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Introdução
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1.1Objectivos
1.1.1Geral:
1.1.1.1 Específicos:
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1.2Contextualizacao
A preocupação com as condições de trabalho e com a saúde dos trabalhadores foi sendo
algo esporádica ao longo da História. A primeira descrição de uma doença profissional é
atribuída a Hipócrates, no caso a cólica provocada pelo chumbo no trabalho de
extracção do metal. Nomes como Georgius Agricola, ou Georg Bauer, ambos médicos
alemães que viveram no fim do séc. XVI, início do séc. XVII, deixaram obras referentes
às doenças que afligiam os trabalhadores das minas. Também o célebre Paracelsus, que
viveu e trabalhou na mesma época, se debruçou sobre a mesma temática. é considerado
o fundador da Medicina do Trabalho e da Higiene do Trabalho é Bernardo Ramazzini,
médico italiano que viveu entre 1633 e 1714. Ele foi o primeiro a tratar exaustivamente
e sistematicamente as doenças relacionadas com a actividade laboral numa obra, o “De
morbis artificium diatriba”, que foi traduzida para as principais línguas europeias e
sendo reeditado várias vezes, um feito para a época. Rodrigues(2006).
Na base social emergiu uma nova classe composta pelos operários fabris. Eram
inicialmente camponeses que migraram dos campos para as cidades, onde se
concentravam as fábricas, à procura de trabalho.
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Contudo ainda não fazia imposições quanto à idade mínima de admissão ao trabalho.
Até aos anos 50 do séc. XX a temática da protecção dos trabalhadores e da melhoria das
condições de trabalho foi evoluindo lentamente, acompanhando de certo modo a
evolução da indústria. Os serviços médicos são implementados essencialmente por
iniciativa própria dos grandes empregadores. A preocupação com a prevenção dos
riscos profissionais é incipiente e os serviços médicos têm um papel passivo em relação
às condições e locais de trabalho, sendo praticada a medicina curativa, focalizada no
diagnóstico da doença e no seu tratamento e não na prevenção da doença. Em Portugal
esta atitude durará, de um modo geral, até bem perto dos anos 90.
A partir dos anos 60 e até aos anos 80 os serviços SH&ST vão tomando uma atitude
cada vez mais proactiva, orientados para a prevenção dos riscos específicos de um ponto
de vista mais abrangente, isto é, considerando toda a população trabalhadora e em certos
casos também a sua envolvente ambiental. Os serviços médicos tornam-se uma
imposição legal. A sua abordagem vai-se alterando, sendo cada vez mais posta a ênfase
no controlo e seguimento da saúde dos trabalhadores através da realização de exames
clínicos periódicos.
1.2.1Noções básicas
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controlo dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo ( material,
equipamentos).
Acidentes de trabalho segundo a lei 23/20007, artigo 222 é o sinistro que se verifica
no local e durante o tempo do trabalho, desde que produza, directa ou indirectamente,
no trabalhador, subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doenças de que
resulta a morte ou redução na capacidade de trabalho ou ganho.
Incêndio
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exemplo: os materiais de construção empregados; as rotas de fuga; os sistemas de
detecção e alarme; bem como os de controle e extinção do incêndio.
As proteção contra incêndios começa nas medidas que a empresa e todos que nela
trabalham tomam para evitar o aparecimento do fogo. Dessa forma, a palavra de ordem
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é prevenir e, se preciso, combater o fogo com rapidez e eficiência. Existem algumas
maneiras básicas de evitar, combater e eliminar incêndios:
1.3.1Fases do incêndio
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Eclosão é a fase inicial do incêndio, a sua duração é condicionada, fundamentalmente,
pela qualidade e quantidade do material combustível.
Produtos de Combustão
Gases
Produtos valorizados de uma Combustão, podem ser tóxicos, a sua difusão provoca a
Propagação os principais gases produzidos por Combustão são :
Monóxido de carbono é o mais leve que o ar é para além de ser altamente tóxico é
combustível.
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Óxido e gases de enxofre afecta o sistema nervoso, provocando tonturas e irritação no
aparelho respiratória
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se as roupas se incendiarem, jogar-se ao chão e rolar lentamente, as chamas se
apagarão por abafamento.Ponzetto(2002)
1.3.3Direito do trabalhador
Os trabalhadores devem velar pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas
que podem ser afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho, assim como deve
colaborar com o seu empregador em matéria de higiene e segurança no trabalho, quer
individualmente, quer através da comissão de segurança no trabalho ou de outras
estruturas adequadas. Artigo 220 n°3 LT.
Nos termos do artigo 220 n° 1, o empregador deve proporcionar aos seus trabalhadores
boas condições físicas, ambientais e morais de trabalho, informar sobre os riscos do seu
posto de trabalho e instruir e adequado cumprimento das regras de higiene e segurança
no trabalho.
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O empregador deve adoptar todas as precauções adequadas para garantir que todos os
postos de trabalho, assim como os seus acessos e saídas sejam seguros e sejam isento de
riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores. Artigo 220 n°6.
O empregador deve possuir um seguro colectivo dos seus trabalhadores para cobertura
dos respectivos acidentes de trabalho ou doenças ocupacional. Artigo 235 LT.
2.Conclusão
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2.Referencias bibliográficas
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