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Engenharia Civil

INSTALAÇÕES
DE COMBATE À INCÊNDIO

Disciplina: Instalações Hidráulicas e Sanitárias


Prof. Rogério Belfort
Prevenção e Combate de Incêndio
CONCEITOS E APLICAÇÃO
Engenharia Civil
• Fogo, cientificamente chamado combustão, é a reação
química entre o combustível e oxigênio do ar (comburente),
face a uma fonte de calor, que junto formam o triângulo da
combustão.
• Interdisciplinaridade com os projetos de engenharia
(estrutural e complementares) e de arquitetura e urbanismo.
• Expressa tanto a educação pública como as medidas de
segurança contra incêndio em uma edificação;
•A implantação se faz por meio das atividades que visam a
evitar o surgimento do sinistro, possibilitando sua extinção e
reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de
Bombeiros;
•Esta implantação engloba o conhecimento das Normas e
Leis vigentes e na concepção dos projetos executivos
técnicos de Prevenção de Incêndio.
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Formas de propagação do Incêndio
❶ Por condução
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Através de corpos sólidos, de molécula para molécula,
quando em contato direto ou bem próximas a fonte de calor.
❷ Por convecção
Propagação por meio do deslocamento de massa de ar
quente, sempre para cima.
❸ Por radiação
Transmissão do calor por meio de ondas, na forma de energia
radiante.

Prof. Rogério Belfort ① ② ③


Proteção Passiva ou Preventiva
É um sistema de proteção para que o incêndio não se
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propague e seja retardado ao máximo. Assim os trabalhos de
combate ao incêndio podem ser realizados sem
comprometer toda a estrutura da edificação, para que as
pessoas evacuem o local com tempo hábil e que o impacto
financeiro sobre bens imóveis, máquinas e equipamentos seja
minimizado.
A proteção passiva tem o objetivo de compartimentar o foco
de incêndio.

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Proteção Passiva ou Preventiva
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Isolamento por
parede corta-fogo

Isolamento por distância


e afastamento
Isolamento por “Fire-
stop” (portas corta-
fogo, pinturas ou fitas
intumescentes)

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Proteção Passiva ou Preventiva Meios de Fuga
Para salvaguardar a vida humana em caso de incêndio é
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necessário que as edificações sejam dotadas de meios
adequados de fuga, que permitam aos ocupantes se
deslocarem com segurança para um local livre da ação do
fogo, calor e fumaça, a partir de qualquer ponto da
edificação, independentemente do local de origem do
incêndio.

Elementos e Componentes
→ Circulações – Rotas de fuga;
→ Escadas de proteção;
→ Elevadores de emergência ou de segurança;
→ Controle dos materiais de revestimento e acabamento;
→ Sistema de proteção contra descarga atmosférica (SPDA);
→ Central de Gás;
→ Acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros;
Prof. Rogério Belfort → Brigada de Incêndio.
Proteção Ativa ou de Combate
A proteção ativa ou de combate também é um sistema,
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formado por um conjunto de elementos que tem o objetivo
de combater imediatamente um incêndio já iniciado,
evitando que se propague por toda a edificação, até que o
Corpo de Bombeiros chegue ao local. São elementos já
conhecidos no nosso dia-a-dia nos edifícios.
① Proteção Ativa Fixa
São os hidrantes, mangotinhos, sprinklers, detecção de
fumaça e fogo, alarme de incêndio, sinalização de
emergência, iluminação de emergência, brigada de
incêndio.
② Proteção Ativa Móvel
São os extintores

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Proteção Ativa de Combate
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Hidrante

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Proteção Ativa de Combate
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Hidrante
Proteção Ativa de Combate
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Hidrante
Proteção Ativa de Combate
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Sprinklers

Hidrante

Detector de Fumaça

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Proteção Ativa de Combate
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Sinalização de Emergência

Iluminação de Emergência

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Proteção Ativa de Combate
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Extintores

