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Jesus é o nome pessoal; Cristo, equivalente grego do heb.

Messias, é o
nome oficial.
O nome em português Jesus vem do latim que vem do grego Iesous, que
vem de Jeshua (ele certamente salvará), que é a forma hebraica resumida
do hebr. Jehoshua (Jeová é salvação: Josué). Portanto, Jesus tem a ver
com o verbo salvar (Mt 1.21; 11.27-30; Jo 14.6; At 4.12). O ES ungiu-o
para realizar tal obra (Is 61.1; Lc 4.18; Hb 1.9); ungiu-o para ser nosso
Profeta Principal (Dt 18.15; Is 55.4; At 3.22; 7.37), Sumo Sacerdote (Sl
110.4; Hb 10.12,14) e Rei Eterno (Sl 2.6; Zc 9.9; Mt 21.5; 28.18; Lc 1.33) –
Jesus foi ordenado, separado e habilitado pelo ES.
A palavra grega BIBLOS pode significar livro, papiro etc., ou livro sagrado
(livro da vida Fp 4.3; Ap 3.5), ou a um escrito (menos que livro) que é o
caso em Mt 1.1 (que faz parte da expressão biblos geneseos, que significa
registro ou lista de nomes ou ainda registro ou lista do princípio, da
origem ou dos ancestrais).
Árvore Genealógica ou Genealogia: Mateus (1.1-17) apresenta uma
genealogia descendente (de Abraão a Jesus), enquanto Lucas (3.23-38),
uma genealogia ascendente (de Jesus a Adão). Em Mateus, a genealogia
começa em Abraão, pai da fé, e começa com um nascimento sobrenatural
(de Isaque, pois sua mãe era estéril e seu pai avançado em idade) e
termina com outro sobrenatural (de Jesus) – ambos sobrenaturais, mas
não idênticos. Importância da genealogia para os judeus: a ocupação e as
regiões de Canaã pelas 12 tribos se deram por lei divina segundo as tribos,
famílias e as casas do pai (Nm 26.52-56; 33.54); desertor aquele que se
estabelecia em outro território que não fosse o seu próprio (Jz 12.4); a
transferência de propriedade requeria a linhagem (Rt 3.9,12,13; 4.1-10); a
sucessão real estava vinculada à linhagem davídica (1Rs 11.36; 15.4);
depois da volta da Babilônia, aquele que tinha a prerrogativa de sacerdote
teria que provar sua linhagem para não ser expulso do ofício (Ed 2.62). O
registro geral (alistamento) dos ancestrais do povo no NT (Lc 2.1-4). Nas
genealogias não é mencionado cada elo na cadeia genealógica. Mulheres
estrangeiras na genealogia: em Gn 38 não afirma que Tamar era cananeia,
todavia isso está implícito no contexto (Gn 38.1,2,6,11-13); Raabe não era
israelita (Jo 2.2-21); Rute, jovem moabita (Rt 2.6).
Material genealógico (AT): Gn 5,10,11,22,25,29,30,35,46; Êx 6; Nm
1,2,7,10,13,26,34; Js 7,13; Rt 4; 1Sm 1,14; 2Sm 3,5,23; 1Rs 4; 1 Cr 1 a 9;
11,12,15,23,27; 2Cr 23,29; Ed 2,7,8,10; Ne 3,7,10,11,12.
Toda essa genealogia do NT aponta para a necessidade da vinda do
Redentor, pois todos erraram (apesar de seus acertos). Houve uma
preparação histórica, profética, simbólica, psicológica.
Afirmações depreciativas/hostis acerca de Jesus: filho do carpinteiro, e
conhecemos sua mãe, irmãos e irmãs (Mt 13.54-58; Mc 6.3; Lc 4.22);
quando o Cristo vier ninguém saberá sua procedência (Jo 7.27); Cristo vem
da aldeia Belém da Judeia, e não da Galileia (Jo 7.41,42); nós não
nascemos de fornicação (Jo 8.41); és samaritano e tens demônios (Jo
8.48). A genealogia de Jesus em Mateus é para demonstrar a
linhagem/semente de Davi (por parte da mãe física Maria) e o direito ao
trono de Davi (por parte do pai legal José). Jesus não é somente aquele
que completa e cumpre o AT, mas o que traz/introduz algo novo (Mt
9.16,17; 26.28,29; cf. Jo 3.34; 1Co 11.25; 2Co 3.6; 5.17; Hb 9.15; 10.20;
12.24; Ap 21.5).
Tríplice bênção araônica (Nm 6.24-26), tríplice bênção apostólica (2Co
13.14), favores que emanam do Deus Triúno (Ap 1.4,5).

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