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MATERIAIS BETUMINOSOS MATERIAIS BETUMINOSOS

PARA PARA
CONSTRUÇÃO CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL
PCC 2339 Tópicos
•Introdução sobre betumes
• Aplicações – históricas e atuais
Professores:
• Conceito, microestrutura e composição
Antonio Figueiredo
J. Gaspar Djanikian
• Comportamento macroscópico
Paulo Helene • Mecanismos de deterioração
Sílvia Selmo • Principais tipos e propriedades características:
Vahan Agopyan
• Asfaltos, emulsões e soluções asfálticas, alcatrões, asfaltos
Vanderley John
modificados;
Colaboração:
• Asfaltos oxidados, membranas, feltros e mantas asfálticas.
Talita de Almeida
1 2
• Bibliografia

Betumes – Betumes –
Aplicações históricas Aplicações atuais
 Emprego remonta à Pré-história:  Pavimentos rodoviários:
 A partir do século XIX: na França e depois
nos EUA e na Inglaterra (asfaltos naturais);
 Material de ocorrência natural,
aglomerante e impermeabilizante:  Início do século XX – emprego de betumes
gerados como resíduos, pela destilação do
•Arca de Noé – citação biblíca; petróleo – ASFALTOS ou CIMENTOS
ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO – sigla CAP;
•Tanques de banho - romanos;
 CBUQ – concreto betuminoso usinado a

3
quente 4

Betumes – Betumes –
Aplicações atuais Microestrutura amorfa
 Sistemas de impermeabilização flexíveis:
A partir de meados do século XX;
Tipo SOL
Produtos mais comuns:
•ASFALTOS OXIDADOS – sigla AO (a quente em “primers” e
asfaltenos
membranas);
• Mantas de AO com reforço;
• Emulsões e soluções asfálticas (aplicação a frio);
• Feltros asfálticos;
maltenos
• Mastiques;
• ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROS ou ELASTÔMEROS
(SBS, borrachas – amostra para exemplificar).
• Sugere-se consultar sites dos fabricantes indicados na Tipo GEL
bibliografia
5 6

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Betumes – Betumes –
Conceito Microestrutura
Misturas de hidrocarbonetos pesados (ciclanos, Suspensões coloidais, em que
alcanos, benzoides, ciclanos aromáticos, etc.) obtidas asfaltenos são as partículas solutas, com
em estado natural ou por diferentes processos tamanho entre 5 e 30 nm, massa molecular de
industriais, 600 a 300.000, solúveis no bissulfeto de carbono
com consistência variável, de sólida a fluida, e e no tetracloreto de carbono. Respondem pela
viscosidade e dureza dos betumes.
com poder aglomerante, impermeabilizante e
resistente a álcalis e ácidos, solventes, maltenos ou petrolenos são
mas solúveis no bissulfeto de carbono (CS2). constituídos por parafinas saturadas,
hidrocarbonetos aromáticos com poucas cadeias
parafínicas (relação C:H > 0,8) e resinas. Baixa
7
massa molecular, não viscosos, não polares 8

Betumes – Betumes –
Composição Comportamento macroscópico
ELEMENTO % EM MASSA Aglomerantes orgânicos, hidrófugos, amorfos
(sem temperatura de fusão definida)
C 85 a 95 Asfaltenos termoplásticos e recicláveis;
H > 15 M São visco-elásticos sob tensão aplicada de forma
a gradual, mas podem se tornar frágeis por carga
l abrupta;
S 0a5 Resinas t
Propriedades dependem da fração de asfaltenos.
e
N <2 Baixo teor de asfaltenos: a viscosidade da suspensão
n
Óleos o
é newtoniana (linear)
O <5 s Viscosidade da suspensão coloidal é função da
C100 densidade da partícula - Teoria da hidrodinâmica
9
contínua de Einstein. 10