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CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES QUANTO AO AGENTE
EXTINTOR
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Agente Extintor Indicação
É indicado para incêndios da classe A. Seu princípio
de extinção é por resfriamento e age em materiais
Água (H2O) como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos
e fibras orgânicas. É proibido o seu uso para
incêndios de classe B e C.
É indicado para incêndios da classe B e C. Seu
princípio de extinção ocorre por abafamento e
Gás Carbônico (CO2) resfriamento e age em materiais combustíveis e
líquidos inflamáveis e também contra fogo oriundo
de equipamentos elétricos.
É indicado para incêndios da classe B e C. Seu
Pó Químico B/C princípio de extinção é por meio de reações
químicas.
É indicado para incêndios da classe A, B e C. Seu
princípio de extinção é por meio de reações
Pó Químico Seco (PQS) A/B/C químicas e abafamento (para incêndios da classe A)
e pode ser usado para a contenção de fogo de
praticamente qualquer natureza.
É indicado para incêndios da classe A e B e seu uso é
Espuma mecânica proibido para incêndios de classe C. Seu princípio de
Prof. Rogério Belfort extinção é por meio de abafamento e resfriamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES QUANTO AO PESO
❶ EXTINTOR NÃO-PORTÁTIL
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Extintor de incêndio de peso superior a 20kg (vinte quilos),
provido de rodas ou montado sobre carreta, para facilidade
de deslocamento.
❷ EXTINTOR PORTÁTIL
Extintor de incêndio de peso inferior a 20kg (vinte quilos) que
pode ser deslocado manualmente sem auxílio de qualquer
dispositivo.
Quantidade de extintores determinada no Laudo de Exigências
ÁREA MÁXIMA A SER PROTEGIDA POR DISTÂNCIA MÁXIMA PARA O
RISCO
UNIDADE EXTINTORA ALCANCE DO OPERADOR
PEQUENO 300 m² (trezentos metros quadrados) 20 m (vinte metros)
MÉDIO 200 m² (duzentos metros quadrados) 15 m (quinze metros)
GRANDE 150 m² (cento e cinquenta m quadrados) 10 m (dez metros)

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CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
Classe Natureza do fogo
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Incêndio originado pela queima de materiais
combustíveis sólidos que geram resíduos como
Classe A
papel, madeira, plásticos termoestáveis,
borrachas, tecidos e fibras orgânicas.
O fogo é causado pela combustão de líquidos
ou gases inflamáveis, combustíveis, graxas e
Classe B
plásticos que queimam apenas em superfície e
não geram resíduos.
Incêndio gerado pela queima de
equipamentos e instalações elétricas
Classe C energizadas, tais como quadros de força,
fiação elétrica, transformadores,
eletrodomésticos, etc.
Fogo causado por metais combustíveis como
Classe D magnésio, titânio, potássio, lítio, sódio e
zircônio.

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LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO
ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edifícios
Engenharia Civil
ABNT NBR 10897:2014 Versão Corrigida:2014 – Sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos –
Requisitos
ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de
incêndio
ABNT NBR 11785:2018 – Barra antipânico – Requisitos
ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio
ABNT NBR 14100:1998 – Proteção contra incêndio – Símbolos
gráficos para projeto
ABNT NBR 15575-1:2013 – Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR ISO 7240-7:2015 – Sistemas de detecção e alarme
de incêndio – Parte 7: Detectores pontuais de fumaça
Prof. Rogério Belfort utilizando dispersão de luz ou ionização
LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO
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TIPOS DE POPULAÇÃO DE UMA EDIFICAÇÃO
❶ População Fixa
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Aquela que permanece regularmente na edificação,
considerando-se os turnos de trabalho e a natureza da
ocupação, bem como os terceiros nestas condições.
❷ População Flutuante
Aquela que não permanece regularmente na edificação.

PLANO DE EMERGÊNCIA
É um documento que deverá descrever todas as possíveis
situações de emergência que requerem uma atuação
imediata e organizada de um grupo de pessoas com
formação e informação específica para o efeito.

