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Índice

Introdução..........................................................................................................................2
1. Conceito.........................................................................................................................3
1.1 Origem da Especie.......................................................................................................3
1.2 Localização geográfica................................................................................................3
1.3 Descrição da espécie....................................................................................................3
1.4 Utilidade burututu........................................................................................................4
1.5 Parte Utilizada.............................................................................................................4
1.6 Contra indicação..........................................................................................................5
1.7 Método de extracção do princípio activo....................................................................6
1.8 Dosagem......................................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................8
Referências Bibliograficas.................................................................................................9
Introdução

Nos dias actuais, temas como biodiversidade, plantas medicinais e


desenvolvimento de novos medicamentos têm sido amplamente discutidos, em virtude
de sua relevância e do seu carácter estratégico, especialmente em países considerados
emergente. Segundo Barreiro e Bolzani (2009), em termos econômicos a biodiversidade
transcende as fronteiras usualmente dadas pelas indústrias convencionais, por ser
valiosa fonte de dados biológicos e químicos de grande utilidade para a descoberta
novas drogas. Ainda conforme estes autores, o uso de produtos naturais tem sido a
estratégia mais bem sucedida na descoberta de novos medicamentos e os maiores
avanços nesta área estão baseados em produtos naturais.

O borututu originalmente chamado de Ofefe em Umbumdo (língua tradicional


da região centro e sul de Angola), em Português (borututu), cientificamente é conhecido
por C. angolensis. É uma espécie endémica capaz de atingir 6 m de altura e 20 cm de
diâmetro, a casca é acinzentada e fissurada longitudinalmente, as folhas palmadas com 5
a 7 segmentos medindo 15 a 18 cm de largura e 8 a 10 cm de comprimento, as folhas
são amarelas, os frutos são verdes e passam a castanho quando maduros com sementes
pretas. A sua disseminação é realizada pelo vento que transporta as sementes envolvidas
no extracto interior do fruto.
1. Conceito

Ciêntificamente chamado de Cochlospermum angolense Welw. ex


Oliv, pequena árvore da família das Coclospermáceas, cujas raízes têm largas
aplicações medicinais.

1.1 Origem da Especie

O Cochlospermum angolensis é de origem exclusiva do sul e oeste de Angola.


Esta planta assume extrema importância visto que a população local usa infusões da raiz
(figura 2), folha e casca para o tratamento e prevenção de inúmeras doenças,
principalmente no tratamento de patologia hepática, assim como na prevenção da
malária 17. São vários os estudos que sustentam a tese de que o C. angolensis possui
inúmeros benefícios 18 10. Segundo Leonardi et al., os compostos voláteis de folhas e
raízes de C. angolensis contêm sesquiterpenos, germacreno D, α Cadinol, 10
epicubenol, βcaryophyllene e isoborneol.

Originário da África (Angola), na medicina tradicional é usado por homens e


mulheres para tratamento do fígado e outras doenças relacionadas. Colonizadores da
África adotaram o suco como medida preventiva para várias enfermidades como
malária, hepatite e icterícia.

1.2 Localização geográfica

Esta árvore é conhecida como o “presente da natureza para o fígado”. O seu uso
leva o organismo a uma limpeza sistemática, onde todo o sangue é renovado, o que
melhora a assimilação de alimentos e equilibra as secreções glandulares.
A sua designação em Latim é Cochlospermum angolense. Árvore que habita em África,
em particular em Angola. Pertence à família das Cochlospermáceas, sendo utilizada a
raiz. É constituída de quinonas, catequinas, polióis e bioflavonóides.

1.3 Descrição da espécie

É uma raiz rica em quinonas, catequinas, polióis e biflavnóides altamente


desintoxicante e purificadora.
 Sinonímia popular: Borututu, brututu.
 Sinonímia científica: Maximilianea angolensis (Welw. ex Oliv.) Kuntze
 Partes usadas: Raiz, cascas.
 Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): Quinonas, catequinas,
fenóis, bioflavonoides.
 Propriedade terapêutica: ltamente purificante e desintoxicante.
 Indicação terapêutica: melhorar a circulação sanguínea, reduzir a taxa de
colesterol, normalizar a tensão arterial. Em lavagem externa, a raiz é eficaz em
casos de herpes, chagas e afecções da pele.

