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Trabalho de Graduação
Ano 2004
Mecânica-Aeronáutica
CDU 621.81
Orientadores
Prof. Dr Alfredo Rocha de Faria (ITA)
Prof. Dr Carlos Eduardo Chaves (Embraer S.A.)
2004
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Divisão Biblioteca Central do ITA/CTA
Faber, Frederico Igor Leite
Determinação de fatores de concentração de tensão de olhais / Frederico Igor Leite Faber
São José dos Campos, 2004.
106f.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CESSÃO DE DIREITOS
Agradeço primeiramente a Deus, que sempre esteve do meu lado, seja nos
momentos de alegria ou de dificuldade.
Agradeço aos professores do ITA, os quais pacientemente passaram todo o seu
conhecimento, tornando-me um profissional de excelência à altura do curso lecionado.
Parabenizo os Profos Frascino e Gonzaga, pelo ótimo trabalho que vem desenvolvendo no
curso da Mecânica.
Agradeço ao meu gestor na Embraer e orientador deste trabalho, Profº Dr. Carlos
Eduardo Chaves, o qual me concedeu a oportunidade de trabalhar em uma empresa de
concepção como a Embraer. O seu auxilio e confiança, nos nossos trabalhos desenvolvidos,
foram essenciais para o meu desenvolvimento profissional.
Agradeço aos meus amigos estudantes do ITA, principalmente aos moradores da
área nobre do H8: Pipoca, Malato, Flávio, Ulisses, Bibi, Macarrão, Audir, Mv, Guedes, Filipe,
entre outros. Nossos churrascos e festas, além da nossa amizade, sempre estarão como
algumas das melhores lembranças da minha vida.
Agradeço aos meus familiares, principalmente aos meus pais, os quais sempre me
deram o suporte necessário para os caminhos que escolhi.
E por último, agradeço a minha mais nova família, minha esposa Paula e minha filha
recém-nascida Lívia, que me mostrou um novo tipo de felicidade: ser pai.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo determinar os fatores de concentração de tensão de olhais,
elementos estruturais para ligação através de pinos, com total transferência de carga. Para
tanto, foi desenvolvida uma ferramenta computacional, na linguagem de programação Visual
Basic, associada ao software de CAE, MSC Visual Nastran for Windows 2003. O cálculo
deste fator é fundamental para uma análise de resistência à fadiga desse tipo de componente.
Porém, em virtude das características de geometria, carregamento e sua transferência, são
necessárias considerações teóricas mais robustas para a modelagem via elementos finitos
Todas estas considerações e a forma como foram implementas nesta ferramenta são
apresentadas ao longo do desenvolvimento do trabalho. Este aplicativo, integrado ao software
MSC Visual Nastran for Windows 2003, terá grande utilidade para a empresa Embraer S.A.
no pré-dimensionamento e análise estrutural estática, assim como à fadiga, de olhais.
ABSTRACT
The main goal of this work is to determine the stress concentration factors of lugs, structural
joint elements, with a computational tool support, in Visual Basic programming language,
linked in the CAE software, MSC Visual Nastran for Windows 2003. The computation of this
factor is fundamental for a fatigue strength analysis of this component. However, due to the
lug characteristics of geometry, loading and its transfer, it is necessary to make robust
theoretical considerations for finite element modeling. These considerations and the way that
they were implemented in the tool are presented. This software, integrated with MSC Visual
Nastran for Windows 2003, will have a great utility for Embraer S.A. company, for the lugs
pre-design and static, as well as fatigue, structural analysis.
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
1.1. Motivação................................................................................................................... 1
1.2. Objetivo ...................................................................................................................... 2
1.3. Fator de Concentração de Tensão (Kt) ..................................................................... 3
1.3.1. Definição............................................................................................................ 3
1.3.2. Relação entre fadiga e Kt ................................................................................. 7
2. A FERRAMENTA LBA E SUA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....... 9
2.1. Introdução.................................................................................................................. 9
2.2. Visão geral da ferramenta Lug Builder and Analyzer........................................... 11
2.3. Construção da Geometria........................................................................................ 16
2.3.1. Olhal Tipo 1..................................................................................................... 18
2.3.2. Olhal Tipo 2..................................................................................................... 21
2.3.3. Olhal Tipo 3..................................................................................................... 23
2.4. Construção da Malha .............................................................................................. 31
2.5. Condições de Contorno ........................................................................................... 37
2.6. Carregamento .......................................................................................................... 37
2.6.1. Definição do carregamento ............................................................................ 37
2.6.2. Cálculo dos fatores de peso ............................................................................ 39
2.7. Outras funcionalidades ........................................................................................... 43
2.7.1. Estado plano de deformações ........................................................................ 43
2.7.2. Exclusão da geometria ................................................................................... 44
2.8. Análise do modelo.................................................................................................... 45
2.9. Determinação do Kt .................................................................................................46
2.9.1. Olhais Tipo 1 e 2 ............................................................................................. 47
2.9.2. Olhal Tipo 3..................................................................................................... 48
2.10. Recomendações.................................................................................................... 52
3. RESULTADOS ........................................................................................... 54
3.1. Olhal Tipo 1 ............................................................................................................. 54
3.1.1. Fatores de concentração de tensão Ct ........................................................... 55
3.1.2. Fatores de concentração de tensão Kt ........................................................... 57
3.2. Olhal Tipo 2 ............................................................................................................. 60
3.2.1. Fatores de concentração de tensão Ct ........................................................... 60
3.2.2. Fatores de concentração de tensão Kt ........................................................... 63
3.3. Olhal Tipo 3 ............................................................................................................. 65
3.3.1. Fatores de concentração de tensão Ct ........................................................... 66
3.3.2. Fatores de concentração de tensão Kt ........................................................... 72
4. CONCLUSÕES .......................................................................................... 78
BIBLIOGRAFIA............................................................................................... 82
ANEXOS ............................................................................................................ 83
Anexo 1. Valores de construção para olhal tipo 1.............................................................. 83
Anexo 2. Valores de construção para olhal tipo 2.............................................................. 85
Anexo 3. Valores de construção para olhal tipo 3.............................................................. 87
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Representação dos olhais do estabilizador horizontal do ERJ-190............................1
Figura 2. Representação dos olhais do pilone do ERJ-170 .......................................................2
Figura 3. Corpo submetido à tração .......................................................................................... 3
Figura 4. Corpo submetido à flexão .......................................................................................... 4
Figura 5. Corpo com furo submetido à tração........................................................................... 4
Figura 6. Placa infinita com orifício de raio a........................................................................... 5
Figura 7. Placa infinita com orifício de raio a, e sua distribuição de tensão............................. 6
Figura 8. Curvas S-N para diferentes valores de Kt ................................................................... 8
Figura 9. Formulário de construção de um sólido primitivo do MSC.vN4W 2003 ................. 10
Figura 10. Formulário Principal do LBA para o olhal tipo 1 ................................................... 11
Figura 11. LBA sendo executado no software MSC.vN4W 2003 ............................................ 12
Figura 12. Visualizador do olhal tipo 1 e seus respectivos parâmetros de construção ........... 13
Figura 13. Opções de malha manual para um olhal tipo 1 ...................................................... 14
Figura 14. Opções de vetores, deformadas e contornos para pós-processamento................... 15
Figura 15. Resultados para um olhal tipo 1, após análise do solver Nastran.......................... 16
Figura 16. Olhal Tipo 1 ........................................................................................................... 16
Figura 17. Olhal Tipo 2 ........................................................................................................... 17
Figura 18. Olhal Tipo 3 ........................................................................................................... 17
Figura 19. Sistema de coordenadas adotado para a construção da geometria dos olhais........ 18
Figura 20. Dimensões do olhal tipo 1...................................................................................... 19
Figura 21. Sólidos do olhal tipo 1 e sua ordem de construção ................................................ 20
Figura 22. Operações boleanas com sólidos para o olhal tipo 1 ............................................. 20
Figura 23. Dimensões do olhal tipo 2...................................................................................... 21
Figura 24. Sólidos do olhal tipo 2 e sua ordem de construção ................................................ 22
Figura 25. Dimensões do olhal tipo 3...................................................................................... 23
Figura 26. Sólidos do olhal tipo 3 e sua ordem de construção ................................................ 24
Figura 27. Construção geométrica de um olhal tipo 3............................................................. 25
Figura 28. Etapas de construção do sólido 1, para Dy positivo ............................................... 28
Figura 29. Etapas de construção do sólido 3, para Dy positivo ............................................... 29
Figura 30. Etapas de construção do sólido 1, para Dy negativo .............................................. 29
Figura 31. Etapas de construção do sólido 3, para Dy negativo .............................................. 30
Figura 32. Elemento Hexaédrico linear utilizado para a construção dos olhais...................... 31
Figura 33. Mapeamento das faces do sólido, sem Bias........................................................... 32
Figura 34. Mapeamento das faces do sólido, com Bias em x e y iguais a 5............................ 33
Figura 35. Mapeamento das faces do sólido, com Bias em x igual a 2 e y igual a 10............. 33
Figura 36. Divisão de um segmento com bias ........................................................................ 33
Figura 37. Formulário de malha manual para olhal tipo 1 ...................................................... 35
Figura 38. Formulário de malha manual para olhal tipo 2 ...................................................... 35
Figura 39. Formulário de malha manual para olhal tipo 3 ...................................................... 36
Figura 40. Carregamento com distribuição cossenoidal.......................................................... 37
Figura 41. Opção de carregamento no formulário principal ................................................... 38
Figura 42. Função cosseno discretizada .................................................................................. 39