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NORMAS TÉCNICAS DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO
MARANHÃO (NT)
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As Normas Técnicas tem como objetivo atender o Código
Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
estabelecendo as medidas de segurança contra incêndio e
pânico nas edificações e áreas de risco, critérios e
procedimentos para apresentação de Processo de
Segurança Contra Incêndio e Pânico no Corpo de Bombeiros
Militar do Maranhão (CBMMA).

Aplicação e Definições da
Legislação e Normatização para
Projetos de Combate à Incêndio
A aplicabilidade do conhecimento
que resultarão em projetos técnicos
confíaveis para a Prevenção e
Combate a Incêndio
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Classificação das Edificações
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TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
(Adaptada)
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Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
A-1 Habitação unifamiliar
A Residencial A-2 Habitação multifamiliar
A-3 Habitação coletiva
Serviços de B-1 Hotel e assemelhado
B
hospedagem B-2 Hotel residencial
C-1 Comércio com baixa carga de incêndio
Comércio com média e alta carga de
C Comercial C-2
incêndio
C-3 Shoppings centers
Local para prestação de serviço
D-1
profissional ou condução de negócios
Serviço D-2 Agência bancária
D
profissional Serviço de reparação (exceto os
D-3
classificados em G-4)
D-4 Laboratório
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TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
(Adaptada)
Engenharia Civil Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
E-1 Escola em geral
E-2 Escola especial
Educacional e E-3 Espaço para cultura física
E
cultura física E-4 Centro de treinamento profissional
E-5 Pré-escola
E-6 Escola para portadores de deficiências
F-1 Local onde há objeto de valor inestimável
F-2 Local religioso e velório
F-3 Centro esportivo e de exibição
F-4 Estação e terminal de passageiro
Local de reunião F-5 Arte cênica e auditório
F
de público F-6 Clubes sociais e de Diversão
F-7 Eventos Temporários
F-8 Local para refeição
F-9 Recreação pública
Prof. Rogério Belfort F-10 Exposição de objetos e animais
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
(Adaptada)
Engenharia Civil Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
G-1 Garagem sem acesso de público e sem
abastecimento de combustível
G-2 Garagem com acesso de público e sem
Serviço abastecimento de combustível
G automotivo e G-3 Local dotado de abastecimento de
assemelhados combustível
G-4 Serviço de conservação, manutenção e
reparos
G-5 Hangares
H-1 Hospital veterinário e assemelhados
H-2 Local onde pessoas requerem cuidados
especiais por limitações físicas ou mentais
Serviço de saúde H-3 Hospital e assemelhado
H
e institucional H-4 Repartições públicas e assemelhados
H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre
restrições
H-6 Clínica e consultório médico e odontológico
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TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
(Adaptada)
Engenharia Civil Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
I-1 Locais onde as atividades exercidas e os
materiais utilizados apresentam baixo
potencial de incêndio
I-2 Locais onde a carga de incêndio não chega
a 300MJ/m²

I Indústria I-3 Locais onde as atividades exercidas e os


materiais utilizados apresentam médio
potencial de incêndio. Locais com carga de
incêndio entre 300 e 1.200MJ/m²
I-4 Locais onde há alto risco de incêndio. Locais
com carga de incêndio superior a 1.200
MJ/m²
J-1 Depósitos de material incombustível
J-2 Todo tipo de Depósito (Depósitos com carga
de incêndio até 300MJ/m²)
J Depósito J-3 Todo tipo de Depósito (Depósitos com carga
de incêndio entre 300 e 1.200MJ/m²)
Todo tipo de Depósito (Depósitos onde a
J-4
Prof. Rogério Belfort carga de incêndio ultrapassa 1.200MJ/m²)
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
(Adaptada)
Engenharia Civil
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
L-1 Comércio
L Explosivos L-2 Indústria
L-3 Depósito
M-1 Túnel
M-2 Líquido ou gás, inflamáveis ou combustíveis
M-3 Central de comunicação e energia
M-4 Propriedade em transformação
M Especial
M-5 Silos
M-6 Terra Selvagem
M-7 Pátio de containers
M-8 Torres de telefonia móvel

