ESCOLA SECUNDÁRIA AFONSO LOPES VIEIRA

E C O N O M I A A
ANO LETIVO 2021/22 11º ANO

Teste nº 2 17/11/2021 Temas:8 e 9

VERSÃO 1
__________________________________________________________________________________________
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o número do item e a letra
que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos e a sua organização, a utilização da
terminologia específica da disciplina, a integração da informação contida nos documentos e a correção da comunicação em língua
portuguesa.
___________________________________________________________________________________________

GRUPO I
As questões que se seguem são de escolha múltipla. Selecione a opção correta e escreva, na folha de respostas,
o grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. Constitui exemplo de um fluxo monetário das

empresas para o resto do mundo
(A) O valor das importações.
(B) O valor das exportações.
(C) O valor dos depósitos.
(D) O valor dos investimentos.

2. Os reembolsos de empréstimos pedidos pelas

administrações públicas junto das instituições financeiras constituem
(A) Recursos das administrações públicas e empregos
das famílias.
(B) Empregos das administrações públicas e recursos das
empresas.
(C) Recursos das instituições financeiras e empregos das
administrações públicas.
(D) Recursos das administrações públicas e empregos
das instituições financeiras.

3. A Contabilidade Nacional não integra no território económico as atividades desenvolvidas

(A) No território geográfico em cujo interior circulam livremente bens, serviços, capitais e trabalhadores.
(B) Nas embaixadas e nas bases militares estrangeiras situadas em território nacional.
(C) Nas zonas francas, entrepostos e fábricas sob território aduaneiro.
(D) Nas embaixadas e nas bases militares nacionais situadas no estrangeiro.

4. Observe os valores do quadro a seguir, relativos à atividade produtiva da empresa y.

Quadro 3 – Atividade produtiva da empresa y

Anos
Custos
t t+5
Valor bruto de produção (u.m.) 200 280
Consumos intermédios (u.m.) 50 80
Salários 60 65
VAB = Valor Bruto da Produção – Consumos Intermédios
O valor acrescentado
(A) No ano t foi de 250 u.m. (200 – 50 = 150 u.m.)
(B) No ano t foi superior ao de t+5. (150<200)
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(C) No ano t+5 foi 135 u.m. (280 – 80 = 200 u.m.)

(D) No ano t+5 foi de 200u.m. (280 – 80 = 200 u.m.)

5. O processo de cálculo do valor do produto de uma determinada economia, para um dado ano, pode ser
realizado através de diferentes óticas. A ótica do Produto distingue-se das restantes por corresponder à
soma
(A) das despesas correntes do Estado, das Famílias e das Empresas.
(B) das remunerações líquidas do trabalho e dos rendimentos de propriedade.
(C) dos valores acrescentados brutos de todas as empresas públicas de serviços.
(D) dos valores acrescentados brutos de todos os ramos de atividade económica.

6. O quadro 5 regista alguns valores da economia portuguesa, em 2017.

Quadro 5
Economia portuguesa, em 2017. (Valores arredondados em milhões de euros)
Consumo das famílias residentes e ISFLSF 126 000
Consumo das administrações públicas 34 000
Procura interna 191 000
Exportações 83 000
Importações 81 000
Fonte: INE, Contas Nacionais, 20017

6.1. Em 2017, o consumo total representou
(A) 82,9% do valor da despesa interna.
(B) 191 000 milhões de euros.
(C) 98,9% do valor do PIB p.m.
(D) 351 000 milhões de euros.
Consumo Total (CT) = Consumo Privado + Consumo Público
Consumo Total = 126 000 + 34 000 = 160 000 m.€
Despesa Interna = Procura Interna + Exportações – Importações
DI = PIBpm = 191 000 + 83 000 – 81 000 = 193 000 m€
𝟏𝟔𝟎 𝟎𝟎𝟎
CT em % do PIB = 𝑿 𝟏𝟎𝟎 = 82,9 %
𝟏𝟗𝟑 𝟎𝟎𝟎

