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Eric Hobsbawm,historiador marxista britânico

Considerada a Era das Revoluções justamente pela disseminação de ideais


de liberdade por grupos organizados na Europa.
Eles defendiam temas como direitos humanos, igualdade entre os cidadãos e
soberania da população.
A Revolução Industrial foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir
da segunda metade do século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo à Inglaterra
pelo fato de que foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698,
construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765.

Texto parte I
“as repercussões desta revolução não se fizeram sentir de uma maneira óbvia
e inconfundível” a partir de 1830 a literatura começa a destacar os feitos da
revolução. E partir de 1840 que esses feitos apesar de um
RECONHECIMENTO TARDIO começam a ter destaque na Europa.

“A Revolução Industrial explodiu"


Este é conhecido como ponto de "partida para o crescimento auto-sustentável"
E o autor reflete sobre esse ponto de partida e fala que isso já vinha desde
muito antes tendo muitas tentativas, a revolução teve uma história até ela
acontecer.
E devido a essas tentativas alguns historiadores datam o inicio da revolução a
partir de 1760, por acharem que partiu de uma dessas tentativas o início da
revolução.
Mas é a partir da década de 1780 com o crescimento da economia Britânica
que se deu o início ao acontecimento, mas importante na história do mundo, A
Revolução Industrial.
O Avanço industrial Britânico não aconteceu porque eram superiores aos
outros países em tecnologia e ciência, mas sim porque não interferiam no
trabalho dos trabalhadores das oficinas.
Um pioneirismo da Revolução segundo Hobsbawm ocorreu em uma situação
histórica especial, onde ele diz que o crescimento econômico surge de um
acúmulo de decisões de incontáveis empresários e investidores particulares,
cada um deles governado pelo primeiro mandamento da época, comprar no
mercado mais barato e vender no mais caro.
A frente do crescimento industrial foi tomada por fabricantes de mercadorias de
consumo de massa.
E isso fez com que a Grã-Bretanha possuísse uma indústria ajustada, à
revolução industrial pioneira sob condições capitalistas e uma situação
econômica que permitia que se lançasse à indústria algodoeira e à expansão
colonial.

Texto parte II
E na segunda parte do capitulo o autor destaca o desenvolvimento da indústria
algodoeira Britânica, que se inicia como um subproduto do comercio da região.
O comercio colonial criou a indústria algodoeira.
A indústria algodoeira se expandiu nos comércios da região, nos grandes
centros de venda de escravos onde o algodão passou a ser em parte a moeda
de compra de escravos, fazendo com que se alargasse e não apenas em
grandeza, mas também com rapidez.
Dessa forma a exportação do tecido de algodão se espalhou, multiplicando-se
até dez vezes mais, e o retorno disso eram lucros altíssimos para aqueles que
se aventuravam no mercado.
E não era difícil entra no mercado, bastava apenas algumas libras e a certeza
que essas libras iriam se multiplicar.
Assim o comercio do algodão e suas especiarias crescia de forma alarmante, e
foi se expandindo ainda mais com a construção de ferramentas apropriadas
para o manuseio da matéria prima e a fabricação de produtos para o comercio.

Texto parte III

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