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Introdução:
Paulo diz que o viver na carne faz o ser humano ter o seguinte fruto, todos obras da carne: Gl 5.19.21
Esfera sexual:
o Prostituição (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, o também, gostar
de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At o 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os
termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em o português: prostituição.
o Impureza (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, o inclusive maus
pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
o Lascívia (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e o maus desejos a
ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
Esfera Religiosa:
o Idolatria (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e o também a confiança
numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade o igual ou maior que Deus e sua
Palavra (Cl 3.5).
o Feitiçarias (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios o e o uso de
drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; o 18.23).
Contra o próximo:
o Inimizades (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e o inimizade extremas.
o Porfias (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; o 3.3).
o Emulações (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros o (Rm 13.13; 1Co
3.3).
o Iras (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e o ações violentas (Cl
3.8).
o Pelejas (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp o 1.16,17).
o Dissensões (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação o sem qualquer
respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
o Heresias (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando o conluios egoístas
que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
o Invejas (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo o que não temos
e queremos.
o Homicídios (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do o termo phonos na
Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por o tratar-se de práticas conexas.
Esfera de moderação (Contra você mesmo):
o Bebedices (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio o de bebida
embriagante.
o Glutonarias (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e
desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes
Viver segundo o Espírito é negar a carne Ou seja, negar este fruto que foi dito agora.
O que é negar a si mesmo?
o É negar a vontade pessoal, é deixar Cristo viver em nossas vidas.
o Não dependemos mais dos nossos planos nem de nossas ideias, mas estamos, sempre, à disposição
do Senhor e da Sua vontade.
o Suas opiniões não valem nada para Deus... é necessário esvaziar-se para usufruir do fruto. Mt 16.24-
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o Implica em abrir mão de sua vontade para fazer a vontade de Deus
Não mais andamos segundo a nossa vontade, mas, sim, segundo a vontade d’Aquele que nos salvou.
Deixamos de ter querer e o nosso querer passa a estar submetido a vontade divina.
Passamos a ser guiados pelo Espírito de Deus (Rm.8:14), passamos a ter uma vida dirigida por Deus.
Com a remoção dos pecados, o espírito se religa a Deus e passa a dominar o homem, vez que entra em
comunhão com o Espírito Santo, que infunde, no ser humano, as virtudes do amor, da fé e da esperança,
numa completa transformação.
O homem, então, passa a servir a lei do Espírito de vida (Rm.8:2).
A santificação envolve a nossa disposição para produzir fruto, ou seja, para sermos instrumentos nas mãos
do Senhor para a glória do Seu nome.
o Isto somente se dará se tivermos atitudes que denunciem a nossa nova natureza.
A conduta do cristão deve ser totalmente diferente das dos demais homens, porque temos um propósito,
que é o de fazer com que os homens glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus (Mt.5:16)
A árvore e os frutos
Comunhão significa um estado em que há comunidade Jesus demonstra, claramente, que é preciso que haja
um relacionamento interdependente entre Jesus e os salvos, um relacionamento que se dá entre seres da
mesma natureza, que se comunicam diretamente, sem qualquer distinção essencial.
Como obtemos esse relacionamento?
o Este processo de separação do pecado é o que se chama de santificação, um processo diário e
contínuo, que deve perdurar até o fim, seja este fim a nossa morte física, seja o dia do
arrebatamento da Igreja, se vivos estivermos nesta ocasião.
Se, entretanto, não nos separarmos do pecado, ou seja, se pecarmos, certamente voltaremos a ficar sob o
domínio do pecado.
o Jesus foi claro ao afirmar que quem pratica o pecado é servo do pecado (Jo.8:34)
O apóstolo aqui é enfático ao mostrar que andar segundo a carne, ou seja, submeter-se ao pecado, ser
dominado pelo pecado, é algo incompatível com o filho de Deus, com o verdadeiro salvo (Rm.8:5).
…É impossível obedecer à carne e ao Espírito ao mesmo tempo (vv.7,8 [Rm.8:7,8]; Gl.5.17,18).
o Se alguém deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus desejos pecaminosos e, pelo
contrário, passa a viver segundo a carne (v.13[Rm.8.13]), torna-se inimigo de Deus ([Rm]8.7; Tg.4.4),
e a morte espiritual e eterna o aguarda (v.13[Rm.8.13]).
Aqueles cujo amor e solicitude estão prioritariamente fixados nas coisas de Deus podem esperar a vida
eterna e a comunhão com Cristo.
O Espírito Santo é mencionado no AT como Espírito (Gn 1.2; Êx 31.3; Sl 104.30; Is 44.3; 37.14).
Já no NT, onde se dá especificamente a dispensação do Espírito, Ele é mais citado como Espírito Santo, o que
destaca seu principal ministério na igreja: santificar o crente.
