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KARL MARX E ALIENAÇÃO: Revolucionando

a concepção capitalista e os pré-conceitos


comunista para a percepção da economia
Leonardo de Paula Lima¹
Fabiana Trasel²

1. INTRODUÇÃO
Falar de economia segundo o pensamento marxista não é fácil, mas venho
através deste incumbir o pensar de forma geral do porque o trabalho e a
economia estão interligados na força de mão de obra x o capitalismo estruturado
de grandes pessoas detentoras dos recursos que ao longo do passar dos tempos
introduzem uma economia escassa, precária desprovida do reconhecimento
humano e transformando o pensamento individual em coletividade mutua.
Acredito que a utopia de Karl Marx possa através de muitas reflexões transformar
vidas de pessoas que vivem uma “alienação” sobre o mundo da economia.

¹ Leonardo de Paula Lima


² Fabiana Trasel
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Relações Internacionais (FLC3297BRI) – Prática
do Módulo I - 12/07/2022
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para sobreviver, as sociedades devem tomar decisões sobre como utilizar
melhor seus recursos escassos (terra, trabalho, capital e capacidade
empreendedora). Muitos economistas concluíram que, para sobreviver com seus
recursos limitados, as sociedades devem responder a três perguntas básicas:

O que é produzir? Como produzir? Para quem produzir?

Precisamos considerar os que defendem outras doutrinas para, no final das


contas, nos convencermos de que a natureza do ser não é absolutamente mais
fácil de compreender do que a do não ser, uns puxam para a terra tudo o que é
do céu e do domínio do invisível, tomando nas mãos, literalmente, rochas e
carvalhos, pois é em tais coisas que se aferram ao afirmarem obstinadamente
que só existe o que oferece resistência e que, de algum modo, se pode tocar.
Definem o corpo e o ser como idênticos, e se alguém do outro bando assevera
que há seres sem corpo, não lhe concedem a mínima atenção e interrompem o
dialogo nesse ponto. O século XVIII, também conhecido como a era da razão,
ou iluminismo, assistiu a uma mudança fundamental na forma como as pessoas
encaravam o seu mundo. O ano de 1776 foi especialmente importante, pois além
de ser o ano em que Thomas Jefferson escreveu a Declaração de
Independência, foi também quando o livro Investigação sobre a natureza e as
causas da riqueza das nações, de Adam Smith, foi publicado. Se conhecer é
algo ativo, necessariamente o conhecido terá de sofrer sua ação, sendo
conhecido pelo conhecimento, na medida em que for conhecido se movimentara
em virtude de sua própria passividade, o que não poderia dar-se com o que está
em repouso. O movimento, a vida, a alma, o pensamento não participam
verdadeiramente do ser absoluto e que este nem vive e nem pensa, mas,
venerável, sagrado e privado de inteligência, permanece imóvel. As grandes
sociedades encontradas em outras espécies, tais como formigas e abelhas, são
estáveis e resilientes porque a maior parte da informação necessárias para
mantê-las está codificada no genoma. A larva de uma abelha pode, por exemplo,
crescer para ser uma rainha ou uma operaria, dependendo daquilo que lhe é
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dado para comer. Seu DNA programa os comportamentos exigidos por qualquer
papel que ela desempenhe na vida. As colmeias podem ser estruturas sociais
muito complexas, contendo diversos tipos de operarias, como campeiras,
nutrizes e faxineiras. Mas, até o momento, os pesquisadores não conseguiram
encontrar abelhas advogadas. As abelhas não precisam de advogados porque
não há perigo de que esqueçam ou violem a constituição da colmeia. A rainha
não rouba comida das abelhas faxineiras, e essas nunca fazem greve exigindo
salários melhores.