6.2. No ano de 2017, Despesa Interna = PIB p.m.

(A) O valor do produto interno bruto a preços de mercado (PIB p.m.) foi superior ao valor da despesa
interna.
(B) O valor da despesa interna foi superior ao valor do PIB p.m.
(C) O valor do consumos das famílias residentes e ISFLSF representou 70% do valor do PIB p.m.
(D) O valor do investimento representou 16% do valor da despesa interna.
Despesa Interna = Procura Interna + Exportações – Importações
Procura Interna = Consumo Total + Investimento = 160 000 + Investimento
Investimento = Procura Interna – Consumo Total = 191 000 – 160 000 = 31 000 m. €
𝟑𝟏 𝟎𝟎𝟎
Investimento em % da DI = 𝐗𝟏𝟎𝟎 = 16 %
𝟏𝟗𝟑 𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟐𝟔 𝟎𝟎𝟎
Consumo Privado em % do PIB p.m. = 𝐗 𝟏𝟎𝟎 = 65,3 %
𝟏𝟗𝟑 𝟎𝟎𝟎

7. O quadro 3 apresenta dados sobre as despesas de consumo das famílias num dados país, em 2017 e 2018.

Quadro 3 – Despesas de consumo das famílias

Ano Peso das despesas de consumo das Despesas de consumo das famílias
famílias (em percentagem do PIB) (em milhares de milhões de euros)
2017 60,0 32,0
2018 70,0 35,0

7.1. Os dados apresentados no quadro 3 permitem afirmar que, nesse país, a taxa de variação anual das
despesas de consumo das famílias foi de

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𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒍−𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑨𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓
(A) 8,5%, em 2017. Taxa de variação anual (TVA) = 𝑿 𝟏𝟎𝟎
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓𝑨𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓
𝟑𝟓−𝟑𝟐
(B) 9,3%, em 2018. TVA 2018 = 𝑿 𝟏𝟎𝟎 = 9,3 %
𝟑𝟐
(C) -8,5%, em 2017. Nota: Sem valores relativos a 2016, não podemos calcular a TVA 2017
(D) -9,3%, em 2018.

7.2. Os mesmos dados permitem afirmar que, nesse país, o valor do PIB foi de
𝟑𝟐
(A) 533 milhares de milhões de euros, em 2017. PIB2017 = 𝑿 𝟏𝟎𝟎 = 𝟓𝟑, 𝟑 𝒎. 𝒎. €
𝟔𝟎
(B) 50,0 milhares de milhões de euros, em 2018.
𝟑𝟓
(C) 500 milhares de milhões de euros, em 2018. PIB2018 = 𝑿 𝟏𝟎𝟎 = 𝟓𝟎 𝒎. 𝒎€
𝟕𝟎
(D) 5,33 milhares de milhões de euros, em 2017.

8. A Tabela 4 apresenta dados relativos às contas nacionais, em Portugal, no período de 2017 a 2019.

Tabela 4 ‒ Indicadores das contas nacionais, calculados a preços correntes

(em milhões de euros)

COMPONENTES DA DESPESA INTERNA

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8.1. Com base nos dados apresentados na Tabela 4, podemos afirmar que, em Portugal, em 2018 e em 2019,
os valores da procura interna, calculados a preços correntes, foram, respetivamente,
(A) 203 457 milhões de euros e 212 224 milhões de euros. PI 2018 = CT 2018 + I 2018
(B) 292 750 milhões de euros e 305 322 milhões de euros. PI2018 = 166 482 + 36 975 = 203 457 m€
(C) 193 969 milhões de euros e 212 224 milhões de euros. PI 2019 = CT 2019 + I 2019
(D) 195 947 milhões de euros e 305 322 milhões de euros. PI2019 = 172 074 + 40 150 = 212 224 m€

