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História do Cangaço: Resumo

Com a Proclamação da República, em 1889, diversos problemas sociais,


econômicos assolavam o país, sobretudo no Nordeste com o crescimento
da violência, fome e pobreza. Assim, no final do século XIX já se notava o
surgimento de focos de cangaceiros pelo norte e nordeste do país, no
entanto, o movimento do cangaço adquiriu maior coerência e organização
no início do século XX, o qual representou um importante fenômeno social
da história brasileira, constituído por indivíduos empenhados em trazer
uma nova realidade mais inclusiva e igualitária para a população do sertão
nordestino.

Sem espanto, utilizando a violência, armados com espingardas, facas e


punhais, os cangaceiros saíam em bandos por diversos locais do nordeste
do país, saqueando fazendas, sequestrando e matando fazendeiros,
impondo respeito por onde passavam.

Foi nesse contexto que a população começou a se sentir protegida, ficando


ao lado dos cangaceiros, símbolos de força e honradez. Por outro lado,
haviam os cangaceiros que atemorizavam populações, os quais invadiam
aldeias roubavam, matavam e estupravam as mulheres.

Os cangaceiros possuíam um estilo próprio: utilizavam roupas de couro,


inclusive chapéus, a fim de se protegerem, tanto da vegetação grosseira da
caatinga quanto dos ataques da polícia, visto que eram perseguidos
constantemente. E foi assim, que o movimento cangaceiro ultrapassou uma
década, demostrando sua força, garra e dedicação.

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