Figura 43. Valores das funções f(i) e w(i) para N = 13 ........................................................... 41
Figura 44. Distribuição das forças nos nós do furo de um olhal ............................................. 43
Figura 45. Olhal construído segundo o estado plano de deformações. ................................... 44
Figura 46. Opções de vetores, deformadas e contornos para pós-processamento................... 45
Figura 47. Menores seções carregadas do olhal tipo 1 e 2 ...................................................... 47
Figura 48. Resultados para o olhal tipo 1 e 2 .......................................................................... 48
Figura 49. Determinação da menor seção transversal, para Cy positivo ................................. 49
Figura 50. Determinação da menor seção transversal, para Cy negativo ................................ 50
Figura 51. Resultados para o olhal tipo 3 ................................................................................ 52
Figura 52. Fatores Ct para olhal tipo 1, com θ igual a 0º ........................................................ 55
Figura 53. Fatores Ct para olhal tipo 1, com θ igual a 30º ...................................................... 55
Figura 54. Fatores Ct para olhal tipo 1, com θ igual a 60º ...................................................... 56
Figura 55. Fatores Ct para olhal tipo 1, com θ igual a 90º ...................................................... 56
Figura 56. Fatores Ct para olhal tipo 1, modelado a partir do estado plano de deformação,
com θ igual a 0º ................................................................................................................ 57
Figura 57. Fatores Kt para olhal tipo 1, com θ igual a 0º ........................................................ 57
Figura 58. Fatores Kt para olhal tipo 1, com θ igual a 30º ...................................................... 58
Figura 59. Fatores Kt para olhal tipo 1, com θ igual a 60º ...................................................... 58
Figura 60. Fatores Kt para olhal tipo 1, com θ igual a 90º ...................................................... 59
Figura 61. Fatores Kt para olhal tipo 1, modelado a partir do estado plano de deformação,
com θ igual a 0 ................................................................................................................. 59
Figura 62. Fatores Ct para olhal tipo 2, com θ igual a 0º ........................................................ 60
Figura 63. Fatores Ct para olhal tipo 2, com θ igual a 30º ...................................................... 61
Figura 64. Fatores Ct para olhal tipo 2, com θ igual a 60º ...................................................... 61
Figura 65. Fatores Ct para olhal tipo 2, com θ igual a 90º ...................................................... 62
Figura 66. Fatores Ct para olhal tipo 2, modelado a partir do estado plano de deformação,
com θ igual a 0º ................................................................................................................ 62
Figura 67. Fatores Kt para olhal tipo 2, com θ igual a 0º ........................................................ 63
Figura 68. Fatores Kt para olhal tipo 2, com θ igual a 30º ...................................................... 63
Figura 69. Fatores Kt para olhal tipo 2, com θ igual a 60º ...................................................... 64
Figura 70. Fatores Kt para olhal tipo 2, com θ igual a 90º ...................................................... 64
Figura 71. Fatores Kt para olhal tipo 2, modelado a partir do estado plano de deformação,
com θ igual a 0º ................................................................................................................ 65
Figura 72. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 30º ................................ 66
Figura 73. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 30º............................... 66
Figura 74. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 30º............................... 67
Figura 75. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 30º............................... 67
Figura 76. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 60º ................................ 68
Figura 77. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 60º............................... 68
Figura 78. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 60º............................... 69
Figura 79. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 60º............................... 69
Figura 80. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 90º ................................ 70
Figura 81. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 90º............................... 70
Figura 82. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 90º............................... 71
Figura 83. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 90º............................... 71
Figura 84. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 30º ................................ 72
Figura 85. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 30º .............................. 72
Figura 86. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 30º .............................. 73
Figura 87. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 30º .............................. 73
Figura 88. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 60º ................................ 74
Figura 89. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 60º .............................. 74
Figura 90. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 60º .............................. 75
Figura 91. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 60º .............................. 75
Figura 92. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 90º ................................ 76
Figura 93. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 90º .............................. 76
Figura 94. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 90º .............................. 77
Figura 95. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 90º .............................. 77
Figura 96. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 1........... 78
Figura 97. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 2........... 79
Figura 98. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 3........... 79
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Valores de comprimento de um segmento dividido com bias................................. 34
Tabela 2. Valores das funções f(i) e w(i) para N = 13 ............................................................. 41
Tabela 3. Valores de força, na direção y, para os nós do furo ................................................. 42
Tabela 4. Valores de Kt para modelo sólido e estado plano de deformação ........................... 80
Tabela 5. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,300 ......................................................... 83
Tabela 6. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,300 ................................................................................................................................. 83
Tabela 7. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,400 ......................................................... 83
Tabela 8. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,400 ................................................................................................................................. 83
Tabela 9. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,500 ......................................................... 84
Tabela 10. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,500 ................................................................................................................................. 84
Tabela 11. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,600 ....................................................... 84
Tabela 12. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,600 ................................................................................................................................. 84
Tabela 13. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,300 ....................................................... 85
Tabela 14. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,300 ................................................................................................................................. 85
Tabela 15. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,400 ....................................................... 85
Tabela 16. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,400 ................................................................................................................................. 85
Tabela 17. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,500 ....................................................... 86
Tabela 18. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,500 ................................................................................................................................. 86
Tabela 19. Parâmetros fixos para razão (H-h)/W = 0,600 ....................................................... 86
Tabela 20. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,600 ................................................................................................................................. 86
Tabela 21. Parâmetros fixos para β = 30º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,300............................. 87
Tabela 22. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,300.......................................................................................................... 87
Tabela 23. Parâmetros fixos para β = 30º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,400............................. 87
Tabela 24. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,400.......................................................................................................... 87
Tabela 25. Parâmetros fixos para β = 30º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,500............................. 88
Tabela 26. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500.......................................................................................................... 88
Tabela 27. Parâmetros fixos para β = 30º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,650............................. 88
Tabela 28. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,650.......................................................................................................... 88
Tabela 29. Parâmetros fixos para β = 60º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,300............................. 89
Tabela 30. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,300.......................................................................................................... 89
Tabela 31. Parâmetros fixos para β = 60º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,400............................. 89
Tabela 32. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,400.......................................................................................................... 89
Tabela 33. Parâmetros fixos para β = 60º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,500............................. 90
Tabela 34. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500.......................................................................................................... 90
Tabela 35. Parâmetros fixos para β = 60º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,650............................. 90
Tabela 36. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,650.......................................................................................................... 90
Tabela 37. Parâmetros fixos para β = 90º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,500............................. 91
Tabela 38. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500.......................................................................................................... 91
Tabela 39. Parâmetros fixos para β = 90º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,600............................. 91
Tabela 40. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,600.......................................................................................................... 91
Tabela 41. Parâmetros fixos para β = 90º e razão (H-h)/2*(D+R) = 0,700............................. 92
Tabela 42. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,700.......................................................................................................... 92
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. Motivação
Devido ao tipo de carga aplicada, à sua transferência, e aos efeitos de fricção entre o
pino e o olhal, este tipo de elemento apresenta baixa resistência à fadiga. Este é um aspecto de
muita importância em um projeto aeronáutico, pois a reposição de olhais em uma aeronave
não deve estar prevista nos planos de manutenção, por se tratar de componentes fixos em uma
fuselagem, asa ou empenagens.
