Você está na página 1de 44

CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis

Nicoly Lima e Lima


CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

EXISTE DESASTRE
NATURAL?

2
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Deslizamento de Terra em Bom


Juá, Salvador (BA)
Abril/2015

3
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Tragédia em
Pituaçu –
Março/2018

Desabamento de
imóvel.

4
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

CONTEXTO

CENÁRIO POLÍTICO E SOCIAL


Processo de Urbanização

CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E
AMBIENTAIS
Áreas susceptíveis aos riscos

DIVERSIDADE DE RISCOS
Deslizamento de Terra, Seca,
Inundações, outros.

5
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Guia para Gestores Públicos Locais

Objetivo: Apoiar as políticas públicas, os processos


decisórios e a organização para implantação de
atividades de RRD e da Resiliência.

6
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Guia para Gestores Públicos Locais

Durante os desastres, os governos locais são os PRIMEIROS


DA LINHA DE RESPOSTA, algumas vezes com uma grande
responsabilidade, mas uma capacidade insuficiente.

Assim como quando de trata de antecipar, gerenciar e


reduzir os riscos de desastres.

7
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

RISCOS

Ameaça x vulnerabilidade x exposição


Risco de Desastre
Resiliência ou Capacidades de Enfrentamento
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

A EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE RISCO


FOCO NOS DESASTRES
1950 - 1970 1970 – 1980 1980 1990

Resposta Preparação e resposta Ciclo dos desastres DIRDN


Prevenção Atenção Mundial

FOCO NOS DESASTRES


1990 2000 - 2015 2005 - 2013 2010

LA RED Quadro de Ação de Proteção financeira Gestão integral do


Gestão de risco Hyogo Planificação pública risco de desastres
Vulnerabilidade global Redução de Risco de
Foco no risco Desastre

Fonte: SEDEC/MI e PNUD, 2014.


CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

DIVERSIDADE DOS RISCOS

Fonte: CEMADEN.
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

11
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

12
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

EXISTE DESASTRE
NATURAL?

13
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

UMA AGENDA E UMA CAMPANHA PARA CONSTRUIR


RESILIÊNCIA DE COMUNIDADES E NAÇÕES

MARCO DE HYOGO (2000-2015)

CAMPANHA GLOBAL (2010-2015)

MARCO DE SENDAI (2016-2030)

MAKING CITIES RESILIENT (2016-2020)

14
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Por que as cidades estão em risco?


Os Responsáveis pelo Risco em uma Cidade

A governança local fragilizada e a participação insuficiente dos públicos de


interesse locais no planejamento e gestão urbana.

A gestão dos recursos hídricos, dos sistemas de drenagem e de resíduos sólidos


inadequada, a causar emergências sanitárias, inundações e deslizamentos.

O declínio dos ecossistemas, devido às atividades humanas, tais como a


construção de estradas, a poluição, a recuperação das zonas úmidas e a extração
insustentável de recursos que comprometem a capacidade de oferecer serviços
essenciais, como, por exemplo, a proteção e regulação contra inundações.

15
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Por que as cidades estão em risco?


Os Responsáveis pelo Risco em uma Cidade

A deterioração da infraestrutura e padrões de construção inseguros, que podem


levar ao colapso das estruturas.

Os serviços de emergência descoordenados, que afetam a capacidade de rápida


resposta e preparação.

Os efeitos adversos das mudanças climáticas que irão, provavelmente, aumentar


as temperaturas extremas e as precipitações, na dependência de condições
localizadas, com um impacto sobre a frequência, a intensidade e a localização das
inundações e outros desastres relacionados ao clima.

16
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

O que é uma Cidade Resiliente a Desastres?


1. Governo local competente, inclusivo e transparente;

2. Preocupa-se em antecipar e mitigar os impactos dos desastres;

3. Empoderamento dos cidadãos para participação, decisão e planejamento de


sua cidade;

4. Capaz de responder, implantar estratégias imediatas de reconstrução e


reestabelecer rapidamente os serviços básicos.

17
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Uma Agenda e uma Campanha


Global para Construir a Resiliência
de Comunidades e Nações.
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

O Quadro de Ação de Hyogo O Quadro de Ação de Hyogo


2005-2015: Construindo a resiliência das nações e
comunidades frente aos desastres.

Fonte: CEMADEN.
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

O Marco de Ação de Hyogo 2005-2015


Síntese
Aborda os papéis dos estados,
organizações regionais e
internacionais, chamando à
participação e à reunião de esforços
a sociedade civil, a academia, as
organizações voluntárias e a
iniciativa privada. Ele indica a
descentralização da autoridade e dos
recursos para promover a redução de
riscos de desastres em âmbito local.

20
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

MAH
1. Construção da capacidade institucional: Garantir que a redução de riscos de desastres seja
uma prioridade nacional e local com forte base institucional para sua implantação.

2. Conhecer os próprios riscos: Identificar, avaliar e monitorar os riscos de desastres e


melhorar os alertas e alarmes.

