Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2019
DOI 10.1590/1984-9260915 | ISSN Eletrônico - 1984-9230 | www.revistaoes.ufba.br
RESUMO ABSTRACT
Este artigo apresenta o estado da arte sobre mensura- This article presents the state of the art on measure-
ção da aprendizagem organizacional. Foram utilizadas ment of organizational learning. The scales published
como referência as escalas publicadas em artigos in scientific articles in the ISI Web of Science, Social
científicos das bases de dados ISI Web of Science, Sciences Citation Index (SSCI) sub-base and the
sub-base Social Sciences Citation Index (SSCI) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) data-
Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O artigo bases were used as reference. The study maps the
mapeia as escalas de aprendizagem organizacional e organizational learning scales and analyzes the
analisa as bases conceituais das diferentes medidas conceptual bases of the different measures. We have
existentes. Foram identificadas 32 escalas para men- identified 32 scales to measure the construct in the
surar o construto na ISI Web of Science e 3 escalas ISI Web of Science platform and 3 scales in SciELO.
na SciELO. Essas são provenientes de diferentes do- These scales belong to different domains and concep-
mínios e perspectivas conceituais, sendo o domínio tual perspectives, and the most common domain is
mais comum o de processamento de informações e information and knowledge processing. The results
conhecimentos. Os resultados da análise apontam point to a still embryonic research scenario, lack of
para um cenário de pesquisa embrionário, com au- conceptual convergence between the measures and
sência de convergência conceitual entre as medidas methodological shortcomings in relation to the develo-
e fragilidades metodológicas no desenvolvimento de pment of valid and reliable empirical measurement of
medidas empíricas válidas e confiáveis em aprendiza- organizational learning. From these results, the article
gem organizacional. A partir destes resultados o artigo presents a research agenda for the advancement in
apresenta uma agenda de pesquisa para o avanço na organizational learning measurement.
mensuração da aprendizagem organizacional.
Keywords: Organizational Learning. Research.
Palavras-chave: Aprendizagem Organizacional. Measurement.
Pesquisas. Mensuração.
* Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Professor do Departamento de Ciências Administrativas do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)
- Montes Claros (MG), Brasil. E-mail: edson.neves@ifnmg.edu.br. ORCID: 0000-0001-8043-6602
** Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do
Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento e do Programa de Pós-graduação em
Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis (SC), Brasil. E-mail: andreasteil@
egc.ufsc.br. ORCID: 0000-0001-7853-6532
708
Edson Oliveira Neves e Andrea Valéria Steil
Medidas da aprendizagem organizacional
1. INTRODUÇÃO
S
ão indiscutíveis a importância e a influência da aprendizagem organizacional (AO)
no cenário acadêmico-científico e nas práticas de gestão organizacional (ARGOTE;
MIRON-SPEKTOR, 2011; ANTONELLO; GODOY, 2011; ALEGRE et al., 2012). Desde
que Cyert e March (1963) recorreram à expressão para evidenciar uma perspectiva adap-
tativa e comportamental da organização, o construto AO tem atraído grande interesse nos
estudos organizacionais. A atratividade da AO está relacionada à sua associação com o de-
senvolvimento de competências organizacionais (LE BOTERF, 2002), com os processos que
visam manter e melhorar o desempenho organizacional com base no valor da experiência
(DIBELLA; NEVIS, 1998), com a renovação estratégica (CROSSAN; LANE; WHITE, 1999),
bem como com a adaptação a novas circunstâncias, contextos competitivos e dinâmicos
(LIPSHITZ; POPPER; OZ, 1996; FLEURY; FLEURY, 2006).
Apesar desses aspectos, a operacionalização e a mensuração da AO ainda são
fontes de controvérsia (TEMPLETON et al., 2004; BAPUJI; CROSSAN; ROUSE, 2005). A
ausência de medidas válidas e confiáveis cria barreiras para o desenvolvimento de pesqui-
sas empíricas sobre AO, assim como para sua associação com outros construtos (LYLES;
EASTERBY-SMITH, 2003; TAYLOR; TEMPLETON; BAKER, 2010). Também torna difícil
avaliar o progresso dos processos de aprendizagem no âmbito organizacional (SPECTOR;
DAVIDSEN, 2006), tornando grande parte das pesquisas limitadas à compreensão sobre
como se dá este processo e quanto ao seu impacto para indivíduos, grupos e organizações
(SINKULA, 1994; BAPUJI; CROSSAN; ROUSE, 2005; BIDO et al., 2011). Esta é uma
preocupação relativamente antiga de pesquisadores da área (SLATER; NARVER, 1995;
LUKAS; HULT; FERRELL, 1997; TSANG, 1997; LÄHTEENMÄKI; TOIVONEN; MATTILA,
2001; LYLES; EASTERBY-SMITH, 2003), que salientam a necessidade do desenvolvimento
de medidas confiáveis e válidas do construto para que esta área do conhecimento avance.
