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Sérgio A. M. Prieb G *
³Não sois máquina! Homens é que sois!´
Para Marx o único bem que o trabalhador possui devido a não ser proprietário de
meios de produção é a sua força de trabalho a sua capacidade de trabalhar sendo por
isso que o trabalhador é obrigado a vender sua força de trabalho ao capital. Ao
contrário de sociedades pré-capitalistas como o feudalismo e a escravidão no
capitalismo o trabalhador entrega sua capacidade de trabalhar por um tempo
determinado através de um contrato de trabalho.
Como operário da fábrica Carlitos se depara com a esteira de produção fordista que
aumenta o ritmo de produção a todo instante tornando a relação homem-máquina
extremamente conflituosa até o ponto em que o próprio Carlitos é engolido pela
máquina saindo de lá em uma condição de insanidade momento em que ele
abandona a condição de quase um autômato (repetindo um gesto mecânico mesmo
quando não está trabalhando fruto da alienação do trabalho) para uma situação de
confronto direto em que ele sabota a produção insurge-se contra o patrão e é
internado como louco.
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BRAVERMAN Harry. Ê
Ô Ô ± a degradação do trabalho no
século XX. Rio de Janeiro: Guanabara 1987.
CHAUÍ Marilena. Introdução. In: LAFARGUE Paul. Ô
. São
Paulo: Hucitec 1999.
CLARET Martin.
. São Paulo: Martin Claret 2004.
ENGELS. Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em
homem. In: MARX Karl. e ENGELS. Friedrich.
volume 2. São
Paulo: Editora Alfa-Omega s/d.
GOMES Morgana. Ô
. Rio de Janeiro: 4D
Editora s/d.
LEPROHON Pierre.
± o seu destino e a sua obra. Lisboa: Livros do
Brasil s/d.
MARX Karl. Ô ± crítica da economia política ± Vol. I Tomo I. São Paulo:
Abril Culural 1983.
PRIEB Sérgio. Ô
± uma crítica marxista à tese do fim da
centralidade do trabalho. Ijuí: Editora Unijuí 2005.
VÁSQUEZ Adolfo. . São Paulo: Expressão popular/CLACSO
Livros 2007.
*Professor Adjunto do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM. Doutor em
Economia Social e do Trabalho pela Unicamp. Membro do Comitê Central do PCB.
1. ³Como criador de valores de uso como trabalho útil é o trabalho por isso uma
condição de existência do homem independente de todas as formas de sociedade
eterna necessidade natural de mediação entre homem e natureza e portanto da vida
humana´ (Marx 1983 p. 50).
3. Vásquez (2007 p. 47) afirma que mesmo que tenha ocorrido a partir da revolução
industrial uma valorização maior do trabalho e da técnica não chega a despertar uma
valorização do trabalhador e da significação de sua atividade produtiva.
11. Em ³O capital´ Marx afirma que as formas de valor das mercadorias teriam uma
³fala própria´: ³Vê-se tudo que nos disse antes a análise do valor das mercadorias
diz-nos o linho logo que entra em relação com outra mercadoria o casaco. Só que ele
revela seu pensamento em sua linguagem exclusiva a linguagem das mercadorias.
[...] Diga-se de passagem que a linguagem das mercadorias além do hebraico possui
também muitos outros idiomas mais ou menos corretos´ (Marx 1983 p. 57). Marx
quer dizer que o capital passa a assumir propriedades que não são suas mas sim dos
homens ou seja o capital domina o trabalho o que é derivado do trabalho passa a ser
considerado mérito do capital.
12. A órfã amiga de Carlitos no filme é a atriz Paulette Goddard (1910 -1990).
Chaplin era 21 anos mais velho que Paulette e ficaria casado com ela de 1932 a 1940.
13. ³Ainda desta vez utiliza um subterfúgio para demonstrar a inutilidade da palavra
na sua arte. Mima esta canção e canta-a numa língua imaginária de palavras feit as de
sons diversos e onomatopaicos de tal modo que esta língua graças unicamente à
interpretação do ator (já que o texto é inintelígevel diverte interessa e significa´
(Leprohon s/d p. 205).
15. Chaplin havia gravado outro final para o filme em que a órfã teria virado freira e
Carlitos como em filmes anteriores terminaria sozinho. Preferiu o final mais
otimista em que os dois personagens ficam juntos.
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