8.2. Com base nos dados apresentados na Tabela 4, podemos afirmar que, em Portugal, em 2017, o valor do
consumo de capital fixo (ou das amortizações), calculado a preços correntes, foi
(A) 35 733 milhões de euros. DI = PIBpm
(B) 35 522 milhões de euros. PILpm = PIBpm – Amortizações do Capital Fixo
(C) 33 853 milhões de euros. Amortizações do Capital Fixo = PIBpm - PILpm
(D) 33 755 milhões de euros. Amortizações do Capital Fixo2017 = 195947 – 162094 = 33853 m€

9. Suponha que a economia do país X é composta por duas empresas e que, em 2010, apenas produziu iogurte
como bem de consumo final. A empresa B forneceu leite à empresa C, e esta transformou-o em iogurte. O
Quadro 2 apresenta a produção, em euros, de cada uma das empresas.

Quadro 2

Empresas Produção(em euros) V.A.B.

B (produtora de leite) 2 000 2000 – 0 = 2000 €

C (produtora de iogurte) 7 000 7000 – 2000 = 5000 €

Valor do Produto Valor do Produto Final = 700 € 2000 + 5000 = 7000€

Método de cálculo Método dos Produtos Finais Método dos V.A.B.

Nota: A empresa B não apresenta consumos intermédios. Por sua vez, o valor dos consumos
intermédios da empresa C é o valor do leite comprado à empresa B

Com base no Quadro 2, podemos afirmar que, em 2010, a Contabilidade Nacional do país X registou

(A) 9000 euros como o valor do Produto. Valor do Produto = 7000€ ➔ Método dos V. A.B.
(B) 7000 euros como o valor do Produto. Valor do Produto = 7000€ ➔ Método dos Produtos Finais
(C) 2000 euros como o valor do Produto.
(D) 5000 euros como o valor do Produto.

10.Se dois engenheiros portugueses forem trabalhar para o Governo angolano por um período de seis meses,
os ordenados auferidos por esses engenheiros são contabilizados
(A) no PIB angolano e no PNB português.
PIB = Soma dos Valores Acrescentados Brutos
(B) no PNB angolano e no PIB português.
(C) no PIB angolano e no PIB português. gerados no país (Angola) por todas as unidades
(D) no PNB angolano e no PNB português. institucionais residente e não residentes no País.
PNB = Soma dos Valores Acrescentados Brutos
Os dois engenheiros geraram os seus gerados, no país ou no resto do apenas pelas
ordenados em Angola (PIB angolano), unidades institucionais residentes no país (Angola)
mas são residentes em Portugal (PNB
Unidade institucional residente – agentes
português)
económicos que, por um período superior a um
ano, desempenha, com autonomia de decisão e
contabilidade organizada, uma atividade económica,
no território económico do país.
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11.A diferença entre o valor do Produto a preços correntes e o valor do Produto a preços constantes, calculados
para o mesmo período de tempo, deve-se
𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨 𝐚 𝐩𝐫𝐞ç𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬
(A) à variação das amortizações. Produto a preços constantes= 𝑿 𝟏𝟎𝟎
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒓𝒆ç𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐𝒓 (𝑰𝑷𝑪)
(B) à variação dos preços.-
(C) ao saldo dos rendimentos com o exterior.
(D) aos impostos indiretos líquidos de subsídios.

12.Na ótica do Produto, o PIB pode ser calculado segundo o método dos valores acrescentados. Este método
permite
(A) evitar que o valor de um bem seja contabilizado mais do que uma vez.
(B) avaliar o preço de um bem ao custo dos fatores.
(C) determinar o valor das importações e das exportações de bens e serviços.
(D) medir o valor dos bens e serviços de acordo com os rendimentos utilizados.

13.A Tabela 2 apresenta dados relativos às contas nacionais de um determinado país, em 2018.

