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Administracao Recursos Materiais Patrimoniais 010255451 Case
Administracao Recursos Materiais Patrimoniais 010255451 Case
MATERIAIS E P ATRIMONIAIS
Uma Abordagem Logística
Como vantagens do estudo de caso é que ele nos mostra a aplicação prática de
conceitos e técnicas, estabelecendo vínculos entre o ambiente de ensino e o mundo real das
organizações e da sociedade. Permite a utilização, indefinidamente, de situações clássicas e
cria situações dinâmicas no ambiente de ensino, nas escolas e empresas, mantendo o
estudante envolvido na solução de problemas empresariais práticos. Permite , também,
desenvolver habilidades analíticas e decisórias como habilidades interpessoais, uma vez que
normalmente os casos são estudados em pequenos grupos, nos quais os integrantes
precisam comunicar-se e tentar influenciar as decisões de seus colegas.
O Hospital Sorocaba Sul é um hospital médio para 200 leitos, situado no eixo
Sorocaba-Campinas-SP, e tem um orçamento anual de R$ 10 milhões e possui 800
funcionários. Ele oferece os serviços médicos e cirúrgicos típicos de um hospital, além de
alguns projetos de pesquisa em medicina e programas educacionais. Atua com um
investimento de R$ 200.000,00 em estoques para atender e apoiar suas atividades e com
compras de R$ 2 milhões em materiais anualmente, que corresponde a cerca de 30% dos
custos operacionais totais, com aproximadamente 10 mil ordens de compra.
Questões do caso
1) O que você opina sobre o atual sistema do Hospital Sorocaba Sul?
2) Apresente sua sugestão para uma estrutura adequada de funcionamento do
departamento de logística do hospital.
3) O que foi omitido, e que é importante, nesse caso? Justificar.
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) O atual sistema da estrutura Administrativa de Materiais do HSS pode ser considerado
como Satisfatória, pois concentra suas atividades Logísticas no Departamento de
Administração de Materiais e, permitindo uma ênfase no Setor de Compras, onde
ocorrem aproximadamente ¼ do Orçamento anual do HSS. Porém, os aspectos de
planejamento estratégico de materiais e a avaliação dos estoques não estão definidos
claramente . Este fato poderá acarretar desperdícios e perda de competitividade do
Hospital em face de um bom plano de aquisições e custo de armazenagem.
3) Um dos pontos importantes omitidos neste “caso”, que nos permitiriam melhor análise e
interpretação, e é fator básico para qualquer organização é A Missão da Organização,
filosofia que determina os caminhos e objetivos da empresa. Toda ação e atividade da
organização esta fundamentada em sua Missão. Foram omitidas, também, as diretrizes
que norteiam o Setor de Compras no desenvolvimento de suas atividades de
suprimentos e, as políticas de Estocagem do Hospital Sorocaba Sul.
Estudo de Caso 2
Preparação do Estoque na Motorola
Em fevereiro de 1995, a Motorola Inc. conclui que suas estimativas de ganhos para
o ano anterior apresentavam um quadro exageradamente otimista de sua posição financeira.
A Motorola relatou ganhos recordes no quarto trimestre de US$ 515 milhões sobre vendas de
US$ 6,45 bilhões. As altas estimativas de lucros provinham de pedidos superestimados de
telefones celulares por parte de distribuidores varejistas. O ímpeto nas vendas durante a
temporada de férias de final de ano pode ter vindo graças a suas vendas para a primeira
metade do ano anterior (1994). Novos pedidos de telefones celulares declinaram durante esse
período.
A Motorola Inc. não defrontou com um sério problema financeiro por causa desses
supercarregamentos de produtos(elevados estoques), pois a alta administração prefere que
os distribuidores não enfrentem problemas de estocagem. Todavia um problema para os
acionistas, já que o preço das ações caiu 10% devido ao elevado estoque.
Fonte: DUBRIN, A. J. Princípios de administração. São Paulo. Editora livro técnico e cientifico. São Paulo, 1998
QUESTÕES DO CASO
1- Como a Motorola poderia evitar o excesso de estoque, em face do que ocorreu?
2- Como a Motorola poderia agir para que pedidos exagerados não ocorram novamente?
3- Que conselho sobre administração de estoques você daria aos distribuidores da Motorola?
