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ANÁLISE DE PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO

HUMANO

ANALYSIS OF WATER QUALITY STANDARDS FOR HUMAN CONSUMPTION

Lucinéia Aparecida Cestari Tonon1 Resumo. O presente trabalho teve como ob-
Ivanise Guilherme Branco2 jetivo avaliar a potabilidade de amostras de
Gabriella Giani Pieretti3 água. Para isso, foram utilizadas sete dife-
Vanessa Jurca Seloin4 rentes marcas de águas minerais, adquiridas
Rosangela Bergamasco5 no comércio local, e também coletadas sete
Grasiele Scaramal Madrona1 amostras de bebedouros públicos localiza-
Marcella Machado Moura4 dos em diferentes locais no campus sede da
Monica Regina da Silva Scapim1 Universidade Estadual de Maringá. Foram
avaliados os parâmetros presença de colifor-
mes totais e fecais; turbidez; cor e compostos
com absorção em UV-254 nm. Em relação à
análise de coliformes, duas marcas de águas
minerais e quatro amostras de bebedouros
apresentaram presença de coliformes totais,
porém nenhuma análise indicou presença
de coliformes fecais. No parâmetro turbidez,
todas as amostras estavam dentro do limite
permitido pela legislação vigente, para am-
bos os casos. No atributo cor aparente, duas
amostras de águas minerais e uma amostra
de bebedouro estavam fora dos valores exi-
gidos pela legislação. Por fim, a determina-
ção de UV mostrou os valores de absorção
de luz de cada amostra no comprimento de
onda de 254nm, entretanto, ainda não existe
no Brasil um regulamento sobre esse parâ-
metro. Com tais análises, foi possível compa-
rar os resultados obtidos com a legislação vi-
gente. Após tais conclusões, verifica-se que
práticas higiênicas mais rigorosas devem ser
adotadas em todo processamento de água
Docentes do Departamento de Engenharia de Ali-
1 mineral assim como nos bebedouros públi-
mentos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). cos. Também se faz necessário uma maior
2
Faculdade de Ciências e Letras de Assis da Uni- fiscalização sobre os demais parâmetros de
versidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(UNESP).
determinação da qualidade da água.
3
Pós-Graduanda em Ciencia e Tecnologia de Alimen-
tos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Palavras-chave. Água mineral, potabilida-
Aluna de graduação em Engenharia de Alimentos da
4 de, bebedouro, coliformes totais, coliformes
Universidade Estadual de Maringá (UEM). fecais, turbidez, UV, cor.
5
Docente do Departamento de Engenharia Química
da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Análise de parâmetros de qualidade da água para consumo humano