Dado este cenário, o objetivo deste artigo é apresentar o estado da arte da men-
suração da AO, realizado por meio de uma revisão de literatura. São discutidos como os
diferentes domínios e perspectivas de AO geram formas distintas de interpretar e mensurar
o construto. Também são identificadas e apresentadas medidas propostas na literatura, des-
tacando-se os alinhamentos teóricos que fundamentaram o desenvolvimento das mesmas.
Além desta seção introdutória, o artigo compreende mais quatro seções. Inicialmente é
realizada uma discussão sobre os aspectos teóricos e conceituais da mensuração da AO. Na
sequência são apresentados os procedimentos metodológicos, os resultados e a discussão.
Por fim apresentam-se propostas para estudos futuros que possam contribuir para o desen-
volvimento de um arcabouço teórico cumulativo em relação ao tema.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Elegeu-se como base de dados a ISI Web of Science e sua sub-base Social Science
Citation Index (SSCI). A ISI Web of Science possui um dos bancos de dados mais abran-
gentes na área de Ciências Sociais (CROSSAN; APAYDIN, 2010), apresenta um perfil de
produção globalizado e multidisciplinar, com os principais periódicos mundiais indexados.
Além disso, disponibiliza ao pesquisador ferramentas tecnológicas para triagem e avaliação
de impacto dos trabalhos (SEVINC, 2004; NORRIS; OPPENHEIM, 2007; CHERNYI, 2009).
Domínios de AO Pesquisas
Lähteenmäki, Toivonen e Mattila (2001)
Domínios de AO Pesquisas
Kululanga, Price e McCaffer (2002)
Orthner, Cook, Sabah e Rosenfeld (2006)
Aprendizagem organizacional com foco em Franco e Almeida (2011)
eficácia organizacional, tomada de decisões e
escolhas, orientação das ações da organização Hung, Lien, Yang, Wu e Kuo (2011)
(MARCH; OLSEN, 1975).
Bido, Godoy, Ferreira, Kenski e Scartezini
(2011)
Bido, Godoy, Araujo e Louback (2010)
Escala de AO adotada
Principal(is) referên-
(e indicadores de Nível(is) de
Ano Autor(es) cia(s) conceitual(is) Abordagem
consistência, validade e análise
de AO
confiabilidade)
Apresenta um conjunto de
medidas de AO, desenvol-
Escala composta por 20 vidas para verificar se a
Lähteenmäki, Argyris e Schön (1996);
variáveis latentes (75 aprendizagem organizacional Indivíduo;
2001 Toivonen e Tannenbaum (1997);
itens), cujos alfas variam ocorreu durante o processo Organização
Mattila Fiol e Lyles (1985)
de α – 0,53 a α – 0,83. de mudança de cultura
operacional e de negócios de
uma empresa.
Examina a aprendizagem
Escala composta por organizacional a partir dos
Indivíduo;
Bontis, Crossan e Crossan, Lane e White 5 variáveis (50 itens). estoques e fluxos de apren-
2002 Grupo; Organi-
Hulland (1999) Menor alfa: 0,77, maior dizagem entre os diferentes
zação
alfa: 0,91. níveis e sua relação com o
desempenho organizacional.
Aborda as inter-relações
Escala composta por 9
entre os sistemas
Huber (1991); Brown e variáveis. Alfa de Cron- Indivíduo;
2003 Chou computacionais, contexto
Duguid (1991) bach para toda a escala: Organização
organizacional e aprendiza-
α – 0,9359.
gem organizacional.
Escala de AO adotada
Principal(is) referên-
(e indicadores de Nível(is) de
Ano Autor(es) cia(s) conceitual(is) Abordagem
consistência, validade e análise
de AO
confiabilidade)
Utiliza escala de
Bontis, Crossan e Hulland Analisa o papel desempe-
Crossan, Lane e White Indivíduo;
Real, Leal e (2002). 5 variáveis nhado pela tecnologia da
2006 (1999); Bontis, Crossan Grupo; Organi-
Roldán (50 itens), cujos alfas informação sobre a aprendi-
e Hulland (2002) zação
variam de α – 0,890 a zagem organizacional.
