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1 Co 9.

27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à


submissão, para que, depois de pregar a outros,
eu mesmo não venha a ficar reprovado.
IMAGINE UMA LARANJA COM 9 GOMOS.
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO É UM SÓ (UMA LARANJA),
COM NOVE QUALIDADES (GOMOS)

Gl 5.22 - Quando o apóstolo passa a recomendar


como o cristão deve viver, ele usa a expressão "fruto
do Espírito" no singular. Cada arvore só dá um tipo de
fruto, segundo a sua espécie.
1- Quando aceitamos a JESUS CRISTO como
senhor e salvador, recebemos o ESPÍRITO
SANTO em nossas vidas, nosso espírito é ligado a
DEUS e o ESPÍRITO SANTO implanta em nós o
seu fruto, ou semente, que devidamente tratada e
regada crescerá e se tornará numa frondosa
árvore cheia de frutos.
Se dermos lugar ao ESPÍRITO SANTO e
santificarmos nossas vidas todos verão que DEUS
está em nossas vidas, pois pelos frutos somos
conhecidos tanto pelo mundo, como pelo pai.
2- o fruto do espírito representa os atributos de
DEUS; os traços do seu caráter; o fruto vem de
dentro e aparece do lado de fora, no quotidiano.
ArvoreComFrutosdoEspiri 3- do amor precede todos os demais atributos de
to.gifArvoreComFrutosdo DEUS que são desenvolvidos no crente pelo
Espirito.gif ESPÍRITO SANTO que nele habita.
4- nossa maturidade cristã é medida pelo grau de
permissão que damos ao ESPÍRITO SANTO de
agir e dirigir a nossa vida.
5- virtudes ou qualidades do ESPÍRITO SANTO:
tem a ver com o relacionamento íntimo com
DEUS.
5.1- Amor: ágape ou agapao rm 5.5; jo 3.16; jo
15.2-13 é o amor de DEUS, misericordioso e cheio
de graça. É o mais importante, sem este não se
chega aos outros.
5.2- Gozo: senso de bem-estar, sobretudo de
bem-estar espiritual, por causa de uma correta
relação com DEUS.
5.3- Paz: paz com DEUS gera paz no meio da
guerra e dos problemas; é ter certeza da salvação
e do perdão de DEUS, é amar nossos inimigos.
tem a ver com nosso relacionamento com os
outros
5.4- Longanimidade: não se deixando levar pela
laranjafruto.jpglaranja ira, pelas provocações, pelas perseguições; é
fruto.jpg demorar-se a dar lugar á inimizade; é ver as boas
qualidades onde todos enxergam só o mau.
5.5- Benignidade: honestidade, é nunca ser
inflexível ou amargo.
5.6- Bondade: generosidade, mais bem
aventurado é o que dá do que o que recebe.
5.7- Fé: indicando fidelidade a DEUS e ao
próximo. é crer nas promessas de DEUS e aplicá-
las ao nosso viver.
5.8- 5.8- Mansidão: humildade, autocontrole,
considerar aos outros superiores a si mesmo.
Apaziguar.
gomos.jpggomos.jpg 5.9- Temperança:
5.9.1- nas palavras: quão boa à palavra dita ao
seu tempo.
5.9.2- nas ações: equilíbrio no viver e perante
DEUS; nas orações, no estudo da palavra e nos
jejuns.
5.9.3- nos pensamentos: manter os pensamentos
cativos na palavra de DEUS.

