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Linhaça

Nome Científico: Linum usitatissimum L.


Nomes Populares: linhaça, linho (Port), lin cultivé (Franc), flax o linseed (Ingl).

Descrição Botânica: Trata-se de uma planta anual, pertencente à família das Lináceas,
caracterizada por apresentar una altura entre 30 e 130 cm, talos eretos, folhas estreitas,
alternando entre, verde e verde-claro, lineares o lanceoladas, com três nervuras, podendo
legar a medir até 5 cm de largura. As flores podem apresentar cores variadas: azuis (a
maioria), vermelhas ou brancas, com cinco pétalas, dispostas em panículas terminais eretas,
florescendo no verão. As pétalas duram apenas umas horas. O fruto parece uma cápsula
globulosa, de cor amarronzada, da qual saem as sementes, brilhantes e planas, de uso
medicinal.
A linhaça é originária da Ásia (possivelmente do Cáucaso) estando amplamente distribuído
pelo resto do mundo. Cresce sobre terrenos cultivados, terra planados, baldios, sendo em
muitos países cultivado com finalidade industrial e medicinal. Entre os países produtores de
linho figuram a Holanda, Inglaterra, Argentina, Marrocos, Estados Unidos, Rússia, Índia e
Oriente Médio. Cabe salientar que em algumas oportunidades os cultivos de linho, na
Argentina, são invadidos pela mostacilla (Brassica campestris L.) podendo-se encontrar
ambos produtos em algumas das bolsas que se vendem comercialmente o produto.
Parte Utilizada: Do linho se empregam medicinalmente as sementes, das quais se faz a
farinha de linhaça e se extrai o azeite. Existem cultivos que empregam sementes grandes
com as quais se obtêm azeite, outros utilizam sementes pequenas das quais se obtêm fibras
para tecidos dos talos. Logo após a floração, se arrancam as plantas e se colocam em
estado que se removam em água para que se decomponham parcialmente. Isto é feito para
que se resulte maior facilidade para separar as fibras dos talos.
Historia: Entre as atuais plantas cultivadas, o linho é sem dúvida nenhuma, uma das mais
antigas, sendo empregada na Babilônia, Mesopotâmia e Egito desde 7.000 anos
aproximadamente. Existem registros que indicam que os egípcios utilizavam o linho para
confeccionar as ataduras com que envolviam suas múmias. Os antigos israelitas secavam o
linho deixando-os sobre os tetos de suas casas. Este fato é mencionado na Bíblia (Josué
2,6) onde Rahab pode esconder os espiões que Josué mandou a Jericó em coches
abarrotados com talos de linho, sendo buscados por ele mesmo rei de Jericó. Assim mesmo
a Bíblia demonstra a preparação do linho como uma das virtudes da ama de casa: "... ela se
procura o linho e faz os trabalhos com suas mãos..." (Provérbios 31, 13). O linho foi
introduzido posteriormente no norte de Europa pelos romanos e mais tarde se propagando
através das expedições de Carlos Magno.
Variedades:
Linum catharticum L: Popularmente denominado Lino catártico o purgante, esta
variedade pequena contém um glicosidio conhecido como linina (0,5%) o qual exerceria seu
efeito purgante. Encontra-se raramente na Europa sendo muito pouco utilizado nesta
região.