Com o advento dos avançados recursos computacionais e com a teoria de elementos
finitos, é possível, cada vez mais, a elaboração de modelos matemáticos ou analíticos dos
modelos físicos estruturais.
Utilizando estes recursos, procurou-se automatizar o cálculo do fator de
concentração de tensão (Kt) de um olhal, parâmetro de grande importância para o cálculo da
vida do elemento. Esta interação entre as áreas de conhecimento de Mecânica e Computação,
que está cada dia mais estreita, automatizando processos complexos foi o aspecto que
motivou a escolha deste tema.
1.2. Objetivo
de CAE, Visual Nastran for Windows 2003, fabricante MSC. Este cálculo é feito de forma
automatizada, sempre considerando alguns aspectos pertinentes de projeto.
A necessidade desta ferramenta surgiu das peculiaridades que estes componentes
apresentam, quando submetidos à análise de fadiga. Quando são considerados os efeitos de
fricção entre o pino e o olhal, ainda não se tem uma modelagem teórica consistente que possa
ser utilizada para projeto dos variados tipos deste componente. Esta ferramenta, partindo de
parâmetros gerais, como geometria e direção e magnitude da força aplicada, gera a malha de
FEM condizente com o modelo, realiza a análise estática e, a partir dos resultados em termos
de campos de tensões, estima o valor do Kt geométrico para a configuração selecionada. Este
Kt geométrico é o parâmetro preliminar para se ter o Kt real, no qual se consideram outros
efeitos, como fricção e interferência.
Como resultado deste trabalho, foram traçadas diversas curvas, relacionando
parâmetros adimensionais de geometria com o respectivo valor de Kt calculado pelo LBA, de
forma semelhante com as curvas encontradas em diversos manuais de construção de olhais.
Uma comparação entre estes valores de Kt provenientes das referências e os calculados pela
ferramenta é feita, de forma que as diferenças encontradas pudessem ser interpretadas e
discutidas.
1.3.1. Definição
o efeito de concentração de tensão, pela necessidade de se introduzir detalhes nas peças como
furos, entalhes, rasgos e roscas.
Enquanto o material estiver no regime elástico, a tensão máxima, σmax, que ocorre
em uma região próxima a descontinuidade de um elemento estrutural, é proporcional à tensão
nominal σnom atuante. A este fator de proporcionalidade é dado o nome de fator de
concentração de tensão, Kt. Logo, o Kt é definido como:
σ MAX
Fator de Concentração de Tensão: K t =
σ NOMINAL
Como exemplo desta proporcionalidade, será analisado o caso de uma placa infinita,
com um orifício de raio a, sujeita à tração, resultando em um tensão nominal nas bordas σ0
conforme figura 6. Este exemplo pode ser encontrado na referência [12]
Pela figura 6 e pelas equações acima, sabe-se que os pontos com tensão máxima são
para r igual a a, que são as bordas do furo, e θ igual a π/2 e 3π/2. Substituindo para θ igual a
π/2, e r igual a a, tem-se:
σ rr = 0 ; σ θθ = 3 ⋅ σ 0 e σ rθ = 0
Logo, o valor de σmax da placa infinita é três vezes o valor da tensão nominal σ0.
Portanto, para o Kt tem-se:
σ MAX 3 ⋅σ 0
Kt = = ⇒ Kt = 3
σ NOMINAL σ0
Abaixo, na figura 7, tem-se a distribuição de tensão desta placa infinita, para θ igual
a π/2 e 3π/2, variando a distância r.
Para o olhal, o cálculo da tensão nominal é baseado na menor seção transversal onde
se está aplicando o carregamento, ou seja, na área líquida desconsiderando o furo.
Considerando a figura 5 como um exemplo de olhal, tem-se então para a tensão nominal
líquida:
P
σ NOM = S =
(w − d ) ⋅ t
7
P
Tensão nominal bruta: σ 1 =
w⋅t
σ MAX
Fator de Concentração de Tensão Bruto: C t =
σ1
Este é um tipo de consideração mais conservativa, pois com a área nominal maior,
tem-se uma tensão nominal menor. Com um valor de σ1 menor, o valor do fator de
concentração de tensão Ct é aumentado, devido a σmax se manter a mesma. Este tipo de fator é
utilizado em alguns manuais de construção de olhais (referências [3] e [6]).
O detalhamento da forma como foi determinado o Kt de olhais para este trabalho
está descrito no tópico 2.9.
Para o corpo sem entalhe, Kt igual a 1, pode-se observar que a sua curva está acima
das demais, ou seja, este suporta mais ciclos para maiores amplitudes de tensão nominal. Já,
quando se entalha o corpo, com raio de 1,59mm, percebe-se um deslocamento para baixo da
curva, diminuindo o número de ciclos do material, para uma mesma amplitude. Quando se faz
um entalhe com raio ainda menor, 0,29mm, percebe-se um deslocamento para baixo ainda
maior.
Pela figura 8, pode-se concluir que, com a presença do entalhe, tem-se um aumento
das tensões dos elementos próximos a este. Logo, o fator de concentração de tensão, Kt, é
sempre maior que 1. Para o corpo com raio do entalhe 0,25mm, tem-se uma região de
concentração de tensões maior do que o corpo de raio do entalho 1,59mm, devido à área
menor. Portanto, quanto maior o Kt, menor é a resistência à fadiga do material. Esta é a
importância do Kt na determinação da vida de um componente estrutural. Usualmente, as
curvas S-N são traçadas para diferentes valores de Kt para um determinado material. Logo,
tendo alguns parâmetros iniciais de projeto de um componente, como os valores das cargas
aplicadas e a vida útil do componente, pode-se projetar as dimensões e o material deste
componente, de modo que tenha um determinado Kt que cumpra estes requisitos.
9
2.1. Introdução
Na janela “Lug.Type”, figura 10, pode-se escolher o tipo de olhal para construção e
análise. Ao lado deste encontra-se a janela “Lug Type 1 – Geometry”, que corresponde às
dimensões geométricas do respectivo olhal escolhido. No botão de comando “View”, na
janela “Lug Type”, pode-se observar estes parâmetros de construção. Pressionando, por
exemplo, o botão “View”, ao lado da opção “Type 1” na janela “Lug Type”, pode-se
observar uma nova janela com as dimensões o olhal tipo 1, conforme figura 12.
13
Figura 15. Resultados para um olhal tipo 1, após análise do solver Nastran
As geometrias de olhais suportadas pelo LBA estão apresentadas nas figuras 16, 17 e
18.
