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Sérgio A. M. Prieb G *
³Não sois máquina! Homens é que sois!´

(Discurso de Charles Chaplin no final do filme ³O grande ditador´)

A origem da palavra trabalho tem sido comumente atribuída ao latim Ô  


instrumento de tortura utilizado para empalar prisioneiros de guerra e escravos
fugídios. Assim  em sua própria terminologia o trabalho carrega uma carga de esforço
e desprazer  o que é extremamente compreensível em sociedades em que
predominavam o trabalho forçado em que atividades produtivas eram desprezadas e
executadas tão somente por escravos como na Grécia e Roma antigas  cabendo aos
homens livres a execução de atividades intelectuais ligadas às ciências e às artes.
Pode-se afirmar que o trabalho é o ato que o homem executa visando transformar
conscientemente a natureza  ou para citar Marx (1983  p. 149)  é uma ação em que o
homem media  regula e controla seu metabolismo com a natureza. A origem do
trabalho encontra-se na necessidade de a humanidade satisfazer suas necessidades
básicas  evoluindo para outros tipos de necessidades  mesmo supérfluas. Assim 
trabalhar é produzir riqueza  o que é necessário em todos os modos de produção  seja
no comunal primitivo  no escravista  no feudal  no capitalista  e mesmo nas
experiências socialistas. O que muda é a forma de produzir  a tecnologia utilizada  e a
relação entre o sujeito que produziu e o que se apropria do que foi produzido  que
varia de acordo com a forma de organização da sociedade 1.
Uma sociedade não vive sem o trabalho  na verdade  pode-se dizer que o homem
evoluiu de sua condição animal até sua condição atual devido ao seu trabalho 2. Engels
(s/d  p. 270) afirma que o homem modifica sua relação com a natureza devido ao
trabalho. Se na condição animal ele tinha de submeter -se às leis da natureza  através
do trabalho ele busca dominar a natureza  transforma-a em proveito próprio. Passa
de ser dominado a ser dominante devido ao desenvolvimento do trabalho.
O próprio desenvolvimento do seu corpo  do cérebro  da fala  e da relação entre os
homens origina-se do trabalho. Desta forma  Engels afirma que o trabalho criou o
homem e o homem criou o trabalho  sendo esta uma ação exclusivamente humana 
pois assume uma forma consciente  não intuitiva  pois antes de produzir um objeto é
necessário ao trabalhador elaborá-lo inicialmente em seu cérebro para só então partir
para a execução. Já as atividades que os animais executam (a aranha e sua teia  o
joão-de-barro e sua casa) são meramente intuitivas  daí trabalho ser uma atividade
exclusiva da espécie humana.

Para Marx  o único bem que o trabalhador possui devido a não ser proprietário de
meios de produção é a sua força de trabalho  a sua capacidade de trabalhar  sendo por
isso que o trabalhador é obrigado a vender sua força de trabalho ao capital. Ao
contrário de sociedades pré-capitalistas como o feudalismo e a escravidão  no
capitalismo o trabalhador entrega sua capacidade de trabalhar por um tempo
determinado através de um contrato de trabalho.

