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E EXPLOSÕES
Professor Thales Felippe Fernandes da Silva
• Manual de Perícia de Incêndios. Conhecimentos Específicos. Brasília Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal. 2019
• Manual de perícia em incêndios e explosões: conhecimentos gerais. Diretoria de
Investigação de Incêndio – Brasília: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
2019.
• ARAGÃO, Ranvier Feitosa. Incêndios e Explosões. Uma introdução à Engenharia
Forense. Milenium. 2a ed. 2020.
• ALMIRALL, José R (org.); FURTON, Kenneth G (org.). Analysis and interpretation of fire
scene evidence. Forensis Sciense Techniques Series.
• NOON, Randall. Forensic engineering investigation.
• LENTINI, John J. Scientific protocols for fire investigation.
BIBLIOGRAFIA
• CONCEITOS: O QUE É, O QUE FAZ?
• TEMPERATURA DOS MATERIAIS
• COMPORTAMENTO DA FUMAÇA
• CARACTERÍSTICAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO
• VESTÍGIOS
• EXPLOSÕES
• METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO DE INCÊDNDIOS
• CASES DE PERÍCIAS
ROTEIRO
Trata-se de uma análise técnica de:
uma situação, fato, estado...
CONCEITO
A PERÍCIA DETERMINA
1- Providências emergenciais (escoramento...);
2- Evitar futuras ocorrências similares;
3- Indicar responsável (pessoa ou evento) – foi acidental ou criminoso?;
4- Retificar o local - valorando-o - definindo valor de pagamento de
indenização... (seguros ou responsabilidade de terceiros);
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
O Serviço de investigação de incêndio impacta grande parte da
sociedade, por exemplo:
• Indústria da segurança contra incêndio;
• Indústrias em geral;
• Companhias seguradoras;
• Justiça;
• CBMSC.
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• Indústria da segurança contra incêndio
✓ O ambiente de incêndio é a prova real de tudo o que foi implementado;
✓ Considera-se todos os envolvidos na concepção, fabricação, instalação
e manutenção dos sistemas preventivos.
✓ Nas investigações
Existência
Condições de funcionamento
Utilização
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• Indústrias em geral
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• Indústrias em geral
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• Companhias segurados
✓ Evitar fraudes
Inserção de um bem danificado na cena
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• Justiça
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• CBMSC
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
• CBMSC
NECESSIDADE DE
DESVENDAMENTO
FASES DO INCÊNDIO
COMPONENTES
DA COMBUSTÃO
PROPAGAÇÃO DE
INCÊNDIOS EM
EDIFÍCIOS
O novo foco surge devido a ignição dos gases no ambiente,
ocasionando o flash over.
DINÂMICA INTERNA
DINÂMICA EXTERNA
Em virtude da complexidade dos incêndios,
não há ainda um método analítico seguro
para avaliar a temperatura no ambiente de
incêndio.
AVALIAÇÃO DE
TEMPERATURA Porém, o investigador pode estimar a
EM INCÊNDIOS temperatura pela cor da chama, a cor do
concreto, e pela análise de objetos
deformados, cujo material possui
temperatura de fusão definida.
RELAÇÃO
TEMPERATURA vs COR DA CHAMA
TEMPERATURA DE FUSÃO vs
MATERIAL
COR DO CONCRETO vs
TEMPERATURA
CAUSAS
Ação
Natural Acidental Não
Humana determinada
Direta Físico-química
Indireta Biológica
CAUSAS DE INCÊNDIO
Ação Humana: De modo geral é uma ação pessoal, porém, sem a
certeza do ato intencional.
Deve ser utilizada essa opção de “causa”, quando não tivermos certeza se a
ação humana foi ou não intencional.
Podem ser de:
➢ Ação Humana Direta
➢ Ação Humana Indireta
CAUSAS DE INCÊNDIO
AÇÃO HUMANA
DIRETA
É o caso típico de incêndio criminoso, ou
seja, o incêndio teve origem por uma ação
humana intencional.
