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Sentidos 11, Unidade 3.

1 – Almeida Garrett, Viagens na minha terra Cenários de Resposta

Páginas Domínio / texto Cenário de Resposta

1.
146-147 Compreensão Viagem/digressão física
do Oral
1. a. 17 de julho de 1843
b. Barco
c. Mula
d. A pé
e. Passos Manuel
f. Vila Nova da Rainha
g. Azambuja
h. Cartaxo
i. Vale de Santarém
Viagem/digressão mental
j. Reflexões
k. Divagações/indagações
l. Críticas
m. D. Quixote
n. Sancho Pança
o. Destruição do pinhal da Azambuja
p. Falta de higiene dos espaços públicos
q. Decadência das ruínas ancestrais de Santarém
Estrutura da obra
r. História da menina dos rouxinóis
Linguagem e estilo
s. Interação com o leitor
t. Linguagem coloquial
u. Importação e adaptação de estrangeirismos
v. Comicidade, humor e ironia

2.
a. vale de Santarém; b. Francisca; c. Joaninha; d. sextas-feiras; e. Frei Dinis; f. posses; g. velha; h. neta; i. Carlos; j. Inglaterra; k. liberal; l. prima; m. ama;
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n. Georgina; o. ferido; p. Frei Dinis; q. barão; r. enlouquece; s. morre; t. entra para um convento; u. morte

3.
[A] – [2]
[B] – [4]
[C] – [5]
[D] – [3]
[E] – [1]

149-153 Educação Literária 1.1 O narrador invoca a figura de Xavier de Maistre porque pretende, tal como ele, escrever as suas impressões sobre viagens realizadas. No entanto,
Capítulo I
servindo--se ironicamente e de forma engenhosa da ideia expressa no título da obra do autor francês, Viagem à roda do meu quarto, estabelece uma
diferença entre ambos − a sua obra será o resultado das suas impressões na deslocação a Santarém.
1.2 Com estas palavras, Garrett pretende assumir um compromisso com o leitor: o de relatar fielmente tudo o que vir e ouvir bem como o de dar a conhecer os
seus pensamentos, reflexões e sentimentos. Esta intenção evidencia o cunho verosímil, narrativo, subjetivo, reflexivo e crítico que o autor pretende imprimir
à sua obra.
2. A sua ida a Santarém justifica-se pelo facto de este ser um local que há muito pretendia visitar, de ter sido convidado pelo seu amigo, Passos Manuel, e como
forma de reação às notícias publicadas num jornal que sugeriam que esta sua ida pudesse ter contornos políticos.
3.
a. A beleza e a preservação daquela zona da cidade, em contraste com outros locais de Lisboa.
b. O puro e bom gosto do povo, em contraste com os estratos mais altos da sociedade.
c. Alhandra
d. Vila Franca
e. A queda da Restauração (e a forma como em todas sucede o ódio e a execração) e a má governação dos seus dirigentes.
4.1 O narrador centra a sua atenção num grupo de homens que se destacavam dos restantes passageiros, pelos trajos pitorescos, pela invulgaridade naquele
ambiente e pela discussão entre eles.
4.2 O tema da conversa é saber qual dos grupos intervenientes é o mais forte: os campinos ou os varinos.
4.3 Os campinos advogam ser mais fortes, na medida em que têm de lidar com um animal feroz e perigoso – o touro; os varinos contrapõem ao anunciarem
que foram eles que transformaram Almeirim num jardim. Os campinos contra-argumentam com o facto de as terras de Almeirim serem de fácil cultivo; os de
Ílhavo reagem, invocando que tanto trabalham na charneca como passam dificuldades na pesca, mas que nunca deixam de lutar. Os forcados reforçam a sua
tese inicial, argumentando que nem uma dúzia de varinos conseguiriam lidar com um touro. Contudo, o argumento que ditou a vitória dos varinos foi a luta
constante com um elemento reconhecidamente mais forte do que o touro: o mar.
5. O narrador revela desprezo pelos mais poderosos quando afirma, em tom sarcástico, “essa escuma descorada […] e que se chama a si mesma por excelência
a Sociedade” (ll. 40-42). Por outro lado, é evidente a admiração que sente pelo povo, não só quando lhes reconhece bom gosto, mas também quando
salienta a sua força, coragem e até mesmo perspicácia (cf. episódio entre os varinos e os campinos).
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6.1 [A]
6.2. [D]

