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COMPONENTECURRICULAR:
EMPREENDEDORISMO
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
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SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA : Tipos de empreendedores
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Tipos de empreendedores
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O contexto econômico e mercadológico antes de 1990
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Tipos de empreendedores
Segundo Dornelas (2007), existem oito tipos de empreendedores a destacar:
• O empreendedor nato: Alguns muitas vezes começaram do zero e suas histórias são
fascinantes. Por começar a trabalhar muito cedo, na adolescência adquirem várias
habilidades, porém são muito otimistas e enxergam longe, dedicam 100% do seu tempo
para realizar o seu sonho. Têm como referência valores familiares e religiosos.
O empreendedor que aprende: É alguém que nunca pensou em ser empreendedor.
Normalmente quando menos acreditava apareceu uma oportunidade que iria mudar sua
vida, dedicando-se a um negócio próprio. Esse tipo de acontecimento ocorre quando ele
é convidado para ser sócio de outro ou ainda tem uma ideia de abrir um novo negócio. É
um pouco lento em relação a tomar decisões e não acredita que pode assumir riscos.
Contudo, lidar com situações inesperadas faz parte de um empreendedor.
• O empreendedor serial: Esse tipo de empreendedor é bastante agitado, adora novos
desafios, assumir uma atitude de executivo não é muito o seu forte. Presta atenção em
tudo o que ocorre ao seu redor, é muito comunicativo e participativo. A maior habilidade
desse tipo de empreendedor é o trabalho em equipe, mas também acredita nas
oportunidades e não ficar sossegado enquanto não as ver concluídas.
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seu projeto traz resultados para os outros. É o único que não liga para o valor financeiro,
mas em contribuir para o desenvolvimento das pessoas.
• O empreendedor por necessidade: Por não ter outra alternativa, acaba tendo que abrir
seu próprio negócio. Muitos não têm acesso ao mercado de trabalho, seu negócio é
simples e informal, tendo pouco retorno financeiro. Além disso, não contribuem com
impostos e taxas.
• O empreendedor herdeiro: Geralmente é a pessoa que está encarregada de passar
adiante o nome da família. É encontrado em empresas que passam de geração para
geração e tem o desafio de multiplicar o respectivo patrimônio. Muitos seguem o exemplo
de seus familiares, outros preferem fazer alguma especialização, e alguns têm a
responsabilidade de estar à frente dos negócios, muito cedo.
• Criatividade: Muito embora seja comum imaginarmos que as pessoas somente são
criativas se assim nascerem, isso pode não ser verdade, pois se podemos nos tornar
empreendedores, podemos também desenvolver a nossa criatividade. Portanto, ser
criativo não significa somente ser um gênio das invenções, mas criar formas diferentes
de desenvolver as tarefas mais simples do nosso cotidiano.
• Protagonismo: significa também não ficar esperando que alguém faça a nossa tarefa,
ou que resolva os nossos problemas, mas ter atitude e ser o “protagonista da história”, a
pessoa que faz o que deve ser feito.
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• Rebeldia a padrões impostos: o empreendedor não aceita as coisas sem entender o
porquê, o que não significa ser um revoltado, mas sim um questionador das coisas. Se
perceber que algo não está certo, não irá fazê-lo como “sempre foi feito”, vai tentar
mostrar que “se feito de outra forma”, o resultado pode ser melhor.
• Imaginação e proatividade: define o que deve aprender a partir do que deseja fazer,
ter uma visão além do que está imediatamente sendo feito e, ter iniciativa para fazer algo
que venha a trazer mudança e melhoria no que está sendo feito.
• Tolerância a riscos moderados: significa não desistir porque algo não deu certo ou
então, saber que pode perder, que existe o risco na sua atividade, tarefa ou projeto, mas
mesmo assim desenvolver o proposto com confiança, sempre buscando o melhor
resultado.
• Experiência em negócio;
• Diferenciação;
• Intuição;
• Envolvimento;
• Trabalhadores incansáveis;
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Atividades de aprendizagem
1. Agora que você já conheceu algumas características de um empreendedor, volte ao
texto e tente identificar três características que você possui. Relacione-as e descreva por
que você acredita ser possuidor de cada uma delas. Tente colocar uma ação que você
tenha desenvolvido que evidencie tal característica, depois comente com seus colegas
sobre sua pesquisa.
a) :
b) :
c) :
2. Considere que você, sendo uma pessoa extremamente dedicada em seus estudos ou nas
atividades na empresa, ao ser submetido a uma prova na escola ou teste na empresa,
constatou que errou uma questão. Qual é a sua reação?
a) Simplesmente ignora a questão, afinal você conseguiu mesmo assim o ter a média?
b) Busca descobrir a resposta certa, pois não se conforma de ter estudado e não ter
acertado a questão?
c) Se revolta por ter caído justamente a matéria que você não tinha dado muita atenção
ao estudar?
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SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA : A importância do empreendedorismo para a geração de negócios
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. A importância do empreendedorismo para a geração de negócios
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O contexto econômico e mercadológico antes de 1990
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Introdução
Em um mundo de economia globalizada, de abertura das fronteiras e de constantes e
intensas transformações e inovações tecnológicas, o aumento da concorrência no mercado
de trabalho tem aumentado consideravelmente. Desta forma aumentou também o
interesse dos mais diversos profissionais para o fenômeno do empreendedorismo, com
destaque para a criatividade e o empenho no desenvolvimento de novas situações e
projetos, além do impulso ao surgimento de novos negócios. Porém, é inevitável que a
velocidade das mudanças, a concorrência e a falta de planejamento têm deixado muitos
dos pequenos empresários com sérias dificuldades, resultando até mesmo no fracasso de
seus empreendimentos.
A partir disso, compreende-se que o empreendedorismo é hoje um fenômeno global,
relacionado ao crescimento e desenvolvimento econômico de todas as regiões. Os
resultados desse processo manifestam-se pela inovação nos mais diversos setores
socioeconômicos, pelo desenvolvimento tecnológico e na geração de empregos, riquezas
e valor.
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As transformações provocadas pelos avanços tecnológicos e a globalização das atividades
socioeconômicas, bem como a terceirização, o crescimento no setor de serviços e o alto
índice de desemprego, impulsionam o surgimento de novos negócios.
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Resumo
A geração de novas empresas e, consequentemente, a maximização do número de
empregos, é fator decisivo para representar a relevância do empreendedorismo e do
profissional que possui características dessa natureza.
A viabilização de estratégias, projetos e ideias inovadoras, a motivação do grupo de
trabalho e a eficiência das ações empenhadas no alcance das metas propostas é, sem
sombra de dúvida, o aporte essencial para favorecer o desenvolvimento dos negócios no
cenário de mercado, alavancados pela roupagem do empreendedorismo.
Nessa aula você pôde perceber que o papel do empreendedor é de grande importância
para a manutenção das empresas no mercado, bem como para a geração de novos
empregos.
Referencias.
ARANTES, E. C. & HALICKI, Z. Empreendedorismo e Responsabilidade Social.
Curitiba: IBPEX, 2011.
11
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v8_n1/rev_fae_
v8_n1_08_vicente.pdf. Acesso em: 6. jan. 2012.
DE MASI, D. A Emoção e a Regra: grupos criativos na Europa de 1850 a 1950. 7ª ed.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor. 6. ed.
São Paulo: Cultura, 1999.
Atividades de aprendizagem
1. A estratégia constitui-se, para uma organização, como um direcionador de suas ações
no mercado de atuação, englobando os objetivos, metas e políticas socioeconômicas e
sustentáveis. Aproveite para aprofundar o seu conhecimento: pesquise uma definição para
estratégia.
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SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA : Ideia e oportunidade
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Ideia e oportunidade
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O contexto econômico e mercadológico antes de 1990
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Também poderão ser comparadas as diversas abordagens feitas por autores, nas últimas
décadas, para caracterizar um empreendedor.
Introdução
Embora nós já tenhamos enfatizado em tópicos anteriores as características de um
empreendedor, você irá novamente, aqui nessa aula, se deparar com mais algumas
especificações acerca do tema, pois quando nos referimos à identificação de
oportunidades, precisamos sempre ressaltar as qualidades de um indivíduo que são
definidas como características do empreendedor.
É muito comum ouvirmos histórias contadas no nosso dia a dia, sobre pessoas que
venceram na vida como, por exemplo: Fulano teve muita sorte, na época em que ele abriu
a empresa as coisas eram mais fáceis; Beltrano teve sorte, pois depois que ele começou
no negócio o ramo “estourou”, e assim por diante. Acredito que você se lembrou de vários
comentários nesse sentido.
Mas será que realmente o Fulano e o Beltrano tiveram sorte ou eles souberam identificar
uma oportunidade? Talvez possamos até ter sorte, mas se ficarmos esperando as coisas
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acontecerem, nada irá acontecer. Então, a oportunidade “pode bater à sua porta” como
dizem, mas se você não estiver preparado, não irá aproveitá-la.
Leia com atenção os tópicos a seguir para compreender melhor o empreendedorismo e
sua relação com a identificação das oportunidades.
Empreendedorismo:
como identificar oportunidades
Muito se ouve falar que a oportunidade não bate à porta, que devemos correr atrás dela.
Portanto, como viemos colocando nos tópicos anteriores, um empreendedor é aquele
indivíduo que tem visão, que cria ideias, porém vale aqui destacar que uma ideia por si
só não basta, é preciso procurar as oportunidades. Neste sentido, o empreendedor é aquele
que tem a ideia e consegue colocá-la em prática.
Um dos obstáculos comuns que enfrentamos para identificar empreendedores diz respeito
à ideia de que suas características são inatas, mas, como verificamos anteriormente,
existem várias formas de se distinguir um empreendedor, haja vista qualquer indivíduo
estar apto a tornar-se um empreendedor.
Outro fator de relevância a ser enfocado é a questão errônea de que uma ideia deve ser
única, porém isto não importa (ser ou não ser única), mas sim de que forma o
empreendedor a utilizará. Oportunidades podem ser únicas e, portanto, não devem ser
desperdiçadas. Dornelas (2008, p. 37) é enfático ao colocar que “uma ideia sozinha não
vale nada; em empreendedorismo, elas surgem diariamente. O que importa é saber
desenvolvê-las, implementá-las e construir um negócio de sucesso”.
Pimentel (2008, p. 34) destaca que diariamente temos inúmeros pensamentos e que estes
podem ou não gerar ideias. Explica o autor que “uma ideia representa apenas 5% do
potencial de sucesso, os outros 95% estão localizados na identificação de oportunidades
com relação à ideia, sua aplicação prática, se existe mercado para ela e se há condições
de implantá-la”.
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Então, qual a diferença entre uma ideia e uma oportunidade, no contexto de
empreendedorismo?
A partir da colocação de Dornelas (2008, p. 39) fica clara a possibilidade de entendermos
o que é ideia e o que é oportunidade. O autor alerta para atentarmos para algumas
perguntas básicas que, se respondidas com exatidão, o negócio pode se transformar em
sucesso:
• Quem atende esses clientes atualmente, ou seja, quem são os seus concorrentes?
Portanto, se todas essas questões não forem respondidas com dados concretos, tem-se
apenas uma ideia e não uma oportunidade de merca- do. Na tabela 10.1 estão descritas
algumas formas de se identificar uma oportunidade, bem como destacadas algumas
tendências que se tornam oportunidades.
Pimentel (2008, p. 34) destaca que antes de se tentar colocar uma ideia em prática é
preciso atentar para os seguintes fatores:
1. Estratégia: é o chamado planejamento estratégico.
2. Técnica: é sobre como, quando, onde e o que fazer.
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3. Ferramenta: use sempre os utensílios que facilitem a realização de tarefas diversas.
A maior ferramenta que possuímos é o nosso cérebro.
O autor chama atenção para o fato de que uma ideia pode estar sendo desenvolvida por
várias pessoas, ou seja, assim como você, outras pessoas em outros lugares podem
também estar imaginando algo como você e, neste caso, “será vitorioso quem
implementar mais rapidamente e de forma que atenda às necessidades do mercado”.
(PIMENTEL, 2008, p. 34).
Referencias.
ARANTES, E. C. & HALICKI, Z. Empreendedorismo e Responsabilidade Social.
Curitiba: IBPEX, 2011.
Atividades
1 - Pimentel (2008) destaca que antes de se tentar colocar uma ideia em prática é preciso
atentar para alguns fatores. Cite e explique quais são eles:
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SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA : Mitos e verdades sobre o empreendedor
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Mitos e verdades sobre o empreendedor
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O contexto econômico e mercadológico antes de 1990
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Introdução
Ser empreendedor não significa ser um empresário, nem tampouco uma pessoa
autossuficiente, mas simplesmente não se contentar com a inalterabilidade, tentar fazer o
melhor, buscar superar as expectativas, enfim, vislumbrar sempre o horizonte.
Mitos e verdades
Importante aqui você observar que mitos são as crenças das pessoas, sem um fundamento
científico, é aquilo que se acredita ser uma verdade, porém, sem nenhuma comprovação.
A pesquisa focou igualmente nos empreendedores que eram sócios ou responsáveis pela
gestão do negócio há pelo menos cinco anos. Tal período foi observado devido ao fato de
que as pesquisas demonstram que a grande maioria dos pequenos empreendimentos não
sobrevive a este período (cinco anos).
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Vários aspectos foram analisados, como escolaridade, conhecimento, setor de atuação,
networking, planejamento, risco, fatores de influência para motivação, dedicação, fontes
de recursos, modelos de referência, necessidade de sócios, visão, liderança e equipe, entre
outros. As conclusões demonstraram que muitos mitos eram feitos acerca do
empreendedor e que nem sempre estes existiam.
Um dos fatores de importância a ser ressaltado refere-se ao nível de escolaridade, por ser
uma característica apontada também por outras pesquisas, como o relatório do Global
Entrepreuneurship Monitor (GEM), que é realizado em vários países do mundo, como
aspecto relevante para o sucesso do negócio. Na pesquisa desenvolvida por Dornelas, o
percentual de universitários foi de 69%, um índice bastante representativo.
Outro fator bastante destacado pelo autor diz respeito à importância do planejamento e,
sendo assim, cai o mito de que a intuição nos negócios é mais importante que o
planejamento. Mesmo tendo grande parte dos empreendedores ainda desconhecendo os
modelos formais de planejamento, principalmente os referentes à elaboração do plano de
negócios, a constatação é de que o plano, muitas vezes, é realizado informalmente, mas
não nos formatos padrões, que também não deixaram de contribuir para o sucesso dos
empreendimentos.
Outra questão bastante comum refere-se “[à] sorte que algumas pessoas têm na vida”.
Este mito é confundido com o “saber aproveitar as oportunidades”, pois, como o autor
destacou, “a percepção e o aproveitamento de oportunidades são características marcantes
do empreendedor de sucesso” (DORNELAS, 2007, p. 26).
No quadro abaixo estão destacados alguns mitos que se consolidaram e que não refletem
“as questões reais vividas pelo empreendedor”.
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MITO REALIDADE
A capacidade criativa de identificar e aproveitar oportunidades vem depois de 10 anos de expe-
Empreendedores não são riência, que conduz a um reconhecimento de padrões. O empreendedor é feito pela acumulaçãodas
feitos, nascem. habilidades, know-how, experiência e contatos em um período de tempo. Logo, empreende- dores
acumulam experiência e se preparam para o salto empreendedor.
Os empreendedores reconhecem a diferença entre ideias e oportunidade e pensam grandeo
Qualquer um pode começar suficiente para ter maiores chances de sucesso. A parte mais fácil é começar. Difícil é
um negócio. sobreviver. Talvez somente uma entre 10 a 20 novas empresas que sobrevivem cinco anos ou
mais consiga obter ganho de capital.
Empreendedores são Empreendedores de sucesso assumem riscos calculados, minimizam riscos e tentam influen-ciar
jogadores. a sorte.
O empreendedor individual geralmente ganha a vida. É difícil ter um negócio de alto potencial
Empreendedores querem o
sozinho. Os empreendedores de sucesso constroem uma equipe. Acham que 100% de nada é
espetáculo só para si.
nada. Eles trabalham para aumentar o bolo, em vez de tirar a maior parte dele.
Empreendedores são os seus
Está longe de ser independente e serve a muitos senhores (sócios, investidores, clientes,
próprios chefes e completa-
fornecedores, empregados, credores, família etc.).
mente independentes.
Empreendedores trabalham
mais tempo e mais duro doque
Não há evidências nas pesquisas: os resultados às vezes dizem que sim, às vezes que não.
gerentes em grandes
empresas.
Empreendedores
É verdade, mas não mais que em outras profissões, entretanto eles acham o seu trabalhomais
experimentam grande estresse
gratificante. São mais ricos e não querem se aposentar.
e pagam alto preço.
Os empreendedores talentosos e experientes (que sabem identificar e agarrar oportunidadese
Começar um negócio é
atrair os recursos financeiros e outros) frequentemente alcançam o sucesso. Além disso, a
arriscado e frequentemente
empresa entra em falência, mas o empreendedor não. A falência é, muitas vezes, o fogo que
acaba em falência.
tempera o aço da experiência de aprendizado do empreendedor.
Se as outras partes e talentos existirem, o dinheiro virá. Não quer dizer que, se o empreen- dedor
Dinheiro é o mais importante tem dinheiro, terá sucesso. O dinheiro é um dos ingredientes menos importantes. É, para o
ingrediente para se começar o empreendedor, o que o pincel e a tinta são para o pintor: ferramenta inerte que, nas mãos certas,
negócio. pode criar maravilhas. Mesmo depois de ter feito alguns milhões de dólares, um empreendedor
irá trabalhar incessantemente numa nova visão para construir outra empresa.
Idade não é barreira. A idade média de empreendedores de sucesso (Higher potential busi- ness)
Empreendedores devem ser
é próxima aos 35 anos, mas há inúmeros exemplos de empreendedores de 60 anos deidade. O
novos e com energia.
que é importante: know-how, experiência de rede de relacionamentos.
Empreendedores de sucesso buscam construir empresas nas quais possam realizar ganhos de
Empreendedores são moti-
capital em longo prazo. Não procuram satisfação imediata de grandes salários e aparên-cia.
vados pela busca do todo
Buscam realização pessoal, controle dos seus próprios destinos e realização dos seus sonhos.
poderoso dólar.
O dinheiro é visto como uma ferramenta.
Empreendedores buscam po- O poder é antes um subproduto do que uma força motivadora. O empreendedor busca
der e controle sobre terceiros. responsabilidade, realização e resultados.
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Se o empreendedor é talen- Raramente um negócio tem solidez em menos de três ou quatro anos. Máxima entre os
toso, o sucesso vai aconte-cer capitalistas de risco: “O limão amadurece em dois anos e meio, mas as pérolas levam seteou
em um ou dois anos. oito.”
Qualquer empreendedor
com uma boa ideia pode Nos Estados Unidos, somente um a três em cada 100 conseguem capital.
levantar capital.
Se um empreendedor tem
O oposto é frequentemente verdade, isto é, muito dinheiro no princípio cria euforia e a“síndrome
capital inicial suficiente, não
de criança estragada”.
pode perder a chance.
Fonte: Adaptado de Salim et al. (2004, p. 7-8).
Na tabela 11.1, ficam claras as principais falas encontradas no cotidiano das pessoas e
organizações acerca das características de um empreendedor. Leia com atenção, e se for
preciso releia-as, pois são importantes para o seu aprendizado.
Vamos tomar um dos tópicos, o de que “Qualquer empreendedor com uma boa ideia pode
levantar capital”. Perceba que essa realidade é totalmente distorcida pelos fatos, pois
como no próprio quadro podemos observar, nos Estados Unidos, somente um a três em
cada 100 conseguem capital. Desta forma, podemos perceber que não adianta somente
termos a ideia, como inicialmente se acreditava, se não soubermos aproveitar a
oportunidade, ou então não termos o conhecimento necessário para conseguirmos os
recursos para colocarmos a ideia em prática.
Referencias.
20
CHAGAS, J.; FREITAS, H. A Tomada de Decisão Segundo o Comportamento
Empreendedor: um survey na região das Missões. Campinas: Enanpad, 2001. Disponível
em: http://www.ea.ufrgs.br/professores/hfreitas/files/artigos/2001/2001_101_
Enanpad.pdf>. Acesso em: 5. jan. 2012.
Atividades de aprendizagem
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SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA : A importância das micro e pequenas empresas
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. A importância das micro e pequenas empresas
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O contexto econômico e mercadológico antes de 1990
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Introdução
A maioria das pessoas tem a ideia de que são as grandes empresas que mais oferecem
empregos, que mais geram renda para o país, enfim, que elas é que realmente contribuem
para o crescimento de um país. Evidentemente que estas têm grande representatividade,
pelo volume de capital que geram e, sendo assim recolhem mais imposto, etc. Porém, as
micro e pequenas empresas têm uma participação muito maior em âmbitos gerais, pois
geram mais empregos por serem em quantidades muito maiores, portanto representam
economicamente mais para um país. Desta forma é que se percebe a grande preocupação
em fomentar o empreendedorismo para o surgimento de novos empreendimentos de
pequeno e médio porte para o desenvolvi- mento econômico do país.
Você pode estar se perguntando por que vamos estudar a respeito das pequenas e médias
empresas, já que o nosso assunto é sobre empreendedorismo. Pois bem, a grande maioria
dos empreendedores está ligada às micro, pequenas e médias empresas, exceto aqueles
que abordamos anteriormente, que são os empreendedores corporativos, e normalmente
se destacam nas grandes corporações. As pequenas empresas têm grande importância para
cenário econômico brasileiro, pelo fato de serem responsáveis por grande parte dos
empregos gerados, além de terem enorme representatividade no Produto Interno Bruto –
PIB (riqueza do país).
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Em relação às micro e pequenas empresas, é oportuno estudarmos o tema, principalmente
porque para elas é de suma importância que sejam desenvolvidos os Planos de Negócios
– assunto que abordaremos nos capítulos seguintes.
