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A LGDSADLM

SOBERANO SANTUÁRIO
Ordem Maçônica do Rito do Memphis
Fonte única, autentica e regular

Liturgia Do Grau 8

INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS


Ou MESTRE DA Palestina

SEGUNDO O RITO
ANTIGO E PRIMITIVO DE MEMPHIS
“Preservando os antigos mistérios da maçonaria”

Publicado Baixo a Permissão Amável De


Rui Alexandre Gabirro
Sovereign Grand Conservator General of the Desafie
Of the 95 and Last Degree of the Desafie of Memphis

Ritual 8 1
GRAU VIII

INTENDENTE DE
FÁBRICAS
Ou MESTRE DA Palestina

R.2

DECORAÇÃO DO COLÉGIO

Vestimenta de vermelho. O triângulo de ouro. As letras


capitular e a espada estarão sobre o Altar dos
juramentos, como em todas as Câmaras desta categoria,
e diante dele se lerão em caracteres de ouro os
seguintes letreiros: JUSTIÇA. ORDEM, VIGILÂNCIA,
ECONOMIA, PREVISION, PERSEVERANÇA,
EMULAÇÃO, INTREPIDEZ, VERDADE.

Diante do Altar dos juramentos, uma tapeçaria com


almofadões; terá-se preparado além disso, um véu
vermelho, e ramos de acácia para os aspirantes.

O vestíbulo, que guardam os Prebostes e Juizes, chama-


se CAMARA DO MEIO. Debaixo do dossel do Oriente
Ritual 8 2
estará colocada a estrela de nove pontas, e no trono o
Cetro de ébano.

O Doctísimo Mestre representa ao Salomón e é


"SAPIENTISIMO MESTRE". O Primeiro Vigilante ao Tito,
Primeiro Príncipe Harodim, e é "PERITO INSPETOR".

O Segundo Grande Vigilante, ao Adonhiram, e é


"CLARISIMO INTRODUTOR". O Grande Mestre de
cerimônias a seu pai Abdá. Os dois foram os primeiros
Prebostes e Juizes e com o Tito formam o Tribunal
Supremo do Harodim.

As insígnias são: banda vermelha ao pescoço, com uma


roseta verde no ápice que sustenta a jóia, que é uma
estrela de prata ou ouro de nove pontas, avental branco
forrado de vermelho e debruado de verde, no centro uma
estrela de nove pontas e na lapela um triângulo com uma
destas letras em cada esquina: BAJ

PRELIMINARES DA ABERTURA

Assim que todos ocupam os lugares que lhes


correspondem, Salomón dá um golpe com o cetro no
trono e diz:

SapM- MEUS HH, minha intenção é fundar um


Colégio de Intendentes de Fábricas, e agradeço
sua assistência.

Ritual 8 3
O que é os primeiro que tem que fazer-se antes
de proceder a sua instalação, irmano Tito?

Per Insp- Certificamos de que o Capítulo está livre


de espionagem.

Sap M- Façam assim, irmano meu.

PerInsp- H Adonhiram, mandem cobrir e Capítulo.

CI Int- H Guarda da torre, vejam se estivermos


livres de espionagem.

Executa-o em toda forma e fogo diz ele:

G da T- Adonhiram, nenhum profano pode nos ver


nem ouvimos. .

CIInt - H Tito, estamos seguros.

Per Insp - Podemos proceder, Muito sapiente Mestre.

Sap M- H Adonhiram, quais seu segundo dever?.

Cl Int- Reconhecer aos pressente com nosso H


Tito.

Sap M- Executem, MEUS HH, pedindo a todos as


palavras misteriosas.

Os dois o fazem, e voltados a suas cadeiras diz.

Ritual 8 4
Int- H Tito, as palavras são justas e perfeitas em
meu Vale.

Per Insp- Muito sapiente Mestre, todos somos do


Colégio.

Sap M- Nos ponhamos nossas insígnias.

Todos se revestem delas. Em seguida dá um golpe com


o cetro.

ABERTURA DA CAMARA

Sap M- H Tito, que horas são?.

PerInsp - Está amanhecendo, Muito sapiente Mestre.

SapM- H Adonhiram, a que hora principiam nossos


trabalhos?.

CIInt- Ao romper o dia, Muito sapiente Mestre.

Sap M- E por que começa nossos trabalhos com a


aurora, Irmano Tito?.

Per Insp - Porque assim como esta indica a saída do


Sol, e o reinado da Luz, eles anunciam a
elevação da sociedade humana ao EMPÓRIO
DO PROGRESSO.

Sap M- Pois então. Anunciem, MEUS HH, que é minha


intenção proceder a sua abertura!.
Ritual 8 5
Per Insp - H Adonhiram e HH que decoram meu
Vale, a intenção de nosso Muito sapiente Mestre
é instalar o COLÉGIO DOS INTENDENTES DO
EDIFÍCIO.

CIInt- HH que decoram meu Vale, nosso Muito


sapiente Mestre vai abrir os trabalhos.
Anunciado, irmano Tito!.

Dá um golpe.

Tito - Anunciado, Muito sapiente Mestre. (Dá outro


golpe).

Salomón dá oito golpes iguais com seu cetro, que


repete Tito e Adonhiram.

Sap M- Em pé e à ordem, irmãos.

Todos o executam.

