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Modelagem OCP II
Modelagem OCP II
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OPTIMIZAÇÃO DE CIRCUITOS E PROCESSOS
mecanismos atrás referidos. Tal vai ser conseguido a partir do desenvolvimento duma
equação de balanço que tanto pode ser expressa em número como em massa de
partículas. Num primeiro passo da abordagem vai ser usado o balanço em número de
partículas.
Seja então:
- V(t) volume da carga
- Fv(t) caudal volúmico de entrada
- Pv(t) caudal volúmico de saída
Input Fv ( t ) t N F ( r ,t ) r
Output Pv ( t ) t N P ( r ,t ) r
Abrasão N ( r r ,t ) r N ( r ,t ) r V ( t )
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OPTIMIZAÇÃO DE CIRCUITOS E PROCESSOS
N (r, t t ) r N (r, t ) r V (t )
Fv (t ) t N F (r , t ) r Pv (t ) t N P (r , t ) r
N (r r , t ) r N (r , t ) r V (t )
V (t ) B(r, t ) r t V (t ) D(r, t ) r t
r r
N ( r r, t ) N ( r, t )
N ( r, t t ) N ( r, t ) Fv ( t ) P (t ) t t B( r, t ) D( r, t )
N F ( r, t ) v N P (, t )
t V (t ) V (t ) r
N (r , t ) Fv (t ) dr
N F (r , t ) v N P (r , t ) N (r , t ) B(r , t ) D(r , t )
P (t )
t V (t ) V (t ) r dt
m(r , t ) dr r 3 N (r , t ) dr
m(r , t )
m(r , t ) dt r 3 B(r , t ) D(r , t )
1 dr 1
r 3
t r
ou seja,
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OPTIMIZAÇÃO DE CIRCUITOS E PROCESSOS
m(r , t ) dr 1
r 3 m(r , t ) 3 r 3 B(r , t ) D(r , t )
t r dt r
dr
m(r , t ) r 3 m(r , t ) (3) r 4 r 3 B(r , t ) D(r , t )
dr
r dt dt
e, finalmente,
m(r , t ) dr 3
m(r , t ) m(r , t ) r 3 B(r , t ) D(r , t )
dr
t r dt r dt
dr
m(r , t ) dr
r dt
que representa a massa de partículas que por abrasão entram e saem do intervalo
de calibre ]r,r+r[ no instante t (por unidade de tempo), e em
3 dr
m(r , t )
r dt
que se refere à perda de massa por abrasão das partículas que se encontram no
intervalo de calibre ]r,r+r[ no instante t (por unidade de tempo), sob a forma de
produção de finos. O balanço de massa vai obrigar a que esta variação de massa
(negativa) seja distribuída pelos lotes de finos à qual se destina de acordo com uma
dada lei de formação, representaremos genericamente pela função q(r,r´), % de
massa de partículas finas, de calibre r´, resultantes da abrasão dos lumps de calibre
r, abrasão essa que decorreu segundo uma lei de destruição dada por:
3 dr
r dt
r1 3 dr
r
q(r , r)
r dt
m(r, t ) dr
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r 3 D ( r , t ) r 3 s ( r ) N ( r , t ) s ( r ) m( r , t )
e a formação por:
r1
r 3 B(r , t ) b(r , r) s(r) m(r, t ) dr
r
m(r , t ) dr
m(r , t )
t r dt
3 dr r 3 dr
m(r , t ) q(r , r) m(r, t ) dr
1
r dt r r dt
s(r ) m(r , t ) b(r , r) s(r) m(r, t ) dr
r1
ri
d m(r , t ) dr ri dr
m(r , t ) dr
ri 1
dt ri 1
r dt
i 1
2 2
m(r , t ) dr 3
ri 1 r
3 Ai Qi , j A j m(r, t ) dr
j
ri ri 1 ri
j 1 r j r j 1
r
j 1
1 Note-se que, por definição, m(r,t).r =%material (massa) ]r,r+r{ = Ci, portanto,
Ci Ci
m( r , t )
r ri ri 1
2 Note-se que os integrais usados no cálculo das formações de abrasão e de
fractura, estendidos às várias famílias de progenitores, transformam-se
directamente nos somatórios sobre essas classes granulométricas
3 Note-se, igualmente, que as funções destruição, s(t) e formação, b(r,r´), foram
substituídos pelas respectivas formulações discretas, Si e Bi,j.
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i 1
S i m(r , t ) dr Bi , j S j m(r , t ) dr
ri rj
ri 1 r j 1
j 1
dCi Ci 1
Ai 1 entrada de lumps através de ri
dt ri 1 ri
Ci
Ai saída de lumps através de ri+1
ri ri 1
6
Ai Ci perda de massa dos lumps que não mudaram de lote
ri ri 1
i 1 Qi , j
6 Aj C j formação de finos por abrasão
j 1 r j r j 1
i 1
S i C i Bi , j S j C j destruição e formação por fractura completa
j 1
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C Fj
1,i jj
em que:
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