Além do estabelecimento de um contrato de assalariamento que regula as relações


capital-trabalho  algumas diferenças podem ser encontradas no trabalho sob o modo
de produção capitalista em comparação com sociedades pré-capitalistas. Como já
visto  o trabalho era desprezado na Grécia e Roma antigas  fazendo com que a
socialização dos indivíduos ocorresse fora do trabalho  enquanto na sociedade
capitalista a socialização dos indivíduos ocorre exatamente nas relações de trabalho.
Para esta mudança  a revolução industrial dos séculos XVIII e XIX teve um peso
determinante3  com a formação de exércitos de trabalhadores que desprovidos de
qualquer propriedade são obrigados a abandonar a vida do campo  sendo jogados nas
cidades em busca de empregos assalariados junto às nascentes indústrias.
O trabalho então assumiria um novo caráter  de atividade indigna no passado 
passam a ser vistos como indignos aqueles que não trabalham  taxados como
vagabundos os que não se submetem a trabalhar para o capital 4  mesmo que o próprio
capital não tenha interesse em absorver todo o trabalho posto à sua disposição.
Assim  os capitalistas sempre encontram um grupo de trabalhadores à margem do
processo produtivo  mas sempre ávidos por incorporar-se a ele  a estes trabalhadores
Marx denominou de ³exército industrial de reserva´.
Em ³Tempos modernos´ (³|   Ô´)  filme de Charles Chaplin5 de 1936  o
diretor mostra com maestria os efeitos que o desenvolvimento capitalista e seu
processo de industrialização trouxeram à classe trabalhadora. Como diz o texto de
introdução do filme  ³¶Tempos modernos¶ é uma história sobre a indústria  a
iniciativa privada e a humanidade em busca da felicidade´ 6.
A temática de ³Tempos modernos´ custou a Chaplin uma série de perseguições por
parte da CIA  juntamente com a acusação de simpatias comunistas 7 . Além disso  havia
recusado naturalizar-se norte-americano argumentando ser um ³cidadão do mundo´
o que agrava ainda mais sua situação. Chaplin passa a constar na ³lista negra´ de
Hollywood durante a perseguição macarthista  o que torna sua situação de trabalho
nos EUA insustentável (seus filmes eram proibidos)  levando-o a abandonar
definitivamente os EUA em 1952.
No filme  o vagabundo Carlitos  ironicamente  encontra -se na condição de operário. É
ao auge do predomínio do padrão de acumulação taylorista -fordista  em que os
trabalhadores tem suas habilidades substituídas por um trabalho rotineiro e alienado.
É o predomínio da esteira rolante de Ford  do cronômetro de Taylor8  do operário-
massa.
A inadequação de Carlitos com o trabalho alienado perpassa o tempo todo do filme.
Na condição de operário ele tenta se adaptar  se esforça para inserir-se naquele novo
mundo de produção em massa  máquinas gigantescas  exploração do trabalho  mas
também de greves e de organização sindical. Esta inadequação fica presente logo no
início do filme  quando um bando de ovelhas brancas é mostrado e apenas uma delas
tem a cor preta  certamente esta representa o próprio Carlitos. A cena do bando de
ovelhas é misturada com a cena dos operários entrando na fábrica  como se fossem
animais indo para o abate  só que  na verdade  vão para a produção na fábrica.

Como operário da fábrica  Carlitos se depara com a esteira de produção fordista que
aumenta o ritmo de produção a todo instante  tornando a relação homem-máquina
extremamente conflituosa  até o ponto em que o próprio Carlitos é engolido pela
máquina  saindo de lá em uma condição de insanidade   momento em que ele
abandona a condição de quase um autômato (repetindo um gesto mecânico mesmo
quando não está trabalhando  fruto da alienação do trabalho) para uma situação de
confronto direto em que ele sabota a produção  insurge-se contra o patrão e é
internado como louco.

A contradição capital-trabalho está presente de forma clara no filme. O patrão fica


numa sala armando quebra-cabeças e lendo jornal  ao mesmo tempo em que de um
monitor controla todos os movimentos dos operários e dita o ritmo de pro dução a ser
executado9.
Em outras passagens  a inadequação de Carlitos com o trabalho alienado fica
presente nas tantas tentativas de trabalhar que o personagem enfrenta. Quando
arranja trabalho no caís após sair do hospício  consegue em um simples gesto l ançar
um navio ao mar. Quando o personagem vira vigia na loja de departamentos  além 
de não conseguir impedir um assalto  consome produtos da loja  leva a amiga para o
interior da loja  e dorme no serviço. Trabalhando como auxiliar de mecânico  Carlitos
demonstra a todo instante sua inadequação com a simples tarefa de ajudar o
mecânico chefe  fazendo com que este seja também engolido pela máquina. Quando
assume o papel de garçom  também é nítida a sua incapacidade de servir uma mesa.

