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Locacao de Imoveis e Administracao de Alugueis Petrus Mendonca PDF 1.4 Kgwhir 3337 1637348882
Locacao de Imoveis e Administracao de Alugueis Petrus Mendonca PDF 1.4 Kgwhir 3337 1637348882
Petrus Mendonça
LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
ADMINISTRAÇÃO
DE ALUGUÉIS
Riscos, dúvidas e soluções
2ª Edição
Revista, Ampliada e Atualizada
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Petrus Mendonça
LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
ADMINISTRAÇÃO
DE ALUGUÉIS
Riscos, dúvidas e soluções
2ª Edição
Revista, Ampliada e Atualizada
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2ª Edição – 2020
Revista, Ampliada e Atualizada
Inclui Bibliografia
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LOCAÇÃO DE IMÓVEIS E
ADMINISTRAÇÃO DE ALUGUÉIS
Riscos, Dúvidas e Soluções
2ª edição
Revista, Ampliada e Atualizada
Recife-PE
2020
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PETRUS MENDONÇA
Nasceu no dia 1º de julho no ano de 1971, na cidade
do Recife, capital de Pernambuco. Iniciou suas atividades
profissionais ao lado do seu pai, José de Souza Mendonça
(em memória) aos dezesseis anos de idade, na condição de
aprendiz em sua imobiliária. Após servir ao exército brasileiro
na condição de Oficial da Reserva – R2, consagrou-se
corretor de imóveis em 1994 como o primeiro aluno do
Curso Técnico em Transações Imobiliárias em Pernambuco,
chancelado pelo Sindicato de Corretores de Imóveis de
Pernambuco; mais tarde, como advogado diplomado pela
Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP,
especializou-se em contratos imobiliários; em 1987, aos
dezesseis anos de idade, tornou-se sócio da sua imobiliária
Arrecifes Negócios Imobiliários Ltda., empresa especializada
em avaliações técnicas mercadológicas, consultoria imobiliária, compra e venda de imóveis de
terceiros, aluguéis e administração de locações, fundada em 29 de maio do ano de 1979.
Professor universitário da Faculdade de Direito e de Ciências da Administração de
Pernambuco – FCAP/UPE, leciona nas disciplinas de direito e de legislação imobiliária I e II e
de operações imobiliárias II no Curso Superior Sequencial de Gestão Imobiliária; Professor
universitário do Curso de extensão em Documentação e Compra e Venda de Imóveis na prática,
além disso, é pós-graduado em Direito Imobiliário pela Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE; ex-presidente do Conselho de Corretores de Pernambuco – CRECI-PE (2014/2015);
ex-corregedor nacional e conselheiro federal do Sistema Cofeci Creci (2016/2018); ex-
presidente da 4ª Câmara Recursal do Cofeci em Brasília DF (2013/2018); escritor, parecerista e
palestrante acadêmico nacional.
Autor do livro Contrato de Corretagem Imobiliária – Questões práticas e jurídicas;
Manual Contrato de Compra e Venda de Imóvel – Aspectos práticos e cautelas devidos; Manual
Contrato de Aluguel – Riscos, dúvidas e soluções, além das Cartilhas Os 15 Erros Fatais na
Hora de Alugar um Imóvel, Riscos na Internet e Locação por Temporada.
O autor integrou a coautoria nos livros 50 Anos de Profissão: a história do corretor de
imóveis de Pernambuco publicado pelo Conselho de Corretores de Pernambuco e Trabalho e
Previdência em Debate da Academia Brasileira de Ciências Criminais – ABCCrim.
Como educador no Curso de Gestão Imobiliária da Faculdade de Direito e de Ciências
da Administração de Pernambuco – FCAP da Universidade de Pernambuco – UPE foi
agraciado como paraninfo de turma nos anos 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.
Por serviços prestados ao mercado imobiliário de Pernambuco foi homenageado com a
Medalha de Honra ao Mérito José Mariano em 2016, maior honraria do parlamento municipal
da cidade do Recife e com a Medalha Disque Denúncia, no ano de 2018, por reconhecido
trabalho no combate a facilitação e ao exercício ilegal da profissão na corretagem pernambucana.
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APRESENTAÇÃO
O conteúdo que será apresentado funda-se na prática cotidiana do seu autor e traz
ensinamentos adquiridos ao longo de mais de trinta anos de experiência com seus
negócios e com relacionamento entre seus milhares de clientes espalhados pelo Brasil. O
que você vai encontrar aqui é a prática imobiliária com a fundamentação jurídica que
envolvem os principais problemas na locação de bens imóveis como cobrança de aluguéis
atrasados, modalidades de garantias, multas contratuais, despesas e responsabilidades de
quem está alugando seus imóveis.
Bons estudos!
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ÍNDICE
CAPÍTULO I
DA LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
1. Introdução …………………………………………………………………….... 17
2. A propriedade imobiliária ………………………………………...…………….. 19
3. Avaliando imóveis para locação ………………………………………………..... 20
3.1. É vantagem englobar no valor do aluguel as taxas acessórias da locação? ... 22
4. Contratos em geral ……………………………………………………………… 22
4.1 Conceito ………………………………………………………………... 22
4.2 Contratos realizados pela internet ……………………………………..… 23
4.3 Validade do Negócio Jurídico …………………………………………… 24
4.4 Segurança jurídica ………………………………………………………. 24
5. Contrato de corretagem na locação ……………………………………………… 25
5.1 Honorários de procura de imóvel ……………………………………….. 26
6. Locação imobiliária ……………………………………………………………... 27
7. Arrendamento mercantil x Arrendamento rural x
Arrendamento de ponto comercial x
Locação de imóveis urbanos …………………………………………………….. 28
7.1 Arrendamento rural …………………………………………………….. 28
7.1.1 Arrendamento rural ……………………………………………. 28
7.1.2 Cadastro de imóveis rurais ……………………………………… 29
7.1.3 Averbação de Contrato de Arrendamento ………………………. 29
8. Contrato de locação …………………………………………………………….. 29
9. Quem pode dar o imóvel em locação? …………………………………………... 31
9.1. O cônjuge sobrevivente que reside num bem imóvel da família,
por ser detentor do direito real de habitação, pode alugar o imóvel? …….. 32
10. Requisitos necessários nos contratos de locação ………………………………… 32
11. Tipos de locações …...………………………………………………………….. 33
- Residencial
- Por temporada
- Não-residencial (comercial)
- Built-to-suit
12. Das Partes – Locador X Locatário ……………………………………………… 34
- Quem pode ser parte numa locação? ……………………………………… 34
- Como devem as partes ser identificadas no contrato de locação? ………….. 35
- Um sócio pode ser fiador da sua própria empresa? ………………………... 35
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CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO DE LOCAÇÕES
CAPÍTULO III
DO CONDOMÍNIO EM EDIFÍCIOS
CAPÍTULO IV
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
ANEXOS
I. Contrato de Locação de Prédio Urbano ………………………………………… 124
II. Laudo de Vistoria ……………………………………………………………… 129
III. Carta de Preferência Na Compra de Imóvel Alugado …………………………. 135
IV. Solicitação de Chaves …………………………………………………………. 136
V. Autorização de Administração de Bens Convencional ………………………….. 137
VI. Autorização Só Locação (Sem Administração) ………………………………… 140
VII. Autorização de Administração de Bens
Com Garantia de Pagamento do Aluguel …………………………………….. 142
VIII. Carta de Boas Vindas ……………………………………………………….. 145
IX. Distrato Comum ……………………………………………………………… 146
X. Distrato Com Ônus …………………………………………………………… 147
XI. Relação de Documentos Cadastrais …………………………………………… 148
XII. Contrato de Locação de Prédio Urbano
(Garantido Por Título De Capitalização) ……………………………………… 151
XIII. Contrato de Locação de Prédio Urbano
(Garantido Por Seguro de Fiança Locatícia) …………………………………… 158
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Capítulo I
Da Locação de Imóveis
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa estimular o leitor a refletir e a entender os conceitos
básicos que devem nortear os negócios imobiliários que envolvem a locação, a vistoria e a
administração dessas locações. O desconforto pela falta de conhecimento deve existir
para que o desejo de alcançar novas técnicas seja constante, e venha estimular a leitura de
novos livros e a promover pesquisas no campo da obrigação contratual. De início é
importante ressaltar que o mercado imobiliário vem atravessando grandes
transformações, por isso é preciso se manter atualizado todo o tempo. O conhecimento
utilizado há anos já não é mais suficiente para uma transação segura. Os entendimentos
jurisprudenciais de nossos Tribunais já não são mais os mesmos, principalmente no
campo consumerista onde há relação de consumo. Atualmente temos as locações
urbanas, as rurais e as especiais do tipo “built to suit”, as em shopping center e o Sale &
Leaseback. Não se pode esquecer, ainda, as mudanças ocorridas nas legislações
imobiliárias, como o direito de laje, o surgimento do condomínio em multipropriedade,
onde o objeto da locação não é o imóvel, mas a fração de tempo de uso da coisa; os
condomínios de lotes; as tendências de desaparecimento dos shoppings centers como
grandes centros de compra decorrente do avanço da mercancia na internet, dentre outros
fatores.
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2 A PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
O direito à propriedade é um dos mais antigos da civilização humana. Por
propriedade, pode-se definir como o poder da pessoa sobre determinada coisa.
Entretanto, esse poder não é absoluto, ele é limitado; por isso, seu uso sempre dependerá
da boa-fé do seu proprietário e da função social da propriedade dentro da sociedade onde
se encontra. O direito sobre a propriedade pode ser interpretado como elo de ligação da
bem móvel ou imóvel à pessoa. A Constituição Federal do Brasil, em seu art.5º, inciso
XXII prevê: “É garantido o direito à propriedade”. Já o Código Civil brasileiro, em seu
art.1.228 dispõe que: “Propriedade é o poder de usar, de fruir (gozar), de dispor e de
reaver a coisa de quem quer que a possua ou a detenha.” Portanto, por ser a propriedade
uma garantia fundamental prevista na Constituição Federal, todo proprietário pode
vender, alugar, emprestar, ceder ou doar seus bens móveis e imóveis sem a necessidade de
intermediador. A propriedade imobiliária engloba o solo, o espaço aéreo e o subsolo, mas
quem é proprietário não pode utilizar a coisa da forma que deseja. É preciso respeitar as
regras de boa convivência social, o direito de vizinhança e o direito de subjetivo de ir e de
vir das pessoas.
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É possível existir lei estadual que obrigue a presença do corretor de imóveis nas
transações públicas onerosas de compra e venda de imóveis? Como base no princípio da
hierarquia das leis e dos limites legais impostos pela autonomia em legislar, não podem
leis estaduais e municipais disciplinar e legislar transações onerosas de compra e venda de
bens imóveis, obrigando que haja um corretor de imóveis em todas as transações
imobiliárias. Além do mais, se isso fosse permitido, provavelmente, os advogados seriam
detentores desse direito, pois essas transações antes de serem uma compra e venda são,
também, espécies de negócios jurídicos.
O Brasil, como país capitalista e democrático de direito, não impõe limites para
aquisição de números de bens móveis e imóveis, salvo os componentes do programa
habitacional denominado Minha Casa Minha Vida – MCMV do governo federal, por
serem destinados a famílias de baixa renda para que possam sair do aluguel. Por essa
razão, cada pessoa pode adquirir em sua vida números ilimitados de bens e de direitos,
desde que o faço dentro dos limites da lei. Quem tem imóvel financiado, por exemplo,
pode adquirir outro também por financiamento bancário, desde a soma dos valores das
prestações não ultrapasse o percentual de 30% (trinta) por cento da renda bruta familiar.
3 AVALIANDO IMÓVEIS
PARA LOCAÇÃO
A Lei n. 6.530/78 e o Decreto n. 81.871/78
garantem aos corretores de imóveis a legitimidade para
opinar e avaliar mercadologicamente bens imóveis, sejam
casas, fazendas, granjas, apartamentos, lojas, salas, galpões,
terrenos, dentre outros, independentemente de outras
condições.
Por isso, o corretor imobiliário com registro no Conselho de Classe, mesmo sem
inscrição no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários – CNAI, possui direitos para
avaliar bens imóveis a preço de mercado, como prevê o artigo 6º da Resolução Cofeci nº
1.066/2007 “A elaboração de Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica é permitida a
todo Corretor de Imóveis, pessoa física, regularmente inscrito em Conselho Regional de
Corretores de Imóveis.
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Avaliar imóveis é uma arte, por isso a ciência da avaliação não é exata. São
inúmeros fatores que podem influenciar no resultado final da avaliação como localização,
características físicas, metragem e estudo de mercado. Por isso, a avaliação realizada por
corretor de imóveis sempre será mercadológica Se houver necessidade de aferir riscos
estruturais que possam comprometer a solidez dos imóveis, não devem os corretores
avaliadores proceder com a avaliação técnica, pois não possuem conhecimentos técnicos
específicos do ramo da engenharia ou da arquitetura para constatar vícios ou defeitos
estruturais do empreendimento. Outrossim, embora os métodos de avaliação sejam
vários: evolutivo, involutivo, sobre frutos e rendimentos de aluguéis, porém o mais
apropriado e utilizado é o comparativo direto de dados de mercado.
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4 CONTRATOS EM GERAL
4.1 Conceito
Conceito – Surgimento – Tipos de contrato. Conceito de
contrato. "É o acordo de vontades de natureza patrimonial que
tem por objetivo adquirir, modificar ou extinguir relações
jurídicas". Todo contrato surge com a aceitação da oferta e
termina com o cumprimento da obrigação de fazer ou de pagar.
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É bom ressaltar, inclusive, que os contratos realizados pela internet estão sujeitos,
também, as regras previstas no Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), embora
não incidam sobre a locação as regras consumeristas previstas no Código de Defesa de
Consumidor, pois as relações entre locador e locatário estão elencadas na Lei nº
8.245/1991 (Lei do Inquilinato).
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Por isso, a segurança jurídica é formada pelo ato jurídico perfeito, pela coisa
julgada e pelo direito adquirido, por isso são imutáveis aos olhos do ordenamento
jurídico brasileiro. Quando o contrato válido, caracterizado como negócio jurídico
perfeito, tem alguma de suas cláusulas nula por infração a dispositivos legais, não poderá
inutilizar todo o contrato, salvo se comprometer sua validade. Como exemplo, se no
contrato de aluguel houver cláusula que possibilite o locador de reaver o imóvel locado
pagamento a multa rescisória pactuada dentro do período da locação, a referida cláusula é
nula, porém o contrato não, pois apenas houve infração ao artigo 4º, Caput, da Lei nº
8.245/1991.
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6 LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA
Por LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA, entende-se
como espécie de contrato pelo qual uma das partes (o
locador) se obriga a ceder a outra (locatário) o uso e
gozo de bem imóvel por determinado tempo e mediante
contraprestação. Desta forma, não existe locação se não
houver pagamento de aluguel. Uso de imóvel sem
pagamento de aluguel é denominado contrato de
comodato. A locação de Imóveis Urbanos é regulada
pela Lei n. 8245/91 (Lei do Inquilinato). As exceções
estão previstas no artigo 1º (i) Imóveis de propriedade
da União, dos Estados e dos Municípios. (ii) Vagas de
garagem. (iii) Espaços publicitários. (iv) Apart-hotéis.
(v) Arrendamento mercantil.
Esses imóveis, porém, devem ter seus contratos regulados pelo Código Civil
brasileiro. É comum, inclusive, ver pessoas alugando vagas de garagem ou espaços
publicitários utilizando-se dos preceitos contidos na lei do inquilinato, o que é
totalmente inconcebível, principalmente se vier de um profissional do mercado
imobiliário, seja ele corretor ou advogado.
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7.1.1 Como definir imóvel rural ou urbano? O que define se o imóvel é rural ou urbano
não é sua localização, mas sua destinação. Se o imóvel estiver localizado em zona urbana,
inclusive servido de água e energia elétrica, mas seu uso for para fins de exploração
agrícola ou animal, é caracterizado como imóvel rural. Esse, portanto, é o entendimento
dos tribunais brasileiros. Sendo assim, nos imóveis rurais incidem o Imposto Territorial
Rural – ITR e sobre os urbanos o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU.
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7.1.2 Cadastro dos imóveis rurais. Quem vai alugar ou adquirir a propriedade de imóvel
rural precisa verificar junto a determinadas instituições se existem restrições ou
impedimentos legais que possam influenciar a negociação. Numa breve síntese é
interessante ressaltar que diferentemente dos imóveis urbanos, os imóveis rurais pode ser
cadastrados nos seguintes órgãos públicos: (a) sobre georreferenciamento, os imóveis
precisam ter cadastro no INCRA e no Sistema de Gestão Fundiária – SIGEF; (b) Se o
imóvel tem finalidade fundiária, deve haver cadastro no Sistema Nacional de Cadastro
Rural – SNCR, que gerará número de cadastro de imóvel rural no CCIR; (c) quanto a
finalidade fiscal, incluem a Receita Federal e o Cadastro de Imóveis Rurais – CAFIR, que
gerará o Imposto Territorial Rural – ITR e, por último, (d) o Cadastro Ambiental Rural
– CAR onde constam todas as informações ambientais sobre o imóvel.
8 CONTRATO DE LOCAÇÃO
A locação de imóvel é a forma mais usual de negócio
imobiliário na seara contratual. O contrato de locação possui
forma livre, pode ser realizado pelas formas verbal ou escrita, e
por qualquer prazo. O contrato de locação deve ser claro, possuir
letras de tamanho nº 12 e ser de fácil entendimento das partes. O
valor do aluguel deve vir estipulado em moeda corrente brasileira,
jamais em dólar ou moedas estrangeiras, ainda que o locatário
seja pessoa jurídica com domicílio fora do Brasil. As cláusulas que
vão de encontro a dispositivos legais, como os previstos na Lei do
Inquilinato são nulos e não geram efeitos.
O contrato de locação deve vir assinado pelas partes
envolvidas, inclusive com rubricas em todas as páginas.
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Toda locação pode ser renovada. Contrato prorrogado não é o mesmo que
renovado. Renovar é algo novo. Prorrogar é dar continuidade ao que já existe. A
prorrogação pode se dar por termo aditivo ou por acordo verbal das partes. Deve ser
ajustado acordo do aluguel, por exemplo, por mútuo consenso. Com isso, estabelece
equilíbrio contratual. Os aluguéis devem ter valor compatível com a realidade de
mercado, caso contrário o locatário poderá ter dificuldade para pagá-lo, o que acarretará
possível problema para ambas as partes.
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O herdeiro, de acordo com Princípio Saisine, pode tomar posse e alugar seu
imóvel imediatamente após o falecimento do “de cujos”. Entretanto, deverá prestar conta
aos demais herdeiros concorrentes da herança. E o que acontece se o inventário não for
aberto? Pode o imóvel ser alugado? Pode sim, mas o herdeiro responsável pela locação
deve pagar aos demais herdeiros o valor recebido a título de aluguel. O inventário deverá
ser aberto no prazo de até 60 dias após o falecimento do autor da herança, sob pena de
pagamento de multa sobre o principal do ITCMD (Código de Processo Civil, Art. 983),
mas isso não impede que o imóvel venha a ser alugado, apenas não poderá ser vendido ou
doado. Além do mais, o herdeiro que vier a falecer sem a conclusão do primeiro
inventário não poderá ter seus bens herdados partilhados com seus filhos. Quem não abre
inventário, deve pagar multa no percentual de 40% sobre a avaliação do imóvel (ITCMD
– Imposto de Transmissão Causa Mortis) e não pode casar até a partilha dos seus bens.
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10 REQUISITOS NECESSÁRIOS
NO CONTRATO DE LOCAÇÃO
O contrato de locação pode ser na forma escrita ou
verbal. Para sua validade e maior segurança jurídica, é
recomendado que seja realizado por escrito, até porque
algumas questões precisam vir detalhadas no próprio
instrumento, como a responsabilidade pelo pagamento de
IPTU, estado de conservação do imóvel, dentre outras.
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11 TIPOS DE LOCAÇÕES
Diversos são os tipos de contratos de locação. Como não existe forma específica
para sua validade, esses contratos podem se formar por simples troca de mensagens, em
papel de caderno, através de escritura pública ou contrato particular. Os mais usuais são:
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Quem pode ser parte numa locação? O locador não precisa ser necessariamente o
proprietário do imóvel, embora quase sempre haja a figura do locador coincidindo com a
do proprietário da coisa, haja visto que a locação não exige transferência de domínio.
É possível um pai alugar seu imóvel para o filho?
