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Deus é amor!

De acordo com João, Jesus vem ao mundo como expressão do amor de Deus (João 3:16).
Para Paulo, ele é a prova do amor de Deus (Romanos 5:8). O amor é aquilo que Deus é em
essência (I João 4:7). Sendo assim, seria natural que todo o ensino e toda a prática de Jesus
estivesse baseada no amor. E de fato esteve. Ele ensinou esse amor aos seus seguidores amando-
os até o fim (João 13:2). É percebido na primeira comunidade de cristãos um amor que os
integrava em suas reuniões cotidianas.
O amor cristão era algo revolucionário, diferente dos padrões gregos e judaicos. Era
algo mais profundo, que punha o outro em relação de superioridade a si mesmo. Era um amor
que visava ser altruísta, desinteressado, disposto a sofrer para que o outro não sofra. Preferia se
sacrificar a ver o sofrimento alheio, ou seja, ser tudo aquilo que Jesus Cristo foi em sua vida.
Apesar de ter um exemplo bem definido, Jesus, os cristãos nem sempre conseguiram
viver esse amor de forma plena. Já nos tempos bíblicos, Paulo precisa advertir as igrejas por
conta de suas divisões e muitas contendas que criavam entre eles mesmos. Sem conseguir ser
referência nem para os próprios membros da comunidade, não conseguiam fazer diferença no
mundo, nem sinalizar aquilo que era o plano primeiro de Jesus: a implantação do reino de Deus.
Jesus quando resumiu a lei judaica, o fez com duas frases poderosas e semelhantes. Para
Ele a lei poderia ser resumida em Amar a Deus acima de tudo e amar ao próximo, como quem
ama a si mesmo. Não era um mandamento simples. Apesar de tudo isso estar contido na lei que
já seguiam os ouvintes dos discursos de Jesus, a prática do amor cotidiano era algo muito
distante deles. Não satisfeito em apenas pedir que o outro fosse amado como a quem ama a si
mesmo, Jesus dá outro mandamento aos cristãos: o de amar uns aos outros como Ele amou
(João 13,34).
Amar deve ser o maior compromisso dos cristãos. Paulo alerta que o amor é única coisa
que deveríamos dever aos outros, já que quando o amor é praticado a lei é cumprida (Romanos
13,8). É o mesmo Paulo que diz que o amor é superior à fé e a esperança. (I Coríntios 13,13). E
João diz que o amor será conhecido quando seguirmos o exemplo de Jesus e dermos nossa vida
pelos irmãos (I João 3:16). Essa é a colossal e sublime tarefa cristã. E que deveria ser a maneira
pela qual os cristãos são identificados: pelo amor. Infelizmente nem sempre foi assim. Mas
ainda pode ser!
Que Deus te abençoe!

Pr. Vinicius Vargas

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