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) A Motorola não procurou avaliar o crescimento da demanda de celulares em relação à
real demanda por celulares no mercado americano. Os resultados de crescimento das
vendas nos últimos três anos iriam mostrar um gráfico bem inferior aos pedidos
colocados pelos distribuidores. Esses em função da demanda que estava em
crescimento acelerado e preocupado com o possível erro de previsão inflacionaram
seus pedidos. Com isso a Motorola estocou um volume bem acima da demanda real
que ocorreu. A Motorola poderia ter evitado seus elevados estoques em função de
vendas não realizadas com o uso de métodos de calculo de previsão de demanda, com
avaliação qualitativa da situação de mercado e com negociação adequada com seus
parceiros varejistas.
Na Indústria de Auto Peças Tutoia S.A. (Diadema - SP), o Diretor Industrial, Sr.
Alfredo, necessita tomar uma decisão logística a respeito da distribuição de seus produtos e
quer saber o custo mensal de armazenagem de seu estoque. Os dados disponíveis são:
a) O valor das peças do estoque de acabados é exatamente o equivalente a dois
terços do valor de estoque de matérias-primas.
b) A quantidade de peças no estoque de matéria prima em um armazém com
Uma área de 1.250 m² é de:
2.000 eixos em bruto........... R$ 100,00 / dezena
1.000 polias......................... R$ 2,00 / unidade
20.000 porcas........................R$ 0,50 / milheiro
5.500 dúzias de pregos........ R$ 0,10 / centena
5.000 rodas dentadas........... R$ 300,00 / dúzia
c) Os gastos gerais com insumos (energia, água, combustíveis, etc.) por
bimestres são de R$ 50.500,00 e o almoxarifado corresponde a uma
percentagem de 10 % destes gastos.
d) Um galpão de 10.000 m², na região tem aluguel mensal de
aproximadamente R$ 30.000,00.
e) Trabalham no almoxarifado as seguintes pessoas:
1 supervisor com salário de R$ 24.000,00 / ano
2 ajudantes com salário de R$ 2,50 / hora cada
1 inspetor com salário de R$ 4,10 / hora
(considerar os encargos em 80 %)
f) As despesas gerais do setor de materiais (papéis, fone, fax, café etc.)
estão em torno de R$ 10.000,00 mensais.
g) A depreciação feita mensalmente de todos os equipamentos da área de
material é de R$ 1.050,00.
h) A taxa de juros de mercado é de 3,0% a.m.
i) Os produtos existentes no estoque acabado são: 1500 eixos principais custando R$
80,00 cada; 1000 eixos secundários custando R$ 65,00 cada; 500 polias especiais com
custo de fabricação de R$ 125,00 cada; 12.000 peças diversas com custos variando de
R$ 1,20 a R$ 50,00 todos os que totalizam R$ 25.551,00.
Questões do caso:
1. Apresente o Custo de Armazenagem Anual e mensal,
2. Explique por que é importante calcular o custo de armazenagem.
RESPOSTA CORRETA
1) Dados de cálculos:
Estoque de matéria-prima
2.000 eixos x R$ 100,00 / dezena = R$ 20.000,00
1.000 polias x R$ 2,00 / unidade = R$ 2.000,00
20.000 porcas x R$ 0,50 / milheiro = R$ 10,00
5.500 dúzias x R$ 0,10 / centena = R$ 66,00
5.000 rodas x R$ 300,00 / dúzia = R$ 125.000,00
Estoque em processos
1.500 eixos x R$ 80,00 /unidade = R$ 120.000,00
1.000 eixos x R$ 65,00 / unidade = R$ 65.000,00
500 polias x R$ 125,00 / unidade = R$ 62.500,00
12.000 peças diversas = R$ 25.551,00
Estoque de acabados
2/3 do estoque de matéria-prima = R$ 98.050,67
Total de estoque = R$ 518.177,67
Como muitos executivos, Jorge acha que já viu de tudo em sua vida administrativa:
planejamento estratégico, gerenciamento por objetivos, orçamento base zero, liderança etc. E
apenas uma questão de tempo antes que alguma coisa mais se crie entre os modismos
empresariais para a área de materiais. Tendo recebido seu MBA em logística em meados da
década de 80, em uma universidade de grande prestigio, Jorge já foi contagiado por novas
formas de administrar negócios durante sua carreira de mais de 20 anos. Ele imagina se isso
um dia irá parar.
Numa reunião recente, a alta gerência informou a Jorge que a empresa logo iniciara
um processo de Gerenciamento da Qualidade Total que definira a qualidade como prevenção
e superação das necessidades dos clientes, principalmente ao que se refere à logística.
Embora ele, de alguma forma, seja céptico e tenda a pensar nessa nova iniciativa como
somente outro programa da empresa, acha que deve responder positivamente a essa nova
prioridade.
Questões do caso:
1. Analise o programa de produtividade que Jorge implantou recentemente na H&R.
2. Quais são as vantagens e as limitações desse programa?
3. O que você acha que deve ser feito na área logística para que seja consistente com o
comprometimento da empresa com o GQT?