Nas figuras acima, estão referenciadas cada dimensão de cada tipo de olhal. Pelo
fato de a espessura t nas figuras ser da mesma ordem de grandeza das demais, optou-se pela
modelagem em três dimensões deste elemento, ou seja, foi considerado que o componente
18
seria um sólido. Este tipo de consideração é mais real do que a análise em duas dimensões,
pois considera o deslocamento no eixo z (eixo correspondente a espessura) dos nós, na análise
de FEM.
Para todos os tipos, foi considerado como origem do sistema de coordenadas de
referência o centro do furo, para xy. Uma das faces planas do olhal, onde se encontra o furo, é
utilizada como coordenada z igual a zero. Abaixo, na figura 19, tem-se esta convenção de
sistema de coordenadas.
Figura 19. Sistema de coordenadas adotado para a construção da geometria dos olhais
O olhal tipo 1 apresenta todas as suas faces planas, com um furo centrado na metade
de seu comprimento W. As dimensões referentes a este tipo de olhal podem ser observadas na
figura 20.
19
Após o sólido 1 ter sido construído, os demais sólidos em torno do furo são obtidos
por reflexão do sólido 1. Desta maneira é possível ter uma construção mais rápida, otimizando
a ferramenta LBA.
A base é construída também por um sólido primitivo tipo bloco. Abaixo tem-se as
coordenadas de construção de vértice e as respectivas dimensões da base:
O olhal tipo 2, como o tipo 1, apresenta faces planas, com um furo centrado na
metade de seu comprimento W. Porém, nos cantos vivos superiores, são feitos boleados com
raio Rf (Fillet Radius). O raio do boleado não pode ser maior que a metade do comprimento
W do olhal. As dimensões referentes a este tipo de olhal podem ser observadas na figura 23.
Como no tipo 1, dividiu-se este tipo de olhal em cinco partes, conforme figura 24. O
sólidos 1 e 2, e os 3 e 4, são simétricos respectivamente. O sólido 1 é obtido da mesma
maneira que o sólido 1 do olhal tipo 1. Porém, após a operação boleana de retirado do
cilindro, é feito um boleado com raio Rf no canto vivo.
O olhal tipo 3 foi dividido em quatro sólidos em torno do furo, para facilitar o
carregamento e malha. A construção de um sólido base não é necessária, pois seria uma
simples continuação da malha dos sólidos 3 e 4. Abaixo, na figura 26, tem-se a ordem de
construção.
A superfície curva que está acima das laterais anguladas é tangente as laterais. Para a
construção da geometria do olhal tipo 3, alguns pontos precisaram ser definidos, para garantir
esta tangência e dimensões, Estes pontos são calculados pelo próprio aplicativo LBA. Abaixo,
na figura 27, tem-se estes pontos representados pelas letras C, D e E.
25
O ponto C, na figura 27, é o centro da curva de raio r, que é tangente a reta I e a reta
X2. O ponto D é o ponto de tangência entre esta curva e a reta I. Abaixo temos a equação da
reta I.
26
⎛ β⎞
Equação reta I: y = tan ⎜ 90 + ⎟ ⋅ x + H 1
⎝ 2⎠
Analisando a figura, pode-se observar que a reta III, definida pelos pontos C e E, é
bissetriz do ângulo 90º - β / 2. Isto se deve pelo fato de os tamanhos dos segmentos CF e CD
serem iguais a r (raio da circunferência tangente), e o ponto E ser definido pela interseção de
duas retas perpendiculares nos vértices destes segmentos. Portando, considerando como Cx e
Cy as coordenadas do ponto C, tem-se a seguinte equação para a reta III.
⎡β 1 ⎛ β ⎞⎤
y = tan ⎢ + ⋅ ⎜ 90 − ⎟⎥ ⋅ x + C y ⇒
⎣2 2 ⎝ 2 ⎠⎦
Equação reta III:
⎛β ⎞
y = tan⎜ + 45 ⎟ ⋅ x + C y
⎝4 ⎠
A coordenada x do ponto E, Ex, definido como comprimento W2, pode ser calculado
por proporções de segmentos como:
W1 ⋅ ( H 1 − H + h)
W2 = E x =
H1
⎛β ⎞
C y = H − h − tan ⎜ + 45 ⎟ ⋅ W2
⎝4 ⎠
Na figura 27, a reta II é perpendicular a I, passando pelo ponto C. Logo, para reta II,
tem-se a seguinte equação:
−1
⎡ ⎛ β ⎞⎤ ⎛β ⎞
Equação da reta II: y = − ⎢ tan⎜ 90 + ⎟⎥ ⋅ x + C y ⇒ y = C y + tan ⎜ ⎟ ⋅ x
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ ⎝2⎠
27
⎧⎪ ⎛ β⎞ ⎡ ⎛ β ⎞⎤ ⎫⎪
−1
⎨tan⎜ 90 + ⎟ + ⎢ tan⎜ 90 + ⎟⎥ ⎬ ⋅ D x = C y − H 1 ⇒
⎪⎩ ⎝ 2⎠ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ ⎪⎭
C y − H1
Dx =
⎛ β⎞ ⎛β ⎞
tan⎜ 90 + ⎟ − tan ⎜ ⎟
⎝ 2⎠ ⎝2⎠
D y = f I ( D x ) = f II ( D x )
⎛ β⎞
D y = tan ⎜ 90 + ⎟ ⋅ D x + H 1
⎝ 2⎠
Caso o ponto D esteja no sólido 3, ou seja, sua coordenada y seja menor que zero,
construiu-se um cilindro, com centro no ponto C, e raio r (etapa I da figura 30). Subtrai-se
blocos deste cilindro, de modo que tenha-se somente o primeiro quadrante do sistema de
coordenadas (etapa II). Em seguida, retira-se o material do furo, com um cilindro de raio R e
centro na origem (etapa III). O sólido 2 é obtido pela reflexão do sólido 1.
Figura 32. Elemento Hexaédrico linear utilizado para a construção dos olhais
Figura 35. Mapeamento das faces do sólido, com Bias em x igual a 2 e y igual a 10
O valor do bias significa a proporção em que a última divisão da curva será maior
que a primeira. No caso do olhal, se o valor do bias em y for cinco, significa que a divisão
mais distante do furo da curva A’B’ será cinco vezes maior que a divisão mais próxima do
furo. O bias pode ser entendido como uma divisão em segmentos, sendo que estes consistem
em progressões aritméticas. Considerando o segmento abaixo, com comprimento D, dividido
em N partes com um determinado bias, e sendo F a constante desconhecida desta progressão
aritmética, tem-se:
1 + ( N − 1) ⋅ F bias − 1
bias = , portanto: F =
1 N −1
⎡N2 − N ⎤
Número de divisões: 1 + (1 + F ) + (1 + 2 F ) + " + [1 + ( N − 1) F ] = N + ⎢ ⎥⋅F
⎣ 2 ⎦
D
Comprimento unitário: u =
⎡N − N ⎤
2
N +⎢ ⎥⋅F
⎣ 2 ⎦
bias − 1 5 −1
F= ⇒F= ⇒ F = 0,5
N −1 9 −1
D 10cm
u= = ⇒ u = 0,3703cm
⎡N − N ⎤
2
⎡ 81 − 9 ⎤
N+⎢ ⎥⋅F 9+⎢ ⋅ 0,5
⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎥⎦
1,852
bias = ≅5
0,370
Para a divisão das arestas dos sólidos dos olhais tipo 1, 2 e 3, pela malha manual,
foram criados três formulários de entrada, conforme as figuras abaixo:
Após a construção da malha de FEM do olhal, os nós referentes às bases dos olhais,
de comprimento W, são restritos nas três componentes, x, y e z, de translação, e nas três de
rotação. O LBA seleciona os nós do modelo, associadas à superfície onde estes estão
posicionados. O MSC.vN4W indica por meio de um triângulo no nó, seguida da numeração
123456, este engaste.