Betumes – Betumes –
Comportamento macroscópico Mecanismos de deterioração
 com 8% de asfaltenos em volume: o
betume torna-se um gel viscoelástico  Oxidação: pela exposição à luz UV, inserção
com módulo de elasticidade não nulo de oxigênio em cadeias insaturadas, gera
ligações tri-dimensionais tipo “cross-link”:
(forma-se uma rede 3D de partículas de aumento da viscosidade e fissuração;
asfaltenos);
 a interação entre os asfaltenos é por  Evaporação: perda dos voláteis, com
forças de van der Waals, por isso mesmo aumento da viscosidade e da dureza e
um betume com 15% de asfaltenos diminuição da ductilidade, provocando
fissuração;
amolece entre 60 ºC e 100ºC;
11 12

2
Betumes – ASFALTOS
Mecanismos de deterioração ou CAP
ASFALTO - material sólido ou semi-sólido,
 Carbonização: elimina hidrogênio e
de cor preta ou marrom escura, que se
provoca continuação da polimerização;
funde gradualmente pelo calor, e no qual
os constituintes predominantes são os
 Outros: polimerização, coagulação,
betumes. (Definição da NBR 9575/2003)
deterioração microbiológica (oxidação),
lixiviação. Emprego como aglomerante em misturas
para pavimentos e impermeabilização.

13 14

ASFALTOS CAP –
ou CAP Principais propriedades
 “Cimento asfaltico de petróleo (CAP): Produto obtido no  VISCOSIDADE: é propriedade básica que classifica os
fundo da torre de vácuo, após a remoção dos demais asfaltos; depende da temperatura, medida complexa;
destilados de petróleo.” (NBR 9575/2003)  PONTO DE AMOLECIMENTO: qualificação usual da
 O petróleo (rico em frações pesadas) pré-aquecido é viscosidade; classificação comercial. Ex: CAP 50/70
introduzido nas torres de destilação, e entre 300 e 350°C (endurecido na lata);
separa-se em  PONTO DE FULGOR Valores de referência para o seu
 nafta (gasolinas); emprego a quente;
 dois gasóleos (um leve, querosene e outro mais  RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO (DUREZA):
pesado, óleo diesel); proporcional à viscosidade
 resíduo é o asfalto  DUTILIDADE: medida por ensaio de tração; tem que
 resíduos finais dão origem ao piche e breu.
estar conjugada com a dureza, conforme a aplicação;
 BETUME TOTAL, MASSA ESPECÍFICA e
15
DESTILAÇÃO: para completar qualificação do produto.16

ASFALTOS DILUÍDOS ASFALTOS DILUÍDOS


 Dentro de cada tipo o AD é classificado
 Diluição com outros hidrocarbonetos para serem
aplicados com pequeno ou nenhum
em função de sua viscosidade;
aquecimento;  Em relação ao CAP, são menos viscosos e
menor poder aglomerante;
 Em função do tempo de evaporação do diluente  Uso principal: pavimentação (imprimação
(cura) são classificados em três tipos:
 AD - cura rápida (com diluente leve tipo nafta)
e tratamentos superficiais,
 AD - cura média (com diluente médio tipo querosene) principalmente)
 AD - cura lenta (com diluente mais pesado tipo óleo
diesel)
17 18

3
EMULSÕES ASFÁLTICAS ALCATRÃO
 Asfalto emulsionado em água, apresentando partículas
carregadas eletricamente:  Destilação destrutiva da hulha
• ânionicas (-), p/ misturas com calcários e dolomitos, • resíduos (gasômetros, coquerias,etc); nas
• catiônicas (+) p/ granitos e quartzos, e emulsões coquerias, a altas temperaturas (1200°C) e
especiais;
sem acesso de ar, o carvão se plastifica,
 são classificadas em função do tempo de separação do
destruindo as grandes cadeias de
asfalto da água (ruptura);
hidrocarbonetos, resultando o alcatrão bruto,
 usos: impermeabilização e pavimentação.
que é redestilado para o emprego em
 Normas de impermeabilização: NBR 9685/2005 e NBR
9686/2006
construção civil;