Essa distinção de ofício do Espírito Santo no Antigo e NT é claramente percebida em 2 Corintios 3.7,8. O
versículo 8 assevera: Como não será de maior glória o ministério do Espirito?
Desta forma, vamos destacar os ministérios do Espírito Santo:
o O Espírito Santo habita (Rm 8.9).
No AT, o Espírito agia entre o povo de Deus (Ag 2.5; Is 63.11-b), mas com o advento de Cristo
e por sua mediação, o Espirito habita no crente, conforme profetizou nas Escrituras (Jr 31.31-
34; cf. Hb 10.14-17; Ez 36.26-27).
Este privilégio é também reafirmado em (I Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; e Gl 4.6).
A palavra habitar no grego oikeõ que significa: ocupar uma casa, isto é, no sentido figurado,
habitar, residir, permanecer.
É o Espírito quem aplica a obra da redenção em nós. Sem sua presença e ação, nenhum
homem pode tornar-se um cristão. Passamos a pertencer a Cristo quando o Espírito habita e
opera em nós
o O Espírito Santo liberta (Rm 8.2).
Nos nossos membros, temos a lei do pecado, da qual não conseguimos por nossos próprias
forças nos desvencilharmos (Rm 7.21-24).
Todavia, por intermédio do Espírito, fomos libertos dessa escravidão.
Quando dependíamos de nós mesmos para atender às demandas da lei, vivíamos prisioneiros
do pecado e caminhávamos para a morte; mas, agora, uma vez que o Espírito Santo habita
em nós, saímos da masmorra do pecado e fomos libertados da sua tirania.
o O Espírito Santo inclina (Rm 8.5).
Segundo o Aurélio (2004, p. 285) a palavra inclinação significa: disposição, tendência,
propensão, pendor.
O apóstolo Paulo nos diz que, antes éramos inclinados para as coisas da carne, e a
consequência deste pendor é a morte (Rm 8.6-a).
No entanto, depois de justificados, nos tornamos habitação do Espírito e passamos a ser
inclinados para as coisas do Espírito, a medida que nos submetemos diariamente à Sua
vontade.
o O Espírito Santo vivifica (Rm 8.11).
O Aurélio diz que a palavra vivificar significa: dar vida ou existência a. Por causa do pecado o
homem é separado de Deus (Is 59.2), e o seu espírito está morto (Ef 2.1-3; Lc 15.32; Cl 2.13),
sem poder para exercer a função de ser o meio de contato com Deus.
Todavia, quando o pecador é justificado, o Espírito Santo lhe comunica vida, a vida de Deus,
dando-lhe a certeza da salvação (Rm 8.16), a qual faz com que ele clame Abba Pai (Rm 8.15;
Gl 4.16)
o O Espírito Santo mortifica (Rm 8.13).
O homem mesmo justificado, ainda conta a presença do pecado em sua natureza humana. Ele
não conseguirá vencê-la por suas próprias forças, senão pelo Espírito Santo mas, se pelo
Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
A velha natureza não irá prevalecer se andarmos no Espírito Digo, porém: Andai em Espírito, e
não cumprireis a concupiscência da carne (Gl 5.16).
Isso exige um trabalho em parceria do homem com o Espírito (Cl 3.5).
A nova maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e
influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado,
especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (Rm 8.5-14; 8.14; 2Co 6.6;
Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9)
o O Espírito Santo guia (Rm 8.14).
A palavra guiar segundo o dicionário Aurélio quer dizer: servir de guia a; orientar; dirigir.
Jesus havia prometido que ia rogar ao Pai, que enviasse o Consolador para guiar os seus
seguidores:
Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade (Jo
16.13-a).
Sermos guiados pelo Espirito de Deus é o mesmo que caminhar em conformidade com o
Espirito Santo.
Caminhar implica a participação ativa e o esforço do cristão. Ser conduzido sublinha o lado
passivo, a dependência submissa de cada cristão ao Espirito. Esses são filhos de Deus.
o O Espírito Santo testifica (Rm 8.16).
Neste versículo, Paulo nos diz que o Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.
A palavra testificar segundo o dicionário Aurélio significa: afirmar, assegurar, comprovar,
atestar.
Esse testemunho é uma plena convicção produzida no crente pelo Espírito Santo de
que Deus é o nosso Pai celeste e de que somos filhos de Deus.
É, pois, um testemunho objetivo e subjetivo, da parte do Espírito Santo, concernente a nossa
salvação em Cristo.
O apóstolo acrescenta ainda a informação de que E, se nós somos filhos, somos logo
herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17-a).
A nossa condição de pecado parecia ser irremediável, todavia, Deus, por meio de Cristo assumiu a nossa
culpa, e, assim, de condenados agora somos salvos.
Deus também nos fez habitação do Seu Espírito, a fim de que fôssemos libertos do poder do pecado e
pudéssemos viver segundo a vontade de Deus, produzindo frutos dignos de arrependimento.
o Mt 3.8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;