Sim, é possível, e não exige autorização de outros herdeiros, já que na locação não
existe transmissão de domínio nem pagamento de Imposto de Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI).
Como devem as partes serem identificadas no contrato de locação? A identificação deve
ser completa. Nada de nomes, números ou endereços abreviados ou incompletos. Essas
imperfeições podem acarretar dificuldade de identificação das partes envolvidas na
locação. Pessoa jurídica. Nome fantasia da pessoa jurídica pode não ser o mesmo da razão
social. Em todos os casos, devem vir constando dados completos da(s) pessoa(s) que
irá(ão) representar na locação. Detalhe importante é a análise do contrato social ou
estatuto da pessoa jurídica para constatar se quem irá representá-la na locação possui
poderes de representação extrajudicial.
Se o locatário for casado ou conviver maritalmente, em regime de união estável, deve o
casal configurar no contrato como locatários. Um sócio pode ser fiador da sua própria
empresa? A pessoa jurídica não se confunde com a pessoa física (natural). Portanto, é
perfeitamente possível que um sócio seja fiador da sua empresa e vice-versa. Porém,
quando a empresa for fiadora de seus sócios, é necessário observar se o contrato social
permite esse tipo de garantia em favor dos sócios e de terceiros. Se houver a vedação de
prestar fiança, a garantia só poderá ser prestada com anuência escrita de todos os sócios.
Pode a mesma pessoa figurar na locação como locatário e fiador simultaneamente? Não é
possível. A pessoa do locatário não deve confundir com a do fiador e vice-versa, nem um
cônjuge ser fiador do outro, salvo no regime de separação total de bens.
13 NOME DA PESSOA
Cada pessoa tem seu próprio nome. O nome da pessoa é o seu bem imaterial mais
precioso. O nome simboliza uma pessoa, um fato, um acontecimento que deixou marcas
e até uma personalidade. Por isso, as pessoas gostam de ser tratadas pelo nome. Não se
deve abreviar ou excluir nomes nos contratos, até porque o nome representa uma das
coisas mais importantes numa pessoa. Entretanto, nada impede que pessoas diferentes
possuam o mesmo nome. Quando isso ocorre, denomina-se de homônimos. Por essa
razão, é necessário inserir nos contratos números de identificação através do CPF/MF e
da cédula de identidade. Até pouco tempo, quando o número de CPF podia ser comum
entre marido e mulher, surgimento de homônimos era bastante comum. O direito ao
nome tem função de individualização e identificação. Nome civil. Prenome: o prenome
pode ser simples ou composto. Ex. João Paulo – Ana Maria. Patronímico ou sobrenome
ou cognome (nome de família) ex. Paes Andrade – Souza Cruz. Agnome: quando o
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14 OBJETO CONTRATUAL
Para validade do negócio jurídico, o objeto do contrato deve ser lícito, possível e
determinável. Desta forma, o imóvel deve vir definido no contrato e com endereço
completo, sem abreviações. (ex. Apartamento 101 do Edifício Firenze, situado na Rua
Dr. João Flávio, no bairro das Graças, na cidade do Recife-Pernambuco ). Contrato sem
objeto é nulo por não gerar efeitos. O ideal é que o imóvel figure no contrato de locação
tal como se encontra em sua matrícula no Cartório de Registro de Imóveis, pois facilitará
seu registro caso haja necessidade de salvaguardar direito contra terceiros. Na locação o
imóvel precisa estar pronto e acabado. Não existe locação de coisa futura, salvo nos
contratos built to suit. Mesmo assim, o pagamento de aluguéis só deve iniciar quando a
obra estiver concluída e o imóvel puder ser habitado.
15 OBRIGAÇÕES NA LOCAÇÃO
Ambos os contratantes têm direitos e obrigações. É um princípio do direito,
inclusive, que uma parte não pode exigir da outra o cumprimento de uma obrigação
antes de adimplir as suas. Por isso, a necessidade de o imóvel estar em condições de
habitabilidade e com o pagamento do aluguel em dia. As principais obrigações, portanto,
são: (i) Do Locador – Entregar o imóvel em condições de uso. Garantir o uso pacífico da
coisa. Realizar reparos necessários no imóvel. Responder por vícios anteriores à locação.
Fornecer recibo de pagamento do aluguel. Pagar taxas imobiliárias. Pagar impostos, taxas
e prêmio de seguro de incêndio. Pagar despesas extraordinárias do condomínio e de
fundo de reserva. (ii) Do Locatário – Pagar aluguéis e encargos nos vencimentos ou, na
falta de vencimento, até o sexto dia útil do mês seguinte. Servir-se do imóvel para o fim a
que se destina. Cuidar como se fosse seu. Restituir o imóvel, fim da locação, nas
condições em que recebeu, salvo os desgastes naturais (v. pintura do imóvel). Informar ao
locador, defeitos, dano ou turbação de terceiros. Reparar danos no imóvel. Não modificar
o imóvel sem prévia autorização do locador. Entregar ao locador documentos do imóvel.
Pagar despesas de energia e água do imóvel. Permitir vistoria no imóvel, previamente
agendada. Cumprir convenção do condomínio. Pagar prêmio de seguro fiança. Pagar
despesas ordinárias de condomínio.
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16 VALOR DO ALUGUEL
A estipulação de valores do aluguel é livre,
sendo, portanto, admitido que haja correção por
índices oficiais do governo federal. Deve ser em
moeda nacional, vedado locação em moeda
estrangeira como dólar ou euro, inclusive deve
seu valor ser proporcional ao preço praticado no
mercado, sob pena de fraude.
Não se admitem aluguéis irrisórios, muitas vezes camuflados como compensação de
outro tipo de serviço ou como remuneração indireta, como por exemplo, moradia de
empregado (caseiro) em local de trabalho. Vedado em moeda estrangeira ou vinculado à
variação cambial ou ao salário-mínimo. Descontos. Os descontos podem existir, desde
que em parcelas periódicas mediante justificativa comprovada. Não devem ser aceitos
descontos que camuflem correção forçada depois de 12 (doze) meses de iniciado o
contrato de locação, por exemplo, no primeiro ano o aluguel é de R$ 1.000,00; no
segundo ano R$ 2.000,00 e no terceiro ano R$ 3.000,00. Reajustes. Os reajustes devem
ter periodicidade mínima de um ano decorrente do Plano Real. Por isso, jamais pode ser
inferior a 12 meses. Muitos locadores realizam locações com periodicidade de 8 ou 10
meses para antecipar a correção do aluguel, o que é ilegal. Em outros casos simulam
locações por temporada renovando os contratos após o término de cada período como
forma de receber antecipadamente valores de aluguéis, o que também é ilegal e imoral.
Ação revisional. Qualquer das partes que se sentir prejudicada em relação ao preço do
aluguel, poderá ingressar com ação judicial, desde que não tenha havido acordo para
alterar preço do aluguel nos últimos 3 anos. Por essa razão deve ser analisado se há
vantagem em fazer acordos com valor abaixo do preço praticado no mercado.
Antecipação de pagamento: é vedado pagamento antecipado de aluguel, salvo nas
locações por temporada ou sem qualquer das garantias. Ainda que o locatário deseje essa
condição, por ser a Lei do Inquilinato uma norma protecionista do inquilino, não deve o
locador aceitar, pois cometerá transgressão legal caracterizada como contravenção penal.
Local de pagamento do aluguel é no imóvel (obrigação quesível), salvo estipulação em
contrário (obrigação portable). Aluguel deve ser pago no vencimento. Não pode ser pago
em partes. Credor não é obrigado a receber antes do vencimento.
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17 PROCURAÇÃO
O instrumento de procuração nas locações pode ter forma pública ou particular.
Portanto, a procuração pode ser lavrada no próprio escritório do corretor, do advogado
ou da imobiliária. Inclusive, um e-mail, quando se tem conhecimento da origem, tem
validade jurídica. A procuração não precisa ser específica, neste caso pode englobar vários
imóveis ou vários poderes de representação. Deve haver poderes da cláusula “ ad judicia” e
da cláusula “ad negotia”? Se a procuração for jurídica, deve vir constando o nome dos
advogados que defenderão o outorgante em eventuais ações ou procedimentos judiciais.
Deve o procurador vir discriminado no contrato de locação. Na procuração o outorgado
pratica os poderes em nome do outorgante (proprietário do imóvel). Por essa razão, os
poderes precisam estar bem definidos, já que não se aceita interpretação extensiva dos
poderes procuratórios.
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Ter capacidade significa estar em pleno gozo de todas as suas faculdades mentais,
ou seja, ter noção do ato praticado, devendo estar lúcido e explanar suas vontades de
forma clara.
O IDOSO PODE CASAR? Se o desejo do idoso for o de casar, o regime deverá ser o de
separação total de bens, quando possuir mais de 70 anos (Lei n. 12.344/10). O objetivo
do legislador é a proteção dos bens do idoso, pois o mesmo poderá estar iludido
amorosamente. Na dúvida, procure assessoria de um advogado de sua confiança!!!
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20 POSSE
A posse é um dos temas mais complexos no
direito imobiliário. O imóvel para ser dado em
locação, precisa, antes de tudo, estar na posse do
locador. Estar na posse não significa ocupar o
imóvel, mas poder usar e usufruir dele no momento
que convier. As chaves do imóvel devem ser
entregues mediante protocolo, com dia, mês e ano
definidos. A posse é o poder da pessoa de usar,
usufruir e gozar da coisa com intenção de ter ou de
proteger contra a intervenção de outra pessoa.
Diferenças entre posse, detenção e propriedade. A detenção ocorre quando a pessoa está
na posse do imóvel, porém em nome de outrem, sem desejo de possuir o imóvel como
seu (ex. caseiro de casa na praia). A propriedade, diferentemente da posse que pode ser
transmitida por simples contrato particular e até pela forma verbal, apenas é transferida
mediante registro do título aquisitivo no Ofício de Registro de Imóveis competente. Na
locação de imóvel a posse direta encontrasse no poder do locatário e a indireta nas mãos
do locador. Posse direta é que decorre do exercício do domínio, mediante a utilização
econômica do imóvel. A posse indireta do imóvel, portanto, continua em poder do
proprietário locador.
21 DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA?
O domicílio pode ser a residência da
pessoa, desde que nela resida com ânimo
definitivo. A residência é o local onde a pessoa
mora. O domicílio, por sua vez, onde exerce
suas atividades profissionais.
Portanto, a pessoa pode ter vários domicílios e ser encontrada em cada um deles.
Importante que conste no contrato de locação, espontaneamente, os domicílios dos
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contratantes e cláusula que obrigue as partes a informar, caso alterem, seus novos
domicílios.
As partes contratantes só saberão a importância de vir definidos contratualmente
os endereços de domicílio no momento em que precise efetuar cobrança, ingressar com
ação judicial ou providenciar notificação extrajudicial.
22 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A locação de bens imóveis sempre existiu no Brasil. A influência do governo
federal nas relações entre locador e locatário também. No passado, a intervenção estatal
interferia periodicamente nas relações locatícias, o que trazia insegurança e desencadeava
certo desestimulo de investidores que desejam comprar imóveis para alugar. Abaixo são
apresentados os principais decretos e leis que influenciaram a locação de bens imóveis
urbanos e rurais até o ano de 1991 quando passou a vigorar a atual Lei do Inquilinato
(Lei nº 8.241/1991).
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23 ACORDOS
Os acordos são ajustes praticados pelas
partes para alinhar ou equilibrar o negócio
jurídico anteriormente firmado. Os acordos
devem ser claros, espontâneos e de livre vontade
dos interessados. A boa fé deve sempre prevalecer.
Vale ressaltar, contudo, que as partes podem ajustar seus interesses livremente,
desde que não haja infração a algum dispositivo legal. Portanto, se a lei disser que algo
não pode ser realizado, não podem as partes decidir em contrário, mesmo que seja de
interesse mútuo. Seguem abaixo algumas características de acordos:
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24 PRAZOS CONTRATUAIS
A Lei do Inquilinato prevê que é livre o ajuste
do prazo no contrato de locação. Por essa razão, o
locador e o locatário podem ajustar o prazo do
contrato pelo tempo que lhes for favorável. Mesmo
assim, a temporariedade é requisito essencial por ser a
locação uma espécie de contrato temporário. Por isso,
deve-se evitar o contrato de locação verbal ou por
prazo indeterminado. Locação residencial: qual prazo
ideal nesse tipo de locação: 12 ou 30 meses?
Quando os contratos possuem prazo igual ou superior a dez anos, precisa da vênia
conjugal independente do regime de bens. Caso contrário, o cônjuge ou o companheiro
que não participou da avença locatícia não estará obrigado a respeitar o prazo excedente
aos dez anos. Locação por Temporada. Prazo máximo de 90 dias. Não comporta
renovação. Possibilidade de recebimento de aluguel antecipado. Pode ser realizado em
qualquer imóvel residencial independentemente da época do ano. A Lei n. 10.192/01
(Plano Real), no seu art.2º, §1, prevê que não pode haver reajuste com periodicidade
inferior a 12 meses, embora a Lei n. 8.245/91 (Lei do Inquilinato) possibilita a realização
de contrato de locação por qualquer prazo.
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25 LUVAS
Quem pode cobrar luvas, locador ou locatário? É legal
esse tipo de pagamento? O que diz a Lei do Inquilinato? E nos
shopping centers, onde a locação é especial? O direito de cobrar
luvas só é aceito nas locações em shopping center. O locador de
imóvel urbano que cobrar luvas do seu locatário ficará propenso
a devolver o valor recebido, corrigido monetariamente no final
da locação. As luvas, portanto, só podem ser cobradas pelo
locatário que está repassando seu ponto comercial a terceiros ou
em Shopping Center, por ser um tipo de locação especial.
26 DENÚNCIA VAZIA
Definição: A Denúncia Vazia é uma espécie de benefício previsto na Lei do
Inquilinato para que não haja motivo ou razão no pedido de desocupação do imóvel.
Prazo mínimo de 30 meses. Específica na locação residencial. O proprietário que pede o
imóvel para uso próprio deve utilizá-lo no prazo de 6 meses pelo período mínimo de 1
ano sob pena de indenização e prisão. Sem este prazo de 30 meses, o proprietário só
poderá reaver o imóvel através da denúncia vazia após decorridos 5 anos. Antes disso,
para retomar o imóvel deverá apresentar razões ou motivos que justifiquem seu pedido.
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locatário sem deixar sucessor legítimo no imóvel, mas apenas pessoas não autorizadas por
ele; (iv) permanência de sublocatário, quando extinta a locação; (v) havendo necessidade
de reformas urgentes no imóvel determinada pelo poder público; (vi) término de prazo
para apresentação de nova garantia; (vii) término de prazo de locação não residencial,
quando a ação foi proposta no prazo de 30 dias após fim do contrato; (viii) falta de
pagamento de aluguéis em contratos desprovidos de garantias.
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30 FIANÇA OU AVAL
Fiança ou aval qual a denominação correta? Por que algumas pessoas teimam em
denominar o fiador de avalista numa relação locatícia? Fiador não é avalista. Ambas são
garantias do cumprimento contratual. Diferenças básicas: Fiança é prestada no próprio
instrumento de contrato ou em anexo; tem preferência de ordem na ora da cobrança,
exceto por dispositivo contratual; é uma obrigação acessória que se extingue com a
principal; pode o fiador se exonerar da fiança. Aval é garantia de título de crédito.
Portanto, é ato cambiário. A sua execução não tem preferência de ordem; deve ser
prestada pelo avalista e seu cônjuge; a garantia é limitada ao valor do título; é uma
obrigação principal; não pode o avalista, ao contrário do fiador, desistir do aval.
Portanto, a denominação de avalista numa relação locatícia está equivocada e merece ser
reparada.
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34 OS PRINCIPAIS ERROS
NA LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
Após inúmeras pesquisas com colegas de profissão, é
possível identificar erros simples na hora de alugar imóveis
que podem trazer prejuízos e causar dor de cabeça nas
intermediações. Os principais erros são:
1. Anunciar o imóvel sem prévia vistoria e sem autorização da locação por escrito. A
responsabilidade pelas informações que serão fornecidas aos interessados passa a
ser diretamente do profissional. O Código Civil prevê, em seu artigo 722, que“…
o corretor deve agir de acordo com as instruções recebidas”.
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Embora a exclusividade não seja obrigatória, as vantagens pelo seu uso são
inúmeras, inclusive “mesmo que o negócio tenha sido realizado diretamente pelas
partes, mas se houver exclusividade, a remuneração do corretor deve ser paga
integralmente” (Art.726 do CC).
2. Fazer contrato de locação verbal ou permitir entrada no imóvel sem contrato. A
locação verbal embora exista, deve ser evitada, pois não estará coberta por
quaisquer garantias.
3. Alugar o imóvel sujo e sem condições de habitabilidade. O imóvel deve ser
alugado em condições de uso e com os sistemas de água e de energia elétrica
funcionando.
4. Receber aluguéis antecipados. O pagamento do aluguel antecipado só é permitido
nas locações desprovidas de garantia ou nas por temporada, ainda que as partes
queiram acordar em contrário. Jamais pode o corretor receber antecipadamente o
último do mês como honorários por seus serviços profissionais (art.43 da Lei do
Inquilinato).
5. Não anunciar em mídias digitais. Vivemos, atualmente, em dois mundos
distintos: o virtual e o físico. Acreditar, portanto, que pode viver sem qualquer um
deles é mera perda de tempo. As mídias digitais são responsáveis por,
aproximadamente, 60% das ligações e as placas de campo 30%.
6. Não utilizar aplicativos nas intermediações com seus clientes. Seus clientes
desejam facilidade e velocidade nas informações. Os aplicativos devem facilitar os
serviços que já existem, nunca excluir ou diminuir a importância dos profissionais.
Portanto, devemos aprender a trabalhar com eles.
7. Realizar locações sem prévio conhecimento da lei do inquilinato. Existe princípio
que defende que “Ninguém pode se escusar de cumprir a lei alegando que não a
conhece”. Nenhuma cláusula tem validade quando vai de encontro a dispositivos
legais.
8. Alugar imóvel sem garantias. Se isso vier a ocorrer, deve haver autorização expressa
do locador. O corretor responde pelos prejuízos causados aos seus clientes quando
executa seus serviços com negligência, imperícia ou imprudência (culpa).
9. Não providenciar prévia análise de dados cadastrais dos interessados antes de
elaborar o contrato de locação. O corretor deve agir de maneira a evitar todos os
possíveis danos aos seus negócios e aos seus clientes. Existem diferenças entra a
capacidade financeira e a capacidade econômica dos interessados na locação.
10. Não estipular contratualmente de quem é a responsabilidade pelos pagamentos
das obrigações acessórias ao contrato (ex. Impostos prediais, Taxa de condomínio
e Taxa de bombeiro). Quando o contrato não é claro nas obrigações, os problemas
logo aparecem.
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35 IMÓVEL ALUGADO
PODE SER VENDIDO?
Imóvel alugado pode ser vendido. A venda de
um bem imóvel é algo muito sério e, por isso,
requer cuidados e cautelas especiais, ainda mais se
esse bem encontrasse alugado. Por isso, a presença
de um especialista é fundamental para maior
segurança das partes interessadas.
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A notificação deve ser pessoal, ou seja, deve ser recebida pelo próprio locatário ou
por seu procurador legalmente habilitado. Caso o locatário se recuse a recebê-la, pode ser
enviada pelos Correios com aviso de recebimento (AR) ou através de Cartório de Títulos
e Documentos. Se houver previsão contratual para validade de notificações eletrônicas,
então poderão ser enviadas por e-mail ou por qualquer meio eletrônico como WhatsApp
ou Messenger.
• Nome(s) do locatário(s);
• Endereço do imóvel;
• Valor e forma de pagamento;
• Eventuais gravames ou débitos sobre o imóvel;
• Horário e local onde a documentação do imóvel poderá ser examinada durante o
horário comercial.
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36 NOTIFICAÇÃO AO INQUILINO
E O DIREITO DE PREFERÊNCIA
A notificação deve ser pessoal. Inclusive, tem valor quando realizada por qualquer
meio de comunicação inequívoca. O prazo de validade para resposta do notificado é de
30 dias sob pena de caducar. Deverá conter: imóvel que será vendido, preço, condição de
pagamento, dívidas e ônus reais, horário e local de exame da documentação e todas as
condições do negócio. Inserir cláusula de venda nos contratos de locação. Se o negócio
for a permuta de um imóvel por outro não há direito de preferência. Se o contrato de
locação estiver averbado junto a matrícula do imóvel, pelo menos 30 dias antes, e
contiver cláusula que proteja a locação, deverá o adquirente respeitar o prazo contratual,
caso esteja dentro de sua validade. Depois de notificar o locatário, o locador não pode
voltar se arrepender da venda do imóvel, sob pena de indenização por perdas e danos.
