conjuração (CD 14 para evitar magia):
À vontade: arte druídica, detectar magia.falar com animais
2/dia cada: falar com plantas, polimorfia, remover maldição
l /dia cada: despertar (como uma ação), transição planar
(somente pessoal)
AÇÕES BÔN U S
Alterar Tamanho. Skabatha se encolhe magicamente para o tama-
nho Minúsculo (entre 10 e 20 centímetros de altura) ou retorna
ao seu tamanho normal. Se não houver espaço para Skabatha
voltar ao seu tamanho normal, ela atinge o tamanho máximo
possível dentro do espaço disponível. Qualquer coisa que ela
esteja vestindo ou carregando muda de tamanho junto com ela.
Como uma criatura Minúscula, Skabatha causa 2 (l d4) pontos
de dano venenoso quando acerta com um ataque de garra. Ela tem
vantagem nos testes de Destreza (Furtividade) e desvantagem nos
testes de Força e salvaguardas de Força. Nos demais casos, suas
estatísticas p"ermanecem as mesmas.
rapidamente quando ela está de bom humor e desacelera
quando seu humor piora. Quando ela está furiosa, a chave
para completamente.
Alinhamento. Neutro e mau.
Traço de Personalidade. "Quando lido com forasteiros,
me apresento como uma velha e gentil avó."
Ideal. "É melhor que as crianças trabalhem para mim
do que acumulem maus comportamentos."
Vínculo. "Odeio minhas irmãs, mas juntas somos fortes."
Fraqueza. "Eu esqueço a primeira criatura que vejo
a cada dia ao despertar."
APA RÊN CIA DE SKABATHA
Skabatha aparece como uma mulher baixa, magra e enru-
gada, envolta em um vestido esfarrapado com anáguas.
Suas feições são cobertas por uma pintura facial branca
e rachada, com manchas vermelhas em suas bochechas
e rímel grosso cobrindo seus cílios esparsos. Sob sua
maquiagem, sua carne é texturizada como casca de árvore,
podre e infestada de insetos e fungos. A chave de corda que
sai de suas costas é uma parte de seu corpo, e é tão difícil
de remover quanto um de seus membros. Skabatha vagueia
por Lá em seu cavalo de balanço voador (veja o capítulo
3 para seu bloco de estatísticas), que range terrivelmente
enquanto se move.
FRAQUEZA DE SKABATHA
Skabatha sempre esquece a primeira criatura que vê
quando acorda após um descanso longo. Veja o bloco
de estatísticas para detalhes.

APÊNDICE B I FACÇÕES
 LIGA DA MALEVOLÊNCIA
A Liga da Malevolência é um conjunto nefasto de vilões
unidos sob um propósito: a acumulação de poder. Seu
membro fundador, o feiticeiro Kelek, espera que seus
associados trabalhem juntos para benefício mútuo,
mas também os encoraja a perseguir seus próprios
planos malignos.
Cinco membros da liga, incluindo Kelek, são descritos
aqui, embora um membro (Skylla) tenha s e separado
recentemente dos demais.

DUQUE BÉLICO
Os serviços de Duque Bélico como um assassino de
aluguel implacável podem ser contratados com facilidade.
Este espadachim cruel serve a Kelek por vezes, como
um aliado e companheiro de aventuras. Ele não é muito
brilhante, e é por isso que ele deixa planos e tramas para
os demais.
Qual a aparência de Duque Bélico sob seu elmo do pavor?
Ninguém sabe. Ele nunca tira o elmo para revelar sua face
aos outros, mas o semblante sob o capacete é o de um
gladiador s ombrio e com cicatrizes horríveis.

DUQUE BÉLICO
Humanoide Médio (humano) , caótico e mau

Classe de Armadura 17 (escudo, placas parcial)

Pontos de Vida 78 (l 2d8 + 24)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

16 (+3) 11 (+O) 14 (+2) 9 (-1) 11 (+O) 11 (+O)

Salvaguardas For +6, Con +S

Perícias Atletismo +6, Intimidação +3
Sentidos Percepção pass iva 10
Idiomas Comum
Nível de Desafio 5 (1.800 XP) Bônus de Proficiência +3

Equipamento Especial. Duque Bélico usa um elmo do pavor

(veja apêndice A) e uma espada longa língua flamejante .

AÇÕES
Ataques Múltiplos. Duque Bélico faz três ataques com adaga ou
com a Língua Flamejante.
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +6 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 5 (ld4 + 3)
perfurante.
Língua Flamejante. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para
acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 7 (1 d8 + 3) cortante,
ou 8 (ldlO + 3) cortante se usada com duas mãos, mais 7 (2d6)
ígneo se a arma estiver em chamas.
AÇÕES BÔNUS
Lâmina Flamejante. Duque Bélico acende ou apaga sua espada
longa língua flamejante. Enquanto em chamas, ela emite luz
plena em um raio de 12 metros, e meia-luz por mais 12 metros.
Recuperar Fôlego (recarrega após um descanso curto ou longo) .
Duque Bélico recupera 13 pontos de vida.
Alinhamento. Caótico e m au .
Traço de Per sonalidade. "Eu converso através das
chamas e da lâmina afiada de minha espada. Elas mandam
as palavras para o inferno."
Ideal. "Eu espero um pagamento digno pelo meu
trabalho."
Vínculo. "A Liga da Malevolência é um trato de conve-
niência, até que algo melhor apareça."
Fraqueza. "Prefiro morrer a desistir."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
Duque Bélico gosta de acertar as coisas com sua espada.
simples assim.

224 APÊ N D IC E B I FACÇ Õ ES

KELEK
Kelek é um sociopata ganancioso e narcisista que se
diverte com o caos, mas que no fundo é um covarde.
O fato dele ser altamente inteligente o torna ainda mais
perigoso. Mais do que tudo, ele deseja o cajado do poder
em posse de seu inimigo mais odiado, Passanel (descrito
posteriormente neste apêndice).
Alinhamento. Caótico e mau.
Traço de Personalidade. "Todos que ouvem meu
nome tremem de medo!"
Ideal. "Gentileza é só um nome diferente para
fraqueza."
Vínculo. "Tenho que obter o cajado de Passanel!
Com ele, a Liga da Malevolência será imparável!"
Fraqueza. "Não confio nos outros, e nem sou confiável."

ANOTAÇÕES DE CO MBATE
Kelek usa Defes a Arcana sempre que possível para reforçar
sua baixa Classe de Armadura, e seu nível de desafio é um
reflexo da probabilidade de ele usar Explosão Ígnea sempre
que puder. Se um ou mais de seus aliados forem pegas em
uma explosão, que assim seja.

Raio do Feiticeiro. Ataque Mágico Corpo a Corpo ou à Distância:

KELEK
+6 para acertar, alcance 1,5 m ou 18 m, um alvo. Dano: 13 (2dl 2)
Humanoide Médio (humano.feiticeiro) , caótico e mau
e nergético .
Classe de Armadura 12 (braceletes de defesa) Cajado do Agravo. Arma de Com bate Corpo a Corpo: +8 para
Pontos de Vida 45 (7d8 + 14) acertar, a lcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 8 (1 d6 + 5) contundente,
Deslocamento 9 m o u 9 (1 d8 + 5) contundente se usado com dua s mãos, e l<e le k
pode gastar até 3 cargas do caj a9 0, ca usa ndo 3 (1 d6) pontos
FOR DES CON INT SAB CAR de dano energético extra para ca da ca rga gast a.
15 (+2) 10 (+O) 14 (+2) 15 (+2) 13 (+l) 17 (+3)
Explosão Ígnea (recarga 4-6). l<el ek cria uma ex plosão de fogo
mágica , centrada em um ponto que ele pos sa ver a até 36
Salvaguardas Con +5, Car +6
Perícias Enganação +6, Intimidação +6 metros dele. Cada criatura em um a esfera de 6 metros de raio
Sentidos Percepção passiva 11 centrada naquele ponto deve fazer uma salvaguarda de Destreza
Idiomas Comum, Dracôn ico, Élfico CD 14, sofrendo 35 (10d6) pontos de dano ígn eo se falhar,
Nível de Desafio 5 (1.800 XP) Bônus de Proficiência +3 ou metade desse dano em cas o de sucesso.
Conj uração. l<elek conjura uma das seguintes magias, usando
Equipamento Especial. l<elek veste braceletes de defesa e carrega Carisma como atributo de con juração (CD 14 para evitar magia) :
um cajado do agravo com 10 cargas. O cajado recupera 1d6 +
4 cargas gastas diariamente ao amanhecer. Se a última carga
A vontade : luz, mãos mágicas, prestidigitação arcana
1 /dia cada: dominar fera, reflexos, teia, voo
for gasta , role 1d20; se o resultado for 1, o cajado se torna um
bastão não mágico.
REAÇÕES
AÇÕES Defesa Arcana (3/dia). Quando é atingido por um ataque, l<elek
se protege com uma barreira invisível de força mágica . Até o fim
Ataques Múltiplos. l<elek faz três ataques usando o Ra io do
do seu próximo turno, ele ganha um bônus de +5 na CA, inclusive
Feiticeiro, Cajado do Agravo , ou uma combinação dos dois.
contra o ataque que desencadeou esta habilidade.
Ele pode substituir um dos ataques por um uso de Conjuração.

APÊNDICE B I FACÇÕES
SKYLLA
Skylla, que às vezes atende pelo pseudônimo Charmay,
estabeleceu um pacto de bruxo com Baba Yaga. É desta
poderosa arquifada que Skylla extrai sua magia.
Skylla é rancorosa e traiçoeira, tão propensa a trair
seus aliados quanto a ajudá-los . Ela convenceu Kelek
a permitir que ela servisse como a principal ligação entre
a Liga da Malevolência e a Laia da Ampulheta, alegando
que seu pacto com Baba Yaga a tornava mais adequada
para o papel do que qualquer outro.
Endelyn Tumulunar previu que os aliados de Skylla
se voltariam contra ela um dia, e compartilhou essa
informação com a bruxa. Skylla reagiu a essa notícia
distanciando-se da liga, e agora trabalha para a Endelyn.
Skylla está aberta à ideia de voltar à liga, mas não enquanto
Kelek estiver no comando.

SKYLLA
Humanoide Médio (humano, bruxo), caótica e má

Classe de Armadura l O (13 com armadura arca na)

Pontos de Vida 39 (6d8 + 12)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

9 (-1 ) 11 (+O) 14 (+2) 12 (+l) 15 (+2) 17 (+3)

Salvaguardas Sa b +4, Car +5

Perícias Enga nação +5, Intimidação +5, Natureza +3, Persuasão +5
Sentidos Perce pção pass iva 12
Idiomas Comum , Élfi co
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2

Equipamento Especial. Skyll a carrega um cajado místico (veja

apênd ice A) com 10 cargas. O cajado recupera l d6 + 4 cargas
gastas diariamente ao amanhecer. Se a última carga for gasta ,
ro le l d20; se o resu ltado for l, o cajado é destruído.

AÇÕES
Ataques Múltiplos. Skyll a faz do is ataques com Cajado Místi co .
Ela pode substitu ir um dos ataques por um uso de Conjuração.
Cajado Místico. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 3 (l d6) contundente, ou 4 (l d8)
contundente se usado com duas mãos, e Skylla pode gastar até
3 cargas do cajado, causando 4 (l d8) pontos de dano elétrico
extra para cada carga gasta .
Conjuração. Skylla conjura uma das segu intes mag ias, sem
necess idade de componentes materiais e usando Carisma como
atributo de conju ração (CD 13 para evitar magia) :
l /d ia cada: armadura arcana, detectar magia, disfarçar-se.fogo
das fadas , invisibilidade , padrão hipnótico , voo
REAÇÕES
Escapada Mística. Q uando Skyll a sofre dano, ela pode gastar
3 cargas do se u caj ado místico para ficar invisível e se te leportar,
juntame nte com qua lquer eq uipame nto que esteja vesti ndo ou
carregando, pa ra um espaço desocupado a até 18 metros que ela
possa ver. Ela permanece inv isível até o início do próximo turno
de la, ou até que ela ataque, conjure uma magia ou cause dano.
Alinhamento. Caótica e má.
Traço de Personalidade. "Só um tolo viraria as costas
para mim ."
Ideal. "Eu busco poder. Nenhum tanto é suficiente."
Vínculo. "Baba Yaga é minha patrona, e ela me ensinou
a ser autossuficiente. No entanto, sinto-me obrigada
a ma nter boas relações com sua prole vil, as megeras
da Laia da Ampulheta."
Fraqueza. "Não tenho um amigo s equer em quem
eu possa confiar."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
Skylla não é uma combatente corpo a corpo eficaz.
Ela é mais perigosa quando consegue usar magias a uma
distância segura. Ela também pode usar a magia fogo das
fadas para fazer com que seja mais fácil para seus aliados
acertar os inimigos.

