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O FRUTO DO ESPÍRITO E O EU CRUCIFICADO

THE FRUIT OF THE SPIRIT AND THE CRUCIFIED SELF

Joabe Ornieski de Lima

Resumo
O presente artigo tem, é o primeiro de uma série de artigos, que têm por objetivo,
discutir sobre, a existência, pessoalidade, personalidade e distinção do Espirito
Santo, presente nas sagradas escrituras, uma análise a luz da teologia
pentecostal, dos seus signifcados teológicos e exegéticos, e dos presupostos
pentecostais, sendo eles, a pessoalidade do Espirito Santo, a continuidade dos
dons espirituais, O batismo com o Espirito Santo como uma capacitação externa,
e a evidencia esterna do Batismo pela Glossolalia.

Palavras-chaves: Pentecoste, Batismo, Espirito Santo, Linguas, Dons

Abstract

The present article has, is the first of a series of articles, which aim to discuss
about the existence, personality, personality and distinction of the Holy Spirit,
present in the sacred scriptures, an analysis in the light of Pentecostal theology,
of its theological meanings and exegetical, and Pentecostal presuppositions,
being the personality of the Holy Spirit, the continuity of the rituals, the baptism
with the Holy Spirit as an external training, and the external evidence of Baptism
by Glossolalia.

Keywords: Pentecost, Baptism, Holy Spirit, Languages, Gifts


INTRODUÇÃO

Fruto do Espirito, é aquilo, que no Novo Testamento, é apresentado como o Fruto


que o cristão Produz, ao Longo da caminhada cristã, se conversão em grego,
“metanoia”, siginifica mudança de mente, essa mudança começa a ser
demonstrada de maneira externa, ao longo do caminhar cristão, e a isso se da o
nome Fruto do Espirito que se opõe com as obras da carne, como será
demonstrato, segundo nos apresenta o texto de Gálatas.

καρπος karpos
1) fruta
1a) fruto das árvores, das vinhas; colheitas
1b) fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua
posteridade
2) aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
1. O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DO CRENTE

1.1 Definição
O Espirito Santo transferi ao homen os principios do caráter de Deus, fruto do
espirito acima de tudo, é a vontade interior de praticar e cumpirir a lei de Deus.

O Texto de Jeremias 31:33 diz:“Mas este é o pacto que farei com a casa de
Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a
escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.”

Em Jo 15:10 diz “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu


amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e
permaneço no seu amor.”

Em Rm 2:14-15 diz : “(porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por
natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei.
pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a
sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-
os), ”
1.2 O “Fruto” no Singular

O Fruto de Espirito pode ser ligado e ralacionado com a propria definição de


Amor que o Apostolo Paulo apresenta em 1 Co 13: “O amor é sofredor, é
benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não
se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com
a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

De acordo com o Missionárico Eurico Bergsten, O Fruto do Espirito é o Amor, e


as demais virtudes, são como os gomos da Laranja, Logo oas virtudes do
Espirito, fazem parte do Dom supremo de Deus.

Eurico Bergsten, Teologia Sistematica: “A B íblia fala “do f r u t o ” e n ã o “do


