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TRATAMENTO

ENDODÔNTICO

PULPOTOMIA,
BIOPULPECTOMIA E
NECROPULPECTOMIA
CARLOS FALCÃO
Tratamento conservador da Polpa

Proteção pulpar indireta

Capeamento pulpar
Pulpotomia.
Curetagem Pulpar
Tratamento
conservador da Polpa
Pulpotomia
INFORMAÇÕES SUBJETIVAS

• Sintomatologia

INFORMAÇÕES OBJETIVAS

a) coloração do tecido pulpar exposto;


b) a intensidade da hemorragia
c) a consistência do tecido pulpar da
câmara;
d) Característica da hemorragia na
polpa radicular após remoção da porção
coronária.
Tratamento
conservador da
Polpa -
Pulpotomia

Consistência do tecido
pulpar da câmara
PULPOTOMIA -
TÉCNICA

Anestesia

Isolamento absoluto

Preparo da coroa
(Remoção do tecido cariado)
PULPOTOMIA - TÉCNICA

Remoção da dentina que recobre


a polpa

Esvaziamento da câmara pulpar

Hemostasia
PULPOTOMIA -
TÉCNICA MEDIATA

Colocação do curativo com


antiinflamatório entre sessões.

Restauração provisória
PULPOTOMIA -
TÉCNICA IMEDIATA

Colocação de anti-inflamatório
por 10 minutos
TÉCNICA -Segunda
sessão
Anestesia/Isolamento Absoluto

Retirada do curativo

Irrigação abundante com soro


fisiológico

Colocação do material de
recobrimento
MATERIAL DE RECOBRIMENTO DO
TECIDO PULPAR

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

No contato direto com tecido


com tecido polpar.
Desnaturação proteica -Zona de
necrose de coagulação.

Os íons hidroxila (liberados pela


dissociação iônica) - Geração
pH adequado ao reparo.
zona granulosa superficial -Os íons cálcio -
reagem com o gás carbônico do tecido pulpar -
junto à área de necrose.

Zona granulosa profunda - Granulações de


menor tamanho abaixo da zona granulosa
superficial

Isolamento e proteção ao tecido pulpar


Substrato para a deposição de dentina.
Após 48h - Atividade proliferativa de
células jovens (zona de proliferação
celular), Reparo e diferenciarão em
odontoblastos.

Após sete dias: células odontogênicas


dispostas de forma irregular.
Aos 15 dias – Células enfileiradas e
deposição de dentina.

Em 30 dias, observa-se na microscopia


barreira de tecido duro
BARREIRA DE
TECIDO
MINERALIZADO

Imperfeições
Restauração

Sobre a pasta de hidróxido de


cálcio:

Cimento de Hidróxido de cálcio

Cimento de Ionômero de vidro

Restauração (provisória o
definitiva)
Tratamento
conservador da APÓS 2 MESES
Polpa
INICIAL

Pulpotomia

APÓS 6 ANOS APÓS 10 ANOS


TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE DENTES
COM VITALIDADE PULPAR

PULPECTOMIA
PREPARO BIOMECÂNICO
- finalidades -

esvaziamento e limpeza
Sanificação - necrose e “polpa viva”
modelagem - forma cônica afunilada com manutenção da posição do
forame. - confecção do batente apical e aumento de conicidade

permeabilidade dentinária - difusibilidade de medicação e


retenção da obturação
PREPARO DO CANAL RADICULAR
- finalidades -

limpeza e Sanificação
eliminação de irritantes:
Tecido pulpar contaminado superficialmente
Tecido pulpar inflamado irreversivelmente

Ação dos instrumentos e ação química e física das


soluções irrigadoras
TECIDO PULPAR
INFLAMADO
IRREVERSIVELMENTE
PREPARO DO CANAL RADICULAR
- finalidades -
Modelagem
Confecção de um canal com formato cônico
– canal cirúrgico
Deve conter no seu interior o canal
anatômico (não deve alterar a forma
original) – canais retos.
PREPARO DO CANAL RADICULAR
FINALIDADES
LIMPEZA E MODELAGEM?