Propriedades Medicinais
O alto conteúdo em mucílagos, de natureza urónica, confere uma ação laxante mecânica o
de volume (igual que o plantago e o psyllum), emoliente e hipolipemiante. O azeite
hidrolizado proporciona, além de seu valor nutricional, propriedades dermatológicas
similares a da vitamina F e atividade antibacteriana frente a Staphylococcus aureus (Arteche
García A. y col, 1994; Vidal Ortega C., 1995).Seu alto conteúdo em fibra solúveis favorece
os regimes de pacientes diabéticos. Na Universidade de Toronto se concluíram estudos em
humanos com duplo cego versus placebo, observando-se que os grupos que recebiam
azeite de semente de linho apresentavam um incremento de 27% nos testes de tolerância a
glicose em relação aos grupos de controle (Foster S., 1997). Outro estudo canadense
determinou que o lignano secoisolarici-resinol diglucósido (0,97 - 3,07% na fração retirada
do extrato) administrado a coelhos com dieta hiperlipídica em uma dose de 15 mg/k diários
durante 8 semanas, demonstrou uma redução de 33% do colesterol total e 73% de redução
de placas ateromatosas na aorta através do exame anatomo-patológico (Muir A. et al.,
1997). A diferença de outros integrantes do gênero Linum, no se puderam encontrar
podofilotoxinas as quais se cresciam na terapia oncológica (Konuklugil B., 1996). A
mudança, na presença de precursores de lignanos nas sementes de linhaça pareciam influir
sobre as disfunções ovárianas na mulher devido a que estas substancias tinham relação,
mesmo que pequena, com os hormônios sexuais femininos. Em experimentos das
Universidades de Rochester (New York) e Minesota comprovaram que a baixa quantidade
de fibras e lignanos contidos nas dietas ocidentais; predispõe as disfunções ovarianas, entre
elas nos processos anovulatórios e, por cima, um maior risco de câncer de mama (Phipps
W., 1993). Finalmente cabe demonstrar que a linhaça tem sido incorporada na 4ª Edição da
Farmacopéia Nacional Argentina.
Formas Galénicas:
Sementes: grãos ricos em Omega 3 e 6, composto por fibras solúveis e insolúveis,
estimulando o funcionamento do intestino. Contém vitaminas, sais minerais, proteínas e
aminoácidos essenciais. Desempenham importante papel no equilíbrio hormonal saudável,
fortalecendo o sistema imunológico; prevenindo anomalias neurológicas; problemas
cardiovasculares, artrite, reumatóide, colesterol, fígado gorduroso, problemas de pele,
distúrbios causados pela tensão pré-menstrual e menopausa. As sementes podem ser
utilizadas em casos de constipação intestinal, gastrite, afecções respiratórias, urinaria e
hiperlipidemias. Se recomenda seu uso prescrevendo-se entre 1 a 3 colheres de sopa
diárias, ingeridas sim mastigar, com bastante água. Nas outras patologias se pode realizar
com elas uma infusão (uma colher das de sopa por copo), fervendo durante cinco minutos,
para logo infundir durante 30 e posteriormente filtrar. Também é eficaz em casos de
constipação, gastrites e hemorróidas, deixar de molho umas oito horas para depois beber o
líquido o qual apresentará um aspecto gelatinoso. Outra maneira de obter bons resultados é
incorporá-las no muslee do café da manhã.
A decocção das sementes (50 g/l), fervidas durante três minutos, pode ser aplicada em
forma de compressas ou lavados (eczemas, furúnculos, abscessos) ou cólicas de
constipação. Na Índia só se utilizam as sementes de linhaça tostadas e pulverizadas em
casos de disenteria, administrando-se entre 20 e 25 g mesclados com igual quantidade de
açúcar, três vezes ao dia.
O ácido linolénico presente em suas sementes pode regularizar os níveis de colesterol, ajuda
a controlar o açúcar do sangue, diminui inflamações e promove a renovação celular.
Seus ácidos graxos são antioxidantes, isto é, barram as moléculas radicais livres por trás de
várias doenças. E ainda há evidências de que reforçam as defesas do corpo. Por fim , o
ácido linolénico é empregado na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o
oxigênio pelo sangue. Isso é conhecido dos médicos desde a década de 1950. Cientistas da
Universidade Monash, na Austrália, provaram que complementar a dieta com a farinha da
linhaça evita os sintomas da menopausa, tumores de mama e de ovário.Todas as células
femininas têm receptores para o hormônio sexual estrogênio, essa substância cai
bruscamente na menopausa e as células se ressentem, deixando de funcionar direito. A
lignana das sementes da linhaça, no entanto, restabelecem o equilíbrio, ao se encaixar nos
receptores do hormônio.Receito 1 colher de sopa por dia de óleo de linhaça para as minhas
pacientes. As sementes também ajudam a limpar o aparelho digestivo.Com elas, o corpo
libera toxinas e gorduras. Salpicar saladas com as sementes inteiras resolve ainda a prisão
de ventre. Mas, para que os outros componentes benéficos sejam liberados, é preciso moer
as sementes e usar 1 ou 2 colheres de sopa da farinha na sua receita predileta de pão ou
de bolo.