s fr u t o s” do Esp ír it o O fruto do Espírito representa nove diferentes valores.
Em Gálatas 5.22, encontramos essas nove virtudes: caridade, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança, todas elas
dentro do ffuto do Espírito. O mesmo fato aparece em 1 Coríntios 13.4-8, onde
se fala de várias virtudes espirituais, todas vinculadas à caridade. “A caridade é
sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com
leviandade”, etc. Aqui se esconde uma realidade muito importante. Todas as
virtudes espirituais têm na caridade a sua origem. A Bíblia diz: “Deus é caridade”
(1 Jó 4.8), isto é, a caridade constitui a própria essência do eterno Deus. Dessa
maneira podemos compreender que as virtudes apresentadas em Gálatas 5.22
e 1 Coríntios 13.4-8 têm, todas elas, a sua origem na caridade. São como uma
laranja composta de diferentes gomos, os quais, juntos, formam a laranja. Não
se trata de diferentes flores (virtudes) que, juntas, formam um ramalhete, mas
de uma só flor, com nove pétalas distintas e desiguais, mas que constituem uma
mesma flor. Assim, o fruto é a caridade, mas as outras virtudes são reflexos
dela, isto é, uma caridade de gozo, cheia de paz, com muita longanimidade,
bondade e fidelidade; uma caridade cheia de mansidão e benignidade e
controlada com temperança. Graças a Deus!”
1.3 Andar no Espirito
O alvo da salvação é restaurar o homem à imagem de Cristo (cf. Rm 8.29; Cl
3.10). Pelo pecado, ele perdeu a glória da imagem de Deus (cf. Rm 3.23), e ficou
escravizado debaixo do poder da carne, isto é, da sua velha natureza, a qual se
manifesta pelas “obras da carne” (cf. Gl 5.19-21). A carne afasta o homem da
vontade de Deus (cf. Rm 8.5-8) e o faz obedecer ao Inimigo (cf. Ef 2.1-3). A
salvação faz o homem participante da natureza divina (cf. 2 Pe 1.4), porque
Cristo agora é a sua vida (cf. Cl 3.4), e a “sua velha natureza” foi crucificada com
Cristo, que agora vive nele (cf. Gl 2.20). “O molde” dessa nova vida é o exemplo
que Jesus nos deixou registrado na Bíblia (cf. 1 Pe 2.21; Jó 13.15; 1 Jó 2.6; 1 Co
11.1). O Espírito Santo faz que, por meio do fruto do Espírito, as virtudes de
Cristo apareçam “para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos
corpos” (cf. 2 Co 4.10), “até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). A Bíblia
mostra que quando há abundância da operação do Espírito, então os frutos
infalivelmente aparecem (cf. Jr 17.8; SI 1.3). Quando o Espírito Santo glorifica a
Jesus (cf. Jó 16.14) na vida do crente e a sua comunhão com Ele se tomar mais
íntima, então se cumpre a palavra de Jesus: “Quem está em mim, e eu nele, este
dá muito fruto” (Jó 15.5). É o fruto do Espírito que então aparece, e a natureza e
as virtudes de Cristo se reproduzem na vida do crente.

É o fruto da santificação que se manifesta (cf. Rm 6.22). Assim, “não são as


boas obras que fazem o homem bom, mas o homem bom faz as boas obras”
(Lutero). O SeAhor espera frutos na nossa vida (cf. Ct 6.11; 7.13). Que os
tenhamos para lhe oferecer (cf. Ct 4.16).
2. DIFERENÇA E RELAÇÃO ENTRE FRUTO E OS DONS DO ESPIRITO

2.1 Diferença
A fonte e a mesma, o Espirito Santo, Seguindo a Idéia de que o Fruto do Espiritto
é o Amor, e procedendo dele, surge as demais modalidades e virtudes de Cristo
em nós, o Apostolo Paulo compara ambos os conceitos, todavia sobre o Amor,
que é o Fruto do Espirito, este é descrito como superior e um caminhho mas
excelente, 1 Co 14: 1 “Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais,
mas principalmente o de profetizar.”, 1 Co 12: 31 “Mas procurai com zelo os
maiores dons. Ademais, eu vos mostrarei um caminho sobremodo excelente.”, 1
Co 13:13 “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas
o maior destes é o amor.”

Acerca dos Dons, a expresão aos crentes e buscai, sobre o Amor a expressão é
Seguir, Quanto aos Dons buscamos receber estes do Espirito, Quando ao Fruto,
o Amor, o Espirito cobra de nós que o praticamos, O Amor e uma decisão.