SapM- A GDGADOu, baixo os Auspícios


do Soberano Santuário do Rito Antigo e
Primitivo do Memphis para a jurisdição de .........
e em virtude da Autoridade que meus irmãos me
conferiram, declaro abertos os trabalhos dos
INTENDENTES DO EDIFÍCIO. A mim irmãos!.

Ritual 8 6
Signo de bateria com a palavra HOSHEA, três vezes
repetida.

Sap M- Sentem-se, irmãos.

Em seguida se lê a coluna gravada da sessão anterior;


passa-se; propõem-se os candidatos, vota-se,
despacham-se os negócios de família, recebe-se aos
visitadores e lhes consulta a respeito dos candidatos.
Depois se envia ao Grande Mestre de cerimônias para
que os traga para a Câmara do Meio, de modo que
ouçam o que vai dizer se (por isso a porta não estará
fechada) examinando-os antes em todos os signos,
toque e palavras em seus graus precedentes.

INICIAÇÃO DOS CANDIDATOS

Sap M- H Tito, a falta de nosso caro Mestre Hiram


Abif, a quem perdemos por um crime atroz, é tão
mais penosa, quanto que as eminentes
qualidades de que lhe dotou o G A D Ou
faz difícil, a não ser impossível, achar outro
Maçom que lhe substitua. Seus profundos
conhecimentos em Arquitetura, aos que deveu
ele, ser dos primeiros entre os tirios, esse povo,
que brilha em todas artes que aprenderam dos
fenícios e sua virtude sem manchas, assim
como sua filiação por matrimônio à tribo do
Neftalí, fizeram-lhe de nossa família, e
Ritual 8 7
"MESTRE NA Palestina". Era nosso diretor nos
trabalhos materiais, nosso conselheiro nos
intelectuais, nosso guia no caminho do
Progresso, e nunca se teve mais necessidade
de suas luzes que agora que tratamos de tirar
nosso povo da ignorância e a miséria, fundando
este COLÉGIO de ciência e de arte para
procurar novas bases à felicidade das nações.
Uma experiência dolorosa patenteia, que as
idéias peculiares aos homens primitivos, como
filhas do patriarcado, que fomentou a sociedade
humana no amparo e a obediência, trouxeram o
abuso dos fortes e a exploração pelos ardilosos.

O que faremos em tão críticas circunstâncias?.


Como esses povos esgotados se farão
produtores?. Como interessá-los nos trabalhos?.
me dêem sua opinião em assuntos tão
importantes.

Per Insp- Certamente que é terrível nossa perda,


Muito sapiente Mestre: confesso-o como você;
mas confio em que, cedo ou tarde, algum suprirá
ao célebre Hiram, pois conhecidas as misérias
do povo, não será impossível as remediar. Para
mim não há homem indispensável, e acredito
que Deus não pôde formamos para que nossa
felicidade dependesse da vida ou morte de
qualquer de suas feituras. A meu entender, tem-
se que principiar por constituir este povo, que
não existirá realmente enquanto não possa viver
por seu trabalho com independência dos
capitalistas; enquanto não lhe exercite no
conhecimento e discussão de seus interesses;

Ritual 8 8
enquanto não lhe acreditam necessidades que
lhes obriguem a trabalhar e desenvolver seus
recursos. Para evitar um engano e para não
proceder como déspotas, nem mesmo em
benefício das massas, eu lhes proporia, Muito
sapiente Mestre, consultasse os Prebostes e
Juizes mais instruídos: talvez sua ciência, unida
a nossa prática, fará que da discussão emane o
raio da luz que nos ilumine. Eles formam parte
dessas massas, e seria atacar a Soberania do
Povo, que proclamamos, ocupamos sem sua
intervenção em providenciar o mais conveniente
em tão espinhoso assunto.

SapM- Seu parecer, H meu, é muito prudente para


não segui-lo; e em prova de minha confiança em
sua discussão, se antes lhes nomeei Presidente
do Tribunal que com tanta sabedoria dirigistes,
hoje lhes constituo Perito Inspetor do COLÉGIO
DOS INTENDENTES DO EDIFÍCIO, MESTRES
NA Palestina. Façam a eleição dos outros.

PerInsp- Acredito que nosso H Adonhiram, e seu


pai Abdá, como chefes imediatos dos Prebostes
e Juizes, não só nos servirão com suas luzes,
mas também nos apresentarão os melhores
para designar os membros.

SapM- H Adonhiram, nomeio-lhes Muito claro


Introdutor deste COLÉGIO. Servíos passar à
Câmara do Meio, onde está seu pai e me tragam
os Prebostes e Juizes que criam dignos de
fundar o edifício que levantamos a
CIVILIZAÇÃO humana.

Ritual 8 9
O Muito claro Introdutor sai, fecha-se a porta, o
Grande M do Cer toca como Preboste e Juiz. O
G da T não responde, mas diz:

G da T - Perito Inspetor, tocam à porta do Colégio


como Preboste e Juiz.

PerInsp- Muito sapiente Mestre, tocam à porta do


Colégio como Preboste e Juiz.

Sap M- Lhes informe quem touca, H meu.

Per Insp- H G da T, vejam quem touca.

G da T- É o Introdutor com o Grande Mestre de


cerimônias e os Prebostes e Juizes.

O Perito Insp repete o mesmo.

Sap M- i lhes Dêem entrada!

Per Insp- H Guarda da Torre, que entrem.