Além da restrição da base, existe a opção de construção de um modelo baseado no
estado plano de deformações. Neste, existe apenas um elemento na direção da espessura e
todos os nós do elemento, exceto da base, são restritos na direção z de translação. O estado
plano de deformações é melhor descrito no tópico 2.7.
2.6. Carregamento
Um dos aspectos mais importantes para uma modelagem de um olhal é como ocorre
a transferência do carregamento para a estrutura. Optou-se o carregamento com distribuição
cossenoidal a partir do ponto de aplicação, conforme mencionado na referência [4]. Na figura
40 tem-se representado este carregamento, para um ângulo de carregamento θ, em relação à
vertical, de 45 graus.
90 o
Passo do ângulo de carregamento: θ PASSO =
Nh + 1
O valor de i varia de 1 a N, onde N é o total de nós do furo no plano xy, para z igual
a zero. Portanto, o número total de nós do furo é N multiplicado pelos nós na espessura, que é
o número de elementos Nt somado 1. Considerando apenas os nós no plano acima, a função
f(i) pode ser equacionada como:
⎡ (i − 1) π⎤
f (i ) = K ⋅ cos ⎢ ⋅π − ⎥
⎣ ( N − 1) 2⎦
N N ⎡ (i − 1) π⎤
∫i=1 f (i ) ⋅ di = 1 ⇒ K ⋅ ∫i=1 cos⎢⎣ ( N − 1) ⋅ π − 2 ⎥⎦ ⋅ di = 1 (I)
(i − 1) π dx π ( N − 1)
x= ⋅π − ⇒ = ⇒ di = ⋅ dx
( N − 1) 2 di ( N − 1) π
Para i = 1, tem-se x igual a –π/2, e para i = N, tem x igual a π/2. Portanto, para a
equação (I) acima:
π π
( N − 1) ( N − 1) ( N − 1)
K⋅
π ∫ π cos x ⋅ dx = 1 ⇒K ⋅
−
2
2
π
⋅ ( senx) | 2π = 1 ⇒ K ⋅
−
2
π
⋅2 =1
π
K=
2 ⋅ ( N − 1)
Logo, para f(i) da figura 42, com área igual a 1, tem-se a seguinte função:
π ⎡ (i − 1) π⎤
f (i ) = ⋅ cos ⎢ ⋅π − ⎥
2 ⋅ ( N − 1) ⎣ ( N − 1) 2⎦
Para uma maior precisão no cálculo deste fator de peso, utilizou-se a função w(i).
Esta função calcula áreas trapezoidais da função f(i), em torno do ponto i, ou seja, considera o
intervalo de (i–0,5) a (i +0,5). Abaixo tem-se o valor das funções w(i):
⎛ f (i ) + f (i + 0,5) ⎞
• Para i = 1: w(i ) = ⎜ ⎟ ⋅ 0,5 ;
⎝ 2 ⎠
⎛ f (i − 0,5) + f (i ) ⎞
• Para i = N: w(i ) = ⎜ ⎟ ⋅ 0,5 ;
⎝ 2 ⎠
41
1,40E-01
1,20E-01
1,00E-01
8,00E-02
w(i)
6,00E-02
f(i)
4,00E-02
2,00E-02
0,00E+00
0 2 4 6 8 10 12 14
-2,00E-02
FEMAP distribui este resíduo restante de forma ponderada nos nós, conforme pode ser
comprovado na tabela 2.
A função w(i) é a própria função peso, que atribui os fatores aos nós dependentes do
elemento RBE3 do furo.
A associação do valor de i, com o respectivo nó, é feita por meio de coordenadas
cilíndricas, conforme mencionado anteriormente. O LBA pega cada nó e verifica a sua
coordenada. Se o ângulo estiver entre -180º e menor que -90º, ou maior que 90º a 180º,
atribui-se fator de peso nulo ao nó, ou seja, nenhuma força será transferida. Se o ângulo
estiver entre o intervalo de -90º a 90º o LBA verifica qual o valor de i corresponde a este
ângulo. Para este nó dentro do intervalo, o LBA checa o ângulo do nó com o valor da
expressão abaixo, para cada i variando de 1 até N:
A soma de todas as forças acima totaliza 1000, como era esperado. A distribuição da
força, para o sólido 1, para o mesmo exemplo, pode ser vista na figura abaixo. No eixo x, ao
invés de estar representado o ângulo, foi representado o respectivo valor de i.
35,00
30,00
25,00
20,00
Força
15,00
10,00
5,00
0,00
i
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1
εz = ⋅ [σ z −ν ⋅ (σ x + σ z )] ⇒ ε z = 0 ⇒ σ z = ν ⋅ (σ x + σ z )
E
Neste caso, é como houvesse uma restrição em z, pois o material não está livre para
acomodar a deformação em qualquer direção conforme o coeficiente de Poisson.
Na prática, o aplicativo LBA considera que o modelo de olhal possui um só elemento
na espessura. No plano xy a malha é feita normalmente, conforme descrito no tópico de
malhas. Após toda a malha ter sido construída, são restringidos todos os nós do modelo,
exceto a base que já está engastada, na direção de translação z. A indicação de um triângulo,
seguido do número 3 representa está restrição, conforme a próxima figura.
44
Para se ativar esta opção basta o usuário selecionar a caixa de opção, no formulário
principal, escrita “Build Plane Strain Model”. Esta opção minimiza consideravelmente o
tempo de análise do solver, devido à diminuição no número de elementos do modelo.
A consideração sobre estado plano de deformação e o seu efeito no valor do
coeficiente de concentração de tensão, Kt, são apresentados no tópico resultados.
A opção do vetor de tensões do elemento não poder ser retirada a seleção, devido à
necessidade deste vetor para o cálculo do Kt, conforme descrito no próximo tópico. A opção
de deformada ou animação para pós-processamento se refere ao deslocamento nodal de
translação. A opção de contorno ou critério é baseada no vetor de tensões máximas principais
dos elementos.
O controle, via API, do LBA não se aplica ao solver Nastran, por não se tratar mais
da interface FEMAP. Como conseqüência, o comando dado pelo LBA para a análise não tem
46
um retorno, ou seja, o LBA comanda só que não tem o status de como e quando a análise será
terminada. Para contornar esta limitação da ferramenta API, foi implementada uma
verificação, a cada três segundos, da criação do vetor de tensões.máximas principais. Assim
que este é criado, o LBA reconhece que o solver terminou a análise. Daí em diante, com as
tensões determinadas, calcula-se o Kt, conforme descrito no próximo tópico.
2.9. Determinação do Kt
σ MAX
Fator de Concentração de Tensão: K t =
σ NOMINAL
Pela figura acima, tem-se então que a área líquida, AL, e a área bruta, AB, podem ser
determinadas como:
AL = (W − 2 R) ⋅ t e AB = W ⋅ t
F F
σ nom
L
= e σ nom
B
=
(W − 2 R ) ⋅ t W ⋅t
σ MAX σ MAX ⋅ (W − 2 R) ⋅ t
Fator de Concentração de Tensão Líquido: K t = ⇒ K t =
σ nom
L
F
σ MAX σ ⋅W ⋅ t
Fator de Concentração de Tensão Bruto: C t = ⇒ Ct = MAX
σ nom
B
F
Para o olhal tipo 3, a determinação da menor seção transversal, onde está atuando o
carregamento, necessita de cálculos extras devido à tangência das superfícies.
Retomando à figura 27, a determinação da menor seção depende da coordenada do
ponto C. Abaixo, na figura 49, tem-se a determinação desta menor área para a coordenada Cy
maior que zero.