3. Construir conhecimento e sensibilização: Utilizar conhecimento, inovação e educação para


construir uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis.

4. Reduzir riscos: Reduzir os fatores subjacentes ao risco por meio do planejamento do uso e
ocupação do solo, e de medidas ambientais, sociais, e econômicas.

5. Estar preparado e pronto para agir: Fortalecer a preparação para desastres para uma
resposta efetiva em todos os níveis.
Fonte: CEMADEN.
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Por Que Investir na Redução de Riscos de


Desastres?

22
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Por Que Investir na Redução de Riscos de Desastres?

VANTAGENS:

Um legado de Liderança
Vantagens sociais e humanas
Crescimento Econômico e Geração de Emprego
Comunidades mais habitáveis
Articulação das Cidades com Especialistas e Recursos Nacionais e Internacionais

23
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

A Roda da Resiliência

COMUNIDADES
Ambiental
Social e Cultural ORGANIZAÇÃO

Educação
Desastres INDIVÍDUO

Saúde
Segurança Pública
Econômico
Infraestrutura (moradia/transporte/outros)
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Figura: A redução de riscos de desastre é uma parte e uma parcela do desenvolvimento


sustentável, sob aspectos ambiental, político, social e econômico.
COMUNIDADES
POLÍTICO SOCIAL
INSTITUCIONAL
Resiliência e
Desenvolvimento
Sustentável
AMBIENTAL ECONÔMICO
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos
PASSO 1: Quadro Institucional e Administrativo

POR QUÊ? Políticas públicas apropriadas e um quadro institucional são pré-requisitos


para a tomada de decisão e para as ações de RRD. Além da descentralização do poder da
alocação de recursos.
O QUÊ?

▪ Estabelecer ou fortalecer a capacidade institucional e de


coordenação do município;
▪ Estabelecer um quadro legislativo para a resiliência e redução de
riscos de desastres;
▪ Coordenar todos os serviços de emergência dentro do município.

26
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 2: Recursos e Financiamento

POR QUÊ? Um plano de ação será apenas um plano, a menos que sejam destinados
recursos para garantir que as ações.

O QUÊ?

▪ Investir em medidas de redução de riscos e campanhas educativas;


▪ Garantir um orçamento para preparação e resposta;
▪ Definir incentivos para redução de riscos – e penalidades;
▪ Melhorar o desempenho econômico.
Possíveis fontes: Receitas, desembolsos nacionais,
alocação de departamentos setoriais, parcerias
público-privadas, cooperação técnica, da sociedade
civil ou ainda de organizações externas. 27
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 3: Avaliações de Risco e Ameaças Múltiplas – Conheça seu Risco

POR QUÊ? Enquanto as cidades não tiverem um claro entendimento do risco que
enfrentam, o planejamento para redução de riscos de desastres poderá ser ineficaz.

O QUÊ?

▪ Determinar a natureza e a extensão do risco de desastres;


▪ Disseminar informações de risco e considerá-las nas decisões
de desenvolvimento.

28
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 4: Proteção, Melhoria e Resiliência de Infraestrutura

POR QUÊ? Nem todas as ameaças estão destinadas a causar desastres. Medidas
preventivas podem ajudar a evitar a interrupção, incapacitação ou destruição de redes e
infraestrutura que podem ter sérias consequências sociais, sanitárias e econômicas.

O QUÊ?

▪ Fortalecer a infraestrutura de proteção;


▪ Proteger a infraestrutura crítica;
▪ Desenvolver a resiliência de novas infraestruturas.

29
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 5: Proteção de Serviços Essenciais: Educação e Saúde

POR QUÊ? Instalações escolares e de saúde prestam serviços sociais essenciais. Como tal,
uma atenção especial deve ser dada a sua segurança, e os esforços de redução de riscos
devem estar focados em garantir sua continuidade nos momentos de maior necessidade.

O QUÊ?

▪ Manter escolas e unidades de saúde em operação normal;


▪ Reconhecer a relevância dos serviços prioritários e de sua
operação após o desastre.

30
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 6: Construção de Regulamentos e Planos de Uso e Ocupação do Solo

POR QUÊ? Países e cidades terão infraestruturas mais seguras quando os padrões para
construção estiverem estipulados em códigos e regulamentações.

O QUÊ?

▪ Aplicar e fazer cumprir os códigos e regulamentações para


construções sensíveis ao risco;
▪ Desenvolver um plano municipal de uso e ocupação do solo
baseado em avaliações de risco;
▪ Melhorar as ocupações irregulares e promova a construção
segura de prédios que não possuem acompanhamento de
engenheiros.

31
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 7: Treinamento, Educação e Sensibilização Pública

POR QUÊ? Incentivar responsabilidade coletiva pela criação de cidades resilientes a


desastres
O QUÊ?

▪ Ampliar a sensibilização pública na cidade;

▪ Integrar a redução de riscos de desastres aos programas


formais de educação;

▪ Desenvolver treinamentos em redução de risco e construir


capacidades em nível municipal.