O ambiente dos negócios apresenta-se competitivo e, portanto, é necessário estar atento
às mudanças a fim de que a empresa se mantenha nesse mercado. Para tal, torna-se
essencial analisar e discutir as possibilidades e tendências para as pequenas e médias
empresas tornarem-se competitivas e manterem-se neste mercado ora apresentado.
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Neste sentido, Stadler (2004, p. 10) descreve que: “uma empresa pode ser definida como
sendo uma organização intencionalmente constituída de pessoas e recursos tecnológicos,
com o intuito de produzir e vender bens e serviços, a fim de satisfazer as necessidades e
expectativas do seu público alvo”.
• Empresas Comerciais;
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respondem por mais de 90% das empresas industriais brasileiras e por menos de 15% da
produção industrial, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Elas se encontram, sobretudo, nos setores de Vestuário, Alimentos, Minerais não
metálicos, Produtos de Metal, Madeira, Móveis e Edição e Impressão.
Bensadon (2001, p. 19) descreve alguns fatores tidos como responsáveis pelo fracasso
dos empreendimentos de pequeno porte, como:
• Má administração, com destaque para a falta de planejamento e a falta de
competência gerencial e de conhecimento prático no ramo escolhido;
• Planos econômicos/economia mutante;
• Concorrência;
Referencias.
ARANTES, E. C. & HALICKI, Z. Empreendedorismo e Responsabilidade Social.
Curitiba: IBPEX, 2011.
BANGS JÚNIOR, D. H. Guia prático: planejamento de negócios – criando um plano para
seu negócio ser bem-sucedido. São Paulo: Nobel, 2002.
BENSADON, A. D. C. Pequenas empresas: procedimentos para o planejamento
organizacional do empreendedor contemporâneo. 2001. Dissertação (Mestrado
Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
25
CHAGAS, J.; FREITAS, H. A Tomada de Decisão Segundo o Comportamento
Empreendedor: um survey na região das Missões. Campinas: Enanpad, 2001. Disponível
em: http://www.ea.ufrgs.br/professores/hfreitas/files/artigos/2001/2001_101_
Enanpad.pdf>. Acesso em: 5. jan. 2012.
Atividades de aprendizagem
1. Aproveite para aprofundar um pouco o que sabe sobre os tipos de empresas citados
nessa aula. Coloque a definição e um exemplo de cada um deles:
a) Empresas Industriais:
b) Empresas Comerciais:
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SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA : Plano de negócios
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. A importância das micro e pequenas empresas
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Plano de negócios
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso técnico
de administração de empresa
Nesta aula você irá entender a importância e a quem se destina o Plano de Negócios.
27
Introdução
Afinal, o que vem a ser um Plano de Negócios, ou então como alguns autores colocam, o
Business Plan?
Dornelas (2008, p. 84) descreve o Plano de Negócios como “um documento usado para
descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa”. Desta
forma, podemos entender que nada mais é do que uma forma de organizar e situar o
negócio para que o empreendedor possa obter uma visão íntegra do seu empreendimento.
Para Salim et al. (2001, p. 16), “plano de negócios é um documento que contém a
caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para
conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados”.
No Brasil, podemos dizer que a elaboração do Plano de Negócios começou a ser mais
comumente utilizada com o processo de globalização da economia, que ocorreu a partir
da década de 1990. Desta forma, as empresas ficaram mais expostas à competitividade
promovida pela internacionalização dos mercados e foram tendo que se adaptar e se
atualizar para se manterem no mercado.
O Plano de Negócios, que até então era uma prática mais popular entre as grandes
corporações, começou a fazer parte do cotidiano das pequenas empresas que,
necessitavam de ferramentas para mostrar seus empreendimentos e expandi-los, ou então
de ferramentas para criarem novas empresas.
28
Por meio das informações disponibilizadas pelo Sebrae podemos constatar o elevado
índice de mortalidade das empresas no Brasil, o que em parte pode ser devido à falta de
planejamento para implantação do negócio.
4. Transmitir credibilidade;
5. Desenvolver a equipe de gestão.
Um plano de qualidade deve responder a algumas questões básicas, como:
29
1. O processo de organizar um plano de negócios, incluindo as reflexões que você
faz antes de começar a registrá-lo por escrito, obriga-o a assumir um posicionamento não
emocional, crítico e objetivo em relação ao seu projeto como um todo.
Outra possibilidade poder ser, depois de concluído o PN, uma forma de consulta e
direcionamento para o empreendedor no que se refere à sua atividade, pelo fato de ali
estarem registradas informações relevantes sobre vários pontos que devem estar sempre
presentes na atividade que se pretende implantar. Também, este servirá de referencial
para todos os interessados e ou envolvidos no negócio, desde os funcionários até os
possíveis investidores.
Observe alguns públicos descritos por Dornelas (2008) para os quais um PN pode
interessar:
• Investidores;
• Fornecedores;
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no momento da contratação de novos funcionários se possa demonstrar as intenções da
empresa. Tal atitude possibilita uma forma de demonstração, por parte do gestor, da
importância de cada um no processo de expansão e, desta forma, os colaboradores se
sentirão valorizados e dispostos a contribuir com a empresa.
Referencias.
Atividades de aprendizagem
2. Cite os objetivos básicos pelos quais um PN pode ser escrito, de acordo com
Dornelas (2008):
1.
2.
3.
4.
5.
31
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO
AMBIENTAL
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e Caro estudante, Anotar é um exercício de
responsáveis, seleção das ideias e de maior
Para ajudá-lo(a) nesse aprendizado, por isso…
Diante da situação atual período conturbado, em que
mundial causado pela as aulas foram suspensas a Ao anotar, fazemos um
COVID-19, coronavírus, as fim de evitar a propagação esforço de síntese. Como
aulas presenciais foram da COVID-19, coronavírus, resultado, duas coisas
suspensas em todo Brasil. preparamos algumas acontecem.
Entretanto, como incentivo atividades para que você Em primeiro lugar, quem
à continuidade das práticas possa dar continuidade ao anota entende mais, pois está
de estudo, preparamos para seu aprendizado. sempre fazendo um esforço de
nossos estudantes um plano Assim, seguem algumas captar o âmago da questão.
de estudo dividido em dicas para te ajudar: Repetindo, as notas são nossa
semanas /meses e aulas que tradução do que entendemos do
deverá ser realizado em casa Siga uma rotina; conteúdo.
Os conceitos principais de Defina um local de
cada aula serão apresentados estudos; Tenha Caro(a) estudante, busque
e em seguida o estudante será equilíbrio; anotar sempre o que
desafiado a resolver algumas Conecte com seus compreendeu de cada assunto
atividades. colegas; Peça ajuda a sua estudado.
Para respondê-las, ele família; Não fique limitado aos textos
poderá fazer pesquisas em Use a tecnologia a seu contidos nas aulas.
fontes variadas disponíveis favor. Pesquise em outras fontes
em sua residência. como: livros, internet, revista,
É de suma importância que Contamos com seu esforço documentos, vídeos etc.
você auxilie seu(s) filho(s) na e dedicação para continuar
organização do tempo e no aprendendo cada dia mais!
cumprimento das atividades.
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SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA : Gestão da qualidade da água
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Distribuição e fluxo da água no planeta
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
A água está em movimento contínuo no planeta e os fluxos estão concentrados nas regiões
intertropicais, que possuem 50 % do escoamento das águas. Nas zonas temperadas, estão
48 %, e nas zonas áridas e semiáridas, apenas 2 %.
O fluxo da água é denominado ciclo da água ou ciclo hidrológico. Este fluxo é alimentado
pela força da gravidade e pela energia do sol, responsável pela evaporação das águas dos
oceanos e dos continentes. Na atmosfera, formam-se as nuvens que, quando carregadas,
provocam precipitações, na forma de chuva, granizo, orvalho e neve.
A água precipitada no solo segue diferentes caminhos: Escoamento superficial, infiltração
e fluxo pelos espaços vazios do solo e rochas, congelamento nos cumes das montanhas e
geleiras e evaporação retornando à atmosfera. Parte da água é absorvida pelas plantas e
retorna à atmosfera pelo processo de evapotranspiração.
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aproximadamente 90 % do território brasileiro. A formação de uma extensa e densa rede
de rios é favorecida pelas condições climáticas e geológicas, com exceção da região do
semiárido, onde os rios tem pouco volume e são intermitentes.
Usos da água
Os principais usos da água são:
Abastecimento doméstico – preparação de alimentos, bebidas, higiene pessoal, limpeza
na habitação, irrigação de jardins e hortas particulares, criação de animais domésticos,
entre outros.
Abastecimento público – moradias, escolas, hospitais, irrigação de parques e jardins,
limpeza de ruas e logradouros, paisagismo, combate a incêndios, entre outros.
Abastecimento industrial – como matéria-prima, na produção de ali- mentos e produtos
farmacêuticos, em sistemas de refrigeração, metalurgia, lavagem nas áreas de produção
de papel, tecido, abatedouros, para produção de vapor, entre outros.
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A resolução CONAMA 357/2005 classifica os corpos d´água, segundo a qualidade
requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes subdivididas em águas
doces, águas salinas e águas salobras.
Águas doces são águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰. As águas salobras
apresentam salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰. Águas salinas possuem
salinidade igual ou superior a 30 ‰.
Poluição da água
A poluição hídrica diz respeito às alterações que ocorrem nas características físicas,
químicas e/ou biológicas das águas, constituindo prejuízo à saúde, à segurança e ao bem
estar da população. Isso implica no comprometimento da fauna e da utilização das águas
para fins recreativos, comerciais, industriais e de geração de energia.
Esta poluição pode ser causada pelo crescimento populacional e pela urbanização
desordenada, pela instalação de indústrias, pelo aumento da produção agrícola e sua
pesada carga e descarga de pesticidas e fertilizantes no ambiente.
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Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
. NBR 10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004b.
. O que é rotulo ecológico. Disponível em: <http://rotulo.abnt.org.br/index.
php/component/content/article/9-uncategorised/72-o-que-e-rotulo-ecologico>. Acesso
em: 31 jul. 2013.
CNI. Indústria sustentável no Brasil. Agenda 21: cenários e perspectivas. Brasília, 2002.
Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/09/05/
243/20121126162501925570a.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2013.
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SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA : Gestão da qualidade da água (continuação)
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Classificação da poluição hídrica
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Poluição sedimentar
A poluição sedimentar é resultante da acumulação de partículas em suspensão, tais como
partículas de solo e de produtos químicos orgânicos ou inorgânicos insolúveis. Como, por
exemplo, sedimentos contaminados com agrotóxicos transportados pelas chuvas para os
rios. Estes sedimentos bloqueiam a entrada dos raios solares interferindo na fotossíntese
das plantas aquáticas e, também, carregam poluentes químicos e biológicos adsorvidos.
Os sedimentos constituem a maior massa de poluentes e geram a maior quantidade de
poluição nas águas.
Poluição química
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Esta poluição é causada por produtos químicos que afetam a fauna e a flora aquática ao
longo do tempo. Os poluentes químicos são divididos em:
Biodegradáveis – quando são decompostos pela ação de bactérias ao longo do tempo,
como, por exemplo, detergentes, inseticidas, fertilizantes, petróleo, entre outros.
Persistentes – quando se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos
vivos, podendo causar problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos.
São exemplos de poluentes persistentes o DDT, o mercúrio, entre outros.
Poluição térmica
A poluição térmica é devida a despejos, nos rios, de grandes volumes de água aquecida
usada no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. O
aumento da temperatura da água causa a aceleração do metabolismo dos seres vivos
levando ao aumento da necessidade de oxigênio e aceleração do ritmo respiratório.
Poluição biológica
A poluição biológica ocorre por meio da infecção por organismos patogênicos, existentes
nos esgotos. Pode conter bactérias que provocam infecções intestinais epidêmicas e
endêmicas, vírus que provocam hepatites, infecções nos olhos, protozoários, que são
responsáveis pelas amebíases e giardíases, vermes da esquistossomose e outras
infestações.
Autodepuração
Autodepuração é a recuperação do equilíbrio no meio aquático por meio da associação de
vários processos naturais após as alterações ocorridas pelo lançamento de efluentes.
O processo de autodepuração se desenvolve ao longo do tempo e da direção longitudinal
do curso d’água por meio de estágios de sucessão ecológica dividindo-se em zona de
degradação, zona de decomposição ativa, zona de recuperação, zona de águas limpas.
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Zona de degradação – localizada à jusante do ponto de lançamento, sendo caracterizada
por uma diminuição inicial na concentração de oxigênio dissolvido e presença de
organismos mais resistentes.
Eutrofização
A eutrofização é o fenômeno da proliferação e crescimento excessivo das plantas
aquáticas que causam interferências no corpo d’água. Este crescimento é estimulado por
um nível excessivo de nutrientes, principalmente N e P, resultante da poluição das águas
por adubos, fertilizantes, detergentes e esgoto doméstico sem tratamento prévio. Há um
aumento da carga desses minerais levando a proliferação das algas microscópicas
localizadas na superfície.
Essa espessa camada de algas dificulta a entrada da luz solar na água, impedindo a
realização da fotossíntese pelos organismos presentes nas camadas mais profundas,
levando-os a morte. Por sua vez, este fato faz aumentar a proliferação de bactérias
decompositoras e o consumo de O, que leva a morte da fauna aquática e outros
organismos aeróbicos. Com ausência do O, a decomposição orgânica torna-se anaeróbica
cujo resultado são os gases, como o sulfúrico de cheiro forte característico do fenômeno.
A eutrofização pode ser natural, visto que os lagos tendem para esse estado, ou antrópica
provocada pela intervenção do homem. A eutrofização causa a destruição da fauna e da
flora de muitos ecossistemas aquáticos, transformando-os em esgotos a céu aberto. Esse
cenário permite a proliferação de inúmeras doenças causadas por bactérias, vírus e
vermes.
O processo de eutrofização, normalmente, ocorre com a repetição da entrada de nutrientes
no lago ao longo do tempo. Geralmente, com uma única ocorrência e uma pequena
quantidade de nutrientes, o lago volta ao seu estado normal através do processo de
autodepuração.
Os processos aeróbios são representados por sistemas de lodo ativado e suas variações,
denominadas: sistema de aeração prolongada, lagoas aeradas facultativas e lagoas aeradas
Os processos facultativos são realizados pela utilização de filtros biológicos e por lagoas
fotossintéticas e lagoas aeradas facultativas.
Os processos anaeróbios ocorrem em lagoas anaeróbias e biodigestores.
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Tratamento terciário
O tratamento terciário visa a remoção de poluentes específicos, ou ainda, remoção
adicional de poluentes antes da descarga no corpo hídrico receptor ou para recirculação
em sistema fechado. Essa operação é, também, chamada de polimento.
Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
. NBR 10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004b.
. O que é rotulo ecológico. Disponível em: <http://rotulo.abnt.org.br/index.
php/component/content/article/9-uncategorised/72-o-que-e-rotulo-ecologico>. Acesso
em: 31 jul. 2013.
ADISSI, P. J.; PINHEIRO, F.A.; CARDOSO, R. S. Gestão ambiental de unidades
produtivas. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
41
AMATO NETO, J. (Org.). Sustentabilidade e produção: teoria e prática para uma gestão
sustentável. São Paulo: Atlas, 2011.
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São
Paulo: Saraiva, 2011.
CAMPOS, L. M. S.; LERÍPIO, A. Á. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão.
São Paulo: Atlas, 2009.
CAMPOS, L. M. S.; SHIGUNOV NETO, A.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão
ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
CMMAD. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro
comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. Disponível em:
<http://pt.scribd. com/doc/12906958/Relatorio-Brundtland-Nosso-Futuro-Comum-Em-
Portugues>.
CNI. Indústria sustentável no Brasil. Agenda 21: cenários e perspectivas. Brasília, 2002.
Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/09/05/
243/20121126162501925570a.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2013.
Atividades
b) D–B–C–A
c) B–D–A–C
d) A–C–D–B
42
e) B–A–C–D
d) B–A–C
e) C–A–B
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SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA : Resíduos sólidos e logística reversa
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Resíduos sólidos
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Resíduos sólidos
O aumento populacional e o crescimento urbano acelerado, associados ao
desenvolvimento da industrialização, que proporcionou mudanças de hábitos e melhoria
do nível de vida com crescente acesso aos produtos, leva ao aumento da geração de
resíduos sólidos.
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Para saber mais sobre logística reversa da embalagem tetrapak, acesse:
http://www.tetrapak.com/br/reciclagem/rota-da-reciclagem
Os resíduos sólidos demandam gestão adequada para minorar seu impacto ao ambiente e
à saúde pública, numa inter-relação entre aspectos administrativos, financeiros e legais
com soluções interdisciplinares.
45
Estratégias de recuperação de valor dos resíduos sólidos
Os processos de logística reversa, normalmente, iniciam com a coleta em pontos de
consumo por catadores, ou são levados pelos próprios consumidores finais a pontos de
recolha em postos de entrega voluntária. Em seguida, são encaminhados a centros de
triagem, onde ocorrem as fases de separação, embalagem e expedição para o
estabelecimento que realizará o processamento e recuperação de valor dos resíduos
sólidos. De forma que eles poderão entrar em uma nova cadeia de abastecimento. As
estratégias
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de recuperação de valor dos resíduos estão divididas em recuperação direta e recuperação
indireta ou por processo.
Domiciliar.
Limpeza urbana.
Industrial.
Comercial.
Serviço de saúde.
Mineração.
Construção civil.
Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
. NBR 10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004b.
47
. O que é rotulo ecológico. Disponível em: <http://rotulo.abnt.org.br/index.
php/component/content/article/9-uncategorised/72-o-que-e-rotulo-ecologico>. Acesso
em: 31 jul. 2013.
48
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA : Resíduos sólidos e logística reversa (continuação)
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Classificação quanto à periculosidade
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
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Aterros sanitários
Trata-se de uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Esse método
utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e
reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão
da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.
A geração de biogás inicia-se após a disposição dos resíduos sólidos podendo continuar
por um período de 20 a 30 anos. O gás proveniente dos aterros contribui
consideravelmente para o aumento das emissões globais de metano. Mas esses gases,
também, podem ser aproveitados para gerar energia.
No Brasil, desde 2004, está em operação uma das maiores usinas termelétricas do mundo
movida a gás bioquímico, a partir do lixo disposto em aterro sanitário.
Compostagem
É uma técnica de reciclagem dos resíduos orgânicos que permite a transformação de
restos orgânicos em adubo, por meio de um processo biológico que acelera a
decomposição do material orgânico, tendo como produto final o composto orgânico.
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Incineração
Trata-se da combustão de resíduos, com aproveitamento do calor gerado no processo. Os
gases remanescentes são: CO2, SO2, N2, O2, H2O, gases inertes, cinzas e escórias. O
rendimento da combustão depende da mistura de ar mais combustível e da transferência
de calor gerado na combustão para o material a ser incinerado.
As escórias e cinzas são dispostas em aterro, os efluentes líquidos são encaminhados para
estação de tratamento, e os gases oriundos da queima são tratados e monitorados sob
parâmetros pré-estabelecidos.
Pirólise
Reação de decomposição por meio do calor. Na indústria, esse método é chamado de
calcinação. É possível produzir produtos como o bio-óleo ou alcatrão político e o carvão
vegetal, que servem como alternativas de combustíveis.
Biodigestão anaeróbia
Resíduos tratados produzem o biogás, composto basicamente por 2 GEEs, o CH4 e o CO2
que podem ser utilizados na produção de energia elétrica, térmica ou mecânica, além de,
ao final do processo, ainda resultar o adubo.
51
decomposição e queimá-los com a finalidade de substituir o gás natural em algum setor
da economia.
Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
. NBR 10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004b.
AMATO NETO, J. (Org.). Sustentabilidade e produção: teoria e prática para uma gestão
sustentável. São Paulo: Atlas, 2011.
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Atividades
(C) Incineração.
(D) Pirólise.
(E) Biodigestão.
a) D–A–B–E–C
b) E–B–A–C–D
c) A–C–D–E–B
d) B–E–C–A–D
e) C–D–E–B–A
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SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA : Ecoeficiência
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Considerações iniciais
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Ecoeficiência
Considerações iniciais
A Ecoeficiência é alcançada através da disponibilização de bens e serviços a preços
competitivos, que satisfaçam as necessidades humanas e promovam a qualidade de vida.
Ao mesmo tempo, reduz os impactos ao meio ambiente e a intensidade do uso de recursos
ao longo da vida útil do bem ou serviço, em níveis equivalentes aos da capacidade de
suporte da Terra.
O termo ecoeficiência surgiu na Conferência Rio-92 como resposta do empresariado às
pressões sociais. Tem o objetivo de promover a economia de recursos, o incremento da
produtividade e a busca de competitividade.
Nesse contexto, a ecoeficiência é implementada para otimizar processos, transformando
os subprodutos ou os resíduos de uma indústria ou empresa em recursos para outra, pela
inovação que leva a produtos com uma nova funcionalidade, e por aumento de
conhecimento e conteúdo de serviço.
54
Assista a um vídeo sobre ecoeficiência e produção mais limpa em:
http://www.youtube.com/ watch?v=Bnp1pXNlQrA
Neutralização de carbono
Visa diminuir o lançamento e retirar o excesso de CO2 da atmosfera. A retirada pode
ocorrer por meio do plantio de árvores que fixam carbono durante seu crescimento.
55
Uma empresa ou produto é neutro em carbono quando todas as emissões de gases de
efeito estufa provenientes de sua atividade são devidamente quantificadas (inventário de
emissões) e uma ação de compensação ambiental (neutralização) é realizada na mesma
proporção.
Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
57
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA : Ecoeficiência (continuação)
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e
Protocolo de Kyoto
Ecoeficiência (continuação)
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e Protocolo de Kyoto
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é uma ferramenta de flexibilização
incluída no Protocolo de Kyoto, em que os países ricos que necessitam reduzir suas
emissões de GEE investem em projetos nos países em desenvolvimento, visando
transferir suas obrigações. Trata-se de subsídio na busca do desenvolvimento sustentável
ao promover a ecoeficiência, energias renováveis e projetos de reflorestamento, entre
outras ações.
Protocolo de Kyoto
A preocupação com o meio ambiente levou os países da ONU a assinarem um acordo que
estipulasse compromissos para a redução da emissão dos GEE, considerados, de acordo
com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênica do aquecimento
global.
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Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte
dessa redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos
de flexibilização chamados de mecanismos de desenvolvimento limpo.
59
O mercado de carbono
Os principais compradores são países, empresas ou indivíduos que desejam reduzir as
emissões de GEE de uma maneira mais barata, ao invés de investir em ações no próprio
território.
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Compostagem de resíduos sólidos urbanos.
Implementação do projeto.
Monitoramento.
Verificação e certificação.
O mercado voluntário é importante para a inovação, visto que não há muitas regras
preestabelecidas como no Protocolo de Kyoto, e também pode promover projetos de
menor escala que seriam inviáveis sob Kyoto. As negociações são guiadas pelas regras
comuns de mercado, podendo ser efetuadas em bolsas, por meio de intermediários ou
diretamente entre as partes interessadas. A convenção para a transação dos créditos é o
CO2 equivalente.
61
Esse mercado é financiado por organizações e indivíduos interessados em neutralizar o
impacto das emissões produzidas pelas suas atividades e que investem em projetos que
têm como objetivo reduzir as emissões de GEEs, por meio de compra de créditos de
compensação.
Referencias
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
AMATO NETO, J. (Org.). Sustentabilidade e produção: teoria e prática para uma gestão
sustentável. São Paulo: Atlas, 2011.
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São
Paulo: Saraiva, 2011.
CAMPOS, L. M. S.; LERÍPIO, A. Á. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão.
São Paulo: Atlas, 2009.
CAMPOS, L. M. S.; SHIGUNOV NETO, A.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão
ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
CMMAD. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro
comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. Disponível em:
62
<http://pt.scribd. com/doc/12906958/Relatorio-Brundtland-Nosso-Futuro-Comum-Em-
Portugues>.
CNI. Indústria sustentável no Brasil. Agenda 21: cenários e perspectivas. Brasília, 2002.
Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/09/05/
243/20121126162501925570a.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2013.
Atividades.
1. Associe as colunas e assinale a alternativa correta:
b) A–B–A–B–C–C
c) C–A–C–A–B–B
d) B–C–B–C–A–A
e) A–B–B–C–C–A
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A ecoeficiência baseia-se em 3 pilares de sustentabilidade. São eles:
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO
EMPRESARIAL I
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS:
12
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e Caro estudante, Anotar é um exercício de
responsáveis, seleção das ideias e de maior
Para ajudá-lo(a) nesse aprendizado, por isso…
Diante da situação atual período conturbado, em que
mundial causado pela as aulas foram suspensas a Ao anotar, fazemos um
COVID-19, coronavírus, as fim de evitar a propagação esforço de síntese. Como
aulas presenciais foram da COVID-19, coronavírus, resultado, duas coisas
suspensas em todo Brasil. preparamos algumas acontecem.
Entretanto, como incentivo atividades para que você Em primeiro lugar, quem
à continuidade das práticas de possa dar continuidade ao anota entende mais, pois está
estudo, preparamos para seu aprendizado. sempre fazendo um esforço de
nossos estudantes um plano Assim, seguem algumas captar o âmago da questão.
de estudo dividido em dicas para te ajudar: Repetindo, as notas são nossa
semanas /meses e aulas que tradução do que entendemos do
deverá ser realizado em casa Siga uma rotina; conteúdo.
Os conceitos principais de Defina um local de
cada aula serão apresentados estudos; Tenha Caro(a) estudante, busque
e em seguida o estudante será equilíbrio; anotar sempre o que
desafiado a resolver algumas Conecte com seus compreendeu de cada assunto
atividades. colegas; Peça ajuda a sua estudado.
Para respondê-las, ele família; Não fique limitado aos textos
poderá fazer pesquisas em Use a tecnologia a seu contidos nas aulas.
fontes variadas disponíveis favor. Pesquise em outras fontes
em sua residência. como: livros, internet, revista,
É de suma importância que Contamos com seu esforço documentos, vídeos etc.
você auxilie seu(s) filho(s) na e dedicação para continuar
organização do tempo e no aprendendo cada dia mais!
cumprimento das atividades.
65
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA : Gestão da Qualidade Total.
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O surgimento da Gestão da Qualidade
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Os artesãos eram trabalhadores especialistas que participavam ativa- mente e tinham total
controle de todos os processos da linha de produção, atendiam seus clientes, tentavam
compreender e atender suas necessidades e produziam sob medida, ou seja, participavam
desde a concepção até o pós-venda.
Os critérios de qualidade adotados pelos artesãos variavam de cliente para cliente, e eram
especificados pelos próprios artesãos ou pela peque- na equipe de colaboradores, quando
existia. Dessa forma, o procedimento de controle e inspeção de qualidade do produto
eram feitos de forma natural, ao mesmo tempo em que o artesão se utilizava de conceitos
bastante modernos de gestão, como atender as necessidades do cliente, o mesmo utilizava
conceitos ainda mais importantes para a área de qualidade, como conformidade,
especificação e confiabilidade. Nesse período, o foco do controle da qualidade estava no
produto e não no processo, e o próprio artesão era responsável pela inspeção e controle
de todos os produtos.
A ordem produtiva com foco na customização e não na padronização perdurou até o final
do século XIX, época em que a montadora de automóveis Panhard e Levassor (P&L)
ainda montava seus veículos, atendendo as necessidades de cada um de seus abastados
clientes. (CARVALHO; PALADINI, 2005, p.3)
66
Com a Revolução Industrial veio também uma nova ordem produtiva, onde o foco era a
padronização e produção em larga escala, e não mais a customização; resumindo, era
melhor vender muito do que para poucos.
Essa época foi marcada pelo modelo de administração desenvolvido por Frederick W.
Taylor, a administração científica, onde o trabalho era dividido em frações menores,
repetidas diversas vezes ao longo de uma jornada de trabalho. Nessa época, os operadores
não mais planejavam ou criavam, somente produziam e eram inspecionados em seus
trabalhos. Esse processo atribuiu maior legitimidade à atividade de inspeção, separando-
a do processo de fabricação e atribuindo-a a profissionais especializados. (TAYLOR,
1919)
67
fabricação, a probabilidade dos produtos atenderem a exigências e especificações, cada
vez mais complexas, seria cada vez menor.
Com base nesse modelo de gestão da qualidade, que surge em 1987, a International
Organization for Standardization (ISO) criou uma normativa de caráter voluntário e que
tinha por objetivo se tornar um modelo de Sistema de Garantia da Qualidade. O sistema
se difundiu rapidamente, através da série ISO 9000, e se tornou a maior referência em
padronização e garantia de qualidade do mundo corporativo atual.
Os gurus da Qualidade
Ao longo da história, alguns pensadores se destacaram com ideias inovadoras e teorias
sobre a qualidade e a importância da gestão da qualidade nas organizações, na luta
constante pela sobrevivência em meio a um ambiente cada vez mais competitivo. Dentre
esses nomes, alguns deixaram marcas que resumem a história da qualidade com grandes
contribuições:
68
Walter A. Shewhart Edward Deming
Criador do controle estatístico da Consciência da importância da gerência
qualidade,em 1926; noprocesso da qualidade;
inspeção por amostragem; ciclo PDCA.
utilização das chamadas cartas de controle.
Philip B. Crosby Joseph Juran
Qualidade = conformidade como Trilogia da qualidade: planejamento da
requerimen- to (conformance to quali- dade, controle da qualidade e melhoria
requirements); da qua-lidade.
Efeito Zero (Zero Efects) = fazer certo da
primei-ra vez;
Qualidade é GRÁTIS.
Genichi Tanaguchi Armand W. Feigenbaum
Qualidade pertence ao estágio de projeto Originou o conceito de Controle de
doproduto; QualidadeTotal;
desenvolvimento do processo industrial; envolvimento de todas as funções da
aplicação de métodos estatísticos para empresa;
melho-ria do produto e do processo. custo da qualidade = custo de avaliação +
pre-venção + falhas.
Shigeo Shingo Kaoru Ishikawa
Criador do sistema Poka-Yoke (a prova de Diagrama de causa-efeito ou “espinha de
erro):defeitos são examinados, o sistema de peixe”(fishbone);
produ- ção é parado e um feedback círculos de controle pela qualidade;
imediato é dado,de forma que a causa raiz
envolvimento de toda a empresa com a
do problema seja identificada e prevenida.
quali-dade, durante todo o ciclo de vida do
produto.
Referencias
Martinelli, Fernando. Gestão da Qualidade Total, 2009. Disponível em
http://www.qualittert.com.br/biblioteca/gestao_da_qualidade_total.pdf/ . Acesso em
14/06/2021.
69
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA : Gestão da Qualidade Total.(CONTINUAÇÃO)
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: As eras da Qualidade
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Uma abordagem interessante para a inter-relação entre as épocas é proposta por Garvin
(2002), que classifica a evolução da qualidade em quatro eras:
■ Inspeção;
■ Controle Estatístico da Qualidade;
■ Garantia da Qualidade;
■ Gestão da Qualidade.
70
Papel dos Quem é o res-
Característi- Interesse Visão da
Ênfase Métodos profissionais ponsável pela
cas básicas principal Qualidade
da qualidade qualidade
Um proble- Uniformi- dade Instrumentos Inspeção, O departamen-
ma a ser do produto. de medição. classificação, to de inspeção.
Inspeção Verificação. resolvido. contagem,
avaliação e
reparo.
Um proble- Uniformi- dade Ferramentas Solução de Os departa-
Controle ma a ser do produto, com técnicas e problemas ea mentos de
Estatístico do Controle. resolvido. menosinspeção. estatísticas. aplicação de fabricação e
Processo métodos engenharia
estatísticos. (o controle de
qualidade).
Um proble- Toda cadeia de Programas e Planejamento, Todos os
ma a ser fabrica- ção, desde sistemas. medição da departamen-
resolvido, o projeto até o qualidade tos, com a alta
mas que é mercado, e a e desenvol- administração
Garantia da Coordena- enfrentado contribuição de vimento de se envolvendo
Qualidade ção. proativa- todos programas. superficial-
mente. os grupos mente no
funcionais, para planejamento e
impedirfalhas de na execução
qualidade. das diretrizes
da qualidade.
Uma opor- As neces- Planejamen- Estabelecimen- Todos na
tunidade de sidades de to estratégi- to de metas, empresa,
diferenciação mercado e do co, estabele- educação e com a alta
Gestão Total Impacto da concor- cliente. cimento de treinamentos, administração
da Qualidade estratégico. rência. objetivos e a consultoria a exercendo for-
mobilização outros depar- te liderança.
da organiza- tamentos e de-
ção. senvolvimento
de programas.
71
De acordo com Garvin (2002, p. 48), é possível classificar cinco abordagens distintas para
a qualidade:
■ Transcendental – a qualidade é sinônimo de excelência inata, e é absoluta e
universalmente reconhecível. Dificuldade: pouca orientação prática.
■ Baseada no produto – a qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda
dos atributos do produto. Corolários: melhor qualidade só com maior custo. Dificuldade:
nem sempre existe uma correspondência nítida entre os atributos do produto e a
qualidade.
■ Baseada no usuário – a qualidade é uma variável subjetiva. Produtos de melhor
qualidade atendem melhor os desejos dos consumidores. Dificuldade: agregar
preferências e distinguir atributos que maximizem a satisfação.
Ainda de acordo com Garvin (2002, p. 59-60), o conceito de qualidade pode ser
desdobrado em alguns elementos básicos que fazem parte da rotina do dia a dia das
organizações, tais como:
72
compreender as relações entre organização, clientes, fornecedores e sociedade é de
fundamental importância para o estabelecimento dos requisitos da qualidade.
Dessa maneira, muitos autores apontam a qualidade como uma atividade inserida dentro
do marketing da organização, uma vez que a qualidade depende essencialmente de
informações e pesquisas sobre as necessidades e exigências de clientes, e para com
fornecedores.
As políticas de Qualidade
A qualidade deve ser encarada com seriedade na organização, principal- mente pelos altos
executivos, diretores e gerentes seniores. Esses profissionais possuem poder de decisão
estratégica e são os responsáveis por definir as intenções e diretrizes globais de uma
organização, relativas à qualidade, formalmente expressas pela alta administração,
originando-se nas políticas de qualidade.
Referencias
73
Atividades.
1. Quais são as eras da qualidade e o principal interesse de cada uma das eras?
74
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA : A evolução dos conceitos da Gestão da Qualidade
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: A evolução dos conceitos da Gestão da Qualidade
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
75
Os conceitos apresentados na figura 1 transcendem os anos de forma evolutiva e
consistente, e levam a Gestão da Qualidade à Qualidade Total.
A abordagem da Qualidade Total enfatiza não apenas o pleno atendi- mento das
necessidades e expectativas dos clientes, mas também outros aspectos, tais como preço,
características de operação, padrões de eficiência, processos de fabricação, logística de
distribuição, expectativa de marca, serviços agregados, enfim, todos os procedimentos e
processos envolvidos com um determinado produto.
“Qualidade Total é o modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado
na participação de todos seus membros, visando sucesso a longo prazo, por meio da
satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e sociedade”
(NBR ISO 8402: 1994).
76
envolvidos no processo, de forma que todos trabalhem com foco no controle efetivo da
qualidade, evitando erros, falhas e desperdícios.
A partir da metade da década de 1980, a evolução do TQC levou o TQM (Total Quality
Management – Gerenciamento da Qualidade Total ou Gestão da Qualidade Total), a se
diferenciar do TQC pelo fato de ser mais abrangente quanto aos envolvidos no processo
de obtenção de qualidade, além de ter um foco maior no gerenciamento organizacional e
não apenas nas atividades relacionadas ao controle da qualidade.
A evolução dos conceitos da Qualidade Total e a necessidade de incorporar os interesses
de outros envolvidos levaram as organizações à busca cada vez maior pela excelência em
desempenho, visando assim atender as necessidades desses diversos agentes envolvidos.
Fundamentos de excelência
Em um passado não muito distante, as empresas eram totalmente foca- das em resultados
financeiros, o desempenho financeiro da organização era o grande responsável por
assegurar a continuidade de existência da organização. Quando as empresas começaram
a perceber que as suas atividades estavam influenciando e sendo influenciadas por agentes
internos (funcionários) e externos (clientes) e que a sua existência não apenas dependia
do desempenho financeiro, mas também de pessoas e processos, o foco dos negócios
passou a ser o atendimento das necessidades do cliente.
Durante os anos 1980, em meio ao processo de busca constante por melhorias na
qualidade e no aumento de produtividade, empresas de todo o mundo, e mais
especificamente dos EUA, reuniram um grupo de especialistas que avaliou as práticas e
o processo de uma série de empresas bem sucedidas, consideradas modelos de excelência,
e as características comuns que representavam seus diferenciais competitivos.
Os relatórios de gestão são avaliados e a eles são atribuídos pontos dos critérios e itens
considerados, o que permite identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria
para a organização. As organizações terão um retorno em forma de relatório de avaliação,
e poderão ou não ser premiadas. As empresas que atingirem determinada pontuação nos
critérios são premia- das e reconhecidas como destaques, pela excelência e alto
desempenho.
77
A evolução dos modelos de excelência
O aumento da competitividade entre as empresas fomentou um grande processo evolutivo
nos modelos de excelência em qualidade e gestão, nas organizações de todo o mundo. O
movimento teve início no Japão, na década de 1950, e anos mais tarde com empresas
europeias, norte-americanas e latino-americanas.
Dentre os diversos modelos de excelência existentes, abordaremos neste capítulo somente
três deles, que são:
■ Prêmio Deming;
A Trilogia Juran
A Trilogia Juran, nome dado ao conceito de Gerenciamento da Qualidade, criado por
Joseph M. Juran, engenheiro e advogado romeno nascido no início do século XX, tem
papel fundamental na evolução dos conceitos referentes à qualidade, devido à utilização
do modelo, baseado em três processos gerenciais conhecidos:
78
O diagramadaTrilogiade Jurané representando em forma gráfica com asvariáveis em função do
tempo e do custo da não qualidade (deficiências daqualidade). Com os padrões estabelecidos as
organizações fazem de formaalternativa a execução do controle da qualidade, com o intuito de
prevenir que as coisas piorem. Outra forma de entender o conceito é através da aplicação do
ciclo PDCA.
O ciclo PDCA
O ciclo PDCA, do inglês Plan (Planejar); Do (Fazer), Check (Controlar) e Act (Agir), é
comumente aplicado no processo de gerenciamento da qualidade nas organizações.
Nesse processo, o entendimento das necessidades e expectativas do cliente é refletido
pela satisfação do mesmo, enquanto o sucesso da organização depende e exige da
participação de todos, o que pode ser traduzido na responsabilidade gerencial. Além disso,
a prevenção é menos onerosa do que a correção e a dinâmica do mercado exigem um
acompanhamento efetivo nos processo de melhoria contínua, não permitindo assim, a
ausência de qualidade de um produto ou serviço.
79
Um problema é um efeito indesejável de um processo, ou seja, um resultado insatisfatório,
que não atendeu a uma expectativa. A meta é o resultado desejado de um processo, o que
significa dizer que o problema é uma meta não alcançada.
Referencias
Atividades
1. Qual a principal diferença em relação aos critérios de avaliação e os itens
analisados entre o prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award e o Prêmio Nacional
da Qualidade (PNQ)?
2. Faça uma análise entre o modelo de Gestão da Qualidade das em- presas
japonesas, baseados no Prêmio Deming, em comparação às empresas norte-americanas,
baseadas no Prêmio Malcolm Baldrige, e indique a principal diferença entre os dois.
80
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA : Estudo de caso - Modelo de excelência em gestão: antídoto
contra o voo cego
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Modelo de excelência em gestão: antídoto contra o
voo cego
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
A liderança empresarial de excelência é essencial nos dias que correm para a garantia de
uma vida saudável para as organizações. Quando ela atende de forma harmônica aos
diversos públicos envolvidos na vida da organização – acionistas, funcionários,
fornecedores, a própria comunidade, a sociedade, os poderes públicos, entre outros – é
muito difícil que uma empresa chegue ao ponto de ter sua existência ameaçada. O modelo
de excelência em gestão pode ser um valioso instrumento para a garantia de que a
governança vá ser de fato exercida.
81
acarretassem corte de privilégios, redução de gastos etc. O gestor, quando exercita a
liderança, deve representar todas as partes interessadas, balancear o atendimento a esses
interesses, a essas demandas.
Isso se deveu entre outras coisas à aplicação coerente de um modelo de excelência. Houve
uma liderança forte, capaz de apostar na mudança, houve visão sistêmica, que permitiu
compreender melhor o alcance da missão e, principalmente, visão de futuro – na verdade,
os fundamentos da excelência se entrelaçam na gestão de uma organização.
Enfim, existe um sem-número de casos que mostram que a aplicação equilibrada dos
fundamentos – ou seja, a essência do Modelo de Excelência da Gestão® – acaba por
blindar uma empresa contra os dissabores da crise. Afinal, aderir a esse modelo implica
a adesão a processos e procedimentos que são avaliados e aperfeiçoados constante e
incessantemente. A busca pela qualidade não é um fim em si mesmo, é o próprio percurso.
Referencias
Martinelli, Fernando. Gestão da Qualidade Total, 2009. Disponível em
http://www.qualittert.com.br/biblioteca/gestao_da_qualidade_total.pdf/ . Acesso em
14/06/2021.
82
Atividades
Certo
Errado
2) Na política da qualidade, desde que o produto final atenda às especificações técnicas
estabelecidas no processo produtivo, considera-se que o cliente está satisfeito.
Certo
Errado
Certo
Errado
4) Assinale a alternativa que corresponde à definição de Gestão da Qualidade Total:
d) parcialmente incorreta.
e) parcialmente alinhada.
83
6) A Confeitaria Sabor Divino Ltda., fabricante de doces e produtos alimentícios baseados
em farinha de trigo, executa a inspeção no recebimento das matérias-primas e só procede
a sua entrada no estoque após a aprovação pelo laboratório de controle de qualidade. Essa
prática é adotada também na produção, onde realiza o controle de qualidade durante todo
o processo de produção. O estágio, em termos de prática de controle de qualidade, que a
Confeita Sabor Divino Ltda. é de:
a) O controle da qualidade moderno teve seu inicio na década de 1930, nos Estados
Unidos, com a aplicação industrial do consagrado gráfico de controle criado por Walter
A. Shewhart na empresa de telefonia ¿Bell Telephone Laboratories?
c) Na chamada Era Contratual mais uma ferramenta foi criada, a prevenção e as técnicas
foram além das ferramentas estatísticas, incluiu conceitos, habilidades e técnicas
gerenciais.
d) Na década de 30, surge a Era chamada de Era do Controle Estatístico, que pregava o
uso e ações preventivas para reduzir gastos.
84
a) Diagrama de Ishikawa.
b) Fluxograma.
e) Diagrama de Pareto.
85
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA : A abordagem da Gestão da Qualidade Total – GQT
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: A abordagem da Gestão da Qualidade Total – GQT
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
As organizações de classe mundial podem ser definidas como empresas líderes de seus
segmentos e referências para outras organizações do mesmo setor, ou até mesmo de
outros setores da Economia. Essas empresas buscam não somente serem melhores em
seus mercados, mas também buscam condições de igualdade para competir em mercados
globais, onde a qualidade total e excelência em desempenho são apenas requisitos, e não
mais diferenciais, como muitos ainda acreditam.