Fatos bastante comuns, melhor exemplificando, ocorrem quando o locatário se
recusa a receber a notificação e quando ao receber, declara interesse, porém não define
prazo para aquisição do imóvel.
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Este tipo de negócio engloba três situações: (i) novo contrato de locação; (ii)
distrato da locação anterior e (iii) contrato de compra e venda pelo repasse do ponto e/ou
pela venda, se for o caso, dos utensílios. Esses três contratos devem ser assinados
simultaneamente na presença de todos os interessados para evitar conflitos ou problemas
futuros.
38 BENFEITORIAS NO IMÓVEL
As benfeitorias são reformas nos imóveis locados que aumentam ou favorecem o
uso do bem e podem ser classificadas como: necessárias (indenizáveis), úteis (apenas se
autorizadas) e as voluptuárias (não são indenizáveis). As benfeitorias necessárias
independem de prévio consentimento do locador, mas devem ser comunicadas. Pode
haver cláusula no contrato de locação impedindo levantamento delas.
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Neste caso, fica o locatário autorizado a retirá-las no final da locação, desde que
não danifique o imóvel, ou, se preferir, a cobrar o valor empregado nelas do locador.
(Art.35 e 36 da Lei n. 8.245/91).
Nota: O Código Civil em seu artigo 1.255 prevê que aquele que procede de boa-fé
e edifica em terreno que não é seu, tem direito a indenização. Essa questão vale para as
situações onde determinada pessoa planta ou constrói em área de terreno ou imóvel
pensando que lhe pertence. “Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio
perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de
boa-fé, terá direito a indenização.”
Os principais vícios ocultos na locação podem ser encontrados nas partes elétricas
do imóvel, nas instalações hidráulicas como entupimentos e, ainda, nas infiltrações
decorrentes de vazamentos ou oriundos de chuvas. Os vícios anteriores a locação devem
ser de responsabilidade do locador. O locatário, portanto, pode solicitar abatimento no
valor do aluguel para sanar o problema ou solicitar ao locador que execute os reparos
urgentes. Se o locador se recusar a reparar o problema, pode o locatário desocupar o
imóvel sem ônus pela rescisão. O locatário, neste caso, pode ainda pleitear multa
rescisória da locação, que em geral é de 3 (três) aluguéis. Se o locatário ao saber do
problema, não comunica ao locador, e isso vem a agravar a situação, trazendo danos ao
imóvel, responde com perdas e danos por sua negligência.
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40 VISTORIA NO IMÓVEL
A vistoria no imóvel deve ser realizada antes e depois de
terminada a locação. O inquilino tem a obrigação de devolver o
imóvel pintado, se assim o tiver recebido, salvo os desgastes
normais pelo tempo. A qualquer momento pode o locador visitar
o imóvel, desde que no horário comercial e mediante prévia
comunicação. A vistoria inicial deve conter todos os detalhes do
imóvel, seus móveis e utensílios, e o estado de conservação deles.
41 SUBLOCAÇÃO
O contrato de locação pode ser total ou parcialmente cedido (sublocado), mas
para isso é necessário a concordância do locador. As sublocações estão previstas,
inicialmente, nos artigos 14 a 16 da Lei nº 6.530/1991. “Aplicam-se às sublocações, no
que couber, os mesmos dispositivos das locações.” Porém, há aspectos específicos da
sublocação, como exemplo o direito de preferência do sublocatário em relação ao
locatário. O sublocador (locatário) não pode transferir mais direito do que tem. Se,
entretanto, foram repassados mais direitos do que se tem, nada afetará ao locador, pois os
riscos ficam restritos ao locatário (sublocador).
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42 BEM DE FAMÍLIA
O imóvel protegido como Bem de Família pode ser
alugado, mesmo assim a proteção legal continua válida.
O Bem de Família é o único imóvel residencial da
entidade familiar que serve como sua moradia. O Bem de
Família pode ser legal, quando previsto em lei (Lei nº
8.009/1990) ou voluntário, quando instituído pela
própria família. A entidade familiar pode ser duas pessoas
de sexos diferentes ou do mesmo sexo, até uma única
pessoa morando sozinha. (Lei n. 8.009/90).
Embora o Bem de Família seja o imóvel protegido por lei, existem algumas
possibilidades de penhora: (i) crédito de financiamento, (ii) pensão alimentícia, (iii)
impostos e despesas de condomínio, (iv) hipoteca, (v) condenação criminal e (vi) fiança.
Inclusive, o Bem de Família pode ser instituído pela própria pessoa quando possui vários
bens ou por lei, quando é o único imóvel.
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paralela, quando a pessoa mantém duas ou mais relações paralelas e, por fim, (viii)
eudemonista, é o caso da família afetiva, formada por uma união socioafetiva.
O Tribunal Superior do Trabalho – TST tem decido que o imóvel único da pessoa,
mesmo em nome de sua pessoa jurídica, continua protegido pelo instituto do bem de
família, livre de penhora e de execuções de credores. (Processo nº TST 12551-
05.2016.5.15.0003).
43 VAGAS DE GARAGEM
Locação – É proibida, desde abril de 2012,
a venda ou a locação de vagas de garagem a
pessoas não moradoras do condomínio. A Lei n.
12.607 alterou o art. 1331 do Código Civil, que
permitia a comercialização das vagas caso a
convenção do condomínio não determinasse o
contrário. Agora é o inverso. A convenção do
condomínio deve prever essa possibilidade. A lei não veda a comercialização entre
condôminos. Entretanto, estão fora do alcance da lei os edifícios garagens e os
condomínios com garagens com matrículas separadas. Valores médios de uma vaga de
garagem: locação 30% do valor da taxa condominial ou, na venda, 10% do valor do
imóvel, aproximadamente.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a. Proteção à vida íntima das pessoas – Neste aspecto, o repasse de dados pessoais
deve ser protegido por quem o detém, sendo proibido sem a autorização expressa
de cada pessoa.
b. Proteção de informações pessoais – o sigilo de dados só pode ser quebrado com
autorização judicial. Sempre que possível a pessoa deve requerer a exclusão total de
seus dados ao quebrar um contrato virtual.
c. Garantia de privacidade nas comunicações – proteção aos e-mails e mensagens
pelo WhatsApp, tal como ocorrem com correspondências e conversas telefônicas.
d. Maior liberdade de expressão – A liberdade de expressão é uma garantia
constitucional. Porém, cada um responde pelos danos causados a terceiros.
e. Retirada de conteúdo do ar – As retiradas de conteúdo do ar só devem ocorrer por
decisão judicial, exceto quando há pornografia infantil, ameaça, vingança ou
violações à intimidade.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Muitos pensam que a multa na locação deve ser 2% (dois por cento) por conta do
Código de Defesa do Consumidor. Entretanto, é bom ressaltar que não incidem nas
locações as regras do CDC, mas apenas da Lei n° 8.245/1991. Inclusive, a LEI DO
INQUILINATO é bem completa e garante uma relação equilibrada entre o LOCADOR
e o LOCATÁRIO.
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48 DÍVIDAS DE ALUGUÉIS
Prescrição de dívidas. As dívidas de aluguéis e seus encargos prescrevem em 3 anos
da data de seus vencimentos. (art.206, §3 do Código Civil). A prescrição será
interrompida se houver (i) procedimento judicial que constitua em mora o devedor, (ii)
por protesto e (iii) por ato extrajudicial que comprove o direito pelo devedor. O fiador ou
a empresa seguradora que paga dívida de seu afiançado (locatário) fica sub-rogado no
direito de cobrar e ajuizar ação de cobrança desses valores. Se forem vários os fiadores,
todos são responsáveis pelo total da dívida e não por parte dela. Por isso, as ações
judiciais de cobrança e de execução devem ser contra todos os fiadores e não apenas
contra um deles. O novo prazo prescricional a partir do pagamento por um deles, neste
caso, começa a correr da data do pagamento dos débitos.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A arbitragem encontra-se cada vez mais utilizada nas locações por seu baixo custo e
por sua celeridade na hora de resolver questões controversas. Inclusive, é pelo instituto da
mediação que muitos negócios vêm sendo resolvidos sem a interferência do Poder
Judiciário. Por essa razão, é aconselhável que seja utilizada nos contratos de locação e nos
demais que envolvam transações imobiliárias.
51 TESTEMUNHAS
Os contratos e os distratos devem vir com duas testemunhas instrumentárias, que
a tudo devem assistir na avença locatícia. As testemunhas precisam ser de maior idade e
plenamente capazes. Inclusive, devem estar identificadas no próprio contrato.
Todas as páginas devem ser rubricadas e a última assinada por todos os
contratantes.
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Neste caso, tanto o locador passa a ter o direito de realugar o imóvel a terceiros
interessados na futura locação, como cessam as obrigações do ex-locatário de pagar os
aluguéis e os encargos da locação. Se todas as obrigações estiverem satisfeitas, inclusive a
pintura do imóvel, salvo as deteriorações normais do uso, deve existir um distrato
(contrato que encerra o anterior) por escrito entre as partes contratantes.
O distrato nada mais é do que um contrato que cancela outro contrato. Por isso,
deve ser elaborado na mesma forma do contrato e conter a identificação de todas as
partes envolvidas na avença locatícia. O principal texto que deve vir no distrato é o
seguinte:
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Por isso, a dívida dever vir discriminada com a quantidade de dias em atraso, o
valor do aluguel e valor da multa e dos juros previstos em contrato. Se houver outras
obrigações atrasadas como pagamento da taxa condominial, energia elétrica, despesas
com fornecimento de água e do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, devem ser
apresentadas, somada ao débito do aluguel, porém com seus valores separados.
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Existem outras possibilidades de contravenção penal nas locações como exigir mais
de uma modalidade de garantia numa mesma locação e cobrar antecipadamente aluguel
quando a locação não for por temporada ou não estiver protegida por qualquer das
garantias locatícias previstas em lei.
Art. 43. Constitui contravenção penal, punível com prisão simples de cinco dias a
seis meses ou multa de três a doze meses do valor do último aluguel atualizado,
revertida em favor do locatário:
V. Exigir, por motivo de locação ou sublocação, quantia ou valor além do
aluguel e encargos permitidos;
VI. Exigir, por motivo de locação ou sublocação, mais de uma modalidade de
garantia num mesmo contrato de locação;
VII. cobrar antecipadamente o aluguel, salvo a hipótese do art. 42 e da locação
para temporada.
(ARAÚJO JR., Gediel Claudino. MANUAL PRÁTICO DE LOCAÇÃO.
3ª Ed. rev. ampliada e atual. Atlas: São Paulo. 2013.p.25)
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O penhor legal, disciplinado pelo CC/12 nos artigos 1.467 a 1.472, não é tipo de
garantia locatícia, mas apenas espécie de garantia legal onde o locador ao ajuizar ação de
despejo por falta de pagamento com pedido de liminar, desde que não conste outro tipo
de garantia no contrato de locação, poderá reter bens e utensílios que guarnecem o
imóvel alugado. Caso o locatário não concorde com a retenção, poderá apresentar em
juízo caução que venha garantir todo o valor do débito em discussão.
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Art. 44. Constitui crime de ação pública, punível com detenção de três meses a
um ano, que poderá ser substituída pela prestação de serviços à comunidade:
I. Recusar-se o locador ou sublocador, nas habitações coletivas multifamiliares,
a fornecer recibo discriminado do aluguel e encargos;
II. Deixar o retomante, dentro de cento e oitenta dias após a entrega do imóvel,
no caso do inciso III do art. 47, de usá-lo para o fim declarado ou, usando -
o, não o fizer pelo prazo mínimo de um ano;
III. Não iniciar o proprietário, promissário comprador ou promissário
cessionário, nos casos do inciso IV do art. 9º, inciso IV do art. 47, inciso I
do art. 52 e inciso II do art. 53, a demolição ou a reparação do imóvel,
dentro de sessenta dias contados de sua entrega;
IV. Executar o despejo com inobservância do disposto no § 2º do art. 65.
Parágrafo único. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas neste artigo, poderá
o prejudicado reclamar, em processo próprio, multa equivalente a um mínimo de
doze e no máximo de vinte e quatro meses do valor do último aluguel atualizado
ou do que esteja sendo cobrado do novo locatário, se realugado o imóvel.
(ARAÚJO JR., Gediel Claudino. MANUAL PRÁTICO DE LOCAÇÃO. 3ª Ed.
rev. ampliada e atual. Atlas: São Paulo. 2013.p.25)
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57 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
PARA LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
Uma boa análise cadastral é necessária para que
haja locação segura e livre de problemas. Além do mais,
quem dar em locação o seu imóvel quer ter tranquilidade
e receber seus aluguéis em dia. É comum ver candidatos a
locação propor pagamento antecipado de aluguéis como
forma de pressionar o locador a dispensar, algumas vezes,
a análise cadastral e garantias da locação como fiança ou
seguro fiança. Como é comum, também, pressionar o
locador ou o corretor de imóveis impondo que confie na
sua palavra pessoal de que é bom pagador. No primeiro caso, a proposta de pagamento
antecipado, ainda que por vontade do locatário, deve ser evitada, pois configura uma das
hipóteses de crime na locação, como foi visto anteriormente. Na segunda condição, deve
também ser evitada, pois quando o candidato não possui em seu ciclo de amizade alguém
que lhe confie a fiança ou recursos financeiros suficientes para contratar o seguro fiança
locatícia, possivelmente não terá condições para suportar os custos com a locação, e os
riscos tornam-se elevados. Confiança é algo subjetivo, por isso não pede nem se troca, é
conquistada com o tempo. Mesmo diante de todas essas orientações, não há como negar
que toda análise cadastral é subjetiva.
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- DAS PARTES
(i) Pessoa física
• CPF e Documento de Identificação com fotos (ex. CNH);
• Certidão de estado civil (Nascimento para os solteiros e de Casamento para
os casados);
• Comprovante de residência, contrato de aluguel e os três últimos recibos de
locações passadas;
• Qualificação completa (nome, profissão, estado civil, cédula de identidade,
CPF, endereço físico, endereço eletrônico (e-mail) e telefone;
• Comprovante de rendimentos ou Declaração de Imposto de Renda;
• Comprovante de propriedade de bens móveis e imóveis.
- DO IMÓVEL
• Comprovante de pagamento de taxas de energia elétrica e água;
• Laudo de vistoria;
• Chaves do imóvel (verificar se está desocupado);
• Carta de boas vindas;
• Contrato de locação.
Antes de realizar uma locação, ainda na análise cadastral dos interessados, deve-se
consultar os órgãos de cadastro negativo de crédito a fim de verificar se são bons
pagadores ou se já apresentaram problemas de crédito em outras transações. Os
profissionais que intermedeiam locações sem esses cuidados estão sujeitos aos riscos que
poderiam ser facilmente evitados, até porque todo proprietário de imóvel pode recusar
alugar seus imóveis a terceiros sem apresentar razões ou justificativas.
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Capítulo II
Administração de Locações
1 CONCEITO
A administração de locações envolve todo tipo de imóvel residencial, não-
residencial (comercial), urbano ou rural, porém não deve ser confundida com a
administração de condomínios edilícios ou de loteamentos urbanos ou rurais por
envolver procedimentos e objetos diferentes. Quem pode administrar locações? É
atividade privativa do corretor de imóveis? A administração de locações pode ser
desenvolvida por corretor de imóveis, por administrador de empresas, por advogados,
engenheiros, contadores e outros profissionais. A administração de locações não é
exclusiva do corretor de imóveis ou da imobiliária. Administrar locações é uma arte, por
isso requer sabedoria, jogo de cintura e muita habilidade na hora de negociar e resolver
conflitos entre o locador e seus locatários. Muitas vezes essas relações são antagônicas e
conflituosas, principalmente quando falta diálogo e respeito no trato locativo.
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Quem administra locações deve, também, cuidar de sua parte estrutural, seus
utensílios e de conservação, por isso necessita de equipe de pedreiros, pintores,
marceneiros, mesmo que tais serviços sejam terceirizados. Vale lembrar que os custos por
esses serviços devem ser repassados ao locador (proprietário do imóvel).
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É por essa razão que toda administração com garantia de pagamento de aluguéis
deve vir acompanhada de procuração ad judicia para algum advogado da administradora.
Esses imóveis podem estar ocupados por locatários, por seus proprietários, ou até
mesmo, desocupados. Quando ocupados por locatários, a administração da locação deve
respeitar as regras previstas no contrato de locação vigente, mesmo que esse contrato
esteja por prazo indeterminado. No momento em que os imóveis estão ocupados por
seus proprietários, a locação só deve iniciar após a ocupação do imóvel pelo locatário.
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5 DIVULGAÇÃO E VISTORIA NO
IMÓVEL ANTES DA LOCAÇÃO
Paraninfando o imortal Machado de Assis, “ nunca
jamais” deve ocorrer a locação de imóveis sem prévia
vistoria. A vistoria, portanto, deve anteceder a divulgação.
A vistoria serve para constatar a possibilidade de locação
do imóvel, suas condições de habitabilidade e a anotações
de móveis e utensílios que guarnecem seus cômodos e
áreas externas, como para resguardar locador e locatário
quanto às suas respectivas obrigações de entregar o imóvel
com possibilidade de vir a ser ocupado e de conservar e
devolver a coisa nas mesmas condições em que foi
recebido no início da locação, salvo as deteriorações de
uso normal.
A vistoria deve sempre ser escrita, datada com dia, mês e ano de sua realização e vir
assinada por ambas as partes contratantes. Pode conter fotos, mas não necessariamente,
embora fotos sejam provas da verdade. A vistoria é composta de três etapas. A primeira
delas quando o imóvel ainda se encontra desocupado; a segunda, após a ocupação pelo
locatário e a terceira e última após a desocupação do imóvel. A vistoria deve ser
detalhada, jamais genérica e precisa destacar todos os pontos positivos e negativos
encontrados no imóvel pelo vistoriador.
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Exemplo claro sobre isso, quando o imóvel é divulgado para locação por
temporada, afirmando a existência de mobília, inclusive confirmada com fotografias
antigas do imóvel, e no local não existe mobília ou quando existe encontra-se em
péssimas condições de uso e conservação. Por essa razão, só é aconselhável anunciar
imóvel após prévia visita do corretor imobiliário e jamais utilizar fotografais emprestadas
pelo proprietário da coisa.
Com a nova lei de proteção de dados as administradoras devem ter ainda mais
cuidado no armazenamento de informações de seus clientes. Jamais poderão passar dados
pessoais sem prévia autorização de seus proprietários.
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Alguns detalhes, no entanto, não podem ser esquecidos como mão de obra
qualificada, baixo custo administrativo e cobrança de honorários por serviço prestado. A
mão de obra qualificada talvez seja o ponto de maior dificuldade dos administradores de
locações, por isso muitos preferem montar seu time de funcionários com treinamento e
capacitação. Mesmo assim, é imprescindível que no corpo de funcionários exista ao
menos um ou dois com larga experiência nesse tipo de atividade.
a. Taxa de administração no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor mensal
do aluguel, não podendo essa remuneração ser inferior a 14% (quatorze por
cento) do maior salário-mínimo do país para que os custos com a administradora
sejam compatíveis com a qualidade dos serviços que serão apresentados. Nem
tudo o que é caro é bom, mas tudo o que é bom é caro! Quem cobra “baratinho”
prestará serviços “baratinhos”. Esse é um dos pecados de empresas administradores
que não conseguem alavancar sua carteira de administração;
b. Décima terceira taxa de administração no percentual de 10% (dez por cento)
apenas no mês de dezembro de cada ano para cobrir despesas com décimo terceiro
salário de funcionários, contadores, advogados e outros;
c. Participação de 50% (cinquenta por cento) em todos os valores recebidos do
locatário/inquilino a título de multa, seja ela moratória por atraso no pagamento
do aluguel, rescisória por quebra de contrato mediante devolução antecipada das
chaves ou compensatória quando há infração ao contrato, além de participação
também sobre juros legais e perda de incentivo pela impontualidade do
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1. Com 05 cinco dias após o vencimento, telefonar lembrando ao locatário que seu
aluguel encontrasse vencido;
2. Após decorridos 15 dias deve haver novo telefonema e envio de telegrama ou e-
mail ao locatário lembrando que seu aluguel encontrasse em mora. Inclusive, deve
ser lembrado que o atraso pode gerar cobrança para seu fiador, sem prejuízo de
ação judicial de cobrança;
3. Com 30 dias da data do vencimento deve ser enviado novo e-mail ao locatário ou
telegrama com cópia para seu fiador ou seguradora, em caso de seguro fiança,
cobrando dívidas vencidas e não pagas;
4. Decorridos 60 dias do vencimento deve ser ajuizada ação de despejo por falta de
pagamento contra o locatário e seus fiadores. A ação será extinta se o locatário
purgar (pagar) a dívida.