NOTA GENÉRICA:
Quando não houver previsão de classificação na tabela 1, será adotada a
tipificação mais próxima para a sua destinação, ocupação ou uso.
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Engenharia Civil TABELA 2 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA
Tipo Denominação Altura (H)
I Edificação Térrea Um pavimento
II Edificação Baixa H ≤ 6,00m
III Edificação de Baixa-Média Altura 6,00m < H ≤ 12,00m
IV Edificação de Média Altura 12,00m < H ≤ 23,00m
V Edificação Medianamente Alta 23,00m < H ≤ 30,00m
VI Edificação Alta H > 30,00m

NOTAS GENÉRICAS:
a – Na mensuração da altura das edificações e no cálculo da área a ser protegida
pelas medidas de segurança contra incêndio e pânico deverão ser também
observadas as tabelas 8, 9 e 10.
b – Para implementação das instalações de segurança contra incêndio e pânico
nas edificações que tiverem saídas para mais de uma via pública, em níveis
diferentes, prevalecerá a de maior altura;
c – Para o dimensionamento das saídas de emergências, as alturas poderão ser
tomadas de forma independente, em função de cada uma das saídas.
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TABELA 8 – ÁREA A SER DESCONSIDERADA NA MENSURAÇÃO DA ALTURA DA EDIFICAÇÃO
I – Os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias
ou respectivas dependências sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana;
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II – Pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios
de água e assemelhados;
III – Mezaninos cuja área não ultrapasse a 1/3 (um terço) da área do pavimento onde se situa e possua
área inferior a 250 m²;
IV – O pavimento superior da unidade "duplex" do último piso da edificação.

TABELA 9 – ÁREA NÃO COMPUTADA DA EDIFICAÇÃO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
I – Telheiros com laterais abertas, destinados a proteção de utensílios, caixas d’água, tanques e outras
instalações, desde que não tenham área superior a 4 m²;
II – Platibandas;
III – Beirais de telhado até um metro de projeção;
IV – Passagens cobertas, com largura máxima de 3 (três) metros, com laterais abertas, destinadas apenas à
circulação de pessoas ou mercadorias;
V – As coberturas de bombas de combustível, desde que não sejam utilizadas para outros fins;
VI – Reservatórios de água;
VII – Piscinas.

TABELA 10 – ÁREA NÃO COMPUTADA COMO PAVIMENTO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE
SEGURANÇACONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
I – mezaninos cuja área não ultrapasse a 1/3 (um terço) da área do pavimento onde se situa e possua área
Prof. Rogério Belfort inferior a 250 m².
TABELA 3 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO
Risco Carga de Incêndio MJ/m² (CI)
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Baixo CI ≤ 300MJ/m²
Médio 300MJ/m² < CI ≤ 1.200MJ/m²
Alto CI > 1.200MJ/m²

TABELA 4 – EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES


PERÍODO DE EXISTENCIA
ÁREA CONSTRUÍDA ≤ 750 ÁREA CONSTRUÍDA > 750
DA EDIFICAÇÃO E ÁREA DE
m² E ALTURA ≤12,00m m² E/OU ALTURA >12,00m
RISCO
Conforme NT 41 –
ANTERIOR A 11/09/2006 Conforme Tabela 5
Edificações Existentes

NOTA GENÉRICA:
a – Para as saídas de emergência das edificações com área construída ≤ 750m² e
altura ≤ 12,00m, que não atendam a NT 11, poderá ser adotado as soluções
contidas na NT 41.