Na verdade  Carlitos só consegue mostrar sua identificação com atividades nada


alienantes e que fogem ao domínio da máquina sobre o trabalho. Quando ele está na
loja de departamentos e mostra uma grande habilidade em patinar  e quando está no
restaurante trabalhando como garçom e que improvisa um número musical cômico.
Neste momento percebe-se que em ao menos em uma atividade ele é bom  em um
tipo de trabalho que requeira criatividade e não uma mera execução de tarefas
formulada por terceiros. Só então  ele é aplaudido por todos e inclusive  parabenizado
pelo patrão10.
A voz de Carlitos é ouvida pela primeira vez no cinema quando ele canta. Chaplin
opunha-se ao cinema falado  achando que este não duraria muito tempo. Na verdade 
seu temor era com seu próprio personagem  adequado muito mais ao gestual do que a
fala. Somente depois de 10 anos de existência  é que em ³Tempos modernos´  Chaplin
faria sua primeira experiência com o cinema falado  ou no seu caso  ³semi-falado´.
Ouve-se o ruído das máquinas  o som mecânico da ³máquina de comer´  do alto-
falante em que o patrão dirige-se aos funcionários  mas em nenhum momento um
personagem fala  que não seja através de uma máquina 11 .
Mesmo quando Carlitos canta ele expressa uma crítica ao cinema falado  quando
esquece a letra  sua amiga12 grita a ele: ³Cante! Dane-se a letra!´  e é o que ele faz 
mostra que mesmo sem palavras  ou no caso  usando palavras sem sentido  mas
caprichando no gestual  faz com que todos consigam compreender uma história 13.
Outro aspecto que chama atenção no filme é o predomínio completo do trabalho
abstrato sobre o trabalho concreto14  ou seja  ao capital não interessa a forma como
está sendo produzido ou que está sendo produzido  somente importa é que está sendo
criado valor. Daí não sabermos exatamente qual a mercadoria que Carlitos produz  e
certamente  nem mesmo os operários da fábrica o sabem. Assim  não existe qualquer
identificação do trabalhador com seu trabalho  nem com a mercadoria produzida por
ele.
Mesmo com toda a crítica social que é feita  a reação do personagem Carlitos ao
sistema é feita de maneira individual e não coletiva. Quando eclode a Grande
Depressão de 1929  que coincide com a saída do personagem do hospício  é levado à
prisão acusado de ser líder comunista por empunhar uma bandeira (pretensamente
vermelha) em frente a um grupo de trabalhadores que fazia uma passeata na rua.
Carlitos é visto como o cidadão comum  não politizado  mas que pelo simples gesto de
buscar devolver a bandeira que tinha caído do caminhão é acusado de líder da revolta
operária. Em outro momento  quando eclode uma greve na fábrica em que trabalha 
também por acidente é acusado de agressão a um policial que viria reprimir a greve.

No final do filme  quando sua amiga indignada com a situação de perseguição 


miséria e desemprego pergunta: ³para que tudo isso?´ ele responde: ³levante a
cabeça  nunca abandone a luta´. No entanto  a reação dos dois não é o enfrentamento
contra o capital  é retirar-se da cidade  indo em direção ao campo 15.
Ao som da belíssima ³Smile´  de autoria de Chaplin  Carlitos dá as costas para a para
produção em massa  para as gigantescas máquinas que desempregam trabalhadores 
para as suntuosas lojas com suas escadas rolantes  para o trabalho alienado. Seria o
último filme mudo de Chaplin e também a despedida do personagem Carlitos  que
havia se tornado obsoleto em um momento em que o cinema falado tomava conta dos
cinemas do mundo todo. Era o sinal dos tempos. Os tais ³tempos modernos´.

