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Universidade do Estado do Pará

Campus Universitário de Tucuruí


Curso de Licenciatura em Biologia
Disciplina: Micologia

Danieli Fiel Reis

FUNGOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Tucuruí - PA
2022
FUNGOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Trabalho apresentado como requisito de


avaliação da disciplina Micologia, ministrada
pelo Prof.º Benedito Tavares Bechara
Resque Junior no curso de Licenciatura em
Biologia, da Universidade do Estado do Pará
- UEPA.

20191251025 Danieli Fiel Reis

Tucuruí - PA
2022
1.INTRODUÇÃO

Os fungos são microrganismos eucarióticos, heterotróficos de grande


importância na manutenção do equilíbrio do ambiente, pois são fundamentais
para o funcionamento dos ecossistemas, sendo os principais decompositores de
matéria orgânica do planeta e responsáveis pela reciclagem de nutrientes.
Atualmente, estima-se que existam aproximadamente 1,5 milhão de espécies no
reino fúngico, representando espécies que habitam quase todos os
ecossistemas existentes na Terra (OLIVEIRA, 2010). São empregados nas
indústrias farmacêuticas e utilizados na produção de alimentos como os produtos
fermentados e bebidas alcoólicas, logo são de suma importância agrícola e
ecológica.

2.DESENVOLVIMENTO

A fermentação é algo que se é praticado com veemência desde a antiguidade,


pois há registros do uso da prática antes mesmo de 6.000 a.C. (VILLEN, 2009).
Atualmente nas indústrias, a levedura é o microrganismo que mais é usado em
grande escala seja para a fermentação de pães ou álcool, como também é
notado seu uso na produção de vitaminas, bem como na indústria farmacêutica,
pois a Saccharomyces cerevisiae é usada para a restauração da flora intestina.
As mesmas são cultivadas visando à obtenção de cepas especificas, seus
componentes celulares e os produtos finais durante a fermentação alcoólica.
Logo a fermentação alcoólica é um processo biológico conduzido pela levedura
de nome Saccharomyces cerevisiae, a mesma se reproduz por brotamento, no
qual a célula mãe, após um período de união entre os citoplasmas, dá origem a
uma nova célula (STECKELBERG, 2001).
Os cogumelos já eram utilizados desde os primórdios e em diversas localidades,
seja para obter efeitos medicinais para combater cólicas, asma, feridas entre
outros problemas ou para simplesmente apreciar os valores gastronômicos que
possuíam. Provavelmente, as primeiras reproduções de fungos conhecidas pelo
homem, datando de 3000 anos a.C., referem-se às famosas “pedras de
cogumelos” da Guatemala, onde os fungos eram usados em rituais místicos e
medicinais há muito esquecidos (MOLITORIS, 1994). Estudos científicos relatam
que os cogumelos comestíveis e medicinais oferecem proteína de ótima
qualidade que pode ser produzida com maior eficácia biológica que a proteína
animal. São ricos em fibra, minerais, vitaminas do gupo B e apresentam baixo
teor de gordura, com uma alta proporção de ácidos graxos poliinsaturados.
Agaricus bisporus, mais comumente chamado de champignon ou champignon
de Paris, é um fungo pertencente ao grupo dos basidiomicetos, bastante
cultivado em diferentes formulações de compostos pasteurizados (BONONI et
al., 1999). O cogumelo tem a capacidade de secretar enzimas extracelulares,
através de seu metabolismo, as quais degradam compostos para a obtenção,
principalmente, de carbono e nitrogênio, essenciais para o seu desenvolvimento.
Os cogumelos apesar de não serem produzidos em grande escala no Brasil, se
fazem bastante presentes em outros países e a tendência é que se produzam
ainda mais, pois, com os avanços da tecnologia têm sido possível obter
cogumelos de uma qualidade extrema.

3.CONCLUSÃO

Deste modo fica visível a importância de pesquisas relacionadas aos fungos,


pois, a área científica ainda carece de estudos laboratoriais que tanto trazem
resultados nas últimas décadas, desta forma seria possível obter um resultado
gratificante quanto as possibilidades de uso dos mesmos, tanto na área
alimentícia, como na área farmacêutica, e na preservação, por apresentarem
grande importância no equilíbrio ecológico pois, revelam uma diversidade
fúngica vasta.
4.REFERÊNCIAS

Esposito, E. & Azevedo, J.L. 2004. Fungos: uma introdução à biologia,


bioquímica e biotecnologia. EDUCS, Caxias do Sul, 510 p.
BORÉM, A. A história da biotecnologia. Revista Biotecnologia, Ciência e
Desenvolvimento. Nº 34, Janeiro a Junho de 2005.
AZEVEDO, J. L. Fungos – Genética e melhoramento de fungos na biotecnologia.
Revista Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento.
ABREU, J. A. S.; ROVIDA, A. F. S.; PAMPHILE, J. A. Fungos de Interesse:
Aplicações Biotecnológicas. Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Revista UNINGÁ Review - Vol.21,nº 1, pp.55-59 (Jan – Mar 2015) Evert, R.F. &
Eichhorn, S.E. 2014. Raven Biologia Vegetal. Guanabara-Koogan, Rio de
Janeiro. 8 ed. 876pp.
Universidade do Estado do Pará
Curso de Licenciatura em Biologia
Núcleo Universitário de Tucuruí
Disciplina: Micologia

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