Este abre a porta, entram; saúdam e diz o

CIInt- Muito sapiente Mestre: tenho a honra de lhes


apresentar estes Prebostes e Juizes, a quem
anima o desejo de ser úteis a seus semelhantes.

Ritual 8 10
Sap M - Que sejam bem-vindos e que os fatos
correspondam ao que deles esperamos.
Aproximem do Altar, e vós, H meus, me
acompanhem!

executa-se, fazendo o Grande Mestre de cerimônias


que os graduandos tenham a mão direita sobre o
triângulo. O Muito sapiente Mestre baixa, forma-se a
abóbada de aço, e diz pondo o cetro sobre suas mãos:

Sap M- Repitam comigo!.

JURAMENTO

Eu ................................... além das obrigações que


contraí nos precedentes graus, e que ratifico, juro morrer
para a ociosidade e a ambição, de sorte que, livre do
INTEIRE PESSOAL, o princípio de "cada um para todos,
e todos para cada um", seja o que dirija minhas ações,
palavras e pensamentos. Juro igualmente não abusar de
minhas luzes para explorar a outros; respeitar suas
propriedades e trabalhar como os outros, e antes de
faltar a meu juramento, queria que um abutre me
devorasse as vísceras. Que Deus me libere desta
desgraça!

Assim seja!.

Enquanto os outros voltam para seus postos, o Muito


claro Introdutor e o Grande Mestre de cerimônias
tendem aos graduandos no chão sobre almofadas, com
Ritual 8 11
o toque de Mestre, e se sintam. O Perito Inspetor lhes
coloca em cima um véu vermelho e lhes põe na mão
direita um ramo de acácia. depois de sentar-se dá um
golpe e diz:

PerInsp- Muito sapiente Mestre: os Prebostes e


Juizes morreram para a ociosidade e a ambição,
conforme o juraram. Compreendem que sem o
TRABALHO não há RIQUEZA, e que nenhum
tem direito a viver do suor alheio, nem apoderar-
se pela força ou pela astúcia do que outro
adquiriu legitimamente, e que a ambição é a
fonte da maior parte dos males. Desencardidos
pela expiação, querem renascer como Hiram, e
pedem que o véu vermelho, esse símbolo de
morte que os cobre a uso de nossos
antepassados os orientais, lhes tire. Estou
seguro de que não esquecerão jamais seu
juramento.

SapM- Que renasçam e joguem esse véu fatídico


sobre os antigos sistemas que regem às
sociedades humanas e causam a miséria dos
povos, e nos ajudem a procurar novas bases
para afiançar a felicidade de um modo
indestrutível. Levantem com os cinco pontos de
fidelidade completa.

O Perito Inspetor se adianta, tira-lhes o véu e o ramo


de acácia e os levanta com o toque de Mestre. Logo se
sinta, deixando-os entre os Vales com o Grande Mestre
de cerimônias.

Ritual 8 12
SapM- MEUS HH: entram na primeira Câmara
científica da Maçonaria Escocesa: ides armar
lhes do major dos poderes, o da ciência aplicada
ao conhecimento da organização social e ao de
quão móveis a subjugam ou enaltecem. Por isso
quisemos lhes inculcar de um modo indelével a
máxima mais bela da moral pura: -"Cada um
para todos, e todos para cada um"-, e morrestes
para a ociosidade e a ambição; para major
garantia, os SETE DEGRAUS DA EXATIDÃO,
ou da escala maçônica, subiram-nas nos
iniciando sucessivamente nos mistérios de, os
Aprendizes. Companheiros, Mestrees, Mestrees
Secretos, Mestrees Perfeitos, Secretários
íntimos, Prebostes e Juizes que são graus
preparatórios de que ides possuir agora.
Meditem o sentido das cinco virtudes morais do
Companheiro: INTELIGÊNCIA, RETIDÃO,
VALOR, PRUDÊNCIA, FILANTROPIA; e as
dezesseis físicas do Mestre Perfeito; assim
como as ciências cujo estudo lhes recomendou
e simbolizam os instrumentos de nossas Lojas
maçônicas. Se sabem dirigi-los, com a REGRA
possuem a moral; com o MAÇO, o meio de
reprimir as paixões; com o CINZEL, o das
regularizar; com a ALAVANCA, a filosofia que
vence as penosas cargas da existência; com o
COMPAS, a lógica; com o NÍVEL, a política;
com o ESQUADRO, a legislação e com a
COLHER, a harmonia. Tudo se combina para
que partam de frente ao progresso material,
moral e intelectual, porque, queremo-lhes fortes;
honrados e instruídos; que nem sejam vítimas

Ritual 8 13
nem bárbaros opressores; que amparem ao
fraco, reformem ao ambicioso e ensinem ao
ignorante; se um daqueles três progressos se
sacrifica a outros, não há felicidade verdadeira,
a não ser degradação.

Se querem ser INTENDENTE DO EDIFÍCIO,


estudem e aprendam a abrir melhores alicerces
em que levantar o edifício da CIVILIZAÇÃO.
Todos os afundados até aqui não puderam
sustentá-la. Não alucinadoras utopias, só
realidades viáveis necessitamos. Procurem e
acharão.

Irmão Grande Mestre de cerimônias, guiem em


sua peregrinação e nos digam seu resultado.