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BRAVERMAN  Harry. Ê  
 Ô   Ô ± a degradação do trabalho no
século XX. Rio de Janeiro: Guanabara  1987.
CHAUÍ  Marilena. Introdução. In: LAFARGUE  Paul.   Ô    . São
Paulo: Hucitec  1999.
CLARET  Martin. 
  . São Paulo: Martin Claret  2004.
ENGELS. Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em
homem. In: MARX  Karl. e ENGELS. Friedrich.   
  volume 2. São
Paulo: Editora Alfa-Omega  s/d.
GOMES  Morgana.  Ô 
 
. Rio de Janeiro: 4D
Editora  s/d.
LEPROHON  Pierre. 
 
 ± o seu destino e a sua obra. Lisboa: Livros do
Brasil  s/d.
MARX  Karl.  Ô ± crítica da economia política ± Vol. I  Tomo I. São Paulo:
Abril Culural  1983.
PRIEB  Sérgio. Ô  
      ± uma crítica marxista à tese do fim da
centralidade do trabalho. Ijuí: Editora Unijuí  2005.
VÁSQUEZ  Adolfo.      . São Paulo: Expressão popular/CLACSO
Livros  2007.
*Professor Adjunto do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM. Doutor em
Economia Social e do Trabalho pela Unicamp. Membro do Comitê Central do PCB.

1. ³Como criador de valores de uso  como trabalho útil  é o trabalho  por isso  uma
condição de existência do homem  independente de todas as formas de sociedade 
eterna necessidade natural de mediação entre homem e natureza e  portanto  da vida
humana´ (Marx  1983  p. 50).

2. Sobre o papel central do trabalho na sociedade capitalista contemporânea  bem


como uma crítica aos autores que acreditam ter o trabalho perdido seu sentido na
sociedade moderna  ver Prieb (2005).

3. Vásquez (2007  p. 47) afirma que mesmo que tenha ocorrido a partir da revolução
industrial uma valorização maior do trabalho e da técnica  não chega a despertar uma
valorização do trabalhador e da significação de sua atividade produtiva.

4. ³Nesse imaginário  µa preguiça é a mãe de todos os vícios¶ e nele vêm inscrever-se


hoje  o nordestino preguiçoso  a criança de rua vadia (vadiagem  aliás  o termo
empregado para referir-se às prostitutas)  o mendigo ± µjovem  forte  saudável  que
devia estar trabalhando em vez de vadiar¶´ (Chauí  1999  p. 10).

5. Charles Spencer Chaplin nasceu em 1889 em Londres  Inglaterra  e morreu em


1977 em Vevey  na Suiça.

6. ³O filme custou US$1.500.000 de dólares (somente para fazer a grande máquina


que engole Chaplin e Chester Conklin foram gastos 500 mil)  mas nos Estados Unidos
rendeu apenas US$1.800.000. enquanto a Itália e a Alemanha proibiram sua
exibição  em Londres  Paris e Moscou  ele alcançou um sucesso considerável durante
o resto do ano´ (Gomes (s/d  p. 67). 

7. Chaplin no início dos anos 30 percorre o mundo divulgando ³Luzes da cidade´. Ao


retornar publica vários artigos em jornais falando de suas viagens pelo mundo 
salientando as contradições que estava encontrando na sociedade moderna  sendo
estes artigos a inspiração para ³Tempos modernos´. Juntamente com suas idéias
sociais  Chaplin defendia que os EUA deveriam parar com a propaganda anti -
comunista contra a União Soviética. Mesmo assim  Chaplin nunca declarou-se
comunista  sendo que em um telegrama endereçado a Parnell Thomas  da Comissão
de Atividades Antiamericanas escreveu: ³Dizem que você quer perguntar se sou
comunista. Deveria ter-me feito essa pergunta durante os dez dias em que
permaneceu em Hollywood. Sobre o que quer saber  não sou comunista. Sou somente
um fator da paz´ (Claret  2004  p. 126).

