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INTRODUÇÃO

A prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou


eliminar as possibilidades de ocorrência de problemas de
segurança com o trabalhador.
Esta consiste na adopção de um conjunto de medidas de
protecção, na previsão de que a segurança física do
trabalhador assim como da área de serviço possa ser
colocada em risco durante a realização do seu trabalho.
Assim sendo, o objectivo principal deste tópico consiste em
fazer conhecer aos trabalhadores dos equipamentos de
protecção existentes como recurso que ampliam a segurança
do trabalhador.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
O equipamento de protecção é todo e qualquer dispositivo
individual e/ou colectivo destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador, protegendo conforme os
riscos levantados e os tempos de exposição observado.
Princípios de protecção na área de HST
Qualquer local de trabalho representa um ponto onde se juntam diversos meios de
produção (Homem, Máquina, Energia, Matéria prima entre outros), para que a
actividade de um trabalhador decorra com o mínimo de risco, devem ser criadas
diferentes condições passivas e activas para a sua segurança.
Como princípios de protecção na área de HST pode-se
apresentar os seguintes:
 Realizar o dimensionamento e/ou a concepção das instalações da
actividade e dos processos de trabalho;
 Procurar meios de trabalho que ofereçam menos riscos operacionais;
 Quando se torna impossível instalar um meio de trabalho
(equipamentos) que ofereçam menos riscos aos trabalhadores, deve-se
recorrer a medidas complementares caso dos equipamentos de
protecção colectiva que em certos casos podem comportar a redução do
tempo de exposição ao risco.
Quando as medidas técnicas colectivas não são suficientes para
reduzir a exposição ao risco num nível aceitável, deve-se fornecer
aos trabalhadores equipamentos de protecção individual especifico
para a actividade em particular.
Equipamentos de protecção individual (EPI)

Chama-se EPI a recursos utilizados pelo trabalhador para ampliar o


seu nível de segurança, assumindo um papel de grande importância,
tanto por parte da empresa no tocante a selecção e treinamento dos
usuários, como também do próprio empregado em dele fazer uso para
o bem da sua própria integridade física durante a existência de
variados riscos aos quais se expõe no ambiente de trabalho.

Quando se trata de protecção individual o princípio é:


“Proteger tão pouco quanto possível, mas tanto quanto necessário”.
Os diferentes tipos de EPI΄s podem ser divididos de acordo com a
zona do corpo a proteger.
Zona do corpo a proteger e o seu respectivo EPI
Cint..

Todo o EPI é de uso pessoal pelo que na realização de qualquer


trabalho deva estar à disposição dos trabalhadores.

Eficaz (adequado aos riscos a proteger);


Um EPI deve ser Robusto e Prático;
Cómodo;
De fácil limpeza e conservação.
DEFINIÇÕES DE EPI

Entende-se como Equipamento de Proteção Individual (EPI)


como sendo todo dispositivo de uso individual utilizado pelo
empregado, destinado à proteção de riscos.

Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo


dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamentos de protecção colectiva

São equipamentos instalados no local de trabalho que servem


para proteger mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Exemplos: exaustores, ventiladores, paredes acústicas e térmicas,


iluminação de emergência, alarmes, extintores, Sinalizadores de
segurança (como placas e cartazes de advertência) entre outros.
Os EPC são importantes como medidas de controle perante a acção de
agentes potencialmente insalubres, tendo como objectivo a
neutralização ou eliminação da insalubridade, consequentemente a
preservação da saúde e integridade física do trabalhador.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
Cones de Sinalização
Dispositivo de controlo de
tráfego para a
sinalização, de uso
temporário, direccionar o
tráfego e delimitar áreas.
Placas de Sinalização

São eficazes e podem ser utilizadas numa grande variedade de


situações. Devem, preferencialmente, utilizar os padrões de
cores previstos pelas normas de segurança.
Fitas de Sinalização
Para a delimitação

Utilização Isolamento
Sinalização de áreas de trabalho
Barreira de protecção

Para isolamento
Utilização
Sinalização de áreas de trabalho
Extintor de incêndio
Existente em diversos tamanhos e com diferentes tipos de
carga para a extinção de fogo de diferentes naturezas.