Este lhes dá uma volta, faz-lhes ler em alta voz os


letreiros das colunas, logo o do Altar, e diz:

GMde C- Muito sapiente Mestre, os Prebostes e


Juizes acharam. Cavaram até tocar a rocha, e
sobre ela elevarão as duas colunas da
PROPRIEDADE e o TRABALHO para sustentar
o edifício que lhes encomendaram.

SapM- Glorifica por isso, irmano meu, aos


descobridores da Verdade!, em onde acharam
seu ponto de apoio?.

GMde C- Na essência mesma da Associação


humana. Se for uma vasta oficina de produção,
querer constitui-la sobre princípios abstratos,
Ritual 8 14
morais, políticos ou filosóficos é separar-se da
natureza e fabricar sobre areia. Para produzir é
necessário trabalhar, e para trabalhar é
indispensável possuir, ou que se garanta a
posse do que daquele modo se adquira.

SapM- E conhecem as virtudes que têm que fazer


frutuoso o Trabalho e sagrada a Propriedade?.

GMde C- SIM, Muito sapiente Mestre.

SapM- Nesse caso, lhes dêem assento.

O Grande Mestre de cerimônias os coloca entre


os Vales.

SapM- Meus irmãos; se a PROPRIEDADE e o


TRABALHO são as duas colunas fundamentais
do novo edifício que como INTENDENTES DO
EDIFÍCIO terá que construir, não esqueçam as
nove condições ou virtudes que se acham no
Altar. A primeira é a JUSTIÇA; se não darem a
cada um o que lhe pertence, com que direito
exigirão que se respeite o que é seu?. A
segunda é a ORDEM, que impede de
desperdiçar as forças produtoras e, conserva a
propriedade adquirida. A terceira é a
VIGILÂNCIA, que remedeia os casos fortuitos, e
aproveita os eventos favoráveis. A quarta é a
ECONOMIA, que aumenta os capitais e
assegura a riqueza, propiciando mais médios e
mais goze: não a confundam com a avareza que
nos priva de todos eles. A quinta é a
Ritual 8 15
PREVISION, que conserva o adquirido e
assegura as empresas. A sexta é a
PERSEVERANÇA, que aperfeiçoa os produtos e
multiplica a ação do trabalho. A sétima é a
EMULAÇÃO, que sustenta a energia. A oitava é
a INTREPIDEZ, que vence as dificuldades. A
novena e última é a VERDADE, que infunde a
confiança e faz que reinem a paz e a harmonia
entre os associados, ou os produtores e os
consumidores. Notarão que a Justiça encabeça
o quadro dessas nove virtudes e a Verdade a
termina; são o “THUMMIN” e o "URIM", cujas
figuras hieroglíficas tiradas do Egito se
ocultavam e encerravam no Racional que
adornava o Ephod do Grande Sacerdote judaico,
e que segundo a tradição bíblica serviam ao que
as levava para descobrir, por uma luz
sobrenatural, as coisas ocultas e os sucessos
vindouros. Mas se a VERDADE e a JUSTIÇA
bastam a fazer ao homem moral, não são
suficientes ao homem social que quer educar-se
e achar pelo Trabalho o segredo, e produzir com
a Inteligência o futuro. Aquele necessita das
outras sete, e por essa razão, se elevarem a
vista podem ver a estrela de nove pontas que
culmina no sollo. É o emblema de sortes
virtudes, que partem de um foco cujo fulgor
muito suave emite em cada ângulo mananciais
de saúde, de riqueza e boa-sorte. Esse foco que
todo o fecunda, é o TRA BAIXO; esse fulgor, os
gozos que por ele se obtêm. Sigam essa estrela,
trabalhem e adquiram com esforço, pois é o
grande mito da Mestria, que se explica neste
grau de MESTRE NA Palestina. Essas nove

Ritual 8 16
pontas que partem de um centro deram ao
Pitágoras a idéia das propriedades do número 9,
que por ser o produto do 3 multiplicado por si,
resume em uma fórmula tão singela como a
unidade, a última representação dos ocultos dos
problemas sociais e do modo de descobri-los ou
resolvê-los. Toda a criação se encerra nele,
porque ela é o trabalho "incessante, e o trabalho
é a vida, o trabalho é a inteligência, é o guardião
da virtude, o mistério da natureza, da
propriedade, da sorte, da riqueza e da glória, é o
segredo de Deus. lhes lembre de que, segundo
a Bíblia, este prometeu ao Henoch, Noé, Moisés
e David, se podiam descobrir os segredos da
natureza com o amparo e o estudo “incessante
de suas leis, cumpririam sua missão e seriam
dignos de chamar-se HOMENS”. O que quer
indicar com isto?. Que se trabalhe sem fim e não
se desperdice o esforço em vões especulações.