A constatação de indícios da utilização de
líquidos inflamáveis na cena de incêndio,
Ação Humana Direta
produto comumente usado por incendiários
para acelerar um incêndio, é uma boa pista
da ocorrência de um incêndio criminoso.
A investigação não tem como requisito apontar
autoria, mas sim identificar se o incêndio foi
provocado por alguém.
Compete aos órgãos de investigação no
segmento policial identificar e apontar autoria.
CAUSAS DE INCÊNDIO
Todavia deve ser ter cuidado na
preservação de possíveis evidências.
CAUSA INDETERMINADA
COMPORTAMENTO DO FOGO
Uma vez que a físico-química do fogo é bastante complexa, envolvendo
aprofundados e variados conhecimentos técnicos e científicos, a movimentação do
fogo, conforme já deixamos aflorar, tem um comportamento um tanto quanto
previsível, passível de precisão.
COMPORTAMENTO DO FOGO
Um foco de incêndio tende a se desenvolver de baixo para
cima, sentido a partir do qual vai se difundindo
lateralmente, espalhando-se progressivamente, de modo que
assume a forma típica de “V”, também chamada de cone
invertido, forma padrão dos focos de fogo, cuja parte mais
inferior deverá abrigar a causa do incêndio, uma vez que é o
lugar onde eclodiu a chama original, a partir da qual começou
o incêndio.
COMPORTAMENTO DO FOGO
Os padrões de queima mais comuns em superfícies verticais são:
• V invertido ou triângulo
• Coluna; e
• V
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão V invertido ou triângulo
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão V invertido ou triângulo
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão Coluna
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão Coluna
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão V ou Cone
PADRÕES DE QUEIMA
Padrão V ou Cone
• São deixadas, em geral, marcas mostrando
exatamente a ascensão e difusão dessa massa
aquecida
• A forma em V é
determinada pelas
características da
superfície, tamanho,
forma da fonte inicial e
das condições de
ventilação
PADRÕES DE QUEIMA
Uma queima uniforme e superficial no teto indica uma queima lenta, um lento
emergir de calor.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Já uma queima rápida fará um intenso estrago localizado, concentrado numa
área mínima, localizada logo acima da chama principal. Neste caso, o foco de
fogo possivelmente estará situado na projeção dessa deformação.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Queimas difusas numa Ao contrário, quando são mais
superfície, quando lentas, rápidas, a área de espalhamento da
são mais largas. chama é mais estreita.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
A queima lenta da madeira será uniforme, conservando o plano da
superfície original no mesmo alinhamento.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
A queima rápida da madeira deixará intensas rachaduras e uma
superfície irregular, sem conservar o plano primitivo da superfície.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Correntes de ar desviam o fogo lateralmente, inclusive incrementando a
velocidade de propagação.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Formações verticais reduzidas das edificações, tais como poços de
escadas e de elevadores, podem determinar o efeito chaminé e
promoverem a subida das chamas.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Na ausência de correntes de ar, próprias de ambientes confinados, o fogo
obedece à regra geral e queima preferencialmente para cima.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Quantidades limitadas de acelerantes sobre um piso comum, inclusive de
madeira sem carpete, geralmente queimam somente o próprio combustível,
deixando a superfície do piso praticamente incólume.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Entretanto, em regra, a disponibilidade de acelerante permite uma rápida
movimentação e generalização do fogo.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
E a presença de substâncias combustíveis, em tese, permite o aumento do
volume do fogo, sustentando a combustão por mais tempo.
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
CARACTERÍSTICAS DA
PROPAGAÇÃO DO FOGO
COMPORTAMENTO DA
FUMAÇA
• Exerce grande influência no
comportamento do incêndio, permite a
criação de padrões de queima
COMPORTAMENTO DA FUMAÇA
A fumaça pode, por exemplo, ser o fator que irá levar ao
derretimento das peças plásticas de um chuveiro, mesmo que
o incêndio tenha ocorrido no quarto.