APÊNDICE B I FACÇÕES
 Humanoide Médio (ore), caótico e mau

Classe de Armadura 14 (armadura de couro)

Pontos de Vida 37 (5d8 + 15)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

13 (+l) 16 (+3) 16 (+3) 11 (+O) 15 (+2) 6 (-2)

Salvaguardas Des +5, lnt +2

Perícias Acrobacia +7, Furtividade +7, Intu ição +6, Percepção +6
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 16
Idiomas Com um, Ore
ZARAK Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2

Zarak é um assassino sem honra ou escrúpulos. De esta-

tura excepcionalmente baixa para alguém descendente de
ores, ele poderia se passar por um anão feio e imberbe,
não fosse por suas presas podres e palidez acinzentada.
A única coisa que ele ama é o dinheiro, e ele não hesitaria
em apunhalar aliados pelas costas se eles ficassem no
caminho para as riquezas que ele cobiça.
Alinhamento. Caótico e mau.
Traço de Personalidade. "Eu meço pessoas, não
palavras."
Idea/."Grana é o que eu busco."
Vmculo."Uma vez que eu aceito matar alguém,
eu persigo minha presa até que o trabalho seja concluído."
Fraqueza."Um amigo é só um inimigo que eu
ainda fiz."
ANOTAÇÕES DE COMBATE
Quando enfrenta múltiplos inimigos, Zarak prefere
arremessar adagas de longe. Quando busca um indivíduo
específico, especialmente alguém que ele tenha sido
contratado para matar, ele prefere uma contenda mais
próxima e corporal usando seu garrote, para que possa
ouvir o último suspiro de sua presa miserável. Se a derrota
parece iminente, ele bebe sua poção da invisibilidade e foge.
Equipamento Especial. Zarak carrega uma poção de invisibilidade.
AÇÕES
Ataques Múltiplos. Zarak faz dois ataques de adaga .
Adaga. Arma de Combate Corpo ~ Corpo ou à Distância: +5 pa ra
acertar, alcance 1,5 m ou 6/ 18 m, um al vo. Dano: 5 (1 d4 + 3)
perfurante, mais 5 (2d4) perfurante extra se o alvo for um a
criatura e Zarak tiver pelo menos 18 pontos de vida.
Garrote. Arma de Combate Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 1,5 m, um humanoide. Dano: 8 (2d4 + 3) perfurante
e o alvo fica agarrado (CD 11 para escapar) . Até que este
agarramento termine, o alvo sofre 8 (2d4 + 3) pontos de dano
cortante no início de cada um dos seus turnos, e Zarak não
pode agarrar outra criatura ou usar Capricho do Assassino .
A ÇÕ ES BÔNUS
Capricho do Assassino. Zarak usa a ação Correr, Desengajar
ou Esconder-se.
R EAÇÕES
Esquiva Sobrenatural. Zarak reduz pela metade o dano que ele
sofre de um ataque fe ito contra ele, desde que ele possa ver
o atacante.

APÊNDICE B I FACÇÕES
ZARGASH
Zargash adora Orcus, o P ríncipe Demônio dos Morto-vivos,
que prometeu transformar Zargash em um vampiro após
uma vida inteira de fidelidade servil. Um sacerdote vivo
adorar Orcus é uma tolice absoluta, mas Zargash está
corrompido a um ponto além da possibilidade de redenção.
Seus hobbies incluem matar os vivos e reanimar os mortos.

ZARGASH
Humanoide Médio (clérigo, humano) , caótico e mau

Classe de Armadura 13 (cota de ma lha parcia l)

Pontos de Vida 45 (7d8 + 14)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

14 (+2) 10 (+O) 14 (+2) 12 (+l ) 16 (+3) 15 (+2)

Salvaguardas Sab +5, Car +4

Perícias Enganação +6, Intui ção +5
Sentidos Percepção pass iva 13
Idiomas Comum
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2

Agarrar-se à Vida (recarrega após um descanso longo). A primeira

vez que Zargash for reduzido a O ponto de vida como resultado
de um dano, ele é reduzido a l ponto de vid a ao invés disso.
Equipamento Especial. Zargash usa um amuleto em forma de
morcego, que tem as propriedades de um anel de queda suMe.

AÇÕES
Ataques Múltiplos. Zargash faz três ataques com martelo
de guerra.
Martelo de Guerra. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para
acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 6 (l d8 + 2) contundente,
ou 7 (ldlO + 2) contundente se usado com duas mãos.
Raio Mortal. Ataque Mágico à Distância: +5 para acertar,
alcance 18 m, uma criatura. Dano: 25 (4dl0 + 3) necrótico. Alinhamento. Caótico e mau.
Traço de Personalidade. "Não temo a morte, pois
Conjuração. Zargash conjura uma das seguintes magias, usando quando eu morrer Orcus me transformará em um vampiro."
Sabedoria como atributo de conjuração (CD l 3_para evitar magia):
Ideal. "A entropia não é apenas a perdição da existência.
À vontade: luz, taumaturgia É a ruína do multiverso. Meu trabalho é acelerá-la."
l /dia cada: comando.falar com mortos.forma gasosa, imobilizar Vínculo. "Louvado seja Orcus! Que ele me dê, em seu
pessoa, silêncio
nome, o poder de espalhar a morte, a decadência e os
AÇÕES BÔNUS mortos-vivos!"
Fraqueza. "Vejo os vivos como os cadáveres nos quais
Animar Cadáver (1 /dia). Zargash escolhe como alvo o cadáver
eles irão se transformar, e os trato de acordo."
sem vida de um humanoide que ele possa ver a até 9 metros
de le, e ordena que ele se levante, transformando-o em um
ANOTAÇÕES DE COMBATE
zumbi sob seu controle. O zumbi age imed iatamente após
o turno de Zargash. Animar o zumbi demanda concentração Zargash segue o domínio da Guerra. Ele usa uma cota
de Zargash (como se estivesse se concentrando em uma magia) . de malha parcial enferrujada sob o manto, e gosta de
O zumbi vo lta a ser um cadáver inanimado após 10 minutos, frustrar os conjuradores inimigos envolvendo-os com
quando é reduzido a O ponto de vida, ou quando Zargash perde a magia silêncio. Se a derrota parece inevitável, ele lança
a concentração. forma gasosa em si mesmo e foge, deixando seus aliados
para se defenderem sozinhos.

APÊNDICE B I FACÇÕES
r

CRIATURAS
STE APÊNDICE DESCREVE NOVAS
criaturas que aparecem mais de uma
vez na aventura, apresentando-as
em ordem alfabética. A introdução
do Livro dos Monstros explica
como interpretar o bloco de estatísticas de
uma criatura.

B A RRETE VERMELHO
Um barrete vermelho é uma criatura homicida
nascida da sede de sangue. Os barretes vermelhos ,
embora pequenos, têm uma força formidável, que usam
para caçar e matar sem ressalva ou arrependimento.
Na Faéria, ou onde aquele plano toca o mundo material
em um cruzamento feérico, se uma criatura senciente
agir em um des ejo intenso de derramamento de sangue,
um ou mais barretes vermelhos podem surgir no s olo
encharcado do sangue de uma pess oa morta. No início,
os novos barretes vermelhos parecem minúsculos cogu-
m elos manchados de sangue, empurrando seus chapéus
para fora do solo. Quando a luz da lua incide sobre um
desses chapéus, surge da terra uma criatura semelhante
a um gnomo enrugado e pequeno, com as costas arqueadas
e uma estrutura robusta. A criatura tem um ba rrete de BARRETE VERMELHO
Feérico Pequeno, normalmente caótico e mau
couro pontudo, calças de material similar, botas pesa-
das de ferro· e uma arma de lâmina pesada. A partir do
Classe de Arm adura 14 (armadura natural)
momento em que desperta, um barrete vermelho se Pontos de Vida 45 (6d6 + 24)
preocupa apenas com assassinato e carnificina, e parte Deslocamento 7,5 m
para satisfazer esses desejos.
Para susten tar sua existência antinatural, um barrete FOR DES CON INT SAB CAR
vermelho deve mergulhar seu chapéu no sangue fresco 18 (+4) 13 (+l) 18 (+4) 10 (+O) 12 (+l) 9 (-1)
de suas vítimas. Quando um barrete vermelho nasce seu
Perícias Atletismo +6, Pe rcep ção +3
chapéu é coberto com s angue novo, e ele sabem, instin-
Sentidos visão no escuro 18 m, Pe rce pção pa ss iva 13
tivamente, que se o sangue não for reabastecido pelo
Idiomas Comum , Silvestre
menos uma vez a cada três dias ele desaparecerá como N ível de D esafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2
se nunca tivesse existido. O desejo de matar dos barretes
vermelhos está enraizado em sua vontade de sobreviver. Botas de Ferro. O barrete verm elho te m desva ntagem em testes
Os barretes vermelhos geralmente não trabalham em de Dest reza (Furtivi d ade) .
grupo, mas em algumas circunstâncias eles podem ser Tamanho pela Força. Para efe itos d a ma no bra agarrar, o barrete
encontrados a serviço de bruxas e m agos malignos. ve rme lho é co ns id erado Méd io . Além d isso, empunh ar uma arma
Ainda, alguns barretes vermelhos são conectados pesada não impõe desvantage m e m s uas jogadas de ataq ue .
psiquicamente à criatura cujos assassinatos levaram a seu
nascimento. Um barrete vermelho pode usar essa cone- AÇÕES
xão inata para encontrar e assassinar seu criador. Outros Ataques Múltiplos. O ba rrete verm e lh o faz t rês ataques de
procuram seu criador para desfrutar da proximidade com Foice Ma lévola .
um semelhante. Um indivíduo responsável pela criação de Foice Ma lévola. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar,
vários barretes vermelhos no mesmo local pode atrair um alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 9 (2d4 + 4) co rtante.
grupo inteiro para servir como sua corte.
Perseguição Férrea. O ba rrete ve rmelho se move até o máximo
Em todo caso, se um barrete vermelho trabalha com
do des locamento na direçã o de uma criatura que ele pos sa ver
outro ser, ele exige o pagam ento em vítimas . Um patrono e chuta com suas botas de ferro. O al vo deve se r bem-sucedido
que tenta reprimir o desejo natural e necessário de sangue em uma salvagua rda de Destreza CD 14, ou sofre 20 (3dl O+ 4)
de um barrete vermelh o corre o ris co de s e tornar seu pontos de dano contund e nte e fica caído.
próximo alvo.

APÊNDICE C I CRIATU RAS

 BATRAQ,UIANOS
Batraquianos são anfíbios bípedes, descritos no Livro
dos Monstros. Duas variedades adicionais são apresen-
tadas aqui.

BATRAQUIANO CAVALEIRO
Os cavaleiros batraquianos seguem um código de cavalhei-
ros. O senso de honra compele esses nobres batraquianos
a lutar de forma justa, e eles insistem que os demais
também o façam.

BATRAQUIANO RÉGIO
Os maiores e mais inteligentes batraquianos acabam,
invariavelmente, liderando sua espécie. Um régio é geral-
mente visto montado em um sapo gigante, ou acompanhado
por um (veja o Livro dos Monstros para o bloco de esta-
tísticas do sapo gigante).

BATRAQUIANo ·RÉGIO
Hu manoide Médio, qualquer alinhamento

Classe de Armadura 15 (gibão de peles, escudo)

Pontos de Vida 65 (1 Od8 + 20)
Deslocamento 9 m, natação 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

BATRAQUIANO CAVALEIRO 16 (+3 ) 12 (+l ) 14 (+2) 10 (+O) 11 (+O) 14 (+2)
Humanoide Médio, normalmente ordeiro e bom
Salvaguardas For +5, Des +3
Classe de Armadura 18 (pl acas )
Perícias Atl eti smo +5, Furtivid ade +3, Inti mi dação +4
Pontos de Vida 66 (l 2d8 + 12)
Sentidos Percepção pass iva 10
Deslocamento 9 m, natação 9 m
Idiomas Batraquiano, Comum
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2
FOR DES CON INT SAB CAR
16 (+3 ) 12 (+ 1) 13 (+l) 9 (- 1) 11 (+O) 14 (+2)
Anfi'bio. O régio pode respirar ar e água.
Salvaguardas Con +3, Sab +2 Falar com Rãs e Sapos. O régio pode comunicar conceitos
Sentidos Percepção pass iva 1O simples a rãs e sapos quando fala em Batraquiano.
Idiomas Batraquian o, Comum
Ginete de Sapo. O régio tem vantagem em ataques corpo
Nível de Desafio 3 (700 XP) Bônus de Proficiência +2
a corpo que faz enquanto montado em um sapo.

Anffbio. O cava leiro pode respirar ar e água .
Falar com Rãs e Sapos. O cavaleiro pode comunicar conceitos
simples a rãs e sapos quando fala em Batraquiano.
Salto Parado. O salto em distância do cavaleiro é de até 6 metros
e seu salto em altura é de até 3 metros, com ou sem uma
corrida inicial.
A ÇÕ ES
Ataques Múltiplos. O cava leiro faz dois ataques de glaive .
Claive. Arma de Combate Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 3 m, um alvo. Dano: 8 (ldlO + 3) perfurante.
A ÇÕ ES BÔN US
Coaxado Encantador (recarrega após um descanso curto ou longo).
O cava leiro emite um coaxado alto, enquanto escolhe uma
criatura que possa ver a até 9 metros como alvo. O alvo deve
ser bem-suced ido em uma sa lvaguarda de Sabedoria CD 12
ou fica enfeitiçado até o fim do seu próximo turno.
Salto Parado. O sa lto em distância do régio é de até 6 metros
e seu salto em altura é de até 3 metros, com ou sem uma
corrida inicial.
A ÇÕE S
Ataques Múltiplos. O régio faz doi s ataques com lança .
Lança. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +5 para
acertar (com vantagem, se o majestoso estiver montado em
um sapo), alcance 3 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 6 (ld6 + 3)
perfu rante, ou 7 (1d8 + 3) perfurante se usada com duas
mãos para fazer um ata que corpo a corpo . Se o alvo for uma
criatura Média ou menor, ele deverá ser bem-suced ido em uma
salvaguarda de Força CD 13 ou ficará caído .
A ÇÕES B ÔNUS
Decreto Coaxado (recarrega 5-6). O régio faz um pronunciamento
em tom alto. Cada ali ado do régio que estiver a até 18 metros
dele e puder ouvir o pronunciamento tem vantagem em sua
primeira jogada de ata que em seu próximo turno.