153 Escrita Proposta de resolução:


Introdução
Tomada de posição sobre a polémica (contra ou a favor das touradas).
Desenvolvimento
Apresentação de argumentos:
• A favor das touradas (ex.)
– têm uma presença secular em Portugal;
– fazem parte do património cultural;
–…
• Contra as touradas (ex.)
– constituem um atentado aos direitos dos animais;
– provocam grande sofrimento no animal;
– não é um espetáculo compatível com o que se espera de uma sociedade civilizada do século XXI;
–…
Conclusão
Retoma da tese defendida para reforço e fecho (com ideias-chave marcantes).

154-156 Educação Literária 1. A interrogação retórica do início do capítulo traduz a admiração e, sobretudo, a desilusão do narrador, quando confrontado com a realidade do que era o
Capítulo V
pinhal da Azambuja, que não correspondia às suas expectativas.
2. Antes de visitar o pinhal da Azambuja, o narrador imaginava-o como um local místico – “aquela antiga selva, temida quase religiosamente como um bosque
druídico!” (ll. 3-4) −, o cenário ideal onde colocava, na sua imaginação, a ação das histórias que ouvia contar, quando pequeno, por acreditar ser esse um
espaço sombrio, fechado e taciturno, tão ao gosto dos românticos – “onde estão os arvoredos fechados, os sítios medonhos desta espessura?” (ll. 9-10).
3. A dimensão satírica é visível no tom jocoso com que expressa a desilusão (1) quando admite que este não era o cenário em que idealizava que pudessem
ocorrer as histórias que lhe contavam em pequeno e (2) quando confessa que acreditava poder fazer daquele local o espaço ideal para as obras românticas
suas contemporâneas. Por isso expressa, ironicamente, a sua incredulidade face a uma realidade que não é consentânea com a das suas obras-primas: “eu
hei de perder os meus chefes-de-obra!” (ll. 12-13).
4. O segredo é a forma como ele e todos os escritores seus contemporâneos produzem obras literárias.
4.1 O narrador critica a produção literária do seu tempo pois, em vez de os escritores realizarem um trabalho sério de investigação e de pesquisa, seguem um
receituário. As suas produções são, assim, o resultado da colagem de várias figuras retiradas de autores consagrados, por um lado, e da utilização de “uns
poucos de nomes e de palavrões velhos” (l. 36), oriundos das crónicas, por outro.
5.1 [D].
6. “Sim, leitor benévolo, e por esta ocasião te vou explicar como nós hoje em dia fazemos a nossa literatura.” (ll. 14-15); “Enfim o que há de ser, há de ser, e
tem muita força” (l. 72).
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7. No início, o narrador encontra-se no pinhal da Azambuja e, no final do capítulo, afirma fazer tenções de se deslocar para uma outra região portuguesa – o
Cartaxo.
1.1 [B]
157-158 Informar 1.2 [D]
1.3 [C]