Mt 7: 20-25 “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demónios? e
em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca
vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Todo aquele,
pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a
um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva,
correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela
casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. ”
2.2 Os Dons na Igreja

Os Dons são para Edificação da Igreja e fazem parte da administraçao que o


Espirito Santo faz da Igreja, Sobre a Distribuição dos Dons alguns Pontos são
Importantes Observar:

• É Para o que for útil


*(O Espirito Santo na sua soberania escolhe quando, de que
maneira e em que pessoas manifestar seus Dons, sempre
segundo aquilo que o Espirito Julgar ser útil)

• O Espirito Reparte seus Dons

*(O Espirito Santo tem sobre sí toda a autoridade e jurisdição, E ele que da
maneira que julgar ser necessária divide e reparte os Dons)

• Os Dons acabam, os Frutos são Eternos


1 Co 13: 8 ”O amor jamais acaba; mas havendo profecias,
serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência,
desaparecerá;”
3. O ESPIRITO SE OPÕE A CARNE

3.1 O Legalismo

O Legalismo é aquele que atribui a prática juridica da lei um valor para a


salvação do homem, o Homen deposita na sua própria capacidade de praticar a
justiça a sua esperança, e consequentemente falha, aliais todos falharam, pois
todos pecaram.

Esse desejo é acima de tudo Carnal, o Homem que deseja se auto justificar,
acima de tudo busca a glória para sí, nas suas obras.
3.2 A Carne e o Espirito

Em primeiro lugar, como vencera batalha interior. “Digo, porém: andai no


Espírito e jamais satisfareis àconcupiscência da carne” (5.16). A “carne”
representa o que somos por nascimento natural, e o “Espírito”, o que nos
tornamos pelo novo nascimento, o nascimento do Espírito. 486 A carne tem
desejos ardentes que nos arrastam para longe de Deus, pois os impulsos da
carne são inimizade contra Deus. Os desejos da carne levam à morte. A palavra
grega epithumia, traduzida por “concupiscência”, é geralmente usada no sentido
de ansiar por coisas proibidas. A única maneira de triunfar sobre esses apetites
é andar no Espírito. Se alimentarmos a carne, fazendo provisão para ela,
fracassaremos irremediavelmente. Porém, se andarmos no Espírito, jamais
satisfaremos esses apetites desenfreados da carne.
Adolf Pohl diz que todos os povos conhecem bem a ideia de que a vida é
como um caminho que precisa ser trilhado. O movimento básico da vida humana,
portanto, é o passo da caminhada. Trata-se de mais do que um mecânico
“esquerda-direita, esquerda-direita”. Todo caminho inclui um “de onde” e um
“para onde”. Podemos desviar-nos do caminho. Assim o “andar” constitui um
movimento com sentido, direção e, por conseguinte, qualidade. Da parte da
carne surgem pressões transversais. Contra elas Paulo faz valer agora forças
pneumáticas. Andem no Espírito.
William Eíendriksen fala sobre essa batalha para três grupos diferentes de
pessoas: 1) o libertino não tem esse conflito porque segue suas inclinações
naturais; 2) o legalista que confia em si mesmo não consegue vitória nesse
conflito; 3) o crente experimenta um conflito agonizante, mas alcança a vitória,
pois o Espírito que nele habita o capacita a triunfar.
3.3 Os vícios

A: Sexo Ilicito
Prostituição. A palavra grega porneia, traduzida por “prostituição”, refere-se a
toda sorte de pecado sexual, seja adultério, fornicação, masturbação, incesto ou
homossexualismo. Trata-se de um termo amplo que descreve toda sorte de
relacionamentos sexuais ilícitos e imorais. Quando Paulo escreveu essa carta,
no século 1, a imoralidade sexual era uma prática comum no mundo gentílico

Impureza. A palavra grega akatharsia, traduzida por “impureza”, é um termo mais


geral, o qual, embora às vezes possa denotar impureza ritual, refere-se aqui à
impureza moral. Essa impureza inclui a impureza dos atos, palavras,
pensamentos e intenções do coração. William Barclay diz que o termo era usado
para descrever o pus de uma ferida não desinfetada.

