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Curso Online:

Português Avançado
Linguagem – É a representação do pensamento humano através
de sinais que garantem a comunicação e a interação entre as
pessoas.

Língua – É um código formado por palavras e combinações de leis


por meio do qual as pessoas se comunicam entre si.

Fala – É a ação ou a faculdade de utilização da língua. A oposição


língua X fala separa o social do individual.

Discurso – É a utilização individual da língua. Assim sendo, como


a cada um é dado um modo próprio de se expressar, essa marca
própria, recebe o nome de estilo.
Emissor – ou destinador ou ainda remetente – é o que emite (envia) a
mensagem. Essa mensagem pode ser transmitida de forma individual ou em
grupo.

Receptor – ou destinatário é o que recebe a mensagem.

Mensagem – é o que se denomina, segundo Vanoye “objetivo da


comunicação”. Constitui-se no conteúdo daquilo que é transmitido.

Canal – comunicativo é definido como os meios utilizados pelo emissor a fim


de enviar a mensagem ao receptor.
Linguagem Coloquial ou Norma Popular

É a linguagem que empregamos em nosso cotidiano, em determinadas


situações que não exigem formalidade, com interlocutores que
consideramos “iguais” a nós no que diz respeito ao domínio da língua.
Nesse tipo de linguagem, não temos preocupação em falar “certo” ou
“errado”, já que não somos obrigados a usar regras e o nosso objetivo é a
transmissão da informação, dando prioridade à expressividade.
Ortografia, Porquês, Acentuação Gráfica

PORQUE é conjunção causal ou explicativa:

“Ele viajou, porque foi chamado para assinar contrato.”

“Ele não foi, porque estava doente.”

“Abra a janela porque o calor está insuportável.”

“Ele deve estar em casa porque a luz está acesa.”


PORQUÊ é a forma substantivada (=antecedida de determinativo:
artigos “o”, “um” ou pronomes “este”, “aquele”...):

“Quero saber o porquê da sua decisão.”

“A professora quer um porquê para tudo isso.”

“Ninguém entendeu aquele porquê.”


POR QUÊ = antes de pausa, no fim de frase:

“Parou por quê?”

“Ele não viajou por quê?”

“Se ele mentiu, eu queria saber por quê.”

“Eu não sei por quê, mas a verdade é que eles se separaram.”

“Quero saber por quê, onde e quando?”


POR QUE

Em frases interrogativas diretas ou indiretas:

“Por que você não foi?” (=pergunta direta)

“Gostaria de saber por que você não foi.” (=pergunta indireta)

Quando for substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL,
PELOS QUAIS, PELAS QUAIS:

“Só eu sei as esquinas por que passei.” (=pelas quais)

“É um drama por que muitos estão passando.” (=pelo qual)

“Desconheço as razões por que ela não veio.” (=pelas quais)

Quando houver a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:

“Desconheço os motivos por que a viagem foi adiada.” (=pelos quais)

“Não sei por que motivo ele não veio.” (=por qual)

“Não sei por que ele não veio.” (=por que motivo – por qual motivo).
MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:

“Ele é um mau profissional.” (x bom profissional);

“Ele está de mau humor.” (x bom humor);

“Ele é um mau caráter.” (x bom caráter);

“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);


MAL pode ser:

Advérbio (=opõe-se a BEM):

“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);

“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);

“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);

“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);

Conjunção (=logo que, assim que, quando):

“Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você chegou);

“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);

Substantivo (=doença, defeito, problema):

“Ele está com um mal incurável.” (=doença);

“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (=defeito).


Crase

Crase é um dos metaplasmos por supressão de fonemas a que as


palavras podem estar sujeitas à medida que uma língua evolui.

O termo crase significa fusão, junção. Em português, a crase é o


nome que se dá à contração da preposição "a" com:

artigo feminino "a" ou "as";


o "a" dos pronomes "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo",
"aqueloutro"(s) e "aqueloutra"(s);
o "a" do pronome relativo "a qual" e "as quais";
o "a" do pronome demonstrativo "a" ou "as".
Coerência Textual

É um processo que inclui dois fatores básicos:

1º) O conhecimento que o emissor e o receptor têm do que está


sendo tratado no texto;

2º) O conhecimento que têm da língua usada: a tipologia textual, o


vocabulário, os recursos da estilística, etc.
Coesão

Temos três tipos de coesão: a coesão referencial, a coesão


recorrencial e a coesão sequencial.

Coesão Referencial – Acontece quando um elemento da sequencia


textual se remete a outro elemento do mesmo texto, substituindo-o.

Coesão Recorrencial – Tem como característica a repetição de um


elemento anterior como alusão a um mesmo referente.