159-162 Educação Literária 1. O narrador encontra-se no vale de Santarém, local que é descrito como paradisíaco, dado aí reinar a harmonia, a perfeição, “a simetria de cores e sons”, a
Capítulo X
paz.
1.1 Na descrição da Natureza surgem a enumeração (“ as plantas, o ar, a situação”, l. 2), a adjetivação (“numa harmonia suavíssima e perfeita”, ll. 2-3), a
personificação (“a paz, a saúde, o sossego […] devem viver ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência”, ll. 5-6), a sinédoque (“o sossego do espírito e o
repouso do coração devem viver ali”, ll. 5-6), a comparação (“Imagina-se por aqui o Éden que o primeiro homem habitou”, l. 8) e a metáfora (“a congossa, os
fetos, a malva-rosa do valado vestem e alcatifam o chão”, ll. 13-14). Todos estes recursos contribuem para destacar e acentuar a beleza e a harmonia
reinantes neste vale.
1.2 O ambiente desperta sentimentos como o amor, a benevolência, os bons pensamentos, a tranquilidade e a paz.
2. A atenção do narrador centra-se na janela de uma habitação antiga. A janela encontrava-se “meia aberta” e era “larga e baixa” e pareceu-lhe “mais antiga do
que o resto do edifício”. Foi isto que despertou a curiosidade e a imaginação do narrador.
3. Segundo ele, só o poeta e a mulher enamorada têm sensibilidade suficiente para apreciarem aquele espaço idílico e nele se fundirem.
4. A partir do plano concreto da janela observada, o narrador idealiza, para completar aquele quadro, um vulto feminino. Porém, quando exterioriza as
características concebidas para os olhos dessa figura, é interrompido pelo companheiro de viagem que lhe garante que efetivamente existiu uma figura
feminina de olhos verdes associada àquela janela.
5. É da conversa que o narrador mantém com o seu companheiro de viagem acerca do vulto feminino que a janela fez evocar que resulta o encaixe da novela
na viagem empreendida, já que o companheiro de Garrett, afirmando conhecer a história por detrás daquela janela, se prontifica a contá-la a todos,
seguindo-lhe o exemplo o próprio narrador que se compromete a narrá-la também aos leitores: “e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se
contou.” (ll. 77-78)
6.
6.1 [B]
6.2 [A]
6.3 [C]
6.4 [D]

162 Expressão Oral Sugestão/tópicos de resposta


• Descrição dos elementos que compõem o quadro:
– apresentação de uma ravina ensolarada, num primeiro plano, que dá lugar ao espaço verdejante e que termina, num último plano, num céu azulado com
nuvens;
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– representação de uma paisagem pontuada de forma breve pelo campino e pelo gado;
– supremacia da cor verde − Natureza verdejante, alegre, fértil;
– equilíbrio de proporções e do posicionamento dos vários elementos.
• Sentimentos despertados:
– invocação de sentimentos de tranquilidade, harmonia, serenidade e paz.
• Relação com a representação da Natureza garrettiana:
– adequação com a forma como surge descrita em Garrett – um ideal paradisíaco de harmonia, capaz de suscitar no ser humano não só sentimentos muito
positivos como também de invocar valores primordiais da humanidade.
• Avaliação geral da pintura – resposta de caráter pessoal.

163 Informar 1. b.; c.; f.

164-167 Educação Literária 1.1


Capítulo XX
a. “no fundo vaporoso e vago das exalações da terra ” (ll. 5-6)
b. Crepuscular
c. “Do mais espesso da ramagem, […] saía uma torrente de melodias, vagas e ondulantes como a selva com o vento […] Era um rouxinol” (ll. 15-18)
d. Graciosa
e. “incerteza e indecisão de contornos” (l. 6)
f. “peito largo e forte como precisa um coração de homem para pulsar livre” (ll. 38-39)
g. Gentil, decidido
h. “denunciavam o talento, a mobilidade do espírito − talvez a irreflexão...” (ll. 62-63)
i. “a nobre singeleza de um caráter franco, leal e generoso” (ll. 63-64).
j. “fácil na ira, fácil no perdão, incapaz de se ofender de leve, mas impossível de esquecer uma injúria verdadeira.” (ll. 64-65)
k. Patriota
l. Defensor do popular, autêntico
1.2 A relação metonímica resulta do facto de Joaninha e a Natureza representada pelo vale de Santarém funcionarem como uma extensão uma da outra, na
medida em que ambas apresentam os mesmos valores e ideais de pureza, harmonia e graciosidade.
1.3 É evidente que o narrador descreve as personagens como se estivesse a pintá-las, porquanto são recorrentes os termos associados a esta manifestação
artística, como se comprova, entre outros, pelos seguintes exemplos: “e as formas graciosas de seu corpo se desenhavam […] com uma incerteza e indecisão
de contornos que redobrava o encanto do quadro” (ll. 4-7); “Mas quando pinto, quando vou riscando e colorindo as minhas figuras, sou como aqueles
pintores da Idade Média” (ll. 52-53).
2. Da mesma forma que o raio de sol acaba por trazer algum alento num dia de outono cerrado, ainda que seja passageiro e que o estado sombrio se
mantenha, Carlos experienciava algum regozijo pelo encontro iminente com a prima, ao mesmo tempo que se sentia assaltado por algum temor.
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3. Joaninha acorda agitada quando se apercebe da presença de Carlos porque constata que, afinal, a morte dele não passara de um sonho.
3.1 A perplexidade e a confusão da personagem são evidentes no discurso sincopado, interjetivo, interrogativo e exclamativo bem como nas afirmações sem
nexo, como é visível em “É meu primo…” (l. 126); “Não deve ser isto… Valha-me Deus! E que dirão? E Jesus!” (l. 130); “Mas quem não souber, pode dizer…”
(l. 133).