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Abstract. The Current work to assess the para melhorar o aspecto estético e sensorial
capacity of water potability samples for that, da água já foram encontrados há 4.000 anos
we used seven different brands of miner- a.C. em documentos escritos em sânscri-
al water, bought locally, and also collected to. Já na Grécia antiga utilizavam-se técni-
seven samples of public drinking fountains cas como a filtração, a exposição ao sol e a
located in different places on campus head- fervura para melhorar a qualidade da água.
quarters of the State University of Maringá. Mesmo que motivados mais pela aparência
The parameters analyzed were presence of turva que a água apresentava, os gregos
fecal and total coliform, turbidity, color and apontavam empiricamente para a existência
compounds with UV-absorption at 254 nm. de relações causais entre água e enfermida-
On the analysis of coliforms, two brands of des, como fez Hipócrates (Usepa, 1999).
mineral water and four samples of drinkers Um dos importantes meios de pro-
showed presence of total coliform, but no pagação de diarréias de natureza infecciosa
analysis indicated the presence of fecal coli- é a água de consumo humano, o que torna
forms. In the turbidity parameter, all samples primordial a avaliação de sua qualidade mi-
were within the limits allowed by law, for both crobiológica (Isaac-Marquez et al,1994). As
cases. No apparent color attribute, two sam- patogenias de veiculação hídrica, como, por
ples of mineral water and a sample of drink- exemplo, febre tifóide, cólera, salmonelose,
ing were outside the range required by law. shigelose e outras gastroenterites, são cau-
Finally, the determination of UV showed the sadas principalmente por microrganismos de
values of light absorption of each sample at a origem entérica, animal ou humana, transmi-
wavelength of 254nm, however, does not yet tidos pela rota fecal-oral. Em outras palavras,
exist in Brazil a regulation on this parameter. o indivíduo defeca e em suas fezes encon-
With such analysis, it was possible to com- tram-se microorganismos patogênicos, que
pare the results with current legislation. After por sua vez terão o papel de contaminar a
these findings, it appears that more strin- água, que em outro cenário será ingerida
gent hygienic practices should be adopted pelo futuro enfermo (Grabow, 1996).
throughout the processing of mineral water Manter uma qualidade microbiológica
as drinking in public. It is also necessary for da água é fundamental. A difícil detecção de
greater oversight over the other parameters agentes patogênicos, como bactérias, proto-
for determining the quality of water. zoários e vírus, em uma amostra de água, é
devido às suas baixas concentrações. Sendo
Key Words. Mineral water, drinking fountain, assim, se necessitaria de um grande volume
total coliforms, fecal coliforms, turbidity, UV, de amostra, para a detecção de um único pa-
color. togênico. Estas dificuldades são superadas
por meio do estudo dos chamados organis-
mos indicadores de contaminação fecal. Es-
1 INTRODUÇÃO tes organismos não são patogênicos, mas
dão uma indicação satisfatória de quando
A qualidade da água se tornou uma uma água apresenta contaminação por fe-
questão de interesse para a saúde pública zes humanas ou de animais e, assim, a sua
no final do século 19 e início do século 20. potencialidade para transmitir doenças. Os
Anteriormente, a qualidade era associada organismos mais comumente utilizados para
apenas a aspectos estéticos e sensoriais, esta indicação são as bactérias do grupo co-
tais como a cor, o gosto e o odor. Métodos liforme (Franco, 2003).

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A presença de coliformes na água uma amostra pode apresentar cor e não ter
não apresenta, por si só, um perigo à saúde, valores de turbidez (Boletim Técnico ,2006).
mas indica a possível presença de outros or- A turbidez da água pode ser interpre-
ganismos causadores de problemas à saúde. tada como uma ausência de limpidez. Ela é
Os principais indicadores de contaminação definida pela presença de material coloidal
fecal são as concentrações de coliformes to- em suspensão, tais como argila, lodo, ma-
tais e fecais que podem ser expressas em téria orgânica ou inorgânica e organismos
número de organismos por 100 ml de água microscópicos. Por isso a importância de se
(Franco, 2003). estabelecerem valores limites (Boletim Téc-
O acesso a água doce na natureza nico ,2006).
é limitado pelo alto custo da sua aquisição Neste contexto o presente trabalho
nas formas menos convencionais, como é o teve como objetivo avaliar alguns parâmetros
caso da água do mar e das águas subter- de qualidade da água para consumo huma-
râneas. Assim deve-se dar maior prioridade, no disponível na Universidade Estadual de
a preservação, o controle e a utilização ra- Maringá.
cional das águas doces superficiais (Cetesb,
2010). As águas minerais encontram-se em
quantidade mínima o que justifica sua pre-
2 MATERIAIS E MÉTODOS
ciosidade, motivo pelo qual são amplamente
estudadas e devem ser protegidas da ação
2.1 Análise de Coliformes
de destruição humana (Mourão, 1997).
Primeiramente foram coletadas em
Os níveis de contaminação tolerá-
frascos estéreis sete amostras de água de
veis e os padrões sanitários de qualidade da
bebedouros públicos distintos localizados no
água são estabelecidos em função do uso
Campus da UEM na cidade de Maringá-PR.
pretendido. Segundo a ANVISA, através da
Também foram adquiridas sete garrafas de
portaria n° 518/2004, água potável é aque-
500 mL de água mineral de diferentes mar-
la cujos parâmetros microbiológicos, físicos,
cas comercializadas nessa mesma cidade,
químicos e radioativos atendam ao padrão
nas proximidades da UEM. O período de co-
de potabilidade e que não ofereça riscos à
saúde. Já em relação à água engarrafada, leta foi entre os meses de abril a junho de
segundo a resolução RDC nº 54, de 15 de 2010.
julho de 2000 do Ministério da Saúde é apre- Foram realizadas análises de colifor-
sentado o Regulamento Técnico para fixação mes totais e escherichia coli através do Kit 3
de Identidade e Qualidade de Água Mineral M Petrifilm Placa. As análises foram realiza-
Natural, onde água mineral é aquela obtida das no Laboratório de Análises de Alimentos
diretamente de fontes naturais ou artificial- da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
mente captada, de origem subterrânea, cuja Inicialmente, foi necessário a este-
composição é caracterizada pela presença rilização da câmara de ar, utilizando álcool
de variados sais minerais e oligoelementos, 70%. Logo após, uma quantidade de 1,0 mL
entre outros constituintes. de cada amostra foi colocada no centro do
A ANVISA, através de normas e por- filme. Um difusor plástico 3M foi posicionado
tarias, também estabelece valores toleráveis no centro da placa a fim de deixar a distri-
de turbidez e cor aparente para a água. A buição da amostra mais uniforme. Deixou as
turbidez não deve ser confundida com a cor amostras em local reservado por dois minu-
das águas, que é a matéria dissolvida, logo tos, para que houvesse a solidificação do gel.