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As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Gl 5.19-23 “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição,
impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras,
pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e
coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos
disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o
fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de
vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana
pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do
modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne
estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das
obras da carne, como do fruto do Espírito.
OBRAS DA CARNE.
“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual
continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-
8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o
reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser
resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava
através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17 nota). As obras da
carne (5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto
inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt
5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são
traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios,
inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias
paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e
também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse
autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de
demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx
7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia
e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29;
1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos
outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras
e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co
12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na
congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação,
formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que
possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A
tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de
methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais
por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de
modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas
semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas:
quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do
reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9 nota).
O FRUTO DO ESPÍRITO.
Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto
que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no
crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal
maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras
da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf.
2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra
pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça,
nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que
pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver
Fp 1.14 nota).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção
de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts
5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio
para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe
provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa
ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e
na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem
estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt
23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem;
descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e
também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15;
para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1
com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos
próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a
pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição
quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve —
praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça
de viver segundo os princípios aqui descritos.
http://www2.escoladominical.com.br/estudos.asp?cod=2
O FRUTO DO ESPÍRITO A BONDADE
(Gálatas 5.16-25 )
1. INTRODUÇÃO
Durante sua obra criativa, Deus fazia admiráveis pausas nas quais refletia sobre o
que fizera. Diz a Bíblia que Ele classificou cada obra sua como boa. O resultado de
Sua ação lhe proporcionava uma satisfação estética. A palavra bondade na Bíblia se
aplica àquilo que proporciona satisfação estética ou moral. No hebraico, a palavra
para expressar este conceito é tobh, literalmente "agradável", "alegre". No grego, há
duas palavras para traduzir essa idéia: a primeira é agathos (bom), que é o termo
usado por Paulo para indicar o fruto espiritual da bondade; a segunda é kalos (belo),
que tem a ver com harmonia. Bondade, portanto, tem uma dimensão ética e uma
dimensão estética. Na dimensão ética, significa viver de acordo com padrões
elevados. Na dimensão estética, pode ser entendida como beleza interior.
A vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo. Na verdade, a vida cristã só é
possível no Espírito. Fora dEle, nossa vida é como a de qualquer pessoa.
2. A BONDADE DE DEUS
O salmo 33.5 diz que a terra está cheia da bondade de Deus. Esta bondade está
presente na Sua criação.
O universo reflete a bondade de Deus. Eu gosto de ler as páginas sobre ciência nos
jornais e revistas. Um dos temas que me fascina é a idade do cosmos. A cada dia
aparece uma teoria nova, dando alguns bilhões a mais ou a menos para o nosso
mundo. A sabedoria bíblica fala que tudo começou "no princípio". Os astrônomos
querem datá-lo. Por isto, de vez em quando eles fotografam alguma estrela
nascendo. É fascinante saber que ela está onde está há alguns bilhões de anos,
mas só agora conseguimos fotografá-la porque só agora a sua luz pôde ser captada
por algum telescópio gigante espionando o cosmos. Nós sabemos pouco sobre o
cosmos, mas o pouco que sabemos mostra que nele está presente a bondade de
Deus, bondade ordenadora, bondade harmonizadora. O ser humano reflete a
bondade de Deus. Alguns biólogos têm procurado uma explicação para a natureza