Os Cabalistas dizem que os ângulos dessa


estrela, símbolo para nós das virtudes que
devem enaltecer o Trabalho para que a sorte
reine no Universo, assinalam os nove nomes
pelos que Deus se deu a conhecer o Moisés no
Monte Sinái: Eloah. Adonaí, Jeliovah, Jovhé,
Jod, Achar, Elohimn, Faça ondas e Jesaí, cujas
letras formam 72 nomes da Divindade no
Alfabeto Angélico e a Árvore Cabalística.
Nenhum coleta mais comemoração que nós ao
G A D Ou mas tampouco nada
acreditam tão ridículo como fazer um Grau para
combinar as letras e dar nome ao que
proclamam os Céus e a Terra. O surdo lhe ouça,

Ritual 8 17
o cego lhe vê, o paralítico lhe apalpa, e há
algum bastante ousado que imagine lhe
conhecer melhor que outros?. Outros fundados
no título de INTENDENTE DO EDIFÍCIO,
reduzem aos lugares comuns dos benefícios de
guardar a Ordem, como o de Preboste e Juiz
aos da Justiça, como sim se necessitasse à
Maçonaria para saber apreciá-los. Os que tal
dizem não compreendem seus MISTÉRIOS.
Salomón, a quem represento, quis que seu povo
adiantasse em ciências e artes aos outros; quis
que seu Templo fora tão célebre como os do
Denderah, Edfu e Filoe, não só por sua fábrica,
em que substituiu por pedra os troncos de
árvores que a Palestina usava ainda por
colunas, mas também pela educação que nele
tinha que dar-se. Hiram devia ser o chefe; mas
sua morte lhe obrigou a escolher a outros
mestrees. Tito. Adonhiram. e Abdá lhe ajudaram
a estabelecer o COLÉGIO, e ordenou que a
todos se instrui-se a costa do Estado, para que
nenhum deixasse de saber produzir por falta de
ensino. Nesse Colégio deviam expô-las obras
mestreas à observação dos discípulos e lhes
explicar as regras e procedimentos. Quando
estavam bem penetrados da teoria, lhes
chamava à prova. Queria excitar o zelo mais
ardente, e que só a perícia fora recompensada.
Os diretores do Colégio eram os mais ilustrados
e os conselheiros do monarca. O título de
MESTRE NA Palestina foi o prêmio que
assinalou aos sobressalentes.
Desgraçadamente, quando o bem de qualquer
país depende de um homem e não de sua

Ritual 8 18
maioria, não há idéia grande e generosa que o
abuso e a ambição deixem de fazer iníqua e
aquela degenerou no monopólio; a emulação no
trabalho, que tratava de excitar-se premiando ao
verdadeiro mérito, serve para lhe abismar e
sublimar a mediania ou a imperícia
recomendada. O Trabalho não necessita
amparo, a não ser LIBERDADE, para fazer-se
frutífero. Garantam ao produtor a
PROPRIEDADE que por ele acumule, e não
lhes ocupem de regulamentar nem lhe
recomendar. longe de nós, o pensamento de
criticar as Corporações de Artes e Ofícios ao
destruir as falsas teorias de amparo dos
Governos. Se tudo o que estes fizerem com este
fim é um ataque à propriedade e direitos de
outros homens, que são sacrificados à minoria
privilegiada, aquelas associações, fundadas no
princípio regenerador do trabalho em comum, e
reduzidas a empresas mercantis sem
intervenção da autoridade, asseguram a
melhoria de seus artigos e o bem-estar de seus
constituintes. Mas ai do dia em que a lei e não o
menor preço e excelências dos produtos forcem
ou excitem a consumi-los!. Esse dia o Povo está
explorado e se precipita no abismo!. Tudo se
monopoliza sucessivamente, desenvolve-se o
espírito de corpo, a pessoa se sacrifica a ele, e
morrem as liberdades, nascendo da corrupção o
pauperismo e envilecimento das massas. Como
o homem não pode viver mas sim pela
produção, e cada um está dotado de diversas
aptidão para produzir, toda lei que favoreça a
um produtor a gastos de outro, ou límpida ao

Ritual 8 19
consumidor prover-se onde lhe acomode, ataca
diretamente sua existência. Não esqueçamos
que o homem é o ser mais desprovido de
defesas e recursos naturais. O Onipotente lhe
lançou sobre a terra sem garras, presas nem
meios de ataque; com uma pele fina e sensível,
que tudo roce lhe atormenta; com órgãos tão
débeis, e instintos tão limitados que apenas lhe
dão a conhecer o que lhe alimenta ou lhe mata.
O calor lhe abrasa, o frio lhe gela, a umidade lhe
faz hidrópico, a secura lhe afoga; só pode digerir
os ovos, o leite, as ostras e as frutas em sua
maturidade, e não as há em quantidades
suficientes para a milionésima parte da linhagem
humana. Tem que criar e preparar seu alimento
antes de lhe consumir, disputando-o aos céus e
à terra. E a este ser tão débil e tão cheio de
necessidades, que só pode viver de seu
trabalho, o que foi quão único deu o G A D
Ou?. O INSTINTO SOCIAL, para que lutasse
unido aos outros contra as forças brutas, a
INTELIGÊNCIA, para que as dominasse.
Trabalha física e moralmente, trabalha ou morre
Tal foi o dilema que procedeu a sua formação e
rege seus destinos. Pelo trabalho desenvolve
sua Razão, descobre os segredos da natureza,
faz-se senhor dela, provê-se de recursos que
sustentam sua vida e a de outros, multiplica seu
número, e uma légua quadrada que logo que
provia de alimento a um só homem para
satisfazer suas necessidades brutas, abastece a
mil física e intelectualmente.