Entretanto, essa possibilidade só é possível uma vez a cada período de 24 meses,
conforme estabelece o artigo 61, parágrafo único “ Não se admitirá a emenda da
mora se o locatário já houver utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro)
meses imediatamente anteriores à propositura da ação”.
(Redação dada pela Lei nº 12.112, de 2009)
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1. Seja cordial e educado com o devedor nas cobranças. Nada de palavras ásperas e
com tom ameaçador. Ao agir dessa forma, os resultados podem ser
surpreendentes. Como disse o padre Antônio Vieira “a boa educação é como
moeda de ouro, em todo lugar tem valor”;
2. Conheça o valor da dívida. Cobrar o que não conhece pode trazer resultados
negativos e causar vexames durante a cobrança. Por isso, é importante saber valor
do aluguel, data do vencimento, percentuais da multa moratória, taxas de juros e
encargos. Além disso, cobre a dívida de uma vez. Cobranças parceladas devem ser
evitadas;
3. Esteja tranquilo e concentrado na cobrança. O autocontrole é essencial nas
cobranças. Cobrar dívidas poder ser constrangedor para o quem está cobrando e
para quem está sendo cobrado. Por isso, as grosserias, caso surjam durante o ato da
cobrança, não devem ser respondidas com também grosserias, nem tratada com
deboche ou ironia;
4. Traga soluções para o devedor. Quando a pessoa encontrasse em mora, muitas
vezes seus pensamentos ficam confusos e travados. Por isso, é importante
apresentar soluções para o pagamento da dívida, como parcelamento, redução do
valor do sinal, mudança de vencimento do pagamento e muitas outras opções que
possam ajudar o devedor a quitar suas dívidas.
5. Permita que o devedor exponha as razões que levaram ao atraso do pagamento do
aluguel. Saber ouvir é uma grande arte, além de necessário numa cobrança.
9 CONTROLE DE ENCARGOS
Controlar encargos durante a locação é uma das tarefas mais complexas da
administração. Por ser aparentemente fácil, muitos caem no descuido e com isso
permitem que dívidas na locação se agigantem. Não existe boa locação, como não há
administração de locações competente se não for possível controlar as obrigações
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Os passos que devem ser seguidos para que haja controle minucioso de encargos e
maior tranquilidade na locação são:
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12 ASSESSORIA JURÍDICA
NA ADMINISTRAÇÃO
DAS LOCAÇÕES
Toda administração de locações ou de
condomínios necessita de assessoria jurídica,
praticamente em tempo integral. Por essa razão, é
aconselhável a administradora firmar convênio com
escritório de advocacia ou com advogado especialista
em direito imobiliário para consultorias ou casos como
ações de despejo, ações de execução e cobranças,
quando os meios extrajudiciais já não surtem mais
efeitos desejados.
O mercado imobiliário está repleto de bons advogados. São esses profissionais que
vão dar sustentação a existência de uma boa carteira de administração. Propor ao locador
de imóveis serviços de administração sem assessoria jurídica especializada é algo
temerário, pois pode comprometer a boa qualidade dos serviços de administração que
vão além do recebimento e repasse de valores de aluguéis e controle de encargos.
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Por isso, pagar em dia os aluguéis não deve ser interpretado como ponto
diferencial que possa intitular o locatário como “bom locatário”; (ii) usar o imóvel com a
finalidade que foi locado e conservar como “se fosse seu” e, principalmente, (iii) restituir
o imóvel quando terminar a locação no estado de conservação em que o recebeu, salvo os
desgastes naturais pelo tempo e uso.
O momento da restituição do imóvel pode ser interpretado como uns dos mais
críticos em toda locação, sendo um dos que mais causam desgastes na relação locatícia
em virtude de interpretações distorcidas e equivocadas de uma parte ou de outro. Por
isso, um bom laudo de vistoria na fase preliminar da locação pode proporcionar maior
tranquilidade para as partes envolvidas, inclusive para o fiador.
16 GESTÃO DE CONTRATOS
Vamos entrar agora numa das partes mais
complexas e delicadas da administração de
locações, a gestão de contratos. A gestão de
contratos envolve uma série de contratos, os de
locação, de administração, de seguro, termos
aditivos, com funcionários, corretores de imóveis,
órgãos da administração pública, fornecedores de
produtos e serviços, e muito mais. Por esse
motivo, é importante a existência de sistema de
administração de contratos.
O segundo passo é saber que todo contrato tem ciclo de validade próprio. Como
todo negócio jurídico, ele surge e, posteriormente, extingue-se no momento da conclusão
da obrigação. É justamente esse ciclo de vida do contrato que interessa ao administrador
de locações. Após seu término, é preciso estar atento para renová-lo, principalmente se
estiver garantido por cláusula de seguro fiança, pois haverá necessidade de preparar novo
contrato de locação, caso contrário a locação estará desprovida de garantias e a
responsabilidade pelos prejuízos causados pelo locatário poderá ser da imobiliária.
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O terceiro e último passo deve ser que todo contrato e seus termos aditivos devem
elaborados por escrito e permanecer de posse do administrador de locações. Nada de
contratos verbais ou realizados de forma amadora sem data, local de pagamento ou
testemunhas, por exemplo.
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Capítulo III
Condomínio em Edifícios
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a. Cada proprietário pode alienar ou onerar a parte exclusiva que lhe pertence, ou
seja, sua unidade habitacional e, ainda, utilizar o logradouro público na frente do
imóvel. É por essa razão que os proprietários de apartamentos e salas comerciais,
por exemplo, ao vender seus imóveis não precisam dar preferência de compra aos
demais condôminos do edifício;
b. Todo condomínio edilício possui partes exclusivas e outras comuns, que podem
ser utilizadas em conjunto por todos os condôminos sem ordem de preferência;
c. Toda unidade habitacional possui fração ideal de terreno de tamanho respectivo a
sua área construída;
d. O condomínio não nasce pronto, ele precisa ser instituído pelos condôminos, no
mínimo dois terços deles, e, em seguida, registrado no Ofício de Registro de
Imóveis para valer perante todos os moradores e condôminos do edifício.
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3 DE QUEM É A RESPONSABILIDADE
PELO PAGAMENTO DA TAXA ORDINÁRIA
DE CONDOMÍNIO QUANDO O IMÓVEL
ESTIVER ALUGADO?
A responsabilidade pelo pagamento das taxas ordinárias, aquelas que dizem
respeito aos custos operacionais do condomínio, como limpeza, manutenção, salários de
funcionários, empresa de segurança e vigilância, dentre outras, são de responsabilidade do
proprietário do imóvel, mesmo quando repassada ao locatário por força do contrato de
locação. Por essa razão, quando o locatário não pagar a taxa de condomínio, quem deve
ser cobrado amigável ou judicialmente é o locador proprietário do imóvel.
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5 CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS
NÃO PODEM FIXAR VALOR MENOR DE
TAXAS DE CONDOMÍNIO PARA UNIDADES
NÃO COMERCIALIZADAS
O Superior Tribunal de Justiça – STJ decidiu que construtoras e incorporadoras
não podem estabelecer valor a menor nem tampouco deixar de pagar taxa de condomínio
para as unidades ainda não comercializadas, mesmo que haja previsão na convenção de
condomínio. No caso em tela, a construtora defendeu que o pagamento da taxa
condominial em nada lhe seria útil por não utilizar as partes comuns do edifício. Sua
conduta, inclusive, estava fundamentada na convenção de condomínio do imóvel.
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§3º A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal
no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou
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Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento,
registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além
do disposto em lei especial:
I. A discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva,
estremadas uma das outras e das partes comuns;
II. A determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao
terreno e partes comuns;
III. O fim a que as unidades se destinam.
Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita
pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo,
obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre
elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio
deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os interessados
houverem por bem estipular, a convenção determinará:
I. A quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos
condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do
condomínio;
II. Sua forma de administração;
III. A competência das assembleias, forma de sua convocação e quorum exigido
para as deliberações;
IV. As sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;
V. O regimento interno.
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§1º A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento
particular.
§2º São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição
em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às
unidades autônomas.
§1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros
moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e
multa de até dois por cento sobre o débito.
§2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos
incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não
podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais,
independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição
expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos
restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
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Além disso, a multa moratória não pode ser superior a 2% (dois por cento) e os
juros ao 1% (um por cento) ao mês e a multa compensatória por infrações às regras do
condomínio de até cinco vezes o valor da taxa ordinária.
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Seção II
Da Administração do Condomínio
Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino,
para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá
renovar-se.
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Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos
a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade
imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos condôminos. (Redação
dada pela Lei nº 10.931, de 2004).
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Art. 1.354. A assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem
convocados para a reunião.
COMENTÁRIOS: Percebe-se que a lei criou a figura do conselho fiscal com três
membros, não precisam ser condôminos, que podem, inclusive, serem reeleitos e
receberem remuneração.
Seção III
Da Extinção do Condomínio
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O condômino que não concordar poderá vender sua unidade pelo valor da
avaliação judicial.
8 CONCLUSÃO
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Capítulo IV
Código de Defesa
do Consumidor
Nos Negócios Imobiliários
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Por tudo isso, como nosso foco é na administração de locações, vamos frisar alguns
pontos de destaque na relação consumerista entre a imobiliária ou o corretor e seus
clientes, proprietários de imóveis, locatários e fiadores, na condição de prestadores de
serviços imobiliários.
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3 PRAZOS E RESPONSABILIDADES
PREVISTOS NO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
Todo produto tem garantia, mesmo que o
fabricante não apresente prazo para por escrito.
Existem, em regra, três possibilidades de prazos que
possibilitam segurança para o consumidor: legal, o
contratual e o estendido. Os prazos legais são
aqueles estabelecidos no Código de Defesa do
Consumidor independentemente de qualquer
previsão contratual, ou seja, 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os
duráveis, como carro e bicicleta, por exemplo (art. 18 e 26 CDC). No caso de vícios ou
defeitos ocultos, o prazo inicia a partir do momento em que o defeito é descoberto.
Vícios ocultos são aqueles imperceptíveis a olho nu. O prazo contratual não pode ser
inferior ao legal. Quando o prazo contratual for inferior ou superior ao legal, sobre ele
deve ser acrescido o legal. Quando o adquirente do produto encontrasse na sua posse
direta, o prazo para reclamar é reduzido pela metade. O CDC prevê prazo de 30 dias
para troca de produtos defeituosos. O CDC possibilita ao consumidor a restituição de
valores pagos, abatimento no preço ou outro produto similar (art.18 do CDC).
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PRAZOS:
a. 20 (vinte) anos para obter do construtor e do incorporador indenização por
defeitos na obra;
b. 30 (trinta) dias para produtos não duráveis;
c. 90 (noventa) dias para produtos duráveis;
d. 07 (sete) dias para compras online (pela internet).
PRAZOS:
Da tradição
a. 30 (trinta) dias para bens móveis
b. 1 (um) ano para bens imóveis
4 PUBLICIDADE DE IMÓVEIS
PARA VENDA OU ALUGUEL
OBRIGA O OFERTANTE
A oferta obriga o ofertante. O que é prometido
deve ser cumprido. Aquele que vai anunciar produtos
ou serviços deve analisar cuidadosamente aquilo que
será oferecido. A oferta como manifestação da vontade
de contratar, dar publicidade do interesse do ofertante em realizar o negócio.
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Desta forma, basta a aceitação do interesse para que o contrato se formalize. Por
essa razão, quem vai ofertar produtos ou serviços deve estar atento às condições que serão
oferecidas publicamente. Assim destaca o CDC “Toda informação ou publicidade,
suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com
relação a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor a fazer
veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado” (art. 30 CDC).
Outro erro que deve ser evitado pelo corretor de imóveis ou imobiliária é anunciar
transações de imóveis com valores abaixo ou acima dos autorizados por seus proprietários
ou imóveis com características distorcidas da realidade. Se essas informações trouxerem
prejuízos aos interessados em contratar, o corretor poderá ser compelido a arcar com o
ônus e o peso da responsabilidade por seus anúncios publicitários.
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6. COBRANÇAS INDEVIDAS
O consumidor tem direito a receber em dobro as cobranças indevidas que foram
pagas, mas é necessário provar que houve dolo do credor. As cobranças, mesmo quando
devidas, não podem submeter o devedor ou seus familiares a vexame, ameaças ou
qualquer outro tipo de constrangimento. Embora esse direito seja interpretado por
alguns como um retrocesso por facilitar a inadimplência, evita, na verdade, exageros e
abuso de poder daqueles credores que utilizam de seus direitos para prejudicar e afetar,
ainda mais, o devedor de boa-fé. Dessa forma, o inquilino devedor deve ser cobrado de
forma equilibrada e pessoal, sem gritos, empurrões, palavras de baixo calão ou por
cobrador em sua porta de casa.
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7 COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEIS E O CDC
O compromisso de compra e venda de imóveis novos ou em construção está
sujeito aos dispositivos previstos no Código de Defesa do Consumidor. Esse tipo de
contrato quando firmado diretamente com construtoras, dependem da conclusão de
escritura pública de compra e venda, lavrada por Tabelionato de Notas, exceto quando o
valor fiscal do imóvel for inferior a 30 (trinta) vezes o salário-mínimo do Brasil. Outra
hipótese, quando realizados com interveniência do Sistema Financeiro de Habitação -
SFH, o contrato particular de compra e venda possui força de escritura pública, bastando
que após a quitação do imóvel, a baixa da alienação fiduciária seja averbada no Ofício de
Registro Geral de Imóveis – RGI.
Existem condições dentro desse tipo de contrato que merecem atenção especial. A
primeira delas diz respeito à correção e ao valor da multa moratória quando há atraso no
pagamento das prestações periódicas, pois não podem ser demasiadamente elevadas para
não extrapolar a condição do adquirente do imóvel pagá-las. A segunda em relação ao
tamanho do imóvel, cuja diferença de área não pode ser inferir a 5% (cinco por cento) do
definido no contrato de compra e venda. Se a diferença for superior a esse percentual,
cabe ao adquirente do imóvel requerer abatimento no preço do imóvel ou resolver o
contrato, mediante devolução de todo o valor pago.
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Essa prática vem sendo adotada por algumas construtoras como forma de reduzir
sua carga tributária. Entretanto, segundo opinião de especialistas, não é vantagem para o
corretor de imóveis, principalmente pelo fato do seu cliente acreditar que está pagando
por serviços que foram contratados pelas construtoras, ainda mais em momento de
elevados gastos financeiros com a aquisição do imóvel.
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Anexos
LOCADOR/A(ES) _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
ora representado/a(s), por procuração pela sua bastante procuradora XXXXXXXX, CRECI
XXXX-X, CNPJ. XX.XXX.XXX/XXXX-XX, estabelecida nesta Capital.
LOCATÁRIO/A(S) _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
FIADOR/A(ES) E, como co-obrigado/a(s) solidariamente responsável(eis) com o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), na
expressa e irrevogável condição de FIADOR/A(ES) e PRINCIPAL(AIS) PAGADOR/A(ES)
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
1) O/A(S) LOCATÁRIO/A(S), o/a(s) e seu/sua(s) FIADOR/A(ES) têm entre si justa e contratada a presente locação,
que se rege pela Legislação que disciplina a locação de prédio urbano e, notadamente, pelos termos do presente
Contrato, que, obriga as partes, seus herdeiros e sucessores a qualquer título.
2) Vencido o prazo da locação, ou se a locação vier a ser rescindida, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se obriga(am) a restituir
o imóvel ora locado(s), completamente limpo, pintado (por dentro e por fora) vago e desocupado e no estado em que o
recebeu(ram), salvo as deteriorações decorrentes do uso normal, independentemente de qualquer notificação, aviso,
medida ou formalidade do/a(s) LOCADOR/A(ES).
2.1 – A seu exclusivo critério o/a(s) LOCADOR/A(ES) poderá(ão) aceitar o encargo de promover a pintura do
imóvel, mediante o pagamento pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) de uma importância equivalente a 1 (um) mês do
aluguel vigente à época.
2.2 – A responsabilidade do/a (s) LOCATÁRIO/A(S) somente será considerada plenamente satisfeita quando
o/a(s) LOCADOR/A(ES) aceitar(em) a devolução das chaves do imóvel, acompanhadas de declaração do
Síndico referente à quitação das obrigações para com o condomínio, se for o caso, bem como da prova da
quitação das contas de consumo de energia elétrica, de água (quando for o caso), dos impostos prediais e das
demais taxas devidas até aquela data. Por ocasião da aceitação das chaves, o/a(s) LOCADOR/A(ES)
formalizará(ão) o ato, por escrito.
3) O aluguel mensal, livremente ajustados pelas partes, é aquele indicado na primeira página deste Contrato, ficando
também a cargo do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o pagamento da totalidade dos demais encargos contratuais, conforme
disposto na cláusula 5a (quinta) deste instrumento.
3.1 – O aluguel mensal sofrerá reajustes periódicos, os quais serão feitos nos prazos e da forma indicada na
primeira página, tomando-se por base, para efeito de cálculo das devidas correções, o preço e valor
correspondente ao aluguel vigente.
3.2 – As partes concordam expressamente que essas correções previstas sejam de automática aplicação,
tornando-se
dispensáveis quaisquer comunicações, notificações, ou interpelações ao/à(s) LOCATÁRIO/A(S).
4) No prazo desta locação e no da sua eventual prorrogação, ficará a cargo exclusivo do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o
pagamento da totalidade dos impostos prediais e/ou territoriais, taxas e tributos incidentes sobre o(s) imóvel(eis) ou
que sobre este(s) venham a incidir, pequenas tarifas para pagamento do aluguel e/ou encargos na rede bancária;
respondendo também o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) pelas despesas ordinárias necessárias à administração do prédio
(condomínio), entendendo-se como tais: encargos de força de luz, água e saneamento, salários, encargos trabalhistas e
contribuições previdenciárias dos empregados necessários ao edifício, limpeza e conservação das instalações de uso
comum; manutenção de equipamentos hidráulicos e elétricos de uso comum; de elevadores; pequenos reparos em
partes externas das instalações hidráulicas, elétricas e outros.
5) Todos os pagamentos devidos pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a título de aluguel, impostos municipais, taxas e demais
encargos relacionados no item 4 (quatro) deste instrumento, deverão ser efetuados pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S),
obrigando-se este/a(s) entregar(em) ao/à(s) LOCADOR/A(S) os comprovantes originais de pagamento, devidamente
quitados mensalmente.
5.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não poderá(ão) parcelar taxas de qualquer natureza e tributos vencidos
incidentes sobre o(s) imóvel(eis), salvo se autorizado/a(s) pelo/a(s) PROPRIETÁRIO/A(S) por escrito, de modo
induvidoso, ficando estipulado e aceito pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) que qualquer parcelamento, ainda que não
vencido, terá que ser pago e liquidado pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) antes da efetiva entrega do(s) imóvel(eis),
sendo esta condição “sine qua non” para a aceitação da devolução.
6) O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) declara(am) neste ato, haver vistoriado o(s) imóvel(eis) objeto desta locação e
constatado encontrar(em)-se ele(s) em perfeito estado de conservação e limpeza, com aparelhos sanitários, instalações
de água, de eletricidade, esgoto, gás e telefone, as vidraças, chaves, torneiras, pias, ralos e demais acessórios, tudo em
condições de perfeito funcionamento e uso.
6.1 – Obriga(am)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a conservar em perfeita ordem o(s) imóvel(eis) ora recebido(s)
em locação, nas condições em que o(s) recebe(em), bem como todos os seus acessórios, e a realizar às suas
expensas todas as obras necessárias a essa perfeita conservação, correndo por conta do/a(s) LOCADOR/A(ES),
exclusivamente, aquelas que importarem na segurança estrutural do(s) imóvel(eis).