Atingir a excelência, entretanto, não é uma tarefa tão simples quanto parece, pois todos
os envolvidos com a organização têm que desejar a mesma coisa: garantir um lugar no
mercado. A GQT requer uma abordagem abrangente, que envolva não só especialistas
em qualidade, mas todos que trabalham na organização.
86
poupem esforços com trabalhos inúteis e permitam ao colaborador a percepção de estar
contribuindo para o crescimento da organização.
Todo e qualquer trabalho realizado em prol da qualidade contribui para maior eficiência
e aumento de lucros da empresa, e por isso é importante que a organização esteja segura
de que utiliza práticas e procedimentos adequados para gerenciamento da qualidade.
Muitas empresas acreditam que suas linhas de produção são insignificantes e que não há
necessidade nem justificativas para implementação de um modelo GQT, ou ainda que
para o seu negócio a metodologia de GQT não funciona. De acordo com Oakland (1994),
antes de se chegar a tal conclusão, faz-se necessário verificar algumas questões:
■ Está sendo feita alguma tentativa de avaliação dos custos originados de erros,
defeitos, desperdícios, reclamações de clientes, vendas perdidas etc? Se assim for, eles
são mínimos ou insignificantes?
Definição da GQT
Segundo Vieira (2007), a GQT é composta por cinco itens básicos, em torno dos quais
são montadas as estratégias das organizações.
■ Qualidade intrínseca – significa planejar e executar o trabalho, de forma a garantir
que a qualidade do bem ou do produto que se produz esteja de acordo com o proposto.
■ Preço baixo – significa ter planejamentos detalhados dos bens e insumos, custos
de mão de obra, investimentos e utilizar bons fornecedores parceiros, além de ter uma
execução dos processos, minimizando as perdas e o tempo.
■ Pontualidade – significa manter baixos estoques e garantir, através da boa relação
fornecedor-cliente, que haverá sempre um estoque mínimo controlado pelo fornecedor
para reposição automaticamente.
87
■ Segurança na utilização – significa ter garantia naquilo que se está produzindo,
através de instrumentos adequados para aferir no processo a qualidade dos produtos ou
serviços.
Os mandamentos da GQT
A utilização do modelo de Gestão da Qualidade Total é uma importante ferramenta para
que uma organização tenha uma liderança eficaz. Para que a implantação do modelo GQT
seja desafiadora, é necessário simplificar os processos e promover a interação a partir da
relação fornecedor-cliente, seja esse cliente interno ou externo.
Alguns pontos, definidos como mandamentos da GQT, podem ser utilizados para auxiliar
no estabelecimento de uma política baseada na qualidade. Esses pontos nascem de
palavras de sabedoria, daqueles que são considera- dos os “gurus” da qualidade.
1. º Mandamento – Comprometimento
O comprometimento de todos os envolvidos com a organização, sejam estes clientes
internos ou externos, fornecedores ou parceiros, com a melhoria contínua dos processos
e a busca constante pela excelência, é fundamental para a implantação do GQT.
O planejamento da qualidade deve começar pela alta diretoria, que deve liderar o processo
para que progressivamente atinja toda a organização.
88
4. º Mandamento – Comunicação e Disseminação de Informações
Um dos requisitos da Gestão da Qualidade Total é a transparência e o acompanhamento
do fluxo das informações, garantindo que as mesmas cheguem ao destino de forma
satisfatória e complementar ao processo.
Referencias
Martinelli, Fernando. Gestão da Qualidade Total, 2009. Disponível em
http://www.qualittert.com.br/biblioteca/gestao_da_qualidade_total.pdf/ . Acesso em
14/06/2021.
89
Atividades
90
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA : O modelo 5S
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O modelo 5S, liderança
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
O modelo 5S
O movimento 5S surgiu no Japão em um momento da história onde as empresas japonesas
se encontravam em estados lastimáveis, sujas, desorganizadas, com diversos problemas
operacionais, mão de obra desqualificada, dentre outros aspectos.
Com isso, no final da década de 1960, o movimento 5S começou a tomar parte das
organizações japonesas, no intuito de contribuir para o processo de reconstrução do país.
Os japoneses perceberam que precisavam resgatar a imagem do país derrotado e
transformá-la em um significado de força e de reconquista, buscando valorizar a
autoestima inclusive da população. O impacto da implementação do processo foi o
fortalecimento da poderosa marca made in Japan.
O método 5S é uma prática voltada para o espírito de mobilização e pro- atividade dos
colaboradores, em função da situação caótica das empresas japonesas naquele momento,
e que visava à implementação de mudanças culturais no ambiente de trabalho, incluindo
desde aspectos motivacionais até a eliminação de desperdícios de materiais de escritório,
arrumação de salas, limpeza, organização e principalmente disciplina.
■ Seiri – organização/utilização/descarte;
■ Seiton – arrumação/ordenação;
■ Seisou – limpeza/higiene;
■ Seiketsu – padronização;
■ Shitsuke – disciplina.
91
O objetivo principal do modelo 5S é mudar a cultura organizacional, a disciplina e a
maneira de pensar dos colaboradores, em prol de uma maior qualidade de vida, tanto no
âmbito profissional quanto no âmbito pessoal e familiar.
92
O quarto passo: Seiketsu
Liderança
A liderança pode ser definida como o processo de condução, direção e influência sobre
um grupo de pessoas em busca de um objetivo comum, estimulando os liderados e
aproveitando seu máximo potencial de maneira efetiva, e que possibilite resultados
mensuráveis além do esperado.
De acordo com Chiavenato (2000), existem três principais teorias, com base nas Teorias
das Relações Humanas, que constatam a influência da lide- rança sobre o comportamento
humano, são elas:
93
■ Traços da personalidade – esta teoria já está desacreditada, ela pregava que havia
algumas características marcantes de personalidade que qualificariam ou não um líder.
■ Estilos de liderança – esta teoria aponta três tipos de liderança:
■ autocrática – o líder é focado apenas nas tarefas e toma as decisões
individualmente, não importando a opinião do grupo;
■ democrática – o foco da liderança são as pessoas e há plena participação dos
liderados no processo de tomada de decisão;
■ liberal ou laissez-faire – derivada do francês, a expressão representa a ideia do
deixai fazer, deixai ir e deixai passar.
■ falta de iniciativa;
■ falta de treinamento;
Qualquer organização que tenha como base a qualidade necessita também de liderança,
um aspecto fundamental e responsável por garantir o sucesso da organização.
A liderança começa pelos altos executivos da organização, são eles os responsáveis por
identificar oportunidades, prevenir a organização de ameaças e desenhar estratégias que
permitam à organização obter vantagens competitivas. De acordo com Oakland (1994),
existem cinco requisitos para a liderança eficaz:
94
■ Desenvolver e publicar o credo e os objetivos da organização – sua missão – a
missão da organização é a responsável por traduzir a filosofia de orientação da
organização, seus valores, crenças e principalmente o propósito de existir, em estratégias
e objetivos factíveis.
■ Identificação dos fatores de sucesso e dos processos críticos – uma vez que as
estratégias foram estabelecidas, faz-se necessário estabelecer um conjunto de submetas
para controlar e monitorar se a organização está indo na direção correta, rumo àquelas
estratégias e objetivos definidos. Esse processo é conhecido como definição dos fatores
críticos de sucesso (CSFs – Critical Success Factors). Esses fatores são seguidos pelos
processos críticos ou processos-chave, que são aqueles processos que descrevem
realmente o que precisa ser feito para que as submetas ou CSFs sejam alcançados. Todo
processo crítico deve ser mensurável, para que então possa ser controlado e verificado.
95
Ainda existem outros três fatores que devem ter atenção especial:
■ Atitudes – atitudes e palavras são coisas diferentes. Simples palavras não têm
valor e, para que elas sejam compreendidas e aceitas pelos funcionários, é muito
importante que o exemplo venha de cima, ou seja, da direção e das gerências. A atitude a
que nos referimos quanto ao processo de implantação de um modelo GQT, é a atitude de
buscar informações sobre quem são os clientes, quais suas necessidades e expectativas,
demonstrar aos fornecedores claramente quais são as necessidades da empresa e
informar-lhes sobre mudanças. Esse conjunto de atitudes, quando vindas do topo da
pirâmide, surtem maior efeito nos demais funcionários. Somente quando os funcionários
têm a percepção da importância dessas atitudes é que eles começam a realizá-las, e este é
um dos fatores decisivos para o sucesso do modelo GQT em uma organização.
■ Amend (Aperfeiçoar) – isto é, executar ações corretivas, se eles não es- tiverem.
A diferença do EPDCA para o tradicional PDCA está no fato de começar o processo por
avaliar e não por fazer, assim, a ocorrência de erros tende a diminuir, além de que no ato
de avaliar torna-se possível melhorar aquilo que não está de acordo com os objetivos do
96
grupo. Essa abordagem deve ser implementada tanto em níveis de diretoria quanto em
níveis de gerência e operações, e o fator chave para o sucesso do ciclo EPDCA é a
disciplina com que todos irão atuar, ou seja, o comprometimento em realmente fazer
exatamente aquilo que foi dito.
Referencias
Martinelli, Fernando. Gestão da Qualidade Total, 2009. Disponível em
http://www.qualittert.com.br/biblioteca/gestao_da_qualidade_total.pdf/ . Acesso em
14/06/2021.
Atividades
1. Quais são os cinco itens básicos com os quais são montadas as estratégias de uma
organização, voltada para a Gestão da Qualidade Total? Explique cada um deles.
2. Explique, com suas palavras, quais são os aspectos mais importantes para se
construir uma liderança eficaz dentro de uma organização?
97
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTECURRICULAR:
INFORMATICA APLICADA
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e Caro estudante, Anotar é um exercício de
responsáveis, seleção das ideias e de maior
Para ajudá-lo(a) nesse aprendizado, por isso…
Diante da situação atual período conturbado, em que
mundial causado pela as aulas foram suspensas a Ao anotar, fazemos um
COVID-19, coronavírus, as fim de evitar a propagação esforço de síntese. Como
aulas presenciais foram da COVID-19, coronavírus, resultado, duas coisas
suspensas em todo Brasil. preparamos algumas acontecem.
Entretanto, como incentivo atividades para que você Em primeiro lugar, quem
à continuidade das práticas possa dar continuidade ao anota entende mais, pois está
de estudo, preparamos para seu aprendizado. sempre fazendo um esforço de
nossos estudantes um plano Assim, seguem algumas captar o âmago da questão.
de estudo dividido em dicas para te ajudar: Repetindo, as notas são nossa
semanas /meses e aulas que tradução do que entendemos do
deverá ser realizado em casa Siga uma rotina; conteúdo.
Os conceitos principais de Defina um local de
cada aula serão apresentados estudos; Tenha Caro(a) estudante, busque
e em seguida o estudante será equilíbrio; anotar sempre o que
desafiado a resolver algumas Conecte com seus compreendeu de cada assunto
atividades. colegas; Peça ajuda a sua estudado.
Para respondê-las, ele família; Não fique limitado aos textos
poderá fazer pesquisas em Use a tecnologia a seu contidos nas aulas.
fontes variadas disponíveis favor. Pesquise em outras fontes
em sua residência. como: livros, internet, revista,
É de suma importância que Contamos com seu esforço documentos, vídeos etc.
você auxilie seu(s) filho(s) na e dedicação para continuar
organização do tempo e no aprendendo cada dia mais!
cumprimento das atividades.
98
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática.
Ferramentas para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação
de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
1. CARACTERÍSTICAS DO WORD
2. INICIANDO O WORD
99
Para inicializar o Microsoft Word, basta expandi-lo clicando duplamente sobre o seu
ícone no grupo de programas em que este esteja inserido normalmente Microsoft Office,
ou Microsoft Word).
A Tela do Word
3. BARRA DE FERRAMENTAS
Usando o mouse, você poderá usar as barras de ferramentas para obter acesso rápido aos
comandos usados com maior freqüência. Quando você inicia o Word pela primeira vez
e abre um documento, as barras de ferramentas Padrão e Formatação estão exibidas logo
abaixo da barra de menus.
A barra de ferramentas Padrão contém os recursos usados com mais freqüência durante
a criação de documentos, a manipulação de arquivos e a impressão.
100
3.1. Opções da Caixa de Diálogo
Barras de ferramentas
Selecione a caixa de verificação ao lado da barra de ferramentas que você deseja alterar.
Para obter maiores informações sobre barras de ferramentas específicas, consulte Barras
de ferramentas.
Botões coloridos
Magnificar botões
Exibir Descrições
Nova
Cria urna nova barra de ferramentas. Para obter maiores informações; consulte Caixa de
diálogo Nova Barra de Ferramentas.
Redefinir / Excluir
101
Para obter maiores informações sobre a redefinição das barras de ferramentas, consulte
Caixa de diálogo Redefinir a Barra de Ferramentas.
Personalizar
102
4. A RÉGUA
Use a régua para definir paradas de tabulação e recuos para parágrafos selecionados e
ajustar a largura de colunas do tipo jornalístico. No modo layout de página ou
visualização de impressão, use as réguas horizontal e vertical para mudar as margens e
posicionar itens na página.
5. ESCOLHENDO COMANDOS
103
Um comando constitui uma instrução que diz ao Word para executar uma ação. Você
pode escolher comandos:
Marque o conteúdo a ser trabalhado (pode ser uma palavra, uma linha, um
parágrafo ou o documento inteiro);
Selecione no menu EDITAR a opção COPIAR (para que haja uma cópia do
documento) ou RECORTAR (para mover um conteúdo de uma área para outra
do documento).
104
Trazer Conteúdo da Área de Transferencia
Posicione o cursor no local que deseja o conteúdo (de preferência numa linha
em branco).
Selecione no menu EDITAR a opção COLAR ou COLAR ESPECIAL.
BIBLIOGRAFIA:
Atividades:
1. Monte o seguinte organograma (Você pode também aumentar os níveis):
Josue- Presidente
Roberto – Assessor ; Mariana - Diretor de artes; José – Diretor Adm.;
Sandra - Diretora de MKT; Antonio – Gerente Financeiro; Pedro- Gerente RH
Maria – Assistente de MKT
2. Monte uma tabela abaixo, com as seguintes descrições: Clientes (título, Fonte
Arial, 14 pt, negrito; centralizado), Nome, Sobrenome, Endereço, Cidade/UF, CEP,
Telefone, etc. (Menu Inserir, Tabela, indique colunas e linhas)
3. Digite a frase:
“Não se mede o valor de um homem por suas roupas ou por aquilo que ele possui, o
verdadeiro valor de um homem é seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais”.
(Charles Chaplin)
105
Cor da fonte: Azul
Tamanho da Fonte: 20
Fonte: Times New Roman
Alinhamento: Centralizado
Parágrafo: Espaçamento entre linhas – 1,5 (Menu Formatar,
Parágrafo)
Guia Margens:
Direita: 2 cm
Esquerda: 2 cm
Superior 2 cm
Inferior: 2 cm
Guia Papel:
Largura do papel: 15 cm
Altura do papel: 10 cm
Adicione Marca d’água impressa (Menu formatar – Plano de fundo – Marca d’água
impressa - Design)
Texto: Charlie Chaplin – Fonte: Comic Sans Ms – Tamanho: 36 – Cor: Turquesa –
Diagonal
106
Visualize seu arquivo antes de salvar (Menu Arquivo – Visualizar Impressão). Você
poderá utiliza também a ferramenta Visualizar Impressão
107
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática. Ferramentas
para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
1. FORMATANDO DOCUMENTOS
Formatando Caracteres
108
A maioria dos formatos pode ser aplicada com teclas de atalho, facilitando a formatação
do texto durante a digitação. As teclas de atalho que aplicam determinados formatos
também os removem. Para fazer ajustes complexos ou mudar vários formatos ao mesmo
tempo, use o comando FONTE do menu FORMATAR:
Selecione o texto que você deseja alterar ou posicione o ponto de inserção onde deseja
iniciar a digitação de texto com novos formatos.
O Word removerá quaisquer formatos de caracteres que tenham sido aplicados com a
barra de ferramentas Formatação, teclas de atalho ou da caixa de diálogo "Fontes".
110
Formatando Tabulações
Use a régua para definir uma parada de tabulação em determinada posição ou para
mudar a maneira pelo qual o texto se alinha na parada de tabulação. As paradas de
tabulação podem ser alinhadas conforme a figura abaixo:
111
Você pode, também, preencher os espaços vazios com linhas pontilhadas, tracejadas ou
sólidas. Antes de uma parada de tabulação, selecione no menu FORMATAR a opção
TABULAÇÃO:
Definindo Tabulações:
4."Configurar" para cada marca de tabulação. Repita estes passos para definir todas
Clicar sobre o botão as tabulações antes de teclar O.k.
112
Quebra de Página: Para forçar uma quebra de página, coloque o cursor no local onde
deseja quebrar a página, e então use a opção de menu: Inserir / Quebra / Quebra de
página, ou as teclas de atalho: CTRL+ENTER.
No local da quebra, no modo de visualização Normal, aparecerá uma linha do tipo: Para
tirar esta quebra, basta colocar c cursor nesta linha, e teclar DELETE
Quebra de Seção: Cada seção no documento corresponde a uma parte que pode ter
diferentes características de configuração de páginas em relação a outras partes do texto
(seções), como: margens, orientação da página (vertical ou horizontal), numeração,
cabeçalho e rodapé, etc. Para forçar uma quebra de seção, coloque o cursor no local
onde desejar quebrar a seção, selecione a opção de menu: Inserir / Quebra, e então
selecione a forma desejada da quebra de seção. No local da quebra, no modo de
visualização Normal, aparecerá uma linha do tipo, no caso da quebra de seção
selecionada for “Próxima página”
Colunas
É possível dividir um texto no Word em várias colunas como em uma revista. Ao clicar
em mais Colunas, é possível personalizar as suas colunas, o Word disponibiliza algumas
opções pré-definidas, mas você pode colocar em um número maior de colunas, adicionar
linha entre as colunas, definir a largura e o espaçamento entre as colunas. Observe que
se você pretende utilizar larguras de colunas diferentes é preciso desmarcar a opção
113
O Word permite que se insira em seus documentos arquivos gráficos como Imagem,
Clip-art, Formas, WordArt, Cabeçalho e Rodapé, etc., as opções de inserção estão
disponíveis na Aba Inserir.
As tabelas são com certeza um dos elementos mais importantes para colocar dados em
seu documento. Use tabelas para organizar informações e criar formas de páginas
interessantes e disponibilizar seus dados. Para inserir uma tabela, na Aba Inserir clique
no botão Tabela.
Ao clicar no botão de Tabela, você pode definir a quantidade de linhas e colunas, pode
clicar no item Inserir Tabela ou Desenhar a Tabela, Inserir uma planilha do Excel ou
usar uma Tabela Rápida que nada mais são do que tabelas prontas onde será somente
necessário alterar o conteúdo. Você pode criar facilmente uma tabela mais complexa,
por exemplo, que contenha células de diferentes alturas ou um número variável de
colunas por linha semelhante à maneira como você usa uma caneta para desenhar uma
tabela. Ao desenhar a caixa que fará parte da tabela, você pode utilizar o topo
Ferramentas de Tabela.
114
Fazendo um Sumário
O Sumário ou Índice Analítico é o mais utilizado, ele normalmente aparece no inicio de
documentos. A principal regra é que todo parágrafo que faça parte de seu índice precisa
estar atrelado a um estilo.
O sumário fica na Aba “Referências”, clique no local onde você precisa que fique seu
índice e clique no botão Sumário. Serão mostrados alguns modelos de sumário, clique
em Inserir Sumário.
Será mostrada uma janela de configuração de seu índice. Clique no botão Opções. Será
aberta outra janela, nesta janela aparecem todos os estilos presentes no documento, então
é nela que você define quais estilos farão parte de seu índice. No exemplo apliquei o
nível 1 do índice ao estilo Título 1, o nível 2 ao Título 2 e o nível 3 ao Título 3. Após
definir quais serão suas entradas de índice clique em OK.
Retorna-se a janela anterior, onde você pode definir qual será o preenchimento entre as
chamadas de índice e seu respectivo número de página e na parte mais abaixo, você
pode definir o Formato de seu índice e quantos níveis farão parte do índice. Ao clicar
em Ok, seu índice será criado.
Quando houver necessidade de atualizar o índice, basta clicar com o botão direito do
115
mouse em qualquer parte do índice e escolher Atualizar Campo. Na janela que se abre,
escolha Atualizar o índice inteiro.
Com isto finalizamos nosso estudo do Microsoft Word 2010. Agora exercite para ter um
melhor aprendizado
BIBLIOGRAFIA:
Atividades:
o Sumario - Instruções.
116
h. Ordenar alfabeticamente os nomes armazenados.
Na “vida” nós temos tempo para nós. As vezes temos que nosso tempo que com
certeza será sempre do que planejamentos e do que pensamos.
117
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática. Ferramentas
para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
CONHECENDO O SOFTWARE
118
Barra de Título – Exibe o título do programa e o nome da pasta de trabalho que está
aberta.
Opção de Ajuda – Este recurso acessa a ajuda do Office On-line ou o Local (salva no
computador) eatravésdeleépossívelobtersuportedasdúvidasmaiscomuns. Um atalho
rápido é a tecla de função F1.
Controles da janela – Os botões de controle das janelas podem facilmente serem acionados
através dos seguintes a talhos:
CTRL F5 - Restaurar a janela
F9 - Maximizar
CTRL + F4 - Fechar
Tecla com o logo do Windows e seta para baixo duas vezes – Minimizar
Faixa de Opções – Local onde estão os principais comandos do Excel, separados por guias:
Arquivo, Página Inicial, Inserir, Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibir,tecle
ALTenaveguecomasetaparadireitaentreasguiaseparaencontraras opções dentro de cada
guia.