Ritual 8 20
Eduquem mais ao Povo, legislem o Trabalho,
regulamentem a permuta. Virá a fome e terão
que ditar leis contra o pauperismo, leis para
arrancar ao monopolizador o alimento, crescerá
a fome, e os pobres pulularão em razão direta
das providências que se tomem para suprimi-los
ou socorrê-los. Querem que aumente a
produção e se generalize a riqueza?. Suprimam
as travas do trabalho, assegurem a cada um os
produtos que por ele consiga, e que toda
Propriedade seja sagrada e inviolável. Querem
que os valores diminuam e que o produtor não
possa exigir mais do que realmente merecem
seus artigos, e não imponha a lei ao consumidor
a quem são indispensáveis?. Proclamem o
Trabalho livre, e a competência regularizará o
preço cedo ou tarde. Os povos compreenderão
então a loucura de querer produzir com mil
sacrifícios o que podem obter a pouca costa de
outros povos. Verão que o homem não nasceu
para viver isolado, a não ser para formar em
toda a terra uma só família, e que por isso há
zonas diferentes e cada uma produz diversos
fruto; esta o cano de açúcar, aquela o algodão,
outra o tabaco, e assim sucessivamente. Por
isso também o homem está devorado do anseia
de gozar e de sentir-se viver, e necessita o tear
do um, o perfume do outro, o pano daquele, a
pérola do fundo dos mares, e a pluma da águia
cujo ninho se perde entre as nuvens.

Olhem os estudos sublime de que têm que


ocupá-los INTENDENTES DO EDIFÍCIO. Este
nome é simbólico como o de Maçom. A fábrica

Ritual 8 21
que nos ocupa é a organização social, e por isso
lhes enviei em busca das bases em que devem
construir a de um modo permanente.

Sim, meus irmãos: acharam o verdadeiro


alicerce da Associação humana, e sobre essas
duas colunas, PROPRIEDADE e TRABALHO,
levantarão o edifício. Mas convém antes
entendemos sobre o verdadeiro sentido das
palavras.

INTERROGATÓRIO

Pergunta - O que é a PROPRIEDADE, H?

Se não responderem bem a esta ou às outras


perguntas, o Muito sapiente Mestre o fará de
modou que se grave na memória

RESPOSTA - O direito ao que produzimos ou nos cede


o produtor.

SapM- Qual é sua origem?.

RESPOSTA - Vem, como direito, da natureza humana,


porque não podemos viver sem satisfazer
nossas necessidades, e como para isto se
requer o TRABALHO, conforme se admitiu
anteriormente, quanto por ele se obtenha é do
produtor e quanto lhe ataque é um roubo.
Ritual 8 22
SapM- De onde vem o sofisma de certos ideólogos
que asseguram ser a Propriedade convênio
social, e a definem o adquirido conforme às
leyes`.?.

RESPOSTA - De que supõem contrato primitivo o que foi


espontâneo. O Criador nos deu o ar, a luz, a
água, a terra e seus produtos como a outros
seres viventes para que sirvam a nossa
conservação, e no estado selvagem ou de
isolamento cada um toma o que encontra, e
dispõe disso a seu arbítrio; mas aquele Criador
infundiu ao pai o amor ao filho, a este o da
família, e a todos o da Justiça com o INSTINTO
SOCIAL pelo que os recursos que cada homem
se proporciona para subsistir ou defender-se: a
cabana que lhe abriga, quão animais cria e o
terreno que lavoura são deles, e o sentimento do
tua e do minha se acordada no ato de constituir
a associação entre duas ou mais pessoas, como
o amor da mãe ao filho no instante que sente
seus primeiros movimentos, e o homem à
mulher assim que se conhecem. Dizer que a
sociedade humana criou a PROPRIEDADE
porque dita leis que a regulam, é supor que criou
a união dos sexos e as obrigações e dispõe o
conveniente para impedir os abusos contra a
prole. Assim, a propriedade adquirida pelo
trabalho é a única sagrada e inviolável, pois a
posse primitiva não existe se não se fecundou
por ele, e a dos descobrimentos e achados não
é até que os tenhamos recolhido como os frutos
de uma árvore sem dono.

Ritual 8 23
Sap M- O que entendem por RIQUEZA?.

RESPOSTA - Tudo o que satisfaz nossas necessidades


e do que podemos tirar partido em nossos
transações.

SapM- O que é CAPITAL?.

RESPOSTA - A riqueza acumulada.

SapM- Como excitarão ao Povo ao Trabalho, se pela


ignorância e o descuido deixa que a miséria o
devore?.

RESPOSTA - Lhe criando necessidades e lhe fazendo


vê a facilidade ou possibilidade das satisfazer.

SapM- Convém aumentar ou diminuir o número dos


proprietários?.

RESPOSTA - Favorecer sua multiplicação no possível,


para que se interessem no fomento de sua
propriedade e desenvolvam a riqueza.

SapM- Aprovam o despojo dos proprietários em


benefício dos produtores, como alguns
socialistas ou comunistas?.