168-169 Educação Literária 1. A fusão entre os dois planos – o da viagem e o da novela – é evidente neste capítulo, porquanto o narrador assume agora o estatuto de uma personagem – o
Capítulo XLIX
camarada de Carlos – e interage com duas das figuras presentes na novela – Frei Dinis e a velha Francisca.
2. No final, todas as personagens morrem física ou psicologicamente: Joaninha enlouquece e morre; Carlos desiste dos seus ideais liberais e torna-se barão;
Frei Dinis e a avó esperam que a morte os venha buscar; Georgina abraça a religião para morrer para o mundo.
3.1 Frei Dinis, enquanto frade, acaba por funcionar como o protótipo do espiritualismo. Porém, quando se refere a Carlos, dá conta de que ele se tornou barão,
evidenciando nesta atitude uma inflexão dos ideais liberais defendidos pela personagem, o que o levou a substituir o espiritualismo pelo materialismo.
3.2 O facto de quer Frei Dinis quer o narrador admitirem que erraram permite depreender que nem uma nem outra filosofia de vida conduziram ou conduzirão
o país ao progresso, porque funcionaram sempre de forma antagónica, nunca tendo existido um compromisso sério e equilibrado entre os dois princípios.
4. O facto de o narrador sonhar “com uma enorme constelação de barões” (ll. 50-51) atesta o poder e a preponderância deste grupo social num Portugal
marcadamente materialista, mas de grandes desequilíbrios sociais, como fica comprovado depois de o narrador acordar e não ter visto “nada… só uns
pobres que pediam esmola à porta.” (l. 56).
5. Nos últimos parágrafos do capítulo (e da obra), o narrador, de forma irónica, critica o governo opondo a falta de infraestruturas básicas do país (estradas de
pedra) à megalomania dos governantes que sonham construir caminhos de ferro.

170-171 Informar 1.
a. natural
b. social
c. liberalismo
d. patriotismo
e. nacional
f. espiritualista
g. materialista

172-173 Informar 1. Entre outros aspetos, Garrett critica a crise das indústrias nacionais, motivada pelo aumento das importações e o desprezo pelos valores e tradições.
2. Através da sua obra, Garrett demonstra a necessidade de as diferentes fações existentes em Portugal se unirem em prol do desenvolvimento do país.
Destaca, igualmente, o papel preponderante do povo nessa reconstrução.
3. Camões celebra um país que se transcendeu, enfatizando o contributo dos seus governantes, que tomaram a decisão de empreender uma tão grandiosa e
gloriosa tarefa, na qual o povo português acabou por desempenhar o papel principal. Garrett apresenta-nos um país em degenerescência, repleto de vícios e
mergulhado numa vida "maçuda e grossa" que não atende a valores nem a tradições; um país que está nas mãos dos barões e que apresenta más políticas
de governação que passam, por exemplo, pela importação desmedida ou pelo endividamento da nação.
4. A história acaba por funcionar como tese que assenta na dialética materialismo/espiritualismo e que comprova a situação vivida em Portugal relativamente à
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questão que opunha absolutistas a liberais. Assim, Frei Dinis e Carlos acabam por representar a constante oposição entre materialismo e espiritualismo, já
que ambos acabam por refletir cada uma das ideologias em diferentes fases da sua vida. Frei Dinis começou por ser materialista, mas, quando se converteu,
passou a ser um cristão íntegro; já Carlos, que começa por defender ideais do foro espiritual, acaba por ceder ao materialismo quando se transforma em
barão. Por outro lado, o diálogo final entre o narrador e o Frade comprova que quer os absolutistas quer os liberais falharam porque não souberam entender
nem fazer da diferença um fator de desenvolvimento e progresso do país. Daí o narrador afirmar – “Errámos ambos”.