4. Mesmo que os detalhes sobre esse processo estejam ainda em fase de esboço, tente
fazer uma recomendação a Jorge que você considera melhor
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) O programa de produtividade implantado por Jorge envolve um sistema de controle de
todas as atividades da área de logística com parâmetros recebidos por consultores que
estabeleceram metas e padrões nas empresas líderes de mercado. A preocupação
maior do programa e a utilização máxima de todos os recursos. Se fizermos uma
avaliação simplória de produtividade em termos de utilização dos equipamentos isso irá
conduzir a empresa a se preocupar em somente produzir o máximo e por todos os
equipamentos a funcionar para se ter um índice positivo. E o resultado financeiro dessa
ação? Proporcionará lucros ou custos?
O presidente da empresa contou para Arnold que a publicação onde ele trabalhava
perdera um terço de sua propaganda nos últimos seis anos. Ele queria uma ação rápida para
aumentar as vendas no departamento de propaganda. O presidente pensou que Arnold
poderia dar uma reviravolta na situação. Ele foi, portanto transferido da posição de gerente de
uma revista nacional para atender a de diretor de propaganda em outra divisão da mesma
organização.
O papel oficial de Arnold era ajudar a instruir os consultores sobre as tarefas das
500 pessoas do departamento de vendas. Ele regularmente participava de reuniões de três a
quatro horas para analisar o andamento do projeto. A equipe de vendas foi solicitada a reunir
os perfis dos últimos cinco anos de centenas de clientes.
A equipe de vendas praticamente esqueceu seus maiores clientes, porque ficou tão
ligada ao projeto de reengenharia que os vendedores não mais visitaram nem sequer
telefonaram para seus clientes. Os consultores insistiram que quaisquer problemas de curto
prazo que a equipe encontrasse durante a fase de transição seriam superados pelo impacto
positivo quando a nova estratégia viesse à luz.
Várias semanas mais tarde, cinco executivos de vendas e Arnold receberam o título
funcional de “co-campeões”. A mudança tirou da posição de Arnold a maior parte de seu
poder. As decisões-chave precisavam ser tomadas por consenso. A hierarquia da
organização de vendas deu um giro radical, e foi transformada em um cadafalso, com lotes de
pessoas pendendo ao mesmo nível. Outras pessoas no mesmo nível estavam antes na
equipe de apoio de Arnold. Ele pensou “Toda a minha carreira foi gasta subindo a escala
hierarquia, ganhamos responsabilidade e recebendo prêmios financeiros e morais ao longo do
caminho. A nova estrutura organizacional era não apenas desalentadora para mim, mas um
categórico insulto. Depois de bastante tempo completamente perdido, pedi demissão.”
No ano seguinte à saída de Arnold, a equipe foi cortada em 20%. Com pouca
esperança de futuro, a maior parte dos antigos gerentes de vendas (agora chamados líderes
de equipes) está procurando outro emprego. Alé m disso, os ganhos financeiros caíram muito
abaixo das projeções dos consultores.
Fonte: Adaptado de SEYEGORF, Jacky. Confessions of a reengineered manager, Working Womam p.19-23. agosto de 1995
Questões do caso:
1. Como poderia a companhia ter implementado a reengenharia com mais suavidade?
2. Que conselho você pode dar a Arnold sobre os prêmios da carreira em uma organização
horizontal (pós-reengenharia)?
3. Em que nível você acha que Arnold poderia ser simplesmente um ex-empregado
descontente?
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) O processo de reengenharia deve ser conduzido pelo presidente da empresa e
coordenado por um colaborador (gerente) que deve ser bem preparado
antecipadamente e que possa receber o apoio de todos e tenha amplos poderes.
Reengenharia é a avaliação e melhoria dos processos com envolvimento de todos.
Questão do Caso:
1. Programar os três tornos e as cinco fresas existente, sabendo que a fábrica trabalha em
dois turnos de 8 horas cada, bem como a entrega de material para fabricação das peças;
programar também a montagem utilizando GANTT com a melhor condição de fabricação.
2. Explicar as condições.
3. Programar os pedidos de materiais.
RESPOSTAS CORRETAS
1) Será considerada, para efeito de simplificação, a programação das duas primeiras
semanas e, iremos programar as maquinas para essas semanas. As demais semanas
seguem o mesmo critério.
Abaixo o quadro com as quantidades e horas necessárias das três primeiras semanas,
onde estão as peças a serem fabricadas para o mercado de reposição (AM) e as peças
que irão compor a caixa de câmbio.
