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Cap-2-Unidade 2.4 - Mecanismos de Escoamento de Fluidos de Reservatório P&G
Cap-2-Unidade 2.4 - Mecanismos de Escoamento de Fluidos de Reservatório P&G
Faculdade de Engenharia
Disciplina:
Por/Docente:
Eng. Paulo M. R. Nguenha, MSc.
Este material é de uso restrito e destinado ao nível académico para o qual foi
concebido.
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PETRÓLEO E GÁS | CAPÍTULO II: MECÂNICA DOS FLUIDOS EM MEIO POROSO
Unidade 2.4. Mecanismos de escoamento de fluidos de reservatórios
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Quando a água chegar até aos poços de produção que se encontram nas partes
mais elevadas do horizonte produtivo e que começa a extrair só água em vez do
petróleo, termina-se a exploração por razões económicas. Às vezes, as águas
de formação e marginais irrompem nas zonas de fundo dos referidos poços
devido à heterogeneidade das rochas e à viscosidade do petróleo, relativamente
elevada em relação a viscosidade da água reservatorial; nesse caso, durante
longos períodos de exploração, mantem-se um alto teor de água no petróleo
produzido.
A condução petróleo pela água rígida assegura um coeficiente mais alto de sua
recuperação, de 0,5 até 0,8.
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Este modo de condução própria duma vasta zona saturada por água que se
estende, para além do contorno petrolífero, a 100 ou mais quilómetros de
distância. Alem disso, a parte aquífera pode contactar com a superfície ou não.
Sabe-se que por ação da energia de expansão elástica do fluido e do gás, assim
como da pressão do horizonte produtivo, podem ser extraídos das actuais
reservas exploráveis mais de 15% do petróleo:
𝑉𝑓 = 𝛽 ∗ × 𝑉∆𝑝
𝛽 ∗ = 𝑚𝛽𝑓 + 𝛽𝑟
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Este modo é característica dos depósitos isolados que não tem chapéu-de-gás,
mas onde é activa a pressão das águas marginais ou subjacentes.
Finalmente, é bom frisar que são raros os casos de depósitos de petróleo que
tivessem apresentado apenas um tipo de condução. Várias áreas de um campo
petrolífero podem apresentar diferentes tipos de condução. Por exemplo o
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Por outro lado, o corte de água (𝑊𝐶𝑇) é a taxa de água produzida na superfície
dividida pela taxa total de produção de líquidos na superfície:
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Um outro método para usar curvas de fluxo fracionárias para prever resultados
de inundações de água em reservatórios de petróleo em uma dimensão, é o
Método de Welge em que a condição de saturação inicial é a saturação inicial de
água 𝑆𝑤𝑖 e a saturação de petróleo correspondente 𝑆𝑜 = 1 − 𝑆𝑤𝑖. O método
consiste nas quatro etapas a seguir:
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Para uma saturação de água de 58%. Uma linha é desenhada tangente à curva
𝑓𝑤 em 𝑆 𝑤 = 0,58. A inclinação da linha tracejada na figura.4 é 1,04.
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A integração de informações do 𝑃𝑇𝑇 com dados de outras fontes pode ser usada
para ajudar a caracterizar o reservatório. Por exemplo, mudanças na taxa de
fluxo em um poço podem levar a mudanças de pressão que podem ser
observadas em outro poço se o reservatório não tiver uma barreira impermeável
entre os dois poços. Isso dá uma ideia sobre a continuidade do caminho de fluxo
entre os dois poços. Outro exemplo de integração de dados é a combinação da
capacidade de fluxo de 𝑃𝑇𝑇 com a espessura da formação. Neste caso, uma
estimativa da permeabilidade da formação na região do poço investigada pelo
teste transitório de pressão é estimada dividindo a capacidade de fluxo do teste
transitório de pressão pela espessura líquida da formação de um perfil de poço.
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Muitos testes de poço transitório são diferenciados pela maneira como a taxa de
fluxo é alterada. A taxa de fluxo pode ser alterada incrementalmente ou em
etapas abruptas. Uma diminuição da taxa de fluxo existente para desligar é uma
mudança abrupta na taxa e ocorre nos testes de 𝑃𝐵𝑈 e queda de pressão. Por
outro lado, mudanças incrementais de uma taxa para outra são usadas em
testes de transmissão de poços de gás. Os testes de transmissibilidade em
poços de gás fornecem informações sobre a capacidade de fluxo de poços de
gás.
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O skin geralmente varia de −5 < 𝑆 < 50. Um valor positivo do skin 𝑆 indica
danos ao poço. Se o skin 𝑆 for negativo, isso sugere que o poço é estimulado.
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para o período de fechamento do teste. As taxas para o teste 𝑃𝐵𝑈 são mostradas
na Figura 8:
A linha sólida na figura é a taxa total obtida pela adição das taxas do poço real e
da imagem.
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A hora é a unidade dos dois tempos 𝑡𝐹 , 𝛥𝑡 para ser consistente com a unidade
de tempo usada no cálculo do tempo adimensional. A variável 𝑚 é dada por:
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A mudança na pressão induzida por uma mudança na taxa de fluxo no poço viaja
através do reservatório a uma taxa que é uma função das propriedades da rocha
e do fluido do reservatório.
O 𝑃𝑇𝑇 de um poço de gás depende dos mesmos princípios gerais que o 𝑃𝑇𝑇 de
um poço de petróleo. A taxa de fluxo de gás é alterada e a mudança resultante
na pressão no poço é registrada em função do tempo. Resultados do poço de
gás 𝑃𝑇𝑇 podem ser usados para dois propósitos:
a) determinar as características do reservatório e;
b) determinar a capacidade de transmissão do poço de gás.
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Onde 𝑚(𝑝1ℎ𝑟 ) é uma pseudo-pressão de gás real extrapolada para uma pressão
de fechamento de 1ℎ𝑜𝑟𝑎.
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A Capacidade de fluxo:
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