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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CÂMPUS LONDRINA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

VICTOR KÔUTARO MIMA

ATIVIDADE SOMATIVA

PROPOSTA DE PLANO DE CONTINGÊNCIA DA CIDADE FLÓRIDA,


PARANÁ

LONDRINA
2021
VICTOR KÔUTARO MIMA

ATIVIDADE SOMATIVA

PROPOSTA DE PLANO DE CONTINGÊNCIA DA CIDADE FLÓRIDA,


PARANÁ

Trabalho apresentado à disciplina Projeto


integrador multidisciplinar do Curso de
Graduação em Engenharia de Produção
da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná.

Prof. Ms. Marcio Moreira

LONDRINA
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................7
2 OBJETIVOS.....................................................................................................9
2.1 Objetivo Geral.................................................................................................9
2.2 Objetivos Específicos....................................................................................9
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................10
5 CONCLUSÕES..............................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

Desastres naturais são acontecimentos violentos que estão além do controle


humano. Eles são causados por forças da natureza e podem provocar mortes,
ferimentos e destruição de casas e outras propriedades, pode-se citar ciclones,
dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção
vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de
meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, entre outros. A maioria dos
desastres no Brasil (cerca de 80%) está intimamente relacionada às instabilidades
atmosféricas, responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres naturais, dos quais
estão as inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos de terra.
Segundo Rodolfo Luis Kowalski, a cada 17 horas a Defesa Civil do Paraná registra
um desastre ambiental no Estado, em média. É o que revela levantamento feito pela
reportagem com base no Sistema de Defesa Civil (SISDC), o qual revela que desde
o ano passado foram registradas 984 ocorrências no Estado, com 279 municípios
atingidos (69,9% do total), 333.885 pessoas afetadas e 37 mortes.

As ocorrências mais comuns são tempestades com vendavais e granizo, mas


o que tem chamado a atenção são os casos de tornado. Desde 2007, a Defesa Civil
notificou sete casos desse tipo no Paraná, sendo que dois deles (28,6%) foram
registrados apenas neste ano. Em 2017 e 2016 não houveram ocorrências de
tornado no Paraná, enquanto em 2015 foram quatro e em 2007, uma. O Brasil é o
79º país do mundo, entre 168 países, mais impactado por eventos climáticos
extremos, como tempestades e ciclones tropicais, em 2017. O país subiu 10
posições em relação ao ranking do ano anterior do chamado Índice Global de Risco
Climático. A informação foi divulgada ontem pela organização ambiental alemã
Germanwatch durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas. O evento está sendo realizada em Katowice, Polônia.

É necessário elaborar estratégias integrais e modelos de intervenção que


permitam abordar a gestão de riscos a partir de múltiplos níveis de governo, com
ênfase especial no âmbito urbano. Entender com maior profundidade o papel da
gestão local e implementar medidas intersetoriais consistentes também são
elementos fundamentais para tornar as cidades mais resilientes. A Caixa possui um
programa de apoio financeiro às regiões que mais precisam, sendo elas Programa
Prevenção e Preparação para Emergências e Desastres e Programa Resposta aos
Desastres. A primeira promove ações preventivas e de preparação, estruturais ou
não, para reduzir a ocorrência de danos e prejuízos provocados por desastres
naturais, e a segunda proporciona o restabelecimento da normalidade no cenário do
desastre. Está relacionado à recuperação de danos causados, prioritariamente, nos
casos de situação de emergência e estado de calamidade pública.

Nem todos os desastres naturais podem ser evitados. No entanto, os


impactos são minimizados com planejamento adequado e sistemas de notificação.
Apenas através da gestão da terra e dos recursos hídricos podem existir menos
custos com relação aos danos materiais e perda de vidas humanas. Planejamento
requer a cooperação de rede de autoridades estaduais e municipais que trabalham
com as agências federais.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem por objetivo propor maneiras de propor propostas de


prevenir, erradicar e dar respostas à eventual catástrofe natural.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do trabalho são:


a) Esboçar brevemente sobre a cidade Flórida, Paraná;
b) Propor plano de contingência.
c) Introduzir ideias de estudo para antecipar a resolução das catástrofes.
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3 DESENVOLVIMENTO