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EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES CONFORME AS SUAS ÁREAS
CONSTRUÍDAS
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Tabelas 5, 6A, 6B, 6C, 6D, 6E, 6F.1, 6F.2, 6F.3, 6F.4, 6G.1, 6G.2,
6G.3, 6H.1, 6H.2, 6H.3, 6I.1, 6I.2, 6J.1, 6.J.2, 6M.1, 6M.2, 6M.3,
6M.4, 6M.5 e 6M.6.
● Edificações com área construída menor ou igual a 750,00m²
e altura inferior ou igual a 12,00m.
● Edificações do Grupo “A” com área construída superior a
750,00m² ou altura superior a 12,00m.
● Edificações do Grupo “B” com área construída superior a
750,00m² ou altura superior a 12,00m.
● Edificações do Grupo “C” com área construída superior a
750,00m² ou altura superior a 12,00m.
● Edificações do Grupo “D” com área construída superior a
750,00m² ou altura superior a 12,00m.
...
● Edificações de divisão M-8 com qualquer área e altura.
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FÓRMULAS EMPREGADAS NOS CÁLCULOS

❶ Vazão no hidrante
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Q = CD . AE . (2 . g . Pe)0,5
Onde:
Q = vazão, em m³/s;
CD = coeficiente de descarga;
AE = área do esguicho, em m²;
g = aceleração da gravidade, m/s²;
Pe = pressão no esguicho do hidrante, em mca;

❷ Perda de carga no esguicho do hidrante


Je = ( 1 / Cv2 −1) . V2 / (2 . g)
Onde:
Je = perda de carga no esguicho do hidrante, em mca;
Cv = coeficiente de velocidade;
V = velocidade m/s;
Prof. Rogério Belfort g = aceleração da gravidade, em m/s².
❸ Perda de carga na mangueira do hidrante
Jm = Ju . Lm
Engenharia Civil
Ju = (10,641 . Q1,85) / (C1,85 . D4,87)
Onde:
Jm = perda de carga total na mangueira do hidrante, em
mca;
Lm = comprimento da mangueira do hidrante, em m;
Ju = perda de carga unitária na mangueira do hidrante, em
m/m;
Q = vazão no hidrante, em m³/s;
C = rugosidade da mangueira do hidrante;
D = diâmetro da mangueira do hidrante, em m.

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❹ Perda de carga na tubulação do hidrante
Jt = Ju . (Lt + Ceq)
Engenharia Civil
Ju = (10,641 . Q1,85) / (C1,85 . D4,87)
Onde:
Jt = perda de carga total na tubulação do hidrante, em mca;
Ju = perda de carga unitária na tubulação do hidrante, em
m/m;
Lt = comprimento da tubulação do hidrante, em m;
Ceq = comprimento equivalente das conexões, em m;
Q = vazão na tubulação, em m³/s;
C = rugosidade da tubulação do hidrante;
D = diâmetro da tubulação do hidrante, em m.

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❺ Pressão na tubulação do hidrante
PB = Pe + Je + Jm + Jt - Hest
Engenharia Civil
Onde:
PB = pressão na tubulação do hidrante, em mca;
Pe = pressão no esguicho do hidrante, em mca;
Je = perda de carga no esguicho do hidrante, em mca;
Jm = perda de carga na mangueira do hidrante, em mca;
Jt = perda de carga na tubulação do hidrante, em mca;
Hest = desnível do trecho, em m.

❻ Cálculo da potencia da bomba


Pb = (γ . Q . Hman) / (75 . η)
Onde:
Pb = potência da bomba, em HP;
γ = peso específico da água, em Kgf/m3;
Q = vazão, em m3/s;
Hman = altura manométrica, em mca;
Prof. Rogério Belfort η = rendimento global da bomba.
❼ Cálculo do volume da Reserva Técnica de Incêndio – RTI
VRTI = Q . T
Engenharia Civil
Onde:
VRTI = volume da reserva técnica, em litros;
Q = vazão, em l/min;
T = tempo do primeiro combate ao incêndio, em minutos.

Peso específico da água é de 9810 N/m³


1 kgf ≈ 9,80665 N
1 N ≈ 0,10197 kgf
g = 9,81 m/s²

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