19 20

ALCATRÃO ASFALTOS MODIFICADOS


 diferenças com os asfaltos: Novos produtos
 maior poder aglomerante e melhor
 Modificados com polímeros (maior
adesividade;
homogeneidade, durabilidade e
 menor durabilidade, pois tem mais voláteis;
comportamento elástico)
 maior sensibilidade à temperatura
 O alcatrão é mais resistente a produtos
químicos e é usado em tintas industriais a  Asfaltos modificados com fibras (maior
base de epóxi. Mas, na indústria de tintas, o resistência mecânica) - Interlagos
seu uso tende a ser reduzido
progressivamente, por exigências
ambientais, segundo especialista do setor.
21 22

Pavimentos asfálticos (CBUQ) - Pavimentos asfálticos (CBUQ) -


Falhas de desempenho pela Falhas de desempenho pela
deterioração deterioração

Deformação lenta
visco-plástica
Endurecimento e fissuração
O agregado deve conferir maior rigidez, estabilidade e resistência à abrasão. 23 24

4
ASFALTOS OXIDADOS – AO Asfaltos oxidados – NBR 9910/2002
NBR 9910/2002 T ip o s d e a s fa lto I II III IV

P o n to d e a m o le c im e n to 0 C 6 0 -7 5 7 5 -9 5 9 5 -1 0 5 8 5 -1 0 5
• Estrutura modificada pela oxidação: faz-se passar uma corrente
de ar ainda na torre de destilação, numa temperatura em torno P e n e tra ç ã o (2 5 0 C , 1 0 0 g , 5 s ), 0 ,1 m m 2 5 -4 0 2 0 -3 5 1 5 -2 5 4 0 -5 5
de 200°C;
D u c tib ilid a d e (2 5 0 C , 5 c m /m in )c m , m ín im o 5 - - 10
• São classificados basicamente em função do seu ponto de
amolecimento (mais alto que os CAPs); P e rd a por a q u e c im e n to cm m assa 1 1 1 1
(1 6 3 0 C . 5 h )% m a x
• Em relação ao CAP, são mais duros e duráveis, menos sensíveis
à temperatura; P e n e tra ç ã o re s íd u o (% da p e n e tra ç ã o 60 60 75 60
o rig in a l), m in
• Uso principal – impermeabilização.
S o lu b ilid a d e e m C S 2 ,% e m m a s s a m in 99 99 99 99

• Alguns classificam este tipo de asfalto como modificado, mas o P o n to d e fu lg o r 0 C m ín im o 235 235 235 235
termo modificado é em geral aplicado a asfaltos aditivados com
Nota – é recomendável que o mínimo de ponto de amolecimento corresponda ao
polímeros, cfe. adiante. máximo de penetração e vice-versa, para os quatro tipos de asfaltos considerados.
25 26

Asfaltos oxidados Membranas asfálticas para


Recomendações de fabricantes para usos dos asfaltos oxidados, por exemplo em
www.betumat.com.br
TIPO I:
impermeabilização
São aplicados em estruturas enterradas.
TIPO II e III:
São utilizados em sistemas de impermeabilizações moldados no local e colagens em sistemas pré-  Sistemas moldados ‘in loco’, em 3 ou
fabricados (mantas asfálticas).
TIPO IV: mais demãos de AO, geralmente com
São aplicados em câmaras frigoríficas e isolação térmicas.
Consumo................................................................................................... primer e camadas de reforço (feltros,
TIPO I: Áreas enterradas.................. 2,0 - 4,0Kg/m²
TIPO II e III: mantas poliméricas de tecido ou não-
Áreas frias(banh./cozinhas).. 3,0 - 4,0Kg/m²
Piscinas e caixas d’águas...... 2,0 - 4,0Kg/m² tecido);
Lajes de cobertura.............. 4,0 - 5,0Kg/m²
TIPO IV:  Além do AO, pode-se empregar o asfalto
Câmaras frigoríficas 2,0-4,0Kg/m
Sistema de Aplicação................................................................................
Regularizar as áreas;
diluído ou a emulsão asfáltica, com
Imprimar as áreas com primer e aguardar a secagem total;
Aplicar o asfalto oxidado em uma demão com consumo aproximado de 1,5Kg/m²;
menor eficiência.
Após esfriar a primeira demão, alinhar o reforço (tela ou veú de poliéster) e complementar a
impermeabilização com demais demãos de AO, até atingir o consumo pré-estabelecido.
27 28

Detalhamento técnico de
impermeabilização
é fundamental Asfalto oxidado – exemplo de aplicação
em membrana de impermeabilização

Desenhos extraídos de www.betumat.com.br

Como bem definiu o Eng. MSc. Marcos Storte,


da Viapol:

“A obra não é lugar de pensar...

