Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MÓDULO 1 CATÓLICA
(A. Boulenger)
Problema do Destino (do homem): origem, fim e
meios que levam ao fim.
Destino: sentido lato, o fim a que tendem os seres. Sentido particular, referindo
ao homem, é a questão da vida futura (recompensas ou castigos reservados após a
morte).
Catecismo ou Catequese (do gr. “catechesis”, instrução): a) Instrução religiosa
por meio de perguntas e respostas; ministrava-se aos catecúmenos antes do
batismo; com o batismo de criança, é dada em anos que antecedem à primeira
comunhão b) Como livrinho, para se opor aos opúsculos dos protestantes.
Catecismos célebres: do Concílio de Trento (séc. XVI); de São Suplício (séc.
XVII); de Meaux (1686); catecismo imperial (1806), depois não aceito.
Destino: Problema e Catecismo
Sinal da cruz (cont.): a cruz se ergue no vértice dos templos. No interior das
igrejas, está em todo o lugar: nos altares, nos púlpitos, nos confessionários, etc.
O sacerdote não faz uma função, não administra um sacramento, em que não
entre diversas vezes o sinal da cruz; no santo Sacrifício da Missa, são numerosas
as cruzes que ele traça sobre si mesmo ou sobre o cálice; nos Ofícios mais
solenes, queima incenso em frente da Cruz do altar e dirige sempre, a este
símbolo sagrado, uma saudação, inclinando-se.
Modos de fazer o sinal da cruz
Dogma (do gr. “dogma”, decisão, decreto): No AT e no NT, essa palavra tem
amiúde a significação de leis ou decretos. Os decretos promulgados pelos
Apóstolos no Concílio de Jerusalém (At 16.4).
Somente no séc. IV, os autores começaram a reservar a palavra dogma para as
únicas verdades que são objetos de fé.
Na linguagem teológica atual, o termo DOGMA tem duas acepções: 1) um artigo
de fé 2) o conjunto dos artigos de fé (das verdade de fé). É neste último sentido
que se diz o “dogma católico”, abrangendo todas as verdades reveladas por Deus,
e definidas pela Igreja como artigos de fé.
Dogma: vocábulos (cont.)
Revelação: Duas acepções: 1) Ato pelo qual Deus comunicou aos homens os
mistérios e os mandamentos 2) Conjunto das verdades que Deus nos ensinou.
Símbolo (do gr. “sumbolon”): Três acepções: 1) Formulário, i. e., resumo,
compêndio dos principais artigos de fé 2) Sinal característico. Símbolo é um
sinal porque os cristãos podem se conhecer reciprocamente 3) Selo, pacto. O
símbolo que se reza no Batismo sela um pacto entre Deus e nós.
O símbolo dos Apóstolos é chamado “Credo” pela primeira palavra com que
principia, em latim.
Dogma: vocábulos (cont.)
Apóstolos: são os doze discípulos escolhidos por Jesus para ir pregar a doutrina
evangélica por todo o orbe. Nome dos Apóstolos: S. Pedro, o chefe, e Santo
André, irmão dele; S. Tiago o Maior, e São João, irmão dele, Apóstolo bem
amado; São Filipe e São Mateus ou Levi, evangelista; São Bartolomeu e
Santo Tomé (o incrédulo); São Tiago o Menor e São Judas (chamado também
Tadeu ou Lebeu); Simão o Zelotas, e Judas de Carioth (o Iscariotes),
substituído, depois da traição, por Matias. A estes nomes, juntaram-se mais
tarde os de Barnabé e de Paulo, apóstolos dos gentios.
Dogma: vocábulos (cont.)
Corolário: verdades que não são dogmas, porque falta algumas das condições
requeridas:
a) verdades cuja revelação parece bem averiguada, mas que não foram definidas
pela Igreja – ex.: Assunção de Maria Santíssima.
b) verdades não reveladas, todavia, ensinadas pela Igreja que as julga úteis à
explicação ou à defesa das verdades reveladas. São de 2 tipos: conclusões
teológicas e fatos dogmáticos.
Corolário: Definição (cont.)