H1 − C y r H1 ⋅ r
= ⇒ D= −R
H1 D+R H1 − C y
Para Cy negativo, a reta paralela a reta II, passando pela origem, intersecciona a
circunferência de origem em C e raio r, conforme a figura 50.
50
−1
⎛β ⎞ ⎡ ⎛ β ⎞⎤
Equação da reta IV: y = tan⎜ ⎟ ⋅ x ⇒ x = ⎢ tan⎜ ⎟⎥ ⋅ y
⎝2⎠ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
Equação da circunferência: x 2 + ( y − C y ) 2 = r 2
⎛β ⎞
tan −2 ⎜ ⎟ ⋅ H y2 + ( H y − C y ) 2 = r 2 ⇒
⎝2⎠
⎛β ⎞
tan −2 ⎜ ⎟ ⋅ H y2 + H y2 − 2 ⋅ C y ⋅ H y + C y2 = r 2 ⇒
⎝2⎠
⎛ ⎛ β ⎞⎞
⎜⎜1 + tan −2 ⎜ ⎟ ⎟⎟ ⋅ H y2 − 2 ⋅ C y ⋅ H y + (C y2 − r 2 ) = 0
⎝ ⎝ 2 ⎠⎠
⎛ ⎛ β ⎞⎞
2 ⋅ C y + 4 ⋅ C y2 − 4 ⋅ ⎜⎜1 + tan − 2 ⎜ ⎟ ⎟⎟ ⋅ (C y2 − r 2 )
⎝ ⎝ 2 ⎠⎠
Hy =
⎛ ⎛ β ⎞⎞
2 ⋅ ⎜⎜1 + tan − 2 ⎜ ⎟ ⎟⎟
⎝ ⎝ 2 ⎠⎠
51
−1
⎡ ⎛ β ⎞⎤
H x = ⎢ tan⎜ ⎟⎥ ⋅ H y
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
D + R = H x2 + H y2 ⇒ D = H x2 + H y2 − R
AL = 2 ⋅ D ⋅ t e AB = 2 ⋅ ( D + R) ⋅ t
F F
σ nom
L
= e σ nom
B
=
2⋅ D ⋅t 2 ⋅ ( D + R) ⋅ t
σ MAX
Fator de Concentração de Tensão Líquido: K t = ⇒ K t = 2 ⋅ σ MAX ⋅ D ⋅ t
σ nom
L
F
σ MAX 2 ⋅ σ MAX ⋅ ( D + R ) ⋅ t
Fator de Concentração de Tensão Bruto: C t = ⇒ Ct =
σ nom
B
F
2.10. Recomendações
Para o uso adequado do aplicativo LBA é necessário que o usuário tenha cuidado
com alguns aspectos.
Primeiramente, para a construção do olhal pelo aplicativo LBA, é necessário que o
aplicativo MSC.vN4W esteja executando, com um arquivo novo aberto. Caso já exista um
modelo de FEM aberto, o LBA construirá o olhal em cima deste modelo.
O FEMAP não necessita de entradas com os seus respectivos sistemas de unidades.
Porém, é necessário que o usuário entre com parâmetros de comprimento, força e valores de
propriedades de material consistentes, de modo a ter valores de tensão nos elementos e
53
deslocamentos nodais condizentes. Isto significa que se o usuário for utilizar o Sistema
Internacional de unidades, por exemplo, as unidades de comprimento devem estar em metros,
de força em Newton, e de tensão em Pascal.
Caso o usuário necessite de entradas de geometria muito pequenas, menor que a
ordem de grandeza de 10-3, é aconselhável a mudança destas para ordem de grandezas
maiores. Unidades pequenas podem causar erros de precisão numérica no FEMAP, causando
erros na construção do olhal.
O valor dos fatores de concentração de tensão Kt e Ct são características da
geometria, portanto independem do material e do carregamento. Para uma simples análise
destes fatores, o usuário não precisa atentar para esta consistência nas unidades.
Malhas grosseiras, ou seja, com pouco número de elementos no olhal, podem
apresentar erros no mapeamento das superfícies e em arestas com pequena curvatura. Para
corrigir este erro é necessário que se refine a malha. Em olhais tipo 2 e 3, que apresentem
curvas com pequeno raio de curvatura, é imprescindível o uso de uma malha bem refinada
para a correta construção e análise pelo solver Nastran.
Sempre é aconselhável ao usuário verificar a convergência do resultado do solver
Nastran. Caso o usuário refine a malha, e a análise desta resultar em tensões muito diferentes
da malha anterior, é uma indicação que este refinamento era necessário.
54
3. RESULTADOS
a comparação com os resultados para o mesmo olhal construído a partir de uma modelagem
sólida.
14
12
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
10 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
8
4
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
16
14
(H-h)/W = 0,300
12 (H-h)/W = 0,400
(H-h)/W = 0,500
10
(H-h)/W = 0,600
4
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
19
17
15
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
13
(H-h)/W = 0,500
11 (H-h)/W = 0,600
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
15
13
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
11 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
9
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
14
12
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
10 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
8
4
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
Figura 56. Fatores Ct para olhal tipo 1, modelado a partir do estado plano de deformação, com θ igual a 0º
6
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
5 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
4
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
6,5
6,0
4,0
3,5
3,0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
7,0
6,5
4,5
4,0
3,5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
7,5
7,0
6,5
(H-h)/W = 0,300
6,0
(H-h)/W = 0,400
5,5 (H-h)/W = 0,500
5,0 (H-h)/W = 0,600
4,5
4,0
3,5
3,0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
6
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
5 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
4
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
Figura 61. Fatores Kt para olhal tipo 1, modelado a partir do estado plano de deformação, com θ igual a 0
60
17
15
13 (H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
11 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
9
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
23
21
19
17 (H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
15
(H-h)/W = 0,500
13 (H-h)/W = 0,600
11
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
23
21
19
17 (H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
15
(H-h)/W = 0,500
13 (H-h)/W = 0,600
11
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
17
15
(H-h)/W = 0,300
13 (H-h)/W = 0,400
(H-h)/W = 0,500
11
(H-h)/W = 0,600
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
16
14
(H-h)/W = 0,300
12 (H-h)/W = 0,400
(H-h)/W = 0,500
10
(H-h)/W = 0,600
4
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
Figura 66. Fatores Ct para olhal tipo 2, modelado a partir do estado plano de deformação, com θ igual a 0º
63
6
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
5 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
4
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
8,0
7,5
7,0
4,5
4,0
3,5
3,0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
8,5
8,0
7,5
5,0
4,5
4,0
3,5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
7,5
7,0
6,5
(H-h)/W = 0,300
6,0
(H-h)/W = 0,400
5,5 (H-h)/W = 0,500
5,0 (H-h)/W = 0,600
4,5
4,0
3,5
3,0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
6
(H-h)/W = 0,300
(H-h)/W = 0,400
5 (H-h)/W = 0,500
(H-h)/W = 0,600
4
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2R/W
Figura 71. Fatores Kt para olhal tipo 2, modelado a partir do estado plano de deformação, com θ igual a 0º
15
13
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
11 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
9
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 72. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 30º
17
15
13 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
11 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 73. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 30º
67
15
13
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
11 (H-h)/2*(D+R) = 0,40
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
9
5
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 74. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 30º
8
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
7 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
6
4
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 R/(R+D)
Figura 75. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 30º
68
14
12
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
10 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
8
4
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 76. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 60º
14
13
12
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
11
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
10
