Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dr. Cheikh Anta Diop A Origem Africana Da Civilização PTBR Completo
Dr. Cheikh Anta Diop A Origem Africana Da Civilização PTBR Completo
DA CIVILIZAÇÃO
Mito ou Realidade
1. A Esfinge como a primeira missão científica Francesa
encontrou no Século XIX. Este perfil não é nem Grego nem Semita:
é Bantu. O seu modelo é dito ter sido Faraó Quéfren (Cerca de 2600
a.C., Quarta Dinastia), que construiu a segunda pirâmide de Giza.
Cheikh Anta Diop
A
ORIGEM
AFRICANA
DA
CIVILIZAÇÃO
Mito ou Realidade
PREFÁCIO
O Significado do Nosso Trabalho ............................ xii
CAPÍTULO 1
O que eram os Egípcios? ............................................ 1
CAPÍTULO II
Nascimento do Mito do Negro ................................. 10
CAPÍTULO III
Moderna Falsificação da História ............................ 43
CAPÍTULO IV
Pode a Civilização Egípcia Ter ................................. 85
Se Originado no Delta?
CAPÍTULO V
Pode a Civilização Egípcia Ser ................................ 100
de Origem Asiática?
CAPÍTULO VI
A Raça Egípcia Como Vista e .................................. 129
Tratada por Antropologistas
CAPÍTULO VII
Argumentos Suportando uma Origem Negra ........ 134
CAPÍTULO VIII
Argumentos Opondo-se a uma Origem Negra ....... 156
CAPÍTULO IX
Povoamento de África a partir do Vale do Nilo ..... 179
CAPÍTULO X
Evolução Social e Política do Egito Antigo ............ 204
CAPÍTULO XI
Contribuições da Etiópia-Núbia e Egito ................ 230
CAPÍTULO XII
Resposta a uma Crítica .......................................... 236
CAPÍTULO XIII
Primitiva História da Humanidade:
Evolução do Mundo Preto .................................... 260
Lista de Ilustrações
...................
PREFÁCIO
Champollion-Figeac continua:
"Reconhece-se hoje que os habitantes da África
pertencem a três raças, bastante distintas entre si por
todo o tempo:
1. Negros propriamente, na África Central e Ocidental;
2. Cafires [Kaffirs], na costa leste, que têm um ângulo facial
menos obtuso do que os Pretos e um nariz alto, mas os lábios
carnudos e cabelos lanosos;
3. Mouros [Moors], semelhantes em estatura, fisionomia e
cabelo às nações mais bem formadas da Europa e da Ásia
Ocidental, e diferindo apenas na cor da pele, que é bronzeada
pelo clima.
[ * - Ibid.]
[* - Ibid., p. 15.]
Pode ser notado aqui que o rei carrega apenas uma maça
[porrete] em sua mão direita; Sua mão esquerda, desarmada,
segura a cabeça da vítima. A maça [porrete] pode assim ser
considerada como um atributo do Alto Egito, assim como era a
coroa branca. O rei estava provavelmente iniciando a conquista
do vale do Nilo nesta primeira cena. Este foi talvez o momento
quando ele estava sujeitando homens de sua própria raça para a
sua dominação.
A parte traseira da Paleta começa com uma cena típica: a
vítima conquistada pertence à cidade dos "Abomináveis",
como indicado pelo hieróglifo apontado por Amélineau.
A cidade fortificada era, provavelmente, uma cidade no Baixo
Egito, habitada por uma raça claramente diferente da raça Preta
no outro lado: uma raça Asiática branca. O cabelo dos cativos é
longo e natural, sem camadas; os narizes excepcionalmente
longos e aquilinos; os lábios bastante indistintos. Em suma,
todas as características étnicas da raça na parte de trás são
diametralmente opostas às da raça na frente. Nós não podemos
superenfatizar o fato de que apenas a raça na parte de trás tem
características Semitas.
Na Opinião de Amélineau:
[ * - Ibid., P. 104.]
[* - Ibid., P. 105.]
[* - Ibid.]
[ * - Ibid.]