Tabela 2 ‒ Indicadores das contas nacionais (em milhões de euros)

Com base nos dados apresentados na Tabela 2, podemos concluir que, em 2018, neste país, o valor da despesa
interna foi

(A) 14 850 milhões de euros. Despesa Interna = Procura Global – Importações de bens e serviços
(B) 19 270 milhões de euros. DI = 21 120 – 1 850 = 19 270 m€
(C) 18 550 milhões de euros.
(D) 22 970 milhões de euros.

14. Se o valor do produto interno bruto for 15 000 u.m. e o do produto nacional líquido for 14 000 u.m., então

(A) o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo é de 1000 u.m.

(B) o consumo de capital fixo é de 1000 u.m.
(C) o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo adicionado do consumo de capital fixo é de +1000 u.m.
(D) o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo adicionado do consumo de capital fixo é de –1000 u.m.

PNBpm= PIBpm + SRRM

Fórmulas PNLpm= PNBpm – Amortizações do Capital Fixo

PIBpm 15 000 u.m.

Dados SRRM 0 u.m.
Amortizações do Capital Fixo 1000 u.m.
PNBpm = 15 000 + 0 = 15 000 u.m.
Operações PNLpm= 15 000 – 1 000 = 14 000 u.m.
SRRM + Amortizações do Capital Fixo = 0 + 1 000 = 1 000 u.m.

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15. Sabendo que o PIB de um país foi de 180 000 u.m. e o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo
de –5000 u.m., então
(A) a despesa interna é de 180 000 u.m. Despesa Interna = PIB = 180 000 u.m.
(B) a despesa nacional é de 185 000 u.m. Despesa Nacional = PNB
(C) a despesa interna é de 175 000 u.m. Despesa Nacional = Despesa Interna + SRRM
(D) a despesa nacional é de 180 000 u.m. Despesa Nacional = 180.000 + (-5000) =
175 000 u.m.

16. O trabalho de um enfermeiro português no estrangeiro, contratado há mais de um ano, é contabilizado

(A) no PIB português e no PNB português. O enfermeiro português cria riqueza e reside no
(B) no PIB português e no PNB estrangeiro. estrangeiro, pelo que o seu trabalho é contabilizado
(C) no PIB estrangeiro e no PNB estrangeiro. no PIB e no PNB estrangeiros
(D) no PIB estrangeiro e no PNB português.
Ver demonstração da resposta à pergunta 10
17. Considere as seguintes parcelas de território:
I –  a base militar do país A no país E; é considerada território económico do país A
II –  a embaixada do país B no país A; é considerada território económico do país B
III –  a base militar do país C no país A; é considerada território económico do país C
IV –  a embaixada do país A no país D. é considerada território económico do país A
No âmbito da contabilidade nacional, podemos afirmar que constituem parcelas do território económico do
país A as parcelas identificadas em
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) III e IV.

GRUPO II

1. Leia o seguinte texto relativo a uma empresa produtora de camisolas que vende a sua produção a
uma grande empresa internacional.

Uma empresa de média dimensão produziu, em 2018, 20 000 camisolas por mês, encomendadas por uma
grande empresa internacional. Vendeu a essa empresa toda a produção a 11 euros a camisola. Para produzir
cada camisola gastou 2 euros em tecido, 0,50 euros em linhas, 0,80 euros em água e energia.

Determine, com base na situação descrita, o valor acrescentado por cada mês de produção, em 2018.
Na sua resposta apresente a fórmula e todos os cálculos efetuados.

VA = valor da produção – consumos intermédios (2 pontos)

= (11 x 20 000) – [(2+0,5+0,8)x20 000] (2 + 2 pontos)
= 220 000 – 66 000 (1 + 1 pontos)
= 154 000 euros (2 pontos)

2. Leia o texto que se segue.

Suponhamos que num país só existem duas entidades produtivas: uma empresa que produz cimento e uma
outra que constrói edifícios, utilizando o cimento produzido pela primeira. Se a produção da empresa

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cimenteira, num dado ano, foi de 500 milhões de euros e a da empresa de construção civil foi de 1250 milhões
de euros, poderia admitir-se que a produção do país, nesse ano, seria de 500 + 1250 = 1750 milhões de euros.
João Ferreira do Amaral e tal.,
Introdução à Economia (adaptado)

Identifique o problema apresentado no texto, fundamentando a sua resposta com os valores do quadro e
explique de que forma podemos ultrapassar o referido problema.