Exemplos de fatos dogmáticos: dizer que tal papa foi eleito de acordo com os
santos cânones; que tal versão das Escrituras (a Vulgata) é conforme,
substancialmente, ao texto original; que tal doutrina heterodoxa está contida em
determinado livro etc.
Tanto as conclusões teológicas como os fatos dogmáticos. impõem-se à nossa
crença com a garantia do ensino infalível da Igreja. Todavia, essas verdades não são
dogmas.
c) Também não são dogmas, os sistemas filosóficos que servem para os explicar
e formular; (cont.)
Corolário: Definição (cont.)
(cont.) Porém, a inerrância só diz respeito ao texto original (como saiu das mãos
do escritor sacro); ela não garante a integridade do texto dos Livros santos contra
as alterações eventuais dos copistas. Neste caso, quem poderá ser juiz da
autenticidade de um texto e determinar-lhe o sentido? Os exegetas ou intérpretes
autorizados, que têm de conformar-se ao espírito da Igreja.
b) que não se deve confundir inspiração com revelação: inspiração é um impulso
que leva o escritor sacro a consignar o que sabe, não importando a fonte donde o
tira, seja o estudo, ou outros meios naturais, seja a revelação (Lucas não aprendeu,
pela revelação, tudo o que narra no seu Evangelho e nos Atos).
Dogma: fonte – Escritura (cont.)
b) históricos (Js, Jz, Rt, 1 e 2 Sm, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Cr, Esd, Ne, Tb, Jt, Est, 1 e 2
Mac)
c) poéticos ou sapienciais (Jó, Sl, Pr, Ecl, Ct, Sb, Eclo)
d) proféticos (Is, Jr, Lm, Br, Ez, Dn etc.): contém as predições dos quatro
grandes profetas, Isaías, Jeremias (com Baruc), Ezequiel e Daniel, e dos doze
profetas menores: Os, Jl, Am, Ab, Jn, Mq, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, Ml.
Dogma: fonte – Escritura (cont.)
c) (cont.) a tradição sempre foi a principal regra de fé. Veja: “[...] sede firmes, e
observai as vossas tradições que aprendestes, ou de nossos discursos, ou de
carta” (2Ts 2.15), e “os ensinos que de mim recebeste, na presença de muitas
testemunhas, confia-os a homens fieis, que os possam comunicar a outros” (2Tm
2.2). No séc. III, Orígenes dizia aos hereges dessa época: “Muito embora
argumentem os hereges com as Escrituras, cumpre não darmos fé nas palavras
deles, nem afastar-nos da tradição primitiva da Igreja, nem crer outra coisa
senão o que foi transmitido, por sucessão, na Igreja de Deus”. Enfim, não
somente a Escritura contém o depósito da Revelação, como querem os
protestantes.
Dogma: fonte – Tradição (cont.)
► b) (cont.) símbolo, de mera receita prática, nada importando qualquer sentido que
a ela se ligue. Vejamos o dogma da Eucaristia: Não influirá tal dogma de modo
totalmente diverso na vida religiosa, conforme acreditarmos que a hóstia é
símbolo de Nosso Senhor, ou crermos que contém verdadeiramente o próprio
Cristo?
► B. Considerando o dogma como CONJUNTO DAS VERDADES DE FÉ, o
ensino da Igreja condensa-se nos dois pontos a seguir: a) nenhum acréscimo se
pode fazer ao dogma por nova revelação. A Igreja tem a Revelação por terminada
e as provas que aduz são:
Dogma: Desenvolvimento (cont.)
a) (cont.) E quando a Igreja as aprova, não coloca tais revelações aos dogmas;
apenas mostra com isso que elas não se opõem à fé católica, à moral ou à
disciplina cristã.
Obs.: Ao dizer que a Revelação é completa e imutável, não se está dizendo que ela
contém a verdade sobre todos os assuntos – não trata de questões científicas e,
mesmo na ordem sobrenatural, só nos dá a parcela de verdade que temos
necessidade de conhecer para alcançar o nosso fim. Até o dia em que “virmos Deus
face a face, serão incompletos nossos conhecimentos” (1Cor 13.12).