Significativamente, nesta citação, a vitória, embora ganha
em Memphis, foi comemorada em Tebas no templo mortuário
de Merneptah. isto confirma o que foi dito anteriormente: O
Faraó Meneptah residia em Memphis por necessidade militar,
mas, como quase todos os Faraós Egípcios, ele iria ser
enterrado em Tebas. Mesmo quando um Faraó morria em
Memphis, no Baixo Egito, eles tomavam o trabalho de
transportar o cadáver para o Alto Egito e enterrá-lo nas cidades
sagradas de Tebas: Abydos, Tebas, Karnak. Nestas cidades do
Alto Egito, os Faraós tinham suas tumbas ao lado daquelas dos
ancestrais; para lá eles sempre enviavam ofertas, mesmo se eles
residissem em Memphis.
[ * - Ibid., p. 170.]
Esta afirmação resume todo o concreto e tangível
conhecido sobre os Líbios. A história ensina que eles eram
gaturnos meio-famintos, vivendo na periferia do Egito, na parte
ocidental do Delta; que eles serviram como mercenários; que
se fixaram no Delta durante o período baixo; que eles eram
Brancos, com a excepção do Tehenu *, e, basicamente,
refratários à civilização em um tempo em que o mundo Preto já
era civilizado. Isso é o que documentos históricos nos
ensinamsobre os Líbios, juntamente com a sua distribuição
geográfica na costa do norte de África, como relatado por
Heródoto.
Fenícia
[ * - Ibid., P. 411.]
Árabe Egípcio
Nabi: o Profeta Nab: o mestre, mestre do conhecimento
Nahâs: cobre Nahasi: cobre (tribos Sudanesas têm
conhecido o cobre desde a
antiguidade remota
Rat: trovão Ra: deus celestial, atmosférico
El Baraka: bênção divina Ba-Ra-Ka: bênção
* * *
Totemismo
Circuncisão
Reinado
[Kingship]
Cosmogonia
camponeses,
trabalhadores qualificados [skilled workers],
sacerdotes, guerreiros, e oficiais do governo,
o rei.
camponeses,
artesãos ou trabalhadores qualificados,
guerreiros, sacerdotes,
o rei.
Matriarcado
[Matriarchy]
Idiomas
[Languages]
Por outro lado, aqui está o que Pédrals tem a dizer sobre
as pirâmides do Sudão:
[* - Ibn Battuta, op. cit., pp. 25-26. Isto é citado de Ibn Battuta,
Travels in Asia and Africa (Ibn Battuta, Viagens na Asia e
África), de Gibb. London, 1929, pp. 326-327.]
* * *
* * *
[* - Desde que estas linhas foram escritas, isso tem sido feito.
Raymond Mauny teve tempo para examinar todas essas
amostras em meu laboratório. Eu deixo isso para ele para
revelar suas impressões, se ele o considerar necessário.]
[Mauny continua:]
A mesma observação sobre a passagem de Gênesis IX, 18-X,
20, onde, como uma questão de fato, os Egípcios (Mesraim)
são classificados entre os descendentes de Cam [Ham]. Mas o
último é um personagem lendário, como Noé, Sem e Jafé, e a
divisão traçada na Bíblia apenas diz respeito às várias raças
então conhecidas pelo autor ou autores do Gênesis: os Indo-
Europeus (Japhet), Semitas (Hebreus, Árabes, alguns dos
mesopotâmios, etc.) e Camitas [Hamites] (ou o grupo de povos
que, ao seu conhecimento, eram mais escuros do que os
Semitas: Kush, Egípcios, Put, Canaã).
Além disso, o Genesis, que não é um tratado antropológico,
mas uma coleção de lendas Hebraicas, Mesopotâmicas e
Egípcias, referindo-se, nomeadamente, à origem das raças
humanas como os Hebreus do segundo milênio imaginaram-
las, em nenhum lugar menciona a cor preta dos descendentes
de Ham [Cam] (Cham) ou Canaan; os Israelitas eram
conscientes de serem mais claros [na compleição] do que eles,
e isso é tudo.