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
9 (H-h)/2*(D+R) = 0,65
5
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 77. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 60º
69
14
12
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
10 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
8
4
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 78. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 60º
15
13
11 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
9 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
3
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 79. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 60º
70
12
11
10
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
9 (H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
8
5
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 80. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 90º
17
15
13
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
11
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
5
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 81. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 90º
71
15
13
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
11
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
9
5
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 82. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 90º
6
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
5 (H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
5
3
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 83. Fatores Ct para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 90º
72
7 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
6 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
5
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 R/(R+D)
Figura 84. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 30º
8
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
7 (H-h)/2*(D+R) = 0,40
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
6
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
3
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 85. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 30º
73
7 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
6
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
5
3
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 86. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 30º
7
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
6 (H-h)/2*(D+R) = 0,40
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
5
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
2
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 R/(R+D)
Figura 87. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 30º
74
13
11
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
9 (H-h)/2*(D+R) = 0,40
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
7
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
1
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 88. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 60º
14
12
10 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
8 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
2
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 89. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 60º
75
14
12
10 (H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
8 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,65
2
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 90. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 60º
15
13
11
(H-h)/2*(D+R) = 0,30
(H-h)/2*(D+R) = 0,40
9
(H-h)/2*(D+R) = 0,50
7 (H-h)/2*(D+R) = 0,65
1
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 R/(R+D)
Figura 91. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 60º
76
4 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
3
1
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 92. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 0º e β igual a 90º
5 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
4
2
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 93. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 30º e β igual a 90º
77
4 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
3
1
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 94. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 60º e β igual a 90º
3 (H-h)/2*(D+R) = 0,50
(H-h)/2*(D+R) = 0,60
(H-h)/2*(D+R) = 0,70
2
0
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 R/(R+D)
Figura 95. Fatores Kt para olhal tipo 3, com θ igual a 90º e β igual a 90º
78
4. CONCLUSÕES
Figura 96. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 1
79
Figura 97. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 2
Figura 98. Valores de Ct calculados pelo LBA e pela referência [6], para olhal tipo 3
Comparou-se os valores obtidos pelo aplicativo LBA, para os modelos dos olhais
tipo 1 e 2, com ângulo de carregamento de 0º, construídos na forma de sólido e estado plano
de deformação, conforme a tabela abaixo. O fator Kt* se refere ao estado plano de
deformação. As dimensões de geometria referentes a estes valores se encontram em anexo a
este trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
Tabela 10. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,500
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 7,212 6,250 6,999 6,066 6,010 5,209 7,021 6,085 6,472 5,609
0,017 0,227 6,063 4,689 5,862 4,533 5,485 4,242 6,117 4,730 5,806 4,490
0,025 0,333 5,748 3,832 5,637 3,758 6,105 4,070 6,281 4,187 5,661 3,774
0,033 0,440 6,265 3,509 6,175 3,458 7,136 3,996 7,265 4,068 6,143 3,440
0,041 0,547 7,478 3,390 7,688 3,485 8,731 3,958 8,678 3,934 7,325 3,321
0,049 0,653 9,998 3,466 10,641 3,689 11,737 4,069 10,960 3,800 9,770 3,387
0,057 0,760 15,655 3,757 17,422 4,181 18,579 4,459 15,773 3,785 15,324 3,678
Tabela 12. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,600
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 6,974 6,045 6,819 5,909 5,494 4,762 6,435 5,577 6,232 5,401
0,019 0,253 5,574 4,162 5,439 4,061 5,322 3,974 5,731 4,279 5,366 4,007
0,027 0,360 5,364 3,433 5,400 3,456 6,037 3,864 6,126 3,921 5,270 3,373
0,035 0,467 5,797 3,092 5,963 3,180 7,153 3,815 7,111 3,793 5,680 3,029
0,043 0,573 6,782 2,894 7,380 3,149 8,749 3,733 8,546 3,646 6,640 2,833
0,051 0,680 8,735 2,795 10,457 3,346 12,122 3,879 10,921 3,495 8,551 2,736
0,059 0,787 12,823 2,736 17,201 3,670 19,715 4,206 16,202 3,456 12,546 2,677
85
Tabela 14. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,300
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 8,213 7,118 7,775 6,738 8,562 7,421 8,705 7,544 7,487 6,488
0,015 0,200 7,535 6,028 7,445 5,956 7,483 5,986 7,521 6,017 7,117 5,694
0,020 0,267 7,499 5,500 7,836 5,746 7,560 5,544 7,172 5,259 7,313 5,363
0,025 0,333 7,934 5,290 8,854 5,903 8,593 5,729 7,299 4,866 7,828 5,219
0,030 0,400 8,953 5,372 10,801 6,480 10,841 6,504 8,037 4,822 8,786 5,272
0,035 0,467 11,737 6,260 15,089 8,048 15,508 8,271 9,164 4,887 11,305 6,029
Tabela 16. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,400
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 7,690 6,665 7,229 6,265 7,298 6,325 7,776 6,739 6,947 6,021
0,015 0,200 6,774 5,419 6,515 5,212 6,225 4,980 6,827 5,461 6,356 5,085
0,020 0,267 6,485 4,756 6,417 4,706 6,186 4,536 6,613 4,849 6,256 4,588
0,025 0,333 6,594 4,396 6,910 4,607 6,736 4,490 6,768 4,512 6,492 4,328
0,030 0,400 7,143 4,286 7,771 4,662 7,469 4,481 7,403 4,442 7,009 4,205
0,035 0,467 8,021 4,278 9,115 4,861 8,518 4,543 8,271 4,411 7,847 4,185
0,040 0,533 9,330 4,354 11,147 5,202 10,567 4,931 9,337 4,357 9,105 4,249
0,045 0,600 11,591 4,636 14,487 5,795 14,097 5,639 10,984 4,394 11,278 4,511
86
Tabela 18. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,500