Dogma: Desenvolvimento (cont.)
a) (cont.) tanto no fundo como na forma do símbolo que traz o nome deles. O
padre Rufino diz que os Apóstolos, antes de se separarem, redigiram em comum
essas normas. São Boaventura diz que cada apóstolo é autor de um artigo. b) Os
críticos modernos rejeitam essa opinião, pois afirmam que o Símbolo, sempre de
origem apostólica quanto ao fundo, não recebeu dele, a forma que tem hoje. O
texto do Símbolo atual – tirando alguns acréscimos feitos mais tarde – remontaria
ao fim do séc. I ou ao princípio do II. Teria sido a fórmula que a Igreja romana
mandava os catecúmenos recitarem, como profissão de fé, antes do batismo:
fórmula que as Igrejas do Ocidente e as do Oriente teriam, mais tarde, adaptado.
Dogma: Símbolos de Fé (cont.)
b) (cont.) Seja como for, pode-se considerar o Símbolo como sendo obra dos
Apóstolos, por encerrar a doutrina, ou melhor a substância das verdades que eles
ensinavam aos catecúmenos e exigiam para profissão de fé antes do Batismo.
B. Símbolo de Niceia-Constantinopla: este é também conhecido por símbolo
dos Padres. Cronologicamente, é segundo. Iniciado no concílio de Niceia (325),
foi acrescido no concílio de Constantinopla (381), aprovado pelo concílio de
Éfeso (431) e completado no séc. IX, com a adição da palavra “Filioque”. O
concílio de Niceia, no propósito de combater a heresia ariana,
Dogma: Símbolos de Fé (cont.)
C. (cont.) este tinha o costume de iniciar suas obras com um nome de um Padre
da Igreja; daí a denominação Símbolo de santo Atanásio (273). Este símbolo
expõe a doutrina católica da Trindade e da Encarnação. Entra no ofício de Primas
do Breviário, e os Anglicanos incluíram-no em seu “Livro da oração comum”.
Afora estes três símbolos, ainda se podem lembrar: a) A profissão de fé do Papa
Leão IX (séc. XI) imposta aos cismáticos gregos que desejavam entrar na Igreja
católica; atualmente é recitada pelos bispos que estão para receber a consagração
episcopal b) A profissão de fé de Pio IV (séc. XVI), redigida em consequência
dos
Dogma: Símbolos de Fé (cont.)
A. (cont.) verdades claríssimas para Deus, muito embora nos sejam ininteligíveis.
É certo que maior distância vai do sábio a Deus, que do indouto ao sábio. É
infinita a ciência do Criador. E quem poderá tolhê-lo de comunicar algumas das
parcelas aos seus servos?
B. POR PARTE DO HOMEM. Será lícito ao homem aceitar os mistérios
propriamente ditos sem desdouro, sem menosprezo da razão. Ou seja, os mistério
não são absurdos. “Os mistérios estão acima da razão, e não contra” (PASCAL).
Não é uma proposição contraditória afirmar que Deus é uma substância única, e
Dogma: Símbolo dos Apóstolos (cont.)
B. (cont.) subsiste em três pessoas. Não é o mesmo que dizer que “um iguala
três” – isso sim é contradição. Deus é único, em certo ponto de vista, e é tríplice
em outro. Como é que se faz isso? Não sabemos. Devemos crer que é porque
Deus no-lo revelou.
Por que Deus revelaria algo [mistério] que está fora da raia da inteligência
humana? Dois motivos ponderosos:
GEOGRAFIA GERAL
GEOGRAFIA BÍBLICA
DIVISÕES
FÍSICAS DA
TERRA
PROMETIDA
Onde estão os Desertos do Sinai, do Neguebe e da Judeia?
O que é Fauna?
AULA 6
Cite nomes de árvores frutíferas e não
frutíferas da terra de Canaã.
O que é teocracia?
O que é monarquia?
AULA 9
Quem foi o primeiro rei de Israel?
a) Cananeus;
b) 12 tribos de Israel;
AULA 12 c) Parte norte (reino de Israel), pelos assírios; depois, a parte
sul (reino de Judá), pelos babilônios;