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Richard Graf - O Cristão e A Dor
Richard Graf - O Cristão e A Dor
O CRISTAO-E A DOR
http://alexandriacatolica.blogspot.com.br
EDITORIAL ASTER
LISBOA
Titulo original:
Trost im Leid
Tradução
de
GUDRUM HAMROL
DEUS É CARIDADE
A PROVIDENCIA E O AMOR
A MISERICóRDIA DIVINA
É SEMPRE MAIOR
AMOR MISERICORDIOSO
MESMO QUANDO CASTIGA
O AMOR E OS MANDAMENTOS
O AMOR E A DOR
O AMOR E AS CATÁSTROFES
LIMITES DO AMOR
A DOR E O PECADO
O SILÊNCIO DE DEUS
JUSTIÇA E AMOR
AMOR INFINITO
UM GRANDE MISTÉRIO
A NOSSA LIMITAÇÃO
tência terrena.
Ora o Senhor não espera até qu� o homem atinja
realmente a maturação, porque, s� assim fosse, era
-lhe preciso às vezes esperar çem ou duzentos anos, o
que não era razoável. Deus espera apenas que decorra
o período concedido ao homem, independentemente de
este ter atingido ou não a maturidade. A verdade,
porém, é que uma pessoa pode morrer aos vinte anos
40 O CRISTÃO E A DOR
CRUZ E GRAÇA
JUNTO DE DEUS
A VONTADE DIVINA
E A V ONTADE HUMANA
MÉRITO E GRAÇA
MEMBRO DA HUMANIDADE
PRECISAMOS DE SANTOS
para todos.
HA NOVOS DEVERES
E NÃO UMA NOVA MISSÃO
O CAMINHO DO SENHOR
O PROBLEMA DO u PORQUÊn
O PERIGO DA POBREZA
A DOR E O PECADO
COMUNIDADE DE DESTINO
•J .•
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A DOR QUE AGRADA A DEUS
O AMOR E O SOFRIMENTO
EM ALTERNÂNCIA
O ((SACRAMENTOn DO MOMENTO
OBEDECER É MORRER
TRABALHO E SANTIDADE
A VERDADEIRA GRANDEZA
MEDIDA SOBRENATURAL
ÊXITO E INSUCESSO
dade.
Santa Teresinha do Menino Jesus, após uma dolo
rosa punção, es:ava a descansar quando ouviu vozes
na cozinha. Falavam da sua morte que não vinha l onge
e da perplexidade em que iria achar-se a abadessa para
falar dela nas actas do convento, pois Santa Teresi
nha era amável, mas nada tinha digno de menção
(Knapp). O mesmo se passou com S. Conrado de
Parzham; e Lúcia Cristina, mãe de cinco filhos, levou
uma vida mística intensa, sem que o marido e os filhos
se dessern conta.
A santidade não reside poís na grandeza , do sacri
fício, do êxito, mas antes na do amor com que se vive
e quer a vontade de Deus. O valor do sofrimento, da
renúncia, está principalmente em que a força de - von
tade, isto é, do amor, é por assim dizer cons:ante
mente incitada pelos obstáculos que surgem, para os
venoer. É assim que o amor se desenvolve cada vez
mais.
ALEGRIA NA DOR ?
O CORAÇÃO HUMANO
SEDENTO DE ALEGRIA
A DOR E A ALEGRIA
(Mat., XI, 29). Veio para n os dar a sua paz, não como
a dá o mundo que diz: Paz. paz e afinal não é paz
(Jer. , V I , 1 4). <<Dou-vos a minha p�z)) (João, XIV. 27).
Quis transmitir-nos a s u a alegria, uma alegria divina,
celestial : « Disse-vos estas coisas para que a minha ale
gria seja em vós. e para que a vossa alegria seja com
pleta )) (João, XV, 1 1 ). Devíamos ter em nós a sua ale
gria, em toda a perfeição (João, XVII, 1 3) .
Temos de proceder com decisão e não recuar
covarde e dolorosamente perante qualquer sacrifício
que nos é ex igido ou an�e cada obstáculo que se le
v�nta il nossa natureza. Mas, il medida que crescermos
no amor por meio de um domín i o paciente e corajoso
da dor, verificaremos que a nossa re' igiã"l é mais ale
gria do que cruz. Se vivêssemos pelo espírito, não sen
tiríamos tanto o peso dos sacrifícios e poderíamos dizer
cem o S. Paulo: « Em tudo sofremos tribulação, somos
cercados de dificuldades, somos perseguidos, somos
abatidos, trazendo sempre em noss"l corpo a mortifi
ca<:ão de Jesus)) (2 Cor. , I V , 8 e seg.) e no entanto
trazemos no coração a paz de Deus que transcende
todo o mensurável (Fil., IV, 7).