Lascívia. A palavra grega aselgeia, traduzida por “lascívia”, significa literalmente


a libertinagem de modo geral, mas sem dúvida é usada aqui para a lascívia nas
relações sexuais. Aselgeia refere-se à devassidão, um apetite libertino e
desavergonhado. Trata-se daqueles atos indecentes que chocam o público. Um
homem entregue à lascívia não conhece freio algum, só pensa no seu prazer e
já não se importa com o que pensam as pessoas.
B: Pecados Religiosos

Idolatria. A palavra grega eidolatria, traduzida por “idolatria”, refere-se à


adoração de deuses feitos pela mão do homem. É o pecado no qual as coisas
materiais chegam a ocupar o lugar de Deus. Idolatria é colocar qualquer coisa
antes de Deus e das pessoas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar
as coisas.
Feitiçarias. A palavra grega pharmakeia, traduzida por “feitiçarias”, significa uso
de remédios ou drogas. O termo significa também o uso de drogas com
propósitos mágicos. A linha divisória entre a medicina e a magia não era muito
nítida naqueles dias, como continua ocorrendo em muitas culturas tribais hoje
em dia.

C: Pecados Sociais

Inimizades. A palavra grega exthrai, traduzida por “inimizades”, significa


hostilidade, animosidade. Trata-se daquele sentimento hostil nutrido por
longo tempo, que se enraiza no coração. A ideia é a de um homem que se
caracteriza pela hostilidade para com seu semelhante. É o oposto do amor.

Porfias. A palavra grega eris, traduzida por “porfias”, significa lutas,


discórdias, contendas, querelas. Traz a ideia de alguém que luta contra a
pessoa com a finalidade de conseguir alguma coisa, como posição,
promoção, bens, honra, reconhecimento. É a rivalidade por recompensa.

Ciúmes. A palavra grega zelos, traduzida por “ciúmes”, significa querer e


desejar possuir aquilo que o outro tem. Podem ser tanto coisas materiais
quanto reconhecimento, honra ou posição social. Implica entristecer-se
não apenas porque não se tem algo, mas porque outra pessoa o tem.

Iras. A palavra grega thumoi, traduzida por “iras”, significa arder em ira
ou ter indignação. Trata-se de um temperamento violento e explosivo,
presente em pessoas que estouram por qualquer motivo e manifestam
destempero emocional. A palavra thumoi não é tanto um ódio que
perdura quanto uma cólera que se inflama e se apaga no momento.

Discórdias. A palavra grega eritheiai, traduzida por “discórdias”, significa


conflitos, lutas, contendas. Trata -se de um espírito partidário e
tendencioso. Descreve a pessoa que busca um cargo ou posição não
para servir ao próximo, mas para auferir proveito próprio.

Dissensões. A palavra grega dichostasiai, traduzida por “dissensões”,


significa sedição, rebelião, e também posicionar-se uns contra os outros.
Trata-se daquele sentimento que só pensa no que é seu, e não também
no que é dos outros.

Facções. A palavra grega aireseis, traduzida por “facções”, significa


heresias, a rejeição das crenças fundamentais em Deus, Cristo, as
Escrituras e a igreja. Envolve abraçar crenças sem o respaldo da
verdade. É muito provável que Paulo tenha usado o termo com referência
aos elementos divisores na igreja que desembocaram em grupos ou
seitas. Tais grupos exclusivos (ou panelinhas) fragmentaram a igreja. E
mais que natural que esses grupos se considerassem certos e todos os
outros errados. Paulo condenou semelhante sectarismo, tachando-o de
“obras da carne