O município possui uma área de 83,046 km² representando 0,0532 % do


estado, 0,0188 % da região e 0,0012 % de todo o território brasileiro. Localiza-
se a uma latitude 23º05'13" sul e a uma longitude 51º57'14" oeste, estando a
uma altitude de 460 metros. Sua população estimada em 2019 era de 2.689
habitantes, estando a aproximadamente 103 km de Londrina, que é
aproximadamente 20 vezes maior em área e possui 216 mil pessoas a mais, e
é uma cidade com baixa altitude comparada a outras cidades do Paraná.
Flórida gera mais receita que despesa, tendo sua fonte de renda através da
pecuária e cana de açúcar, possui IDH alto, densidade demográfica de
aproximadamente 30 pessoas por Km².
De acordo com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação
Saudável, as necessidades calóricas correspondem ao que segue em situação
basal: recém-nascidos de baixo peso requerem 150 kcal/kg/dia e normais
precisam 100-120 kcal/kg/dia; pré-escolares (1-7 anos) 75-90 kcal/kg/dia;
escolares (7-12 anos) 60-75 kcal/kg/dia; e adolescentes (12-18 anos) 30-60
kcal/kg/dia, os valores médios de energia aconselhados para adultos saudáveis
oscilam entre as 1,8 e as 2,5 kcal. Neste espetro global, nas mulheres estes
valores devem balizar-se entre as 1,5 e as 1,8 kcal, enquanto nos homens se
enquadram entre as 2 e as 2,5 kcal. Em relação aos idosos, refere-se à mesma
proporção que os pré-escolares. Para usar como referência, um pacote de
bolacha recheada tem em torno de 140 kcal, já podendo suprir a necessidade
de uma refeição.
Em caso de calamidade, é necessário que feche todos os registros
(elétrico, de gás e água) de seu lar. Verifique se seu kit de sobrevivência está
completo, e leve-o com você, entre em contato com alguém que esteja fora da
zona de desastre e mantenha a pessoa informada sobre o trajeto seguido por
sua família e abandone o mais rapidamente possível. Procure um lugar seguro
no qual possa se refugiar durante o ápice do perigo. Isso pode variar de acordo
com o tipo de desastre, vá ao lugar de encontro combinado com sua família, se
possível, leve junto o kit de sobrevivência, ligue o rádio a pilhas ou bateria e
fique atento às notícias e orientações, se possível, procure as autoridades
locais e siga suas orientações. Antes de voltar a habitar sua casa, confira se
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não há vazamentos, desabamentos ou alagamentos que possam colocar a


vida de sua família em risco. Caso seu lar não esteja em boas condições, evite
dormir no local.
Um kit rápido para se preparar para uma sobrevivência durante a
catástrofe é separar garrafas de água, líquidos energéticos, bolachas e
chocolates, comida enlatada (atum, salsichas, leguminosas, papas de bebé
para os mais novos, etc.) e comida para os animais de estimação, apito, caso
seja preciso sinalizar o local onde está, manta de aquecimento, canivete
multifunções e isqueiro, alguns metros de corda (dê preferência ao material
paracord, que é leve, resistente e ajuda a imobilizar fraturas ou prender
objetos), rádio a pilhas (em caso de emergência, as autoridades comunicarão
com as populações através deste meio), pequena lanterna a pilhas, pilhas de
substituição, relógio que não precise ser carregado na corrente (O mais
provável é não haver eletricidade em caso de catástrofe natural), comprimidos
de purificação de água (à venda em lojas de desporto outdoor ou na net),
algum dinheiro (em notas e moedas, ou simplesmente o cartão) e kit de
primeiros socorros, que possam ter: compressas, ligaduras, luvas descartáveis,
tesoura(objetos ajudam a fazer curativos), pequeno frasco de água-oxigenada,
um antiséptico (para desinfetar as feridas, e soro fisiológico para os olhos),
anti-inflamatórios, antidiarreico, termómetro, lenços de papel e cotonetes.
É notável que uma pessoa ou a família não possuirão todos estes
objetos, pois a cidade é tranquila e quase não existem catástrofes, mas são
itens que poderão salvar a vida na hora da catástrofe
A cidade não possui hospital, mas existe o NIS (Núcleo Integrado de
Saúde) que funciona como o SUS, tendo que existir pelo menos 2 locais que
possuirão refrigeração para atendimento rápido, dois estabelecimentos de
farmácia, três estabelecimentos de supermercado, estes que poderão oferecer
suprimentos aos cidadãos. De acordo com a análise, Flórida não possui local
de evacuação, mas possui ampla área para poderem fugir de uma eventual
catástrofe natural.
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4 CONCLUSÃO

Há necessidade de tirar proveito das novas tecnologias para avaliação de


riscos, onde estudos científicos podem permitir estabelecer padrões de
segurança em áreas de risco.

Multidimensionalidade da vulnerabilidade e das respostas para que o


desenvolvimento urbano e territorial deve ser incorporado à gestão de riscos.
O mapeamento de vulnerabilidades pode contribuir para uma maior
compreensão do risco e para identificar áreas que requerem atenção
especial.

Reforçar as redes de aprendizagem para que as redes de troca de


experiências, boas e ruins, entre as cidades ajudam na tomada de decisões
mais acertadas.

Planejamento para momentos de incerteza utilizando uma estratégia de


gestão de riscos deve ser capaz de se adaptar, acomodando seus requisitos
e suas especificações a diferentes casos, circunstâncias e atores. A gestão
de riscos requer cooperação e adaptação para garantir a viabilidade das
estratégias e sua sustentabilidade ao longo do tempo.

Pensar com originalidade, na qual dado o contexto cada vez mais


imprevisível, as cidades estão recorrendo a estratégias criativas e não
convencionais para a gestão de riscos.

Os limites ecológicos não obedecem a jurisdições administrativas, pois muitas


fontes de risco ambiental extrapolam os limites administrativos urbanos, de
modo que as estratégias de gestão de risco não devem se concentrar
exclusivamente no que acontece dentro das fronteiras da cidade.

O uso de sistemas de alerta precoce pode salvar vidas, sistemas de alerta


precoce podem prevenir a perda de vidas e propriedades, se forem ajustados
para responder a diferentes tipos de ameaças e se os cidadãos os
conhecerem bem.

As infraestruturas devem ser modernizadas, o investimento em infraestruturas


não termina com sua implementação, mas exige controle e manutenção de
qualidade constante. Ignorar a condição da infraestrutura exacerba os riscos
naturais.

Envolver atores dentro e fora do governo, pois o risco não pode ser tratado
por uma única agência e não deve ser uma abordagem baseada unicamente
em uma resposta setorial. Na verdade, a gestão de risco deve estar integrada
em todos os componentes da administração urbana.
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