Caixa de Nomes – Este recurso exibe o nome da célula ativa, formado
pela letra da coluna e o número da linha.
Célula – É a área de dados limitada por linhas e colunas (cruzamento de
uma linha com uma coluna).
119
Célula Ativa – É a célula atualmente selecionada, que receberá o
conteúdo a ser digitado.
Linha – É o conjunto de células horizontais (representada pelos números).
Utilizaremos esta guia para realizarmos opções padrões, tais como: Abrir, Salvar,
Imprimir, Exportarentreoutras.Abaixodescrevoasprincipaisopçõesdesta guia.
Novo – Opção que possibilita escolher um modelo (Layout) para o novo documento. O
modelo padrão é “Pasta de trabalho em branco”.
Salvar – Recurso utilizado para gravar uma pasta de trabalho, armazenando toda e
Salvar como – Havendo necessidade de salvar o arquivo com outro nome ou em outro
local, utilizaremos a opção “Salvar como”. Ao clicarmos na opção citada ou
pressionando CTRL + B a janela abaixo será exibida.
120
Imprimir – Opção utilizada para imprimir uma planilha, lembrando que é necessário ter
umaimpressoraconectada, instalada ao computadorouaumaredelocal.
NoExcel,vocêpodeselecionarconteúdodeumaoumaiscélulas,linhasecolunas.
Opção A: Clique em umacélulaparaselecioná-la.
Opção B: Clique na célula inicial e arrasta para as
demais.
Opção C: Cliquenacélulainicial, segure a Tecla CTRL
e selecione as adjacentes.
121
Inserindo Linhas e Colunas
Inserindo Planilhas
Se a planilha que é criada automaticamente pelo Excel 2016 não for suficiente para os
registros dos dados, teremos a possibilidade de inserirmos quantas forem necessárias. Para
isto faça o seguinte:
Paraexcluirumacélula,linhaoucolunaésimples.Utilizeosprocedimentosaseguir:
1. Posicioneasetadomousenolocal queestá comconteúdoqueseráexcluído.
2. Acione o botão direito do mouse.
3. Clique na opção excluir.
Copiando Planilhas
Agora iremos introduzir a inserção de dados em uma planilha do Excel 2016, utilizaremos
alguns exemplos para facilitar a aprendizagem e manipulação das informações. Digite
a planilha abaixo a partir da célula A1 em seguida salve-a com nome PLANILHA BASE.
123
Alterando o Alinhamento de uma célula
Centralizar
Mesclando Células
Este comando unifica mais de uma célula. Quando desejamos transformar várias
célulasemumaúnica,utilizamosorecursodeMesclagem. Ao aplicarmos o comando, o
excel retira as linhas vertificais que as dividem. Veja o exemplo na figura abaixo:
124
Alterando Fonte, Cores, Tamanhos
Na Faixa de opções do Excel 2016 iremos utilizar o grupo Fontes para trabalhar com
caracteres e números. Após selecionar a célula, basta clicar na opção que deseja definir para
seu texto.
COR da Fonte
125
Porcentagem (%) – Multiplica o valor por 100 e exibe o resultado com o
símbolo de porcentagem.
Fração (1/2) – Converte um número decimal em fracionário.
Científico – Converteum número em sua correspondente notação científica.
Texto – Converte um número em texto da forma como ele foi digitado
Inserindo Bordas
Copiando, movendocélulas
O Excel nos permite COPIAR e MOVER qualquer área selecionada de uma planilha,
utilizando os recursos normais de CTRL + C para copiar, CTRL + V para Colar e
CTRL + X para mover determinadas células.
Conhecemos como Fórmulas equações que realizam cálculos sobre valores em uma
determinada planilha do Excel.
As fórmulas são inseridas em uma célula e sempre devem iniciar com osinaldeigualdade ( =)
Para selecionar uma linha completa clique no número da linha e para selecionar uma
coluna completa clique na letra da coluna. Podemos selecionar várias linhas e/ou várias
colunas.
BIBLIOGRAFIA:
Atividades:
129
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática. Ferramentas
para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Operadores Matemáticos
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou
multiplicação, combinar números eproduzirresultados numéricos, devemos utilizar os
seguintes operadores aritméticos:
Operadores deComparação
Você pode comparar dois valores usando os operadores de comparação.
Quando dois valores são comparados, o resultado é um valor lógico,
VERDADEIRO ouFALSO.
130
Operadores de Referências
Osoperadoresdereferênciacombinamintervalosdecélulasparacálculos.
Copiando Fórmulas
Imagine que inseriu uma determinada fórmula em uma célula, porém haverá a
necessidade de repetir a mesma fórmula em outras células. Terá que digitar tudo
novamente? Não, pois poderá copiar e colar a fórmula que automaticamente são
atualizadas nas linhas e colunas. Siga a imagem abaixo:
Praticando Funções
Abraoarquivoquecontémsuaplanilhamodeloedeixa-aconformeomodelo abaixo:
Função SOMA
131
Para resolver o Total de vendas e o Subtotal da planilha modelo,
faça o seguinte:
- Posicione o cursor na célula em que deverá sair o resultado.
- Em seguida de um clique nobotão SOMA localizadonaguiaPágina
Inicial.
Função MÉDIA
Função MULT
132
Função MÁXIMO
Função MÍNIMO
Matriz Obrigatório. A matriz ou intervalo de dados cujo maior valor k-ésimo você deseja
determinar.
K Obrigatório. A posição (do maior) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser
fornecida.
Já sentiu necessidade de encontrar o quarto maior número de uma lista? Ou que tal o
sexto menor número e um intervalo no Excel? É justamente isso que iremos mostrar
como é possível usar as funções MAIOR e MENOR.
133
Se o usuário desejar retornar a 3ª menor nota por exemplo,
repete a fórmula, alterando apenas a função para MENOR.
Sintaxe: =DIA(núm_série)
Sintaxe: =DIA(núm_série)
Sintaxe: =DIA(núm_série)
Retornamodia, mêseanodeumadatarepresentadaporumnúmerode série. O dia é dado
como um inteiro que varia de 1 a 31.
O mês é dado como um inteiro que varia de 1 a 12.
O ano Retorna o ano correspondente a uma data. Ele é retornado como um inteiro no
intervalo de 1900-9999. Vejamos:
Função SE
134
Afunção SEémuitoprocuradapelaspessoasquedesejamaprofundar seus conhecimentos
na ferramenta. Nela, por meio de testes lógicos, podemospedirparaqueo Excelnosexiba
umamensagem, porexemplosob uma condição, e outra sob outra condição.
Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/fun%C3%A7%C3%A3o-se-
69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-aa8bbff73be2
Lembrando que a função SE é umadas funções mais populares do Excel e permite que
você faça comparações lógicas entre um valor e aquilo que você espera. Os principais
operadores/sinais utilizados nesta funçãoestão descritos abaixo:
Função E e OU
Retorna VERDADEIRO se pelo menos um dos seus argumentos for verdadeiro. Vejamos o
exemploabaixo:
Função CONT.VALORES
136
Função CONTAR.VAZIO
Gráficos no Excel
Uma imagem vale mais do que mil palavras (ou números). Por muitas vezes, apresentar
os resultados de uma análise através de um gráfico é uma excelente opção, menos
cansativa e mais atraente, pois um gráfico nos mostra sazonalidades, aponta tendências
e até nos permite estabelecer uma previsão, mesmo que de forma visual. Além disso,
gráficos são ótimos para estabelecermos comparações e participações quando
possuímos vários atores dentro de um mesmo contexto. A criação de um gráfico no
Excel começa com a criação e organização dos dados que o alimentarão.
Na Guia Inserir, grupo de comandos Gráficos, existe a opção Gráficos Recomendados,
que, dado um intervalo selecionado com informações, ir· sugerir formatos de gráfico
para melhor representar as informações selecionadas.
137
ATALHOS ÚTEIS ([P] = pressionado)
Vamos agora exercitar para ter um melhor aprendizado sobre a elaboração de planilhas.
BIBLIOGRAFIA:
Atividades:
138
139
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática. Ferramentas
para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
140
pegar os macetes), tem o menu em uma barra superior. Nele é possível configurar várias
funcionalidades, como tema da apresentação, plano de fundo, transição entre os slides
etc. Vele lembrar que, ao contrário de outros programas de slides, o PPT é totalmente
em português.
Conhecendo o software
A Tela do PowerPoint
O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:
141
No lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em branco
ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da tela são listadas
as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no Word e Excel,
podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou mesmo retirá-las da lista
(que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia). Se desejarmos abrir uma
apresentação existente, basta clicarmos no link que se apresenta logo abaixo. Vamos
escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do PowerPoint.
Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela temos
as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos aplicar à nossa
apresentação.
Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as miniaturas
dos slides e à direita o slide selecionado.Na parte inferior direita da tela temos alguns
142
comandos e botões que nos permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou
alterando suas funcionalidades.
Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando desejamos
complementar as informações de um slide) sem que essa informação fique visível
durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”. Clicando em Comentários é
apresentada a área de comentários, bastante utilizada quando uma apresentação é
criada/editada por mais de um usuário.
Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de apresentação das
informações:
•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à direita, com
a possibilidade de Anotações e Comentários.
•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem por
objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos slides
(clica e arrasta para a nova posição). •Modo de exibição de leitura: semelhante à
apresentação dos slides.
Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide que
estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o zoom do slide
para a janela atual. Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo
Apresentação em Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco,
aguardando a inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide
143
que o PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar. Você poderá
escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para qualquer outro slide de
sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como está, adicionando um Título e
Subtítulo.
Inserindo um Slide
Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que podemos
utilizar:
•Usar o atalho CTRL + M
•Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o anterior ao
que queremos inserir) e escolher Novo slide...
•Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também na Aba
Página Inicial).
Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide. Na
última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você escolha o
layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide atual. Se for
um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e Conteúdo. Fora isso ele
sempre duplicará o layout do slide atual. Para excluir um slide, basta selecioná-lo na
área de miniaturas e pressionar a tecla delete, ou clicar com o botão direito sobre a
miniatura do slide e escolher Excluir Slide.
144
É importante que você tenha em mente o tipo de apresentação de deseja criar e quais os
tipos de slides que deseja criar. Isso facilitará o trabalho de criação. Além disso, o
PowerPoint dispõe de uma série de modelos de design para as apresentações. Caso
queira optar por um padrão gráfico, é importante que o faça no início da apresentação,
para que a criação da mesma aconteça dentro de um padrão já estabelecido. Na guia
Design são apresentados os temas disponíveis e suas variantes.
Se algo inesperado acontecer e você precisar recuperar um arquivo que não foi salvo,
abra o PowerPoint e vá em Arquivo, item Abrir. Na parte inferior da tela será
apresentado um botão Recuperar Apresentações Não Salvas que poderá ajudá-lo na
recuperação de um arquivo não salvo.
146
Você pode querer proteger seu documento e o
PowerPoint oferece a você dois tipos de
proteção. Inicie o processo de salvamento de seu
arquivo normalmente, escolha o local, o formato
e o nome do arquivo. Antes de clicar em Salvar,
clique em Ferramentas e escolha Opções
Gerais...
•Configurações de compartilhamento de
arquivo para este documento irá impedir que
as alterações feitas no documento sejam
salvas sem informar a senha especificada no
campo.
Essas possibilidades são independentes e não exclusivas, ou seja, você pode usar uma,
outra ou ambas. As senhas, da mesma forma, não precisam ser iguais. Você pode
estabelecer uma senha para abertura da apresentação e outra para a edição da mesma.
Você também pode retirar as informações pessoais criadas no documento.
Por fim, existe a possibilidade de alterar as configurações com relação a Macros, mas
esse assunto não faz parte do escopo do curso básico.
Formatando Aqui você poderá definir o tipo de fonte a ser utilizada, bem como o tamanho (em pixels). Se
desejar, existem os botões para incrementar e decrementar o tamanho da fonte. Por fim, há um
Textos comando que limpa toda e qualquer formatação existente no texto selecionado
Nesse grupo de opções temos a
possibilidade de criarmos listas
ordenadas ou não. Clicando na
pequena seta ao lado de cada
comando, veremos formatações
possíveis para cada tipo de lista.
A seguir, apresenta-se a
possibilidade de aumentarmos ou
diminuirmos ao nível do item na
lista. Você pode realizar essas
operações pressionando TAB ou
Este grupo de botões permite-nos ajustar propriedades decorativas do SHIFT + TAB para aumentar ou
texto. São eles, respectivamente: negrito, itálico, sublinhado, diminuir o nível na lista,
sombreado, tachado, espaçamento entre caracteres, maiúsculas e respectivamente. O último
minúsculas e, por fim, cor da fonte. ícone refere-se ao ajuste do
espaçamento entre linhas.
147
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA: Informática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Introduzir ao aluno do Curso Técnico em
Administração conhecimentos básicos em informática, bem como sua aplicabilidade
na vida profissional, conscientizar o aluno, do uso da informática como ferramenta
de trabalho, familiarizando-o com o seu cotidiano e aplicações informáticas por meio
de habilidades e atitudes compatíveis com a área de administração.
HABILIDADE(S):Desenvolver textos, planilhas e apresentações eletrônicas e
Utilizar aplicativos de informática gerais e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos básicos de informática. Ferramentas
para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Inserindo Formas
Imagine uma camada como uma folha de papel transparente onde você “cola” um
objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após isso, sobreponha a essa folha outra
folha transparente com um círculo amarelo colado nela. Ambos os círculos poderão estar
visíveis (se não estiverem exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho
poderá ter parte dele oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.
Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas onde
os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos ocupam uma
nova camada acima das camadas existentes. Além disso ainda podemos agrupar vários
objetos, tornando-os como se fossem um único objeto. Com mais de um objeto
selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência (esquerda, direita, centro)
tanto no sentido horizontal como vertical. Os objetos poderão ainda ser rotacionados e
invertidos vertical ou horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma,
podemos definir a cor do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela
assumirá e estilos para essa forma.
148
Para Preenchimento da Forma, podemos escolher uma cor “chapada” ou até mesmo uma
cor gradiente. Poderemos ainda escolher uma imagem ou uma textura a ser usada para
preencher o fundo de uma forma. Em Contorno da Forma, escolhemos a cor e a
espessura do traço. Além disso, podemos escolher a forma que esse traço assumirá
(pontilhado, contínuo etc.). Por fim, em Efeitos de Forma, podemos escolher entre um
sombreamento, efeitos de brilho e até mesmo efeitos 3D.
A aba Design:
A aba Layout:
149
Em Selecionar podemos, tendo por base a célula onde está o cursor, selecionar a linha,
a coluna ou a tabela inteira. Além disso podemos mostrar ou não as linhas de grade.
Muito útil quando não temos bordas em nossa tabela e desejamos visualizar os limites
das células.No grupo Linhas e Colunas temos as opções tanto de exclusão como de
inclusão, tanto de linhas como de colunas em nossa tabela. Lembre-se que sempre a
linha/coluna base é onde está o cursor.Em Mesclar podemos tanto unir duas ou mais
células, tornando-as uma só, como dividir uma célula em duas ou mais.Em Tamanho da
Célula podemos estabelecer alturas e larguras para nossas células, bem como distribuir
horizontalmente ou verticalmente essas larguras/alturas ao logo de uma seleção de
linhas ou colunas.Em Alinhamento estabelecemos padrões para o alinhamento dos
textos que preenchem a célula ou grupo de células selecionado. Além disso, podemos
definir a direção do texto, conforme nossa necessidade.Tamanho da Tabela ajusta
largura e altura para a tabela como um todo. Note que podemos estabelecer esse ajuste
tomando por base apenas uma das medidas (largura ou altura) e marcando Fixar Taxa
de Proporção. A partir daí a criatividade fica por sua conta para formatar sua
tabela.Podemos ainda inserir uma planilha do Excel em nossa apresentação. Na verdade,
o que o PowerPoint faz nesse caso é utilizar os comandos de formatação e criação de
planilhas do Excel dentro da apresentação. Um pequeno retângulo é inserido e você
poderá perceber que os menus são trocados para a interface do Excel. Você pode
aumentar esse retângulo para dar maior tamanho e possibilidades à sua tabela. Clicando
fora desse retângulo você retornará para a interface do PowerPoint. Toda a formatação
visual de sua tabela deverá ser feita utilizando a interface do Excel.O lado bom disso é
que sua tabela, por ser uma tabela do Excel, terá as possibilidades de cálculos apuradas,
com a possibilidade de utilização de fórmulas, condicionantes e demais funcionalidades.
Na aba Inserir temos o grupo Imagens, que nos permite trabalhar com a inserção de
imagens. O primeiro comando, Imagens, permite-nos inserir uma imagem presente em
nosso computador ou em um dispositivo de armazenamento ao nosso alcance. Podemos
também inserir Imagens Online, quando o SharePoint nos redirecionará para uma tela
de pesquisa de imagens utilizando o Bing como base para a pesquisa. Se possuirmos
uma conta da Microsoft inserida, nos será permitido também realizar a busca em nosso
OneDrive ou outros dispositivos de armazenamento na nuvem. Em Instantâneo temos a
apresentação de todas as janelas abertas por nosso computador, permitindo-nos inserir
150
uma delas em nossa apresentação. Essa função é útil quando estamos realizando uma
apresentação relatando ações realizadas em um software.
Para aplicar uma estrutura de design no seu slide, basta clicar no campo Design > e
escolher o melhor papel de parede para sua apresentação.
São muitas as possibilidades de design, mas você também pode utilizar imagem livres
ou fotografias. Veja como incluir uma fotografia no seu slide.
Clicar em iniciar > álbum de fotografias.
151
Figura – Inserindo Efeito de Transição.
Uma segunda possibilidade e realizar a animação das caixas de texto e figuras. Veja
abaixo:
Figura – Inserindo Efeito de Animação.
Hiperlink
A opção hiperlink pode ser utilizada quando você deseja trabalhar na sua apresentação,
sempre com um slide principal. Utilizando esta opção você pode apresentar uma
explicação no slide e sempre retornar para ele, como se o mesmo fosse a sua tela de
apoio principal. Para fazer isto basta clicar na caixa de que deseja explicar, depois com
o botão direito do mouse, clicar em Hiperlink.
152
Inserindo Mídia
Uma coisa muito legal da aba Inserir é o grupo Mídia, que nos permite inserir áudio,
vídeo e até mesmo a gravação de tela, dando-nos muitas possibilidades de deixar nossa
apresentação bem completa! Vamos ver cada uma dessas possibilidades.
Inserindo Vídeo
Você pode escolher entre inserir um vídeo online ou um que esteja armazenado em seu
computador. Na inserção de um vídeo online, você pode pesquisar no Youtube pelo
vídeo desejado ou fornecer o código de inserção do vídeo.
Inserindo Áudio Para a inserção de áudio, você pode utilizar um arquivo presente em
seu computador ou gravar um áudio para então inseri-lo. Escolhendo a última opção,
perceba que uma janela se abre para que você possa dar um nome ao seu vídeo. Clique
sobre o botão de gravação e ela se iniciará automaticamente. Após terminar a gravação,
pressione o botão de parar e então pressione OK para inserir o áudio em sua
apresentação. Vale lembrar que esse processo não permite que você dê pausa na
gravação.
Apresentações de Slides
Após terminar seu slide você pode optar por alguns tipos de apresentações. Para isso
basta clicar em – Do Slide Atual ou Do Começo, testar intervalos, gravar apresentações
de slides, entre outros aplicativos.
153
BIBLIOGRAFIA:
Atividades:
155
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS
GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: MÉTODOS
QUANTITATIVOS APLICADOS A
ADMINISTRAÇÃO
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:3 NÚMERO DE AULAS POR
MÊS: 12
ORIENTAÇÕES AOS PAIS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
ERESPONSÁVEIS
.
156
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA : Tabelas e Gráficos
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Tabelas e Gráficos
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Tabelas e Gráficos
As tabelas e gráficos estatísticos fazem parte de uma linguagem universal, uma forma de
apresentação de dados para descrever informações, com o objetivo de produzir no aluno
uma impressão mais rápida e viva do assunto em estudo, os quais nos dias de hoje podem
ser vistos frequentemente ocupando lugar de destaque nos meios de comunicação escrita
e falada. Sendo assim, o recurso da linguagem gráfica torna possível a organização de
dados coletados, utilizando números ao descrever fatos, promovendo na prática escolar a
interdisciplinaridade e a conexão entre diversos assuntos, facilitando a comparação entre
eles, especialmente ao apresentar a síntese do levantamento de dados de forma simples e
dinâmica.
157
para uma nova formação de conceitos, contribui para o estímulo à leitura crítica e
reflexiva das informações sociais, políticas e econômicas divulgadas em linguagem
gráfica e fazem com que os alunos relacionem a Estatística com leitura da realidade do
mundo em que vivemos, reconhecendo assim, a importância deles.
Você se acha feliz? Como podemos medir a felicidade? O que te faz feliz: ter um grande
amor, dinheiro, viagens? Pesquisadores brasileiros querem instituir o FIB, o índice que vai
medir a Felicidade interna Bruta. Uma pesquisa realizada pela FIESP/CIESP em 2011
entrevistou várias pessoas com o objetivo conhecer o grau de felicidade e satisfação da
população, bem como identificar quais os fatores que trariam a felicidade. Na pesquisa
levou-se em consideração informações como faixa etária, sexo, grau de instrução, classe
social, regiões do país e faixas de renda mensal familiar, o que permitiu uma melhor
compreensão da satisfação da população nacional. Assim, é possível dizer se os mais
jovens são mais felizes que os mais velhos ou ainda se as mulheres são mais felizes que os
homens, ou ainda, comparar o grau de felicidade entre os casados e os solteiros. Um
ditado popular diz que “dinheiro não traz felicidade”. Maso que, então, traz
felicidade?
