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sendo:
σmax: tensão máxima
σmin: tensão mínima
Δσ: intervalo de tensão
σa: amplitude de tensão
σm: tensão média
FADIGA
Modelos de Fadiga Utilizados
Fadiga de alto ciclo com controle de carga, baixas amplitudes, alto número de ciclos
(até 107); adotar-se-á 106 ciclos, figura 06, para material ferroso como os trilhos
para pavimentos ferroviários e 5x105 ciclos, figura 06, para materiais betuminosos
como CAUQ (concreto asfáltico usinado a quente), para pavimento flexível e
concreto estrutural, como revestimento em concreto, para pavimento rígido.
t ( din, calc)
x= f 1.0
t ( est , RCD )
N = 10(1 / x) 2.0
x. log( N ) = 1,00 3.0
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
Valor de logN
Figura 06 – Relação de log(N) com o índice x, função das equações 1.0 e 3.0
fazendo-se
{k . log( N +10 y )}
CE =
10
4.0
2. .R
k=f {equação 3.0} 5.0
y
log (CE)=k.log(N+10 ) -log (2. .R) 6.0
Assim, para pavimento com revestimento em massa asfáltica densa e concreto
estrutural, tem-se:
DEFORMAÇÕES PERMANENTES
A partir do instante que qualquer uma das camadas que compõem o pavimento,
apresentar deformações permanentes, a análise deverá ser interrompida para ser
compatível com o conceito utilizado de fadiga de alto ciclo, onde a parcela que
descreve a deformação elástica é a mais importante.
Fazendo a equivalência para o tráfego N(USACE) do DNIT, seria um tráfego igual a N = 5E+06 (baixíssimo
para o investimento público) ou em torno de 1,50 anos de vida útil!
3
CBUQ(MR=1.200 MPa aos 40°C)-esp= 5 cm
Binder(MR=4.000 MPa aos 25°C)-esp=05 cm
Base(MR=250 MPa) - 20 cm
2
Sub-Base (MR=200 MPa)-20 cm
Figura 08 – Seção tipo das estradas federais típicas do Norte/Nordeste Fundação 01(MR =70 MPal)
A linha horizontal inferior em cor verde delimita a tensão residual na placa de concreto a partir da qual
se inicia o processo de fadiga, cujo valor é 175,00 t/m2, correspondendo a N = 2,50E+06 repetições de
um eixo de carga de 10 toneladas.
O início da plastificação das camadas subjacentes à placa de concreto estrutural, quando da repetição
de 1E+05 eixos com carga de 10 toneladas, aceleram o processo de fadiga da placa, fissurando-a
precocemente.
Eixo de simetria
2m 2m
[Geofones: para compatibilizar com o
2m
Curviâmetro, geofone a cada 5 m]
2m 1,61 m
d) Subleito:
MR = 50 MPa, variando com a profundidade.
Coeficiente de amortecimento = 0,05
Terceiro exemplo: Pavimento Ferroviário
Exemplo de como a utilização de ferramentas de cálculo que aproximam à natureza física do problema,
possibilitam o cálculo e dimensionamento adequados de pavimentos ferroviários.
Sabe-se que os trilhos e dormentes são os materiais mais nobres do pavimento e o correto cálculo e
dimensionamento tem forte reflexo financeiro sobre o investimento. Daí a necessidade de se utilizar
tais vias de cálculo dinâmica não linear.
O início da fadiga dos trilhos se dá, precocemente, em torno de 4.000.000 de repetições do eixo truque
com massa de 34 toneladas, ou o equivalente a um total de 136 milhões de toneladas transportadas;
também por falta de desempenho estrutural da infraestrutura do pavimento, provavelmente
dimensionada com base empírica.
Análise Dinâmica
Não Linear
TR-68 Distância entre rodas do Truque =1.828mm
Dormente de Concreto
Acredita-se que a maioria das patologias surgidas nos trilhos e dormentes dos pavimentos ferroviários
se devam à concepção dos modelos de cálculos estruturais utilizados para o cálculo do pavimento.