Mas os humanos fazem coisas assim o tempo todo. Como a ordem social
dos sapiens é imaginada, eles são incapazes de preservar a informação crucial
para gerenciar tal ordem simplesmente fazendo copias de seu DNA e às
transmitindo à sua prole. É necessário fazer um esforço consciente para manter
vivo as leis, os costumes, os procedimentos e as formas de comportamento
porque, de outro modo, a ordem social se desfaz depressa. Por exemplo, o rei
Hamurábi decretou que as pessoas eram divididas em superiores, comuns e
escravos. Diferentemente do sistema de classes da colmeia, essa não é uma
divisão natural, não há indicio dela no genoma humano. Se os Babilônios não
tivessem essa “verdade” em mente, sua sociedade deixaria de funcionar. Do
mesmo modo, quando Hamurábi transmitiu seu DNA para os filhos, não codificou
a decisão de que um homem da classe superior que matasse uma mulher
comum deveria pagar trinta siclos de prata. Hamurábi precisou instruir
deliberadamente os filhos acerca das leis do império, e seus filhos e netos
precisaram fazer o mesmo. Muitas pessoas que viam a hierarquia entre
indivíduos livres e escravos como natural e correta argumentavam que a
escravidão não é algo inventado pela humanidade. Hamurábi entendeu que era
determinada pelos deuses. Aristóteles afirmava que os escravos tem uma
“natureza servil” enquanto os homens livre têm uma “natureza emancipada”. A
posição deles na sociedade é apenas um reflexo de sua natureza inata. Apesar
de proclamar a igualdade entre todos os homens, a ordem imaginada fundada
pelos norte-americanos em 1776 também criava uma hierarquia. Essa hierarquia
separava os homens, que dela se beneficiavam, das mulheres, que continuavam
sem poder. Criava uma hierarquia entre brancos, que gozavam da liberdade, e

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negros e indígenas, que, por serem considerados seres humanos inferiores, não
compartilhavam dos mesmo direitos dos homens. Leis e normas humanas
transformaram alguns indivíduos em escravos e outros, em seus senhores. Entre
negros e brancos há algumas diferenças biológicas objetivas, como a cor da pele
e o tipo de cabelo, mas nenhuma evidência de que as diferenças se estendam à
inteligência ou a integridade moral. A maioria das pessoas afirma que sua
hierarquia social é justa e natural, enquanto a de outras sociedades se baseia
em critérios falsos e ridículos, os ocidentais nos dias de hoje aprendem a zombar
da ideia de uma hierarquia racial. Ficam chocados com leis que proíbem os
negros de morar em bairros de brancos, de estudar em escolas de brancos ou
de serem atendidos em hospitais de brancos. Mas a hierarquia entre ricos e
pobres, determinando que os ricos residam em bairros separados e mais
luxuosos, estudem em escolas separadas e mais prestigiosas e recebam
tratamento médico em hospitais separados e mais bem equipados – isso parece
perfeitamente sensato para muitos europeus e norte-americanos. No entanto, é
um fato comprovado que a maioria dos ricos o é pela simples razão de que
nasceu numa família rica, enquanto a maioria dos pobres permanecerá pobre a
vida inteira apenas porque nasceu numa família pobre. Infelizmente, as
sociedades humanas complexas parecem demandar hierarquias imaginadas e
uma discriminação injusta.

Não me aplaudam, não precisamos de celebridades na sociedade, mas de


pessoas que sejam apaixonadas pela humanidade e ajudem a formar
mentes livres e emocionalmente saudáveis (CURY, 2018 p. 94)

Ao relacionarmos pensamento, ideias e questões de valor social à outrem


dispomos do dever de caracterizar as qualidades existenciais, formas práticas
de abster-se do confronto moral com a sociedade em que se vive, Karl Marx faz
uma pura e minuciosa pesquisa que desmascara a comunidade que “luta por
direitos” que vive em alusão ao negacionismo ideal de realidade vivida. Apontar
uma severa premissa de vivencia por entendimento do real é um fator ideológico
complexo e vasto pois envolve um todo que não dispõe de tempo e
consequências para arcar com a sociedade, ao se tentar intervir em uma
economia vigente que gera lucros e benefícios próprios de poder capital e social
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de classe alta pode-se verificar as barreiras sofridas ao longo dos anos, é
improprio tentar desvincular-se dessa ideologia mas não inepta de saber se valer
dos direitos legais de ser quem pretende ser.

Muitas das grandes conquistas na história da nossa civilização foram


alcançadas pela vontade independente de uma alma determinada. No
entanto, as maiores oportunidades e realizações ilimitadas da era do
profissional do conhecimento estão reservadas para aqueles que
dominam a arte do “nós”. A verdadeira grandeza será alcançada por meio
da mente abundante que trabalha de maneira altruísta, com respeito
mútuo, visando ao benefício mútuo (COVEY, 2021 p. 28 – 29)