32
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 8: Proteção Ambiental e Fortalecimento dos Ecossistemas

POR QUÊ? Servem como barreiras de proteção natural contra as ameaças. Eles ampliam a
resiliência das comunidades ao fornecer meios de subsistência, água em quantidade e
qualidade, comida e outros recursos naturais.
O QUÊ?

▪ Estabelecer alianças com gestores ambientais e iniciativa


privada;

▪ Promover o crescimento verde e a proteção dos ecossistemas


em planos de desenvolvimento e sustentabilidades dos meios de
subsistência.

33
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 9: Preparação, Sistemas de Alerta e Alarme, e Resposta Efetivos

POR QUÊ? Planos de preparação e resposta a emergências bem concebidos não apenas
salvam vidas e propriedades, mas também contribuem frequentemente para a resiliência e
para a reconstrução após o desastre, uma vez que os impactos tendem a ser minimizados.

O QUÊ?

▪ Fortalecer e melhorar a preparação;

▪ Criar e aprimorar um sistema de alerta e alarme para múltiplas


ameaças;

▪ Atualizar e melhorar os serviços de resposta a emergências.


34
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

10 passos essenciais para construção de Cidades Resilientes


Aspectos básicos

PASSO 10: Recuperação e Reconstrução de Comunidades

POR QUÊ? Há uma contínua tensão entre a necessidade de reconstrução rápida e a


reconstrução mais segura e sustentável possível.

O QUÊ?

▪ Reconstruir deve ser parte dos planos de redução de desastres


e das políticas públicas;

▪ Reconstruir é uma oportunidade de construir melhor e


aprimorar o desenvolvimento;

▪ Captar recursos, fortalecer alianças e garantir a


sustentabilidade.
35
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

UMA AGENDA E UMA CAMPANHA PARA CONSTRUIR


RESILIÊNCIA DE COMUNIDADES E NAÇÕES
Adotado na Terceira Conferência Mundial sobre a Redução do Risco de Desastres, em Sendai,
Miyagi, no Japão:
(a) Adotar um marco pós-2015 conciso, focado e orientado para o
futuro e para a ação.

(b) Completar a avaliação e revisão da implementação do Marco de


Ação de Hyogo 2005-2015: Construindo a resiliência das nações e
comunidades frente aos desastres.

(c)Considerar a experiência adquirida com estratégias/instituições e


planos regionais e nacionais e suas recomendações.

(d) Identificar modalidades de cooperação com base nos


compromissos para implementar um quadro pós-2015.

(e) Determinar modalidades para a revisão periódica da


implementação de um quadro pós-2015. 37
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e
aos serviços básicos e urbanizar as favelas.

11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis,


sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da
expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas
em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.

11.3 Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o


planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis,
em todos os países.

11.4 Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do 38


CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas
por catástrofes e substancialmente diminuir as perdas econômicas diretas causadas por elas
em relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o
foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade.

11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando
especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros.

11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos,
acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas
com deficiência.

39
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

40
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

Itaberaba se tornou a primeira cidade baiana e a oitava do


nordeste a ser certificada pelo Escritório para a Redução de
Riscos de Desastres das Nações Unidas (UNISDR/ONU).

AÇÕES

1. Plano Municipal para Contenção de Catástrofes Naturais (PMCC).

2. Criação do o Sistema Municipal Proteção e Defesa Civil (SMDC).

3. Plano de contingência da Barragem urbana Juraci Magalhães.

4. Instalação do sistema de alerta municipal e o Mapeamento de


áreas de riscos.

5. Construção de macrodrenagem nos bairros periféricos.

6. Brigada Voluntária e a Brigada Mirim.

41
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

A SUDEC POR UMA BAHIA MAIS RESILIENTE

PROJETO DEFESA CIVIL NAS


ESCOLAS

PROJETO CIDADES RESILIENTES

PLANOS DE CONTINGÊNCIA

ENCONTROS E CURSOS

42
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNISDR. Campanha Mundial: Construindo Cidades Resilientes. Disponível em: http://eird.org/camp-
10-15/port/index.html>. Acessado em: 10 de março de 2018.

Jornal da Chapada. Itaberaba se tornou a primeira cidade baiana e a oitava do nordeste a ser
certificada pelo Escritório para a Redução de Riscos de Desastres das Nações Unidas
(UNISDR/ONU). Disponível em <https://jornaldachapada.com.br/2018/01/27/chapada-itaberaba-e-a-
primeira-cidade-baiana-a-receber-certificado-da-onu-prefeito-comemora/> Acesso em 14 de março
de 2018

43
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
Nicoly Lima e Lima

MUITO OBRIGADA!!!

Nicoly Lima e Lima


Coordenadora de Prevenção da SUDEC
Embaixadora da Juventude da ONU – ODS 11

E-mail: nicoly.lima@sudec.ba.gov.br
Tel.: 71 3115-3005
Cel.: 71 9 9623-8209

Defesa Civil da Bahia @defesacivildabahia Cidades Resilientes @cidadesresilientes 44

Você também pode gostar