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6 ANO

Leia o trecho a seguir:

“... Então, depois de tentar por muito tempo, finalmente parou e desceu de onde estava. E disse
a seu pai:
– Senhor, nenhum homem nesta vida pode realizar tal milagre.
Ao que Sir Ector respondeu:
– Como é então possível que tivesses retirado essa espada, como disseste, e, no entanto, não
consigas recolocá-la no lugar?
[...]
E Arthur disse: “ Gostaria de tentar empunhar a espada.”
Ao que Sir Ector respondeu: “Com que autoridade quererias empunhar a espada?”
E Arthur disse: “Fui eu quem retirou a espada da bigorna para meu irmão. E como disseste que
retirá-la não é mais difícil do que recolocá-la no lugar novamente, acredito que poderei
recolocá-la no ferro de onde a retirei. “
Então Sir Ector olhou o jovem Arthur de um jeito tão estranho que Arthur não entendeu.
Ao que Sir Ector respondeu: [...]” – Se queres empunhar a espada, podes seguramente tentar
realizar esse milagre.”
Então Arthur tomou a espada de seu irmão Kay e saltou sobre a pedra de mármore. E colocou a
ponta da espada sobre a bigorna, firmou-a com força e – ora vejam! –, a espada entrou
suavemente na bigorna até que ficou enterrada pela metade, e lá ficou presa. E depois de
realizar esse milagre, ele retirou a espada novamente com rapidez e facilidade, e depois tornou a
recolocá-la mais uma vez, como tinha feito antes.
Mas quando Sir Ector viu o que Arthur tinha feito, exclamou em voz bem alta:
– Senhor! Senhor! Que milagre é esse que estou vendo com os meus olhos!
E quando Arthur desceu do bloco de mármore, Sir Ector ajoelhou-se diante dele e uniu as mãos,
palma com palma.”
[...]
Então Sir Ector tomou a palavra, e disse: – Arthur, chegou a hora de saberes quem és, pois as
reais circunstâncias da tua vida estiveram até agora escondidas de ti. “Confesso-te tudo da
seguinte forma: dezoito anos atrás veio até mim um certo homem muito sábio e muito próximo
do rei Uther-Pendragon, e esse homem era o Mago Merlin. E Merlin me mostrou um anel com o
selo de Uther-Pendragon e mandou-me, em obediência àquele anel, ir até um determinado lugar
a uma determinada hora que ele escolheu. E o lugar que ele escolheu era o portão dos fundos do
castelo de Uther-Pendragon. E a hora que ele escolheu era a meia-noite daquele mesmo dia

1) Há uma opinião sobre a façanha de Artur em:


a) “– Senhor, nenhum homem nesta vida pode realizar tal milagre. “
b) “– Senhor! Senhor! Que milagre é esse que estou vendo com os meus olhos!”
c) “E como disseste que retirá-la não é mais difícil do que recolocá-la no lugar novamente,
acredito que poderei recolocá-la no ferro de onde a retirei.”
d) “– Com que autoridade quererias empunhar a espada? “

2) Identifique o personagem principal do texto:


a) Arthur.
b) Sir Ector
c) Sir Kay
d) Rei Pendragon
e) Mago Merlin
7 ano

Leia o trecho extraído do poema “O navio negreiro” de Castro Alves

Senhor Deus dos desgraçados!


Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados


Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são?   Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,


Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...

São os guerreiros ousados


Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...

1) Assinale a afirmativa correta com relação ao sentido expresso pelos versos


transcritos.
a) descreve a vida dos escravos nas fazendas.
b) saúda a liberdade decorrente da abolição da escravatura.
c) salienta a integração dos negros com os índios.
d) compara o negro livre, na África, com o negro escravizado no Brasil.
e) propõe que os negros se tornem escravos por quererem fugir do deserto.

2) Dê acordo com os versos transcritos é correto afirmar que:


a) O termo “desgraçados” refere-se ao negro livre da África.
b) Os termos “filhos do deserto” e “desgraçados” referem-se ao negro capturado.
c) O termo “algoz” refere-se ao negro capturado.
d) O termo “guerreiros” refere-se ao negro livre da África.

8 ano

Sobre a obra “Os Bruzundangas”, de Lima Barreto, marque V ou F nas afirmações a


seguir:
( ) O narrador em “Os Bruzundangas” é um jornalista, que conheceu a Bruzundanga
através de uma viagem, e esse jornalista deixa patente sua comunicação com o público
mencionando as notícias emitidas por ele sobre essa exótica nação.
( ) O gênero textual predominante é o da crônica realista. Seus traços são perceptíveis na
linguagem cotidiana, próxima do leitor, em que a obra é apresentada e no trabalho do
autor com os detalhes.
( ) O narrador é uma imagem de autor e essa imagem de autor é um homem de
imprensa.
( ) Afonso Henriques de Lima Barreto pertence ao Pré-modernismo, um período de
transição em que os autores, por não pertencerem a nenhuma estética, e a todas ao
mesmo tempo, não podem ser enquadrados como velhos (tradicionais) nem como novos
(modernistas).
1) A sequência correta é:
a) ( ) F, F, V, V;
b) ( ) V, V, V, F;
c) ( ) V, F, V, V;
d) ( ) F, V, F, V;
e) ( ) V, V, F, F.

Analise o trecho extraído do Livro “Os Bruzundangas” de Lima Barreto.


[…] “Dissertar sobre uma literatura estrangeira supõe, entre muitas, o conhecimento
de duas cousas primordiais: ideais gerais sobre literatura e compreensão fácil do
idioma desse povo estrangeiro. Eu cheguei a entender perfeitamente a língua da
Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por muitos
escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos
importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as
suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que
consideram como sendo a verdadeira, a lídima, justificando isso por ter feição antiga
de dois séculos ou três. Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor
que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito.”  (LIMA BARRETO)
2) De acordo com o cronista, o bom escritor deve:
a) a)publicar livros em grande quantidade.
b) escrever de forma inteligível.
c) conhecer obras sobre assuntos variados.
d) gozar de notoriedade nacional.
e) usar linguagem antiga.

9 ano

O leve e macio
raio de sol
se põe no rio.
Faz arrebol…

Da árvore evola
amarelo, do alto
bem-te-vi-cartola
e, de um salto

pousa envergado
no bebedouro
a banhar seu louro

pelo enramado…
De arrepio, na cerca
já se abriu, e seca.

1) De acordo com o poema Um Bem-te-vi de Manuel de Barros todas as


assertivas estão corretas, EXCETO:
a) Os versos realizam uma fotografia da natureza
b) Os primeiros versos do poema citam dois sentidos: Tato e a visão para descrever
o pôr-do-sol.
c) Na segunda estrofe, inicia-se a descrição do bem-te-vi, que surge em voo do alto
da árvore
d) Na terceira estrofe, o eu-lírico quer enfatizar o banho do bem-te-vi  
e) Na quarta estrofe é descrito o voo do Bem-te-vi.

Sujeito
Usava um Dicionário do Ordinário
com 11 palavras de joelhos
inclusive bestego. Posava de esterco
para 13 adjetivos familiares,
inclusive bêbado.
Ia entre azul e sarjetas.
Tinha a voz de chão podre.
Tocava a fome a 12 bocas. 
E achava mais importante fundar um verso
do que uma Usina Atômica!
Era um sujeito ordinário.

2) Ao analisar o poema “SUJEITO” podemos inferir:

a) Trata-se de uma crítica social


b) Trata-se de um poema bucólico
c) Aborda temática amorosa
d) Descreve uma cena rural.

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