No gráfico da primeira semana as alocações das barras de horas necessárias para cada
peça estão próximas à linha inferior da maquina. Para a segunda semana estão próxima
à linha superior da maquina, como no exemplo abaixo.
Ex.
Carga da primeira semana Carga da primeira semana
2) A programação das maquinas segue o critério de fabricarmos, inicialmente, um pouco
de cada peça de modo que possamos iniciar a montagem o mais cedo possível com
peças disponíveis para essa etapa. Temos a preocupação de alocarmos todo o
processo em um menor numero de maquinas para aproveitamento de mão de obra.
Nesta primeira semana o Torno 3 ficara 4 dias sem atividades, não necessitando
operador. Na segunda semana teremos um Torno e duas Fresas sem atividades e
sem operadores. Assim, sucessivamente programaremos todas as demais semanas
para o máximo uso das maquinas com a menor mão de obra possível.
3) Os pedidos de matéria-prima deveram seguir as necessidades de fabricação conforme
abaixo:
4)
Questões do caso:
1. Quantos carrinhos serão necessários comprar para transportar as peças?
2. Qual o total de investimento?
3. Qual a melhor solução para o problema?
RESPOSTAS CORRETAS
1) 40 h : 5 d = 8 horas por dia
24.000 pçs : 5 = 4.800 pçs por dia
4.800 peças por dia : 30 pcs por carrinho = 160 viagens
1 viagem = 24 minutos ir e 24 minutos volta :. Total do tempo de trajeto = 48 minutos
8 horas = 480 minutos
480 min : 48 min. = 10 viagens por dia por carrinho
160 viagens : 10 = 16 carrinhos
Nas fábricas, o agente viu 150 pessoas, todas de cabelos raspados e vestindo
uniformes blue jeans com números no peito. “Isso não é uma fábrica”, pensou o norte-
americano. “É uma prisão”.
Exportações das prisões são freqüentemente vendidas a firmas dos EUA com o
conhecimento de administradores norte-americanos. Por exemplo, uma firma dos EUA faz um
pedido de produtos chineses a um agente de Hong Kong. O agente, por sua vez, faz um
acordo com um transportador chinês, que por sua vez contratam um fornecedor chinês. O
fornecedor dá parte do pedido a um subcontratador, que pesquisa o menor preço.
Freqüentemente, o menor preço vem da mão-de-obra de prisioneiros chineses.
Fontes: Fatos relatados por MAGNUSSON, Paul. China’s ugly export secret: prison labor, in Business Week, 22 de abril de 1991. P. 42-46.
China and the US: a dangerous misunderstanding. in Business Week. 21 de março de 1994, p. 57.
Questões do caso
1. O que deveria fazer a indústria de calçados norte-americanos, após descobrir que seria
usada mão-de-obra de prisioneiros para atender a seu pedido de sandálias?
2. Além de ser ilegal, que dano ocorre contra a compra inadvertida de produtos feitos por
mão-de-obra de prisioneiros?
3. Como pode uma firma proteger-se contra a compra inadvertida de produtos feitos por
mão-de-obra de prisioneiros?
4. Nos EUA, placas de licenciamento são feitas com o trabalho de prisioneiros. Também,
uma cadeia de hotéis contrata prisioneiros como agentes de reservas que trabalham em
terminais colocados nas próprias prisões. Esses fatores influenciam suas idéias sobre o
uso de produtos importados feitos com mão-de-obra de presos?
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) Seguindo os preceitos da Responsabilidade Social, um dos parâmetros fortemente
defendido pelas nações mais desenvolvidas e, também, na pauta da ONU o trabalho
escravo alem de se aproveitar de uma condição desfavorável do prisioneiro torna-se
uma concorrência desleal, alem de ser ilegal. Portanto a indústria de calçados norte-
americanos após descobrir que seria usada mão-de-obra de prisioneiros para atender
os seus pedidos de sandálias deveria cancelá -los para dar exemplos e não concorrer
deslealmente com os demais fabricantes.
2) Prejudica os fabricantes que atuam dentro da lei e geram empregos nas mais diversas
partes do mundo.
4) Esses fatores, prisioneiros das prisões norte americanas fornecerem mão de obra para
a produção de placas de licenciamento ou para trabalhar em uma rede de hotéis, não
influenciam a idéia sobre o uso de produtos importados feitos com mão-de-obra de
presos em razão de aqui nos USA essa mão de obra receber um salário justo e abater
seu tempo de penitenciaria.