humana. Contra a corrente dos que acham que os genes são egoístas, Matt Ridley
escreveu um livro para mostrar um paradoxo: os genes, embora egoístas, são
solidários para que possam sobreviver. O debate entre esses autores apenas
confirma que a biologia não pode explicar a natureza humana, senão parcialmente.
Recentemente, o mundo assistiu a frustração dos geneticistas encarregados de
mapear os genomas humanos; sua conclusão foi patética: ainda não dá para
entender a natureza humana. Nós sabemos pouco sobre a natureza humana, mas o
pouco que sabemos mostra que nela está presente a bondade de Deus, bondade
que injeta no homem o desejo de ser bom. É por isto que o Espírito Santo produz
bondade. Ele produz algo que a natureza humana deseja, mas não consegue
produzir por si só. Deus, portanto, está presente no desejo do bem e está presente
na capacitação para a prática deste bem. Este desejo humano é uma decorrência
da bondade de Deus. A Bíblia afirma a sua bondade como algo que dura para
sempre (Salmos 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; Jeremias 33.11). Diz mais ainda a
Bíblia, agora pela boca do Filho Jesus Cristo, que só Deus é bom (Marcos 10.18; cf.
Lucas 18.19) Só produzimos o bem pela presença do Espírito conosco. Fora dEle,
nossa inclinação é para o caos, não para a beleza; é para a maldade, não para a
bondade. O caos e a maldade são naturais; a beleza e a bondade são espirituais.
Estamos sendo naturais ou espirituais?
3. A BONDADE HUMANA
O apóstolo Paulo apresenta três sinônimos para fruto do Espírito que guardam
relação muito próxima entre si. Conquanto todas sejam produções do Espírito em
nós e por nosso intermédio, são expressões com sentidos complementares mas
distintos. São elas: amor, benignidade e bondade.
O amor é um sentimento a ser aprendido e que se caracteriza pela entrega
incondicional sem espera pelo troco. A benignidade é a qualidade que uma pessoa
tem de fazer com que os outros se sintam à vontade em sua presença; tem a ver,
portanto, com empatia e simpatia. A bondade é uma virtude interior que inunda
todas ações. A mais perfeita ilustração bíblica para a bondade é a parábola contada
por Jesus acerca de um homem caído. Por ele passaram várias pessoas, entre elas
duas que não eram boas. No interior deles não havia nada que as impelisse em
direção àquele viajante caído e abandonado. Por ele, no entanto, passou uma
pessoa boa. Sua bondade abafou-lhe a lógica, segundo a qual a imprudência
daquele merecia ser punida como fora. Sua bondade libertou-lhe do medo das
conseqüências e dos custos do seu gesto. Sua bondade livrou-lhe do sentimento de
impotência diante de um quadro tão grave. Sua bondade falou mais alto que seus
afazeres e seus compromissos. Os dois viajantes deram o que tinham para dar:
nada, porque não eram bons. O terceiro viajante deu o que tinha para dar: Há
muitos crentes se comportando como os dois primeiros viajantes. Há muitos crentes
que tocam suas vidas num plano apenas natural, sem produzir o fruto espiritual da
bondade. Crente cansado de ser bom é crente que abafou o Espírito Santo na sua
vida. Ao contrário, a bondade deve estar presente nos Seus filhos. Nossa tarefa,
como seres habitados pelo Espírito Santo, é encher a terra de bondade. Se não o
fizermos, o mundo não terá como ver a bondade de Deus.
4. A MATRIZ DE NOSSA BONDADE
Pelo Espírito Santo, podemos produzir bondade, embora não sejams bons.
1. Produzimos bondade quando reconhecemos a bondade de Deus, que nele
significa perfeição absoluta e generosidade completa. Este reconhecimento implica
que este é o padrão que buscamos para nós mesmos. Se queremos produzir
bondade, precisamos meditar na bondade de Deus. O nosso louvor deve ser parte
desta contemplação. Quando exaltamos a Deus, contemplamos a Sua bondade.
Diante dela, eis o que nos cabe fazer: meditar nela, esperando que ela nos penetre.
2. Produzimos bondade quando reconhecemos que a bondade Deus nos alcançou e
nos alcança. Quando achamos que somos o que somos porque somos esforçados,
não produzimos bondade. Ao contrário, quando nos lembramos que é a bondade de
Deus que permite que estejamos vivos e ativos (Lamentações 3.22), nosso
compromisso muda. Quando recordamos que Ele nunca se cansou de nós, nem se
cansa de nós, nossa disposição muda.
3. Produzimos bondade quando deixamos de nos considerar os crentes-padrões. A
nosso respeito, o apóstolo Paulo traça um retrato arrasador. Eu tomo o que ele
escreveu sobre os judeus, porque se aplica completamente aos cristãos: Se, porém,
tu, que tens por sobrenome cristãos; repousas no evangelho; te glórias em Deus;
conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído no
evangelho; estás persuadido de que és guia dos cegos, luz dos que se encontram
em trevas, instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo no evangelho a forma
da sabedoria e da verdade; porque (....) não te ensinas a ti mesmo? Por que tu, que
pregas que não se deve furtar, furtas? Por que dizes que não se deve cometer
adultério e o cometes? Por qe abominas os ídolos e lhes roubas os templos? Por
que tu, que te glórias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? (Romanos
2.17-23) O moralista tem dois pesos: um para si mesmo, brandíssimo, e outro para
o próximo: severíssimo. O moralista produz justiça para os outros, nunca bondade, a
não ser para si mesmo; bondade para si mesmo não é bondade, é auto-indulgência.
4. Produzimos bondade quando temos interesse em perfumar a terra com ela.
Podemos pensar as nossas vidas como sendo frascos de perfume. Enquanto o
perfume está fechado, não passa de um frasco de perfume. Ninguém sabe qual é o
seu cheiro. Às vezes, o frasco é lindo. Às vezes, a marca é charmosa. Há muitos
cristãos-frascos. Precisamos ser cristãos-perfumes.
Quando queremos perfumar a terra, nós nos desencapsulamos, nós nos
desenfrascamos. É assim que damos o fruto da bondade. Se nos contentamos em
ficar fechados em nós mesmos, não produzimos bondade.
5. CONCLUSÃO
Aqueles que vivem pelo Espírito devem encher a terra de bondade, de modo que o
mundo veja a bondade de Deus.
De que estamos enchendo a terra?
Esperemos que de bondade. É dela que o mundo precisa. É ela que Deus espera
de nós.

Israel Belo de Azevedo, Pastor da Igreja Batista Itacuruçá. Doutor

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