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 7,492 6,493 7,041 6,102 6,530 5,659 7,070 6,127 6,713 5,818
0,017 0,227 6,219 4,809 6,005 4,644 5,589 4,322 6,194 4,790 5,869 4,538
0,025 0,333 5,965 3,977 6,233 4,155 6,332 4,221 6,356 4,237 5,827 3,885
0,033 0,440 6,591 3,691 7,310 4,094 7,478 4,187 7,418 4,154 6,458 3,616
0,041 0,547 8,055 3,652 9,401 4,262 9,443 4,281 8,924 4,045 7,870 3,568
0,049 0,653 10,914 3,784 13,540 4,694 13,412 4,649 11,515 3,992 10,645 3,690
0,057 0,760 17,441 4,186 23,599 5,664 23,360 5,606 18,223 4,374 16,956 4,070
Tabela 20. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para razão (H-h)/W =
0,600
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º θ = 0º
R 2R/W Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct * Kt *
0,010 0,133 7,210 6,248 6,859 5,944 5,832 5,054 6,480 5,616 6,441 5,582
0,019 0,253 5,650 4,218 5,554 4,147 5,402 4,034 5,752 4,295 5,456 4,074
0,027 0,360 5,501 3,520 5,671 3,629 6,146 3,933 6,158 3,941 5,407 3,461
0,035 0,467 6,009 3,205 6,558 3,498 7,263 3,874 7,238 3,861 5,890 3,141
0,043 0,573 7,132 3,043 8,215 3,505 9,057 3,864 8,732 3,726 6,986 2,981
0,051 0,680 9,289 2,972 11,542 3,694 12,722 4,071 11,142 3,566 9,096 2,911
0,059 0,787 14,192 3,028 18,917 4,036 21,410 4,567 17,210 3,671 13,835 2,951
87
• Valor β = 30º:
Tabela 22. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,300
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,010 0,107 10,125 9,043 10,519 9,395 10,816 9,661 9,543 8,524
0,019 0,203 8,208 6,541 8,458 6,741 7,817 6,230 5,997 4,780
0,028 0,299 8,103 5,679 8,737 6,123 7,722 5,412 5,005 3,508
0,037 0,395 9,500 5,745 10,942 6,616 9,695 5,863 5,322 3,218
0,046 0,491 16,967 8,628 17,682 8,992 15,186 7,722 7,494 3,811
Tabela 24. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,400
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,014 0,120 8,935 7,858 8,579 7,545 8,517 7,491 8,501 7,477
0,022 0,189 7,350 5,959 7,258 5,884 6,758 5,479 6,657 5,397
0,030 0,258 6,719 4,984 6,967 5,168 6,247 4,634 5,714 4,239
0,038 0,327 6,694 4,505 7,271 4,894 6,452 4,342 5,175 3,483
0,046 0,396 7,022 4,242 7,972 4,817 7,082 4,278 4,969 3,002
0,054 0,465 7,675 4,108 9,154 4,900 8,237 4,409 5,143 2,753
88
Tabela 26. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,014 0,115 8,785 7,773 7,883 6,975 7,588 6,714 8,853 7,833
0,022 0,181 7,036 5,763 6,529 5,348 6,065 4,968 6,899 5,651
0,030 0,247 6,209 4,677 6,067 4,570 5,734 4,319 5,892 4,439
0,038 0,313 5,844 4,018 6,090 4,187 5,764 3,963 5,304 3,647
0,046 0,378 5,825 3,621 6,363 3,956 5,936 3,691 5,019 3,120
0,054 0,444 6,038 3,357 6,905 3,839 6,322 3,514 5,098 2,834
Tabela 28. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 30º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,650
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,014 0,115 8,637 7,642 7,679 6,795 6,553 5,798 8,821 7,805
0,022 0,181 6,813 5,580 6,243 5,113 5,858 4,798 6,862 5,620
0,030 0,247 5,879 4,429 5,542 4,174 5,665 4,267 5,848 4,405
0,038 0,313 5,394 3,708 5,467 3,758 5,673 3,900 5,251 3,610
0,046 0,378 5,186 3,224 5,592 3,476 5,807 3,610 4,944 3,073
0,054 0,444 5,229 2,907 5,926 3,294 6,133 3,409 4,979 2,768
89
• Valor β = 60º:
Tabela 30. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,300
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,004 0,097 8,936 8,066 10,828 9,775 11,920 10,760 10,696 9,655
0,009 0,219 7,631 5,960 8,309 6,490 7,824 6,111 6,160 4,811
0,014 0,341 8,162 5,383 8,825 5,820 7,655 5,048 4,990 3,291
0,019 0,462 12,192 6,557 12,724 6,843 10,184 5,477 5,636 3,031
Tabela 32. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,400
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,003 0,039 14,165 13,616 14,340 13,783 15,123 14,537 15,484 14,884
0,013 0,168 7,662 6,374 7,616 6,336 7,360 6,123 6,196 5,154
0,023 0,297 6,411 4,504 6,636 4,662 5,941 4,174 4,586 3,222
0,033 0,427 6,565 3,764 7,321 4,197 6,516 3,736 4,022 2,306
0,043 0,556 8,137 3,613 9,994 4,437 9,006 3,999 4,774 2,120
0,049 0,634 10,936 4,007 13,761 5,042 12,388 4,539 6,221 2,280
90
Tabela 34. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,003 0,035 14,871 14,345 14,660 14,142 13,327 12,856 14,017 13,522
0,013 0,153 7,926 6,712 7,412 6,277 6,952 5,887 6,587 5,578
0,023 0,271 6,124 4,465 6,068 4,424 5,408 3,943 4,953 3,612
0,033 0,389 5,692 3,480 6,121 3,742 5,436 3,323 4,288 2,621
0,043 0,506 6,076 2,999 7,179 3,543 6,355 3,136 4,174 2,060
0,053 0,624 7,375 2,771 9,508 3,573 8,399 3,156 4,593 1,726
Tabela 36. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 60º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,650
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,003 0,035 15,207 14,670 14,807 14,284 12,249 11,817 12,199 11,768
0,013 0,153 7,864 6,660 7,566 6,408 6,263 5,304 6,571 5,565
0,023 0,271 5,831 4,251 5,971 4,353 4,995 3,642 4,925 3,591
0,033 0,389 5,218 3,190 5,746 3,513 5,012 3,064 4,247 2,596
0,043 0,506 5,284 2,608 6,449 3,183 5,665 2,796 4,096 2,022
0,053 0,624 6,076 2,283 8,166 3,068 7,319 2,750 4,438 1,668
91
• Valor β = 90º:
Tabela 38. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,500
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,009 0,212 6,981 5,500 7,307 5,757 6,539 5,151 5,231 4,121
0,014 0,330 5,983 4,008 6,356 4,258 5,582 3,740 3,960 2,653
0,019 0,448 5,862 3,236 6,485 3,580 5,709 3,151 3,564 1,967
0,024 0,566 6,480 2,813 7,592 3,296 6,650 2,887 3,655 1,587
0,029 0,684 8,122 2,569 10,238 3,238 8,928 2,824 4,467 1,413
0,034 0,802 12,401 2,460 17,521 3,476 15,059 2,987 6,572 1,304
Tabela 40. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,600
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,009 0,212 6,893 5,431 7,462 5,879 6,426 5,063 4,903 3,863
0,014 0,330 5,741 3,847 6,273 4,203 5,490 3,678 3,709 2,485
0,019 0,448 5,479 3,025 6,168 3,406 5,469 3,020 3,255 1,798
0,024 0,566 5,826 2,530 6,903 2,998 6,251 2,715 3,337 1,449
0,029 0,684 6,957 2,202 8,963 2,836 8,237 2,607 4,183 1,324
0,033 0,778 7,031 1,562 10,402 2,311 9,426 2,094 4,375 0,972
92
Tabela 42. Parâmetros variáveis e fatores de concentração de tensão para β = 90º e razão (H-
h)/2*(D+R) = 0,700
Fatores de Concentração de Tensão
θ = 0º θ = 30º θ = 60º θ = 90º
R R/(D+R) Ct Kt Ct Kt Ct Kt Ct Kt
0,009 0,212 6,981 5,500 7,721 6,083 6,644 5,235 4,932 3,886
0,014 0,330 5,780 3,873 6,424 4,304 5,618 3,764 3,643 2,441
0,019 0,448 5,493 3,033 6,266 3,460 5,566 3,074 3,145 1,736
0,024 0,566 5,821 2,528 6,967 3,026 6,341 2,754 3,387 1,471
0,029 0,684 5,873 1,859 7,501 2,374 7,616 2,410 4,187 1,325
0,034 0,801 8,778 1,743 11,584 2,301 10,069 2,000 4,850 0,963
FOLHA DE REGISTRO DO DOCUMENTO
1. 2. 3. 4.
CLASSIFICAÇÃO/TIPO DATA DOCUMENTO N° N° DE PÁGINAS
6.
AUTOR(ES):
8.
PALAVRAS-CHAVE SUGERIDAS PELO AUTOR:
Olhal , Fator de concentração de tensão, API, Nastran, Fadiga, CAE, Visual Basic.
11.
RESUMO:
Este trabalho tem como objetivo determinar os fatores de concentração de tensão de olhais,
elementos estruturais para ligação através de pinos, com total transferência de carga. Para tanto, foi
desenvolvida uma ferramenta computacional, na linguagem de programação Visual Basic, associada ao
software de CAE, MSC Visual Nastran for Windows 2003. O cálculo deste fator é fundamental para uma
análise de resistência à fadiga desse tipo de componente. Porém, em virtude das características de
geometria, carregamento e sua transferência, são necessárias considerações teóricas mais robustas para a
modelagem via elementos finitos Todas estas considerações e a forma como foram implementas nesta
ferramenta são apresentadas ao longo do desenvolvimento do trabalho. Este aplicativo, integrado ao
software MSC Visual Nastran for Windows 2003, terá grande utilidade para a empresa Embraer S.A. no
pré-dimensionamento e análise estrutural estática, assim como à fadiga, de olhais.
12.
GRAU DE SIGILO: