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Técnicas Psicométricas
2º ano – turma M
2005/2006
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outras medidas...
D2 (mede a atenção selectiva e concentração)
BAF (bateria de aptidões fundamentais)
DAT (teste de aptidões diferenciais)
PMA (aptidões mentais primárias)
– compreensão verbal, aptidão espacial, aptidão numérica, raciocínio lógico,
fluência verbal
MAI (memoria auditiva imediata)
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na teoria...
A Atenção
Define-se como concentração de recursos psíquicos num objectivo que
se sobrepõe relativamente a outros estímulos; uma boa imagem do que acontece
quando a atenção está activada pode ser dada pelas ilusões perceptivas que jogam
com a figura/fundo através de contrastes
Patologias:
– hipoprosexia: patologia em que o sujeito que sofre de dispersão habitual
(incapacidade de estar atento)
– hiperprosexia: patologia em que o sujeito se encontra absorvido numa
ideia fixa, isto é, a sua atenção permanece num nível de intensidade
máximo.
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– internos
voluntária: orientada conscientemente para um objecto (como no estudo)
expectante: sem presença do objecto como na pesca
segundo a estabilidade
– distracção: flutuação normal da atenção que vai saltando de objecto em
objecto
– atenção fixa: longa permanência num mesmo objecto
– dispersão: incapacidade de se deter num objecto; ao contrario da
distracção não é normal.
segundo a abrangência
– distribuída: campo vasto de objectos
– concentrada: campo estreito de objectos
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na prática...
Há, como vimos, vários tipos de atenção. O teste que hoje
apresentamos e que a turma realizou pretende avaliar a atenção concentrada,
voluntária e permanente.
– isto significa que estão em jogo sobretudo factores internos, dado que a
força do estímulo é fraca
– e é exigida uma capacidade de síntese mental
Factores a controlar:
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A capacidade de concentração
– E+O x 100
A
O poder de realização
– nº de marcações correctas
A resistência à fadiga
– A - (O+E) : curva de trabalho em cada min
E
CONCENTRAÇÃO
R R
ILUMINAÇÃO
AZ S
D P
TECEDEIRO
Z S
Horizontais
– 1. capacidade que é testada
– 2. importante factor a controlar
– 3. apelido do nosso professor de psicométricas
Verticais
– 1. número de minutos da prova
– 2. tem que estar bem afiado
– 3. tem que ser marcada de minuto a minuto
– 4. são contados pelo experimentador juntamente com os acertos e com as
omissões.
mudam-se os tempos...
O teste Toulouse_Piéron tem sido integrado em baterias de testes que pretendem
avaliar aspectos muito diversos, mostrando então a sua utilidade num conjunto
mais amplo; assim:
compreendeu-se que poderia auxiliar no estudo da fadiga, acuidade
visual e memória, no caso deste dois últimos sobretudo como forma de perceber se
há problemas nesses campos.
tem sido estudado, no Brasil, para integrar uma bateria de testes que
pretendem avaliar capacidades imprescindíveis para a condução de automóveis
(Brasil)
no mesmo país foi usado para estudar as consequências da intoxicação
por mercúrio metálico (Brasil)
tem sido integrado, com frequência, em baterias de testes para
diagnóstico e acompanhamento da evolução da doença de Alzheimer
é bastante utilizado em estudos realizados com desportistas
alguns autores procuraram correlacionar o factor atenção (entre outros)
com a delinquência juvenil
é também utilizado para o recrutamento de controladores do tráfego
aéreo ou de outras profissões que exijam um elevado nível de concentração;
... vemos então que as possibilidades de utilização do Toulouse-Piéron
são enormes, desde que salvaguardando a ideia de que não estamos precisamente a
medir a atenção mas uma vertente particular desta e, mesmo para isso, devemos
socorrer-nos de outros testes.
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DGYJ HYYTUHYHYTFHNKODETJ
DHJRGFMDOLSJIFOEJIEBFMCK
AlZHEIMERVRTHJ UERYUUKDVH
RJFNJCIEDHFJRKJLDFJFURJFNL
HNDJUMCKSOBHJODEGFADIGA
ERNFOÇVGNLOIJLUFEWJÇREIU
FNUIAÇEKVFMERISEWRTYHJPL
RRHMSOFJCMSLFIEDKPSNWKZ
FVSFRGJFIROMVÇRDMSKEWOP
DERGREDCWOJKIPDGOGIOKSL
GJKATENÇÃOHIOLIHIÇGBAVHY
GUYILUHOÇJKÇOIE JULJLCSJHK
LIUTDSYIOÇIFRLVRFVYTIAYUO
LOHCONCENTAÇÃOFFHJIOPOB
FTYJGUOPÇFUJCHNDCTYGUILH
24 sujeitos
média de idades: 20,71
Poder de Realização
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Índice de Dispersao
Esta variável não segue uma distribuição normal; a média é de 17,65 e
o desvio padrão de 14,23. A normalidade foi testada através do teste Kolmogorov-
Smirnov (p=0,03)
Esta variável permite uma análise mais substancial, dado ser um índice
em que
– 0-5: muito concentrado
– 5-10: concentrado
– 10-15: disperso
– 15-20: muito disperso
Podemos então dizer que a turma é muito dispersa!
Este resultado poderia ser explicado pelo facto de o teste estar a ser
realizado em contexto de sala de aula, para os fins a que se destinava.
– Os sujeitos sabiam que os resultados não seriam tratados individualmente
nem teriam quaisquer consequências, pelo que a motivação para o teste
seria pouca.
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Rendimento de Trabalho
Esta variável segue uma distribuição normal, de média 193,79 e desvio
padrão de 76,138. A normalidade foi testada através do teste Kolmogorov-Smirnov
(p=0,127)
Tal como para o PR não é possível reportar este valor aos valores
referência da população.
Uma anova one-way (p=0,975) demonstrou não existirem diferenças
significativas no poder de realização ao longo dos 10 minutos da prova.
Podemos portanto dizer que dado não terem existido diferenças
significativas ao longo do tempo, ou a turma tem grande resistência à fadiga, ou já
começou torta...
Outra anova one-way (p=0,978) demonstrou não existirem diferenças
significativas devido às diferenças de idade
Correlações
A análise correlacional das variáveis demonstrou que:
– as variáveis PR e RT se correlacionam significativamente (p=) de forma
fortemente positiva;
– as variáveis ID e RT também se correlacionam significativamente (p=)
mas moderadamente e de forma negativa (como seria de esperar, dado
que se o rendimento de trabalho é grande o índice de dispersão deve ser
pequeno e inversamente);
– finalmente, as variáveis PR e ID apresentaram uma correlação positiva
mas não significativa, isto é, ao contrário do que seria de esperar não
existe uma relação linear entre as variáveis.
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2. A turma mostrou:
a) não alterar significativamente o seu poder de realização ao longo da prova
b) ser um fiasco
c) merecer 20 a psicométricas