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Dentro do que é abordado no filme, pode-se estrair que, em um

comparativo com a ideia de Giovanni Pico della Mirandola, um filosofo


Neoplatonico e humanista, que baseado suas teses em Aristóteles, e
que não apenas as defendeu em praça publica, confrontando e
questionando contumes e abtos mesmo com diversas sensuras pela
igreja católica, assim como o personagem Will Salas, que tambem
questionou o sistema e a forma como as pessoas eram manipuladas, e
obrigadas a se manterem ineretes frente a tantas agreções, não tendo
tempo de desviar seus olhares do relogio com medo de perderem seu
tempo, nem mesmo quando o tempo de seus amigos e parentes
acabavam os mesmos não tinham tempo para luto (01:47:00).
No momento que will perde sua mãe (01:27:29) o mesmo tem uma
escolha, de aderir ao sistema e viver sua vida com o dinheiro que ganhou
ou usar ele para tentar acabar com o sistema conformista, um trecho que
podemos usar nesse momento é do livro, Discurso Sobre a Dignidade do
Homem:
[...]para que tu, livremente, tal como um bom pintor ou um
hábil escultor, dês acabamento à forma que te é própria, segundo
teu desejo e resolução. Você poderá se degenerare se
transformarem ser inferior, aquele considerado irracional; mas poderá
se regenerarde acordo com sua decisão, e aproximar-se dos seres
superiores que são divinos(MIRANDOLA, inOratio).
Sem entrar no meríto de Marx, mas demonstrando a clara lacuna moral
entre Will e Phillipe Weis, o primeiro lamenta a morte da mãe que era
quem ele mais amava e quem ele buscava sempre ajudar e proteger, o
segundo busca proteger a si mesmo por meio de todos as formas e evitar
que tentem atigir seu patrimonio por meio de sua familia(01:12:40), assim
sendo o personagem fanatico pelo Darwnismo e a própria obra parecem
ser inspirados na frase de Hebert Spencer,“Tempo é aquilo que o homem
está sempre tentando matar, mas que no fim acaba matando-
o.”(Spencer, s.d), o mesmo acreditava na sociedade como um organsimo
biológico, que a obra mostra como sendo compostas por zonas
temporais e as memas viviam em um equilibrio entre moradores, em que
o mais apto sobrevivia.

Ate mesmo neste aspecto, vale salientar a importancia de cada


pessoa para uma contante preservação do sistema que nos é mostrado,
basicamente o tempo não era criado, as pessoas mais pobres nasciam e
viviam nas zonas de tempo maior, e as mesmas vendiam seu tempo para
as pessoas das zonas de tempo inferiores, cada uma recebia apenas um
ano ao nascer e deveria lutar para conseguir mais, porem não apenas
viviam de tempo e suas casas comidas e roupas eram fruto do mesmo
tempo pelas quais dependiam para viver (01:36:00). Assim, um paralelo
com o que Marx Pregava em que a infraestrutura era escravizada pela
superestrutura, pois a segunda faz um investimento para o triplicar na
medida que ele voltava a superestrura, a repartição injusta deste captal é
demonstrado no filme no simples ató de que Phillipe era dono de uma
empresa de emprestimos e que ficava milionaria de acordo com que as
pessoas morriam de trabalhar para devolver os emprestimos com juro. E
na medida que na infraestrutura não faltava mão de obra, os ricos não
temia que o sistema colapsase pela falta de tempo. Uma frase de Marx
que reflete a forma como o tempo era a unica coisa que realmente
importava, e como isso era toxico para a sociedade;
O estranhamento produz visão particular das carências e seus meios.
Já as carências clássicas do ser, contaminadas pela civilização, já não
fazem parte da identidade do trabalhador, colocando a como elemento
vital o não natural. A destruição da essência torna-se de extrema
importância, torna-se essencial o abandono dos sentidos não apenas no
plano humano, mas também nos outros, se reintegram os instrumentos
mais rudes de trabalho humano. Existem ainda no ser carências
animais, selvagens, rudimentares. A facilidade, rapidez do trabalho
sobre a simplificação da máquina, tem como fim torna a criança ou o
futuro ser em trabalhador é torna o trabalhador em criança perdida. O
trabalho aparecer como a desrealização do trabalhador. O objeto
produzido pelo trabalhador aparece como estranho e independente a
ele. O sistema capitalista transforma o trabalhador e o trabalho em
mercadorias, ao privar o trabalhador dos objetos que produz. Quanto
mais ele produz, menos pode possuir. Essa apropriação do objeto pelo
possuidor da propriedade se realiza como alienação do trabalhador. O
homem ao projetar sua vida na produção de objetos que não lhe
pertencem, perde a posse desta. “A máquina acomoda-se à debilidade
do ser humano para tornar o ser humano débil uma máquina.”

(MARX, 2010, p.141)

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