1.4 Utilidade burututu

Tratamento de doenças hepáticas O Borututu é especialmente conhecido pela sua


capacidade de auxiliar no tratamento de doenças hepáticas, isto é, das condições do
fígado e da vesícula biliar.  É aconselhado em casos de desintoxicação e proteção do
fígado, doenças hepáticas (ex: hepatite, icterícia), esteatose hepática, problemas da
vesícula (ex: mau funcionamento da vesícula, disquinesia biliar desenvolvida por
colelitíase) e para aumento da secreção biliar (colerético). 

Melhora o processo digestivo (dispepsia) e regulariza o trânsito intestinal


(diarreia/obstipação). É também indicado para gastroenterites, mau estar após as
refeições e doenças inflamatórias intestinais (ex: colite). Fluidifica o sangue, reduz o
colesterol LDL (colesterol “mau”) e normaliza a tensão arterial. Protege o aparelho
urinário e suporta a função renal, prevenindo o aparecimento de infeções urinárias e a
pedra nos rins.  Tem uma ação diurética eliminando o excesso de líquidos corporais,
contribuindo para a redução do volume corporal. 

1.5 Parte Utilizada

A árvore burututu possui uma riqueza de propriedades curativas, especialmente


dentro da casca da planta. Conhecido como o presente da natureza para o fígado, a
casca de burututu tem sido usada pelas sociedades tradicionais para problemas
relacionados ao fígado, vesícula biliar e uma vasta gama de distúrbios gastrointestinais.
Tem sido bem sucedido no tratamento de hepatite, cólica biliar e icterícia.
A casca é comumente usada em muitos países da América Latina como um
elemento de desintoxicação geral, limpeza no estômago, trato urinário e do baço. O
extrato da casca de borotutu é empregado em lavagem externa, ajudando a curar
doenças como herpes, feridas na pele e outras doenças dérmicas. Através do uso gradual
desta erva, o corpo passa por um processo de desintoxicação sistemática em que o
sangue inteiro é renovado, melhorando a capacidade do corpo de assimilar alimentos,
bem como o equilíbrio de secreções glandulares.
 
Estudos científicos mostram que esta erva é um excelente sudorífico. Também
tem sido usada como um remédio para a malária. Um estudo concluiu que o extrato de
casca de burututu mostrou notável actividade contra o Plasmodium berghei, um parasita
comum da malária. Outro estudo descobriu que extractos de burututu, tradicionalmente
utilizados no norte da Nigéria para tratar a icterícia, tinha mecanismo hepatoprotetor
surpreendente (a capacidade para evitar danos no fígado).

1.6 Contra indicação

Como toda planta medicinal, deve-se tomar sob a orientação de um fitoterapeuta


credenciado. Consulte um médico para contra-indicações com casca de burututu em
caso de gravidez, amamentação ou se estiver tomando medicamentos alopáticos. Em
primeiro lugar, o borututu, assim como qualquer outra erva, não pode ser ingerida em
excesso ou que sejam realizados tratamentos a longo prazo com o borututu. Além
disso, grávidas e mulheres amamentando também não devem consumir o chá de
borututu.

Como toda planta medicinal, deve-se tomar sob a orientação de um fitoterapeuta


credenciado. Consulte um médico para contraindicações com casca de burututu em caso
de gravidez, amamentação ou se estiver tomando medicamento alopático. 
Tomar 1 colher de sopa (12ml) de manhã em jejum e 15 minutos antes do jantar,
diluídas em meio copo de água. 

Aviso: Manter fora do alcance das crianças. Não exceder a dose diária


recomendada. Não deve ser utilizado como substituto de uma alimentação variada e
equilibrada e de um modo de vida saudável. Não é recomendado a grávidas e lactentes.
1.7 Método de extracção do princípio activo

São necessários mais estudos para comprovar a sua composição química e a sua
actividade biológica. Como a utilização desta planta é recorrente no seio da população
angolana, o objectivo deste estudo foi descrever o estado de arte para a sua utilização,
através do conhecimento popular e revisão bibliográfica existente; e avaliar a sua
bioactividade, com a proporção de extractos aquosos e orgânicos e caracterização da
bioactividade dos mesmos em organismos unicelulares, nomeadamente, bactérias e
leveduras. Os extratos orgânicos e aquosos é obtidos pela técnica de extracção clássica,
utilizando como solventes: água destilada, hexano, metanol, mistura metanol/água
(50:50) e dimetilsulfóxido.