Fatores da Felicidade
158
Fonte: Pesquisa Pulso Brasil FIESP/CIESP - Felicidade Disponível
em -
http://www.fiesp.com.br/economia/pdf/pulso%20-felicidade%20-
%20dezembro%2011.pdf
(a) Os dados da tabela referem-se a que tipo de investigação? Ou seja, qual a variável
investigada?
(c) O que você pode dizer sobre o que o brasileiro precisa para ser feliz?
159
Fonte: Gráfico elaborado com informações da Pesquisa Pulso Brasil FIESP/CIESP -
Felicidade Disponível em - http://www.fiesp.com.br/economia/pdf/pulso%20-
felicidade%20-%20dezembro%2011.pdf
(b) O grupo dos que se dizem “felizes” é maior ou menor do que aqueles que dizem
que “estão felizes”?
(c) Qual dos dois gráficos (de barra ou de setores) você considera mais
fácil de fazer a leitura dasinformações. Por quê?
160
Fonte: Gráfico elaborado com informações da Pesquisa Pulso Brasil FIESP/CIESP -
Felicidade Disponível em -
http://www.fiesp.com.br/economia/pdf/pulso%20-felicidade%20-
%20dezembro%2011.pdf
(a) Em relação a 5 anos atrás, como a maioria dos brasileiros se sente em relação à
felicidade?
(b) Qual o percentual daqueles que se consideram menos felizes hoje do que no ano
passado?
161
REFERÊNCIAS.
Escola, Nova. Leitura e Interpretação de Gráficos: Gente que Educa. São Paulo, 2011.
Disponível em < gentequeeduca.blogspot.com >. Acesso em 14 out. 2014.
162
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA : Tabelas e Gráficos Atividade II:
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Tabelas e Gráficos
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Atividade II:
PARTE I: Leia o texto abaixo:
A Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016 se aproximam e os
preparativos não se restringem apenas à construção e reforma de estádios onde ocorrerão
os jogos. Na área turística, o empresariado se movimenta para poder atender aos turistas
nacionais e estrangeiros que visitarão as cidades-sede do evento. Uma preocupação é
sobre como acomodar todos os turistas para o evento, além disso, é necessário que haja
profissionais especializados para recepcionar as delegações dos diferentes países
participantes.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1326077
PARTE II: Leia a reportagem abaixo publicada no site Portal 2014 em 28/02/2012.
De acordo com um estudo encomendado pelo Ministério do Turismo, que dimensiona a
capacidade de hospedagem das capitais brasileiras, a cidade do Rio de Janeiro tem
hoje 67 mil leitos. O número é quase três vezes menor do que a quantidade esperada de
atletas e profissionais de imprensa que deverão aportar na cidade para a Olimpíada de
2016, isso sem contar os turistas estrangeiros.
Divulgada nesta terça-feira (28), a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) expõe estas e outras deficiências da rede hoteleira brasileira, que precisa
melhorar não só para a Olimpíada como também para a Copa de 2014.
"O objetivo do estudo foi quantificar e mensurar a capacidade de hospedagem nas
capitais, tendo em vista que teremos eventos importantes nos próximos anos. Daí a
necessidade de ter um quadro dos serviços de hospedagem", explicou Roberto da Cruz
Saldanha, gerente da pesquisa, pioneira neste sentido no país.
De acordo com o estudo, o Brasil terá que construir muitos leitos se quiser amortizar a
163
quantidade de turistas para Copa e Olimpíada. Atualmente, as 12 cidades-sedes da
Copa só podem, juntas, hospedar pouco mais de 416 mil turistas, levando em
consideração todos os leitos duplos e individuais existentes em empreendimentos de
hotelaria.
Mas a expectativa do Ministério do Turismo é que o número de torcedores estrangeiros
para os eventos esportivos chegue a 500 mil, o que torna o quadro atual de hotelaria
bastante deficitário. O cenário piora se forem considerados os turistas brasileiros, que se
deslocarão entre as sedes do Mundial. A pesquisa do IBGE ainda aponta deficiências no
número existente de hotéis de padrão internacional. Apenas 14% dos empreendimentos
no país são considerados de luxo ou muito confortáveis.
Além disso, a oferta de estabelecimentos com capacidade para hospedar portadores de
necessidades especiais também é baixa – só 1,3% dos hotéis contam com adaptações para
cadeirantes, por exemplo.
Fonte:http://www.portal2014.org.br/noticias/9181/RIO+PRECISA+TRIPLICAR+NUM
ERO+DE+LEITOS+PARA+A+ OLIMPIADA+DE+2016.html
(a) Para o ano de 2008, some a quantidade de guias das 5 regiões do Brasil
e registre a seguir. Depoisfaça o mesmo para o ano de 2009.
Quantidade total de guias
turísticos nas 5 regiões do
Brasil:2008:
2009:
164
(b) Agora pegue cada uma dessas somas e divida pela quantidade de regiões
(cinco). Junto com seuscolegas avalie o que ocorreu de 2008 para 2009.
Sabe qual o nome que se dá a essa quantidade?
Essas quantidades se chamam número médio de guias de turismo no ano
de 2008 e no ano de 2009, respectivamente, considerando as 5 regiões do
Brasil.
Acabamos de calcular a média aritmética desses valores. Esta medida é
muito usada e fornece uma ideia geral dos valores dos dados pesquisados.
Para o cálculo da média é necessário somar todos os valores de um
conjunto de dados e dividir essa soma pelo número total de elementos.
(d) Faça uma tabela com a porcentagem de guias por região do Brasil nos anos
de 2008 e 2009.
2. Observe os dados relativos aos estabelecimentos de hospedagem, por
categoria de leitos nosMunicípios das Capitais.
165
(a) Qual o tipo de estabelecimento é o mais comum dentre os municípios das
capitais brasileiras?
Saiba que o nome que se dá para o valor ou categoria que ocorre com maior frequência é
moda.
(b) Discuta com seus colegas sobre qual você considera ser uma proporção
adequada dos tipos de estabelecimentos segundo as categorias de leitos. Ou seja,
vocês acham que a distribuição constatada no ano de 2011 e mostrada no gráfico
acima é ideal para a realidade do nosso país?
166
3. Veja agora dados relacionados ao número de estabelecimentos e
quartos disponíveis nas maiorescapitais do Brasil.
167
REFERÊNCIAS.
Escola, Nova. Leitura e Interpretação de Gráficos: Gente que Educa. São Paulo, 2011.
Disponível em < gentequeeduca.blogspot.com >. Acesso em 14 out. 2014.
168
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA : Tabelas e Gráficos Atividade III:
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
Atividade III:
1. Pediu-se a 24 alunos de uma turma que indicassem o seu desporto favorito. Os
resultados encontram-seilustrados no gráfico circular seguinte.
169
(b) Quantos alunos responderam basquetebol?
2 - Observe o gráfico de linhas, em que os pontos são unidos por segmentos de reta.
Nesse exemplo, você pode notar que há duas informações relacionadas entre si: os
meses do ano e o consumo de energia de uma residência.
Responda às questões:
170
(c) Em sua opinião, por que nos meses de junho, julho e agosto há maior consumo
de energia nessa residênciapaulistana?
171
REFERÊNCIAS.
Escola, Nova. Leitura e Interpretação de Gráficos: Gente que Educa. São Paulo, 2011.
Disponível em < gentequeeduca.blogspot.com >. Acesso em 14 out. 2014.
172
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA : Tabelas e Gráficos Atividade IV
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
173
4. Observe o gráfico a seguir e responda:
(c) Quantas pessoas, ao todo, visitaram o Parque do Ibirapuera nos cinco dias?
4. O estado das florestas do planeta e o que foi devastado pela ocupação humana,
174
são os dados que estãorepresentados no gráfico a seguir. Observe estes dados que
foram publicados na revista Época de 08/02/1999 e
depois responda:
(a) Em quais continentes mais da metade das florestas foi devastada pela ocupação
humana?
175
(a) Quantos litros de leite foram produzidos nesse semestre?
176
10. O número de erros na primeira página de um jornal diário de grande circulação,
em 200 dias pesquisados, está no gráfico a seguir:
Escola, Nova. Leitura e Interpretação de Gráficos: Gente que Educa. São Paulo, 2011.
Disponível em < gentequeeduca.blogspot.com >. Acesso em 14 out. 2014.
177
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA : Tabelas e Gráficos Atividade V
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Tabelas e Gráficos
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
178
SIMULADO:
179
A porcentagem desses alunos da 3ª série que nasceram no mês de abril é:
(a) 44%
(b) 25%
(c) 24%
(d) 19%
(e) 6%
Os anfíbios são seres que podem ocupar tanto ambientes aquáticos quanto terrestres.
Entretanto, há espécies de anfíbios que passam todo o tempo na terra ou então na água.
Apesar disso, a maioria das espécies terrestres depende de água para se reproduzir e o faz
quando essa existe em abundância.
Os meses do ano em que, nessa área, esses anfíbios terrestres poderiam se reproduzir mais
eficientemente são de:
180
5. O hemograma é um exame laboratorial que informa o número de hemácias,
glóbulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A tabela apresenta os valores
considerados normais para adultos. Os gráficos mostram os resultados do hemograma de
estudantes adultos. Todos os resultados são expressos em número de elementos por mm3
de sangue.
6 - Uma rede de supermercados resolveu fazer uma pesquisa para saber qual horário
as pessoas mais gostavam de ir ao supermercado. Foram entrevistadas 2000
pessoas e o resultado está no gráfico abaixo
181
Durante qual horário a maioria das pessoas entrevistadas preferem ir ao
supermercado?
(a) 8h às 12h.
Com base nesse gráfico, observa-se que a quantidade de pessoas sem trabalho no
mundo:
(a) permaneceu a mesma entre 2000 e 2001.
(b) permanece a mesma desde o ano de 2002.
(c) aumentou de 8,5 milhões entre 2001 e 2002.
(d) aumentou de 19 milhões entre 2001 e 2003.
(e) diminuiu entre 2000 e 2002.
182
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA : Probabilidade
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Probabilidade
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Probabilidade
Probabilidade é o estudo das chances de ocorrência de um resultado, que são obtidas pela
razão entre casos favoráveis e casos possíveis.
Para compreender esse ramo, é extremamente importante conhecer suas definições mais
básicas, como a fórmula para o cálculo de probabilidades em espaços amostrais
equiprováveis, probabilidade da união de dois eventos, probabilidade do evento
complementar etc.
183
Experimento aleatório
É qualquer experiência cujo resultado não seja conhecido. Por exemplo: ao jogar uma
moeda e observar a face superior, é impossível saber qual das faces da moeda ficará
voltada para cima, exceto no caso em que a moeda seja viciada (modificada para ter um
resultado mais frequentemente).
Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas. Retirar
uma maçã de dentro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.
Ponto amostral
Um ponto amostral é qualquer resultado possível em um experimento aleatório. Por
exemplo: no lançamento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior)
pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então, cada um desses números é um ponto amostral desse
experimento.
Espaço amostral
O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um
experimento aleatório, ou seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o
resultado de um experimento aleatório, mesmo que não seja previsível, sempre pode ser
encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do
experimento, por alguma lei de formação.
184
Evento
Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero
a todos os resultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser
um conjunto vazio ou o próprio espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de
evento impossível. No segundo, é chamado de evento certo.
B = {2, 3, 5} e n(B) = 3
C = {5, 6} e n(C)= 2
Espaços equiprováveis
Um espaço amostral é chamado equiprovável quando todos os pontos amostrais dentro
dele têm a mesma chance de ocorrer. É o caso de lançamentos de dados ou de moedas
não viciados, escolha de bolas numeradas de tamanho e peso idênticos etc.
Um exemplo de espaço amostral que pode ser considerado não equiprovável é o formado
pelo seguinte experimento: escolher entre tomar sorvete ou fazer caminhada.
Cálculo de probabilidades
As probabilidades são calculadas dividindo-se o número de resultados favoráveis pelo
número de resultados possíveis, ou seja:
P = n(E)
n(Ω)
185
Nesse caso, E é um evento que se quer conhecer a probabilidade, e Ω é o espaço amostral
que o contém.
Por exemplo, no lançamento de um dado, qual a probabilidade de sair o número um?
Nesse exemplo, sair o número um é o evento E. Assim, n(E) = 1. O espaço amostral desse
experimento contém seis elementos: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Logo, n(Ω) = 6. Desse modo:
P = n(E)
n(Ω)
P=1
6
P = 0,1666…
;P = 16,6%
P = n(E)
n(Ω)
P=3
P = 0,5
P = 50%
186
Referencias.
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/probabilidade.htm. Acessado em 10/06/2021
exercícios.
1) Uma moeda é lançada 3 vezes. Qual a probabilidade de:
2) Dois dados foram lançados. Qual a probabilidade de a soma dos pontos obtidos ser:
a) S=8 b) S>8
3) Uma urna contém 6 bolas pretas, 2 brancas e 10 amarelas. Uma bola é escolhida ao
acaso na urna. Qual a probabilidade de:
4) Uma urna contém 5 bolas vermelhas e 3 brancas. Duas bolas são extraídas ao acaso,
com reposição. Qual a probabilidade de:
187
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO VOLUME 2
COMPONENTE CURRICULAR:
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e Caro estudante, Anotar é um exercício de
responsáveis, seleção das ideias e de maior
Para ajudá-lo(a) nesse aprendizado, por isso…
Diante da situação atual período conturbado, em
mundial causado pela que as aulas foram Ao anotar, fazemos um
COVID-19, coronavírus, suspensas a fim de evitar esforço de síntese. Como
as aulas presenciais foram a propagação da COVID- resultado, duas coisas
suspensas em todo Brasil. 19, coronavírus, acontecem.
Entretanto, como preparamos algumas Em primeiro lugar, quem
incentivo à continuidade atividades para que você anota entende mais, pois está
das práticas de estudo, possa dar continuidade ao sempre fazendo um esforço
preparamos para nossos seu aprendizado. de captar o âmago da
estudantes um plano de Assim, seguem algumas questão.
estudo dividido em dicas para te ajudar: Repetindo, as notas são
semanas /meses e aulas nossa tradução do que
que deverá ser realizado Siga uma rotina; entendemos do conteúdo.
em casa Defina um local de
Os conceitos principais estudos; Tenha Caro(a) estudante, busque
de cada aula serão equilíbrio; anotar sempre o que
apresentados e em seguida Conecte com seus compreendeu de cada assunto
o estudante será desafiado colegas; Peça ajuda a estudado.
a resolver algumas sua família; Não fique limitado aos
atividades. Use a tecnologia a seu textos contidos nas aulas.
Para respondê-las, ele favor. Pesquise em outras fontes
poderá fazer pesquisas em como: livros, internet,
fontes variadas disponíveis Contamos com seu revista, documentos, vídeos
em sua residência. esforço e dedicação para etc.
É de suma importância continuar aprendendo
que você auxilie seu(s) cada dia mais!
filho(s) na organização do
tempo e no cumprimento
das atividades. .
188
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA: Níveis de linguagem e adequação linguística
OBJETO DE CONHECIMENTO: Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos
referentes à língua portuguesa, possibilitando, dessa forma, leitura e produção de textos
variados que motivem por excelência a boa atuação do educando na vida profissional.
HABILIDADE (S):Analisar, entender, discutir os textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Reconhecer marcas do relacionamento entre palavras
e frases no processo de comunicação e seus elementos.
ATIVIDADES
NÍVEIS DE LINGUAGEM
Podemos interagir e nos comunicar com outras pessoas por meio de diversos níveis de
linguagem:
Padrão
Coloquial
Regionalismo
Gírias
E Linguagem vulgar
A interação verbal entre os sujeitos é possível por meio das palavras e pode ser realizada por
meio da fala e/ou da escrita. Dependendo da situação comunicativa, os usuários das línguas
podem eleger qualquer um dos diferentes níveis de linguagem para interagir verbalmente
com os outros. Isso significa que existem linguagens diferentes para ocasiões distintas, ou
seja, em toda situação comunicativa, os falantes elegem o nível de linguagem mais adequado
para que tanto o emissor quanto o receptor das mensagens possam compreender e ser
compreendidos.
Nível 1: Norma Culta/Padrão
Como sabemos, cada língua possui sua estrutura e muitas delas possuem um conjunto de
regras responsável pelo funcionamento dos elementos linguísticos. Esse conjunto de regras
é conhecido como gramática normativa. Nela, os usuários da língua encontram a norma-
padrão de funcionamento de “padrão ou culta”, a qual deve, ou pelo menos deveria, ser de
conhecimento e acessível a todos os falantes da mesma comunidade linguística.
Utilizar a norma culta da língua portuguesa, por exemplo, não significa comunicar-se de
maneira difícil e rebuscada. Embora a língua padrão seja atribuído certo prestigio cultural e
status social, o uso da linguagem culta está menos relacionado a questão estética e muito
189
mais associado a sua democratização, já que esse é o nível de linguagem ensinado nas
escolas, nos manuais didáticos, cartilhas e dicionários das línguas etc...
Nível 2: Linguagem Coloquial/Informal/Popular
A linguagem coloquial é aquela utilizada de maneira mais espontânea e corriqueira pelos
falantes. Esse nível de linguagem não segue a rigor todas as regras da gramática normativa,
pois está mais preocupado com a função da linguagem do que com a forma. Ao utilizar a
linguagem coloquial, o falante está mais preocupado em transmitir o conteúdo da mensagem
do que como esse conteúdo vai ser estruturado.
De maneira geral, os falantes utilizam a linguagem coloquial nas mas situação comunicativas
mais formais, isto é, nos diálogos entre amigos, familiares, etc.
Nível 3: Linguagem regional/regionalismo
A linguagem regional está relacionada com as variações ocorridas, principalmente na fala
nas mais variadas comunidades linguísticas. Essas informações também são chamadas de
dialetos. O Brasil, por exemplo, apresenta uma imensa variedade de regionalismo na fala dos
usuários nativos de cada uma de suas cinco regiões.
Nível 4: Gírias
A gíria é um estilo associado à linguagem coloquial/popular como meio de expressão
cotidiana. Ela está relacionada ao cotidiano de certos grupos sociais e podem ser
incorporadas ao léxico de uma língua conforme sua intensidade e frequência de uso pelos
falantes, mas, de maneira geral, as palavras e expressões proveniente das gírias são utilizados
durante um tempo por um certo uso de usuários de outras gerações e depois são substituídas
por outros usuários de outras gerações. É o caso, por exemplo, de uma gíria bastante utilizada
pelos falantes nas décadas 80 e 90:’ chuchu, beleza”, mas que, atualmente, está quase
obsoleta.
Nível 5: linguagem vulgar
A linguagem vulgar é exatamente oposta à linguagem culta/padrão. As estruturas gramaticas
não seguem regras ou normas de funcionamento. O mais interessante é que mesmo de
maneira bem rudimentar, os falantes conseguem compreender a mensagem e seus efeitos de
sentido nas trocas de mensagens. Podemos considerar a linguagem vulgar como sendo um
vício de linguagem. Veja alguns exemplos bastantes recorrentes em nossa língua:
“Nóis vai”
“Pra min ir”
“Vamo ir”
190
Adequação linguística
O interlocutor:
Os interlocutores (emissor e receptor) são parceiros na comunicação, por isso, esse é um dos
fatores determinantes para a adequação linguística. O objetivo de toda comunicação é a busca
pelo sentido, ou seja, precisa haver entendimento entre os interlocutores, caso contrário, não
é possível dizer que houve comunicação. Por isso, considerar o interlocutor é fundamental.
Por exemplo, um professor não pode usar a mesma linguagem com um aluno na faculdade e
na alfabetização, logo, escolher a linguagem pensando em quem será o seu parceiro é um
fator de adequação linguística.
Ambiente:
A linguagem também é definida a partir do ambiente, por isso, é importante prestar atenção
para não cometer inadequações. É impossível usar o mesmo tipo de linguagem entre amigos
e em um ambiente corporativo (de trabalho); em um velório e em um campo de futebol; ou,
ainda, na igreja e em uma festa.
Assunto:
Semelhante á escolha de linguagem, está a escolha do assunto. É preciso adequar a linguagem
ao que será dito, logo, não se convida para um chá de bebê da mesma maneira que se convida
para uma missa de 7° dia. Da mesma forma que não haverá igualdade entre um comentário
de um falecimento e de um time de futebol que foi rebaixado. É preciso ter bom senso no
momento da escolha da linguagem, que deve ser usada de acordo com o assunto.
Relação falante-ouvinte:
A presença ou ausência de intimidade entre os interlocutores é outro fator utilizado para
adequação linguística. Portanto, ao pedir uma informação a um estranho, é adequado que se
utilize uma linguagem mais formal, enquanto parabenizar a um amigo, a informalidade é o
ideal.
Intencionalidade (efeito pretendido):
Nenhum texto (oral ou escrito) é despretensioso, ou seja, sem pretensão, sem objetivo, todos
são carregados de intenções. E para cada intenção existe uma forma de linguagem que será
compatível, por isso, as declarações de amor são feitas diferentes de uma solicitação de
emprego. Há maneiras distintas para criticar, elogiar e ironizar. É importante fazer essas
considerações.
191
REFERÊNCIAS: https://mundoeducacao.uol.com.br
Publicado por Luciana kuchenbecker Araújo
ATIVIDADES
1) Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus,
cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão.
“Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade
pra gente”. (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002)
Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação sua relação de trabalho. Utilizam a
expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação
eles...
a) alteram o sentido da expressão.
b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.
c) Dificultam a comunicação com o repórter.
d) desrespeitam a formação profissional do repórter.
2) I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano
direto.
II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão
culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.
III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice
de cultura a que todos pretendem chegar.
192
d) apenas III e IV estão corretas
Aí, galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar
um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto, por que não?
- Minha saudação aos aficionados do clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no
recesso dos seus lares.
- Como é?
- Ai, galera.
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia
otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico,
concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade,
valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão
inesperada do fluxo da ação.
- Ahn?
- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
- Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e
piegas, a uma pessoa a qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
- Pode.
193
- Uma saudação para a minha genitora.
- Como é?
- Alô, mamãe!
- Um jogador que confunde o entrevistador pois não corresponde á expectativa de que o atleta
seja um ser primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
- Estereoquê?
- Um chato?
- Isso.
a) “O carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito”. (Um pedestre que assistiu ao
acidente comenta com o outro que vai passando.)
b) “E ai, ô meu! Como vai essa força?” (Um jovem fala para um amigo)
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em
uma reunião de trabalho.)
194
e) “Porque a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos,
num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário
em um congresso internacional.)
195
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA: Gramática e Gramática Aplicada
OBJETO DE CONHECIMENTO: Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, a frase
padrão em contextos que a exijam.
HABILIDADE(S): Manipular marcas do relacionamento entre as palavras de uma frase de
forma a produzir diferentes efeitos de sentido.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Estudo dos porquês, /onde/aonde/há/a/mau/mal.
ATIVIDADES
GRAMÁTICA
Tipos de Gramática
Gramática Normativa: É aquela que busca padronização da língua, estabelecendo
as normas didáticas.
Gramática internalizada: Conjunto de regras que o falante domina.
Gramática Descritiva: Ocupa-se da descrição dos fatos da língua, com o objetivo
de investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado. Enfatiza o uso da
língua e suas variações. Há três tipos: implícita, explicita, reflexiva.
Gramática Histórica: Estuda a origem e a evolução histórica de uma língua.
196
Gramática Comparativa: dedica-se ao estudo comparado de uma família de
línguas. O português por exemplo, faz parte da Gramática Comparativa das
línguas românticas.
Divisão da Gramática
ATIVIDADES
1- Complete as frases abaixo empregando porque, por que, porquê ou por quê:
A) Ele não casa não quer.
B) você está tão alegre hoje?
C) Ele não deixou a encomenda ?
D) Não sei o de tanta afobação.
E) corria muito, acabou num poste.
F) Você está triste hoje _ ?
197
F) No cinema, o homem geralmente perde para o homem bom.
REFERÊNCIA
https://www.paseidireto.com .Gramática Aplicada. Acesso em maio de 2021.
https://youtu.be/7-0cuzSYHn8 .Acesso em maio de 2021-
198
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA: Coerência e Coesão
OBJETO DE CONHECIMENTO: Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em
um texto ou sequência argumentativa.
HABILIDADE(S): Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, a frase padrão em
contextos que a exijam.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Reconhecer e usar mecanismos de coesão e coerência
em um texto ou sequência argumentativa.
ATIVIDADES
Coesão e Coerência
Coesão
Coerência
Coerência é a propriedade do texto que permite que se construa sentido a partir dele,
estabelecendo relação entre suas partes e entre o próprio texto e a situação de sua ocorrência.
Um mesmo texto pode parecer coerente (interpretável) para um leitor/ouvinte e não para outro.
Portanto, coerência é a lógica da escrita e a harmonia entre as ideias dentro do texto, ou seja,
as informações na ordem lógica, as ideias sejam claras e objetivas.
Exemplo:
Aquele garoto não gosta de futebol e, portanto, fica chamando seus amigos para
jogar (incoerência, porque quem não gosta de um esporte evita praticá-lo).
199
Fanático por futebol, o pai de João obriga o filho a jogar. Mas aquele garoto não gosta de
futebol e, portanto, fica chamando seus amigos para jogar. Assim, ele pode ficar a um canto
enquanto os amigos jogam, e a algazarra que fazem dá ao pai a falsa impressão de que o filho
está se divertindo (coerência restabelecida por acréscimo de informações
ATIVIDADES
1- Complete o texto abaixo, com as palavras destacadas, de forma a torná-lo coeso e coerente:
2- Nestas questões, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final.
Retire o ponto final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer compatível, usando
para isso os elementos de coesão adequados
a) O solo do Nordeste é muito seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas,
imediatamente brota a vegetação. ( )
200
b) Uma seca desoladora assolou a região Sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e
os preços vão disparar. ( )
c) Vai faltar alimento e os preços vão disparar. Uma seca desoladora assolou a região sul,
principal celeiro do país. ( )
I. Como a chuva estava muito forte, não foi possível continuar o show.
II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito nervosa!
III. Os manifestantes terão suas reivindicações atendidas, exceto se usarem de violência.
IV. Estava doente, mas foi trabalhar.
V. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norte-americanos.
REFERÊNCIAS
http://popportugues.blogspot.com/2016/09/atividades-coesao-e-coerencia-8-ano.html?m=1
Acesso em: 10/06/2021
201
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA: Redação Técnica
OBJETO DE CONHECIMENTO: Ler todos de diferentes gÊneros considerando o pacto
de diferentes gêneros ( memorando, ata, relatórios etc)
HABILIDADE(S): Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos na
compreensão e na produção textual, produtiva e autonomamente.
CONTEÚDOS RELACIONADOS :. Reconhecer o gênero de um texto a partir de seu
contexto de produção, circulação e recepção.
ATIVIDADE
Redação Técnica
A redação técnica é um texto redigido de maneira mais elaborada e formal. Ela difere
das redações literárias, pois são objetivas e imparciais, além do que utilizam a linguagem
denotativa.
Já nas redações literárias, predominam a subjetividade e a linguagem conotativa.
Características
Esse tipo de redação apresenta algumas peculiares em sua estrutura e estilo. Isso porque
geralmente tratam-se de documentos oficiais de correspondência que possuem uma
finalidade, seja informar, solicitar, registrar, esclarecer, dentre outros. Por isso, nas
redações técnicas é utilizado a linguagem formal, objetiva e segue as regras da norma
culta padrão.
Ela abriga modalidades de texto que cotidianamente nos deparamos, por exemplo, a ata
de uma reunião, o currículo, o relatório, o atestado, entre outros.
As redações técnicas são muito utilizadas no meio acadêmico, profissional, comercial e
empresarial.
Tipos
De acordo com a finalidade proposta, existem diversos tipos de Redação Técnica, a saber:
Ata
Memorando
Atestado
Circular
Carta comercial
Relatório
Requerimento
Declaração
202
Oficio
Procuração
Contrato
Currículo
Exemplos:
Gênero textual memorando
Gênero textual relatório
Gênero textual requerimento
Gênero textual declaração
Gênero textual ata
Gênero textual procuração
Gênero textual atestado
203
Gênero textual circular
Gênero textual contrato
Carta comercial
O texto técnico também conhecido como texto técnico cientifico é gênero textual no qual
geralmente é escrito por especialistas, assumindo termos específicos é linguagem formal.
Redação Oficial
É todo ato normativo e toda comunicação do poder público. Deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade.
MODELO DE ATA
204
MODELO DE MEMORANDO
ATIVIDADES
1- Preencher o memorando:
205
REFERÊNCIAS
toda.materia.com.br. Prof: Daniela Dlama
https://www.al.sp.gov.br
www.modelosimples.com.br
206
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA: Entrevista
OBJETO DE CONHECIMENTO: Apreciação e réplica- Efeitos de sentido.
HABILIDADE(S): Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas, impressos e
on-line, sites noticiosos, destacando notícias, fotorreportagens, entrevistas etc.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Análise de textos de gêneros próprios desse campo- dos
mais informativos aos mais argumentativos.
ATIVIDADE
ENTREVISTA
Entrevista é um diálogo entre duas ou mais pessoas: entrevistador (es) e entrevistado (s).
O principal objetivo: retirar informações e declarações sobre determinado assunto. A
Entrevista é um dos gêneros textuais com função geralmente informativa veiculado,
sobretudo, pelos meios de comunicação: jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre
outros.
Tipos de Entrevista
Entrevista de emprego
Entrevista de psicológica
Entrevista jornalística
Entrevista Social
Elas podem fazer partes de outros textos jornalísticos, por exemplo a notícia, a notícia e
a reportagem.
Características da Entrevista
• Textos informativos e/ou opinativos;
• Presença do entrevistador e do entrevistado;
• Linguagem dialógica e oral;
• Marca do discurso direto e da subjetividade;
• Mescla da linguagem formal e informal.
Estrutura da Entrevista
• Definição do tema: só após a escolha do tema é possível escolher quem será a pessoa
entrevistada. Alguém que tem domínio sobre determinado sobre o assunto e que
abrilhantará o texto.
207
• Roteiro: é o orientador do entrevistador no ato da entrevista. Para produzi-lo é
necessário pesquisar sobre o tema da entrevista. Depois podem ser enumeradas algumas
perguntas que guiarão o trabalho. Com certeza outras perguntas poderão surgir no
momento da entrevista.
• Título: após a entrevista, ela é transcrita para uma revista, jornal ou internet. O título
deve ser criativo, precisa resumir o assunto de forma a prender a atenção do leitor.
• Revisão: É imprescindível que todo o texto seja revisado antes da publicação para evitar
erros de escrita.
Utiliza-se um gravador ou uma câmera para ajudar que a transcrição seja feita de maneira
real, tudo que foi dito.
Importante: Nas transcrições, transfere-se para a escrita a maneira como um texto foi dito
oralmente, por isso mantêm-se as pausas, as hesitações, os marcadores de conversa etc.
A entrevista pode ser de forma dirigida e não-dirigida
• Entrevista dirigida: aquela que tem como objetivo obter detalhes de algum
acontecimento vivido pelo entrevistador, como um fato real, crimes, tragédias, entre
outros. A partir do desenrolar da conversa as perguntas vão surgindo, assim muitas vezes
neste tipo de entrevista não é elaborado um roteiro.
• Entrevista não-dirigida: É aquela que está bem planejada, que tem um roteiro preparado
com antecedência.
Referências
Como é uma entrevista? Como redigir as perguntas? Entrevista - Brasil Escola.
Disponível em https:// www.youtube.com/watch?v=rvZPMj9Iwyc.
Acesso em: 29 mar. 2021.
208
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA: Entrevista
OBJETO DE CONHECIMENTO: Apreciação e réplica- Efeitos de sentido.
HABILIDADE(S): Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas, impressos e
on-line, sites noticiosos, destacando notícias, fotorreportagens, entrevistas etc.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Análise de textos de gêneros próprios desse campo- dos
mais informativos aos mais argumentativos.
ATIVIDADE
Atividades Referente a Semana 5.
209
pra escola quieta e sendo quieta, porque ninguém dirigia a palavra a mim. E aí eu liguei
pro meu pai no recreio e falei: “pai, conversa comigo, porque faz uma semana que
ninguém fala comigo e eu tô ficando muito triste”. E aí acho que foi quando meu pai falou
“chega”. Sabe, porque a gente tentou minha adaptação, a gente tentou tá ali, mas não deu.
Aí meu pai falou “vamo procurar outra escola”, e foi a escola pública.
SG: Vamos ainda continuar aqui nessa primeira escola. Você atribui a que ... hã...essa
perseguição? O fato de você ser negra e ter poucos negros na escola, o fato de você sei
lá, não se relacionar bem, não ser uma boa aluna? O que é que levou as pessoas aaaa...
fazerem essa perseguição e perseguições racistas?
MS: Eu acredito que é a diferença, como eu era a única Negra, Negra mesmo, assumida
da sala, eu acho que a diferença pode ter é ...Dado para ele uma oportunidade de tirar
sarro daquilo, entendeu ? Então, eles começaram aaaa...tra… a fazer com que a minha
diferença fosse algo ruim dentro da sala de aula. E fizeram eu acreditar que a minha
diferença era algo ruim. Então, por eu ser negra, por eu ter uma diferença socioeconômica
deles ponto. Eles chegaram a falar assim para mim “se seu pai não tem Fazenda, você não
sabe conversar com a gente.” Então era. era tudo assim. Então, como eu era “a” diferente
do... do restante da turma, e um sofria essa perseguição.
SG: Isso mesmo.
Serginho entrevista vítima de bulliyng.
Altas horas. Rede Globo. Disponível em:. Acesso em 09/04/2021.
2- Qual o tipo de entrevista que você acabou de ler? Justifique sua resposta.
3- Como e porque Manuela Salles foi convidada para participar dessa entrevista?
Explique.
4-A entrevista relata um acontecimento que uma pessoa viveu na escola, o “bullying“.
a) Você sabe o que significa bullying? Quais os fatos aconteceram com a entrevistada que
caracterizam o “bullying“?
b) Imagine que você sofreu ou testemunhou um episódio de bullying. Qual seria sua
reação? Qual estratégia você usaria para evitar este tipo de acontecimento novamente?
210
5- Qual a posição da entrevistada sobre o bullying? Justifique.
211
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS
OPERACIONAIS CONTABEIS I
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e Caro estudante, Anotar é um exercício de
responsáveis, seleção das ideias e de maior
Para ajudá-lo(a) nesse aprendizado, por isso…
Diante da situação atual período conturbado, em que
mundial causado pela as aulas foram suspensas a Ao anotar, fazemos um
COVID-19, coronavírus, as fim de evitar a propagação esforço de síntese. Como
aulas presenciais foram da COVID-19, coronavírus, resultado, duas coisas
suspensas em todo Brasil. preparamos algumas acontecem.
Entretanto, como incentivo atividades para que você Em primeiro lugar, quem
à continuidade das práticas possa dar continuidade ao anota entende mais, pois está
de estudo, preparamos para seu aprendizado. sempre fazendo um esforço de
nossos estudantes um plano Assim, seguem algumas captar o âmago da questão.
de estudo dividido em dicas para te ajudar: Repetindo, as notas são nossa
semanas /meses e aulas que tradução do que entendemos do
deverá ser realizado em casa Siga uma rotina; conteúdo.
Os conceitos principais de Defina um local de
cada aula serão apresentados estudos; Tenha Caro(a) estudante, busque
e em seguida o estudante será equilíbrio; anotar sempre o que
desafiado a resolver algumas Conecte com seus compreendeu de cada assunto
atividades. colegas; Peça ajuda a sua estudado.
Para respondê-las, ele família; Não fique limitado aos textos
poderá fazer pesquisas em Use a tecnologia a seu contidos nas aulas.
fontes variadas disponíveis favor. Pesquise em outras fontes
em sua residência. como: livros, internet, revista,
É de suma importância que Contamos com seu esforço documentos, vídeos etc.
você auxilie seu(s) filho(s) na e dedicação para continuar
organização do tempo e no aprendendo cada dia mais!
cumprimento das atividades.
212
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE(S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
CICLO CONTABIL
D NOME DA CONTA C
BALANCETE DE VERIFICACAO
Este demonstrativo tem por finalidade agrupar os saldos das contas do Razão. O saldo
das contas Devedoras e igual ao saldo das contas Credoras. Se houver diferenças
podemos afirmar que houve erros no lançamento ou 0na transferência do razonete.
213
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
TOTAIS
Regime de Competencia
a) Regime universalmente adotado;
b) Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda.
–Receitas – São contabilizadas no período em que foram geradas (à vista ou a prazo);
–Despesas – são contabilizadas no período em que foram consumi-das,
independentemente do pagamento ter sido realizado ou não.
Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída
do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido
recebida).
Referencias.
214
Almeida, Marcelo Cavalcanti -Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas
Brasileiras de Contabilidade –São Paulo, Atlas, 2000.
Ribeiro, Osni Moura Contabilidade geral fácil / Osni Moura Ribeiro. − 9. ed. - São Paulo:
Saraiva, 2013. (Fácil)
Silva, Franklin Carlos Cruz da. Contabilidade intermediária I / Franklin Carlos Cruz da
Silva. - Salvador:
UFBA, Faculdade de Ciências Contábeis, Superintendência de Educação a Distância,
2017. 232 p.: il.
Atividades.
Vamos praticar e praticar os conceitos aprendidos nas aulas anteriores. Faça os
lançamentos abaixo:
a) Abertura de uma empresa com capital social em dinheiro: R$ 50.000,00
b) Compra de um automóvel no valor de R$ 30.000,00, com entrada de R$ 5.000,00 e
saldo financiado
c) Compra de material de expediente, à vista no valor de R$ 800,00
d) Depósito no Banco do Brasil em conta corrente: R$ 20.000,00
e) Compra de mercadoria para revenda no valor de R$ 2.000,00, por pagar à vista recebeu
um desconto de R$ 100,00.
f) Venda de Mercadoria no valor de R$ 3.000,00, recebendo: R$ 1.000,00 à vista, e juros
de R$ 200,00.
g) Pagamento de aluguel do mês no valor de R$ 500,00, mais juros de R$ 50,00
h) Venda de mercadoria no valor de R$ 2.000,00, como o cliente pagou à vista, recebeu
um desconto de R$ 200,00.
Pede-se:
√Contabilização dos fatos em razonetes
√Balancete de Verificação
√Apuração do resultado do exercício
√Balanço Patrimonial
215
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE(S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
PROCESSO CONTÁBIL
O processo contábil é oriundo das técnicas contábeis já tratadas em aula, das quais são
oriundos da escrituração contábil. Desta forma, o processo contábil completo é assim
definido:
Escrituração e uma técnica contábil responsável pelo registro dos fatos relacionados
com o patrimônio. E feita obedecendo a técnica contábil bem com a legislação vigente.
Lei n. 6404-76.
Os lançamentos contábeis: Roteiro; Escrituração contábil Método e Escrituração
Lançamento
Formula de Lançamento.
216
Esse método consiste no registro de operações específicas envolvendo o controle de
um só elemento. No livro Caixa, por exemplo, os eventos são registrados visando
apenas ao controle do dinheiro (entradas e saídas), sem a preocupação de controlar
outros elementos patrimoniais ou até mesmo de se evidenciar o lucro ou prejuízo
decorrente das respectivas transações.
Esse método é deficiente e incompleto, pois não permite o controle global do
Patrimônio. As entidades que utilizam apenas esse método de registro normalmente
são aquelas que não visam ao lucro.
Daí, em dado momento, ser a soma dos débitos igual à soma dos créditos. É esse
princípio que determina a equação entre o ativo e o passivo do patrimônio. Os valores
ativos representam sempre saldo devedor. e, os passivos, saldo credor, sendo a soma
do ativo sempre igual à do passivo.
LANÇAMENTOS
Vimos que lançamentos é o registro de um fato contábil, e esse registro, pelo método
das partidas dobradas, é feito em ordem cronológica e obedecendo a determinada
disposição técnica. O método das partidas dobradas exige o aparecimento do devedor
e do credor, aos quais se seguem o histórico do fato ocorrido e a importância em
dinheiro. Daí os seguintes elementos essenciais do lançamento.
As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por DÉBITO
e diminuídas por CRÉDITO. As contas de PASSIVO EXIGÍVEL e de
PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor
por CRÉDITO e diminuídas por DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e
DESPESAS, por afetarem diretamente o PL, são, respectivamente, CREDITADAS
(porque aumentam o PL) e DEBITADAS (porque diminuem o PL).
Obs: As contas do Ativo ( bens e direito) são contas DEVEDORAS com exceções das
contas Duplicatas descontadas, Provisão Para Devedores Duvidosos, Amortização
cumuladas. As contas do PASSIVO (obrigações e Patrimonio Liquido) são contas
CREDORAS. Com exceções ...
FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS
Vimos que o lançamento deve sempre indicar o devedor e o credor, representados pelas
contas. O mesmo lançamento pode, entretanto, apresentar mais de uma conta debitada
e mais de uma conta creditada. Podemos usar, nestes casos, a expressão diversos, que
não é conta, mas apenas a indicação existência de mais de uma conta debitada ou
creditada.
Daí a existência de quatro fórmulas de lançamentos no Diário, de acordo com o
número de contas debitadas ou creditadas.
D MERCADORIAS
C FORNECEDORES
218
Alberto Azevedo
M/compra de mercadorias conforme s/nota 1.897 18.000
D MERCADORIAS
Compra de mercadorias a J. Sampaio, nota nº 978 30.000
C CAIXA
M/pagamento a vista 12.000
C DUPLICATAS A PAGAR
M/ aceite para 3-4-20.. 18.000
D MERCADORIAS
Compras a vista a J. Leite, nota nº 1.987 22.500
D DUPLICATAS A PAGAR
Pagamento da duplicata de J. Sampaio, vencida hoje 18.000
C CAIXA 40.500
D MERCADORIAS
Compra do saldo de mercadorias pertencentes
à extinta firma Leão & Sousa Ltda. 80.000
D MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Compra de móveis:
Máquinas de escrever e calcular 11.500
Prateleiras e balcões 12.000
Mesas e cadeiras 2.500 26.000 106.000
219
C CAIXA
Pago a vista 50.000
C DUPLICATAS A PAGAR
M/aceite de dupl. Para 31-8-20.. 56.000 106.000
Referencias.
Atividades.
221
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE(S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Demonstrações Financeiras
Os relatórios obrigatórios são aqueles exigidos por lei. Entre eles, estão documentos
como:
Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso (DOAR) — somente para
Sociedades Anônimas.
Dependendo da situação, é preciso publicar esses relatórios por meio de mídia escrita.
Os relatórios não obrigatórios são aqueles que não são exigidos pela legislação. No
entanto, eles são extremamente importantes para as tomadas de decisão dos
empresários e gestores de empresas, pois seus dados podem definir investimentos
importantes, entre outras funções.
Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC): exceto para as sociedades de capital
aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00, quando se torna
obrigatório;
Demonstrativo do Valor Adicionado (DVA): exceto para as companhias abertas.
Livros de escrituração
222
Livro diário - Destina-se ao registro de todos os eventos que ocorrem no dia a dia das
entidades; é o livro mais importante do ponto de vista legal. É exigido pela legislação
fiscal (Código Civil/2002), pela legislação comercial (Decreto - Lei nº 486/1069), pela
legislação tributária (RIR/99), pela legislação societária (Lei nº 6.404/1976) e pela
Norma Brasileira de Contabilidade (NBC-T-2.1). É possível documentar a
escrituração contábil de crédito e débito em ordem cronológica, por isso, tenha atenção
ao registrar informações como a data e local, histórico e valor.