Óleo de Linhaça: antioxidante e imuno-estimulante. Previne doenças degenerativas,


cardiovasculares e apresenta excelentes resultados no tratamento da tensão pré-menstrual
e menopausa. A presença balanceada dos ácidos graxos Omega 3 / Omega 6 facilita a
produção de prostaglandinas, participando do processo de manutenção do equilíbrio
hormonal.
Em relação ao seu teor em azeites Omega 3 vários estudos tem confirmado o caráter
antioxidante dos mesmos. O azeite se prescreve a quantidade de uma a três colheres das
de sopa ao dia. Também o azeite pode ser aplicado localmente em processos
dermatológicos.

A farinha de linhaça é tóxica por via interna, porém se pode aplicar topicamente e na
preparação de sinapismos, espécie de cataplasmas elaboradas com as farinhas de mostarda
e linhaça, para ser aplicada em casos de furúnculos e abscessos.

O consumo da linhaça pode ser:


Semente de linhaça - Combate prisão de ventre (desidrata o intestino), inflamações da
bexiga e da próstata. É analgésica e antiinflamatória. Também é um poderoso
desintoxicante. Uso: uma colher de sopa em sucos, sopas, in natura, uma vez ao dia. Duas
colheres da semente triturada podem ser misturadas na água e em sucos. Pode ainda
deixar os grãos na água durante a noite e beber de manhã. Em todos os casos de
inflamações dos intestinos, estomago, rins e bexiga, nos espasmos da bílis e do sistema
urinário e nas doenças respiratórias.
Óleo – uso: uma colher de chá, uma vez ao dia. Para doenças da epiderme, pedra no
fígado e rins. Nesse caso também podendo ser usada a semente moída, colocando pra
refrigerar, evitando que fique rançosa. Fortificante e curativo. Melhora a pele e evita o
enrugamento e a perda de cabelos. Bom também para os distúrbios de peso e se tomado
antes das refeições ajuda a retirar o apetite.

Contra-indicação: A única contra indicação que conheço é para pessoas portadoras de


diverticulite (obstruções digestivas) que são proibidos de ingerir sementes de qualquer
espécie e ílio paralítico.
Efeitos Adversos e ou Tóxicos: as sementes de linhaça contem heterosidios
cianogenéticos (tóxicos respiratórios) em escassa quantidade (25 mg por cada 100 g), por
tanto se recomenda tomar as sementes inteiras (a cutícula evita seu desprendimento) e
prescrever a farinha (fresca) somente em uso externo (Arteche García A. y col., 1994).
Também contém una proteína denominada lineína, que faz que a farinha fique tóxica por
via interna. Contudo isto não ocorre com as sementes inteiras devido ao fato de não sofrer
digestão, só atuam os mucílagos da superfície seminal, responsável pela ação laxante-
emulcificante (Peris J. et al., 1995). As sementes contem l-amino-d-prolina, um antagonista
da piridoxina, encontrando-se em forma de péptidio com o ácido glutâmico originando o
composto linatina. Administrada simultaneamente com piridoxina em galinhas, se inibe em
grande parte o efeito tóxico da l-amino-d-prolina. Esta substancia, in vitro, forma um
complexo com a piridoxina denominado hidrazona, de maneira tal que a vitamina não pode
cumprir sua função no metabolismo dos aminoácidos. O aquecimento intenso e a extração
com água eliminam a substancia responsável (Klosterman H. et al., 1967; Liener I., 1980).
As quantidades de ácido prúsico (contido também no tabaco) são insignificantes como para
gerar toxicidade, pero no obstante se recomenda não exceder as doses recomendadas. As
alterações por rancificação ou rancidez da farinha ou do azeite de linhaça podem provocar
irritação cutânea, por tal motivo se recomenda sua moagem rápida ou empregar as
sementes amarelas que não precisam moer o triturar previamente (Morales C., 1994).