Tópicos de resposta:
- Problema da múltipla contagem ( consiste em contabilizar, sucessivas vezes, o valor dos
consumos intermédios, os quais, tendo sido produzidos por um agente económico a montante,
já foram contabilizados no valor do produto desse agente económico),
- Assim, sendo o cimento um consumo intermédio da empresa de construção civil, estar-se-ia a
contabilizar duas vezes o seu valor (500 m€), caso se adicionasse os 500 m€ ao valor da
produção da empresa de construção civil (1250 m€), visto que o valor do cimento já foi
contabilizado no valor do produto da cimenteira,
- Formas de ultrapassar:

método dos valores acrescentados consiste em contabilizar apenas os valores

acrescentados de cada agente económico interveniente no ciclo produtivo,
subtraindo ao valor da produção de cada um deles, o valor dos respetivos
consumos intermédios. No caso em análise, teríamos:
Agente Interveniente Valor da Produção Consumos Intermédios V.A.B
Cimenteira 500 m€ -- 500 m€
E. Construção Civil 1250 m€ 500 m€ 750 m€
Valor do Produto 1250 m€
método dos produtos finais – consiste em contabilizar apenas o valor do bem de
consumo final, neste caso, o produto da construção civil, ou seja 1250 m€
(ignorando, portanto, o valor dos bens de consumo intermédio, ou seja o cimento, no
valor de 500 m€)

3. A Tabela 11 apresenta alguns dados das contas nacionais do país A, em 2017.

Tabela 11 ‒ Despesa nacional e algumas das suas componentes

Calcule, com base nos dados apresentados na Tabela 11, o valor das importações de bens e serviços
do país A, em 2017. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

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Etapa 1: Cálculo da despesa interna……………………………………………………………… 5 pontos

Fórmula: Despesa interna = Despesa nacional - Saldo dos rendimentos (do trabalho, da
propriedade e da empresa) com o resto do mundo (ou equivalente) .................... 3 pontos

Processo de cálculo: Despesa interna = 160 000 + 10 000 (ou equivalente) …………….1 ponto

Resultado: Despesa interna = 170 000 ...............................................................................1 ponto

Etapa 2: Cálculo das importações de bens e serviços .........................................................5 pontos

Fórmula: Despesa interna = Procura global - Importações de bens e serviços ........... 2 pontos
(ou equivalente)

Processo de cálculo: 170 000 = 185 000 - Importações de bens e serviços .................. 1 ponto
(ou equivalente)

Resultado final: Importações de bens e serviços = 15 000 milhões de euros ………... 2 pontos
4. Considere os dados referentes à Despesa Interna de uma economia em 2006 (em milhões de euros).
Consumo Privado 100 000
Consumo Público 32 000
Investimento 33 500
Exportações 48 000
PIB preços correntes 175 000

4.1. Calcula o valor da Procura Global. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.
Procura Global = C. Privado + C. Público + Investimento + Exportações
= 100 000 + 32 000 + 33 500 + 48 000
= 213 500 m€

4.2. Sabendo que o consumo de capital fixo foi de 30 000 milhões de euros e que o saldo dos
rendimentos com o resto do mundo foi de -2500 milhões de euros, calcula o Produto Nacional
Líquido. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.
PIL preços correntes = PIB preços correntes – Amortizações (consumo) do Capital Fixo

= 175 000 – 30 000

= 145 000 m€

PNL preços correntes = PIL preços correntes + SRRM

= 145 000 + (- 2 500)
= 142 500 m€

4.3. Sabendo que o IPC em relação ao ano anterior foi 103, calcula o valor do PIB a preços
constantes. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

𝑷𝑰𝑩 𝒑𝒓𝒆ç𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝟏𝟕𝟓 𝟎𝟎𝟎

PIB preços constantes = X 100 = X 100 = 169 903 m€
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒓𝒆ç𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐𝒓 (𝑰𝑷𝑪) 𝟏𝟎𝟑

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Explique, com base nos documentos, o comportamento da Procura Global em 2009, considerando:
- O desempenho das duas componentes que mais contribuíram para esse comportamento;
- Três razões explicativas do desempenho dessas componentes.