Neutralização de focos iniciais de incêndio


Objectivos
Não sendo eficientes para o combate ao fogo em
estado avançado
Agentes extintores Indicação

É indicado para incêndios da classe A. Seu princípio de extinção é por resfriamento e


age em materiais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos e fibras
Água (H2O) orgânicas. É proibido o seu uso para incêndios de classe B e C.

Gás É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio de extinção ocorre por
Carbônico abafamento e resfriamento e age em materiais combustíveis e líquidos inflamáveis e
(CO2) também contra fogo oriundo de equipamentos elétricos.

Pó Químico É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio de extinção é por meio de
B/C reações químicas.
Pó Químico É indicado para incêndios da classe A, B e C. Seu princípio de extinção é por meio de
A/B/C reações químicas e abafamento (para incêndios da classe A) e pode ser usado para a
contenção de fogo de praticamente qualquer natureza.

Espuma É indicado para incêndios da classe A e B e seu uso é proibido para incêndios de classe
mecânica C. Seu princípio de extinção é por meio de abafamento e resfriamento.
Lava - olhos e chuveiro de segurança

Os lava - olhos e chuveiro de segurança são equipamentos que podem


ser instalados separadamente ou em conjunto.

Utilização
É muito comum em laboratórios de produtos químicos.

Minimizar os danos causados por acidentes nos


olhos e face (lava olhos);
Função

No corpo inteiro (chuveiro).


Exaustores de ar

São equipamentos destinados a efectuar trocas de ar entre


ambientes de trabalho fechados e o meio externo de forma a
diminuir a concentração de substâncias agressivas
(compostos químicos, partículas sólidas) do local. Podem ser
compostos de acessórios como filtros de partículas ou
dispositivos de arrefecimento.
PROTECÇÃO COLECTIVA CONTRA QUEDAS EM ALTURA

Objectivo

 Evitar as quedas a nível diferente de pessoas que


trabalham, ainda que em operações ocasionais e de
curta duração, ou circulam em locais elevados.
Redes de segurança

As redes são elementos que devem impedir ou limitar com


segurança a queda de pessoas ou objectos, fazendo parte de
um conjunto com suportes e acessórios, necessitando de
dimensionamento prévio.
Redes tipo forca

As redes tipo forca, também conhecidas por redes tipo pescante,


distinguem-se por estarem suspensas de estruturas constituídas por
suportes metálicos.
Redes de colocação horizontal

As redes colocadas horizontalmente devem ter dispositivos de fixação


directa à edificação ou uma estrutura de suporte permitindo o
deslocamento da rede sem impedimentos que provoquem o impacto do
corpo em elementos rígidos.

Quando colocada a partir da fachada, a extremidade da estrutura


de suporte da rede deve estar afastada 3,70 m, para uma queda
de 6,00 m, compreendendo o referido afastamento uma folga de
0,50 m, para que seja garantida a queda do corpo na rede.
Protecção colectiva em aberturas no pavimento ou paredes

As aberturas em pavimentos ou
plataformas de trabalho devem dispor
de guarda-corpos e rodapé, salvo se
estiverem instalados outros dispositivos
de protecção com eficácia e resistência
pelo menos equivalentes às daqueles
equipamentos, ou se estiverem
obturadas com uma tampa de
protecção temporária.
Delimitação física do estaleiro (vedação)

O projecto de um estaleiro deve


definir a implantação e as
características da vedação, a qual
deve assegurar a protecção contra
intrusão.
Sempre que os limites físicos da obra confinem com uma via
pública, a obra deve ser dotada de um sistema de protecção
dos utentes da via contra os efeitos da queda de quaisquer
produtos, materiais, ferramentas ou outros objectos.
Se a via pública confinante com a obra tiver trânsito automóvel
e a funcionalidade do passeio for prejudicada por ocupação
parcial ou total pelo estaleiro, deve ser executado um corredor
de passagem de peões, com uma largura útil mínima de 0,90 m,
dotado de um sistema que estabeleça uma separação com a
faixa de rodagem. Se a edificação confinante com a via pública
tiver altura superior a 3,00 m ou ocorrer qualquer outra situação
que prefigure o risco de queda de materiais ou de objectos, o
corredor de passagem de peões deve ser coberto.
Obrigado pela a atenção dispensada.

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