6.2 – Todos os estragos porventura verificados no(s) imóvel(eis), deverão ser reparados pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), ficando ele/a(s) responsável(eis) pelo pagamento dos aluguéis e de todos os encargos,
devidamente corrigidos monetariamente, enquanto estiverem sendo efetuados tais reparos e até sua total
conclusão.
7) Para toda e qualquer benfeitoria a ser introduzida no(s) imóvel(eis) ou em suas instalações, quer internas como
externas, e mesmo para colocação de placas, letreiros, etc., faz-se necessária a prévia autorização do/a(s)
LOCADOR/A(ES), por escrito.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
7.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não terá(ão) direito, seja a que pretexto for, à qualquer indenização, nem
mesmo à retenção do(s) imóvel(eis), por eventuais benfeitorias nele(s) realizadas, ainda que tenham o caráter de
necessárias e que tenham sido previamente autorizadas pelo/a(s) LOCADOR/A(ES).
7.2 – Caso não convier ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a permanência no(s) imóvel(eis) de qualquer benfeitoria ou
obra, ainda que haja sido autorizada, deverá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) demoli-la e removê-la às suas custas.
8) Por esta e na melhor forma de direito, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) dá(ão) ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a faculdade de
vistoriar o(s) imóvel(eis) ora locado(s). A locação poderá ser rescindida pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) se o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) recusar(em) ou impedir(em), por quaisquer meios, a visita ou vistoria do(s) imóvel(eis) pelo/a(s)
LOCADOR/A(ES) ou por pessoa outra devidamente credenciada por ele/a(s).
8.1 – Se, feita a vistoria, for constatado qualquer dano no(s) imóvel(eis) ou em seus pertences, o/a(s)
LOCADOR/A(ES) notificará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) para, no prazo de 10 (dez) dias, proceder(em) os
reparos e consertos necessários, correndo as despesas respectivas por conta dele/a(s), LOCATÁRIO/A(S), sob
pena de se caracterizar grave infração contratual, motivando a rescisão da locação através da competente ação de
despejo.
8.2 – A locação também poderá ser rescindida se o(s) imóvel(eis) vier(em) a ser exposto(s) à venda e o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), por si ou por interposta pessoa, impedir(em) ou dificultar(em) a sua visitação por parte de
eventuais compradores, no horário das 8:30 às 18:00 horas.
9) Não é permitida a cessão ou transferência deste Contrato, nem a sublocação ou empréstimo do(s) imóvel(eis)
locado(s), no todo ou em parte, ainda que gratuitamente, sem prévio consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES), por
escrito, não se presumindo o consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES) pela simples demora em manifestar
formalmente a sua oposição.
9.1 – Em se tratando de pessoa jurídica, e a locação destinando-se a fins comerciais ou a fins não residenciais,
entender-se-á a sublocação, empréstimo ou transferência não autorizados pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) qualquer
alteração que venha a ser efetuada na firma ou no contrato social do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), objetivando a
entrada ou a saída de sócio(s), fato esse que autorizará a rescisão do presente contrato de pleno direito,
sujeitando-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à multa convencional estipulada na Cláusula 13 (treze).
10) Havendo regulamento especial para o(s) imóvel(eis) e/ou para os condôminos, imposto pela Administração do
edifício ou pelo Condomínio, obriga(am)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a respeitá-lo integralmente, passando as
respectivas disposições a constituir cláusulas deste contrato, por extensão jurídica, como se nele estivessem transcritas.
De qualquer forma, não poderá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) infringir as normas referentes ao direito de vizinhança,
notadamente no que se referir ao sossego e respeito aos seus vizinhos, sendo-lhe(s) ainda terminantemente proibida a
prática, no imóvel, de jogos de azar, leilões e/ou quaisquer eventuais atos contrários aos bons costumes e à ordem
pública.
11) O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) fica(am) obrigado/a(s) a, no curso da locação, satisfazer(em) a todas as intimações dos
poderes públicos a que der(em) causa, as quais motivarão a rescisão do presente contrato.
11.1 – Todas as multas a que o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) der(em) causa, serão por ele/a(s) pagas, ficando ainda
responsável(eis) pelas multas e majorações de impostos, taxas e demais tributos a que der(em) causa pela
retenção indevida dos avisos dos respectivos lançamentos.
12) O/A(S) LOCADOR/A(ES) não terá(ão) qualquer responsabilidade perante o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), em caso de
sinistro de qualquer natureza, notadamente desabamento do(s) imóvel(eis), incêndio, mesmo que originado por curto-
circuito ou estrago nas instalações elétricas do(s) imóvel(eis).
13) O/A(S) LOCADOR/A(ES) e o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obrigam-se a respeitar este Contrato tal qual se acha
redigido, incorrendo o Contratante que infringir qualquer das suas cláusulas na multa convencional estipulada na
primeira página deste Instrumento, independentemente de qualquer aviso, formalidade, notificação ou interpelação.
Essa multa será devida e paga, proporcionalmente ao tempo decorrido da locação, inclusive no caso de o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) não manter(em) o(s) imóvel(eis) ora locado(s) em perfeito estado de conservação e limpeza.
14) O/A(S) FIADOR/A(ES) do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), devidamente qualificado/a(s) na primeira folha deste
instrumento, declara(m)-se solidariamente responsável(eis) com ele/a(s) LOCATÁRIO/A(S) por todas as obrigações
assumidas neste Contrato livre e espontaneamente, devendo sua responsabilidade, que se estende aos aluguéis e suas
majorações, multas contratuais, impostos, taxas, despesas de administração, seguros, custas processuais e honorários
advocatícios em eventuais ações de despejo, mesmo que não cientificado/a(s) de tais procedimentos, e bem assim, aos
demais encargos e responsabilidades desta locação, ir até a efetiva entrega das chaves, e estas serem aceitas sem restrição
pelo/a(s) LOCADOR/A(ES), mediante recibo, mesmo depois de findo o prazo contratual.
14.1 – Outrossim, declara(am) expressamente o/a(s) FIADOR/A(ES) e PRINCIPAL(AIS) PAGADOR/A(ES):
a. Que desiste(m) da faculdade de pedir exoneração da fiança, que é assegurada pelo Art. 835 do Código
Civil (Lei n.o 10.406, de 10/02/2002) e renuncia(m) aos direitos previstos nos artigos 366, 837, 838 e 839
do mesmo Diploma Legal.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
b. Que não lhe(s) assiste, em ação de execução, por força da solidariedade assumida, o benefício de ordem.
c.Que não é obrigatório para o/a(s) LOCADOR/A(ES) dar(em) prévio conhecimento a ele/a(s),
FIADOR/A(ES), de que seu(s) afiançado(s) se encontra(am) em mora para processamento de ação de
despejo, reconhecendo como obrigação dele(s) FIADOR/A(ES) verificar(em) pessoal e mensalmente a
pontualidade do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), decorrente dos encargos e obrigações aqui assumidos.
14.2 – Em caso de insolvência ou morte do/a(s) FIADOR/A(ES), e se for mais de um, de qualquer deles, o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) se obriga(am) a comunicar por escrito o fato ao/à(s) LOCADOR/A(ES), bem como a
apresentar no prazo de 10 (dez) dias, substituto idôneo, a juízo do/a(s) LOCADOR/A(ES), sob pena de, não o
fazendo, caracterizar-se infração contratual grave que decretará a rescisão do presente contrato,
independentemente de qualquer notificação, medida ou formalidade.
14.3 – A responsabilidade do/a(s) FIADOR/A(ES) e PRINCIPAL(AIS) PAGADOR/A(ES) é solidária para
todos os fins e efeitos de direito e perdurará por prazo indeterminado, até a data da efetiva entrega das chaves,
cuja aceitação será formalizada pelo/a(s) LOCADOR/A(ES), por escrito.
14.4 – A fiança ora contratada se estenderá a eventuais modificações da locação, quer resultantes do texto legal,
quer por acordo entre as partes LOCADOR/A(ES) e LOCATÁRIO/A(S), mesmo que desse acordo não
participe(em) o(s) FIADOR/A(ES), o(s) qual(ais) responderá(ão), sempre, por todos os efeitos de quaisquer
modificações da locação, notadamente a que prorroga a locação por prazo indeterminado se, findo prazo
ajustado, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) continuar(em) na posse do imóvel (Art. 46, parágrafo 1o, Lei 8.245/91),
disposições estas com as quais, de logo, o(s) FIADOR/A(ES) anui(anuem).
14.5 – O FIADOR varão, se for o caso da fiança aqui prestada, garante expressa e formalmente a autenticidade
da assinatura de sua esposa neste Contrato, respondendo civil e criminalmente pela veracidade desta declaração.
15) Tudo quanto for devido em razão deste Contrato será cobrado em ação apropriada no foro desta Capital, correndo
por conta da parte vencida todas as despesas judiciais e extrajudiciais, mais 20% (vinte por cento) de honorários
advocatícios, sendo certo que essa percentagem será reduzida para 10% (dez por cento) quando a responsabilidade for
liquidado amigavelmente no escritório do(s) advogado(s) do/a(s) LOCADOR/A(ES), independentemente de qualquer
procedimento judicial, não podendo o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se opor(em) ao pagamento de tal porcentagem, sob
qualquer pretexto, desde que esteja(m) em atraso no pagamento do(s) aluguel(éis) e/ou demais encargos da locação.
16) Qualquer atraso no pagamento de aluguel e/ou encargo desta locação sujeitará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à
MULTA MORATÓRIA DE 1% (um por cento) para cada dia de atraso, até o limite de 20% (vinte por cento) do
principal, além dos juros legais de 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês. E, se o atraso for igual ou superior a 30
(trinta) dias, ficará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) sujeito/a(s), também, à correção monetária devida; incorrendo ainda
em grave infração contratural, geradora da rescisão desta locação; sujeitando-o/a(s) às penalidades previstas em lei e,
notadamente, às estipuladas e acordadas neste Contrato de Locação.
17) OUTORGA DE PODERES – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) e o(s) FIADOR/A(ES) e CÔNJUGE(S) – todos já
devidamente qualificados – nomeiam e constituem, neste ato, uns aos outros seus bastantes procuradores para
receber(em), uns pelos outros, qualquer um por quaisquer outros, intimações, citações iniciais, interpelações, e/ou
notificações judiciais ou extrajudiciais resultantes ou consequentes da presente locação, dispensando-se de logo, para
tais fins, toda e qualquer formalidade; obrigando-se, todos, a darem tudo por bom, firme e valioso; outorga de poderes
esta que fazem entre si reciprocamente, em caráter irrevogável e irretratável.
18) Todas as despesas de correntes deste Contrato, inclusive seu registro, serão da exclusiva e inteira responsabilidade
do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), o/a(s) qual(ais) declara(m) que, nesta data, recebeu(ram) as chaves e toma(m) posse do(s)
imóvel(eis), obrigando-se a usá-lo(s) única exclusivamente para fins
___________________________________________________.
19) Havendo interesse do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) em continuar com a locação do imóvel obriga(m)-se a manifestar
seu interesse, por escrito, com até 30 dias de antecedência do término do prazo certo e determinado desta locação,
para, mediante atualização dos seus dados cadastrais, somado aos do(s) seu(s) FIADOR(ES), se for também do
interesse do/a(s) LOCADOR/A(ES), a elaboração do novo instrumento de contrato, ficando pactuado e aceito que em
vindo o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a descumprir tal obrigação, sujeitar-se-á(ão) ao pagamento da multa convencionada
na Cláusula 13 (treze), sem prejuízo do direito do/a(s) LOCADOR/A(ES) de ingressar(em) em juízo com a
competente ação de despejo por não mais convir a Locação.
20) Os aluguéis deverão ser pagos mensalmente na sede da EMPRESA. Entretanto, fica facultado o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) efetuar o pagamento do aluguel na rede bancária, através de boleto, se lhe(s) for mais conveniente
essa modalidade de pagamento, arcando ele/a(s) como pagamento das tarifas cobradas pelo banco. Nessa hipótese,
deverá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) comunicar à EMPRESA sua intenção, por escrito, para que sejam providenciados
os boletos.
21) O horário de funcionamento do Setor Administrativo da EMPRESA é de 8:00 às 12:00 e de 14:00 às 18:00 de
segunda a sexta, e de 9:00 às 13:00 aos sábados.
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22) O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) obriga(m)-se transferir e a manter em seu nome as contas de energia e de água,
respectivamente, perante a (EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA) e a (EMPRESA DE ÁGUA E SANEAMENTO),
durante todo o prazo da locação, bem como a transferi-las de volta para o nome do/a(s) LOCADOR/A(S) ao término
da locação.
23) As partes pactuam e aceitam que os reajustes dos valores dos aluguéis passem a ter a menor de todas as
periodicidades que, futuramente, a Lei Inquilinária venha a permitir, e isso entrará em vigor tão logo a lei o permita,
tornando-se dispensáveis todo e qualquer aviso, notificação ou formalidade judicial ou extrajudicial.
24) O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) e o/a(s) seu/sua(s) FIADOR/A(ES) confessam que leram, entenderam e aceitam o
presente instrumento de contrato de locação, tal como se acha redigido, nada tendo a lhe opor ou contraditar.
E, por estarem justas e contratadas, as Partes assinam o presente Contrato, na presença de 2 (duas) testemunhas,
elegendo o foro da Comarca do Recife, Pernambuco, para dirimir qualquer eventual demanda oriunda desta Locação,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser, inclusive o foro de domicílio.
____________________________________________
p.p LOCADOR/A(ES)
____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
____________________________________________
FIADOR(A)
____________________________________________
ESPOSA(O) DO(A) FIADOR(A)
____________________________________________
FIADOR(A)
____________________________________________
ESPOSA(O) DO(A) FIADOR(A)
Testemunhas:
____________________________________________
____________________________________________
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LAUDO DE VISTORIA
VARANDA/TERRAÇO 1 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Acessórios Armador de Rede
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
VARANDA/TERRAÇO 2 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Acessórios Armador de Rede
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
SALA 1 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
Armário
5 Acessórios Armador de Rede Painel p/TV Prancha
Embutido
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
SALA 2 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
Armário
5 Acessórios Armador de Rede Painel p/TV Prancha
Embutido
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
LAVABO Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Acessórios Pia Inox Pia Louça Arm. Inferior Arm. Superior
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
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CIRCULAÇÃO Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Acessórios Pia Inox Pia Louça Arm. Inferior Arm. Superior
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
WC SOCIAL Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
Bacia
6 Acessórios Bacia Simples Assento
Acoplada
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inf. Arm. Sup.
Chuveiro Elétrico Chuveiro Pia Mármore Pia Louça
Descarga
Descarga Suspensa
Acoplada
QUARTO 1 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
Armário
5 Acessórios Armador de Rede Painel p/TV Prancha
Embutido
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
7 Janelas Alumínio Madeira
WC DO QUARTO 1 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
Bacia
6 Acessórios Bacia Simples Assento
Acoplada
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inferior Arm. Superior
Chuveiro Elétrico Chuveiro Pia Mármore Pia Louça
Descarga
Descarga Suspensa
Acoplada
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QUARTO 2 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
Armário
5 Acessórios Armador de Rede Painel p/TV Prancha
Embutido
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
7 Janelas Alumínio Madeira
WC DO QUARTO 2 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
Bacia
6 Acessórios Bacia Simples Assento
Acoplada
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inferior Arm. Superior
Chuveiro Elétrico Chuveiro Pia Mármore Pia Louça
Descarga
Descarga Suspensa
Acoplada
QUARTO 3 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
Armário
5 Acessórios Armador de Rede Painel p/TV Prancha
Embutido
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
7 Janelas Alumínio Madeira
WC DO QUARTO 3 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
Bacia
6 Acessórios Bacia Simples Assento
Acoplada
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inferior Arm. Superior
Chuveiro Elétrico Chuveiro Pia Mármore Pia Louça
Descarga
Descarga Suspensa
Acoplada
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QUARTO 4 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Acessórios Armador de Rede Arm. Emb. Painel p/TV Prancha
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
7 Janelas Alumínio Madeira
WC DO QUARTO 4 Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
6 Acessórios Bacia Simples Bacia Acop Assento
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inferior Arm. Superior
Chuveiro Elétrico Chuveiro Pia Mármore Pia Louça
Descarga Suspensa Desc. Acop.
COZINHA Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
6 Acessórios Armário Inferior Arm. Sup. Prancha Mad. Prancha Vidro
Balcão Inox Balcão Már. Balcão Granilite Interfone
Campainha
COPA Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Acessórios Armador de Rede
6 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
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WC DE SERVIÇO Obs.:
1 Piso Cerâmica Mosaico Assoalho Taco
2 Paredes Pintadas PVA/Acril Manchadas Cerâmicas Pastilhas
3 Teto Forro Gesso Laje Lambri Telhas
4 Portas Esquadria Alum Grades Madeira Vidros
5 Luminárias Spot C ou S/L Plafon Lustre Arandela
Bacia
6 Acessórios Bacia Simples Assento
Acoplada
Box Acrílico Box Vidro Arm. Inf. Arm. Sup.
Chuveiro Elétrico Chuveiro S. Pia Mármore Pia Louça
Descarga Suspensa Desc. Acop.
DADOS COMPLEMENTARES
Observações:
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Ilmo/a(s). Sr/a(s).
Nome completo
Endereço do imóvel
Prezado/a(s) Senhor/a(s):
Comunico(amos) a V. Sa.(s). que o imóvel referido no seu endereço supra está exposto à venda, pelo preço e
nas condições indicadas ao final.
A intermediação da venda está confiada à EMPRESA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA., estabelecida na
Rua da Glória, n. 100, no bairro das Graças, no Recife/PE. (Fone 81. XXXXXXX), onde a documentação do imóvel
poderá ser examinada, durante o horário comercial, na hipótese de haver por parte de V.Sa.(s). interesse na aquisição.
Inclusive, não existem débitos ou gravames sobre o imóvel.
Por gentileza, queira(m) informar à IMOBILIÁRIA o horário da conveniência de V.Sa.(s)., para que os
corretores apresentem o imóvel a eventuais clientes interessados na aquisição.
Agradecendo antecipadamente toda a atenção dispensada, firmo(amos) a presente.
Cordialmente,
____________________________________________
Proprietário(a):
Endereço:
____________________________________________
Proprietário(a):
Endereço:
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Fones:
Residencial: ___________________________________ Profissional: __________________________________
Celular: ______________________________________ WhatsApp: ___________________________________
____________________________________________
Solicitante
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CONDIÇÕES GERAIS
2) Se o(a) PROPRIETÁRIO(A) ajustar qualquer locação diretamente ou por intermédio de interposta pessoa, no
período de vigência da exclusividade assegurada, indenizará a EMPRESA pelos serviços contratados, mediante o
pagamento à vista do valor equivalente a 1 (um) mês de aluguel.
3) Ocorrendo a locação do imóvel, a EMPRESA obriga-se a prestar ao(à) PROPRIETÁRIO(A) os seguintes serviços de
administração: elaborar Contrato de Locação, receber aluguéis e outros valores consequentes, correlatos ou relativos à
locação celebrada com o(s) Locatário(s), podendo efetuar recebimentos através de bancos credenciados pela
EMPRESA; efetuar ou autorizar, se necessário, pagamentos de impostos e taxas que incidirem sobre o imóvel
administrado; efetuar ou autorizar pequenas despesas eventualmente necessárias à conservação do imóvel, bem como
despesas extras do condomínio (se for o caso), quando não seja de responsabilidade do(s) Locatário(s), abatendo os
respectivos valores dos aluguéis recebidos; prestar assistência jurídica na locação contratada; promover eventuais ações
ou procedimentos judiciais na defesa dos interesses do(a) PROPRIETÁRIO(A), desde que se relacionem com a
locação, correndo por conta deste(a) as custas e despesas necessárias ao andamento da(s) causa(s); reajustar os valores
dos aluguéis conforme as leis do inquilinato vigentes; realugar o imóvel ao se desocupar; exigir Fiador(es) idôneo(s) ou
outra modalidade de garantia da locação; fiscalizar as ocupações do imóvel administrado, exigindo do(s) Locatário(s)
integral cumprimento das obrigações pactuadas.