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1............................................................................................................................................................. 20 pontos

Descritores do nível de desempenho no

Níveis*
domínio da comunicação escrita em
língua portuguesa 1 2 3
Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina
Na resposta, é explicado o comportamento da Procura global em 2009, em
Portugal, sendo referidos, de forma correta1, os seguintes aspetos, ou outros
considerados relevantes:
• em 2009, as exportações e a FBCF foram as componentes que mais
contribuíram para a queda da Procura global;
• no ano considerado, as exportações e a FBCF foram as componentes da
Procura global que registaram o maior decréscimo (em termos percentuais),
com uma taxa de variação real de, respetivamente, –11,6% e –11,2%;
• o decréscimo da FBCF verificado em 2009 ficou a dever-se à quebra registada
em todas as suas componentes, com especial incidência no material de
transporte;
• o decréscimo das exportações portuguesas verificado em 2009 ficou a dever-
6 se à forte redução das exportações para os seus principais mercados de 18 19 20
destino, destacando-se os mercados espanhol e alemão, que registaram
uma taxa de variação, respetivamente, de –17,8% e de – 9,4%, valores
especialmente significativos dado o peso que estes mercados ocupavam no
total das exportações portuguesas: 40%;
• no ano em causa, o decréscimo das exportações portuguesas ficou ainda a
dever-
-se ao agravamento da situação económica vivida nos países que
constituem os principais mercados de destino das exportações portuguesas;
por exemplo, Espanha, principal mercado de destino das exportações
portuguesas, registou uma contração do PIB de 3,7%.
Níveis 1 Considera-se que os aspetos em causa são referidos de forma correta quando:
• não se limitam à mera transcrição dos dados apresentados nos quadros e nos
gráficos;
• cada aspeto
– está completo em termos de conteúdo relevante para o item;
– se articula, de forma coerente, com os dados fornecidos nos documentos
apresentados no enunciado do item;
– evidencia uma utilização adequada da terminologia económica.
A resposta contempla, de forma menos correta, os cinco aspetos referidos no nível
6, ou outros considerados relevantes.
5 OU 15 16 17
A resposta apenas contempla, de forma correta, quatro dos aspetos referidos
no nível 6, ou outros considerados relevantes.
A resposta apenas contempla, de forma menos correta, quatro dos aspetos
referidos no nível 6, ou outros considerados relevantes.
4 OU 12 13 14
A resposta apenas contempla, de forma correta, três dos aspetos referidos no nível
6, ou outros considerados relevantes.
A resposta apenas contempla, de forma menos correta, três dos aspetos
referidos no nível 6, ou outros considerados relevantes.
3 OU 9 10 11
A resposta apenas contempla, de forma correta, dois dos aspetos referidos no nível
6, ou outros considerados relevantes.

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A resposta apenas contempla, de forma menos correta, dois dos aspetos

referidos no nível 6, ou outros considerados relevantes.
2 OU 6 7 8
A resposta apenas contempla, de forma correta, um dos aspetos referidos no nível
6, ou outro considerado relevante.
A resposta apenas contempla, de forma menos correta, um dos aspetos referidos
1 3 4 5
no nível 6, ou outro considerado relevante.

Grupos Cotações em pontos

1 a 17
I 120
(20x6)
1. 2. 3. 4.
II 60
10 10 10 10+10+10
1.
III 20
20
Total 200 pontos

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