Estudo de caso 9
LOGÍSTICA E O TQC
Como muitos executivos, John Carl achava que já tinha visto de tudo. Planejamento
estratégico, gerenciamento por objetivos, orçamento base zero, liderança etc. É apenas uma
questão de tempo, antes que alguma coisa mais se crie entre os modismos empresariais.
Tendo recebido seu MBA em meados da década de 70 de uma universidade de prestígio,
Carl já foi contagiado por novas formas de administrar negócios durante sua carreira de mais
de vinte anos, e imagina se isso um dia vai parar.
Como vice-presidente de logística da Newcar Parts Inc., Carl tem muito orgulho do
programa de produtividade que recentemente implementou em sua área. Seguindo o
conselho de um consultor, assegurou-se de que tudo na área logística seja medido,
monitorado e controlado. O objetivo do programa é ver se cada recurso disponível é utilizado
em sua capacidade máxima e assegurar que as medidas de produtividade nas áreas
logísticas mais importantes sejam pelo menos iguais às médias das indústrias que Carl viu
publicadas (Benchmarking).
Numa reunião recente, a alta gerência informou a Carl que a empresa logo iniciará
um processo de Gerenciamento da Qualidade Total (TQC) que definira a qualidade como
prever e superar as necessidades dos clientes. Embora ele, de alguma forma, seja céptico e
tenda a pensar nessa nova iniciativa como somente outro programa da empresa, acha que
deve responder positivamente a essa nova prioridade.
Questões do caso
1. O que você acha que deve ser feito na área logística para que seja consistente com o
comprometimento de empresa com o TQC?
2. Mesmo que os detalhes sobre esse processo estejam ainda em fase de esboço, tente
fazer uma recomendação que você considera melhor, para que Carl considerasse.
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) O gerenciamento da qualidade total é uma filosofia de trabalho onde a qualidade é a
palavra chave de todo o processo operacional. Não é uma ação especifica para cada
setor, mas um envolvimento de todos na empresa para cada vez mais se fazer melhor,
eliminando as falhas e os desperdícios. Portanto, na área de logística como em toda a
empresa devem-se preparar todos os colaboradores para entender e saber qualidade.
Suponha que um fabricante de camisas para homens possa produzir seu produto,
que é vendido a R$ 8,00 a unidade em sua fábrica de Pelotas no Rio Grande do Sul, a um
custo de R$ 5,10 a unidade. A cidade de Belo Horizonte é o maior mercado consumidor dessa
camisa, com um volume de 420.000 camisas por ano. Sabe-se também que os custos de
transportes, de Pelotas até Belo Horizonte chegam a R$ 5,00 para cada 100 kg. Os
embarques são feitos com caixas que contem 10 camisas e pesam 4 kg (incluindo a
embalagem para cada camisa, que custa R$ 1,00 cada).
Questões do caso
1. Do ponto de vista empresarial, que decisão deve ser tomada, produzir em Pelotas ou
Formosa? Justifique a resposta.
2. Explique todas as implicâncias que a empresa teria em mudar sua fábrica de Pelotas para
Formosa?
RESPOSTAS ORIENTATIVAS
1) Custo da camisa em Pelotas R$ 5,10 + R$ 0,02 (transp) = R$ 6,12
Custo da camisa em Formosa R$ 7,21 + R$ 0,11 (transp) + R$ 0,90 (taxa) = R$ 8,22
O custo final de Pelotas é menor que o de Formosa, portanto, produzir na fabrica de
Pelotas. Em razão de seu custo final ser menor.
2) Se por qualquer motivo a empresa devesse parar de fabricar em Pelotas e mudar toda
a fabricação para Formosa (como causa, por exemplo, um câmbio de R$ 1,00 = US$
1,00) teríamos como conseqüência grave o desemprego de todos os funcionários de
Pelotas, gerando um enorme problema social na região.
Estudo de Caso 11
ATÉ QUANDO USAR UMA MÁQUINA
Uma empresa gostaria de saber qual seria a vida econômica de uma linha de
montagem composta de oito máquinas e quando deveria trocar cada máquina ou a linha
toda. Fundamentando-se nos dados a seguir responda as questões do caso.
Considerar que a inflação nesse caso será constante de 5% ao ano e que cada
equipamento após o terceiro ano tenha um acréscimo de custo de manutenção de 5% de seu
preço de compra.
Questões do caso
1. Calcule a depreciação anual de cada equipamento.
2. Calcule a vida econômica de cada equipamento.
3. Explique qual a correlação de cada equipamento com sua vida econômica.
4. Como seria o programa de substituição de equipamento. Justifique.
3) A correlação do equipamento com sua vida útil é em relação ao tempo que esse
equipamento opera até atingir seu menor custo de manutenção de sua operação.