Propriedades Culinárias:
A linhaça é considerada hoje a melhor fonte de ômega3 e está sendo usada tanto in natura
como óleo como suplemento alimentar. Contém vitamina F e K.
A linhaça substitui ou se iguala aos cereais, e se necessário, também as nozes, por seu
conteúdo natural de albuminas e azeite.
As sementes são utilizadas ainda como complemento alimentar, como, por exemplo,
adicionadas em pães, bolos e biscoitos ou ainda misturada crua aos cereais, proporcionando
o equilíbrio nos hormônios femininos e reforçando as defesas do corpo. Na sua composição
encontramos-se cerca de 60% de Ácidos Graxos ou Ácidos Linolénico, mais conhecidos
atualmente como Omega-3, tornando assim a Linhaça o alimento mais rico em Omega-3,
capaz de regular níveis de colesterol, açúcar no sangue, diminuir índices de inflamações e
provocar a renovação celular.
Tabela Nutricional do Grão de Linhaça:
(em 100 gramas do alimento)
35 gramas de óleo
26 gramas de proteínas
14 gramas de fibras
12 gramas de mucilagens
9 gramas de água
0,7 grama de potássio
0,7 grama de fósforo
0,3 grama de magnésio
0,2 grama de cálcio
0,2 grama de enxofre
Ácidos Graxos Poliinsaturados:
Ácido Alfa Linolénico (Omega 3)....55.4%
Ácido Linoléico (Omega 6) ....14.5%
Ácido Gama Linolénico....0.2%
Ácidos Graxos Monoinsaturados:
Ácido Oléico (Omega 9) ....18.6%
Ácido Palmitoléico (Omega 7)....0.2%
Ácidos Graxos Saturados:
Ácido Palmítico ....6.1%
Ácido Esteárico....4.9% Vitamina E...0.1%
Outros Usos:
Da Linhaça pode-se fazer vários usos. Do caule são retiradas às fibras para tecer o Linho,
tecido nobre e muito valorizado no mercado. Das sementes extraí-se o Óleo, que é utilizado
nas indústrias de tintas e resinas.
A linhaça é importante no solo e na industria têxtil (se utiliza a fibra dos talos) e também n
a fabricação de pinturas e vernizes. A polpa das sementes, logo depois de extraído o azeite,
serve de forragem para os gados.
Utilização como Matéria-prima - As sementes de linhaça são usadas como matéria-
prima para produção de Óleo e Farelo. O Óleo é vendido como matéria-prima para
empresas de tintas, vernizes, resinas, e outros fins industriais para todo o Brasil. O Farelo é
vendido para fabricas de rações animais. Não faça confusão com óleo de linhaça comestível
extraído à frio e os óleos destinados à pintura que são tóxicos.
Na América do Norte e nos países europeus, seu uso é tão difundido que se acha facilmente
óleo de linhaça encapsulado ou sua versão engarrafada para regar a comida. Lá fora, já se
espalharam os benefícios de seus componentes - uma molécula de nome esquisito, a
lignana, e ácidos graxos da famosa família Omega.

Propriedades Energéticas:
Há desenhos da linhaça em tumbas egípcias datadas de antes de Cristo - e, por falar nele,
dizem que sua túnica também era feita de linho.
Na Idade Média, o vegetal chegou a ser uma espécie de amuleto contra a feitiçaria. Hoje,
suas sementes perderam a velha fama de afastar as bruxas. Em compensação, ganham
prestígio entre os médicos por serem capazes de mandar para longe uma série de doenças.
Linhaça: Também conhecida como semente-de-linho. Boa para cura, beleza, poderes
psíquicos, proteção e dinheiro.
Composição Química:
Azeite graxo o azeite de linhaça (30-40%): Composto principalmente por ácidos graxos
essenciais poliinsaturados (oleico, linolénico cis-linoleico e alfa-linoleico) e frações do tipo
Omega-3.
Outros: mucílago ácido (10%), traz um heterosidio cianogenético: linamarina (1,5%),
diglucosidios (linustatina, neolinustatina), apresenta ácido prúsico, fibra solúvel (pectina),
provitamina A, vitaminas B, D e, E, fitosteroides (estigmasterol, sitosterol, avenasterol,
colesterol), lignano (secoisolarici-resinol diglucósido) e una enzima: linamarasa.

Curiosidades:
Na França do século VIII, Carlos Magno decretou uma série de leis, entre as quais impunha
o consumo de semente de linhaça aos seus súditos para que conservassem a saúde.
Mahatma Gandhi fazia referência às qualidades desta planta nos seguintes termos: " ... No
lugar onde a linhaça se converter em um alimento habitual para o povo, melhorará a saúde
da população...".
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