Ao longo da história, os povos desenvolveram vários sistemas para poder se


sobre sair de um sistema de economia inviável e com o passar dos anos esses
sistemas foram evoluindo de acordo com o seu tempo vivido a mercê disso
tivemos: Economias Tradicionais – Um sistema econômico tradicional onde os
Bosquímanos Kalahari vivem em um dos ambientes mais inóspitos do mundo,
onde até mesmo os recurso mais fundamentais são escassos. Para sobreviver
e ter comida suficiente, os bosquímanos desenvolveram uma divisão de trabalho
baseada em gênero. As mulheres realizam a coleta de alimentos e os homens
executam a caça, a comida é então compartilhada com toda a tribo. Nesse tipo
de sistema, a estabilidade e a continuidade são favorecidas em relação a
inovação e mudança. Os papeis das pessoas são definidos por gêneros e status
na comunidade. Nesse sistema, os idosos, jovens, fracos e deficientes são
cuidados pelo grupo. O grupo compartilha as poucas posses que possui, e a
propriedade privada é um conceito desconhecido. Em sua maior parte, todos
entendem seu relacionamento com a comunidade e, como resultado, a vida
segue de maneira bastante previsível. Economias Planificadas – À medida que
a sociedades de caçadores-coletores cresciam e, finalmente, esgotavam seus
suprimentos naturais de comida, outras sobreviviam tornando-se agricultores
sedentários. Com o advento da agricultura, veio a necessidade de um sistema
organizado de plantio, colheita e armazenamento de safras de cultura. Isso
exigia maior estrutura do que existia em uma economia tradicional. Afim de
assegurar a sobrevivência da sociedade, as decisões tiveram de ser tomadas
sobre que culturas plantar e quanto armazenar da colheita. Com o tempo a

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tomada de decisão tornou-se centralizada e o sistema econômico planificado ou
de comando se desenvolveu. A principal característica da economia planificada
é a tomada de decisão centralizada. Um líder (ou um grupo de indivíduos
poderosos) toma as principais decisões econômicas para toda a sociedade. A
história revela as desvantagens trágicas dos sistemas econômicos
centralizados. Raramente quem toma as decisões atende aos desejos e às
necessidades do cidadão comum. Os cidadão servem à economia e ao Estado
em vez de a economia e o Estado servirem aos cidadãos. Muitos trabalhadores
têm pouco incentivo pessoal para produzir, e aqueles que o fazem podem ter
pouca consideração pela qualidade. Individualmente, inovação e variedade
estão completamente ausentes no sistema centralizado. Economias de
Mercado – Em total contraste com o sistema econômico planificado está a
economia de mercado. As economias de mercado caracterizam-se por uma
completa falta de decisão centralizada. Ao contrário do planejamento de cima
para baixo, as economias de mercado operam de baixo para cima. Os indivíduos,
tentando satisfazer os próprios interesses, respondem as perguntas sobre o quê,
como e para quem produzir. Os cidadãos privados, agindo por sua própria
vontade como compradores ou vendedores, negociam seus recursos ou
produtos acabados no mercado afim de aumentar o próprio bem-estar. Embora
pareçam ir contra a intuição, as economias de mercado alcançam maior
abundância, variedade e satisfação do que os sistemas econômicos tradicionais
e planificados. O dinheiro fala mais alto, hoje as economias tradicionais são
poucas e distantes entre si, as economias planificadas estão diminuindo e as
economias de mercado puro não existem. O que existe é uma variedade de
sistemas centralizados e de mercado; na verdade, economias hibridas. Os dois
híbridos econômicos mais comuns são o socialismo e o capitalismo. Imaginem
um continuum econômico com um sistema econômico planificado puro à
esquerda e um sistema de mercado puro à direita. É de extrema importância não
confundir capitalismo com democracia, os dois não andam necessariamente
juntos. A Índia é a maior democracia do mundo, mas é considerada uma
economia socialista. Hong Kong nunca foi realmente uma democracia e ainda
assim é o epítome do capitalismo. A diferença entre socialismo e capitalismo
está no grau da influência governamental e na propriedade estatal dos fatores
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de produção. Os países capitalistas baseiam-se nos preços de mercado para a
alocação eficiente de produtos, estimulam a propriedade privada dos recursos
econômicos e deixam a maioria das decisões econômicas para os indivíduos.