RESPOSTA - Jamais, Muito sapiente Mestre!. Esses


sublime desvarios que extraviam aos modernos
Platones e que inspiraram ao Fanelón seu
TELEMACO, embora encantem ao ouvido por
Ritual 8 24
sua poesia e boa fé dos cantores, nunca ficarão
em prática, porque ofendem a consciência e
revoltam as vontades. Brilhantes utopistas,
ideólogos que desejavam um bem que não
sabiam como alcançar, "o equilíbrio entre o
Capital, a Propriedade e o Trabalho, para que
um não impor a lei e sacrificasse aos outros a
sua conveniência", tomar não esse comunismo
ou socialismo da velha Lacedemonia, que
realizava o sonho encantador dos pobres
desposeídos que escreviam o Evangelho, sem
considerar que os homens podem dissentir na
questão política, na religiosa e na administrativa;
mas que todos se unem em quantos se trata da
questão social, pelo sentimento instintivo de seu
direito a produzir, dispor e gozar a seu desejo
dos que obtêm por seu legítimo trabalho. Não
são os utopistas, a não ser os práticos, os que
poderão achar compensação à lei inflexível pela
que "quando um país se faz populoso, o Capital
tende a concentrar-se em limitado número de
pessoas, e coloca cada dia mais e mais ao
Trabalho em dependência, sendo o mais difícil
achar ocupação ao jornaleiro". Não admitimos a
Lei Agrária da Antiga Roma, nem a que propõe
o Comunismo. Não falamos tampouco de
trabalhos imorais. Certamente o ladrão trabalha
como o ardiloso e o ambicioso, mas não em
produzir, a não ser em despojar ao produtor do
que adquiriu, e a Razão manda que lhes force a
devolver o que roubaram.

SapM- Criem que o capitalista tenha direito a exigir


interesse pelo dinheiro que adianta, ou

Ritual 8 25
condenam a Usura como a Igreja Romana e
alguns socialistas?.

RESPOSTA - O Capital é para o que o possui, o que


uma casa ou um terreno para seu proprietário. O
ouro e a prata são meros símbolos. Dois mil
pesos são iguais a uma casa de valor
equivalente que produz 60 pesos de aluguel;
logo, se houver direito para pedi-los pelo uso
daquela, existe o mesmo para o do dinheiro que
se adianta, mas o abuso desse direito sim é
imperdoável.

Sap M- Mas há quem nega o direito à Renda. O que


opinam, irmano ....... a respeito deste assunto?.

RESPOSTA - Da própria sorte que o ouro representa a


casa, o trabalho do jornaleiro equivale ao salário
geral que por ele se abona em cada país, e
assim do valor do uso de uma carruagem ou de
qualquer objeto: de maneira que o ouro não é
simplesmente o signo da propriedade; é-o
também do produto do trabalho e do uso das
coisas; e tanto marca o preço dos imóveis, como
o equivalente de seu gozo e o produto da
indústria. O sofisma de alguns economistas para
atacar a Renda vem de que consideram os
metais preciosos como propriedade e não como
signo de quanto possa permutar-se. Dizem "que
todo serviço deve ser pago por um serviço
equivalente"; e em vez de continuar como
insígnia a Lógica; logo um serviço deve ser
recompensado por outro serviço de uso, ou pelo
que equivalha", tiram esta dedução: logo um

Ritual 8 26
serviço de uso deve ser trocado por um serviço
de uso, nada mais, nada menos". Partindo
daquele engano, afirmam que o que empreste
10.000 por um ano terá direito a que o outro lhe
empreste a mesma soma também por um ano,
mas não a que lhe abone nenhum interesse por
seu dinheiro. que aluga uma casa não deve
pagar nada a não ser comprometer-se, o dia que
tenha outra, a deixá-la habitar o mesmo tempo
ao que cedeu o uso da sua; porque nem o que
disposta os 10.000 pesos, nem o que entrega a
casa, fazem proprietários aos que os recebem,
enquanto que se estes abonam o interesse ou a
renda, dão a propriedade dela aos outros.

Tais raciocínios são indignos da crítica, e se


entretiverem aos ideólogos, repugnam ao bom
sentido. Se todo serviço deve ser pago por sua
equivalente, que necessita meu capital ou minha
casa não pode me dar nada do que eu desejo
não receberá de mim nem o um nem a outra.
Para salvar esta dificuldade, a Associação
achou um signo que representa a Propriedade, o
Trabalho e seus produtos. Este signo é o
dinheiro; e aquela soma em que convenham, o
servidor e o serviço, será o equivalente da coisa
ou de seu uso, nada mais, nada menos.

Sap M- Se as fontes da riqueza são a Propriedade, o


Capital e o Trabalho ou a Indústria, como farão
para que um deles não imponha a lei a outros
sacrificando-os em seu proveito?.

Ritual 8 27
RESPOSTA - Esta é a questão que não resolveram
ainda os publicitários, os legisladores nem os
economistas; porque não é dado a nenhum
Governo, lei nem homem algum, dispor a seu
desejo das paixões humanas que agitam tantos
interesses. Percorramos as Estatísticas dos
distintos povos, e acharemos o mesmo número
de criminosos nos que alcançam a própria
civilização. Para conseguir aquele equilíbrio é
necessário destruir a IGNORÂNCIA, a
HIPOCRESIA e a AMBIÇÃO.

Sap M - E que meios julgam melhores para acabar


com a Ignorância?

RESPOSTA - A EDUCAÇÃO DO POVO, fundada nos


princípios maçônicos, ou seja, a CIÊNCIA, e a
VIRTUDE.

SapM- O que propõem contra a HIPOCRESIA?

RESPOSTA - A EDUCAÇÃO DO POVO; porque a


Fraude não pode dominar mas sim pelo Engano,
e este se desvanece assim que lhe põe no crisol
da verdade.

SapM- E qual é seu recurso contra a AMBIÇÃO?