Coesão Sequencial – Para esse tipo de coesão, fazemos uso de


termos pertencentes ao mesmo campo semântico por meio de
novos acréscimos ao texto.
Concordância Verbo-Nominal

Concordância nominal consiste na adaptação de um nome ao


outro, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que
dependem. Na gramática da língua portuguesa, a concordância
nominal se dá pela relação entre um substantivo, pronome ou
mesmo numeral substantivo e as demais palavras que a eles se
ligam para caracterizá-los — sejam artigos, adjetivos, pronomes
adjetivos e numerais adjetivos. Em geral pode-se dizer que artigo,
o adjetivo, o pronome e o numeral devem concordar em gênero
(masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo
a que se refere. Adjetivos antepostos aos substantivos concordam
com o mais próximo, porém se exerce a função de predicativo
pode concordar de duas maneiras: com o mais próximo ou ir para
o plural. No caso do adjetivo vir após vários substantivos a
concordância já muda, pois se os substantivos forem do mesmo
gênero há duas possibilidades: ir para o plural ou assumir o gênero
do substantivo
Concordância Verbo-Nominal

Concordância verbal é a flexão do verbo em conformidade ao


número e pessoa do sujeito da oração. As orações de exemplo
"João faz o dever de casa" e "Os alunos fazem o dever de casa"
trazem os verbos na mesma flexão número-pessoal de seus
sujeitos oracionais — respectivamente, na terceira pessoa do
singular (sujeito "João" e verbo "faz") e na terceira pessoa do plural
(sujeito "os alunos" e verbo "fazem").
Regência Verbo-Nominal

A regência verbal é a relação sintática de dependência que se


estabelece entre o verbo — termo regente — e o seu complemento
— termo regido. A regência determina se uma preposição é
necessária para ligar o verbo a seu complemento.

Regência nominal é o campo da gramática que estuda a relação


de sentido que se dá entre os nomes e os respectivos termos
regidos por esse nome.
Em português, alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios)
exigem mais de um complemento precedido por preposição. Tal
complemento exerce a função de integrar o sentido da palavra
completada, enriquecendo assim a semântica da oração em
questão. O conjunto de complemento regido pela preposição é
denominado "complemento nominal", no qual a preposição é
definida pela "regência nominal". O complemento nominal pode
estar representado por: substantivo, pronome, numeral, palavra ou
expressão substantivada, ou oração subordinada substantiva
completiva nominal.
Coordenação e Subordinação

Na gramática tradicional, "coordenação" designa o tipo de relação


sintático-semântica que permite ligar elementos que possuam a
mesma estrutura, a mesma função sintática e a mesma função
semântica. Dito de outro modo, os elementos coordenados têm
que ser formalmente iguais.

Uma oração subordinada, na gramática, é aquela que exerce uma


função sintática em relação a uma outra oração, chamada oração
principal e que pede complemento ou é uma oração que tem uma
certa dependência de sentido em relação a oração principal.

Dependendo da função sintática que exercem, as orações


subordinadas podem ser classificadas em: substantivas, adjetivas
ou adverbiais.
Completiva Nominal

Exercem função de complemento nominal de um substantivo,


adjetivo ou advérbio da oração principal, são regidas de
preposição.

Tenho necessidade de que ele ganhe a vaga.


Estou esperançoso de que ele ganhe a vaga.
Torço favoravelmente a que ele ganhe a vaga.
Apositiva

Exercem função de aposto.

Desejo-te uma coisa: muita sorte.


Não precisa ter necessariamente dois pontos (:) ou ponto e vírgula
(;) ou uma vírgula (,).

Desta maneira, todas as orações subordinadas substantivas


podem ser trocadas por isso, disso ou nisso'.

Precisamos de que você faça a cena com a atriz. Igual a


precisamos disso. (disso: completiva nominal ou objetiva indireta)
Quero que venha para a guerra. Igual a quero isso. (isso: subjetiva,
objetiva direta, predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. Igual a fiquei pensando nisso.
(nisso: completiva nominal ou objetiva indireta).
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Referências Bibliográficas

Sobre o Autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_jur%C3%ADdica

Escrito Direito. Mim não faz nada. Macete para nunca mais se confundir com EU e MIM.JusBrasil.
Disponível em:
https://juriscode.jusbrasil.com.br/artigos/681445353/mim-nao-faz-nada?ref=feed

Estatuto da Advocacia e da OAB e legislação complementar / Organização, atualização e revisão por Oswaldo P.
Ribeiro Junior, Paulo Fernando Torres Guimarães, Suzana Dias da Silva e Tarcizo
Roberto do Nascimento. – 11. ed. rev. e atual. – Brasília: OAB, Conselho Federal, 2012. 522 p.
Disponível em:
https://www.oab.org.br/

Wikipédia, a enciclopédia livre.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9xico

Livros e Revistas Melhorando o Português no Exame da OAB. VLex Brasil. Informação Jurídica Inteligente.
Verbos jurídicos.
Disponível em:
https://livros-e-revistas.vlex.com.br/vid/verbos-juridicos-653468893

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Referências Bibliográficas

Sobre o Autor:

Textos Jurídicos.
Disponível em:
https://www.jurisite.com.br/textos_juridicos/

Patrício Coelho Noronha.LINGUAGEM JURÍDICA.Textos objetivos prestam serviço ao cidadão.


Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2009-dez-10/textos-juridicos-claros-objetivos-prestam-servico-cidadao

Francisco De Castro Matos. Linguagem jurídica: coerência e coesão.


Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/39093/linguagem-juridica-coerencia-e-coesao

Sérgio Nogueira. Veja como ficam os 'porquês' com o novo acordo ortográfico.
Disponível em:
http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/veja-como-ficam-os-porques-com-o-novo-acordo-
ortografico.html

Wikipédia, a enciclopédia livre.Crase.


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Wikipédia, a enciclopédia livre.Concordância gramatical.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concord%C3%A2ncia_gramatical

Wikipédia, a enciclopédia livre.Regência.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reg%C3%AAncia_(lingu%C3%ADstica)

Infopédia. Coordenação.
Disponível em:
https://www.infopedia.pt/$coordenacao

Infopédia. Oração Subordinada.


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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_subordinada

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