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Nils Morin
Uni Licungo
Beira
2020
EDUCAÇÃO COMPARADA:
Em todo tempo, através das analogias, cada ser humano nasce e cresce e vai
distinguindo uma coisa da outra e conhecendo a si mesmo e a distinção dos outros seres
humanos.
Deve-se observar para quais interesse está servindo o exercício desta comparação. Pode-
se entender os sentidos das políticas de cada país e entender os motivos de sucessos e
catástrofes de uma mesma política em realidades distintas.
si próprio, nesta troca entre realidades culturais diversas, implica um confronto que vai
além do mero conhecimento do outro. Implica a comparação de si próprio com aquilo
que se vê no outro. Neste processo comparativo, é fundamental conhecer e assumir as
categorias que permitem fazer este confronto. Nem sempre são as categorias sobre as
quais estamos raciocinando de modo explícito. Mas este é um processo que não
acontece no vazio, e sim através de algum tipo de paradigma. Pode acontecer,
entretanto, que não se tenha consciência do tipo de comparação que estamos realizando.
Reafirmar a Educação Comparada é sobretudo uma necessidade para estudos que tem
como objectivo encontrar o sentido da educação nos países.
Em primeiro lugar elas têm um valor moral: através das mutilações a que deve se
submeter, o menino aprende a suportar a dor; e, pela exposição ao tempo e pela falta de
alimentação, aprende a tolerar as circunstâncias difíceis e a fome.
Outro valor das cerimônias de iniciação é o religioso. Esse valor evidencia-se pelo fato
de o totem ser o centro do culto nas cerimônias. O totem - geralmente um animal e às
vezes um vegetal é considerado o antepassado mítico da tribo, de quem esperam
protecção.
Tais processos, tanto podem ser compreendidos como uma forma de legitimação social,
na medida em que não mais se constituem como um saber popular de amplo domínio
das comunidades (ou de grupos específicos) e requerem uma iniciação/formação e
prática/teórica — a medicina tradicional, até o saber reconhecido na comunidade
científica do actual paradigma, que constitui a medicina cosmopolita pós-renascentista,
holopatia para alguns, actualmente fundamentada na epidemiologia clínica e revisões
sistemáticas da literatura denominadas por medicina baseada em evidências.