REPOSTA - Sempre a EDUCAÇÃO DO POVO, porque


esta dá a conhecer cada um o que se deve a si
mesmo e aos outros, e põe a raia as pretensões
dos usurpadores. É próprio da ignorância
acreditar que há no mundo ricos favorecidos e
pobres vítimas. Só existem gente dignas ou

Ritual 8 28
indignas. O proletariado instruído ido que se vê
oprimido pelo capitalista, associa-se a seus
iguais e faz que lhe abone seu correspondente
salário; pois se aquele pode um dia ou um mês
deixar de lhe empregar, tem ao fim que fazer
justiça, ou carecer de tudo em meio de sua inútil
riqueza.

O mundo não é um vale de lágrimas, nenhuma


cárcere, nenhuma penitenciária; não é tampouco
um palácio de prazeres, nem um anfiteatro de
jogos e saraus; é uma escola de fraternidade de
produção e científico ensino. Os períodos da
vida são os términos indicados; as
considerações humanas, suas formas; as
carreiras suas lições. Formam as famílias suas
academias primárias, os povos seus colégios; as
repúblicas suas universidades.

O Muito sapiente Mestre dá um golpe ao concluir


o interrogatório e diz:

SapM- Meus irmãos: merecem por sua instrução o


título de MESTRE NA Palestina. i Irmão Grande
Mestre de cerimônias, aproximem do trono para
constitui-los!. E vós, meus irmãos, me
acompanhem!

Executa-se em forma. O Muito sapiente


Mestre levanta sua espada sobre a cabeça dos
graduantes.

Ritual 8 29
A GDGADOu, baixo os Auspícios do
Soberano Santuário do Rito Antigo e Primitivo
do Memphis para a jurisdição de ......... e em
virtude da Autoridade que me foi conferida,
acredito-lhes, nomeio e constituo INTENDENTE
DO EDIFÍCIO Ou MESTRE NA Palestina e
membro deste Colégio.

Dá oito golpes iguais com o cetro sobre a folha


de sua espada.

Este grau, irmão(s) meus, tem como outros seus


caracteres especiais.

O SIGNO, é levar a mão direita ao coração com


o polegar separado formando esquadro.

O TOQUE, pôr a mão direita sobre o coração do


que se reconhece, dizendo a primeira parte da
Palavra de Passe. O último coloca a sua sobre o
do outro e diz a segunda parte.

A BATERIA, oito golpes iguais.

A IDADE, vinte e três anos.

A PALAVRA DE PASSE ......

A PALAVRA SAGRADA ......

As duas significam Escolhido de Deus, e suas


iniciais são as que se escrevem nos extremos
do triângulo que adorna a lapela de nossos
Ritual 8 30
aventais. As três cores do avental simbolizam; o
branco, nossa pureza; o vermelho, o ardor que
nos anima; e o verde, a esperança de conseguir
nossos fins.

Irmão Grande Mestre de cerimônias, façam que


os examinem nosso Perito Inspetor e Muito claro
Introdutor.

Em seguida toma assento, e assim que aqueles os


satisfazem, faz-os proclamar, aplaude-se a iniciação,
lhes coloca no Oriente; o Grande Orador apresenta sua
coluna gravada; lhes dá o parabéns, oferece-se a
palavra, dão-se as graças aos visitadores, e se circula a
caixa de assistência. Logo dá um golpe e procede à
clausura do Colégio.

CLAUSURA DO COLÉGIO

Sap M- Que horas são, Perito Inspetor?

PerInsp- As sete da tarde.

SapM- A que hora se fecham nossos trabalhos,


irmão Muito claro Introdutor?

CIInt- À entrada da noite, ou as sete da tarde.

SapM- por que, irmano Tito, acabam com o dia os


trabalhos dos INTENDENTES DO EDIFÍCIO?

Ritual 8 31
PerInsp- Para adquirir novas forças com o
descanso, Muito sapiente Mestre.

SapM- Pois se for assim, sérvios anunciar, meus


irmãos, que vou proceder à clausura.

Feito o anúncio, o Muito sapiente Mestre dá oito


golpes iguais, que repetem Tito e Adonhiram.

SapM- Em pé e à ordem, irmãos.

Todos o executam.

SapM - A GDGADOu, baixo os Auspícios


do Soberano Santuário do Rito Antigo e
Primitivo do Memphis para a jurisdição de .........
e em virtude da Autoridade que meus Irmãos me
conferiram, declaro fechados os trabalhos deste
COLÉGIO DE INTENDENTES DO EDIFÍCIO. A
mim, irmãos!

Signo e bateria com as palavras de costume.

Sap M - Vão em paz, meus irmãos: mas antes jurem


guardar silêncio a respeito do ocorrido na
sessão. Juram-no?.

Estendem a mão direita os pressente e dizem:

Todos - Juro-o! (E se retiram em silêncio).


Ritual 8 32
© ORDEM MAÇÔNICA DO RITO ANTIGO E PRIMITIVO
DO MEMPHIS, FONTE ÚNICA, AUTENTICA E
REGULAR.
© SOBERANO SANTUÁRIO DO GRAU 95 E ÚLTIMO DA
ORDEM MAÇÔNICA DO MEMPHIS PARA OS DOIS
HEMISFÉRIOS.
Edita: SOBERANO SANTUÁRIO.
Dep. Legal: (Pendente)
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