A teoria do conhecimento de Feuerbach, como toda a sua doutrina


materialista, apresenta um caráter contemplativo. Como materialista, Feuerbach
admitia que o conhecimento dos objetos remete a objetos reais, a uma realidade
material anterior ao sujeito do conhecimento. No entanto, sua perspectiva
materialista se prendia a uma concepção de conhecimento segundo a qual a
consciência aparece como uma simples “receptora”, que acolhe passivamente o
que provém de fora dela. O materialismo de Feuerbach, portanto, não se dava
conta de que a consciência é sempre consciência de um ser consciente ativo,
cujo modo de existir consiste precisamente em intervir transformadoramente na
realidade. Marx aponta para um defeito comum a todo o materialismo passado,
inclusive o de Feuerbach: o de captar a coisa concreta, o real, o sensível, apenas
sob a forma de objeto ou de intuição, contemplativamente, mas não como
atividade humana sensível, como práxis. Feuerbach capta os objetos sensíveis,
realmente distintos dos objetos pensados, mas não capta a própria atividade
humana como “atividade objetiva”. Ao longo da maior parte da história, as
mulheres costumavam ser vistas como propriedade da família ou da
comunidade. Os Estados modernos, por outro lado, enxergam as mulheres como
indivíduos, com direitos econômicos e jurídicos independentemente de sua
família e comunidade. Mas a libertação do indivíduo teve um preço. Muitos de
nós choramos a perda das famílias e das comunidades fortes, nos sentindo
alienados e ameaçados pelo poder que o Estado e o mercado impessoais
exercem sobre nossas vidas. Os Estados e os mercados compostos de
indivíduos alienados podem interferir na vida de seus membros com muito mais
facilidade do que os Estados e os mercados compostos de famílias e
comunidades fortes.

A alienação significa que a ‘exteriorização’ e objetivação dos bens


sociais que resultam do processo de trabalho tornaram-se autônomos e
independentes do homem, apresentando-se como realidades ‘estranhas’
e opostas a ele, como um ser alheio que o domina (SELL, 2013 p. 48)

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Na explicação de Marx, o trabalho, que em sua essência diferencia o homem
dos animais, o possibilitando tornar-se um ser cultural, capaz de dominar a
natureza, no Capitalismo, o subjuga e o deforma. O trabalho que deveria ser uma
ação de realização pessoal, de criação e recriação de si mesmo em relação ao
seu produto criado, sob o sistema econômico capitalista, o aliena. A alienação
também atinge o homem em relação com os demais homens. As relações
passam a ser mediadas e controladas pelo capital. Cada homem, sob a lógica
do capital, possui um valor diretamente relacionado a sua capacidade de ampliar
o capital. A partir dessas premissas, podemos nos remeter as expressões como
“quanto vale o jogador Neymar?” O seu valor, sob a lógica de Marx, seria
calculado a partir do seu potencial de gerar condições para a reprodução do
capital. No mundo capitalista, todos temos um preço e as relações sociais são
fortemente influenciadas por quanto valemos, ou melhor, por quanto podemos
gerar de capital.

Em todos os Estados que diferem da democracia o que domina é


o Estado, a lei, a constituição, sem que ele domine realmente, quer dizer,
sem que ele penetre materialmente o conteúdo das restantes esferas não
políticas. Na democracia, a constituição, a lei, o próprio Estado é apenas
uma autodeterminação e um conteúdo particular do povo, na medida em
que esse conteúdo é constituição política. (MARX, 2010 p.51).

De acordo com John Maynard Keynes, “As ideias dos economistas e dos
filósofos políticos, certas ou erradas, são mais poderosas do que normalmente
se considera. De fato, o mundo é governado por pouco mais do que isso. Os
homens práticos, que acreditam estar completamente isentos de quaisquer
influencias intelectuais, são em geral escravos de algum economista do
passado”. A visão de Keynes sobre a influência do pensamento econômico sobre
a vida das pessoas pode ser observada nos vários sistemas econômicos que se
desenvolveram ao longo do tempo. Em um campo estão aqueles que teriam o
Estado como a principal instituição que zela pelo povo. Karl Marx disse: “De
cada um, de acordo com sua capacidade; a cada um, de acordo com suas
necessidades”. Marx idealizou uma economia na qual o problema da escassez
seria abordado por meio de uma completa redistribuição de riqueza e renda, dos
proprietários de terra e capital para os trabalhadores. Em sua visão utópica, a
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justiça social, a igualdade econômica e o alivio da escassez seriam alcançados
quando a sociedade fosse organizada de tal forma que todos fossem iguais,
independentemente do nível de produtividade.

Quando a oferta atende à demanda, acontece algo interessante.