Invejas. A palavra grega fthonoi, traduzida por “invejas”, vai além dos
ciúmes. E o espírito que deseja não somente as coisas que pertencem aos
outros, mas se entristece pelo fato de outras pessoas possuírem essas
coisas. Os invejosos não apenas desejam o que pertence aos outros, mas
anseiam que os outros sofram por perder essas coisas. Trata-se das
pessoas que se alegram com a tristeza dos outros. Não é tanto o desejo
de ter as coisas, mas o desejo de que os outros as percam. E entristecer-
se por algum bem alheio. Eurípedes chamou a inveja de “a maior
enfermidade entre os homens”.
Bebedices. A palavra grega methai, “bebedices”, refere- se à pessoa que
se embriaga na busca de sensualidade ou prazer. No mundo antigo
tratava-se de um vício comum. Os gregos bebiam mais vinho do que leite.
Até as crianças bebiam vinho. A embriaguez, contudo, transforma homens
em feras.
Glutonarias. A palavra grega komoi, “glutonarias”, refere-se a uma busca
desenfreada pelo prazer, seja em relação à comida ou a qualquer prazer.
A palavra pode ser traduzida também por “orgias”. O termo tem uma
história interessante. Komos era um grupo de amigos que acompanhavam
o vencedor nos jogos depois de sua vitória. Dançavam, riam e cantavam
suas canções. Também descreve os grupos de devotos de Baco, o deus
do vinho. O termo significa rebeldia nao refreada e desgovernada. E
diversão que se degenera em licenciosidade.
4. CONCLUSÃO

O Fruto que Procede do Espirito, é a evidencia de uma vida transformada, sobre


isso Jesus diz, por seus frutos os conhereceis, e sobre a arvore que não da
frutos, seu destino e o fogo e o juizo eterno, Todo o fruto procede do Amor,
acerca dos dons paulo diz, buscai, ou procurar os dons, pois estes devem ser
fornecidos pelo Espirito, toda via sobre a Caridade, ou seja o Amor é dito, segui,
que vem da espressão grega διωκω dioko que se refere
correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara
em direção ao ponto de chegada, sobre este Fruto é nosso dever perseguilo e
pratica-lo, pois acima de Tudo Deus é Amor.
Observações:

Storge

É o amor existente entre uma mãe e seus filhos ou entre irmãos. Mas não seria
errado dizer que também está presente no amor de uma pessoa pelo seu
cachorro.

Uma palavra no português que descreve um pouco melhor o amor “storge” é


“afeição”, mas essa tradução não é perfeita, pois “storge” tem um sentido mais
forte do que “afeição”.

“Storge” talvez seja o tipo mais simples de amor. Não exige exclusividade e nem
retribuição. É universal pois todas as pessoas esperam receber tal tipo de amor
e quando isso não ocorre, sofrem grande trauma emocional – basta ver os
problemas que existem entre pais e filhos(as).

Uma característica interessante do amor “storge” é que ele lida mal com a
mudança. Para os pais, os filhos nunca crescem e os filhos não gostam muito de
ver mudanças nos pais – por exemplo, um novo amor “eros” na vida da mãe ou
do pai.

Philia

Esse termo se refere ao amor que existe entre amigos. É semelhante à amizade,
porém mais forte. Por exemplo, o Novo Testamento fala que Jesus amava o
apóstolo João e o termo usado é exatamente “philia”.

É o amor que deve existir dentro de uma comunidade cristã e também o que
mais se aproxima daquele que haverá entre as pessoas salvas, no Paraíso.
O amor “philia” também pode existir entre marido e mulher ou entre irmãos e
certamente sua existência reforça em muito a ligação existente entre essas
pessoas.

“Philia” não é um amor exigente. Não tem limitações de sexo, raça, situação
social, etc. É um amor que normalmente não sofre muito com ciúmes – sempre
cabe mais um numa roda de amigos.

Infelizmente, o amor “philia” era mais importante na cultura antiga do que no


mundo moderno. Antigamente, as sociedades tinham muitas características
tribais, onde a cooperação humana era fundamental. Hoje as pessoas podem
viver nas grandes cidades quase sem amigos.

Agape

Esse é o amor que Deus tem por nós. Também é o tipo de amor que o cristão
deve ter pelo próximo se obedecer o mandamento que Jesus estabeleceu.

Muitos traduzem “agape” como caridade, mas esse tipo de amor vai além disso,
pois envolve também carinho, misericórdia, compaixão, etc.

O amor a que Paulo se refere no texto acima é justamente o “agape”. É a


essência do cristianismo. E foi por isso que Paulo deu tanta importância a ele”.

Com carinho

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