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“... Então, depois de tentar por muito tempo, finalmente parou e desceu de onde estava. E disse
a seu pai:
– Senhor, nenhum homem nesta vida pode realizar tal milagre.
Ao que Sir Ector respondeu:
– Como é então possível que tivesses retirado essa espada, como disseste, e, no entanto, não
consigas recolocá-la no lugar?
[...]
E Arthur disse: “ Gostaria de tentar empunhar a espada.”
Ao que Sir Ector respondeu: “Com que autoridade quererias empunhar a espada?”
E Arthur disse: “Fui eu quem retirou a espada da bigorna para meu irmão. E como disseste que
retirá-la não é mais difícil do que recolocá-la no lugar novamente, acredito que poderei
recolocá-la no ferro de onde a retirei. “
Então Sir Ector olhou o jovem Arthur de um jeito tão estranho que Arthur não entendeu.
Ao que Sir Ector respondeu: [...]” – Se queres empunhar a espada, podes seguramente tentar
realizar esse milagre.”
Então Arthur tomou a espada de seu irmão Kay e saltou sobre a pedra de mármore. E colocou a
ponta da espada sobre a bigorna, firmou-a com força e – ora vejam! –, a espada entrou
suavemente na bigorna até que ficou enterrada pela metade, e lá ficou presa. E depois de
realizar esse milagre, ele retirou a espada novamente com rapidez e facilidade, e depois tornou a
recolocá-la mais uma vez, como tinha feito antes.
Mas quando Sir Ector viu o que Arthur tinha feito, exclamou em voz bem alta:
– Senhor! Senhor! Que milagre é esse que estou vendo com os meus olhos!
E quando Arthur desceu do bloco de mármore, Sir Ector ajoelhou-se diante dele e uniu as mãos,
palma com palma.”
[...]
Então Sir Ector tomou a palavra, e disse: – Arthur, chegou a hora de saberes quem és, pois as
reais circunstâncias da tua vida estiveram até agora escondidas de ti. “Confesso-te tudo da
seguinte forma: dezoito anos atrás veio até mim um certo homem muito sábio e muito próximo
do rei Uther-Pendragon, e esse homem era o Mago Merlin. E Merlin me mostrou um anel com o
selo de Uther-Pendragon e mandou-me, em obediência àquele anel, ir até um determinado lugar
a uma determinada hora que ele escolheu. E o lugar que ele escolheu era o portão dos fundos do
castelo de Uther-Pendragon. E a hora que ele escolheu era a meia-noite daquele mesmo dia
8 ano
9 ano
O leve e macio
raio de sol
se põe no rio.
Faz arrebol…
Da árvore evola
amarelo, do alto
bem-te-vi-cartola
e, de um salto
pousa envergado
no bebedouro
a banhar seu louro
pelo enramado…
De arrepio, na cerca
já se abriu, e seca.
Sujeito
Usava um Dicionário do Ordinário
com 11 palavras de joelhos
inclusive bestego. Posava de esterco
para 13 adjetivos familiares,
inclusive bêbado.
Ia entre azul e sarjetas.
Tinha a voz de chão podre.
Tocava a fome a 12 bocas.
E achava mais importante fundar um verso
do que uma Usina Atômica!
Era um sujeito ordinário.