OBRIGADOS AO SACRIFíCIO
A ESSÊNCIA DO SACRIFíCIO
« E VIVO, JA NÃO EU . . . n
SACRIFíCIO E COMUNHAO
SACRIFíCIO E ETERNIDADE
((TODAS AS COISAS
QUE PEDIRDES COM FÉ . ll . .
DEUS OU VE-NOS
PARA NOSSA SALVAÇÃO
((COMPREENSÃOn DO INFERNO
aquilo que pecou (Sab. , XI, 1 6). Cada pecado será cas
tigado conforme a sua espécie, o do orgulho diferen
temente do da sensualidade, o da crueldade diferen
temente do da injustiça. Cada pecado será punido ainda
de acordo com a sua gravidade, e com o número de
vezes que foi c0metido.
Os condenados reconhecerão que o seu castigo é
jus �o. e verão até ao último pormenor as mais íntimas
relações entre os seus pecados e os castigos. Será esse
o verme que os rói e nã') morre (Is:�.ías, LXVI, 24;
Marcos, IX, 44), porque verão que são os culpados do
tremendo castigo e que tudo poderia ser diferente se . . .
não tivessem acordado demasiado tarde.
S. Bernardo disse uma. vez que era melhor descer
em vida a') inferno para não cair lá depois da morte.
É bom pensarmos nos tormentos do inferno, para que
nos enchamos de temor. O medo do Senhor é o prin
cípb da sabedoria (Salmo CX, 1 0 ; Ecl.. I, 27), afu
genta o pecado (Êxrcdo, XX , 20) e conduz-nos a uma
santidade cada vez maior (2 Cor., VII, l).
Na hora da tentação o pensamento de um castigv
eterno ajudará a supor:ar os pequenos e breves sacri
fícios ligados à vitória sobre a tentação. Quem pensar
nos eternos e tremend0s suplícios do inferno, terá m::tior
facilidade em conformar-�e com a cruz e dores terrenas.
Diz-se que o Padre Nieremberg pedia ao Senhor
apenas dores e contrariedades, para escapar ao fogo
do inferno. Os seus desejos foram ouvidos. Uma doença
horrorosa atormentou-o durante mais de dez anos e ele
suportou tudo com paciência e alegria. Quando as do
res se tornavam mais fsrtes e pareciam fogo a devo
rar-lhe o corpo enfermo, e:e dizia a si próprio: (( Non
est ignis aetemus )) - Es:e fogo não é eternn. E era
sempre com estas palavras que ele recebia as almas
compassivas que o visitavam, lamentand0-o e sentindo
o seu sofrimento.
A DOR NO MUNDO E S.-t ETERSIDA DE lq
DURANTE A VIDA
DOLOROSA DO FILHO
UM DIA V ER EMOS . . .
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Í N D I c E
Págs.
Pf
Cruz e Graça .
Somos nós quem tem de ceder . . . " '
A EXPIAÇÃO ... 53
Membros da humanidade 54
Tudo concorre para o todo 56
A culpa das catástrofes 57
Precisamos de santos . . . 58
O mal não está nos tempos 59
Há novos deveres e não uma nova missão 60
Sofrer pelos outros 62
O caminho do Senhor 66
Jesus aos doze anos ... 67
E m Nazaré 68
Sofrimento e morte do Senhor 69
A vontade do Pai . 71
A dor' como obediência 73
AS TREVAS NA DOR . . . 75
Págs.
Obrigados ao sacrifício . 1 19
O sacrifício do dia 121
A essência do sacrifício 1 22
Os sacrifícios dos pecadores e dos justos 1 23
Ofertas dignas do Senhor . . . 1 24
Sacrifícios - Transubstanciação 1 26
uE vivo, já não Eu . . . • 1 27
Não há outra alternativa 1 28
Cristo, dom e recompensa 1 29
Sacrifício e Comunhão 1 31
Sacrifício e eternidade . 1 33
1 N D I c E
Págs.
O SOFRI MENTO E A O R AÇÃO . 1 37
A miséria ensina a reza.r . . . 1 37
"Todas as coisas que pedirdes com fé» 1 38
"Seja feita a tua vontade ! » 1 39
Deus ouve-nos para nossa saivação . 141
Em confiaQça plena 1 44
Saber esperar . 145
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NIHIL OBSTA T : 4 D E j A N EIRO D E 1 962
D O U T O R A N T Ó N I O D E B R IT O C A R D O S O
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