α – 0,937.
A escala inclui contém 6 A pesquisa avalia o impacto
Orthner, Cook, Garvin (1993); Sabah
variáveis e 18 itens. Os da AO sobre programas Indivíduo;
2006 Sabah e Rosen- e Rosenfeld (1999);
alfas das variáveis variam pós-escolares em Israel e Organização
feld Senge (1990)
de α – 0,92 a α – 0,94. nos EUA.
Escala elaborada com 2
Kale et al (2000); itens da escala de Kale Analisa uma série de fatores
García-Morales, Indivíduo;
Edmondson (1999); et al (2000), e 2 itens de estratégicos que afetam a
2006 Llorens-Montes e Grupo; Organi-
Wild et al (2002); Edmondson (1999). Alfa inovação e a aprendizagem
Verdú-Jover zação
Senge et al (1994) de Cronbach para toda a organizacional.
escala: 0,919.
Utiliza escala desen-
Examina os efeitos da
volvida por Sinkula
Moorman e Miner aprendizagem organizacional
et al (1997) e Hult e
(1998); Sinkula et sobre a orientação de rela- Organizacional;
Ferrell (1997). A escala
2007 Panayides al (1997); Sinkula cionamento entre empresas, Interorganiza-
adaptada é composta por
(1994); Hurley e Hult a eficácia dos serviços de cional
4 variáveis e 15 itens. Os
(1998) logística e o desempenho
alfas das variáveis variam
organizacional.
de α – 0,81 a α – 0,88.
Examina como consultores
Escala composta por 4
externos afetam a apren-
Dawes, Lee e Huber (1991); Slater e variáveis (4 itens). Alfa Indivíduo;
2007 dizagem organizacional
Midgley Narver (1995) de Cronbach para toda a Organização
no contexto de compra de
escala: 0,78.
produtos complexos de TI.
Hartley e Allison
(2004); Huber (1991); Escala composta por 3 Examina a relação entre o Não fica
Askim, Johnsen e
2008 Fiol e Lyles (1985); variáveis. Alfa, CC e VME benchmarking dentro de evidente no
Christophersen
Dekker e Hansen não informados. redes intermunicipais e AO. trabalho.
(2004)
Escala adaptada de
Miller (1996); Khanna, Lane, Salk e Lyles Analisa a relação entre AO
Gulati, e Nohria (2001) composta por 3 e desempenho financeiro Interorganiza-
2008 Jiang e Li
(1998); Lane e Lubat- variáveis (3 itens). Alfa de empresas no contexto de cional
kin (1998) de Cronbach para toda a alianças estratégicas.
escala: 0,85.
Escala de AO adotada
Principal(is) referên-
(e indicadores de Nível(is) de
Ano Autor(es) cia(s) conceitual(is) Abordagem
consistência, validade e análise
de AO
confiabilidade)
Análise comparativa
Escala composta por
Dimovski, Sker- Daft e Lengel (1986); cross-cultural do processo de
3 variáveis (38 itens).
2008 lavaj, Kimman e Dimovski (1994) aprendizagem organizacional Organizacional
Alfa, CC e VME não
Hernaus Skerlavaj et al (2007) em empresas da Eslovénia,
informados.
Croácia e Malásia.
Utiliza escala proposta
Analisa a relação entre a
Jerez-Gomez et al por Jerez-Gomez et al Indivíduo;
gestão do conhecimento,
2010 Liao e Wu (2005); Ke e Wei (2005). Confiabilidade Grupo; Organi-
aprendizagem organizacional
(2006) composta para toda a zação
e inovação organizacional.
escala: 0,884
Utiliza a escala de
Chan (2003). Possui 9
Examina a relação entre
variáveis latentes de 1ª Indivíduo;
Bido, Godoy, Chan (2003); Pawlo- aprendizagem individual,
2010 ordem e 3 de 2ª ordem, Grupo; Organi-
Araujo e Louback wsky (2001) grupal e organizacional em
totalizando 41 itens. São zação
um ambiente industrial.
relatados os indicadores
de CC e VME.
É utilizada a escala de Analisa se a estrutura orga-
AO de Martínez-León e nizacional (especialização,
Indivíduo;
Martínez-León e Huber (1991); Slater e Martínez (2010) com formalização, autonomia,
2011 Grupo; Organi-
Martínez-García Narver (1995) 5 variáveis (20 itens). centralização e doutrinação)
zação
Alfa, CC e VME não afeta diretamente o processo
informados. de AO.
