Você está na página 1de 2

Nome: Thiago da Cruz

N°31
Turma: 303

Análise Crítica sobre “Arte abstrata: uma comunicação peculiar.”

Todos temos uma visão figurada de como é a arte, independente


de como ela seja. Nosso conhecimento é um tanto quanto raso em relação ao
mundo em que ela se encaixa, seu contexto, significados, obras etc. O artigo
citado no título, nos escancara uma realidade nada convencional e que está
longe do nosso conhecimento. E através disso, encontramos diversas práticas
de compreensão do mesmo.
O estudo se trata da arte abstrata, onde conhecemos seus
fundamentos, arranjos, composição e teorias. O que ela nos leva a crer é que
ela se trata de um foco totalmente diferente do que eu chamo de “arte normal”,
onde visamos sempre ter o mesmo sentido de criação, fazendo obras e
trabalhos normais, de nossa realidade. A arte abstrata, trata-se muito de sua
complexidade, pois como cita a autora: “Kandinsky considerado o mentor da
pintura abstrata, cria parâmetros para “fazer calar” todo o figurativismo até
então consagrado”, com isso, ela propõe novos caminhos para que se chegue
ao inusitado.
Em outros termos, a arte abstrata faz com que a pessoa que
usufrui, se envolva de certa forma, criando interpretações variadas para dar
sentido, pois muitas vezes, a nossa visão é totalmente monótona quando
falamos de interpretação. Tudo isso faz com que o público em geral aprecie e
se questione, mas não se dê o trabalho de realmente entender seu contexto.
A modalidade artística trabalhada, busca transformar justamente
está visão. Ela aborda as mais inúmeras áreas que podemos trabalhar, como
por exemplo criar formas, construir elementos a partir da pintura com seus
arranjos e fazer com que haja parâmetros. Porém, todo este conjunto nos soa
um pouco intrigante, pois se pararmos para pensar, teremos o trabalho de
prestar a atenção em cada detalhe citado pela autora no artigo, creio que não.
Está arte em si, obedece demais aos quesitos de sua dinâmica, tendo que se
ater muito se quisermos ter um bom resultado.
Apesar de todos os detalhes, temos também o conceito do
emocional. Nele podemos construir julgamentos com base em valores sobre
ela ou outros referenciais. A abstração, pode criar diferentes códigos, ou seja,
formas que não podem ser enxergadas como legítimas, se é que podemos
chamar assim, pois em obras de conhecimento geral, trocando peças ou
lugares e afins de sentido, cor ou o que quisermos, ainda assim teremos uma
noção do que seja. Contudo, essa não legitimidade, não nos dará mais afeição
pela obra, pelo contrário, ela mostrará com isso que ela é apenas uma imagem
sem sentido, apenas está ali para ser entendida e não apreciada, como de
costume.
Afirma-se que a pintura deve desafiar o espectador, como se
estivesse em uma espécie de diálogo, mas isso a torna um pouco
desvantajosa, porque sua virtude está ali muito mais para contextualizar, a fim
de gerar interpretações, maneiras de entende-la, fazendo com que tenhamos
um pensamento de não coincidir e não gostar dela.
Levando-se tudo isso a vista, concordamos que o abstracionismo
exibe belos traços, com linhas, contornos e definições que mostram seu
charme. Estes desenhos, mostram seu perfeccionismo através deles, como se
fossem calculados a cada centímetro, passando uma visão de obra
“exagerada” ao meu ponto de vista. Com esse sentimento, se reconhece tudo,
pois nas obras o emocional pode tomar conta e administrar a lógica, fazendo
com que tudo não passe de mais uma bela arte.

Você também pode gostar