4) Para os fins aqui previstos, fica a EMPRESA, constituída pelo(a) PROPRIETÁRIO(A) como sua bastante
Procuradora, com os poderes da cláusula “AD NEGOTIA”, para locar e administrar o imóvel de sua propriedade,
podendo: emitir recibos, dar quitações, assinar contratos e fazer acordo(s) com Locatário(s), quando julgar
convenientes aos interesses do(a) Outorgante; representar o(a) PROPRIETÁRIO(A) perante quem de direito, no
estrito cumprimento das finalidades do presente Contrato; constituir ADVOGADO para a defesa dos interesses do(a)
PROPRIETÁRIO(A), com a cláusula “AD JUDICIA”, com poderes para o foro em geral, em qualquer Juízo, Instância
ou Tribunal, podendo propor ações, variar e desistir delas, concordar, discordar, transigir e firmar compromissos;
praticar, enfim, todos os demais atos necessários ao fiel e cabal desempenho do Mandato Procuratório instituído nesta
Cláusula, podendo inclusive substabelecer.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
6) Pelos serviços ora contratados, o(a) PROPRIETÁRIO(A) pagará à EMPRESA o valor integral do primeiro aluguel,
como honorários pela intermediação na locação; e, mensalmente, a importância liquida, livre de impostos e taxas de
qualquer natureza, equivalente a 10% (dez por cento) do valor do aluguel mensal do imóvel administrado, não
podendo esta remuneração jamais ser inferior a 14% (quatorze por cento) de um Salário Mínimo vigente à época dos
recebimentos; ficando acordado também que no mês de dezembro de cada ano pagará mais 10% (dez por cento) como
honorários suplementares. Ocorrendo a hipótese de a EMPRESA receber do(s) Locatário(s) valores referentes a multas
contratuais ou de não lhe(s) conceder abatimento(s) contratuais, quando por ocasião de recebimento(s) de aluguel(eis)
após o vencimento, a EMPRESA terá direito à metade dos valores das multas e dos descontos não concedidos. Fica a
EMPRESA autorizada expressamente a deduzir suas remunerações dos valores recebidos do(s) Locatário(s) ou de seu(s)
Fiador(es), automaticamente, inclusive eventuais valores devidos pelo(a) Inquilino(a) à EMPRESA e que o(a)
PROPRIETÁRIO(A) decida dispensá-los, obrigando-se a creditar os valores devidos ao(à) PROPRIETÁRIO(A) no
prazo de até 7 (sete) dias úteis, após o(s) recebimentos(s).
6.1 Poderá a EMPRESA repassar o aluguel para o/a PROPRIETÁRIO(A), antes de o haver recebido do(s)
locatário(s), querendo; ficando, nessa hipótese, investida nos respectivos direitos creditórios dele(a)
PROPRIETÁRIO(A).
6.2 Havendo necessidade ou conveniência de salvaguardar interesses do(a) PROPRIETÁRIO(A), vindo a
EMPRESA a elaborar novo contrato de locação com mesmo inquilino(a), a EMPRESA fará jus a 50%
(cinquenta por cento) do valor do primeiro aluguel recebido na vigência do novo contrato.
7) A EMPRESA prestará contas dos recebimentos ao(à) PROPRIETÁRIO(A) ou a quem por este(a) expressamente
credenciado, sendo obrigação do(a) PROPRIETÁRIO(A) conferi-las nos Escritórios da EMPRESA ao menos uma vez
em cada semestre. Fica pactuado e aceito que as contas não contestadas pelo(a) PROPRIETÁRIO(A) no prazo de até
180 (cento e oitenta) dias, reputam-se boas, certas, exatas e aprovadas para os fins e efeitos de direito.
8) Na hipótese de o imóvel vir a ser transacionado com qualquer locatário, durante a vigência da locação (por qualquer
documento público ou particular que caracterizar uma transação imobiliária a qualquer título), a EMPRESA fará jus a
uma corretagem correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da transação, a qual será devida a partir da data do
ajuste entre as partes.
9) O presente Convênio poderá ser rescindido amigavelmente por qualquer das partes ora contratantes, bastando para
isso que a parte interessada comunique à outra, por escrito, sua intenção, com uma antecedência mínima de 30 (trinta)
dias. Se a rescisão partir do(a) PROPRIETÁRIO(A), a EMPRESA, fará jus ao último aluguel recebido do(s)
Inquilino(s); se, porém, partir da EMPRESA, esta não fará jus aos honorários de 10% (dez por cento) do aluguel
durante aqueles 30 (trinta) dias.
10) O/A PROPRIETÁRIO(A) confessa ter pleno conhecimento de que da locação do imóvel, como de qualquer outro
negócio, decorrem riscos de danos materiais e/ou danos morais. Por isso, a EMPRESA não se responsabiliza por
qualquer prejuízo ou dano, material ou moral, que seja da responsabilidade do(s) locatário(s) ou causado por ele(s), por
seus fiadores ou por terceiros, no imóvel objeto deste contrato ou decorrente da sua locação, sendo certo, entretanto,
que envidará todos os esforços no sentido de conseguir a reparação de tais danos, caso em que comunicará ao(â)
PROPRIETÁRIO(A), para as providências cabíveis. Igualmente, não se responsabilizará por vigilância, limpeza e
conservação do imóvel, podendo, entretanto, contratar serviço de vigilância, prestado por empresa especializada, se o(a)
PROPRIETÁRIO(A) solicitar por escrito tal providência, correndo por conta dele(a) PROPRIETÁRIO(A) as despesas
decorrentes, obrigando-se a antecipar mensalmente o numerário para o(s) pagamento(s) do serviço contratado.
11) Sempre que o aluguel seja reajustado, a EMPRESA fará jus ao valor do reajuste, quando do pagamento do
primeiro mês do aluguel reajustado, sem prejuízo dos seus honorários mensais de 10% (dez por cento).
16) Mensalmente, a EMPRESA creditará os valores ao(à) PROPRIETÁRIO(A) na Conta Bancária n.°:____________
da Agência n°: ________________________________ do Banco: _______________________________________
situada na:___________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES :
Fica eleito o foro do (CIDADE)/(ESTADO), para dirimir eventuais dúvidas resultantes do presente
Convênio, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser.
____________________________________________ ____________________________________________
EMPRESA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONDIÇÕES GERAIS
2) A EMPRESA promover aos atos necessários à efetivação da locação, inclusive fará publicidade em jornais;
providenciará a coleta de informações cadastrais do(s) locatário(s) e do(s) seu(s) fiador(es); exigirá fiador(es)
idôneo(s)ou outra modalidade de garantia da locação; e coloca-se à disposição do(a) PROPRIETÁRIO(A) para lhe
prestar esclarecimentos de ordem jurídica, durante a vigência da locação contratada.
3) Pelos serviços ora contratados, o(a) PROPRIETÁRIO(A) pagará à EMPRESA, a título de honorários, a quantia
equivalente ao primeiro aluguel; e, desde já, autoriza a EMPRESA a receber do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) esse primeiro
aluguel, podendo passar-lhe(s) recibo e dar-lhe(s) a devida quitação.
4) Se o(a) PROPRIETÁRIO(A) ajustar qualquer locação diretamente ou por intermédio de interposta pessoa, no
período da vigência da exclusividade assegurada na Cláusula 1 (um), indenizará a EMPRESA pelos serviços
contratados, discriminados na Cláusula 2 (dois), mediante o pagamento da quantia estipulada na Cláusula 3 (três),
competindo à EMPRESA prestar ao(à) PROPRIETÁRIO(A) esclarecimentos de ordem jurídica, relacionados com a
legislação do inquilinato vigente, durante o período da locação contratada.
5) Fica a EMPRESA neste ato constituída pelo(a) PROPRIETÁRIO(A) como sua bastante Procuradora, com os
poderes da cláusula “AD NEGOTIA”, para o fim específico de alugar o imóvel objeto deste Convênio, representando-
o(a) no Contrato de Locação.
7) O(A) PROPRIETÁRIO(A) autoriza a EMPRESA a emitir nota fiscal de prestação de serviços, referente à sua
remuneração ou corretagem, na forma da legislação e dos costumes vigentes.
8) Declara o(a) PROPRIETÁRIO(A) que as despesas do condomínio (se for o caso), impostos prediais, taxas e outros
tributos que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel indicado na Cláusula 9 (nove) são de responsabilidade do(s)
locatário(s).
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
OBSERVAÇÕES:
Fica eleito o foro do Recife/PE. para dirimir eventuais dúvidas resultantes do presente Convênio, com
renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser.
____________________________________________ ____________________________________________
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
2) Se o(a) PROPRIETÁRIO(A) ajustar qualquer locação diretamente ou por intermédio de interposta pessoa, no
período de vigência da exclusividade assegurada, indenizará a EMPRESA pelos serviços contratados, mediante o
pagamento à vista do valor equivalente a 1 (um) mês de aluguel.
3) Ocorrendo a locação do imóvel, a EMPRESA obriga-se a prestar ao(à) PROPRIETÁRIO(A) os seguintes serviços de
administração: elaborar Contrato de Locação, receber aluguéis e outros valores consequentes, correlatos ou relativos à
locação celebrada com o(s) Locatário(s), podendo efetuar recebimentos através de bancos credenciados pela
EMPRESA, efetuar ou autorizar se necessário, pagamentos de impostos e taxas que incidirem sobre o imóvel
administrado; efetuar ou autorizar pequenas despesas eventualmente necessárias à conservação do imóvel, bem como
despesas extras do condomínio (se for o caso), quando não seja de responsabilidade do(s) Locatário(s), abatendo os
respectivos valores dos aluguéis recebidos; prestar assistência jurídica na locação contratada; promover eventuais ações
ou procedimentos judiciais na defesa dos interesses do(a) PROPRIETÁRIO(A), desde que se relacionem com a
locação, correndo por conta deste(a) as custas e despesas necessárias ao andamento da(s) causa(s); reajustar os valores
dos aluguéis conforme as leis do inquilinato vigentes; realugar o imóvel ao se desocupar; exigir Fiador(es) idôneo(s),
seguro de fiança locatícia ou outra modalidade de garantia da locação; fiscalizar as ocupações do imóvel administrado,
exigindo do(s) Locatário(s) integral cumprimento das obrigações pactuadas.
3.1 Ocorrendo a locação do imóvel, a EMPRESA garante ao(à) PROPRIETÁRIO(A) o pagamento do aluguel
no prazo de até 7 (sete) dias úteis após o vencimento, independentemente do recebimento do(s) Inquilino(s) e,
desde já, fica sub-rogada, por via de consequência, em todos os direitos que couberem ao(à)
PROPRIETÁRIO(A) para recebimento e ressarcimento do(s) aluguel(eis) pago(s) a ele, inclusive multas e outras
cominações contratuais aplicáveis contra o(s) Inquilino(s) ou seu(s) Fiador(es); e esta obrigação da EMPRESA
só se extingue na data em que esta ajuizar contra o(s) Inquilino(s) em mora a competente ação de despejo, ou se
conseguir, extrajudicialmente, a desocupação do imóvel.
4) Para os fins aqui previstos, fica a EMPRESA, constituída pelo(a) PROPRIETÁRIO(A) como sua bastante
Procuradora, com os poderes da cláusula “AD NEGOTIA”, para locar e administrar o imóvel de sua propriedade,
podendo: emitir recibos, dar quitações, assinar contratos e fazer acordo(s) com locatário(s), quando julgar convenientes
aos interesses do(a) Outorgante; representar o(a) PROPRIETÁRIO(A) perante quem de direito, no estrito
cumprimento das finalidades do presente Contrato; constituir ADVOGADO para a defesa dos interesses do(a)
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PROPRIETÁRIO(A), com a cláusula “AD JUDICIA”, com poderes para o foro em geral, em qualquer Juízo, Instância
ou Tribunal, podendo propor ações, variar e desistir delas, concordar, discordar, transigir e firmar compromissos;
praticar, enfim, todos os demais atos necessários ao fiel e cabal desempenho do Mandato Procuratório instituído nesta
Cláusula, podendo inclusive substabelecer.
6) Pelos serviços ora contratados, o(a) PROPRIETÁRIO(A) pagará à EMPRESA o primeiro aluguel, caso a locação
seja firmada por até 18 (dezoito) meses; em sendo por prazo superior, pagará 6% (seis por cento) do valor do contrato,
não podendo esses honorários pela intermediação ultrapassar de 1,8 (um vírgula oito) aluguel; e, mensalmente, a
importância líquida, livre de impostos e taxas de qualquer natureza, equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do
aluguel mensal do imóvel administrado, não podendo esta remuneração jamais ser inferior a 28% (vinte e oito por
cento) de um Salário Mínimo vigente à época dos recebimentos; ficando acordado também que no mês de dezembro
de cada ano pagará mais 10% (dez por cento) como honorários suplementares. Ocorrendo a hipótese de a EMPRESA
receber do(s) Locatário(s) valores referentes à multa por infração contratual terá direito a esses valores, ficando de logo a
EMPRESA autorizada expressamente a deduzir suas remunerações dos valores recebidos do(s) Locatário(s) ou de seu(s)
Fiador(es), automaticamente, inclusive eventuais valores devidos pelo(s) Inquilino(s) à EMPRESA e que o(a)
PROPRIETÁRIO(A) decida dispensá-los.
6.1 Havendo necessidade ou conveniência de salvaguardar interessado(a) PROPRIETÁRIO(A), vindo a
EMPRESA a elaborar novo contrato de locação com mesmo inquilino(a), a EMPRESA fará jus a 50%
(cinquenta por cento) do valor do primeiro aluguel recebido na vigência do novo contrato.
7) A EMPRESA prestará contas dos recebimentos ao(à) PROPRIETÁRIO(A) ou a quem por este(a) expressamente
credenciado, sendo obrigação do(a) PROPRIETÁRIO(A) conferi-las nos Escritórios da EMPRESA ao menos uma vez
em cada semestre. Fica pactuado e aceito que as contas não contestadas pelo(a) PROPRIETÁRIO(A) no prazo de até
180 (cento e oitenta) dias, reputam-se boas, certas, exatas e aprovadas para todos os fins e efeitos de direito.
8) Na hipótese de o imóvel vir a ser transacionado com qualquer Locatário durante a vigência da locação (por qualquer
documento público ou particular que caracterizar uma transação imobiliária a qualquer título), a EMPRESA fará jus a
uma corretagem correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da transação, a qual será devida a partir da data do
ajuste entre as partes.
9) O presente Convênio poderá ser rescindido amigavelmente por qualquer das Partes ora Contratantes, bastando para
isso que a Parte interessada comunique à outra, por escrito, sua intenção, com uma antecedência mínima de 30 (trinta)
dias. Se a rescisão partir do(a) PROPRIETÁRIO(A), a EMPRESA, fará jus ao último aluguel recebido do(s)
inquilino(s); se, porém, partir da EMPRESA, esta não fará jus aos honorários de 20% (vinte por cento) do aluguel
durante aqueles 30 (trinta) dias.
10) O/A PROPRIETÁRIO(A) confessa ter pleno conhecimento de que da locação do imóvel, como de qualquer outro
negócio, decorrem riscos de danos materiais e/ou danos morais. Por isso, a EMPRESA não se responsabiliza por
qualquer prejuízo ou dano, material ou moral, que seja da responsabilidade do(s) locatário(s) ou causado por ele(s), por
seus fiadores ou por terceiros, no imóvel objeto deste contrato ou decorrente da sua locação, sendo certo, entretanto,
que envidará todos os esforços no sentido de conseguir a reparação de tais danos, caso em que comunicará ao(à)
PROPRIETÁRIO(A), para as providências cabíveis. Igualmente, não se responsabilizará por vigilância, limpeza e
conservação do imóvel, podendo, entretanto, contratar serviço de vigilância, prestado por empresa especializada, se o(a)
PROPRIETÁRIO(A) solicitar por escrito tal providência, correndo por conta dele(a) PROPRIETÁRIO(A) as despesas
decorrentes, obrigando-se a antecipar mensalmente o numerário para o(s) pagamento(s) do serviço contratado.
11) Sempre que o aluguel seja reajustado, a EMPRESA fará jus ao valor do reajuste, quando do pagamento do
primeiro mês do aluguel reajustado, sem prejuízo dos seus honorários mensais de 20% (vinte por cento).
16) Mensalmente, a EMPRESA creditará os valores ao(à) PROPRIETÁRIO(A) na Conta Bancária n.°: ____________
da Agência n°: _________________________________ do Banco: ______________________________________
situada na: ___________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES:
Fica eleito o foro do (CIDADE)/(ESTADO), para dirimir eventuais dúvidas resultantes do presente
Convênio, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser.
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EMPRESA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
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Ilmo(a) Sr.(a)
Fulano de tal
Rua da Alegria, nº 8, em Cruz de Rebouças,
Recife-Pernambuco
Prezado cliente,
Temos a grata satisfação de recebê-lo como nosso cliente, desejando que o relacionamento que aqui se
inicia seja profícuo e duradouro. Esperamos poder atendê-lo com satisfação em tudo o que esteja ao nosso
alcance.
Quando desejar, remeta sugestões ou reclamações sempre por escrito. Se, porém, o assunto for urgente,
procure nosso Gerente Administrativo ou qualquer de nossos diretores.
a. Existindo alguma irregularidade no imóvel que acaba de lhe ser locado, informe-nos por escrito no prazo
de até 5 (cinco) dias, mesmo que tenha passado despercebido no momento em que você vistoriou o
imóvel, para salvaguardar sua responsabilidade quando findar a locação;
b. Faça sua comunicação sempre por escrito e em 2 (duas) vias. Um de nossos funcionários irá ao imóvel
conferir a irregularidade. Depois da conferência, a EMPRESA registrará a irregularidade.
c. Queira, por favor, transferir a titularidade das contas de energia elétrica e água para seu nome, conforme
dispõe a cláusula 21 do contrato de locação anexo;
d. Rogamos de nos esquecer de nos trazer os originais dos comprovantes de pagamento dos encargos da
locação: IPTU, TAXAS DE MARINHA, DE BOMBEIRO, DE CONDOMÍNIO, DE CONSUMO
DE ENERGIA ELÉTRICA E DE ÁGUA, conforme o caso. O não atendimento a essa solicitação
(prevista como obrigação contratual) impedirá nossos funcionários de receberem os aluguéis ou
fornecerem boletos bancários.
e. O horário de funcionamento do Setor Administrativo da EMPRESA é das 9h às 12h e das 13h às 17h de
segunda a sexta-feira, e das 9h às 13h aos sábados;
f. Por fim, o Locatário confirma estar ciente destas importantes recomendações, assina o presente
____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
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SEGUNDA DISTRATANTE/LOCADORA
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____________________________________________ ____________________________________________
SEGUNDA DISTRATANTE/LOCADORA
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
4. - ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES
a) - As fichas anexas só serão aceitas para exame quando preenchidas completamente, de forma bem legível.
b) - Reservamo-nos o direito de recusar qualquer Proponente(s) Locatário/a(s) e/ou seu(s) Proponente(s) Fiador/a(s),
sem informar razões ou motivos.
c) - Se você possuir um bom cadastro, facilite-nos conhecê-lo a fundo. A honradez é o maior patrimônio de todo(a)
cidadão(a).
____________________________________________ ____________________________________________
Proponente Atendente
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INFORMAÇÕES CADASTRAIS
Nome: _________________________________________________________________________________________
Endereço Residencial: _____________________________________________________________________________
_______________________________ Há quanto tempo reside no endereço acima: ____________________________
Nacionalidade: __________________________________ Estado Civil: ____________________________________
Profissão: ______________________________________ E-mail: ________________________________________
Fone: _________________________________________ WhatsApp: _____________________________________
Identidade: _____________________________________ Órgão Emissor: __________________________________
CPF: __________________________________________ Data Nascimento: ________________________________
Empresa onde trabalha: ____________________________________________________________________________
Endereço profissional: _____________________________________________________________________________
Fone(s) profissional(is): ____________________________________________________________________________
Data da admissão: _______________________________ Renda mensal comprovada: R$: _____________________
Outras fontes de renda: ___________________________________________________________________________
Cargo/função que exerce: __________________________ Há quanto tempo? _______________________________
Possui imóvel(eis) próprio(s)? _______________________ Valor Estimativo: R$ _____________________________
Veículo / marca: ________________ Placa: ________________________ Ano: __________________________
Cônjuge/Nome: _________________________________________________________________________________
Nacionalidade: _________________ Profissão: ______________________ Data Nascimento: ________________
Identidade no: _________________ Órgão: ________________________ CPF: __________________________
Empresa onde trabalha: ____________________________________________________________________________
Endereço profissional: _____________________________________________________________________________
E-mail: ______________________________________ WhatsApp: _____________________________________
Data da admissão: ______________________________ Renda mensal comprovada: R$ ______________________
Cargo/função que exerce: ________________________ Há quanto tempo? ________________________________
As contas bancárias são conjuntas? _________________
Veículo / marca: ________________ Placa: ________________________ Ano: __________________________
____________________________________________
ASSINATURA
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LOCADOR/A(ES) - ___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
ora representado/a(s), por procuração pela sua bastante procuradora XXXXXXXX, CRECI XXXX-X, CNPJ.