174 Compreensão 1.
do Oral
a. Santarém
b. Sem destino
c. Mota
d. Companheiros com quem se encontra no Terreiro do Paço
e. Sem acompanhantes
2.1 O caráter deambulatório e digressivo da viagem bem como a dimensão reflexiva do narrador/emissor que, no caso da música "125 azul", se prende com
questões de desilusão/redifinição identitária, ao passo que Garrett é, sobretudo, de natureza filosófica, política, cultural, ...

174-175 Leitura 1. O tema predominante neste texto são as viagens e o enriquecimento cultural e emotivo que estas proporcionam ao ser humano.
2. Exemplos de universos de referência ativados pelo texto:
− transformações políticas ocorridas no leste europeu na década de 1990;
− o holocausto nazi:
− povos nómadas e o seu modo de vida.
3. Trata-se de um artigo de opinião, uma vez que é evidente a tomada de uma posição em relação ao que é viajar − as viagens enriquecem, despertam emoções
e provocam o desejo de voltar a viajar. As viagens do autor configuram-se como argumentos daquilo que considera viajar, pois, graças a elas, participou
quase como cidadão na libertação da Polónia; assistiu ao reencontro com o passado de um ex-sobrevivente de Auschwitz; viveu com nómadas mongóis. Em
todas estas situações experimentou sensações/ emoções inolvidáveis. No final do texto, o autor reforça a sua posição afirmando que “Viajar é porventura
das experiências mais enriquecedoras e gratificantes na vida.” O discurso é valorativo tendo em conta a posição que defende: “numa vida até então
demasiado pacata”; “[…] a alma transbordar de tudo isto que nós sabemos que as viagens nos fazem encher.”, “Viajar é porventura das experiências mais
enriquecedoras e gratificantes na vida.”

175 Expressão Oral Sugestão de resposta.


Poderão ser abordados, entre outros, os seguintes tópicos:
• a crise económica vivida em Portugal no tempo de Garrett e na atualidade;
• o endividamento das famílias e do Estado;
• o problema do desemprego generalizado;
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• a escassez de saídas profissionais para os mais jovens;


• a precariedade de trabalhos e os baixos salários;
• o materialismo e o consumo da sociedade (instiga as importações);
• a crítica às classes dirigentes (os barões da atualidade);
•…

179 VERIFICAR 1.
a. V
b. V
c. F − Apesar de esta ser uma das facetas do caráter digressivo da obra, ele resulta também das constantes divagações e inflexões do autor.
d. F – Ainda que algumas reflexões sejam de caráter pessoal, a maioria foca-se em aspetos da sociedade, da política ou da cultura.
e. F – Garrett denuncia a falta de originalidade dos escritores, seus contemporâneos.
f. V
g. V
h. V
i. V
j. V
k. F – A Natureza surge como um espaço antagónico à civilização.
l. F – Ambas as personagens são românticas.
m. V
n. F – A impossibilidade do amor entre os dois deve-se ao facto de Carlos se sentir dividido entre Joaninha e Georgina.
o. V
p. V
q. F – É sobretudo durante as reflexões que a dimensão irónica da obra mais se faz notar.
r. V

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