Nasce um preço. Em um mercado eficiente, os preços são função da
oferta e procura para o bem ou serviço. Em vez de planejadores centrais,
funcionários governamentais ou oligarcas que ditam preços artificiais ou
fazem a dosagem de quem obtém o quê, o mercado se baseia nas forças
impessoais da oferta e da procura para determinar preços e atender à
função de dosagem. A competição de consumidores que tentam
maximizar seus lucros é o que determina o preço dos bens no mercado e
também a quantidade comprada e vendida (MILL, 2017 p. 63)

Segundo Hill, 2014 p. 60 – 61, a melhor definição para a palavra “alienação” é


afirmando que todas as pessoas que pesam por si mesmas nunca se alienam,
enquanto aquelas que não pensam, ou pensam o mínimo possível, são as
chamadas “alienadas”. Um alienado é aquele que se deixa ser influenciado e
controlado por circunstâncias externas à sua mente. Ele prefere deixar que eu
ocupe a sua mente e use o seu intelecto do que ter o trabalho de pensar por si
mesmo. O alienado é aquele que aceita qualquer coisa que a vida lhe oferece
sem julgar ou lutar por aquilo que quer, porque na verdade ele não sabe o que
quer da vida e gasta boa parte de seu tempo tentando justamente descobrir isso!
Um alienado emite muitas opiniões, mas elas não são suas. A maior parte delas
provém de mim. O alienado é aquele que é muito preguiçoso para usar o seu
próprio cérebro. E essa é a principal razão de porque eu consigo assumir o
controle de seus pensamentos e plantar as minhas ideias na sua mente.

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3. METODOLOGIA
Para redigir este trabalho obtive dos seguintes matérias bibliográficos e
artigos científicos: (+ ESPERTO QUE O DIABO) de Napoleon Hill com tradução
e epilogo de M. Conte Jr. FRC, (PRISIONEIROS DA MENTE: Os cárceres
mentais) de Augusto Cury, (OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE
EFICAZES) de Stephen R. Covey, (SAPIENS: Uma breve história da
humanidade) de Yuval Noah Harari, (TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
SOBRE ECONOMIA) de Alfred Mill, (A TEORIA DAS IDEIAS/PLATÃO) de
Hunter Books que me nortearam ao entendimento do assunto em questão e abrir
uma forte expressão de pensamento marxista para dialogar sobre percepção de
economia destituindo o capitalismo estruturado para o pensar econômico em
geral.

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4. RESULTADOS E DISCURSSÕES
Concluí que ao longo do anos o sentido de economia teve que ser entendido
perante os meios de produção de cada época propiciando uma elevada servidão
de dependência do “capital” deter-se de serviços providos de alheios sem um
custo adequado, que dispõe dos padrões de ética, moralidade e princípios dos
direitos básicos de qualquer cidadão que vive em sociedade para obter segundo
sua força de trabalho um conjunto de lucros regular para sua sobrevivência,
entendi que devido aos antepassados é acrescido que, viver por viver, está cada
vez mais intrínseco em nossas vidas sem um norte primordial de pensamento
individual do real valor de troca e venda, transformando cada ser em um
“alienado” dos bens e produtos provindos de sua própria produção de recursos
e mão de obra no mercado capitalista.

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REFERÊNCIAS

COVEY, Stephen R., 1932 – Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente


Eficazes / Stephen R. Covey; Tradução: Alberto Cabral Fusaro, Claudia
Gerpe Duarte e Gabriel Zide Neto; Consultoria: Teresa Campos Salles. –
94ª ed. – Rio de Janeiro: BestSeller, 2021.

CURY, Augusto Prisioneiros da Mente: Os Cárceres Mentais / Augusto


Cury. – 1 ed. – Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018.

HILL, Napoleon Mais Esperto que o Diabo. / Napoleon Hill. Porto Alegre:
CDG, 2014.

HARARI, Yuval Noah Sapiens: Uma Breve História da Humanidade /


Yuval Noah Harari; Tradução Jorio Dauster. – 1ª ed. – São Paulo:
Companhia das Letras, 2020.

MILL, Alfred Tudo o que você precisa saber sobre economia / Alfred Mill;
Tradução de Leonardo Abramowics. – São Paulo: Editora Gente, 2017.

PLATÃO, 427 – 347 a. C, A Teoria das Ideias / Platão; Tradução de


Adalberto Roseira; Projeto Gráfico e capa de Lumiar Design – São Paulo:
Hunter Books, 2013.

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