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Nós, que assinamos esta carta, chegamos ao final da Campanha para a Reitoria 2022-2026
da UFABC, com a certeza de nosso apoio à Chapa 1: UFABC Presente - Experiência para
avançar.
Por meio desta carta, pretendemos reafirmar nosso apoio à Chapa 1. Dácio e Mônica são
as pessoas que melhor representam a gestão que queremos para garantir que nossa
Universidade não seja colocada em risco nos próximos quatro anos. São muitas as razões,
mas expomos aqui quatro de profunda relevância:
É preciso, ainda, destacar que dois anos da atual gestão aconteceram no cenário
pandêmico, que foi devastador no Brasil, não apenas pelo estado de alerta da
pandemia e da responsabilidade com a vida, mas pela postura de não
enfrentamento por parte do governo federal, que contribuiu para o
acirramento da crise sanitária. Isso significa reconhecer que houve tempo
dedicado ao tema, com um conjunto de desgastes, destinação de recursos e
definição de prioridades que poderiam, em outro momento, ter sido investidos nos
avanços e consolidação da Universidade, que reconhecemos como necessários.
Sua atuação foi assertiva, dialogada e responsável, frente às tarefas de continuidade
de ensino, pesquisa e extensão, com segurança e respaldo estrutural, além da
minimização dos impactos técnicos, científicos, políticos e socioeconômicos para
toda a comunidade. Apesar de nem sempre agradar a todas as instâncias e
categorias de forma unânime, proporcionou debates intensos e abertura para o
diálogo com a comunidade e com as entidades representativas e sindicais.
Também é preciso dizer que, ao contrário do que ocorreu em outras instituições
públicas de ensino superior, nunca houve qualquer resolução quanto a retornos
presenciais centralizada na Reitoria. Ao contrário, as discussões e deliberações
foram democráticas, atreladas ao ConsUni, que decidiu sobre o Plano de
Retomada Gradual desde seu primeiro momento, em 2020, até a atualização (em
curso), em 2021.
A postura de gestão não pode ser apenas técnica, mas também política na defesa
da autonomia universitária e do enfrentamento necessário aos cortes de
orçamento das universidades e institutos federais e da pesquisa científica no país,
junto ao governo federal. A gestão atual agiu de forma insistente, firme e irredutível
frente aos cortes orçamentários, articulando-se nacionalmente, por meio da
ANDIFES, no diálogo com o governo federal e com a bancada parlamentar paulista.
Apesar deste ser um ano de esperança política quanto aos rumos do país e ainda
que tenhamos a vitória de um governo progressista, é inegável a herança deste
governo, que deixa inúmeras sequelas para a gestão pública, de forma geral, e para
as universidades, especificamente, nos próximos anos. As habilidades necessárias
para a continuidade deste diálogo e enfrentamento com o governo federal em
defesa das universidades públicas são fortemente identificadas na Chapa 1, UFABC
Presente.
Por fim, é necessário apontar que a Chapa 1 possui propostas para avançar no
fomento às pesquisas que não são personalizadas em grupos meritocráticos. Ao
contrário, as propostas vão do diálogo com as agências de fomento e convênios
internacionais à defesa das agências públicas e enfrentamento dos cortes na
pesquisa científica do país, em sua relação intrínseca com o desenvolvimento
nacional (a exemplo das vacinas contra a Covid-19) e para todas as áreas,
garantindo a salvaguarda das pesquisas no campo das humanidades, que têm
sofrido ataques severos pelo governo atual.