A amostra é analisada e leofilizada e para obter a amostra liofilizada, a raiz é


cortada e congelada ºC e liofilizada. A análise nutricional é efectuada em segundo
método AOAC: cinzas, pelo método de incineração direita (AOAC 950.153); teor
proteico, pelo método de Kjeidadahl, teor em gordura total, pelo método de Soxhlet e
fibra alimentar total, pelo método enzimático gravimétrico. O teor em humidade foi
determinada utilizando uma balança equipada com uma lâmpada de infravermelha. O
teor em hidratos de carbono foi calculado por diferença.

A preparação dos extractos é por extracção sólido líquido e, em seguida avalia-


se o teor em composto fenólicos e a actividade antioxidante. Os compostos fenolicos
totais é determinado usando o método de Folin-Ciocalteu com algumas modificações e
os resultados expressos em equivalentes de ácidos galhitos .

1.8 Dosagem

É recomendado 2 Chávenas antes de cada refeição e outra antes de se deitar.


É aconselhado o consumo durante um período mínimo de 30 dias.

O Borututu (Choclospermum angolense) é uma árvore existente em Angola que


tem vindo a ser reconhecida pelas suas propriedades preventivas e curativas. 

Desde há séculos que a medicina tradicional angolana recorre ao Borututu,


usando-o quer bebível quer em lavagens.  A sua raíz rica em quinonas, catequinas,
polióis e bioflavonóides, e por isso é altamente desintoxicante e purificadora. 
Esta planta é um dos mais poderosos desintoxicantes naturais para o fígado,
Protege o sistema digestivo e o aparelho urinário.  O poder antioxidante atribui-lhe
características protetoras em relação aos efeitos nocivos dos radicais livres. Associa-se,
igualmente, a capacidade de aliviar a sensação de fadiga. 

Modo de Tomar: 1 colher de sopa em jejum e 1 colher de sopa antes do jantar,


simples ou diluído num copo de água. Produto natural sujeito a depósito. Agitar antes
de usar. 

Ingredientes

Por 30ml:
 Borututu (Choclospermum angolense) - 22,5ml;
 Água purificada;
 Ácido L-ascórbico (antioxidante);
 
 Ácido cítrico (regulador de acidez);
 Ácido Benzóico (conservante);
 Sacarina

Modo de utilização

Tomar 1 colher de sopa em jejum e 1 colher de sopa antes do jantar, simples ou diluído
num copo de água. 

Aviso: Não exceder a dose diária recomendada;


Não recomendado em caso de alergia a algum dos constituintes; Os suplementos
alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado
e equilibrado e de um estilo de vida saudável; Manter fora do alcance de crianças. 
Conclusão
Após as pesquisas feitas sobre o tema em questão, percebemos que borututu é
essencialmente uma matriz rica em hidratos de carbono totais. No que respeita aos
compostos antioxidantes, o processo de liofilização permitiu melhor a sua extração
também indicado contra vários problemas ligados ao aparelho digestivo, sendo ela
produto natural obtido a partir de uma planta, que tem propriedades preventivas e
curativas. 

Com o desenvolvimento deste trabalho pretendeu-se contribuir para a elucidação


da actividade biológica do Borututu, uma vez que é uma planta bastante utilizada em
Angola, para fins medicinais. Os resultados obtidos indicam que a C. angolensis
(Borututu) apresenta, na sua constituição, compostos químicos que lhe conferem
propriedades de inibição do crescimento de bactérias e leveduras. Com estes resultados,
pode-se inferir que o Borututu poderá apresentar propriedades de interesse para as
indústrias farmacêutica e alimentar.
Referências Bibliograficas

 https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/bitstream/tede/1013/5/Disserta
%C3%A7%C3%A3o%20Camila%20de%20Morais%20Coelho.pdfGlobal
Healing Center: What is borututu bark? - Acesso em 24 de maio de 2015
 https://recipp.ipp.pt/handle/10400.22/11037?mode=full
 Imagem: Flowers and Plants from Bas-Congo (D. R. Congo,
Africa) - Acesso em 24 de maio de 2015
 https://www.ppmac.org/content/burututu
 https://nutribio.pt/loja/borututu-200ml-novo-horizonte/
 https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/11037/1/DM_HerculanoJos
%C3%A9.pdf
 https://saude.ccm.net/faq/6931-borututu-o-que-e-e-para-que-serve

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