A obra é lugar de fazer“

Use a NBR 9575/2003 – Impermeabilização – Seleção e Projeto !! Imagens: www.betumat.com.br


29 30

5
Feltros asfálticos
Feltros asfálticos – NBR 9228/1986 C A R A C T E R ÍS T IC A S T IP O

250 350 500


2
M a s s a d o f e ltr o a s fá ltic o s a tu r a d o , m ín im a ( k g /m ) 0 ,5 5 0 ,7 7 1 ,1 0
São produtos para reforço, constituídos M a s s a d o c a r tã o a b s o r v e n te s e c o , m ín im a ( k g /m 2
) 0 ,2 5 0 ,3 5 0 ,5 0 t
por feltros celulósicos ou poliméricos (não P o rc e n ta g e m d e s a tu r a ç ã o m ín im a ( % ) 120 120 120

tecidos) impregnados com asfalto, com P o n to d e a m o le c im e n to s a tu r a n te ( 0 C ) 34 a


65
35 a
65
35 a
65

saturação superior a 120% F le x ib ilid a d e a 1 0 0C ( m a n d ril de 3 ,0 cm de (A ) (A ) (A )


d iâ m e tr o )

São classificados em função da massa do R e s is tê n c ia à tr a ç ã o do fe ltro a s f á ltic o s a tu r a d o


m ín im a ( N / 0 , 0 5 m )
feltro não impregnado: 250, 350 e 500 s e n tid o lo n g itu d in a l 130 200 300

(gramas por metro quadrado) s e n tid o tra n s v e rs a l 130 200 300

A lo n g a m e n t o na ru p tu ra do fe ltr o a s fá ltic o
s a tu r a d o n o m ín im o (% )

s e n tid o lo n g itu d in a l 2 2 2

31 32

Mantas asfálticas – Mantas asfálticas – materiais


propriedades constituintes
 Aderência;  Asfalto oxidado: garante a estanqueidade
 Resistência química; com boa durabilidade;
 Armadura de reforço: produtos celulósicos
 Resistência mecânica (impacto, tração);
ou poliméricos, para conferir propriedades
 Inertes aos demais materiais em contato; mecânicas e impedir fissuração;
 Impermeabilidade e ductilidade:  Acabamentos reflexivos ou com grãos
 Resistência à deterioração (lixiviação, perda minerais: para proteção solar e mecânica
de voláteis, oxidação, carbonização, etc.) (abrasão, impacto, etc.)

33 34

Qualificação de mantas Mantas – Requisitos e critérios


asfálticas para Requisitos
conforme NBR 9952/2007
Tipos
I II III IV

impermeabilização 1) Espessura
2) Resistência à tração e alongamento_carga
Tração (mínimo)
3 mm
80 N
3 mm
180 N
3 mm
400 N
3 mm
550 N
máxima (longitudinal e transversal) Alongamento (mínimo) 2% 2% 30% 35%

3) Absorção d'água - variação em massa (máximo) 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%


A (-10 °C) (-10 °C) (-10 °C) (-10 °C)
4) Flexibilidade a baixa temperatura Tipos B (-5 °C) (-5 °C) (-5 °C) (-5 °C)
C 0 °C 0 °C 0 °C 0 °C
5) Resistência ao impacto 0 °C (mínimo) 2,45 J 2,45 J 4,90 J 4,90 J
NBR9952/2007 6) Escorrimento (mínimo)
7) Estabilidade Dimensional (máximo)
95 °C
1%
95 °C
1%
95 °C
1%
95 °C
1%
Mantas asfálticas expostas Os cps após o ensaio não devem apresentar
8) Envelhecimento acelerado Mantas asfálticas protegidas ou bolhas, escorrimento, gretamento, separação dos
auto protegidas constituintes, deslocamento ou delaminação
A 0 °C 0 °C 0 °C 0 °C
9) Flexibilidade após envelhecimento
Tipos B 5 °C 5 °C 5 °C 5 °C
acelerado
C 10 °C 10 °C 10 °C 10 °C
10) Estanqueidade (mínimo) 5 mca 10 mca 15 mca 20 mca
11) Resistência ao rasgo (mínimo) 50 N 100 N 120 N 140 N
35 36

6
Mantas asfálticas – Mantas asfálticas –
Preparação de amostras Corte dos corpos-de-prova
 Amostra cortada
 Uma amostra consiste na retirada de um
trecho de cerca de 3m de comprimento
da parte média do rolo (evita-se início e
final) que possui 1m de largura.  Amostra íntegra
 Seqüência de corte dos corpos-de-prova
definida pela norma.

37 38

Mantas asfálticas – Mantas asfálticas –


Corpos-de-prova Espessura da manta
 Vários acabamentos  Determinação direta por micrômetro
 Sala de climatização (23±2°C por 2h)
antes dos ensaios

39 40

Mantas asfálticas – Mantas asfálticas –


Resistência à tração Resistência à tração
 Carregamento Corpo-de-prova rompido
controlado
 Velocidade de
100mm/minuto
 Diagrama carga-
alongamento

41 42

7
Mantas asfálticas – Mantas asfálticas – Flexibilidade
Absorção de água à baixa temperatura
 Ensaio de dobramento a frio
 Imersão em banho a 50°C por 5 dias Tipo A -10°C
 Máxima absorção = 1,5% Tipo B -5°C
Tipo C 0°C

Freezer

43 44

Mantas asfálticas – Flexibilidade Mantas asfálticas – Resistência


à baixa temperatura a impacto (O°C)
Queda de 0,25m
para mantas de
tipo I e II, e de
0,50m para os
tipos III e IV

Não podem apresentar fissuras ou rompimento


45 46

Mantas asfálticas - Escorrimento


Mantas asfálticas – Resistência
a impacto (O°C)
 Verificação de
cortes e mossas

 Verificação de escorrimento à temperatura de 95°C


 2h em estufa
 OS cps devem ser examinados observando se houve
deslocamento de massa asfaltica ou pontos com acúmulo do
material betuminoso na forma de gotas ou semicírculos.
47 48

8
Mantas asfálticas –
Estabilidade dimensional Estabilidade dimensional
 Medição com
gabarito

 Apoio do corpo de prova sobre placa de vidro


com camada de talco
 Temperatura 80°°C
 Tempo = 72 horas
 Variação máxima dimensional 49 50

Mantas asfálticas – ASFALTOS MODIFICADOS


Envelhecimento acelerado Aditivados com polímeros

 Temperatura 80°C Ex. asfalto elastomérico


 Tempo = 4 semanas  Mantas, membranas e
 Repetição do ensaio de  Juntas (canal de irrigação)
flexibilidade a frio
(quantificação da perda de
desempenho) sob os
mesmos critérios
 Os cps não devem
apresentar bolhas,
escorrimento, gretamento,
separação dos constituintes,
deslocamento ou
delaminação.

51 52
Imagens: http//www.betumat.com.br

ASFALTO ELASTOMÉRICO
Asfalto elastomérico – Requisitos e critérios
conforme NBR 13121/1994 Especificação da amostra distribuída em sala, Betuplast:
Ponto de amolecimento (D-36).......90ºC - 105ºC
Requisitos - NBR 13121/1994 Método de ensaio Critério Penetração (D-5)............................ 35 - 40mm/10
1) Ponto de amolecimento, mínimo NBR 6560 90 °C Cinzas (D-2415)..............................0 - 2%
2) Dureza, penetração máxima NBR 6576 -1
45.10 mm Atende a Norma Brasileira..............NBR 13.121
3) Densidade máxima
(1)
ASTM D-71 1,15 Polímero utilizado......................... SBS (estireno - butadieno - estireno)
4) Alongamento mínimo, na carga máxima 25%
(2)
5) Deformação máxima permanente NBR 7462 15% Consumo..........................................................................
(1)
6) Resistência à fadiga por dobramento , mínimo ASTM D-430 1000 ciclos
(1)
7) Resistência à fadiga por dobramento, após envelhecimento acelerado , em relação ao valor da
NBR 9957 70%
· Membranas impermeabilizantes..... 2,0-3,0Kg/m²
resistência inicial à fadiga, mínimo
(4)
· Juntas de dilatação (2x1cm) ............0,230Kg/metro linear
8) Flexibilidade a baixa temperatura (-5 + 0,5) °C ASTM D-2939 Não fissurar
9) Escorrimento Ver item (5) Não escorrer Aplicação..........................................................................
(1)
Corpo-de-prova com espessura mínima de 4 mm.
(2)
Um corpo-de-prova com 150 mm x 50 mm x 4 mm quando tracionado deve permanecer deformado a 50% em relação à distância inicial entre Aplicado a quente, temperatura entre 160ºC-180ºC, com aquecimeto em banho-maria.
garras, igual a 40 mm, pelo período de 1 h. A medida de deformação final é feita 1 hora após o relaxamento da deformação. O resultado é a média
de 3 determinações.
(3)

(4)
Alternância de temperatura entre 80 °C e 70 °C, em estufa ventilada, por 6 semanas.
o
Cuidados............................................................................
a) Preparação dos cps.: aquecer asfalto em banho de óleo térmico a temperatura máxima de 180 C, e moldar o asfalto em moldes de 100 mmm
x 100 mm x 1,60 mm com fundo em papel de alumínio apoiado em superfície rígida. Aguardar 24 h para o ensaio; b) Ensaio: Três corpos-de- A temperatura máxima para aplicação é de 180ºC;
prova são imersos em água com sal de cozinha e detergente biodegradável, mantidos a (- 5 + 0,5) °C, durante 1 h e após ensaiados em mandril de
o
50 mm de diâmetro, ângulo de 180 C, durante 2 s.
Não aquecer em fogo direto. Utilizar caldeiras de óleo térmico, elétrica ou colchão de
(5)
a) Preparação dos cps.: como em no item (3)a); b) Ensaio: Três corpos-de-prova são mantidos em estufa à temperatura de (70 + 1) °C, na
areia;
posição vertical; após 2 h verificar se houve escorrimento da parte inferior dos cps. e nem relação ao papel de alumínio. 53 Não aplicar em substrato úmido. Fonte: http//www.betumat.com.br 54

9
Dimensionamento de selantes flexíveis (escolha é
Detalhamento técnico de junta em asfalto função da capacidade de movimentação do
elastomérico polímero)

x l comprimento da peça

x
selante εmax def. máxima do selante

0,5 a 1
∆l movimento máx. previsto (mm)
∆T variação térmica (oC)
f(cor superficial + ambiente)

material sup. plana α coef. dilatação térmica (oC-1)


não adesivo no fundo para impedir aderência do selante

Selantes mais flexíveis são os elásticos (silicones, poliuretanos e


polissulfetos, movimentação elástica até + 25 %) seguidos dos
Imagens: http//www.betumat.com.br 55 elasto-plásticos (acrílicos – até + 7 % e asfaltos modificados). 56

Materiais betuminosos –
Bibliografia
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - Manta asfáltica para
impermeabilização NBR9952. São Paulo, ABNT, 2007.
 ____ – Emulsão asfaltica para impermeabilização NBR9685. São Paulo,
ABNT, 2005.
 ____ – Solução e emulsão asfalticas empregadas como material de
imprimação na impermeabilização NBR 9686. São Paulo, ABNT, 2006.
 ____ – Impermeabilização - Seleção e projeto NBR 9575. São Paulo, ABNT,
2003.
 ____ – Feltros asfálticos para impermeabilização NBR 9228. Rio de Janeiro,
ABNT, 1986.
 ____ – Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de
polímeros - Características de desempenho NBR 9910. São Paulo, ABNT,
2002.
 Selmo, S. Materiais Betuminosos. EPUSP/PCC, São Paulo, 2002, 27 p.
(Apostila PCC 2339, ed. rev.)
 Taylor, G.D. Construction Materials. Longman, Singapore, 1991.
 Sites da Viapol e Betumat.
57

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