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A seguir, as placas foram incubadas horizon- 2.4 Determinação de compostos com ab-
talmente a 35°C. Em 24 horas obteve-se o sorção em UV-254 nm
resultado confirmativo para coliformes totais Para determinação de valor da ab-
e em 48 horas para E. Coli. sorção de luz no comprimento de onda de
254 nm nas amostras, utilizou-se um espec-
2.2 Determinação de Turbidez trofotômetro, modelo DR5000.
Para a determinação dos valores de Todos os procedimentos foram rea-
turbidez das amostras analisadas, utilizou-se lizados em duplicata segundo procedimen-
um aparelho denominado turbidímetro. Pri- to recomendado pelo Standard Methods
(APHA, 1995) e extraído uma média desses
meiramente, homogeneizaram-se as amos-
resultados, a fim de se obter uma maior con-
tras para dispersar as partículas. As cube-
fiabilidade dos dados.
tas foram preenchidas com cada amostra e
depois inseridas individualmente dentro do
turbidímetro, onde posteriormente foram efe- 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
tuadas as leituras.
3.1 Análise da Água Mineral
2.3 Determinação de Cor Aparente As amostras de águas minerais rece-
Para a determinação da cor das beram uma denominação de 1 a 7, a fim de
amostras, utilizou-se um espectrofotômetro, proteger a identidade de seus fabricantes, os
modelo DR2800, no comprimento de onda valores encontrados foram apresentados na
de 455 nm. Tabela 1.

Tabela 1. Tabela com os valores das análises de Coliformes (UFC/mL), E. Coli (UFC/mL),
Turbidez (UT), Cor (uH) e UV (cm-1) realizadas em Amostras de Água mineral.
Coliformes Totais E. Coli (UFC/ Turbidez Cor aparente UV -254nm
Amostra
(UFC/mL) mL) (uT) (uH) (cm-1)
1 34 Ausente 1,59 44 2,45X10-2
2 0 Ausente 1,04 16,33 1,45 X10-2
3 0 Ausente 0,62 1,66 4,00 X10-3
4 0 Ausente 0,60 2,50 3,50 X10-3
5 46 Ausente 0,61 0 1,50 X10-3
6 0 Ausente 0,85 1 8,00 X10-3
7 0 Ausente 0,66 3 6,00 X10-3