Cabe ao investigador analisar se a degradação de um
determinado objeto foi consequência do calor gerado pela
fumaça ou causa da própria ignição.
COMPORTAMENTO DA FUMAÇA
COMPORTAMENTO DA
FUMAÇA
Da fuligem:
• A opacidade da fumaça é
principalmente oriunda da quantidade
de fuligem.
VESTÍGIOS DE UM INCÊNDIO
VESTÍGIOS DE UM INCÊNDIO
Observa-se que mesmo que o teto desabasse, na
projeção da área inicialmente atingida pelo fogo,
por cima do foco de fogo, deveria haver sinais
de carbonização típicos, indicativos da
localização espacial do foco de fogo.
VAMOS PRATICAR
VESTÍGIOS DE UM INCÊNDIO
É importante se obter a informação de quando iniciou a ignição e quando
houve a extinção do fogo em cada um dos locais onde ele ocorreu, pois o fogo
se alastra, e seu combate não é necessariamente simultâneo, o que faz com
que partes da estrutura fiquem expostas a altas temperaturas por períodos
diferentes de outras, função de seu tempo efetivo de exposição ao fogo.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO
FOGO
Assim, as informações iniciais são:
• Tempo de duração do fogo a que ficou submetida cada uma das partes da
estrutura.
• Nível de exposição das chamas como material combustível.
• Se havia revestimento (argamassa ou outro tipo de acabamento ou forro)
protegendo a estrutura.
Temperatura
estimada
TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO
FOGO
• Metal
• Concreto
• Madeira
• PVC
• Espuma/Isopor
• Vidro/Silica
• Gases
ESTRUTURAS E MATERIAIS
CONCRETO
São bastante resistentes ao fogo tendo em vista as características
térmicas do material, que tem baixa condutividade térmica e é
praticamente incombustível, não exalando gases tóxicos ao ser
aquecido.
No entanto, o aumento da temperatura nos elementos de concreto causa
redução de sua resistência e de seu módulo de elasticidade, levando a
uma redução da rigidez da estrutura.
ESTRUTURAS E MATERIAIS
CONCRETO
Lascamento
(spalling)
Pipocamento
(pop ups)
ESTRUTURAS E MATERIAIS
• O colapso ocorreu 1h após o impacto dos aviões – 1h de resistência e
absorvendo calor
• Enfraquecimento das vigas – chegando ao seu ponto de fusão – gerou
sobrecarga nos pilares não atingidos
• Efeito dominó no desabamento – um patamar caindo sobre o outro
• 2400 ton por pavimento
• 200 mil toneladas de aço
• 323 mil m3 de concreto
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Os tipos de materiais influenciam na combustibilidade e inflamabilidade que
influenciam o ambiente da perícia de incêndio, analisam aqueles materiais que ali
fazem parte do cenário ou então um determinado vestígio remanescente, fará toda
a diferença no relato final do laudo pericial.
Principais materiais: concreto, madeira, PVC, alumínio, vidro, cerâmica, aço, cobre,
gesso.
ENGENHARIAS NA
PERÍCIA DE INCÊNDIO
ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETÔNICA
É evidente que um Projeto bem elaborado desde do ante-projeto, operação e
manutenção deve estruturar-se baseando nas normas de segurança contra
incêndio, um estudo deve ser realizado para a escolha de materiais que amenizem
a reação do fogo que determinaram quais os revestimento ou acabamento de
paredes e tetos que devem ser incorporados aos sistemas construtivos, elevando
a segurança da estrutura.
ENGENHARIAS NA
PERÍCIA DE INCÊNDIO
ENGENHARIA MECÂNICA
A perícia técnica de incêndio de Engenharia Mecânica recaem sobre os bens
classificados nas categorias de máquinas e equipamentos, complexos industriais,
veículos de transporte terrestre, ferroviário, aéreo e marítimo; instalações industriais e
de mineração, entre outros. São de exclusivo dos profissionais de engenharia
legalmente habilitados, devem ser classificados em consonância com as normas da
ABNT e com o Código de Ética Profissional do Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (CONFEA).