APÊNDICE C I CRIATURAS
BOGGLE
Boggles são os pequenos monstrinhos dos contos de fadas.
Eles se escondem sob as camas e dentro dos armários,
esperando para assustar e atormentar as pessoas com
suas travessuras .
Um boggle excreta um óleo especial de seus poros,
podendo tornar a substância escorregadia ou pegajosa.
O óleo seca e desaparece uma hora depois que o boggle
o expele.
Um boggle pode criar aberturas mágicas para viajar
distâncias curtas ou para roubar itens que de outra forma
estariam fora de seu alcance. Para criar tal fenda espacial,
um boggle deve estar adjacente a um espaço definido
por uma m oldura, como uma janela ou porta aberta, uma
lacuna entre as barras de uma gaiola ou o espaço entre
os pés de uma cama e o piso. A fenda des aparece após
alguns segundos ~ tempo suficiente para o boggle pis ar,
alcançar ou atacar através dela.

uma criatura pode usar uma ação para tentar se desprender,

BOGGLE
encerrando o efeito e movendo-se para o espaço desocupado
Feérico Pequeno, normalmente caótico e neutro
mais próximo à sua escolha com um teste de Força CD 17
bem-sucedido.
Classe de Armadura 14
Pontos de Vida 18 (4d6 + 4)
AÇÕES BÔNUS
Deslocamento 9 m, escalada 9 m
óleo de Boggle. O boggle excreta óleo não inflamável de seus
FOR DES CON INT SAB CAR poros, concedendo a si um dos seguintes benefícios à sua escolha,
8 (-1) 18 (+4) 13 (+l ) 6 (-2) 72 (+l) 7 (-2) até usar esta ação bônus novamente:
óleo Escorregadio. O boggle tem vantagem em testes de Destreza
Perícias Furt ividade +6, Percepção +5 , Prestid igitação +6 (Acrobacia) feitos para escapar de amarras e encerrar agarra-
Resistências a Dano ígneo mentos, e pode mover-se por aberturas de tamanh o s ufici ente
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção pass iva 15 para uma criatura Minúscula ~em se espremer.
Idiomas Sil vestre óleo Pegajoso. O boggle tem v.a ntagem em testes de Força
Nível de Desafio l /8 (25 XP) Bônus de Proficiência +2 (Atletismo) feitos para agarrar e em qualquer teste de atributo
para se segurar em outra criatura, em uma superfície ou em
um objeto. O boggle também pode escalar superfícies difíceis,
A ÇÕES
inclu indo de cabeça para baixo no teto, sem precisar fazer um
Soco. Arma de Combate Corpo a Corpo:+ l para acertar, teste de atributo.
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 2 (ld6 - 7) contundente.
Fenda Dimensional. O boggle cria uma fenda invisível e imóvel
Poça de óleo. O boggle cria uma poça de óleo não inflamável. dentro de uma abertura ou moldura que possa ver a até 1,5 metro,
A poça tem 2,5 centímetros de profundidade e cobre o solo no desde que o espaço não seja maior que 3 metros em qua lquer
espaço do boggle. A poça é terreno difícil para todas as criaturas, dimensão. A fe nda dimens iona l conecta a distância entre essa aber-
exceto boggles, e dura l hora. O óleo tem um dos efeitos tura e um ponto a até 9 metros de la, contanto que o boggle possa
ad icio nais, à escolha do boggle: vê- lo ou especificar a distâ ncia e direção (por exemplo "9 metros
óleo Escorregadio. Qua lquer criatura não- boggle que entrar na para cima"). Enquanto estiver próximo à fenda, o boggle pode ver
poça ou começar seu turno ne la deverá ser bem-sucedida em através de la, sendo cons iderado próximo ao ponto de destino,
uma salvaguarda de Destreza CD 11 ou ficará caída. e tudo que o boggle co locar na fenda (incl ui ndo partes de seu
óleo Pegajoso. Qualquer criatura não-boggle que entrar na poça corpo) surge na outra ponta . Apenas o boggle pode usar a fenda ,
ou começar seu turno nela deverá ser bem -sucedida em uma e ela dura até o fim do próximo turno de le.
sa lvaguarda de Força CD 17 ou ficará contida . Em seu turno,

APÊNDICE C I CRIATURAS
 -

BONECA VIVA
Uma boneca viva é facilmente confundida
com uma boneca inanimada ou um bicho de
pelúcia, até que s e mova. Preso dentro de cada
,, boneca viva há um espírito maligno que encoraja
i aqueles ao seu redor a se comportarem mal
1 com os outros. A boneca sente prazer em ator-
mentar os culpados e desesperados, acelerando
seu processo de depressão ou paranoia. Por temer
sua própria destruição, a boneca raramente causa
dano direto aos outros. Quando forçada a se defender,
ela debilita os oponentes com sua gargalhada maníaca
e ataca a mente de seus inimigos, voltando seus piores
medos contra eles.

Regeneração. A boneca recupera 5 pontos de vida no início de

BONECA VIVA seu turno . Se e la sofrer dano ígneo , este t ra ço não funcionará
Constructo Minúsculo, normalmente neutro e mau
no início de seu próximo turno . A boneca é destruída apenas
se começar seu turno com O ponto de vida e não se regenerar.
Classe de Armadura 11 (armadura natural)
Pontos de Vida 28 (8d4 + 8)
AÇÕES
Deslocamento 9 m
Mãos Agarrantes. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
FOR DES CON INT SAB CAR alcance 1,5 m, uma criatura. Dano: O alvo fica agarrado (CD 6 para
3 (-4) 11 (+O) 13 (+l) 10 (+O) 10 (+O) 7 (-2) escapar) , e até que o agarramento termine o alvo sofre 11 (2dl0)
pontos de dano psíquico no início de cada um dos seus turnos.
Salvaguardas lnt +2, Sab +2, Car +O A boneca pode agarrar apenas uma criatura por vez.
Imunidades a Dano venenoso
Imunidades à Condição envenenado, paralisado, petrificado AÇÕES BÔNUS
Sentidos visão no escuro 9 m, Percepção passiva 10 Gargalhada (recarrega 4-6). A boneca gargalha, e escolhe duas
Idiomas Com u m criaturas que possa ver a até 9 metros como alvo . Cada alvo que
Nível de Desafio 2 (450 XP) Bônus de Proficiência +2 possa ouvir a garga lh ada da boneca deve fazer uma sa lvaguarda
de Sabedoria CD 11, tendo sucesso automat icamente se tiver
Aparência Falsa. Se a boneca estiver imóvel no início do com- Inteligência 4 ou menor. Caso fa lhe, a criatura sofre 5 (2d4) pontos
bate, e la terá vantagem em sua jogada de iniciativa. Além disso, de dano psíqu ico e fica incapacitada por l minuto, tomada por
se uma criatura não viu a boneca se mover ou agir, essa criatura uma crise de riso. A criatura pode repetir a sa lvaguarda ao final
deverá ser bem-sucedida em um teste de Inteligência CD 18 de cada um de seus turnos, encerrando o efeito sobre si em caso
(Investigação) para discernir que a boneca é animada. de sucesso. Uma criatura que obtiver sucesso na sa lvaguarda fica
Natureza Incomum. A boneca não precisa comer, beber, dormir imune à Gargalhada desta boneca por 24 horas.
ou respirar.

232 APÊNDICE C I CRI ATURAS

BRIGGANOCK
Brigganocks s ão criaturas frené ticas do tamanho de um
rato e que vivem em minas. Sempre que um mortal faz
um desejo no Plano Material, talvez ao assoprar as velas
sobre um bolo de aniversário ou jogar uma moeda em um
poço, um eco desse desejo se cristaliza dentro de uma
pedra enterrada nas profundezas de Faéria. Brigganocks
procuram essas pedras do desejo, descartando aquelas que
contêm desejos mal-intencionados e guardando aquelas que
contêm bons anseios. Brigganocks refinam as pedras do
desejo em gemas, e as usam para decorar sua arquitetura
e artesanato, ou as trocam com outros feéricos por comida Brigganocks têm habilidades de conjuração menores,
e favores. Uma criatura feérica mais poderosa pode usar que os ajudam a sobreviver. Eles também têm a capa-
uma pedra de desejo para observar o criador do desejo cidade de manipular o tempo, permitindo-lhes realizar
através de vidência, para fortalecer um amuleto sobre- tarefas de uma hora em questão de segundos, embora
natural ou fornecer a centelha necessária para criar um um brigganock deva descansar entre essas explosões de
objeto animado. Há também outros usos possíveis. aceleração temporal.
A alm a de um brigganock habita fora de seu corpo, Brigganocks gostam de mordiscar queijo, alface e outros
manifestando-se como uma lâmpada de luz pálida que alimentos macios. Eles comem bastante para criaturas
flutua ao lado dele e ajuda o brigganock a ver no escuro. de seu tamanho, e nunca recusam uma boa refeição.

BRIGGANOCK AÇÕES
Feérico Minúsculo, normalmente neutro e bom Picareta. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 4 (1 d4 + 2) perfurante.
Classe de Armadura 12
Pontos de Vida 9 (2d4 + 4) Conjuração. O brigganock conjura uma das seguintes magias,
Deslocamento 4, 5 m sem neces sidade de componentes materi ais e usando Ca risma
como atributo de conjuração (CD 11 para ev itar magia) :
FOR DES CON INT SAB CAR A vontade : acudir os moribundos, ilusão menor
4 (-3 ) 15 (+2) 14 (+2) 10 (+O) 11 (+O) 13 (+ 1) 1/d ia cada: amizade animal.fogo das fada s, mesclar-se às
rochas, silêncio
Salvaguardas Des +4, Con +4
Lapso de Tempo (recarrega apóÍ um descanso curto ou longo).
Imunidades à Condição exaustão
O brigganock ace lera a passagem do tempo em torno de si ,
Sentidos Pe rce pção pass iva 10
perm itindo a ele real izar até 1 hora de trabalho em questão de
Idiomas Co mum , Silvestre
Nível de Desafio 1/8 (25 XP) Bônus de Proficiência +2 segundos. Este tra balh o não pode afetar qual quer criatura além
do brigganock, ou qua lquer objeto se ndo usado ou carregado
por outra criatura , e a at ividade deve ocorrer dentro de um
Ancestralidade Feérica . O brigganock tem vantagem em sa lva-
cu bo de 3 metros . Por exemplo, o brigganock pode usar essa
guardas co nt ra ser enfeitiçado e não pode ser co locado para
ação para escu lpir ra pi damente uma abóbora, cozinhar e jantar,
dormir co m magia.
mover uma pilh a de pedras ou amarrar uma dúzia de nós em
Alma Luminescente. O brigganoc k é aco mp anh ado por um a um pedaço de co rda.
bola de luz in s ubstan cial e in vulneráve l que co nté m sua alm a.
O brigganock não pode desligar tal luz ou contro lar seu brilh o. A ÇÕES BÔNUS
A alma luminescente em ana luz pl ena em um ra io de 3 metros Mover a Alma Luminescente. O bri ggano ck move sua alma
e me ia- luz por ma is 3 metros. Se o brigga nock morre r, sua alm a lum inesce nte até 9 metros em qu alquer direção, para um es paço
luminesce nte se desva nece. desoc upado qu e ele possa ve r. Ao fin al do t urn o atua l, a alma
Tunelador. Usa ndo um a pica reta ou ferra menta s imi lar, um reto rn a para o brigganock.
brigga nock pode cavar através de roch a sólid a co m um des lo-
camento de 1,5 metro, dei xando um t únel de 15 centím etro s
de di âmetro em seu rastro.

APÊNDICE C I CRIATURAS
 \

\.