No Brasil, a legislação vigente para envase do produto. Caso houvesse presen-


a qualidade de águas minerais é a RDC n° ça de E. Coli, poderia se afirmar que houve
54/2000. Assim, de acordo com a Tabela 1, contaminação de caráter fecal nas amostras
temos que em relação ao parâmetro micro- analisadas.
biológico, apenas as amostras 1 e 5 mostra- Para os parâmetros Turbidez e Cor
ram-se fora dos padrões estabelecidos, uma Aparente, a RDC n °54/2000 dispõem sobre
vez que a legislação pede ausência de co- os valores permitidos pela legislação. Para
liformes totais e fecais em águas minerais. Turbidez, o VMP (Valor Máximo Permitido)
A presença de coliformes totais per- é de 3 uT, e para cor aparente o VMP é 5
mite afirmar que a contaminação pode ter uH. Desta forma, conclui-se que 100% das
ocorrido na fase de captação ou mesmo de amostras de águas minerais estão dentro

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do valor máximo estabelecido para Turbidez. ta forma não é possível dizer se os valores
Entretanto, as amostras 1 e 2 possuem va- determinados estão conformes.
lores para cor aparente fora dos limites pro-
postos. 3.2 Análise da água de Bebedouros
Os valores de absorção em UV não A tabela 2 apresenta os resultados
se encontram presentes em nenhuma legis- para águas de bebedouro que foram identifi-
lação, a fim de que sejam comparados. Des- cadas por meio de letras de A a G.

Tabela 2. Tabela com os valores das análises de Coliformes (UFC/mL), E. Coli (UFC/mL),
Turbidez (UT), Cor (uH) e UV (cm-1) realizadas em amostras de águas oriundas de bebedou-
ros públicos da UEM.
Coliformes To- E. Coli (UFC/ Turbidez Cor aparente UV -254nm
Amostra
tais (UFC/mL) mL) (uT) (uH) (cm-1)

A 0 Ausente 0,89 0 1,15 X10-3


B 0 Ausente 0,75 0 8,63 X10-1
C 2 Ausente 0,77 1,67 4,00 X10-3
D 3 Ausente 0,79 17 1,00 X10-2
E 3 Ausente 0,74 7 1,60 X10-2
F 4 Ausente 0,90 0 1,70 X10-2
G 0 Ausente 0,67 0 6,00 X10-3

Neste caso, como a amostra a ser cor aparente é 15 UH e para turbidez 5 uT.
analisada não é de água mineral, e sim água Com essa informação e comparando com os
para consumo humano, a legislação a ser dados da Tabela 2 tem-se que apenas uma
usada como base é a RDC 518/2004. amostra (D) está fora dos limites estabele-
De acordo com a Tabela 2, para aná- cidos para cor aparente. Para o parâmetro
lise de coliformes tem-se que 4 (C, D, E e turbidez todas as amostras estão dentro dos
F) das 7 amostras analisadas estão fora dos limites previstos em lei.
limites permitidos, o que dá um índice de re- Novamente para os valores de UV,
provação de 57%. Entretanto, apenas foram não é possível chegar a nenhuma conclusão
observados a presença de Coliformes Totais, confiável a respeito.
e nenhuma presença de Coliformes Fecais. Analisando os resultados obtidos, é
Esse tipo de contaminação pode possível considerar que não há uma fisca-
ocorrer devido à má higienização dos fras- lização eficiente para garantir uma qualida-
cos coletores da amostra, ou mesmo a falta de aceitável da água potável consumida na
de higiene do próprio bebedouro, uma vez Universidade Estadual de Maringá. Das 7
que os usuários posicionam a boca a pou- amostras analisadas de água mineral 3 apre-
cos centímetros de distância do orifício de sentaram algum tipo de divergência com a
saída da água, o que pode aumentar o risco legislação. Isso significa dizer que aproxima-
de contaminação da mesma. É possível que damente 43% das águas minerais estavam
esses bebedouros não passem por nenhum em desacordo com os valores pré-estabele-
tipo de procedimento higiênico, o que torna a cidos. No caso dos bebedouros, a situação
situação ainda mais grave. é ainda mais grave, uma vez que algo em
Através da legislação para água de torno de 57% das amostras analisadas esta-
consumo humano, sabe que os VMP para vam fora dos parâmetros de qualidade.