Nos casos de processos judiciais que requeiram perícias de engenharia, o Código de
Processo Civil faculta às partes a contratação de Engenheiro Perito como Assistente
Técnico para quesitos formulares, participar das diligências periciais e elaborar
Parecer Técnico. Em geral, essa providência resulta em substancial economia
processual e melhor qualidade da prestação jurisdicional.
ENGENHARIAS NA
PERÍCIA DE INCÊNDIO
Onde este
incêndio
iniciou?
CASES DE PERÍCIAS
BELICHE DESTRUÍDO PELO INCÊNDIO
CASES DE PERÍCIAS
PROPAGAÇÃO DA ESQUERDA
PARA DIREITA, DE BAIXO PARA
CIMA
CASES DE PERÍCIAS
Sabe-se que o aumento das aplicações da eletricidade no dia a
dia é o principal agente causador de diversos registros de
incêndios.
Esse fato levou ao estabelecimento de códigos que definiram
regras para a execução das instalações elétricas, visando a
segurança de cada pessoa e também de seus bens
patrimoniais.
CASE –
Explosão de churrasqueira
EXPLOSÕES
Os locais que apresentam risco de explosão são denominados áreas classificadas que
possuem uma atmosfera explosiva, ou seja, possuem substâncias no ar (como gases e
poeiras) que, ao entrarem em contato com uma fonte de ignição, geram explosão.
Como na maioria dos casos é difícil de se evitar os dois primeiros fatores, é com o
terceiro (fonte de ignição) que se deve ter cuidado.
Definições e conceitos
ATMOSFERA EXPLOSIVA
Definições e conceitos
ÁREA CLASSIFICADA
Definições e conceitos
LOCAIS COM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Onde se encontram?
1. ENERGIA ESTÁTICA
Indústrias que trabalham com tecidos, papéis e celulose de forma geral, também correm
altos riscos de explosão.
Isso porque as fibras, assim como a poeira de grãos, podem ser combustíveis. Com isso,
basta uma fonte de ignição para gerar uma explosão.
CASE –
Explosão em lancha
Cuidado com as compressões adiabáticas!
CASE –
Explosão em lancha
Explosímetro
Fonte: http://www.sinditestrs.org.br/strs/legislacao/306765fd014aa69d58da2d4db32bcc15.pdf
Estudo de Caso – CBM Goiás
ESTRUTURAS E MATERIAIS
A explosão numa instalação de envase de oxigênio da White Martins
deixou oito feridos, em Fortaleza. Duas pessoas estão internadas. A
explosão atingiu casas, carros e um posto de gasolina.
A prefeitura de Fortaleza afastou o risco de falta de oxigênio para
pacientes com Covid porque os hospitais são abastecidos por uma outra
unidade da White Martins. A empresa não informou a causa do acidente
e afirmou que está buscando alternativas para o enchimento dos
cilindros.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/04/24/explosao-em-instalacao-da-white-martins-deixa-oito-feridos-em-fortaleza.ghtml
Se você fosse o profissional que
faria a perícia de incêndio na cena,
quais seriam suas hipóteses da
causa da explosão?
INCÊNDIO EM RESIDÊNCIA DE
MADEIRA
INCÊNDIO EM OFICINA MECÂNICA
INVESTIGAÇÃO
PERICIAL DE
INCÊNDIO
1. Plano de Investigação 7. Determinação do foco inicial
PROCEDIMENTOS
1. PLANO DE INVESTIGAÇÃO
Planejamento Geral:
• Planejamento da atividade, organização antes de sair ao local
sinistrado
• Preparação de materiais, previsão de sala e veículo
Planejamento Específico:
• Voltando a cada uma das perícias que serão realizadas.
Ex.: contato prévio com as testemunhas, levantamento da certidão de
ocorrência, consulta da situação da edificação, separação de materiais
específicos que o caso exija.