Escala adaptada de Spicer
e Sadler-Smith (2006)
Spicer e Sadler-Smith Analisa as ligações entre AO,
com 7 variáveis (31
Sanzo, Santos, (2006); Jerez-Gomez capacidade de marketing Indivíduo;
itens). Os indicadores de
2011 García e Trespa- et al (2005); Tippins operacional e desempenho Grupo; Organi-
CC das variáveis variam
lacios e Sohi (2003); Weera- em pequenas e médias zação
entre 0,858 a 0,946 e os
wardena et al (2006) empresas.
de VME, entre 0,590 a
0,774.
Utiliza a escala de Examina a percepção do
López et al (2006) com 4 ambiente externo como
Dixon (1992); Huber Indivíduo;
2011 Wang e Ellinger variáveis (25 itens), cujos antecedente da AO e a
(1991) Organização
alfas variam de α – 0,846 relação desta com o desem-
a α – 0,919. penho em inovação.
Utiliza a escala desenvol-
vida por Templeton, Lewis
Khakhian, Naeiji, Examina a aprendizagem
Templeton, Lewis e e Snyder (2002) com 8
2011 Saeedi e Abbasa- organizacional em uma Organizacional
Snyder (2002) variáveis (28 itens). Alfa
lizadeh indústria petroquímica.
de Cronbach para toda a
escala: 0,89.
Escala de AO adotada
Principal(is) referên-
(e indicadores de Nível(is) de
Ano Autor(es) cia(s) conceitual(is) Abordagem
consistência, validade e análise
de AO
confiabilidade)
Analisa a relação entre os
Escala com 4 variáveis (4
Lin e Wu (2005) sistemas de avaliação de
Wang, Tseng, Yen itens), sendo o menor alfa Indivíduo;
2011 Crossan, Lane e White desempenho de pessoal em
e Huang α – 0,88 e o maior alfa Organização
(1999) universidades, AO e identifi-
α – 0,91.
cação organizacional.
Utiliza a escala de
Palacios-Marques e
Examina a relação entre AO
Garrigos-Simon (2005). Não fica
Aizpurúa, Saldaña Hult e Ferrell (1997); e o compartilhamento de
2011 As variáveis e itens não evidente no
e Saldaña Yang et al (2004) conhecimentos na indústria
são apresentados. A trabalho.
hoteleira.
confiabilidade composta
informada é de 0,84.
Escala adaptada de
Chan (2003). Possui 9 Analisa a aprendizagem
variáveis latentes de 1ª organizacional em uma
Bido, Godoy, Indivíduo;
ordem e 3 de 2ª ordem instituição financeira a partir
2011 Ferreira, Kenski e Chan (2003) Grupo; Organi-
(26 itens). Indicadores do exame da relação entre
Scartezini zação
CC entre 0,69 e 0,84. aprendizagem individual,
Indicadores VME entre grupal e organizacional.
0,45 e 0,68.
Utiliza escala de Lópe-
z-Sánchez et al (2010;
Santos-Vijande, Analisa a relação entre AO e Indivíduo;
Huber (1991); Slater e 2011) com 4 variáveis
2012 López-Sánchez e flexibilidade estratégica nas Grupo; Organi-
Narver (1995) (32 itens), cujos alfas
Trespalacios empresas. zação
variam de α – 0,85 a
α – 0,88.
Busca identificar e mensurar
Huber (1991); Walsh e Escala com 5 variáveis
os subprocessos de AO e Indivíduo;
Flores, Zheng, Ungson (1991); Daft e (23 itens). Os alfas
2012 explorar o efeito da cultura Grupo; Organi-
Rau e Thomas Weick (1984); Soliman variam de α – 0,69 à
organizacional sobre cada zação
e Spooner (2000) α – 0,89.
um destes subprocessos.
Escala de AO adotada
Principal(is) referên-
(e indicadores de Nível(is) de
Ano Autor(es) cia(s) conceitual(is) Abordagem
consistência, validade e análise
de AO
confiabilidade)
Huber (1991);
Escala composta por 3
Dixon (1992); Nevis, Propõe um novo modelo
Chouseinoglou, grupos de variáveis (39 Indivíduo;
DiBella e Gould (1995); para avaliar a AO em
2013 Iren, Karagöz e itens). Alfa de Cronbach, Grupo; Organi-
Jerez-Gomez, Cespedes- organizações de desenvolvi-
Bilgen CC e VME não informa- zação
-Lorente e Valle-Cabrera mento de software.
dos.
