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Bases de Brita Graduada Tratada com Cimento

Pavimento

capa base

sub-base
reforço
subleito

O pavimento é uma estrutura destinada a resistir aos esforços


gerados pelo tráfego, garantindo durabilidade à superfície de
rolamento e proporcionando conforto e segurança ao usuário
Brita Graduada Tradada com Cimento

Brita graduada tratada com cimento é o produto resultante da


mistura, em usina, de pedra britada, cimento Portland, água e,
eventualmente, aditivos, em proporções determinadas
experimentalmente. Após misturação, compactação e cura, a
mistura adquire propriedades físicas específicas para atuar
como camada de base ou sub-base de pavimentos.
Brita Graduada Tradada com Cimento
Características do cimento para emprego nesse tipo de base
O cimento deve atender a especificação de material DNER EM 036, para
recebimento e aceitação. Podem ser empregados:

◼ cimento Portland comum - NBR 5732;

◼ cimento Portland de alto-forno - NBR 5735;

◼ cimento Portland pozolânico - NBR 5736.


Brita Graduada Tradada com Cimento

Características dos agregados para emprego nesse tipo de base


◼ os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de
rocha sã devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis,
livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil
desintegração, assim como de outras substâncias ou contaminações
prejudiciais;
◼ equivalente de areia do agregado miúdo, conforme NBR 12052, superior a
55%;
◼ o desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles deve ser inferior a 50%;
◼ a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089, em cinco
ciclos, com solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20% e, com
sulfato de magnésio, inferior a 30%;
◼ índice de forma superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares
inferior a 10%, conforme NBR 6954.
Brita Graduada Tratada com Cimento
Projeto da Mistura Brita Graduada Tratada com Cimento
◼ curva granulométrica de projeto da mistura dos agregados que deve
se enquadrar na faixa granulométrica da Tabela;

◼ a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de


projeto, deve obedecer à tolerância indicada para cada peneira na
Tabela, porém respeitando os limites da faixa granulométrica;

◼ a porcentagem do material que passa na peneira no 200 não deve


ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira no 40.
Brita Graduada Tratada com Cimento
Projeto da Mistura Brita Graduada Tratada com Cimento
Brita Graduada Tradada com Cimento
Principais equipamentos para execução de Solo Brita Cimento
◼ usina misturadora dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três
silos, dispositivo de adição de água com controle de vazão e misturador
do tipo pugmill;
◼ caminhões basculantes;

◼ vibro-acabadora;

◼ motoniveladora;

◼ caminhão tanque irrigador de água;

◼ rolos compactadores autopropulsores dos tipos liso, vibratório, estático


e do tipo pneumático com controle de pressão.
Brita Graduada Tradada com Cimento
Principais condições para execução de Solo Brita Cimento
◼ Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva;

◼ Terminada a operação de espalhamento, o material deve ser rapidamente


compactado. O tempo decorrido entre a adição de água à mistura e o
término da compactação não deve exceder o tempo de início de pega do
cimento;
◼ Não é permitida a estocagem do material usinado para posterior
utilização;

◼ A camada deve ser executada em espessura única, totalizando o valor


definido em projeto. A espessura da camada compactada deve ser de no
mínimo 12 cm e no máximo 18 cm;
Brita Graduada Tradada com Cimento
Principais condições para execução de Solo Brita Cimento
◼ A superfície da brita graduada com cimento deve ser protegida contra a
evaporação da água por meio de imprimação com emulsão asfáltica RR-
2C, de acordo com a ET-DE-P00-020-Imprimação Betuminosa Ligante. A
película protetora deve ser aplicada em quantidade suficiente para
construir uma membrana contínua. Este procedimento deve ser
executado imediatamente após o término da compactação;
◼ A sub-base ou base de brita graduada tratada com cimento não deve ser
liberada à ação do tráfego. A fiscalização poderá, em caráter excepcional,
autorizar a abertura ao tráfego desde que a camada apresente, na
ocasião, resistência compatível com a solicitação de carga e que a
imprimação esteja completamente rompida e curada.

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