✓Raspas Limpas
✓Solução irrigadora límpida
✓Sensação tátil
PREPARO BIOMECÂNICO

BIOPULPECTOMIA
MÉTODO DE
ODONTOMETRIA
DE INGLE

CAD – 3 mm = CTP
COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE
CAD – 3 mm = CPT
CTP + PARTE
APICAL NÃO
ALCANÇADA
PELO
INSTRUMENTO
=
COMPRIMENTO
REAL DO DENTE
LOCALIZADOR
APICAL
PREPARO BIOMECÂNICO
BIOPULPECTOMIA
TÉCNICA ESCALONADA REGRESSIVA

TODOS AS LIMAS NO MESMO COMPRIMENTO DO MENOR PARA O


MAIOR CALIBRE

CONFECÇÃO DO BATENTE

ESCALONAMENTO REGRESSIVO
PREPARO BIOMECÂNICO
BIOPULPECTOMIA

TODOS AS LIMAS NO MESMO COMPRIMENTO DO MENOR PARA O MAIOR


CALIBRE

CONFECÇÃO DO BATENTE
VALOR SUPERIOR A 3mm REPETIR
ODONTOMETRIA
PREPARO BIOMECÂNICO
BIOPULPECTOMIA
-------------
CONFECÇÃO DO BATENTE
APICAL:
IAI- 1º instrumento justo no CRT

IM – Ultimo Instrumento que CRT


chega no CRT
PREPARO BIOMECÂNICO
BIOPULPECTOMIA
-------------
IAI IM
CONFECÇÃO DO BATENTE
APICAL:
IAI- 1º instrumento justo no CRT
CRT
IM– Ultimo Instrumento que
chega no CRT

INSTRUMENTO MEMÓRIA
Em média: IM= IAI + 3 instrumentos
ESCALONAMENTO
ESCALONAMENTO
-------------
LIMITE DE ATUAÇÃO DO
ENDODONTISTA
COMPRIMENTO REAL DO DENTE
(LIMPEZA DO FORAME)
COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO
(01mm AQUÉM DO CRD)
NECROPULPECTOMIA-
PENETRAÇÃO
DESINFECTANTE
PREPARO BIOMECÂNICO
CAD – Radiografia inicial
CTP- CAD – 03mm
CRD- Comp. Real do dente
CRT- CRD- 01mm
IAI- 1º instrumento justo no CRT(Instrumento
apical inicial)
IAF- Instrumento < IAI que chega no
CRD(instrumento apical foraminal
IM – Ultimo Instrumento que chega no CRT
(instrumento memória)
Instrumentação dos
Canais Radiculares
Técnica Progressiva

Oregon - crown down


pressureless technique

Marshal e Pupin 1978


“The presence
and distribution
of
microrganisms
within non vital
teeth”

Shovelton Bri. Dent. J. 1964


Técnica de Progressiva
Maior Anti-sepsia
Instrumento livre no terço apical
Menor incidência de desvios
Odontometria estável
Irrigação mais eficiente
Menor extrusão de material
Eliminação de interferências
dentinárias
Facilita procedimentos protéticos
Técnica de Progressiva
Fase 1 – acesso radicular/
penetração no canal até CTP
Fase 2 – odontometria/limpeza
do forame
Fase 3 – confecção do
batente/limpeza do forame
Fase 4 – escalonamento
regressivo
Técnica de Progressiva
Fase 1 - acesso radicular/
penetração desinfetante no
canal até CTP
⚫LimaK
⚫Movimento crown down
CAD= 21mm
CTP= 18mm
Técnica de Progressiva
Fase 2 – Odontometria

⚫ Método de Ingle

⚫ Progressivamente até CRT


⚫ Limpeza do forame no CRD
Técnica de Progressiva
Fase 3 – Confecção do batente
⚫ Movimento em função do
instrumento
⚫ IAI + 3 instrumentos

⚫ IM = memória

⚫ Limpeza do forame (IAF)


CONFECÇÃO
DO BATENTE
Técnica de Progressiva
Fase 4 – Escalonamento
Regressivo
⚫ Programado

⚫ Regularizar a conicidade
⚫ Repassar o instrumento memória
(IM)/limpeza do forame -IAF
DIAGNÓSTICO
PULPAR: Dente com
Terapia Previamente
Iniciada

DIAGNÓSTICO
PERIAPICAL:
Periodontite apical
assintomática

CAD= 22mm
CTP= 19mm
Técnica de Progressiva
Fase 1
⚫50 – 45 – 40 – 35

⚫30 – 25 – 20 (CTP)
Técnica de Progressiva
Exemplo
Fase 2
⚫ Radiografia de odontometria
⚫ Necessidade de aumentar + 1mm

⚫ Lima 15 (IAI) – CRT

⚫ Lima 10 (IAF) - CRD


Técnica de Progressiva
Exemplo:
Fase 3
⚫ 15 –20 - 25 – 30 (IAF)
Técnica de Progressiva
Exemplo:
Fase 3 – Escalonamento Regressivo
⚫ 35 – 40 – 45/ IAF no CRD

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