CAMPESTRI
Campestris são criaturas semelhantes a cogumelos,
impassíveis e que se preocupam ou se importam com
poucas coisas. Eles são cativados pela música, embora não
consigam distinguir uma performance boa de uma ruim.
Se alguém toca um instrumento ou canta na presença
dos campestris, as criaturinhas cantam junto alegremente,
cada uma em um falsete nasal irritante, enquanto dançam
e saltitam ao redor de quem está fazendo a música.
Campestris conseguem imitar letras e músicas facil-
mente. Depois que um campestri pratica uma música
ou uma peça musical três ou quatro vezes, a criatura
se lembra dela para sempre.
Campestris variam muito em cor, de branco a casta-
nho a marrom escuro, sempre com chapéus e manchas
vermelhas ou roxas. Os campestris se movem manipulando ENXAME DE CAMPESTRIS
o micélio que cresce na base de seus caules e que os sus- Enxame Médio de plantas Minúsculas, sem alinhamento
tentam. Estas criaturas-cogumelo comem terra salgada,
filtram o sal e excretam uma pasta escorregadia de terra Classe de Armadura 12 (armadura natural)
pura (sem os nutrientes úteis ao fungo, claro). Comer Pontos de Vida 27 (6d8)
sal também é um mecanismo de defesa, porque faz com Deslocamento 1,5 m
que os campestris tenham um sabor salgado e, portanto,
FOR DES CON INT SAB CAR
desagradável para a maioria das criaturas, embora os 3 (-4) 7 (-2) 4 (-3)
10 (+O) 10 (+O) 8 (-1)
batraquianos os considerem uma iguaria.
Perícias Percepção +4
Resistências a Dano contundente, cortante, perfurante
CAMPESTRI Imunidades à Condição agarrado, atordoado, caído, contido,
Planta Minúscula, sem alinhamento
enfeitiçado, paral isado, petrificado
Sentidos s ism iconsciência 9 m, Percepção passiva 14
Classe de Armadura 12 (armadura natural) Idiomas entende Comum, mas fala somente usando o traço
Pontos de Vida 2 (1 d4) Mimetismo
Deslocamento 1,5 m Nível de Desafio 1 (200 XP) Bônus de Proficiência +2

FOR DES CON INT SAB CAR Enxame. O e nxa m e pode oc upar o espaço de o utra cri atu ra
1 (-5) 7 (- 2) 10 (+O) 4 (-3) 10 (+O) 8 (-1)
e vice-ve rsa e pod e se m over at ravés de qu a lqu e r a bert ura
gra nd e o s ufici ente pa ra acomoda r um ca m pest ri isol ad ame nte.
Perícias Percepção +4
O enxa m e não pode recu pe rar po ntos de vid a o u ga nh a r pontos
Sentidos sismiconsciência 9 m, Percepção passiva 14
de vi da te mpo rá rio s.
Idiomas entende Comum, mas fala somente usando o traço
Mimetismo Mimetismo. Cad a ca m pest ri no e nxame co nsegue imitar
Nível de Desafio O (10 XP) Bônus de Proficiência +2 qu a lqu e r voz o u mú s ica qu e te nh a o uvid o, e mbo ra e m um
fal sete anasa lado.
Mimetismo. O campestri con seg ue imita r qu a lqu e r voz ou
mús ica que tenh a ou vid o, e mbora e m um fal sete a na s al ado. AÇÕES
Cabeçadas. Arma de Combate Corpo a Corpo: +O para ace rtar,
AÇÕES alcance 1,5 m , um al vo. Dano: 10 (4d 4) contu ndente, ou 5 (2d4)
Cabeçada. Arma de Combate Corpo a Corpo: +O para acertar, contundente se o enxame tive r metade dos pontos de vida
alcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 1 contundente. ou menos.
Esporos (1/ dia). O campestri eman a esporos em um raio de Esporos (1/dia). O enxame emana esporos em um ra io de 6 metros.
1,5 metro . Esses esporos podem contornar cantos e não têm Esses e s poros podem contornar cantos e não têm efe ito sobre
efeito sobre constructos, elementai s, planta s ou mortos -v ivos . constructos, elementais, plantas ou mortos-vivos. Outras criaturas
Outras criaturas ness a área devem fazer uma sa lvaguard a de nessa área devem fazer um a sa lvaguarda de Sabedoria CD 1O.
Sabedoria CD 10. Se falhar, a criatura fica incapac itada , e seu Se fa lhar, a criatura fica incapacitada , e seu des locamento é redu-
des locamento é reduz ido pela metade , ambos por 1 minuto. zido pe la metad e, ambos por 1 minuto. A criatura pode re petir
A criatura pode repetir a s al vaguard a no final de cada um de a sa lvaguarda no fina l de cada um de s eu s turnos , encerrando
seus turno s, encerrando o efe ito sobre s i em caso de sucess o. o efeito sobre si em caso de sucesso.

234 APÊNDICE C I CRIATU RAS

 ESCURÍDEOS
Lendas antigas contam de uma fada seelie que traiu
a Rainha do Verão. Em sua fúria, a Rainha do Verão
amaldiçoou todos os membros de casa daquela fada.
O nome verdadeiro da fada seelie foi apagado da história,
mas contos a chamam de Dubh Catha ("Corvo Escuro" em
Comum) e outros feéricos se referem aos descendentes da
casa como dubh sith - "escurídeos". Escurídeos moram
em cavernas e câmaras isoladas sob as cidades de outras
espécies. De seus enclaves, eles exercem discretamente
seu comércio como ladrões e assassinos.

ESCURÍDEO
A maldição da Rainha do Verão faz com que o corpo de
um escurídeo absorva luz, o que encarquilha a criatura,
de forma semelhante ao efeito do envelhec~ento precoce.
Por esse motivo, os escurídeos cobrem todo seu corpo com
roupas quando há risco de exposição à luz. A luz que os
escurídeos absorvem ao longo de suas vidas explode para
fora quando eles morrem, incinerando-os junto à maioria
de seus pertences.

EscuRÍDEO ANCIÃO
Um escurídeo sábio e respeitado pode passar por um ritual
para se tornar um ancião. Outros anciões marcam o preten-
dente com tatuagens brilhantes, canalizando parte da luz
absorvida pelo escurídeo. Se o ritual for bem-sucedido,
CARACOL GIGANTE o escurídeo cresce para uma forma mais alta, semelhante
Esses moluscos grandes recuam para suas duras conchas a um elfo. O escurídeo morre se o ritual falhar.
quando ameaçados, e são particularmente suscetíveis
a sofrer dano quando em contato com sal.
ESCURÍDEO
Feérico Pequeno, normalmente caótico e neutro
CARACOL GIGANTE
Fera Grande, sem alinhamento Classe de Armadura 14 (armadura de couro)
Pontos de Vida 13 (3d6 + 3)
Classe de Armadura 11 (armadura natura l) Deslocamento 9 m
Pontos de Vida 22 (4dl0 + 4)
Deslocamento 3 m, esca lada 3 m FOR DES CON INT SAB CAR
9 (-1) 16 (+3) 12 (+l) 10 (+O) 12 (+1) 10 (+O)
FOR DES CON INT SAB CAR
15 (+2) 3 (-4) 11 (+O) 3 (-4) 10 (+O) 3 (-4) Perícias Acrobacia +5, Enganaçãot 2, Furtividade +7, Percepção +5
Sentidos visão às cegas 9 m, visao no escuro 36 m,
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 10 Percepção passiva 15
Idiomas- Idiomas Élfico, Si lvestre
Nível de Desafio 1/4 (50 XP) Bônus de Proficiência +2 Nível de Desafio 1/2 (l 00 XP) Bônus de Proficiência +2

Osmose Salina. Sempre que o caracol começa seu turno em
contato com meio quilo ou mais de sal, ele sofre l d4 pontos
de dano necrótico. Usar uma ação para polvilhar meio quilo de
sal no caracol causa l d4 pontos de dano necrótico a ele ime-
diatamente, e ma is l d4 pontos de dano necrótico no início do
próximo turno de le (depois disso o sa l se espalha) , contanto
que o caracol não tenha se reco lhid o para dentro de sua concha .
A ÇÕ ES
Pancada. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
alcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 5 (l d6 + 2) contundente.
Casco Defensivo. O caracol se recolhe para sua concha, ganhando
um bônus de +4 na CA até emergir de dentro de la. Ele pode
emergir da concha como uma ação bônus no seu turno.
Morte Luminosa. Quando o escurídeo morre, uma luz mágica
brilha em um raio de 3 metros, conforme seu corpo e seus
pertences, exceto objetos mágicos ou de metal, se transformam
em cinzas. Cada criatura nesta área deve ser bem-s ucedida em
uma salvaguarda de Constituição CD 10 ou fica cega até o fim
do seu próximo turno.
Sensibilidade à Luz. Enquanto estiver sob luz plena, o escurídeo
tem desvantagem nas jogadas de ataque, assim como em testes
de Sabedoria (Percepção) que dependam da vis ão.
AÇÕES
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +5 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 5 (1 d4 + 3)
perfurante mais 7 (2d6) necrótico.

APÊNDICE C I CRIATURAS
ESCURÍDEO ANCIÃO
Feérico Médio, normalmente caótico e neutro

Classe de Armadura 15 (co u ro batid o)

Pontos de Vida 27 (5d8 + 5)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

13 (+l) 17 (+3 ) 12 (+ l ) 10 (+O) 14 (+2) 13 (+l)

Perícias Acro bacia +5, Enganação +3 , Furt ividade +7,

Percepção +6
Sentidos visão às cegas 9 m, visão no escuro 36 m,
Percepção passiva 16
Idiomas Él fico, Si lvestre
Nível de Desafio 2 (4 50 XP) Bônus de Proficiência +2

Morte Incinerante. Quan d o o Escurídeo Ancião morre , uma luz

mágica bri lh a em um ra io de 3 metros, conforme seu co rpo e seus
perte nces, exceto objetos mág icos o u de meta l, se t ransformam
em ci nzas. Cada criatura nesta área deve fazer uma sa lvaguarda
de Constitu ição CD 11. Se fa lh ar, a criatura sofre 7 (2d6) pontos de
dano radiante e fica cega até o fi m do seu próximo t urno. Em caso
de sucesso, a criat ura sofre meta de do dano e não fi ca cega .
AÇÕES
Ataques Múltiplos. O escu ríd eo a ncião fa z do is at aqu es com
cimita rra .
Cimitarra. Arma de Combate Corpo a Corpo : +5 pa ra acertar,
alca nce 1,5 m , um a lvo. Dano: 6 (l d 6 + 3) co rta nte m a is 7 (2d 6)
necróti co.
Escuridão (recarrega após um descanso curto ou longo). O escu-
rídeo ancião co nj ura escuridão , se m necess idade de com pone ntes
m ateria is e usa ndo Sa bedoria como at ributo de co njuração.
GÊMEA SELENÉLIO
Faísca e Fagulha são gêmeas altas elfas, que até recente-
mente realizavam atos incríveis de equilíbrio e agilidade
no Festival Luz de Bruxa.Juntos, elas são conhecidas
como as gêmeas Selenélio. (Um selenélio é um evento
celestial durante um eclipse lunar, no qual o sol e a lua
eclipsada podem ser observados ao mesmo tempo,
pouco antes do pôr do sol ou logo após o nascer do sol,
e ambos os corpos celestes aparecem logo acima do
horizonte em pontos quase opostos no céu).
Faísca e Fagulha nasceram durante esse evento,
e são abençoadas com habilidades mágicas ligadas ao
luar (Faísca) e à luz do sol (Fagulha), respectivamente.
As gêmeas são facilmente distinguidas pelas máscaras
que usam; Faísca usa uma máscara de lua crescente
e Fagulha usa uma máscara de sol.

APÊNDICE C I CRIATURAS
 Abençoadas por Corellon, as gêmeas podem mudar
de sexo ao final de um descanso longo, embora uma
gêmea raramente o faça sem que a outra também mude.
O bloco de estatísticas que as acompanha usa "ela" e "dela"
como os pronomes padrão de cada gêmea.
As gêmeas gostam uma da outra da forma como dois
irmãos se gostam. Faís ca é a introvertida do par, enquanto
Fagulha é a extrovertida . Ambas têm comportamento
amigável e agradável. O apêndice D tem notas de inter-
pretação adicionais para Faísca e Fagulha.

GÊMEA SELENÉLIO
Humanoide Médio (e/fo), caótica e boa

Classe de Armadura 14
Pontos de Vida 33 (6d8 + 6)
Deslocamento 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

7 (- 2) 18 (+4) 13 (+l) 12 (+l) 10 (+O) 17 (+3)

Salvaguardas Des +6, Car + 5

Perícias Acrobacia +8, Furt ividade +6, Prestid igitação +6
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 10
Idiomas Co mu m , Élfi co
Nível de Desafio 2 (4 50 XP) Bônus de Proficiência +2

Ancestralidade Feérica: As gêm eas Selenélio, Fa ísca e Fa gulh a,

têm vantagem em sa lvaguardas contra se re m e nfeiti çadas e não
podem ser colocadas para dormir com magia .
Regeneração. Uma gêmea Selenéli o recupera 5 pontos de vida
no início de seu turno, enquanto amba s as irmãs estiverem vivas
e a até 18 metros uma da outra. Uma gêmea morre somente se
iniciar seu turno com O ponto de vida e não se regenerar.
Vín culo das Gêmeas. Enquanto ambas as gêmeas Selené li o
estiverem vivas e no mesmo plano de existência, elas sabem
as emoções uma da outra.