- Lei nº 5.476/1968.
Livro Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real) – é um livro fiscal que se destina à
apuração do lucro real. É obrigatório para empresas tributadas pelo imposto de renda.
É livro de âmbito federal, conforme Decreto-lei 1.598/1977. Destinado à apuração
extracontábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período
de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de
apuração futuros (RIR/1999, art. 262).
223
–– cronológicos (registros efetuados obedecendo à rigorosa ordem cronológica de dia,
mês e ano); e
–– sistemáticos (livros utilizados para registros de eventos da mesma natureza).
• Quanto à finalidade, são nomeados de:
–– obrigatórios (exigidos pela legislação civil - código/2002, pela legislação comercial
-Decreto-lei nº 486/1969, pela legislação societária
-RIR/99 e pela Norma Brasileira de Contabilidade - NBC- T-2.1; e
–– facultativos (livros que as entidades usam para seu controle, sem que haja exigência
legal).
Assim, para saber o que a empresa tem, consultamos o Balanço Patrimonial; mas para
saber como a empresa trabalha (sua eficiência), analisamos a DRE, a ser detalhado nas
próximas aulas.
Referencias.
224
Atividades.
225
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE(S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Demonstrações Contábeis
A demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e
despesas da empresa em determinado período (12 meses). É apresentada de forma
dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se às despesas e, em seguida, indica-
se o resultado (lucro ou prejuízo). (IUDÍCIBUS, 1998).
O lucro por ação se obtém dividindo o Lucro líquido do Exercício pelo número de ações
da empresa.
226
ROB (+)
Custos (–) PLE (–)
Prejuízo Lucro
Quando as receitas são maiores que as despesas, temos lucro que irá aumentar o valor do
patrimônio líquido ou será distribuído aos sócios, como dividendos.
RECEITAS > DESPESAS = LUCRO
Quando as despesas são maiores que as receitas, temos o prejuízo que irá diminuir o
patrimônio líquido.
DESPESAS > RECEITAS = PREJUÍZO
COFINS R$
(3.000,00)
PIS s/Faturamento R$
(1.000,00)ICMS R$
(18.000,00)ISS R$
(8.000,00)
( = ) Receita Operacional Líquida (ROL) R$ 70.000,00
( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) R$
227
(40.000,00)
( = ) Lucro Operacional Bruto (LOB) R$ 30.000,00
( - ) Despesas Operacionais R$ 22.000,00
Com Vendas R$ (5.000,00)
Administrativas R$ (15.000,00)
Financeiras R$ (2.000,00)
( = ) Lucro Operacional Líquido (LOL) R$ 8.000,00
( + / - ) Outras Receitas/Despesas R$ 2.000,00
(+) Outras Receitas R$ 5.000,00
229
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o
imposto;
VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em
obediência ao Princípio da Competência.
Competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua
realização em moeda;
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e
rendimentos.
Referencias.
Atividades.
230
e) Na DRE, o lucro bruto demonstra a compensação das vendas e despesas incidentes
com produtos vendidos considerando os impostos incidentes sobre essa operação.
2. Segundo as normas da Lei das Sociedades por Ações marque a alternativa que indica
a demonstração contábil onde será discriminado o lucro ou prejuízo líquido do exercício
e o seu montante por ação do capital social.
a) Demonstração do Resultado do Exercício
b) Demonstração do Fluxo de Caixa
c) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
d) Demonstração do Valor Adicionado
231
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE(S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Essa é uma estrutura resumida de uma DRE, que será explicada ponto a ponto. Mas
lembre-se de que há outras possibilidades. Quanto mais detalhes sobre a operação,
mais próximo do dia a dia. Quando mais amplo seu escopo, mais estratégica a visão.
232
A DRE, portanto, é uma demonstração contábil que evidencia o resultado econômico,
isto é, o lucro ou o prejuízo apurado pela empresa no desenvolvimento das suas
atividades durante um determinado período, que, geralmente, é igual a um ano.
A DRE deve ser estruturada observando-se as disciplinas contidas no artigo 187 da Lei
nº 6.404/1976.
O citado dispositivo legal não fixa um modelo a ser observado por todas as empresas;
porém estabelece as informações mínimas que devem conter na DRE, ficando,
portanto, cada empresa livre para elaborar, observando essas informações mínimas, o
modelo que melhor espelhe o resultado de suas atividades (RIBEIRO, 2010, p. 406-
407).
5. Lucro bruto ou resultado bruto: Lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e o
gasto na produção.
8. Despesas financeiras: Gastos com juros e multas podem ser apresentados como
despesas financeiras. No caso de quem mexe com importação e exportação, variações
cambiais também estão neste tópico.
233
10. IRPJ e CSLL: IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido) são tributos cobrados sobre o faturamento.
11. Resultado líquido: Por fim, temos o resultado líquido, obtido a partir da subtração
dos impostos e taxas pagas do lucro bruto. Esse valor corresponde ao resultado de uma
empresa, considerando os ganhos e descontos em determinado período. O resultado
líquido é, portanto, bastante importante para realizar financiamentos próprios,
investimentos ou ser dividido entre sócios, acionistas e funcionários.
Referencias.
Atividades.
234
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA: Processos Operacionais Contábeis I
OBJETO DE CONHECIMENTO: Oportunizar ao aluno uma visão da
contabilidade como ferramenta para as decisões administrativas e para o
funcionamento das organizações.
HABILIDADE (S): Correlacionar os conceitos e princípios da contabilidade e suas
aplicações nos processos administrativos. Identificar os elementos de formação do
Patrimônio, os atos e fatos contábeis nas mutações patrimoniais e a estrutura do
plano de contas. Classificar atos e fatos contábeis e as contas patrimoniais e de
resultado chegando ao fechamento de balancetes, através de exercícios didáticos da
técnica contábil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito, objetivo e finalidade.
Representação gráfica do patrimônio. Contas patrimoniais e de resultados: custos,
despesas e receitas. Métodos de escrituração. Demonstrações contábeis.
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do
curso técnico de administração de empresa.
Nas aulas aprendemos que, as demonstrações Contábeis são relatórios emitidos pela
Contabilidade baseados na escrituração mantida pela empresa e tem como objetivo
oferecer ao público interessado informações financeiras e econômicas pertinentes à
Gestão do Patrimônio da empresa durante o exercício social.
Praticamos algumas como: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do
Exercício, ainda temos a Demonstração de Lucro ou Prejuízo Acumulado,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Fluxo de
Caixa.
235
Com relação à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, é
pertinente dizer que ela tem como objetivo evidenciar as variações ocorridas em todas
as contas que compõem o Patrimônio Líquido em um determinado período, bem como
a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.
A Lei não fixa um modelo para a DMPL, no entanto, as mesmas informações que a
Lei determina para a DLPA devem constar na DMPL, pois ela demonstrará as
informações relativas à movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido.
Referencias.
Atividades.
Abaixo segue o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) segue o enunciado e
aprenda como montar no hora da prova.
A empresa de contabilidade apurou os seguintes resultados, os numerais que estão
associados a cada coluna representa a ordem com deve ser montado o DRE.
236
Vendas R$309.191 1
Vendas Líquidas R$246.096 3
Resultado não operacional R$95 12
Resultado equivalência patrimonialR$13.124 10
Receitas Financeiras R$1.700 8
Lucro operacional R$7.930 11
Lucro liquido R$7.158 14
Lucro Bruto R$44.976 5
Imposto de renda (R$867) 13
Despesas Financeiras (R$2.185) 9
Despesas administrativas (R$33.750) 7
Despesa de vendas (R$15.935) 6
Deduções e Impostos faturados (R$63.095) 2
Custo dos produtos vendidos (R$201120)4
237
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMAS
ECONOMICOS
ESCOLA: ESTADUAL VICENTE MACEDO
ALUNO:
TURMA:CURSO TÉCNICO EM TURNO: NOTURNO
ADMINISTRAÇÃO
MÊS: OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 6
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8
ORIENTAÇÕES AOS DICA PARA O ALUNO DICA PARA O ALUNO
PAIS E RESPONSÁVEIS
Prezados pais e responsáveis, Caro estudante, Anotar é um exercício de seleção
das ideias e de maior aprendizado,
Diante da situação atual Para ajudá-lo(a) nesse por isso…
mundial causado pela COVID- período conturbado, em que
19, coronavírus, as aulas as aulas foram suspensas a Ao anotar, fazemos um esforço de
presenciais foram suspensas fim de evitar a propagação da síntese. Como resultado, duas coisas
em todo Brasil. COVID-19, coronavírus, acontecem.
Entretanto, como incentivo à preparamos algumas Em primeiro lugar, quem anota
continuidade das práticas de atividades para que você entende mais, pois está sempre
estudo, preparamos para possa dar continuidade ao seu fazendo um esforço de captar o
nossos estudantes um plano de aprendizado. âmago da questão.
estudo dividido em semanas Assim, seguem algumas Repetindo, as notas são nossa
/meses e aulas que deverá ser dicas para te ajudar: tradução do que entendemos do
realizado em casa conteúdo.
Os conceitos principais de Siga uma rotina;
cada aula serão apresentados e Defina um local de Caro(a) estudante, busque anotar
em seguida o estudante será estudos; Tenha sempre o que compreendeu de cada
desafiado a resolver algumas equilíbrio; assunto estudado.
atividades. Conecte com seus Não fique limitado aos textos
Para respondê-las, ele poderá colegas; Peça ajuda a sua contidos nas aulas.
fazer pesquisas em fontes família; Pesquise em outras fontes como:
variadas disponíveis em sua Use a tecnologia a seu livros, internet, revista, documentos,
residência. favor. vídeos etc.
É de suma importância que
você auxilie seu(s) filho(s) na Contamos com seu esforço
organização do tempo e no e dedicação para continuar
cumprimento das atividades. aprendendo cada dia mais!
238
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA : Bolsa de Valores
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Bolsa de Valores
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Bolsa de Valores
As bolsas de valores são instituições importantes de acesso de empresas tomadoras ao
capital de pessoas e empresas investidoras através da comercialização de ações e outros
ativos mobiliários do mercado financeiro.
As Bolsas de Valores são espaços onde são negociadas as ações de empresas de capital
aberto através do encontro dos dois tipos típicos de usuários do mercado financeiro: os
poupadores e os tomadores. A negociação se dá por meio da intervenção de corretores
financeiros que se encarregam de ofertar e procurar as ações de interesse dos usuários do
mercado financeiro e em troca deste ser- viço cobram uma comissão em função do valor
da transação de compra e venda de ativos financeiros.
239
Em geral, as bolsas de valores não são empresas. São sociedades civis de utilidade púbica
e sem fins lucrativos, montadas e administradas por empresas corretoras que a compõe.
Estas empresas corretoras instalam as bolsas de valores com edificações, infraestrutura
física e tecnológica para que se possa efetuar a negociação e transação de ações de forma
segura, organizada e rápida com vantagens para os compradores e os vendedores.
As companhias que têm ações negociadas nas bolsas de valores são chama- das de
companhias "listadas".
Para que uma companhia tenha ações negociadas em bolsas, ela deve ser aberta ou
pública. O termo “pública” não significa que a companhia pertence ao governo, mas sim
que o público investidor é dono ou pode vir a ser dono de ações daquela empresa.
Também, para comercializar ações nas bolsas de valores, a companhia deve atender aos
requisitos estabelecidos pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a chamada Lei das
S.A., e as instruções da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, além de obedecer as
normas estabelecidas pelas próprias bolsas.
240
Uma das vantagens de investimentos em bolsa de valores é que o investi- mento em ações
é aberto para qualquer indivíduo, seja ele um grande ou um pequeno investidor. Os
pequenos investidores têm a oportunidade de comprar uma pequena quantidade de ações,
conforme suas posses, e tornar-se um sócio minoritário de uma empresa Assim, a bolsa
de é uma opção de geração de renda adicional para pequenos poupadores.
241
Atividades de aprendizagem
242
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA : Sistema financeiro Nacional
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistema financeiro Nacional
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Autoridades monetárias:
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Órgão normativo que não possui funções executivas. É responsável pelas fixações de
diretrizes da política monetária, creditícia e cambial.
Equipe: Presidente do Banco Central Presidente da CVM Secretários do tesouro
Diretores: política monetária, assuntos internacionais, normas e organizações e todos do
BC.
Principais funções:
243
Banco Central do Brasil (BACEN ou BC)
É considerado o banco dos bancos. Órgão normativo e regulador do merca- do financeiro
nacional.
Suas competências
1. Emitir papel-moeda e metálica com autorização da CMN.
Autoridades de apoio:
CVM
É o órgão responsável pela fiscalização, fixação de normas e disciplina do mercado de
valores mobiliários.
Banco do Brasil
Até pouco tempo era o banco do governo, mas agora é um banco múltiplo tradicional.
Ainda é responsável pelo crédito rural e possui uma câmara de compensação de cheques.
244
3. Promove o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de
serviços.
4. Promove o crescimento e diversificação das exportações.
Caixas Econômicas
245
8. Instituições de arrendamento mercantil:
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra,
2002.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. Barueri - SP: Manole, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa 1. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto,
1998.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à
economia. 23. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à
economia. 10. ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
Atividades
246
e) agentes econômicos e não econômicos que objetivam a transferência de recursos
financeiros, desde que previamente autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários,
para os demais agentes participantes do sistema.
247
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA : Política fiscal
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Tipos de política fiscal
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Política fiscal
248
Se o objetivo da política econômica for promover um maior crescimento da economia e
maiores taxas de emprego, o governo optará por uma política fiscal expansionista.
Neste tipo o que ocorre é o inverso, o governo aumentará gastos públicos e/ou diminuirá
a carga tributária a fim de estimular a produção, o emprego, a renda e o consumo. Essas
medidas visam aumentar os gastos da coletividade, uma vez que com a diminuição da
carga tributária o preço final dos produtos e serviços será menor, isso faz com que o
consumo aumente e, aumentando o consumo, as empresas produzirão em maior
quantidade, o que inclusive, poderá impulsionar um aumento do quadro de funcionários,
gerando emprego e aumento da renda.
Você conseguiu identificar os efeitos que as alterações nos gastos públicos e na carga
tributária provocam no nível de renda da economia?
249
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra,
2002.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. Barueri - SP: Manole, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa 1. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto,
1998.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à
economia. 23. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à
economia. 10. ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
Atividades de aprendizagem
250
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA : Balança Comercial
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Balança Comercial
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Balança Comercial
Indica a diferença entre exportações e importações. É uma ferramenta de captação de
recursos estrangeiros para o caixa interno.
A política comercial, por sua vez, diz respeito às políticas de incentivo à exportação e
desestímulo à importação. O objetivo do governo é que sempre as exportações sejam
maiores que as importações do país, fazendo assim com que o saldo da balança comercial
seja positivo (superávit). Quando as exportações são menores que as importações, o saldo
da balança comercial fica negativo (déficit).
O que se espera é atrair capital estrangeiro e não enviar capital nacional para outros países.
Portanto, o governo procura estimular às exportações através de incentivos fiscais, por
exemplo, com redução de impostos como ICMS, IPI etc. Em se tratando de importações,
o governo deverá impor barreiras, tarifando e limitando a quantidade do produto.
251
Globalização
O que é Globalização?
Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre
os países e as pessoas do mundo todo. Através deste pro- cesso, as pessoas, os governos
e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham
aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a
criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas,
facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
252
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram
conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do
socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos
tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e
financeiras de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das
redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que
souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e
educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de
produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e
apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra,
2002.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. Barueri - SP: Manole, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa 1. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto,
253
1998.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à
economia. 23. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à
economia. 10. ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
Atividades
1 - Aumente seu conhecimento sobre globalização verificando os efeitos causados sobre
as pessoas de baixa renda. Procure no www.youtube. com vídeos que falam sobre os
efeitos da globalização. Anote suas percepções!
254
SEMANA 5
UNIDADE TEMÁTICA : Lei da procura
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: A Curva da Procura
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Lei da procura
A Curva da Procura
Para explicar esta regra, vamos partir da seguinte ilustração:
Pense em uma TV, não importa a marca, mas que só exista uma única peça em uma única
loja na cidade em que mora. Não existe previsão de chegada de novas unidades desta TV.
Nesta cidade várias pessoas estão dispostas a comprar esta TV, por quanto à loja irá
vender? Pelo preço que quiser não acha? Agora a situação inversa existe mais TV’s em
estoque que o número de pessoas
interessadas, a loja determinará o preço como quiser novamente? Não, pois existem
muitas unidades a disposição dos consumidores.
255
Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado menor será a quantidade
vendida ou comercializada.
Existem algumas razões dos consumidores para explicar o consumo, por exemplo:
a) Os preços são barreiras
b) Efeito substituição
c) Utilidade marginal
Os preços constituem uma espécie de barreira para os consumidores, quanto maior for o
preço menor será a quantidade de pessoas dispostas a pagar por este produto. Quando o
preço de um determinado produto aumenta, o consumidor procura alternativas de
consumo a isso chamamos de efeito de substituição. E a última razão é que quanto maior
for o número de produtos no mercado sua utilidade tende a ser menor e vice-versa.
Elasticidade da procura
Elasticidade preço-procura
Elasticidade é um conceito muito importante na economia, pois trata da me- dição dos
níveis de interesse por parte dos consumidores em aceitar ou não o aumento de preços.
Por exemplo, se uma empresa aumenta seus preços, a quantidade vendida tenderá a cair.
Porém, cairá quanto? Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado
menor será a quantidade vendida ou comercializada.
256
O quadro acima mostra que para um nível de preço de R$2,50 a empresa irá comercializar
16.000 unidades. Ao passo que se o preço subir para R$3,00 a quantidade vendida cairá
para 14.000 unidades. Esta é a elasticidade preço procura.
Fatores importantes para a elasticidade preço da procura
A essencialidade do produto que indica o grau de necessidade de um determinado bem.
Os vícios de consumo ou os hábitos, também interferem na elasticidade independente da
variação de preço. A substitutibilidade influencia porque quanto maior o número de
concorrentes maior será a sensibilidade dos preços. A periodicidade de aquisição de
produtos (grandes períodos de intervalos de tempos entre as aquisições) pode interferir
no conhecimento dos preços, logo não afeta a quantidade vendida. Quando se faz um
orçamento pode-se perceber quanto um produto é importante ou não.
257
Preços de bens substitutos: um concorrente pode vender mais se uma empresa rival subir
seus preços, e o contrário também existe. Por exemplo, se o pneu Pirelli subir de preço as
pessoas passam a consumir Goodyear e vice-versa.
Bens complementares: seu filho pede a você um vídeo game novo, você acha muito caro
os jogos que terão que ser adquiridos mais tarde. Se estes jogos caírem de preços você
resolve comprar o aparelho para seu filho. Este é o exemplo de uma situação corriqueira,
relacionada ao consumo de bens.
258
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra,
2002.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. Barueri - SP: Manole, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa 1. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto,
1998.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à
economia. 23. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à
economia. 10. ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
Atividades
1. Verifique em uma loja de carros ou motos, o que acontece com o consumo quando
existe um aumento dos preços, seja das taxas de financiamentos ou dos carros e motos. E
pergunte se existe divulgação deste aumento.
259
SEMANA 6
UNIDADE TEMÁTICA : A elasticidade e os fatores determinantes da oferta
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como
objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com
conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da
coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: A curva de elasticidade da oferta
INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
Não é possível comparar produtos de mercados diferentes, pois eles podem não responder
da mesma forma nas variações de níveis de preço.
Imagine a seguinte situação: uma empresa verifica no mercado que poderia lançar 20.000
unidades a mais de seu produto. Mas existem alguns fatores que impedem esta produção
adicional, por mais que os preços sejam atraentes, por exemplo:
260
1. Seus equipamentos já estão trabalhando 24 horas por dia, 7 dias na se- mana, fator
tempo de produção.
2. Sua empresa já trabalha em 3 turnos, logo não tem como abrir mais um turno
operacional.
Perceba que não depende só da empresa oferecer mais produtos ao merca- do. Os fatores
que agregados colaboram no processo produtivo são escassos, portanto seus níveis de
produção são escassos também.
O fator tempo, no processo produtivo, é uma questão interessante a ser analisada. Existem
muitos produtos que necessitam de muito tempo para serem produzidos. O vinho é um
bom por exemplo. A exploração de metais preciosos também demanda muito tempo por
não ser fácil encontrá-los.
261
É por isso que aqui no estado do Paraná, na região do sudoeste, a empresa Sadia, situada
no município de Dois Vizinhos, compra e mantém, através de contratos comerciais, vários
produtores de frango para abastecer seus estoques. Imagine se a Sadia só dependesse de
um único fornecedor, quantos frangos este deveria produzir?
O preço dos insumos cria um impacto no processo produtivo, pois amplia ou reduz os
custos operacionais. Logo, a empresa deverá estar preparada ou ser ágil nas decisões
quando houver um repentino aumento de preços de seus fornecedores, para que não
prejudiquem seu desempenho no mercado.
A tecnologia ajuda a manter preços, e até mesmo a reduzi-los. A revolução industrial, que
apresentou a primeira mecanização da história da humanidade, não trouxe prejuízos aos
trabalhadores da época. Muito pelo contrário, fez com que as pessoas buscassem trabalhos
alternativos.
Para finalizar, fica muito claro que não depende só da empresa querer vender mais ou
fabricar mais. Existem inúmeros fatores que impedem seu aumento de produção. Um
desses fatores é o que chamamos de forças de mercado ou a mão invisível da teoria de
Adam Smith. De um lado, tem-se a força dos consumidores em querer preços mais baixos
e comprar o necessário; e do outro, a força surge dos empresários em fabricar mais e em
níveis de preços maiores.
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra,
2002.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. Barueri - SP: Manole, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa 1. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto,
1998.
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SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à
economia. 23. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à
economia. 10. ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
Atividade
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