A indústria farmacêutica corrompeu a psiquiatria de três maneiras: (1) financiando grande parte da receita da Associação Psiquiátrica Americana e patrocinando suas convenções, (2) pagando oradores para endossar seus produtos e (3) influenciando pesquisas de drogas psiquiátricas através de contratos e pagamentos a universidades e membros de comitês de ética. Isso levou a uma ênfase excessiva no tratamento com medicamentos, em detrimento de abordagens mais humanas.
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Título original
Como a Indústria Farmacêutica corrompeu a psiquiatria
A indústria farmacêutica corrompeu a psiquiatria de três maneiras: (1) financiando grande parte da receita da Associação Psiquiátrica Americana e patrocinando suas convenções, (2) pagando oradores para endossar seus produtos e (3) influenciando pesquisas de drogas psiquiátricas através de contratos e pagamentos a universidades e membros de comitês de ética. Isso levou a uma ênfase excessiva no tratamento com medicamentos, em detrimento de abordagens mais humanas.
A indústria farmacêutica corrompeu a psiquiatria de três maneiras: (1) financiando grande parte da receita da Associação Psiquiátrica Americana e patrocinando suas convenções, (2) pagando oradores para endossar seus produtos e (3) influenciando pesquisas de drogas psiquiátricas através de contratos e pagamentos a universidades e membros de comitês de ética. Isso levou a uma ênfase excessiva no tratamento com medicamentos, em detrimento de abordagens mais humanas.
Por Loren R. Mosher, M.D (www.antipsychiatry.org )
Tradução: Mário Quilici A Associação Psiquiátrica americana (APA) é a organização de âmbito nacional para a qual a maioria dos psiquiatras se afiliam. De algum modo, é um tipo de sindicato. Uma proporção grande de sua renda vem das companhias farmacêuticas que anuncia em seus diários e jornais. Também recebem "concessões educacionais irrestritas" e a ajuda financeira das indústrias farmacêuticas. As indústrias farmacêuticas patrocinam simpósios e exibições que dominam as duas principais convenções psiquiátricas anuais. Claro que, os oradores dos simpósios são generosamente pagos para comparecerem por meio dia. Em minha opinião, a APA é tão dependente do apoio das companhias farmacêuticas que não pode mais se tornar critica sobre o uso exagerado e abusivo das drogas psicotrópicas. Talvez o mais importantemente seja saber que a APA está pouco disposta a determinar cursos para educação de psiquiatras no sentido de informar sobre a seriedade da toxicidade a curto e a longo prazo, das reações que ocorrem com a retirada das drogas. As companhias farmacêuticas pagam os oradores (mais especificamente $1000-2000 por aparição) que dão informações em jantares promovidos pelas companhias, para as sociedades psiquiátricas locais. Os oradores vêm dentre aquelas pessoas que constam de listas de psiquiatras que, basicamente, endossarão seus produtos. O que se objetiva é o treinamento de médicos para se tornarem psiquiatras, especialmente para transformarem-se nestes oradores. As companhias de droga fazem contratos com as universidades para fazerem pesquisa psiquiátricas privadas e administrar testes de drogas que são exigências da U.S. Food & Drug Administration (FDA), para a aprovação das drogas que eles vendem. A companhia financia o protocolo e o investigador pode receber até $40.000 por paciente que completa o estudo. Isto permite que as companhias de droga influenciem de forma considerável a forma como os estudos sobre as drogas são conduzidos. Todas estas atividades dos fabricantes têm aumentado a extensão e intensidade da introdução de drogas que foram recentemente patenteadas ( ou seja, não foram adequadamente testadas). Isto iniciou-se com o Prozac em 1989. A questão por detrás disso, é que eles têm que obter os lucros monstruosos antes que suas patentes percam a validade. Protocolos de pesquisa usados em estudos de drogas psiquiátricas, e que são necessários para a aprovação das drogas pelo FDA, são revisado através do IRB’s, para se estar seguro de que as drogas não coloquem a vida dos sujeitos de estudo em risco. Observou-se que membros desses grupos recebiam pagamentos altos para fazerem a revisão dos protocolos das companhias farmacêuticas. Quer dizer, eles têm conflitos óbvios de interesses e não são revisores objetivos, imparciais dos estudos das drogas psiquiátricas que eles julgam. A mais recente droga anti-psicótica "moderna" que foi aprovado pelo FDA, nossa agência reguladora é o Zeldox. É curioso que o FDA permitiu que esse remédio fosse colocado no mercado dos EUA apesar dos perigos que o Zeldox representa. Em minha opinião a psiquiatria americana tornou-se droga dependente (quer dizer, dedicado á empurro terapia de medicamentos que nem se sabe se são seguros) em todos os níveis - os médicos privados, psiquiatras do sistema público, faculdades universitárias e organizações. O que deveria ser a especialidade médica mais humana, tornou-se mecanicista, reducionista, e desumanizada. A psiquiatria moderna esqueceu do princípio básico de Hipócrates: Acima de tudo, não cause danos. THE AUTHOR, Loren R. Mosher, holds a B.A. from Stanford University and an M.D., with honors, from Harvard Medical School, where he subsequently received his psychiatric training. He is now Clinical Professor of Psychiatry, School of Medicine, University of California, San Diego, and Director of Soteria Associates, 2616 Angell Avenue, San Diego, Calif. 92122, (858) 550-0312, Fax (858) 558-0854. See www.mosher-soteria.com
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