A ÇÕES
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância: +6 para
acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo . Dano: 6 (l d4 + 4)
perfurante. jAGUADARTE
Raio Lunar (apenas Faísca; 3/dia). Ataque Mágico à Distância: Um jaguadarte é um predadbr solitário e temperam ental
+5 para acertar, alcance 18 m, uma criatura . Dano: 12 (2d8 + 3) que assombra florestas intocadas e ruínas antigas. É difícil
radiante e o alvo deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda encontrar descrições precisas dos jaguadartes, já que os
de Sabedoria CD 13 ou ser transformado em um morcego por
raros sobreviventes dos encontros com um deles retém
l minuto, como se afetado por uma magia polimorfia. O alvo
somente impressões confusas de suas partes, e não um a
pode repetir a sa lvaguarda no final de cada um dos seus turnos,
ideia do todo. Os relatos compilados os descrevem como
encerrando o efeito sobre si em caso de sucesso.
uma criatura vigorosa, parecida com um dragão, que
Raio Solar (apen as Fagulha; 3/dia). Ataque Mágico à Distância: pode andar nas patas traseiras com a mesma facilidade
+5 para acertar, a lcance 18 m, uma criatura. Dano: 12 (2d8 + 3)
com que viaja nas quatro patas. Seus olhos podem lançar
rad iante e o alvo deve ser bem-sucedido em uma sa lvaguarda
raios de fogo.
de Sabedoria CD 13 ou fica cego por l minuto. O alvo pode
repetir a salvaguarda no final de cada um dos seus turnos,
Uma vez que um jaguadarte escolhe seu alvo, ele con-
encerrando o efeito sobre s i em caso de sucesso. centra seus ataques naquele alvo até que a vítima seja
morta (e devorada), até que o jaguadarte seja morto,
Visão Gêmea (recarrega após um descanso curto ou longo) .
ou até que o alvo escape usando uma magia de teletrans-
Em sua mente, uma gêmea Selenélio pode ver o que a outra
porte ou outros meios.
gêmea vê por até l minuto, contanto que ambas as gêmeas
estejam vivas e no mesmo plano de existência. Manter este efeito Se um jaguadarte for morto, outro aparecerá 3d8 anos
requer concentração (como se estivesse se concentrando em depois, materializando-se a até 1,5 quilômetro de onde
uma magia)". o anterior morreu. Nunca foi visto umjaguadartejovem,
e a criatura não parece envelhecer.

APÊND I CE C I C RI ATU RAS

 -
Regeneração. O jaguadarte recupera 10 pontos de vida no início
jAGUADARTE do seu turno. Se ele sofrer dano radiante, este traço não funcionará
Dragão Enorme, normalmente caótico e mau
até o início do próximo turno do jaguadarte. O jaguadarte morre
apenas se começar seu turno com O ponto de vida e não se
Classe de Armadura 18 (armadura natural)
regenerar.
Pontos de Vida 11 5 (l Od 12 + 50)
Deslocamento 9 m, escalada 9 m, natação 9 m, voo 18 m Resistência Lendária (3/dia) . O jaguadarte escolhe se quer ser
bem-sucedido em uma salvaguarda que tenha falhado.
FOR DES CON INT SAB CAR
20 (+5) 12 (+l) 20 (+5) 4 (-3) 7 (-2) 11 (+O) AÇÕES
Ataques Múltiplos. O jaguadarte faz dois ataques de Rasgar.
Salvaguardas For+ 70, Des +6, Con + 70, lnt +2, Sab +3, Car +5
Perícias Percepção +8 Cauda. Arma de Combate Corpo a Corpo:+ 10 para acertar,
Vulnerabilidades a Dano cortante de uma espada vorpal alcance 4,5 m, um alvo. Dano: 10 (ldlO + 5) contundente.
Imunidades a Dano venenoso Rasgar. Arma de Combate Corpo a Corpo:+ 10 para acertar,
Imunidades à Condição amedrontado, enfeitiçado, envenenado
alcance 3 m, um alvo. Dano: 21 (3d l O+ 5) cortante.
Sentidos visão verdadeira 36 m, Percepção passiva 18
Idiomas- Olhar Ígneo (recarrega 5-6). A menos que esteja cego, o jagua-
Nível de Desafio 13 (10.000 XP) Bônus de Proficiência +5 darte emite uma linha de fogo de 36 metros de comprimento
e 1,5 metro de largura a partir de seus olhos. Cada criatura
Burburinho da Confusão. O jaguadarte burburinha para si mesmo, nesta linha deve fazer uma salvaguarda de Destreza CD 18,
a menos que esteja incapacitado. Qualquer criatura que comece sofrendo 31 (7d8) pontos de dano ígneo se falhar, ou metade
seu turno a até 9 metros do jaguadarte e seja capaz de ouvir desse dano em caso de s ucesso.
seu burburinho deve fazer uma salvaguarda de Carisma CD 18.
Se falhar, a criatura não pode usar reações até o início de seu pró- AÇÕES LENDÁRIAS
ximo turno, e rola l d4 para determinar o que ela faz neste turno: O jaguadarte pode executar 3 ações lendárias, escolhendo den-
1-2. A criatura nada faz. tre as opções abaixo. Apenas uma opção de ação lendária pode
3. A criatura nada faz, exceto usar todo seu deslocamento para ser usada por vez e apenas no final do turno de outra criatura.
1: O jaguadarte recupera ações lendárias gastas no início do
se movimentar em uma direção aleatória .
1
4. A criatura ou faz um ataque corpo a corpo contra uma criatura seu turno.
1
aleatória, ou nada faz se não houver criatura visível a seu alcance. Ataque de Cauda. O jaguadarte faz um ataque de Cauda .
Rastreador Infalível. O jaguadarte pode rastrear, de forma infa lível, Ataque de Rasgar (custa 2 ações). O jaguadarte faz um ataque
qua lquer criatura que ele tenha ferido nas últimas 24 horas, e sabe de Rasgar.
a d ireção e a distânc ia até a presa, contanto que ambos estejam Ataque de Asas (custa 3 ações). O jaguadarte bate suas asas.
no mesmo plano de ex istência . Cada criatura a até 3 metros do jaguadarte deve ser bem-
sucedida em uma salvaguarda de Destreza CD 18, ou sofre
8 (l d6 + 5) pontos de dano contundente e fica caída.

KORRED
Korreds são criaturas reservadas, com fortes laços com
a terra e as pedras. Korreds preferem a própria companhia,
mas por vezes se associam com criaturas elementais da
terra, como os galeb duhr. As tribos korred se reúnem
semanalmente para realizar danças cerimoniais, batucando
ritmos na pedra com seus cascos e clavas. Os korreds
normalmente fogem de outras criaturas, mas se tornam
agressivos quando se sentem insultados ou incomodados
com sons de mineração.
Ninguém conhece os caminhos da pedra e da terra
melhor do que um korred. Aparentemente, Korreds conse-
guem sentir o cheiro de veios de metal e pedras preciosas.
Na superfície, um korred consegue sentir movimentações
do leito rochoso sob a terra, bem como onde existem
cavernas; no subsolo ele conhece os caminhos dentre as
pedras num raio de quilômetros. Portas secretas escondi-
das em pedra são tão óbvias quanto janelas escancaradas
para um korred.

APÊNDICE C I CRIATURAS
 Korreds tem pelos por todo o corpo, mas o cabelo que
cresce em suas cabeças é mágico. Quando cortado, ele se
transforma no mesmo material que foi usado para cortá-lo.
Os Korreds usam tesouras de ferro para cortar pedaços
desse cabelo mágico e, em seguida, tecer estes fios, criando
cordas de ferro que eles podem manipular ou animar. Eles
se orgulham de seus cabelos e ficam incrivelmente ofendi-
dos quando alguém tenta cortá-los sem permissão.

KORRED
Feérico Pequeno, normalmente caótico e neutro

Classe de Armadura 17 (armadura natural)

Pontos de Vida 93 (11 d6 + 55)
Deslocamento 9 m, escavação 9 m

FOR DES CON INT SAB CAR

23 (+6) 14 (+2) 20 (+5) 10 (+O) 15 (+2) 9 (-1)

Perícias At letismo +9, Furtividade +5, Percepção +5

Resistências a Dano contundente, cortante e perfurante
de ataques não mágicos
Sentidos sismiconsciência 36 m, visão no escuro 36 m,
Percepção passiva 15
Idiomas Anão, Gnôm ico, Silvestre, Subcomum, Terran
Nível de Desafio 7 (2.900 XP) Bônus de Proficiência +3

Camuflagem de Pedra. O korred tem va ntage m em te stes de

Destreza (Furtividade) para se esconder e m terreno rochoso.

AÇÕES
Ataques Múltiplos. O korred faz dois ataques de cla va grande LIBÉLULA GIGANTE
ou de rocha.
Uma libélula gigante tem uma envergadura de 6 metros.
Clava Grande; Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, Ela zune alto enquanto paira e dispara pelo ar, procurando
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 10 (1 d8 + 6) contundente ou insetos menores para consumir.
19 (3d8 + 6) contundente se o korred estiver no chão.
Rocha. Arma de Combate à Distância: +9 para acertar,
alcance 18/36 m, um alvo. Dano: 7O (1 d8 + 6) contundente LIBÉLULA GIGANTE
ou 19 (3d8 + 6) contundente se o korred estiver no chão. Fera Grande, sem alinhamento

Conjuração. O korred conjura uma das seguintes magias, Classe de Armadura 16 (armadura natural)
não ex igindo componentes e usando Sabedoria como atributo Pontos de Vida 22 (4d 1O)
de conjuração (CD 13 para evitar magia): Deslocamento 3 m, voo 18 m
À vontade: comunhão com a natureza (como uma ação),
mesclar-se às rochas, moldar rochas FOR DES CON INT SAB CAR
7/dia: dança irresistível de Otto 75 (+2) 78 (+4) 17 (+O) 3 (- 4) 10 (+O) 3 (--4)

AÇÕES BÔNUS Sentidos Percepção passiva 70

Idiomas-
Comandar Cabelo. O korred tem pelo menos uma corda de
Nível de Desafio 7/2 (7 00 XP) Bônus de Proficiência +2
7 5 metros de comprimento feita a partir do seu cabelo. Ele pode
comandar esta corda se ela estiver a até 9 metros dele, fazendo-a
Zunido. Quando bate as asas, a libélu la emite um som alto
se mover até 6 metros e emaranhar uma criatura Grande ou menor
que pode ser ouvido a uma distância de 36 metros.
que o korred possa ver. O alvo deve ser bem-suced ido em uma
salvaguarda de Destreza CD 13 ou é agarrado pela corda (CD 73
AÇÕES
para escapar) . Até este agarramento terminar, o alvo fica contido.
O korred pode usar uma ação bônus para so ltar o alvo, que Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar,
também é libertado caso o korred morra ou fique incapacitado . alcance 7,5 m, um alvo. Dano: 6 (7 d4 + 4) perfurante.
A corda do cabelo de um korred tem CA 20 e 20 pontos de vida.
Ela recupera 7 ponto de vida no começo de cada turno do korred REAÇÕES
enqua nto a corda tiver pelo menos 1 ponto de vida e o korred Esquiva Sobrenatural. A libélu la reduz pela metade o dano que
estiver vivo. Se os pontos de vida da corda forem reduzidos a O, sofre de um ataque feito contra ela, desde que ela possa ver
ela será destru ída . o atacante.

APÊNDICE C I CRIATURAS
 LAPARLONJS
Laparlonjs são humanoides-coelho nativos da Faéria,
por isso migram com frequência para o Plano Material.
Eles adoram viajar a pé e raramente ficam no mesmo LAPARLONJ BANDIDO
lugar por muito tempo. Humanoide Médio, qualquer alinhamento
Nem todos os laparlonjs são valentões infestas como
os apresentados aqui. Cada laparlonj segue seu próprio Classe de Armadura 14 (armad ura de couro)
caminho de vida, seu caráter moldado em partes pelas Pontos de vida 9 (2d8)
Deslocamento 9 m
suas companhias. Um laparlonj pode viajar por terras
distantes, fazer amigos ao longo do caminho, deliciar-se
FOR DES CON INT SAB CAR
com a liberdade e o mundo aberto e encontrar a paz interior. 14 (+2) 17 (+3 ) 11 (+O) 10 (+O) 11 (+O) 10 (+O)
Outro pode se tornar um aventureiro de coração forte
e sonhos fervorosos. Para mais informações sobre os lapar- Salvaguardas Des + 5
lonj como personagens dos jogadores, veja a introdução Perícias Acro bac ia +5, Percepção +4
desta aventura. Sentidos Percepção passiva 14
Idiomas Comum, Si lvestre
LAPA RL_O NJ BA_NDIDO Nível de Desafio l /8 (25 XP) Bônus de Proficiência +2

Os laparlonj bandidos são encontrados geralmente em Táticas de Grupo. O lap arlonj terá vantagem em uma jo gad a
pequenos bandos, espreitando ao longo de trilhas e estradas de ataque contra uma criatura se ao menos um de se us aliad os,
onde podem facilmente localizar e emboscar suas vítimas. não incapacitado, esti ver a até 1,5 metro da m esma criatura.
Eles adoram extorquir viajantes em troca de passagem
Salto Parado. O salto em distância do laparlonj é de até 6 metros
segura, enquanto zombam deles de forma rude. Esses e seu salto em altura é de até 3 metros, com ou sem uma
agressores são particularmente antagônicos àqueles que corrida inicial.
parecem perdidos ou com pressa.
A melhor maneira de lidar com os bandidos laparlonj AÇÕES
1
1 é superá-los em número ou dar-lhes uma boa surra. Eles Clava. Arma de Combate Corpo a Corpo : +4 para acertar,
1 1 fogem prontamente quando a situação fica desfavorável alcance 1,5 m, um a lvo. Dano: 4 (l d4 + 2) contundente.
para eles. Funda. Arma de Combate à Distância: +5 para acertar,
a lca nce 30/120 m, um alvo . Dano: 5 (1 d4 + 3) contundente.
LAP ~ RLS) NL FRA_NC o- AT_! RAD OR
Os laparlonj franco-atiradores fornecem apoio de artilharia
às gangues de laparlonj bandidos. Eles se escondem no
topo de penhascos, nos galhos altos das árvores e atrás de LAPARLONJ FRANCO-ATIRADOR
abrigos, prontos para abater alvos a uma distância segura. Humanoide Médio, qualquer alinhamento
Esses franco-atiradores são tão hábeis com suas bestas
Classe de Armadura 14 (armadura de couro)
que seus alvos não ganham benefício de qualquer coisa
Pontos de vida 9 (2d8)
menor que cobertura total contra os ataques à distância Deslocamento 9 m
que os laparlonjs fazem com essas armas. Além disso,
eles podem atacar um alvo tão longe quanto o alcance FOR DES CON INT SAB CAR
máximo de suas armas, sem sofrer a penalidade usual por 10 (+O) 17 (+3) 11 (+O) 10 (+O) 13 (+l) 10 (+O)
atacar a longa distância. Depois que um franco-atirador
desfere um ataque, o laparlonj pode se esconder, tornando Salvaguardas Des +5
Perícias Atletismo +2, Percepção +5 , Furtividade +5
a retaliação difícil, se não impossível.
Sentidos Percepção passiva 15
Idiomas Com um, Silvestre
Nível de Desafio l /4 (50 XP) Bônus de Proficiência +2

Salto Parado. O sa lto em d istânc ia do laparlo nj é de até 6 m etros

e seu sa lto e m altura é d e até 3 metros, co m o u sem um a corrida
ini cial.