(2005)
Explora a AO nas escolas
Escala adaptada de
Ellis e Shpilberg de ensino de nível secun-
Schechter (2008), Indivíduo;
Schechter e (2003); Lipshitz, dário através do framework
2014 composta por 4 variáveis Grupo; Organi-
Atarchi Popper e Friedman conceitual de mecanismos
(24 itens), cujos alfas zação
(2002) de aprendizagem organiza-
variam entre 0,71 e 0,91.
cional.
Escala composta por 6
O estudo integra a teoria
variáveis (25 itens), sendo
March (1991); Miner de marketing e da apren-
Mena e Chabo- que os indicadores de CC Indivíduo;
2015 e Haunschild (1995); dizagem organizacional,
wski variam entre 0,86 e 0,95 Organização
Kohli et al (1993) examinando o papel da AO
e os indicadores de VME
sobre os stakeholders.
entre 0,61 e 0,86.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SEVINC, A. Web of Science: A unique method of cited reference searching. Journal of the
National Medical Association, v. 96, n. 7, p. 980-983, 2004.
SINKULA, J. M. Market information processing and organizational learning. Journal of Mar-
keting, v. 58, n. 1, p. 35-45, 1994.
SLATER, S. F.; NARVER, J. C. Market Orientation and the Learning Organization. Journal of
Marketing, v. 59, n. 3, p. 63-74, 1995.
SOUZA, R. V.; TREZ, G. Mensuração em aprendizagem organizacional: adaptação de uma
escala para o contexto brasileiro. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRO-
GRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. 30., 2006, Salvador/BA. Anais ...
Salvador: ANPAD, 2006.
SPECTOR, J. M.; DAVIDSEN, P. I. How can organizational learning be modeled and measu-
red? Evaluation and Program Planning, v. 29, n. 1, p. 63-69, 2006.
SPICER, D.P.; SADLER-SMITH, E. Organizational learning in smaller manufacturing firms.
International Small Business Journal, v. 24, n. 2, p. 133-158, 2006.
TAYLOR, G.S.; TEMPLETON, G.F.; BAKER, L.T. Factors Influencing the Success of Orga-
nizational Learning Implementation: A Policy Facet Perspective. International Journal of
Management Reviews, v. 12, n. 4, p. 353-364, 2010.
TEMPLETON, G. F. et al. Methodological and thematic prescription for defining and mea-
suring the Organizational Learning concept. Information Systems Frontiers, v. 6, n. 3, p.
263-276, 2004.
TEMPLETON, G.F.; LEWIS, B.R.; SNYDER, C.A. Development of a measure for the Organi-
zational Learning construct. Journal of Management Information Systems, v. 19, n. 2, p.
175-218, 2002.
TSANG, E. W. K. Organizational Learning and the Learning Organization: a dichotomy bet-
ween descriptive and prescriptive research. Human Relations, v. 50, n. 10, p. 73-89, 1997.
VERSIANI, A. F; ORIBE, C. Y; REZENDE, S. F. L. A aprendizagem das organizações gerada
pelas práticas formais no ambiente de trabalho. Revista de Administração Mackenzie, v.
14, n. 4, p. 15-44, 2013.
WALSH, J. P.; UNGSON, G. R. Organizational memory. Academy of Management Review,
v. 16, p. 57-91, 1991.
WANG, H. K. et al. University Staff Performance Evaluation Systems, Organizational Lear-
ning, and Organizational Identification in Taiwan. Social Behavior and Personality, v. 39, n.
1, p. 43-54, 2011.
WANG, Y. L.; ELLINGER, A. D. Organizational learning Perception of external environment
and innovation performance. International Journal of Manpower, v. 32, n. 5-6, p. 512-
536, 2011.
WONG, P. S. P.; CHEUNG, S. O.; FAN, K. L. Examining the relationship between organi-
zational learning styles and project performance. Journal of construction Engineering and
Management, v. 135, n. 6, p. 497-507, 2009.
YELLE, L. E. The learning curve: historical review and comprehensive survey. Decision
Sciences, v.10, n. 2, p. 302-328, 1979.
YU, Y. et al. Strategies, technologies, and organizational learning for developing organizatio-
nal innovativeness in emerging economies. Journal of Business Research, v. 66, n. 12, p.
2507-2514, 2013.