8. Taylor introduz o cronômetro das atividades produtivas na fábrica  cronometrando


todas as fases do processo de produção  buscando que os trabalhadores tornassem
seu trabalho mais produtivo. Braverman (1987  p. 97) mostra que em uma
experiência de Taylor  ele conseguiu fazer com que um operário aumentasse em 276%
a produção  com um simples incremento de 60 86% no salário. O exemplo deveria ser
disseminado para os demais operários  mostrando  assim  que era possível aumentar
as produtividade se os trabalhadores se empenhassem mais. Existem no filme várias
referências à medição do tempo. A primeira imagem do filme é exatamente do relógio
da fábrica  que marca a hora da entrada  do almoço  da troca de turno e da saída do
trabalho. A todo instante  Carlitos bate o ponto no relógio-ponto da fábrica  mesmo
quando está fugindo da polícia. Outras tantas referências irão aparecer no decorrer
do filme  Carlitos perde a hora na loja de departamentos  quando dorme demais. Por
acidente prensa o relógio de seu chefe imediato na fábrica  além disso  a ³máquina de
comer´ promete que vai ³eliminar a pausa para o almoço  aumentar a produção e
ultrapassar a concorrência´. A própria realização do filme parecia insurgir-se contra o
tempo moderno  sendo rodado de outubro de 1934 a agosto de 1935  um tempo
bastante longo para os filme da época.

9. Esta dissociação entre o trabalho do operário que simplesmente cumpre ordens e


não tem qualquer inserção sobre a forma como produz  fica claro em Braverman
(1987  p. 53): ³Assim  nos seres humanos  diferentemente dos animais  não é
inviolável a unidade entre a força motivadora do trabalho e o trabalho em si mesmo.
A               . A concepção pode ainda
continuar e governar a execução  mas a idéia concebida por    pode ser
executada por outra.´
10. Esta inaptidão para outros tipos de trabalho que não o artístico foi presente na
vida do próprio Chaplin  que tendo trabalhado como entregador de mercearia 
recepcionista de consultório médico  garoto de recados entregador de papelaria 
tipógrafo  vendedor e assoprador de vidros  só conseguiu sucesso profissional após
tornar-se artista (Gomes  s/d  11-13).

11. Em ³O capital´ Marx afirma que as formas de valor das mercadorias teriam uma
³fala própria´: ³Vê-se  tudo que nos disse antes a análise do valor das mercadorias 
diz-nos o linho logo que entra em relação com outra mercadoria  o casaco. Só que ele
revela seu pensamento em sua linguagem exclusiva  a linguagem das mercadorias.
[...] Diga-se de passagem que a linguagem das mercadorias  além do hebraico  possui
também muitos outros idiomas mais ou menos corretos´ (Marx  1983  p. 57). Marx
quer dizer que o capital passa a assumir propriedades que não são suas  mas sim dos
homens  ou seja  o capital domina o trabalho  o que é derivado do trabalho passa a ser
considerado mérito do capital.

12. A órfã  amiga de Carlitos no filme  é a atriz Paulette Goddard (1910 -1990).
Chaplin era 21 anos mais velho que Paulette e ficaria casado com ela de 1932 a 1940.

13. ³Ainda desta vez utiliza um subterfúgio para demonstrar a inutilidade da palavra
na sua arte. Mima esta canção e canta-a numa língua imaginária de palavras feit as de
sons diversos e onomatopaicos  de tal modo que esta língua  graças unicamente à
interpretação do ator (já que o texto é inintelígevel  diverte  interessa e significa´
(Leprohon  s/d  p. 205).

14. Os conceitos de trabalho concreto e trabalho abstrato foram introduzidos por


Marx no livro 1 de ³O capital´ (Marx  1983). O trabalho concreto produz valores de
uso  enquanto o trabalho abstrato produz simplesmente valor.

15. Chaplin havia gravado outro final para o filme  em que a órfã teria virado freira e
Carlitos como em filmes anteriores  terminaria sozinho. Preferiu o final mais
otimista  em que os dois personagens ficam juntos.

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