A ÇÕES
Clava. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 2 (1 d4) contundente.
Besta Leve. Arma de Combate à Distância: +5 para ace rta r (o alvo
não se be neficia de co be rtura , a não ser co bertura total) , alcance
96 m, um al vo . Dano: 7 (1 d8 + 3) pe rfu ra nte. Acerto ou Erro: o
o
Imediatamente a pós rea liza r este at aque, o laparlonj pod e usa r o
;,
z
a ação Esconder-s e. ~
3s

24 0 APÊNDI CE C I CR IATURAS
VELOCÍDEO
Correndo mais rápido que os olhos conseguem ver,
os velocídeos se parecem com um borrão colorido.
Somente quando ele para de correr é que sua forma
pequena e esguia, além de seus olhos frios e cruéis,
se tornam aparentes.
Os velocídeos devem sua existência - e sua difícil
situação - à Rainha do Ar e das Trevas, a terrível gover-
nante da Corte do Ocaso. Outrora preguiçosos e egoístas,
os predecessores dos velocídeos demoraram a responder às
convocações da rainha por mais de uma vez. Para apressar
o passo e ensiná-los a obedecer à vontade dela, a rainha os
encolheu e acelerou seus relógios internos. A maldição
da rainha deu aos velocídeos uma velocidade incrível,
mas também acelerou sua passagem pela vida. Nenhum
velocídeo vive mais que 15 anos.
O reino mortal é um lugar tedioso para os olhos de um
velocídeo: um furacão se arrasta lentamente pelo céu,
a chuva vagueia em direção à terra como flocos de neve
preguiçosos; relãmpagos rastejam em caminhos sinuosos VELOCÍDEO
Feérico Minúscu lo, normalmente caótico e mau
de nuvem em nuvem. Este mundo lento e enfadonho
parece povoado por criaturas entorpecidas, cujas falas
Classe de Armadura 16
graves e ruidosas carecem de significado. Pontos de Vida l O (3d4 + 3)
Para as demais criaturas, os velocídeos parecem incrivel- Deslocamento 36 m
mente rápidos, desaparecendo em borrões indistinguíveis
enquanto se movem. Sua risada cruel é uma explosão FOR DES CON INT SAB CAR
de sons destacados e rápidos, e sua fala é um guincho 4 (-3) 23 (+6) 13 (+l) 10 (+O) 12 (+ l ) 7 (-2)
estridente. Somente quando um velocídeo desacelera
deliberadamente, o que ele prefere não fazer, outros seres Perícias Acrobacia +8, Furtivida~e +8, Pe rcepção +5,
Prestid igitação +8 .
podem vê-lo, ouvi-lo e compreendê-lo adequadamente.
Sentidos visão no escuro 18 m, Percepção passiva 15
Nunca de fato em repouso, velocídeos "estacionários" Idiomas Comum, Silvestre
constantemente andam de um lado para o outro, mudando Nível de Desafio l (200 XP) Bônus de Proficiência +2
sempre de lugar, como se mal pudessem esperar para
partir novamente. Deslocamento Borrado. As jogadas de ataque contra o ve locídeo
Velocídeos têm uma natureza caprichosa e estão sempre têm desva ntagem, a menos que ele esteja in capacitado ou seu
tramando algo. Um velocídeo passa a maior parte do tempo des locamento seja O.
cometendo atos de travessura em criaturas mais lentas. Evasão. Se o ve locídeo é s ubmetido a um efeito que lhe permita
É raro algum deles deixar passar uma oportunidade de rea liza r um a salvaguarda de Destreza para red uzi r o da no à metade,
amarrar o cadarço das botas de alguém um no outro, ele não sofre dano se for bem-sucedido na sa lvaguard a e ap enas
mover um banco no qual uma criatura está prestes a sentar a metade do da no se fa lhar, desde que não esteja incapacitado.
ou afrouxar uma sela quando ninguém está olhando.
Porém, truques desse tipo dificilmente são o limite AÇÕES
de sua malícia astuta. Eles não cometem assassinato, Ataques Múltiplos. O ve locídeo faz três ataques de adaga.
mas podem arruinar vidas de muitas outras maneiras: Adaga. Arm a de Com bate Co rpo a Co rpo ou à Distâ ncia: +8 para
roubando uma carta importante, tomando moedas cole- acertar, alcance 1,5 m ou 6/18 m, um alvo. Dano: 8 (l d4 + 6)
tadas para os pobres ou plantando um item roubado na pe rfurante.
bolsa de alguém.

APÊNDICE C I CRIATURAS
 CARTAS DE INTERPRETAÇÃO
AGDON LENÇO-LONGO, OLAPARLONJ
Este bandido laparlonj é um fanfarrão insuportável
e um ladrão ousado, disposto a se colocar em
situações aparentemente precárias quando está
sendo observado, confiante de que sua velocidade
e astúcia o guiarão para além do perigo. Ele lidera
pelo exemplo e não pela fala.
Alinhamento. Caótico e mau.
Traço de Personalidade. "Responsabilidade
não é bem o meu forte ."
Ideal. "O que é seu é meu; é só uma questão
de tempo."
Vínculo. "Tenho uma reputação a zelar. Não posso
manchá-la com conceitos tolos como honestidade
e generosidade."
Fraqueza. "Minha confiança está ligada aos
poderes do meu lenço. Sem ele, sou um covarde."
ALAGARTHAS, OPRÍNCIPE ELFO
1 J ( (
Este príncipe fez um trato com Endelyn Tumulunar
e está pagando o preço. Ele deseja voltar para sua
casa na Floresta Enevoada e lidar com a ameaça
de um dragão verde maligno que se aninha lá.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Sou um elfo, e o tempo
está ao meu lado. Eu nunca desistirei - nunca."
Ideal. "Os elfos da Floresta Enevoada perderão
suas casas e morrerão se aquele dragão verde não
for morto ou expulso. Cuidarei do dragão antes
que ele cause um mal maior à minha floresta e ao
meu povo. Isso é o que se espera de um príncipe."
Vínculo. "Ah, a Floresta Enevoada! Nenhuma
outra floresta se compara a ela em beleza
e serenidade."
Fraqueza. "Ceder é mostrar fraqueza, e não
serei visto como fraco. É meu destino ser rei."
APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO
ALFINETEIRA, ABONECA VIVA
Alfineteira é a boneca de infância de Skabatha
Beladona - uma babá animada, trazida à vida por
Baba Yaga para ajudar a educar Skabatha. A magia
da boneca a manteve bem preservada, apesar de
sua idade avançada. Vovó Beladona encarregou
Alfineteira de produzir tecidos para sua oficina
de brinquedos - um trabalho que a boneca consi-
dera inferior a ela.
Alinhamento. Neutra e má.
Traço de Personalidade. "Me comporto como
a dona presunçosa de uma casa de moda da alta
sociedade."
Ideal. "Quero que Skabatha respeite tudo que
fiz por ela."
Vínculo. "Ninguém sabe mais de moda do que eu."
Fraqueza. "Eu busco por bajulação."
AMIDOR, ODENTE-DE-LEÃO
)'
Este dente-de-leão falante de 1 metro de altura
encontra poesia em tudo, e é rápido em se apaixonar
profundamente. Um idealista humilde, Amidor
nunca coloca suas próprias necessidades acima
das necessidades dos outros.
Alinhamento. Neutro e bom
Traço de Personalidade. "Meu discurso se
transforma em versos floridos, com o perdão do
trocadilho. Permitam-me demonstrar: Não chore
meu amor! Deixe-me enxugar suas lágrimas como
as fadas coletam o orvalho da manhã. Deixe-me
levantar seus ânimos como o vento levanta
uma pluma!"
Ideal. ''A busca do amor verdadeiro me move!
Jamais murcharei se tiver uma causa como essa
para defender."
Vínculo. ''A bela Polênia - um vislumbre
em listras."
Fraqueza. "Não consigo resistir a um rosto
bonito ou a um perfume celestial."

ÃRGANTA, ARAINHA KORRED
A rainha Arganta ostenta uma barba e bigodes
generosos. Seu cabelo está cortado de um lado,
do qual Endelyn Tumulunar recentemente arran-
cou as madeixas preciosas e poderosas da rainha.
Arganta usa várias joias de xisto, cujo peso não
parece incomodá-la de forma alguma.
Alinhamento. Caótica e neutra.
Traço de Personalidade. "Meu temperamento
é tão tempestuoso quanto os céus de Acolá,
e eu jogo pedras quando estou nervosa."
Ideal. ''Amargo Fim é uma tirana delirante.
Vivo na esperança de um dia me livrar da-
.)
quela megera."
Vínculo. "Jurei proteger o Henge Travaterra,
e o defenderei até o último fio do meu bigode."
Fraqueza. "Sou rápida para fazer inimigos,
mas vagarosa para fazer amigos."
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o. ÃSSUSTAPALCO, OGOBLIN
O verdadeiro nome do goblin é Onk. Ele super-
visiona os trabalhadores goblins que trabalham
nos bastidores de Madrecorno. Ele também atua
como m estre de cerimônias do teatro.
t- Assustapalco carrega um cetro do tolo, encimado
,, com um rosto semelhante ao dele, e ele fala com
o.
o cetro inanimado como s e ele fosse vivo (o que
não é). As discussões entre os dois - ou, mais pre-
cisamente, Assustapalco e ele mesmo - sempre
terminam com Assustapalco batendo a cabeça
do cetro contra algo duro.
Alinhamento. Caótico e neutro.
Traço de Personalidade. "Meu cetro te faria
crer que ele pode fazer meu trabalho melhor do
que eu, mas eu sempre provo que ele está errado."
Ideal. "Caos! É nele que prospero!"
Vínculo. "O palco é meu mundo. Sem ele,
eu murcho."
Fraqueza. "Trato todos como adereços."
•
BRONCO, OBUGBEAR
A natureza brusca de Bronco e seu pavio curto
tornaram a vida no Festival Luz de Bruxa difícil
para ele. Seu comportamento irritadiço decorre
do fato de que ele não tem talento para ser
o que sempre quis: um artista. O Senhor Bruxa
e o Senhor Luz lhe deram trabalhos brfçais pois
conheciam suas limitações. Ao permitir que ele se
apresentasse em seu teatro, Endelyn Tumulunar
confirmou o que Bronco sabia ser verdade: que
Bruxa e Luz estavam certos o tempo todo.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Se 'burro e tosco'
é o único papel que eu desempenho bem, então
que assim seja."
Ideal. ''As pessoas podem fingir se importar com
você, mas quando o show acaba elas mostram suas
verdadeiras formas, e nunca é bonito."
Vínculo. "Sinto falta do meu irmão."
Fraqueza. "Perco a linha fac ilmente."
BRUTO, OBUGBEAR
Bruto e seu irmão, Bronco, s e juntaram ao festival
ainda jovens. Bronco desapareceu há alguns m eses
e as equipes de busca não/ conseguiram localizá-lo.
O Senhor Bruxa e o Senhor Luz convenceram Bruto
a permanecer com o festival depois do ocorrido,
ao invés de continua r a busca por conta própria.
Quando não está ocupado com alguma proeza
atlética, ele lê livros de poesia.
Alinham en to. Neutro c bom
Traço de Personalidade. "Trato meu cérebro
como um músculo e tento m antê-lo forte."
Ideal. "Eu mantenho a paz. Não sou a favor de
violência; só estou fazendo meu trabalho."
Vínculo. "Depois que meu irmão desapareceu,
todos do festival foram tão gentis comigo. E eu
cuido deles."
Fraqueza. ''Às vezes eu esqueço o quão forte sou,
e quebro as coisas acidentalmente. Principalmente
as coisas mais frágeis."
APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO

DIRLAGRAUN, APANTERA DESLOCADORA
Dirlagraun foi criada por uma nobre família de
altos elfos da Corte de Verão, e abençoado com
a habilidade de falar e compreender os idiomas
Comum e Silvestre. A pantera deslocadora adora
a companhia de crianças, e serviu como babá para
as crianças da família.
A prole de Dirlagraun, um filhote chamado
Estrela, desapareceu algumas semanas atrás.
Alinhamento. Caótica e boa.
Traço de Personalidade. "Meus tentáculos
balançam quando fico na defensiva."
Ideal. "Cuide dos jovens, pois eles são as luzes
brilhantes do amanhã."
Vmculo. "Tenho o dever juramentado de proteger
os jovens visitantes do Festival Luz de Bruxa."
Fraqueza. "Não consigo me perdoar pelo desa-
parecimento de minha cria, Estrela."
ESGUICHO, ALATA DE OLEO
Originalmente uma lata de óleo não senciente,
Esguicho foi levado à Faéria por anões que busca-
vam coletar óleo de boggle. Embora a expedição
tenha sido um sucesso, os anões foram colocados
para dormir por magia de pixie. Durante a cele-
bração que eclodiu ao redor deles, uma elfa usou
sua magia para animar a lata de óleo, como uma
forma de brincadeira. Tendo ganhado vida em
uma festa, Esguicho foi imbuído do desejo de
buscar diversão onde quer que ela esteja.
Alinhamento. Caótico e neutro.
Traço de Personalidade. "Por que fazer algo
se você pode ter alguém que o faça em seu lugar?"
Ideal. "Não há porque ficar parado, enferrujando,
quando há diversão por ai. Vamos festejar!"
Vmculo. "Estou ficando sem gás. Preciso de óleo."
Fraqueza. "Estou muito cansado para voar.
Você, me carregue."
APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO
-
fAGULHA, AELFA ACROBATA
Fagulha é abençoada com confiança, graça
e o poder do o sol. Ela usa uma máscara de sol
e é uma metade da dupla acrobática chamada de
gêmeas Selenélio, ao lado de Faísca, sua gêmea
tímida. Fagulha se contenta em permanecer
como "convidada" de Endelyn no Madrecorno,
se isso significar que sua irmã ficará a salvo da
maldade da bruxa.
Alinhamento. Caótica e boa.
Traço de Personalidade. "Gosto de brincar
com fogo. Sou confiante e assumo riscos, mesmo
quando as chances não são as melhores."
Ideal. "Cada um deve ser livre para se expressar _
da forma que desejar."
Vmculo. "Eu sacrificaria tudo para proteger
minha irmã gêmea."
Fraqueza. "Quando não sou o centro das aten-
ções ficou mal-humorada e temperamental."
fAÍSCA, AELFA ACROBATA
Faísca é abençoada com bondade, graça e o poder
do luar. Ela usa uma máscara de lua crescente
e é uma metade da dupla acrobática chamada de
gêmeas Selenélio, ao lado de Fagulha, sua gêmea
ensolarada. Faísca deseja se reunir com sua gêmea,
e retornar ao Festival Luz de Bruxa, ao qual elas
pertencem.
Alinhamento. Caótica e boa.
Traço de Personalidade. "Sou tímida, exceto
quando estou no palco ou sob a Tenda Principal."
Ideal. "Cada um deve ser livre para se expressar
da forma que desejar."
Vínculo. ''Amo minha irmã gêmea, Fagulha,
com todas as minhas forças. Me sinto incom-
pleta sem ela."
Fraqueza. "Eu evito conflito. Mesmo uma
discussão simples me deixa frustrada e com
o desejo de estar em outro lugar."
 GARRADOR, OESPAtHALHO
Apesar da perda de sua cabeça original, este
espantalho do tamanho de uma criança mantém
um comportamento otimista, caracterizado por
sua afinidade pelo humor existencialista. Com
suas garras longas e cabeça de cabaça, Garrador
sabe que pode ser um incômodo para estranhos,
e confia no humor para aliviar a tensão.
Alinhamento. Ordeiro e neutro.
Traço de Personalidade. "Via de regra sou
positivo, e faço piadas quando estou nervoso ou
sinto uma tensão no ar."
Ideal. "Prefiro estar sempre me mudando de
lugar em lugar."
Vínculo. "Minha cabeça original. Era perfeita
em todos os sentidos. E spero recuperá-la um dia."
Fraqueza. "Sou cons trangido por minha
cabeça reserva."
MORGORT, ABATRAQUIANA CAVALEIRA
A Cavaleira das Verrugas é conhecida por sua
habilidade de pilotar balões. A justiça e a integridade
moral orientam todas as suas ações . Embora tenha
sido presa por traição, ela afirma que sua honra per-
manece intacta. Mesmo que isso signifique perder
seu título, ela se recusa a se curvar ao Rei Gulop XIX
ou entregar seu amigo e companheiro, Remelexo,
com quem conspirou para ajudar Sir Talavar
a escapar das garras de Bavlorna.
Alinhamento. Ordeira e boa.
Traço de Personalidade. "Cuspo no chão toda
vez que ouço um covarde ou mentiroso falar."
Ideal. ''A honra faz um cavaleiro, mais do que
o dever ou a habilidade com armas."
Vínculo. "Balonismo. Nada é como voar em
um balão e ir para onde os ventos o levarem."
Fraqueza. "Sou esnobe e critico o estado
e a qualidade das armas usadas pelos outros."
NIB, OAVARENTO
Nib (cujo nome verdadeiro é Meryl Varapau) é um
homem alto, magro e idoso, vestido com roupas
esfarrapadas e um roupão. Ele usa uma venda
para evitar ver as aparições que o amaldiçoam,
mas a presença delas ainda o incomoda.
Alinhamento. Neutro.
Traço de Personalidade. "Eu falo eb uma voz
tremida, e me assusto com a menor das sombras."
Ideal. "Eu busco expiação. Fui o pior dos senho-
res das periferias de Águas Profundas: implacável,
avarento e ins ensível. Acho melhor eu fazer bon-
dades antes de morrer."
Vínculo. "Minha roda de fiar é a chave para
minha redenção."
Fraqueza. "Sim, vivo assustado. Se você tivesse
feito o que eu fiz, você viveria assustado também."
PALASHA, ASEREIANA
P alasha é uma sereia elegante e operística, cujas
longas barbatanas ondulam mesm o quando ela
não está debaixo d'água. Ela m olda a água com
sua voz extraordinária, criando impressionantes
exibições de magia aquática. A natureza distante
e exigente de Palasha lhe rendeu a reputação de
ser arrogante, mas na verdade ela só demora para
confiar nos outros.
Alinhamento. Caótica e boa.
Traço de Personalidade. "Eu estalo meus dedos
para aqueles ao meu redor quando quero algo."
Ideal. "Me esforço para trazer beleza e encanto
a este mundo, usando minha voz."
Vínculo. "Pé-de-vela. Posso ser eu mesma ao
lado dele."
Fraqueza. "Tenho problemas em demonstrar
meus sentimentos, o que me faz parecer indiferente."
APÊNDICE D I CARTA S DE INTERPRETAÇÃO
 PARVO, OGOBLIN
O verdadeiro nome de Parvo é Fug. Ele tem uma
forte afeição por Mishka (a única criança em
Sombratriste que não o teme ou zomba dele) e a
trata como uma irmã mais nova. Ele resiste à ideia
de remover a larva que vive em sua cabeça, porque
teme que perdê-la possa transformá-lo de volta na
pessoa indiferente e egoísta que ele era antes.
Alinhamento. Neutro (neutro e mau
sem a larva).
Traço de Personalidade. "Fico com raiva
quando as pessoas zombam da minha cabeça."
Ideal. "Nem todos os goblins são iguais.
Veja meu caso, por exemplo."
Vínculo. "Mishka é como uma irmã mais nova.
Eu não gosto de como a Vovó Beladona a trata."
Fraqueza. "A larva mostrou meu verdadeiro eu.
Sempre a amarei por isso, mesmo que ela coma
minha cabeça."
PÉ-DE-VELA, OMÍMICO
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A aparência de Pé-de-vela é peculiarmente mono-
cromática, graças à magia caótica de um feiticeiro
imprudente de quem ele foi aprendiz na juventude.
Após fugir de seu mestre, Pé-de-vela encontrou um
lar no Festival Luz de Bruxa. Ele se comunica ape-
nas por meio de mímica, até que sua voz roubada
seja retomada da feiticeira kenku, Vaporeira.
Alinhamento. Neutro e bom
Traço de Personalidade. "Dou de ombros com
frequência, pois sou indeciso."
Ideal. "O amor tem o poder de a tudo conquistar."
Vínculo. "Meu verdadeiro amor, Palasha, significa
tudo para mim. Eu viveria os infortúnios da minha
vida outras cem vezes se tivesse certeza de que
o caminho me levaria de volta a ela."
Fraqueza. "Tenho medo do meu próprio reflexo
e evito olhar em espelhos. O Salão das Ilusões
me apavora."
APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO
PóROUIA, ACARNIÇAL
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Skabatha Beladona encontrou esta pequena
carniçal enquanto coletava pó-de-cova em um
cemitério no Plano Material. A megera trouxe
Pórquia para Sombratriste, e a alimenta com
tigelas de carniça. Pórquia atrai crianças do
Festival Luz de Bruxa para as garras da bruxa,
para que Vovó Beladona possa colocá-las para
trabalhar em sua oficina de brinquedos.
Alinhamento. Caótica e má.
Traço de Personalidade. "Tendo a ficar parada
em silêncio, encarando sem dizer uma palavra."
Ideal. ''As crianças precisam trabalhar para se
manterem longe dos problemas. Esses brinquedos
não vão se montar sozinhos."
Vínculo. "Sirvo a Vovó, que me fez quem eu
sou hoje. Eu jamais a trairia."
Fraqueza. "Sou uma casca sem alma, incapaz
de sentir remorso." (IQ
QUEDA-DE-BERÇO, ODRAGÃO VERDE FILHOTE
A Vovó Beladona criou Queda-de-berço desde
que era um ovo, mas os processos alquímicos
de encubação usados pela megera atrapalharem
o crescimento do dragão, que é pequeno mesmo
para um filhote. Queda-de-berço é o servo mais
leal da Vovó Beladona - um pedaço rastejante
de crueldade que nunca está longe dela.
Alinhamento. Ordeiro e mau.
Traço de Personalidade. "Eu sibilo quando falo
enquanto me movo furtivamente ao redor do meu
interlocutor."
Ideal. "O terror é o melhor professor, crianças
amedrontadas são a melhor mão de obra."
Vínculo. "Skabatha Beladona é minha verdadeira
e amada mãe. Devo honrá-la e protegê-la."
Fraqueza. "Minhas palavras são adornadas
com ameaças veladas, mesmo quando tento ser
agradável."
 RESSECADO, OMORDOMO SENHOR Luz
l > ) ,

O mordomo de Zybilna é um homem esguio,
que usa vestes marrons desbotadas. Ressecado
deseja ver a arquifada de Prismeer livre da estas e
temporal, e que seus inimigos sejam devidamente
punidos. Ele ajuda qualquer pessoa cujos objetivos
estejam alinhados aos seus, mas abomina a violên-
cia e evita o combate.
Alinhamento. Neutro.
Traço de Personalidade. "Adoro segredos."
Ideal. "Hospitalidade, propriedade, reci-
procidade - as regras de conduta devem ser
... respeitadas."
Vínculo. "Jurei lealdade a Zybilna de Prismeer,
e nada sou além de seu servo leal."
Fraqueza. "Não espere que eu venha socorrê-lo.
Não cheguei at~aqui sendo corajoso ou
im prudente."
Senhor Luz é a cara do Festival Luz de Bruxa.
Ele é um líder barulhento e extravagante que
fará qualquer coisa para manter a atmosfera feliz
do festival.
Senhor Luz usa uma roupa de arlequim e um
chapéu elegante. Quando está dirigind_p a Tenda
Principal, ele brilha como um globo de' espelhos.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Há sempre algo para
motivar um sorriso."
Ideal. "Encanto. Quero que todos sintam
a maravilha que sinto todo dia neste lugar."
Vínculo. "Senhor Bruxa é meu maior amigo,
e meu confidente mais confiável."
Fraqueza. "Eu era o mais cruel entre nós dois,
tempos atrás. Talvez ess a onda de violência não
tenha me deixado."

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SENHOR BRUXA
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Senhor Bruxa é um hom em de negócios sem
senso de humor, que lida com os funcionários
e m antém o festival funcionando dentro do progra-
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mado. Um s orriso em seu rosto é um evento raro,
e desaparece rapidamente.
O Senhor Bruxa se veste com elegância, embora
em tons suaves, e sempre carrega seu relógio de
bolso mágico.
Alinhamen to. Caótico e bom.
Traço de P ers onalidade. "Eu considero cuida-
dosamente minhas palavras antes de dizê-las em
voz alta."
Ideal. "Cuidado. Decisões impensadas levam
a atos imprudentes."
Vmculo. "Este festival é nossa chance de uma vida
nova, longe do mundo sombrio de onde viemos."
Fraqueza. "Sou confiante demais em minha
autoridade para perceber as sementes de dúvida
dentre os funcionários do festival."
S hon sabe que Zybilna é a arquim aga lggwilv em
uma nova fo rma - um a mu dança para melhor,
em sua opinião. Ele nunca contrariaria Zybilna,
. f
a quem d eve sua carreira.
Shon e sua "corcunda'' (uma aranha-lobo gigante
chamada Cinza que m onta nas costas de Shon)
nunca se separam por muito tem po.
Alinhamento. Neutro.
Traço de Personalidade. "Gosto mais de livros
do que de pessoas."
Ideal. "Conhecimento é algo grandioso, mas
não na mão de imbecis e valentões. O conhe-
cimento deve ser mantido longe daqueles que
abusam dele."
Vínculo. "Eu cuido de Cinza, e Ciriza
cuida de mim."
Fraqueza. "Se você se incomoda com minha
abrasividade, saiba que não me importo. Não preciso
de mais amigos."

APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO 247

 SIR TALAVAR, ODRAGÃO FADA
Sir Talavar é um membro estimado da Corte Seelie
e um vassalo leal da Rainha do Verão. Muitos dos
es cudeiros de Sir Talavar s e tornaram cavaleiros
de grande renome. O venerável dragão fada tem
um comportamento encorajador e confiante, além
de um inabalável senso de honra.
Alinhamento. Ordeiro e bom.
Traço de Personalidade. "Meu discurso é repleto
de referências de aventuras que vivi."
Ideal. "Uma pitada de gentileza te leva longe."
Vínculo. "Sou apenas um vassalo de Vossa
Magnificência, a Rainha do Verão."
Fraqueza. "Meus juramentos de cavaleiro são
testados principalmente pelo meu vício em doces."
TACO, OPALHAÇO
B llX
Taco é o auxiliar do Luz de Bruxa m ais antigo,
mas ninguém conhece sua história, e quase
ninguém se atreve a perguntar, pois ele tem uma
veia secreta e maliciosa que é m antida sob controle
pelo Senhor Bruxa. Ele pinta o ros to com um
sorriso e bafora em um cachimbo de fazer bolhas.
Taco se aposentou dos palcos e de seu ato de
arremesso de facas devido a um incidente infeliz
que aconteceu na Tenda Principal há algum tempo.
Alinhamen to. Caótico e neutro.
Traço de Personalidade. "Prefiro não falar.
Quando preciso, falo o mínimo possível."
Ideal. "Cada um no seu quadrado."
Vínculo. "Meu cachimbo de bolhas - se alguém
encostar nele, perde o dedo."
Fraqueza. "Não suporto crianças. Elas são
como baratas."
APÊNDICE D I CARTAS DE INTERPRETAÇÃO
TILIM TALAM, AGOBLIN
Tilim Talam é uma alma bondosa que se refere
a si mesma na terceira pessoa. Ela tem um talento
especial para encontrar chaves e adora adicionar
chaves novas à sua coleção. Ela também dá chaves
como presente para aqueles que precisam delas.
Tilim Talam busca uma vida tranquila longe das
portas trancadas e das intrigas das cortes feéricas.
Ela se mudou para o Monte Telemy para desfrutar
da companhia e proteção do monte.
Alinhamento. Caótica e boa.
Traço de Personalidade. "Tilim Talam é meti-
culosa e perfeccionista. Nada de atalhos."
Ideal. "Deleite-se em sua singularidade, seja
você um goblin que gosta de chaves ou um monte
desperto com árvores falantes."
Vínculo. "Tilim Talam mantém suas chaves
limpas e brilhando."
Fraqueza. "Tilim Talam tem medo de portas
trancadas!"
TRAMONTANA, OREBENTO ENT
(
Tra montana encarna as felicidades da primavera,
encontrando a alegria pueril em tudo, desde uma
história contada por um estranho até uma gota de
orvalho da manhã. O rebento vem de uma linhagem
de feéricos e viaja como paisagista do Festival Luz
de Bruxa, posicionando fitas de s eda para formar
os rios e plantando nozes que crescem rapidamente,
se tornando esplêndidos carvalhos.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. '½.doro ouvir histórias.
Conte-me tudo!"
Ideal. '½.legria. Olhe o mundo ao nosso redor!
Ele não é maravilhoso?"
Vínculo. "Meus ancestrais. Um dia me tornarei
uma árvore enorme e eles ficarão muito orgulhosos!"
Fraqueza. "Oops! Simplesmente não consigo
manter um segredo!"
 VANSEL, OSÁTIRO
O sátiro Vansel é um boêmio que viaja a Faéria
em um estado constante de diversão, seja o que
for que aconteça com ele. Ele gosta de banhar-
-se e mergulhar na água, colher flores e comer
cogumelos selvagens. Ele não tem vergonha de
quem ele é e de sua aparência, e tem um talento
especial para conversa fiada, aproveitando a opor-
tunidade de conversar com qualquer pessoa sobre
qualquer coisa.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Nada diminui
o meu ânimo."
Ideal. "Há diversão e prazer em toda experiência."
Vínculo. "Há maravilhas abundantes na Faéria,
e eu jamais pensaria em abandoná-la."
Fraqueza. "Eu rio na cara do perigo, várias vezes
em detrimento próprio."
o
"
"'e.
e. VAPOREIRA, AKENKU
r.
L,
Vaporeira adora causar confusão no festival.
o Ela usa uma combinação de mimetismo e ilusões
conjuradas para se comunicar; ela ouviu tantas
conversas que consegue falar em uma variedade
de vozes diferentes.
Alinhamento. Caótica e neutra.
Traço de Personalidade. "Sou teimosa como
um cachorro roendo um osso (imita o som de um
cachorro roendo um osso)."
Ideal. "Alegria maliciosa. Não consigo evitar
o riso quando as pessoas se dão mal (imita o som
de alguém tropeçando e os demais rindo)."
Vmculo. "Tenho um pacto feérico com Zybilna de
Prismeer (imita o som do vendo soprando dentre
os salgueiros e sinos tilintantes ao longe)."
Fraqueza. "Tenho um temperamento volátil
(imita o som de uma chaleira fervendo)."
WILL DE FAÉRIA
Will parece um menino de 11 anos vestido com
uma túnica caseira e um manto de seda de aranha.
Ele é a forma polimorfa de um oni chamado Mugan,
que serviu à Vovó Beladona até que uma maldição
mudou seu alinhamento de ordeiro e mau para
caótico e bom. O tempo que Will passju nas
florestas de Lá o imbuiu de uma persotJ.alidade
comum entre os feéricos : fanfarrão, impulsivo
e cheio de alegria.
Alinhamento. Caótico e bom.
Traço de Personalidade. "Gosto de fazer uma
pose diferente para cada frase que falo."
Ideal. "Toda criança deve correr livre e desimpe-
dida, como eu!"
Vínculo. "Para a Turma da Fuga prosperar,
precisamos de mais membros. Sem adultos, veja
bem, apenas crianças como eu."
Fraqueza. "Sou teimoso e escorregadio como um
sapo. Não fico, não faço, e se for proibido, eu vou!"
ZYBILNA DE PRISMEER
u
Iggwilv era uma figura brilhante e calculista,
dificilmente propensa a explosões emocionais,
mas como Zybilna ela permite que suas emoções
corram soltas, e é mais pfovável que ela seja tomada
por felicidade, raiva ou melancolia. Este é o preço
que ela paga para exercer controle sobre a Faéria
e impor sua vontade no domínio de Prismeer.
Alinhamento. Caótica e neutra.
Traço de Personalidade. "Me tornei mais
temperamental na velhice."
Ideal. "Eu acreditava que emoções e gentileza
fossem sinais de fraqueza. Agora vejo suas forças."
Vínculo. ''Agora Prismeer é meu lar."
Fraqueza. "Minha mãe, Baba Yaga, me alertou
que minha arrogância seria meu fim•, 'tão certo
quanto as estrelas iluminam o céu da noite'.
Talvez ela esteja certa."
APÊNDICE D I CARTA S D E INT E RPRETAÇÃO 249
 FALAS DE ASSUSTAPA co

Você disse algo? Eu pensei que era o zurro

Você se atreve a falar disso, moleque?
deum burro .

.•.•...•••••..•..••........ .
...........•••••••• .....••.......••.••••••.. .................. .

Nem mesmo otyughs comeriam isso. Pelo contrário, reconheço todas as suas falhas.

............................. ....... ......... . . .....•••••••.••••....••••••..•.•.•..........•.......•.

É para eu me virar com essas migalhas? Meu soberano, ele está morto.

....... ........ .. ......

Você é o senhor daqui? Trago notícias
Parece que estamos em apuros.
sombrias de longe.

.
. ............................•....................•..•.••.......••••..•..•
.
Você cortejaria a lua se ela brilhasse para você. Não, mestre! Ele virou pedra .

.
.....••..••..••.....•...................•.•.•••••.•••••..•.•••.•.•••.•• .
Você acendeu meu pavio, isso é fato!
Mas eu sou seu filho!
Estou em chamas.
.. .
.....•.•....•.......•.....................•••.....••........•••....•••.•.....•........••..••••••••........•••..••.••
Você! Traga minha montaria! Assassinato! Ó, assassinato!

..
..............................•....•..•••••.•••.•••••••.....••.•.•...•.•......•.......•.•••.••.•...................•
.
É dito que em Veluna eles comem essas coisas. Dói, não é mesmo?

Cuidado, filhote. Seres maiores do que

Este é um pressagio de um dia desagradável.
tu pereceram por menos.

.
. ...•.•.•••••.•.•...........••.••
Segure-se em seu assento. Há mais solavancos Que tipo de carniçal é este que vejo
por vir nesta trilha! diante de mim?
...•.......•••.......•••.•..•.•••.•....••.•.
Valetes, ladrões e mentirosos.
Sinto que aprendi muito com este encontro.
Estou em boa companhia!
......••....••..•••.

Pare de dizer isso! Você é idiota? Mesmo um observador não poderia antever isso!

·•• t••····························································· ··········~···························-····· ....

.
2 50 APÊND IC E E [ FALAS DE ASSUSTAPALCO

l
 Rápido! É melhor que eu morra de forma célere. Eu partiria o mundo em dois por um gole.

.. ..
..•..••.....•..............•....•....•....•••.....•........•.....•......•...••.....•••••.......•......•...........
..•
Dê-me sua mão. Há algo que preciso te mostrar. Como é, amigo. Por que a decepção?

. .
. ..
······················································~···························································
Eu não desejaria você nem para um sapo . Farei um banquete com seus sonhos.

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Seu pequeno diabrete bestial! Silêncio, docinho.

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...•
Dançamos por tempo demais; agora
Ó, vamos nos alegrar novamente em breve!
a música se foi.
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p Chega a noite, e devemos partir! Quanto humor. Mal consigo me segurar.

.
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Sinto um cheiro fétido no ar. Quem vem ai, nesta miserável noite chuvosa?
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As palavras entalam na minha garganta.
:::: Amanhã será um lindo dia.
Não consigo dizê-las!
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l Minha esperança está murcha como uma uva.
Que cara de bode é essa que você tem.
"' Façamos dela vinho!
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r Diga-me o que devo fazer.
Isso é um pio ou um rosnado?
Gelou minha espinha!
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w Conte somente boas notícias!
Um alfaiate não teceria uma mentira tão boa.
Meu humor está pesado.
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Acho que vou me esconder na chaminé. Silêncio, porquinho! Você guinchou o suficiente.

. ..
.................................................................................................................•

Basta! Não serei chutado por uma mula! Este sonho acabará em breve.

.
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_Dma nota de rodapé inútil, é o que você é. Quanto a este aqui: deixe sua espada falar.

APÊNDICE E J FALAS DE ASSUSTAPALCO 251

 .••.•••.•................•
Um nanico não tem lugar entre os gigantes . Eu não descansarei até que o ato seja concluído.

..•..•...•......•.....•..•.....••••.....•......
Meus inimigos estão mortos, mas ainda
Talvez eu tome aquela bebida, afinal.
tenho fome .

.............. ........... ..
Acorde! A hora chegou. Esta não é uma noite de alegrias .

.......................
Companheiros estranhos, esses. Veja, era eu o tempo todo!

Tenho uma ideia perversa, se você quiser ouvir. Aqui está um pouco de cartilagem para mastigar.

Sinto como se um gigante tivesse pisado

Bem, aqui está uma serpente!
na minha cabeça.
. .....
Duas verdades ditas. Uma mentira Tudo está perdido! Nenhuma oração pode
certamente se segue . nos salvar agora!
................. .................. ..
.
Eu aviso: minha paciência se esgotou. Ó, por uma espada!

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Parece que estou sendo traído . Que maldade você está planejando?

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Você conheceu meu marido? Que novo horror é esse?

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Bloqueie a porta! Eles estão aqui! Há uma agitação lá em baixo.

.
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.
Deixa que eu respondo esta. Vê! Fico vermelho como um rabanete.

Desta ferida eu não me recuperarei.

De fato este é o pior resultado.
Você me matou.
...........•.••.•..•.........••...•..................•.•.•••.•..•...........•......•..•.
•
Vamos dançar com o vento assobiante! Amanhã, ao nascer do sol, não estarei mais aqui .
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APÊNDICE E I FALAS DE ASSUSTAPALCO

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CAPÍTULO 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

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CAPÍTULOS 2-5 PRISMEER ~

Capitulo Local ou Evento Notas

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CAPÍTULO 1 FESTIVAL LUZ DE BRUXA

Local ou Evento Notas

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CAPÍTULOS 2 - 5 1 PRISMEER
Capitulo Local ou Evento Notas

ANOTAÇÕES GERAIS E LEMBRETES

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