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, estabelecida nesta Capital.
LOCATÁRIO/A(S) - __________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
GARANTIA DA LOCAÇÃO – TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO – Como garantia das obrigações assumidas neste
contrato, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), por ser(em) de seu interesse, dá em Caução ao/à(s) LOCADOR/A(ES), o Título
de Capitalização de pagamento único, no valor total de R$. ________________________________
(___________________________________________), subscrito, neste ato, junto à Porto Seguro Capitalização S/A,
através da Proposta de nº _____________________________, no formulário nº ___________________________.
Parágrafo 1º. Ao término do prazo de vigência do Título (12 meses), sob pena de quebra de cláusula contratual, fica
o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obrigado/a(s) a renová-lo sucessivamente enquanto perdurar a locação, no mesmo plano,
mediante reaplicação dos saldos atualizados, ficando, também, o(s) Títulos(s) oriundo(s) da reaplicação caucionado(s)
como garantia de avença locatícia, até a efetiva desocupação do(s) imóvel(eis) e entrega das chaves.
Parágrafo 2º. Para os fins constantes no Parágrafo 1o desta cláusula, o/a(s) LOCADOR/A(ES) liberarão junto à Porto
Seguro Capitalização S/A a Caução dos Títulos vencidos para fins de reaplicação.
Parágrafo 3º. Ainda, para atender o Parágrafo 1o desta cláusula, neste ato o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) concedem ao/à(s)
LOCADOR/A(ES), exclusivamente, poderes para que, em seu nome e a seu favor, possam resgatar o(s) título(s)
vencido(s) e dado(s) em caução a locação, e reaplicar, integralmente, o(s) seu(s) valor(es) de resgate em novo(s)
título(s), junto à Porto Seguro Capitalização S/A, assinando a(s) respectiva(s) Proposta(s) de Subscrição e concordando,
expressamente, com as Condições Gerais do(s) Título(s) de Capitalização.
Parágrafo 4º. Ao término da locação, com a desocupação do(s) imóvel(eis) e a entrega das chaves, sem a existência de
quaisquer débitos do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) para com o/a(s) LOCADOR/A(ES), este/a(s) liberará(rão) junto à Porto
Seguro Capitalização S/A a caução do(s) Título(s), apresentando também documento rescisório da locação firmado
pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) e LOCATÁRIO/A(S), com as firmas reconhecidas.
Parágrafo 5º. No caso de inobservância pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) de quaisquer das cláusulas deste contrato, fica
o/a(s) LOCADOR/A(ES), desde já, autorizado/a(s) a resgatar o Título caucionado, a qualquer momento, mesmo antes
do prazo final de capitalização, inclusive com a correção devida, independentemente de interpelação judicial ou
extrajudicial, pagando-se de qualquer importância que lhe seja devida, fazendo a restituição ao/à(s) LOCATÁRIO/A(S)
do saldo que porventura haja em seu favor. Na hipótese de ser contestado pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o valor
apresentado, e ser ajuizada a competente ação de prestação de contas, correrão por conta deste todas as despesas, custas
e honorários de advogado.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Parágrafo 6º. AO/Á(S) LOCADOR/A(ES) são conferidos, neste ato, também pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S), os
necessários poderes especiais de representação para substituição dos Títulos dados em caução, caso no curso da locação
venha a ocorrer o termo final do prazo de capitalização. Nesta hipótese os novos Títulos permanecerão em garantia da
locação e das obrigações assumidas pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S), mantidas as demais condições, em especial quanto ao
disposto no parágrafo anterior.
Parágrafo 7º. O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) declara(m) para todos os fins e efeitos de direito, que recebe(em) o(s)
imóvel(eis) locado(s) no estado em que se encontra(m) de conservação e uso, identificado no Relatório referente ao
estado de uso e conservação do(s) imóvel(eis) o(s) qual(is) é(são) parte integrante deste contrato, assinado por todos os
contratantes, obrigando-se e comprometendo-se a devolvê-lo nesse estado, independentemente de qualquer aviso ou
notificação prévia, e qualquer que seja o motivo da devolução, sob pena de incorrer nas cominações previstas neste
contrato ou estipuladas em lei, além da obrigação de indenizar por danos ou prejuízos decorrentes da inobservância
dessa obrigação, salvo as deteriorações decorrentes do uso normal do imóvel.
OBJETO E FINALIDADE DA LOCAÇÃO – O(s) imóvel(eis) objeto desta locação é (são) ____________________
___________________________________________________________________________________________,
o/a(s) qual(ais) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obriga(m)-se a usar exclusivamente para fins ________________________.
PRAZO – O prazo desta locação é de ________ (____________________________) meses, com início do prazo em
_________________________________ e término do prazo em _______________________________________.
VALOR DO ALUGUEL E LOCAL DE PAGAMENTO – O valor mensal do aluguel, livremente ajustado pelas
partes, é R$ _______________ (_______________________________________________), exigível no dia _____
(___________________) de cada mês; vencendo-se o primeiro aluguel em _____________________ o/a(s) qual(ais)
o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) pagará(ão) diretamente à ARRECIFES, estabelecida no endereço do seu conhecimento.
Os aluguéis seguintes o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obriga(m)-se a pagar à ARRECIFES, porém, através da Rede Bancária
da Compensação Integrada, utilizando-se de boletos especiais, que deverá(ão) receber, periodicamente, nos escritórios
da ARRECIFES, com antecedência mínima de 3 (três) dias dos respectivos vencimentos; salvo se houver disposição
contrária neste contrato, indicando-lhe(s) local ou modo diferente para pagamento.
MULTA CONVENCIONAL – Para os fins previstos na CLÁUSULA 13, fica estipulada e aceita pelas partes a multa
convencional de R$ _________________ (________________________________________________________),
equivalente a 3 (três) vezes o valor do aluguel mensal vigente à época da infração, devidamente corrigido
monetariamente.
JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA – Qualquer atraso no pagamento, porventura verificado, caracterizará a mora
do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), sujeitando-o/a(s) ao pagamento de juros legais e, se o atraso for superior a 30 (trinta) dias,
ficará ainda sujeito/a(s) à correção monetária, incorrendo também em grave infração contratual, sujeitando-o/a(s) a
todas as penalidades previstas neste contrato e na legislação pertinente à matéria.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
1) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) e o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) têm entre si justa e contratada a presente locação, que se
rege pela Legislação que disciplina a locação de prédio urbano (Lei do Inquilinato) e, notadamente, pelos termos do
presente Contrato, que obriga as partes, seus herdeiros e sucessores a qualquer título.
2) – Vencido o prazo da locação, ou se a locação vier a ser rescindida, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se obriga(m) a restituir
o(s) imóvel(eis) ora locado(s), completamente limpo, pintado (por dentro e por fora), vago e desocupado e no estado
em que o recebeu(ram), salvo as deteriorações decorrentes do uso normal, independentemente de qualquer notificação,
aviso, medida ou formalidade do/a(s) LOCADOR/A(ES).
2.1 – A seu exclusivo critério o/a(s) LOCADOR/A(ES) poderá(ão) aceitar o encargo de promover a pintura
do(s) imóvel(eis), mediante o pagamento pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) de uma importância equivalente a 1
(um) mês do aluguel vigente à época.
2.2 – A responsabilidade do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) somente será considerada plenamente satisfeita quando
o/a(s) LOCADOR/A(ES) aceitar(em) a devolução das chaves do(s) imóvel(eis), acompanhadas de declaração
do Sindico referente à quitação das obrigações para com o condomínio, se houverem, bem como da prova de
quitação das contas de consumo de energia elétrica, de água (quando for o caso), dos impostos prediais e das
demais taxas devidas até aquela data. Por ocasião da aceitação das chaves, o/a(s) LOCADOR/A(ES)
formalizará(ão) o ato, por escrito.
3) – O aluguel mensal, livremente ajustado pelas partes, é aquele indicado neste Contrato, ficando também a cargo
do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o pagamento da totalidade dos demais encargos contratuais, conforme disposto na cláusula
5ª (quinta) deste instrumento.
3.1 – O aluguel mensal sofrerá reajustes periódicos, os quais serão feitos nos prazos e da forma indicada
neste contrato, tomando-se por base, para efeito de cálculo das devidas correções, o valor correspondente ao
aluguel vigente.
3.2 – As partes concordam expressamente que essas correções sejam de automática aplicação, tornando-se
dispensáveis quaisquer comunicações, notificações, ou interpelações ao/à(s) LOCATÁRIO/A(S).
4) – No prazo desta locação e no da sua eventual prorrogação, ficará a cargo exclusivo do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o
pagamento da totalidade dos impostos prediais e/ou territoriais, taxas e tributos incidentes sobre o(s) imóvel(eis) ou
que sobre este(s) venha(m) a incidir; pequenas tarifas para pagamento do aluguel e/ou encargos na rede bancária;
respondendo também o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) pelas despesas ordinárias necessárias à administração do prédio
(condomínio), entendendo-se como tais: encargos de força de luz, água e saneamento, salários, encargos trabalhistas e
contribuições previdenciárias dos empregados necessários ao Edifício, limpeza e conservação das instalações de uso
comum; manutenção de equipamentos hidráulicos e elétricos de uso comum; de elevadores; pequenos reparos em
partes externas das instalações hidráulicas, elétricas e outros.
5) – Todos os pagamentos devidos pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a título de aluguel, impostos municipais, taxas e
demais encargos relacionados na cláusula 4 (quatro) deste Instrumento, deverão ser efetuados pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), obrigando-se este/a(s) a entregar(em) ao/à(s) LOCADOR/A(ES) os comprovantes originais de
pagamento, devidamente quitados por quem de direito, mensalmente.
5.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não poderá(ão) parcelar taxas de qualquer natureza e tributos vencidos
incidentes sobre o(s) imóvel(eis), salvo se autorizado/a(s) pelo/a(s) PROPRIETÁRIO/A(S), por escrito, de
modo induvidoso, ficando estipulado e aceito pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) que qualquer parcelamento,
ainda que não vencido, terá que ser pago e liquidado pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) antes da efetiva entrega
do(s) imóvel(eis), sendo esta condição “sine qua non” para a aceitação da devolução.
6) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) declara(m) neste ato, haver vistoriado o(s) imóvel(eis) objeto desta locação e
constatado encontrar(em)-se ele(s) em perfeito estado de conservação e limpeza, com aparelhos sanitários, instalações
de água, de eletricidade, esgoto, gás e telefone, as vidraças, chaves, torneiras, pias, ralos e demais acessórios, tudo em
condições de perfeito funcionamento e uso.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
6.1 – Obriga(m)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a conservar em perfeita ordem o(s) imóvel(eis) ora recebido(s)
em locação, nas condições em que o(s) recebe(m), bem como todos os seus acessórios, e a realizar às suas
expensas todas as obras necessárias a essa perfeita conservação, correndo por conta do/a(s)
LOCADOR/A(ES), exclusivamente, aquelas que importarem na segurança estrutural do(s) imóvel(eis).
6.2 – Todos os estragos porventura verificados no(s) imóvel(eis), deverão ser reparados pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), ficando ele/a(s) responsável(eis) pelo pagamento dos aluguéis e de todos os encargos,
devidamente corrigidos monetariamente, enquanto estiverem sendo efetuados tais reparos e até sua total
conclusão.
7) – Para toda e qualquer benfeitoria a ser introduzida no(s) imóvel(eis) ou em suas instalações, quer internas como
externas, e mesmo para colocação de placas, letreiros, etc., faz-se necessária a prévia autorização do/a(s)
LOCADOR/A(ES), por escrito.
7.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não terá(ão) direito, seja a que pretexto for, à qualquer indenização, nem
mesmo à retenção do(s) imóvel(eis), por eventuais benfeitorias nele(s) realizadas, ainda que tenham o caráter
de necessárias e que tenham sido previamente autorizadas pelo/a(s) LOCADOR/A(ES).
7.2 – Caso não convier ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a permanência no(s) imóvel(eis) de qualquer benfeitoria
ou obra, ainda que haja sido autorizada, deverá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) demoli-la e removê-la às suas
custas.
8) – Por esta e na melhor forma de direito, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) dá(ão) ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a faculdade de
vistoriar o(s) imóvel(eis) ora locado(s). A locação poderá ser rescindida pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) se o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) recusar(em) ou impedir(em), por qualquer meio, a visita ou a vistoria do(s) imóvel(eis) pelo/a(s)
LOCADOR/A(ES) ou por pessoa outra devidamente credenciada por este/a(s).
8.1 – Se, feita a vistoria, for constatado qualquer dano no(s) imóvel(eis) ou em seus pertences, o/a(s)
LOCADOR/A(ES) notificará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) para no prazo de 10 (dez) dias, proceder(em)
os reparos e consertos necessários, correndo as despesas respectivas por conta dele/a(s) LOCATÁRIO/A(S),
sob pena de se caracterizar grave infração contratual, motivando a rescisão da locação, através da competente
ação de despejo.
8.2 – A locação também poderá ser rescindida, se o(s) imóvel(eis) vier(em) a ser exposto(s) à venda e o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), por si ou por interposta pessoa, impedir(em) ou dificultar(em) a sua visitação por parte
de eventuais compradores, no horário das 09:00 às 17:00 horas.
9) – Não é permitida a cessão ou transferência deste Contrato, nem a sublocação ou empréstimo do(s) imóvel(eis)
locado(s), no todo ou em parte, ainda que gratuitamente, sem prévio consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES) por
escrito, não se presumindo o consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES) pela simples demora em manifestar
formalmente a sua oposição.
9.1 – Em se tratando de pessoa jurídica, e a locação destinando-se a fins comerciais ou a fins não
residenciais, entender-se-á como sublocação, empréstimo ou transferência não autorizados pelo/a(s)
LOCADOR/A(ES) qualquer alteração que venha a ser efetuada na firma ou no contrato social do/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), objetivando a entrada ou a saída de sócio(s), fato esse que autorizará a rescisão deste
contrato de pleno direito, sujeitando-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à multa convencional estipulada na
Cláusula 13 (treze).
10) – Havendo regulamento especial para o(s) imóvel(eis) e/ou para os condôminos, imposto pela Administração do
edifício ou pelo Condomínio, obriga(am)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a respeitá-lo integralmente, passando as
respectivas disposições a constituir cláusulas deste contrato, por extensão jurídica, como se nele estivessem transcritas.
De qualquer forma, não poderá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) infringir as normas referentes ao direito de vizinhança,
notadamente no que se referir ao sossego e respeito aos seus vizinhos, sendo-lhe(s) ainda terminantemente proibida a
prática, no(s) imóvel(eis), de jogos de azar, leilões e/ou quaisquer eventuais atos contrários aos bons costumes e à ordem
pública.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
11) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) fica(m) obrigado/a(s) a, no curso da locação, satisfazer(em) a todas as intimações dos
poderes públicos a que der(em) causa, sob pena de incorrer(em) em multa por infração contratual e até na rescisão
deste contrato.
11.1 – Todas as multas a que o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) der(em) causa, serão por ele/a(s) pagas, ficando
ainda responsável(eis) pelas multas e majorações de impostos, taxas e demais tributos a que der(em) causa
pela retenção indevida dos avisos dos respectivos lançamentos.
12) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) não terá(ão) qualquer responsabilidade perante o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), em caso
de sinistro de qualquer natureza, notadamente desabamento do(s) imóvel(eis), incêndio, mesmo que originado por
curto-circuito ou estrago nas instalações elétricas do(s) imóvel(eis).
13) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) e o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obrigam-se a respeitar e cumprir este Contrato tal qual
se acha redigido, incorrendo o Contratante que infringir qualquer das suas cláusulas na multa convencional estipulada
neste Instrumento, independentemente de qualquer aviso, formalidade, notificação ou interpelação. Essa multa será
devida e paga, inclusive no caso de o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) não manter(em) o(s) imóvel(eis) em perfeito estado de
conservação e limpeza.
14) – Tudo quanto for devido em razão deste Contrato será cobrado em ação apropriada no foro desta Capital,
correndo por conta da parte vencida todas as despesas judiciais e extrajudiciais, mais 20% (vinte por cento) de
honorários advocatícios, sendo certo que essa porcentagem será reduzida para 10% (dez por cento) quando a
responsabilidade for liquidado amigavelmente no escritório do(s) advogado(s) do/a(s) LOCADOR/A(ES),
independentemente de qualquer procedimento judicial, não podendo o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se opor(em) ao
pagamento de tal porcentagem, sob qualquer pretexto, desde que esteja(m) em atraso no pagamento do(s) aluguel(éis)
e/ou demais encargos da locação, vencidos.
15) – Qualquer atraso no pagamento de aluguel e/ou encargo da locação sujeitará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à
MULTA MORATÓRIA de 1% (hum por cento) para cada dia de atraso, até o limite de 20% (vinte por cento) do
principal, além dos juros legais de 1% (hum por cento) ao més ou fração de mês. E, se o atraso for igual ou superior a
30 (trinta) dias, ficará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) sujeito/a(s), também, à correção monetária devida; incorrendo
ainda em grave Infração contratual, geradora da rescisão desta locação; sujeitando-o/a(s) às penalidades previstas em lei
e, notadamente, às estipuladas e acordadas neste Contrato de Locação.
16) – Todas as despesas decorrentes deste Contrato, inclusive seu registro, serão da exclusiva e inteira responsabilidade
do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), o/a(s) qual(ais) declara(m) que, nesta data, recebeu(ram) as chaves e toma(m) posse do(s)
imóvel(eis), obrigando-se a usá-lo(s) única e exclusivamente para fins _____________________________________.
17) – Havendo interesse do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) em continuar com a locação do(s) imóvel(eis), obriga(m)-se a
manifestar seu interesse, por escrito, com até 30 dias de antecedência do término do prazo certo e determinado desta
locação, para, mediante renovação do Título de Capitalização e atualização dos seus dados cadastrais, se for também do
interesse do/a(s) LOCADOR/A(ES), elaborar-se novo instrumento de contrato, ficando pactuado e aceito que em
vindo o/a(s) Locatário/a(s) a descumprir tal obrigação, sujeitar-se-á(ão) ao pagamento da multa convencionada na
Cláusula 13 (treze), sem prejuízo do direito do/a(s) LOCADOR/A(ES) de ingressar(em) em juízo com a competente
ação de despejo por não mais convir a locação, ou se preferir(em) o/a(s) LOCADOR/A(ES), poderá(ão), por si ou por
sua procuradora, renovar o Título de Capitalização. Assim, para este fim específico, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S)
outorga(m) ao/à(s) LOCADOR/A(ES), como de logo outorgado(s) fica(m), os necessários poderes para o representar
perante a seguradora emitente do Título.
18) – As partes pactuam e aceitam que os reajustes dos valores dos aluguéis passem a ter a menor de todas as
periodicidades que, futuramente, a Lei Inquilinária venha a permitir; e isso entrará em vigor tão logo a lei o permita,
tornando-se dispensáveis todo e qualquer aviso, notificação ou formalidade judicial ou extrajudicial.
19) – Fica fazendo parte integrante deste Contrato uma cópia do Laudo de Vistoria do(s) Imóvel(eis) locado(s), datado
de __________, devidamente assinado pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) ou pela sua procuradora, e pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), bem como a procuração através da qual o/a(s) LOCADOR/A(ES) outorga(m) à Arrecifes
Negócios Imobiliários Ltda., os poderes para alugar o imóvel.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
20) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) confessa(m) que leu(ram), entendeu(ram) e aceita(m) o presente instrumento de
contrato de locação tal como se acha redigido, nada tendo a lhe opor ou a contraditar.
E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente Contrato, na presença de 2 (duas)
testemunhas, elegendo o foro da Comarca do Recife, Pernambuco, para dirimir qualquer eventual demanda oriunda
desta Locação, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser, inclusive o foro de
domicílio.
____________________________________________ ____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
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LOCADOR/A(ES) - ___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
ora representado/a(s), por procuração pela sua bastante procuradora XXXXXXXX, CRECI XXXX-X, CNPJ.
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, estabelecida nesta Capital.
LOCATÁRIO/A(S) - __________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O seguro de Fiança Locatícia contratado pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) junto a PORTO SEGURO CIA. DE
SEGUROS GERAIS, cuja vigência será de ____ (________________) meses, seguida de renovações obrigatórias a
cada período plurianual, garantirá esta locação, nos termos do inciso III, do artigo 37 da Lei do Inquilinato, mediante
pagamento de prêmio.