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Entretanto, vale ressaltar que em ne- dos órgãos responsáveis. São necessárias
nhum caso houve presença de E.coli, que é averiguações continuas sobre os resultados
o indicador de contaminação fecal. Portanto, obtidos com aqueles discriminados pela le-
apesar de alguns valores obtidos nas aná- gislação vigente.
lises de Coliformes Totais e Cor Aparente Ademais, fica a sugestão para que
estarem fora dos limites pré-estabelecidos, valores de referência para UV sejam anexa-
os consumidores dessas águas tem uma ga- dos nas legislações já existentes.
rantia da ausência de um microorganismo
que pode causar danos gravíssimos a saúde
humana. REFERÊNCIAS
Outro fato a ser considerado é o fato
de todos os valores de turbidez estarem APHA, AWWA & WEF (1995) “Standard Me-
dentro do esperado pela legislação. Isso pro- thods for the Examination of Water and Was-
vavelmente ocorre porque a aparência é a tewater.”, Clesceri, L. S.; Greenberg, A.E.;.
primeira forma de estimular o consumo de Eaton A.D., 20th Ed., Washington-USA.
determinado produto. Estando a água turva, Boletim Técnico PoliControl, Análise de cor
dificilmente seu consumo seria realizado, e em águas – Edição n°01, Março 2006. Dis-
ponível em www.policontrol.com.br/pdf/
consequentemente medidas de correção
artigostecnicos/artigotecnicoturbidez. Aces-
apropiadas seriam tomadas.
so em 15 de junho de 2010.
Brasil, Ministério da Saúde. Agência Nacio-
nal de Vigilância Sanitária, Resolução RDC
4 CONCLUSÃO
n°54/2000. Diário Oficial, 15 de junho de
2000.
A legislação brasileira relativa à qua-
Brasil, Ministério da Saúde. Agência Nacio-
lidade de águas tem melhorado bastante nos
nal de Vigilância Sanitária, Resolução RDC
últimos anos, entretanto a prática dessa le-
n°518/2004. Diário Oficial, 25 de março de
gislação e a fiscalização da qualidade micro-
2004.
biológica da água requerem mais cuidados e
Cetesb - Companhia Estadual de Tecnologia
deve ser cada vez mais rigorosa. e Saneamento Ambiental, 2010.
No caso de águas minerais é preci- Disponível em http://www.cetesb.sp.gov.br/
so que a extração, processamento, envase Agua/rios/informacoes.asp - Acesso em 15
e estocagem sejam feitas sob rigorosas prá- de Junho de 2010.
ticas higiênicas. Assim, é possível minimizar Franco, M. Microbiologia dos Alimentos. Ed.
as contaminações microbiológicas do produ- Atheneu, São Paulo, 2003.
to. Grabow W. Waterborne diseases: update on
A adoção de meios mais higiênicos water quality assessment and control. Water
de obtenção de água em bebedouros públi- S.A 1996.
cos pode-se ser uma alternativa viável para Issac-Marquez AP, Lezama-Davila CM, Ku
diminuir os níveis de contaminação. A pos- -Pech RP, Tamay-Segovia P. Calidad sanita-
sível utilização de copos plásticos descartá- ria de los suministros de agua para consumo
veis vem como uma alternativa, assim como humano en Campeche. Salud Pública Méx
a prática de uma higienização periódica. 1994.
Em relação aos outros parâmetros Mourão, B. M. A indústria brasileira de águas
Cor Aparente e Turbidez se faz necessário minerais. In Abinam. A água mineral e as ter-
que haja uma maior fiscalização por parte mas. São Paulo, 1997.

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Tonon, Branco, Pieretti, Seloin, Bergamasco, Madrona, Moura e Scapim

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Usepa (United States Environmental Pro- nível em http://www.epa.gov/safewater/con-
tection Agency) 1999. 25 years of the safe sumer/trendrpt.pdf. Acesso em 15 de junho
drinking water act: history and trends. Dispo- de 2010.

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