2. INSPEÇÃO DO LOCAL
NO EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO
O PERITO deve adotar os seguintes procedimentos:
➢ Iniciar o processo de verificação partindo da área menos atingida para a área mais atingida pelo
incêndio.
➢ Verificar os acessos da edificação (sinais de arrombamento).
➢ Verificar o estado das portas e janelas interiores observando a existência de sinais de fuligens e
de danos causados pelo calor e pelas chamas.
➢ Registrar ou recolher como prova objetos estranhos às dependências.
➢ Observar e registrar o material combustível existente nas dependências.
➢ Observar, sinalizar e registrar nas áreas não atingidas e danificadas pelo incêndio as instalações
elétricas, gás canalizado, máquinas e equipamentos, e os sistemas de proteção contra incêndio.
➢ Avaliar o desempenho dos sistemas de proteção contra incêndio e pânico.
➢ Determinar as áreas mais atingidas pelo incêndio e o motivo da severidade.
NO INTERIOR DA EDIFICAÇÃO
➢ Determinar a zona de origem do incêndio.
➢ Isolar a zona de origem realizando os registros fotográficos.
➢ Observar e registrar as características da queima dos materiais encontrados na zona de
origem.
➢ Determinar os primeiros materiais combustíveis que foram queimados na zona de
origem.
➢ Realizar se necessário a raspagem ou escavação dos locais ou dos materiais encontrados
na zona de origem.
➢ Estabelecer as possíveis fontes de ignição na zona de origem.
➢ Sinalizar, registrar e coletar em recipientes adequados as amostras da zona de origem,
bem como das demais encontradas no interior da edificação; e
➢ Manter a edificação, ou parte dela, isolada e íntegra até que se proceda a reconstituição
ou termine as análises de campo, ou ainda se conclua o laudo de investigação de incêndio
NO INTERIOR DA EDIFICAÇÃO
3. COLETA DE INFORMAÇÕES
• Depoimentos e entrevistas (vizinhos, porteiros, proprietários, policiais, outras
testemunhas), no intuito de abandonar prejulgamentos e para se ter uma visão do
local na posição desses terceiros.
• Registros: grau de queima dos materiais nessa zona de origem c/ coleta... (posição
dos objetos, composição, conteúdo e dimensões dos cômodos...).
• Anotações, fotografias
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
1- Nome, contatos e a ligação da testemunha com o evento
2- O ano da construção e/ou de reforma
3- O estado das trancas e travas em portas e janelas
4- Inadequação de uso dos aparelhos elétricos ou equipamentos de combustão
5- As atitudes e pessoas suspeitas antes do incêndio
6- Tipo de Localização, Ocupação e Construção (LOC)
7 - O tempo de uso e se foi alterado (reformas, ampliações)
8 - O estado de conservação e manutenção
9 - Materiais de construção (combustíveis/inflamáveis)
10 - Os materiais/mercadorias armazenadas
4. DETERMINAÇÃO DA ZONA DE
ORIGEM
EVENTOS CAUSAIS
11. DETERMINAÇÃO DAS CAUSAS E
SUBCAUSAS
AGENTES CAUSAIS
11. DETERMINAÇÃO DAS CAUSAS E
SUBCAUSAS
SUBCAUSAS
11. DETERMINAÇÃO DAS CAUSAS E
SUBCAUSAS
Evento: fagulha
Agente Causal: ventilador de teto
Subcausa: falha de equipamento
Causa: acidental
12. CROQUI
• Identificar as causas
• Parecer técnico
ELÉTRICA DE ITAJAÍ
Aplicar em duplas, um caso real ou fictício a
metodologia de uma investigação pericial de
incêndio envolvendo todo o conhecimento
adquirido até o presente momento.
Sugestões de temas:
• Incêndio criminoso
VAMOS • Incêndio em residência
PRATICAR • Incêndio em petroquímica
• Incêndio em indústria têxtil
• Incêndio em estabelecimento com reunião
de público