Para efeito desta garantia, os prêmios iniciais e renovações anuais do seguro de fiança locatícia, calculados conforme
NORMAS VIGENTES serão pagos pelo/a(s) Locatário/a(s), de acordo com o inciso XI, do artigo 23 da Lei do
Inquilinato, sob pena de rescisão da locação, com o consequente despejo e cancelamento da apólice.
Eventuais débitos decorrentes do presente contrato, não pagos pelo/a(s) Locatário/a(s) após regularmente instados a
tanto serão comunicados as entidades mantenedoras de bancos de dados de proteção ao crédito (Serasa, SPC, etc.),
quer pelos LOCADOR/A(ES), quer pela Seguradora. Tais débitos incluem todas as despesas com as medidas judiciais
cabíveis.
Para exercer os direitos e dar cumprimento às obrigações desse contrato, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) declara(m)-se
solidário(s) entre si e constituem-se reciprocamente PROCURADORES, conferindo-se mutuamente poderes especiais
para receber citações, notificações e intimações, confessar, desistir e assinar tudo quanto se tornar necessário, transigir
em juízo ou fora dele, fazer acordos, firmar compromissos judiciais ou extrajudiciais, receber e dar quitação.
No caso de abertura de sinistro amparado pela apólice de seguro que garante a presente locação, fica a PORTO
SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS, constituída mandatária, com poderes para defender os direitos e interesses
do/a(s) LOCADOR/A(ES), representá-lo/a(s) em juízo ou fora dele, outorgar, aceitar, receber e quitar tudo quanto lhe
for devido a título de aluguéis, encargos e multas decorrentes do sinistro, anuir e assinar, com poderes especiais para
transigir, confessar, fazer acordos, firmar compromissos, propor ações e respondê-las, nomear advogado, outorgar
mandato, representá-lo/a(s) perante o fórum em geral e praticar todos atos afins.
O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) declara(m) para todos os fins e efeitos de direito, que recebe(em) o(s) imóvel(eis) locado(s)
no estado em que se encontra de conservação e uso, identificado no Relatório referente ao estado de uso e conservação
do imóvel o qual é parte integrante deste contrato, assinado por todos os contratantes, obrigando-se e
comprometendo-se a devolvê-lo nesse estado, independentemente de qualquer aviso ou notificação prévia, e qualquer
que seja o motivo de devolução, sob pena de incorrer nas cominações previstas neste contrato ou estipuladas em lei,
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
além da obrigação de indenizar por danos ou prejuízos decorrentes da inobservância dessa obrigação, salvo as
deteriorações decorrentes do uso normal do(s) imóvel(eis).
Declara(m) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), para todos os fins e efeitos de direito, que recebe(m) o(s) imóvel(eis) locado(s)
com Pintura Interna nova, e assim obriga(m)-se, ao final da locação, a pintá-lo(s) e devolvê-lo(s) no mesmo estado que
recebeu, sob pena de incorrer nas cominações previstas neste contrato ou estipuladas em lei. O/A(S)
LOCATÁRIO/A(S) declara(m) ainda estar ciente(s) de que não devolvendo o(s) imóvel(eis) pintado(s) internamente, a
Seguradora indenizará o/a(s) LOCADOR/A(ES) pelo ônus da pintura, e terá direito de reaver o valor que tiver sido
pago. O/A(S) Segurado/a(s) deverá(ão) comunicar o Sinistro a PORTO SEGURO no prazo máximo de 15 (quinze)
dias a contar da desocupação do(s) imóvel(eis).
OBJETO E FINALIDADE DA LOCAÇÃO – O(s) imóvel(eis) objeto desta locação é (são) ____________________
___________________________________________________________________________________________,
o(s) qual(ais) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obriga(m)-se a usar exclusivamente para fins _________________________.
PRAZO – O prazo desta locação é de ______ (_________________________________) meses, com início do prazo
em __________________________ e término do prazo em ___________________________________________.
VALOR DO ALUGUEL E LOCAL DE PAGAMENTO – O valor mensal do aluguel, livremente ajustado pelas
partes é R$________ (_________________________________), exigível no dia ______ (____________________)
de cada mês; vencendo-se o primeiro aluguel em ____________________ o qual o/a(s) LOCATÁRIO/A(S)
pagará(ão) diretamente à ARRECIFES, estabelecida no endereço do seu conhecimento.
Os aluguéis seguintes o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obriga(m)-se a pagar à ARRECIFES, porém, através da Rede Bancária
da Compensação Integrada, utilizando-se de boletos especiais, que deverá(ão) receber, periodicamente, nos escritórios
da ARRECIFES, com antecedência mínima de 3 (três) dias dos respectivos vencimentos; salvo se houver disposição
contrária neste contrato, indicando-lhe(s) local ou modo diferente para pagamento.
MULTA CONVENCIONAL – Para os fins previstos na CLÁUSULA 13, fica estipulada e aceita pelas partes a multa
convencional de R$.______________ (___________________________________), equivalente a 3 (três) vezes o
valor do aluguel mensal vigente à época da infração, devidamente corrigido monetariamente.
1) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) e o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) têm entre si justa e contratada a presente locação, que se
rege pela Legislação que disciplina a locação de prédio urbano (Lei do Inquilinato) e, notadamente, pelos termos do
presente Contrato, que obriga as partes, seus herdeiros e sucessores a qualquer título.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
2) – Vencido o prazo da locação, ou se a locação vier a ser rescindida, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se obriga(m) a restituir
o(s) imóvel(eis) ora locado(s), completamente limpo, pintado (por dentro e por fora), vago e desocupado e no estado
em que o recebeu(ram), salvo as deteriorações decorrentes do uso normal, independentemente de qualquer notificação,
aviso, medida ou formalidade do/a(s) LOCADOR/A(ES).
2.1 – A seu exclusivo critério o/a(s) LOCADOR/A(ES) poderá(ão) aceitar o encargo de promover a pintura
do(s) imóvel(eis), mediante o pagamento pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) de uma importância equivalente a 1
(um) mês do aluguel vigente à época.
2.2 – A responsabilidade do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) somente será considerada plenamente satisfeita quando
o/a(s) LOCADOR/A(ES) aceitar(em) a devolução das chaves do(s) imóvel(eis), acompanhadas de declaração
do Sindico referente à quitação das obrigações para com o condomínio, se for o caso, bem como da prova de
quitação das contas de consumo de energia elétrica, de água (quando for o caso), dos impostos prediais e das
demais taxas devidas até aquela data. Por ocasião da aceitação das chaves, o/a(s) LOCADOR/A(ES)
formalizará(ão) o ato, por escrito.
3) – O aluguel mensal, livremente ajustado pelas partes, é o indicado neste Contrato, ficando também a cargo do/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) o pagamento da totalidade dos demais encargos contratuais, conforme disposto na cláusula 5a
(quinta) deste instrumento.
3.1 – O aluguel mensal sofrerá reajustes periódicos, os quais serão feitos nos prazos e da forma indicada
neste contrato, tomando-se por base, para efeito de cálculo das devidas correções, o valor correspondente ao
aluguel vigente.
3.2 – As partes concordam expressamente que essas correções sejam de automática aplicação, tornando-se
dispensáveis quaisquer comunicações, notificações, ou interpelações ao/à(s) LOCATÁRIO/A(S).
4) – No prazo desta locação e no da sua eventual prorrogação, ficará a cargo exclusivo do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) o
pagamento da totalidade dos impostos prediais e/ou territoriais, taxas e tributos incidentes sobre o(s) imóvel(eis) ou
que sobre este(s) venha(m) a incidir; pequenas tarifas para pagamento do aluguel e/ou encargos na rede bancária;
respondendo também o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) pelas despesas ordinárias necessárias à administração do prédio
(condomínio), entendendo-se como tais: encargos de força de luz, água e saneamento, salários, encargos trabalhistas e
contribuições previdenciárias dos empregados necessários ao Edifício, limpeza e conservação das instalações de uso
comum; manutenção de equipamentos hidráulicos e elétricos de uso comum; de elevadores; pequenos reparos em
partes externas das instalações hidráulicas, elétricas e outros.
5) – Todos os pagamentos devidos pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a título de aluguel, impostos municipais, taxas e
demais encargos relacionados na cláusula 4 (quatro) deste Instrumento, deverão ser efetuados pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), obrigando-se este/a(s) a entregar(em) ao/à(s) LOCADOR/A(ES) os comprovantes originais de
pagamento, devidamente quitados por quem de direito, mensalmente.
5.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não poderá(ão) parcelar taxas de qualquer natureza e tributos vencidos
incidentes sobre o(s) imóvel(eis), salvo se autorizado/a(s) pelo/a(s) PROPRIETÁRIO/A(S), por escrito, de
modo induvidoso, ficando estipulado e aceito pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) que qualquer parcelamento,
ainda que não vencido, terá que ser pago e liquidado pelo/a(s) LOCATÁRIO/A(S) antes da efetiva entrega
do(s) imóvel(eis), sendo esta condição “sine qua non” para a aceitação da devolução.
6) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) declara(m) neste ato, haver vistoriado o(s) imóvel(eis) objeto desta locação e
constatado encontrar(em)-se ele(s) em perfeito estado de conservação e limpeza, com aparelhos sanitários, instalações
de água, de eletricidade, esgoto, gás e telefone, as vidraças, chaves, torneiras, pias, ralos e demais acessórios, tudo em
condições de perfeito funcionamento e uso.
6.1 – Obriga(m)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a conservar em perfeita ordem o(s) imóvel(eis) ora recebido(s)
em locação, nas condições em que o(s) recebe(m), bem como todos os seus acessórios, e a realizar às suas
expensas todas as obras necessárias a essa perfeita conservação, correndo por conta do/a(s)
LOCADOR/A(ES), exclusivamente, aquelas que importarem na segurança estrutural do(s) imóvel(eis).
O conteúdo deste e-book é licenciado para Wellyton Sousa Silva, portador(a) do CPF 643.471.173-53, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
6.2 – Todos os estragos porventura verificados no(s) imóvel(eis), deverão ser reparados pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), ficando ele/a(s) responsável(eis) pelo pagamento dos aluguéis e de todos os encargos,
devidamente corrigidos monetariamente, enquanto estiverem sendo efetuados tais reparos e até sua total
conclusão.
7) – Para toda e qualquer benfeitoria a ser introduzida no(s) imóvel(eis) ou em suas instalações, quer internas como
externas, e mesmo para colocação de placas, letreiros, etc., faz-se necessária a prévia autorização do/a(s)
LOCADOR/A(ES), por escrito.
7.1 – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) não terá(ão) direito, seja a que pretexto for, à qualquer indenização, nem
mesmo à retenção do(s) imóvel(eis), por eventuais benfeitorias nele(s) realizadas, ainda que tenham o caráter
de necessárias e que tenham sido previamente autorizadas pelo/a(s) LOCADOR/A(ES).
7.2 – Caso não convier ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a permanência no(s) imóvel(eis) de qualquer benfeitoria
ou obra, ainda que haja sido autorizada, deverá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) demoli-la e removê-la às suas
custas.
8) – Por esta e na melhor forma de direito, o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) dá(ão) ao/à(s) LOCADOR/A(ES) a faculdade de
vistoriar o(s) imóvel(eis) ora locado(s). A locação poderá ser rescindida pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) se o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) recusar(em) ou impedir(em), por qualquer meio, a visita ou a vistoria do(s) imóvel(eis) pelo/a(s)
LOCADOR/A(ES) ou por pessoa outra devidamente credenciada por este/a(s).
8.1 – Se, feita a vistoria, for constatado qualquer dano no(s) imóvel(eis) ou em seus pertences, o/a(s)
LOCADOR/A(ES) notificará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) para no prazo de 10 (dez) dias, proceder(em)
os reparos e consertos necessários, correndo as despesas respectivas por conta dele/a(s) LOCATÁRIO/A(S),
sob pena de se caracterizar grave infração contratual, motivando a rescisão da locação, através da competente
ação de despejo.
8.2 – A locação também poderá ser rescindida, se o(s) imóvel(eis) vier(em) a ser exposto(s) à venda e o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), por si ou por interposta pessoa, impedir(em) ou dificultar(em) a sua visitação por parte
de eventuais compradores, no horário das 09:00 às 17:00 horas.
9) – Não é permitida a cessão ou transferência deste Contrato, nem a sublocação ou empréstimo do(s) imóvel(eis)
locado(s), no todo ou em parte, ainda que gratuitamente, sem prévio consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES) por
escrito, não se presumindo o consentimento do/a(s) LOCADOR/A(ES) pela simples demora em manifestar
formalmente a sua oposição.
9.1 – Em se tratando de pessoa jurídica, e a locação destinando-se a fins comerciais ou a fins não residenciais, entender-
se-á como sublocação, empréstimo ou transferência não autorizados pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) qualquer alteração
que venha a ser efetuada na firma ou no contrato social do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), objetivando a entrada ou a saída
de sócio(s), fato esse que autorizará a rescisão deste contrato de pleno direito, sujeitando-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à
multa convencional estipulada na Cláusula 13 (treze).
10) – Havendo regulamento especial para o(s) imóvel(eis) e/ou para os condôminos, imposto pela Administração do
edifício ou pelo Condomínio, obriga(am)-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a respeitá-lo integralmente, passando as
respectivas disposições a constituir cláusulas deste contrato, por extensão jurídica, como se nele estivessem transcritas.
De qualquer forma, não poderá(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) infringir as normas referentes ao direito de vizinhança,
notadamente no que se referir ao sossego e respeito aos seus vizinhos, sendo-lhe(s) ainda terminantemente proibida a
prática, no(s) imóvel(eis), de jogos de azar, leilões e/ou quaisquer eventuais atos contrários aos bons costumes e à ordem
pública.
11) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) fica(m) obrigado/a(s) a, no curso da locação, satisfazer(em) a todas as intimações dos
poderes públicos a que der(em) causa, sob pena de incorrer(em) em multa por infração contratual e até na rescisão
deste contrato.
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11.1 – Todas as multas a que o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) der(em) causa, serão por ele/a(s) pagas, ficando
ainda responsável(eis) pelas multas e majorações de impostos, taxas e demais tributos a que der(em) causa
pela retenção indevida dos avisos dos respectivos lançamentos.
12) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) não terá(ão) qualquer responsabilidade perante o/a(s) LOCATÁRIO/A(S), em caso
de sinistro de qualquer natureza, notadamente desabamento do(s) imóvel(eis), incêndio, mesmo que originado por
curto-circuito ou estrago nas instalações elétricas do(s) imóvel(eis).
13) – O/A(S) LOCADOR/A(ES) e o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) obrigam-se a respeitar e cumprir este Contrato tal qual
se acha redigido, incorrendo o Contratante que infringir qualquer das suas cláusulas na multa convencional estipulada
neste Instrumento, independentemente de qualquer aviso, formalidade, notificação ou interpelação. Essa multa será
devida e paga, inclusive no caso de o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) não manter(em) o(s) imóvel(eis) em perfeito estado de
conservação e limpeza.
14) – Tudo quanto for devido em razão deste Contrato será cobrado em ação apropriada no foro desta Capital,
correndo por conta da parte vencida todas as despesas judiciais e extrajudiciais, mais 20% (vinte por cento) de
honorários advocatícios, sendo certo que essa porcentagem será reduzida para 10% (dez por cento) quando a
responsabilidade for liquidado amigavelmente no escritório do(s) advogado(s) do/a(s) LOCADOR/A(ES),
independentemente de qualquer procedimento judicial, não podendo o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) se opor(em) ao
pagamento de tal porcentagem, sob qualquer pretexto, desde que esteja(m) em atraso no pagamento do(s) aluguel(éis)
e/ou demais encargos da locação, vencidos.
15) – Qualquer atraso no pagamento de aluguel e/ou encargo da locação sujeitará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) à
MULTA MORATÓRIA de 1% (hum por cento) para cada dia de atraso, até o limite de 20% (vinte por cento) do
principal, além dos juros legais de 1% (hum por cento) ao més ou fração de mês. E, se o atraso for igual ou superior a
30 (trinta) dias, ficará(ão) o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) sujeito/a(s), também, à correção monetária devida; incorrendo
ainda em grave Infração contratual, geradora da rescisão desta locação; sujeitando-o/a(s) às penalidades previstas em lei
e, notadamente, às estipuladas e acordadas neste Contrato de Locação.
16) – Todas as despesas decorrentes deste Contrato, inclusive seu registro, serão da exclusiva e inteira responsabilidade
do/a(s) LOCATÁRIO/A(S), o/a(s) qual(ais) declara(m) que, nesta data, recebeu(ram) as chaves e toma(m) posse do(s)
imóvel(eis), obrigando-se a usá-lo(s) única e exclusivamente para fins _____________________________________.
17) – Havendo interesse do/a(s) LOCATÁRIO/A(S) em continuar com a locação do(s) imóvel(eis), obriga(m)-se a
manifestar seu interesse, por escrito, com até 30 dias de antecedência do término do prazo certo e determinado desta
locação, para, mediante renovação do Seguro de Fiança Locatícia e atualização dos seus dados cadastrais, se for também
do interesse do/a(s) LOCADOR/A(ES), elaborar-se novo instrumento de contrato, ficando pactuado e aceito que em
vindo o/a(s) Locatário/a(s) a descumprir tal obrigação, sujeitar-se-á(ão) ao pagamento da multa convencionada na
Cláusula 13 (treze), sem prejuízo do direito do/a(s) LOCADOR/A(ES) de ingressar(em) em juízo com a competente
ação de despejo por não mais convir a locação, ou se preferir(em) o/a(s) LOCADOR/A(ES), poderá(ão), por si ou por
sua procuradora, renovar o Seguro de Fiança Locatícia, obrigando-se o/a(s) LOCATÁRIO/A(S) a pagá-lo em 4
(quatro) parcelas mensais, juntamente com os aluguéis vincendos. Assim, para este fim específico, o/a(s)
LOCATÁRIO/A(S) outorga(m) ao/à(s) LOCADOR/A(ES), como de logo outorgado(s) fica(m), os necessários poderes
para o representar perante a seguradora emitente do Título.
18) – As partes pactuam e aceitam que os reajustes dos valores dos aluguéis passem a ter a menor de todas as
periodicidades que, futuramente, a Lei Inquilinária venha a permitir; e isso entrará em vigor tão logo a lei o permita,
tornando-se dispensáveis todo e qualquer aviso, notificação ou formalidade judicial ou extrajudicial.
19) – Fica fazendo parte integrante deste Contrato uma cópia do Laudo de Vistoria do(s) Imóvel(eis) locado(s), datado
de __________, devidamente assinado pelo/a(s) LOCADOR/A(ES) ou pela sua procuradora, e pelo/a(s)
LOCATÁRIO/A(S), bem como a procuração através da qual o/a(s) LOCADOR/A(ES) outorga(m) à Arrecifes
Negócios Imobiliários Ltda., os poderes para alugar o imóvel.
20) – O/A(S) LOCATÁRIO/A(S) confessa(m) que leu(ram), entendeu(ram) e aceita(m) o presente instrumento de
contrato de locação tal como se acha redigido, nada tendo a lhe opor ou a contraditar.
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E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente Contrato, na presença de 2 (duas)
testemunhas, elegendo o foro da Comarca do Recife, Pernambuco, para dirimir qualquer eventual demanda oriunda
desta Locação, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser, inclusive o foro de
domicílio.
____________________________________________ ____________________________________________
LOCATÁRIO(A)
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LOCATÁRIO(A)
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BIBLIOGRAFIA
AVVAD, Pedro Elias. Condomínio Edilício. 3ª ed. rev e atual. Forense. 2017.
NEGRÃO, Theotonio. Código Civil e legislação civil em vigor. Editora Saraiva. 2017.
PEIXOTO, Ulisses Vieira Moreira. Direito Imobiliário. Editora JHMizuno. São Paulo, 2017.
SAMPAIO, Sérgio. Administração de Imóveis. Passo a passo. Edição própria. Ceará, 2001.
SANT’ANNA, Valéria Maria. Manual Prático dos Contratos. Teoria, prática e modelos. Edipro.
4ª ed. rev. ampliada e atual. São Paulo, 2007.
SILVA, De Plácido. Vocabulário jurídico. Ed. 12ª. Forense, Rio de Janeiro, 2012.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Lei do Inquilinato comentada. Doutrina e prática. São Paulo, Atlas,
2010.
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