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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PEIXES DA

ESPÉCIE OREOCHROMIS NILOTICUS DA LAGOA DA PAMPULHA-


BELO HORIZONTE-MG

EVALUATION OF THE MICROBIOLOGICAL QUALITY OF FISH OF


THE SPECIES OREOCHROMIS NILOTICUS OF PAMPULHA LAKE-
BELO HORIZONTE-MG

Rafael Miranda de Souza1

RESUMO
O presente estudo teve como objetivo analisar a qualidade microbiológica de peixes in
natura da Lagoa da Pampulha. Os peixes utilizados para estudo são da espécie Oreochromis
niloticus e foram capturados em diferentes pontos da lagoa. As analises foram baseadas no
Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Food – APHA (American
Public Health Association), que sugere uma amostra de músculo na pesagem de 25g para
cada peixe in natura para posterior diluição em água peptonada para obtenção de uma
diluição 10-1. As analises foram para a verificação da presença de Staphylococcus aureus
coagulase positiva, Salmonella sp e coliformes a 45°C. O resultado foi expresso em
“Número Mais Provável” por grama da amostra (NMP/g) para coliformes à 45ºC e para
Salmonella sp. e Staphylococcus aureus, os resultados são expressos em Unidades
Formadoras de Colônias (UFC/g). Verificou-se que 20% das amostras analisadas estava
fora dos padrões microbiológicos para S. aureus preconizados pela legislação vigente, com
relação à Salmonella sp observou-se ausência da mesma em todas as amostradas coletadas.
Diante das análises foi possível constatar contaminação nas amostras de peixes da lagoa
Pampulha e apesar da qualidade microbiológica das amostras estar comprometida pelas
altas contagens de S aureus, a ausência de Samonella sp, bem como uma baixa contagem
de coliformes termotolerantes é possível relacionar à efetiva recuperação das águas da lagoa
da Pampulha por meio da redução de agentes poluidores.
Palavras-chave: Poluição da água, contaminação de peixes, biomarcadores, analise
ambiental.

________________________________
1
Mestre, Laboratório de Genômica Funcional e Proteômica de Leishmania spp. e Trypanosoma Cruzi,
Instituto René Rachou-Fundação Oswaldo Cruz-IRR-. Email: rafa_123lp@hotmail.com

INTRODUÇÃO
A poluição da água interfere na saúde de animais e de pessoas, assim como na qualidade de
vida e no funcionamento dos ecossistemas. Umas das principais fontes de poluição da água
é o esgoto despejado em bacias, rios e lagoas, sem que seja feito qualquer tipo de tratamento
prévio (AKAISHI et al. 2004).

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Geralmente um indicador de qualidade de água agrupa três categorias amplas de variáveis,
sendo essas químicas, físicas e biológicas. Diversas técnicas para a elaboração de um índice
de qualidade de água são utilizadas, criando-se índices específicos para os diferentes usos
de água, no caso de rios os peixes são os mais utilizados (MARQUES et al. 2007).
O despejo de esgotos domésticos nos rios leva ao aumento de matéria orgânica o que
consequentemente leva a contaminação dos peixes que são animais extremamente sensíveis
a poluentes aquáticos e são contaminados através de absorção direta de substâncias da água
pelas brânquias ou pelo alimento ingerido (BAUTISTA, ENGLER, 2005, SHINOHARA et
al., 2008).
Nos últimos anos a demanda de mercado dos peixes tem sofrido muitas mudanças, devido
a vários estudos que associam a ingestão desse alimento a inúmeros benefícios à saúde, pois
são boas fontes de aminoácidos, ácidos graxos essenciais, sais minerais, vitaminas, além de
apresentarem melhor digestibilidade quando comparados a outros produtos de origem
animal. Estas características do pescado são um atrativo não somente pelos benefícios que
trazem a saúde, mas pela facilidade de adquiri-los e a praticidade no preparo (SANTORI,
AMANCIO, 2012; BAUTISTA, ENGLER, 2005).
A Lagoa da Pampulha localizada na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
apresenta um risco de contaminação em suas águas, pois nela são despejados esgotos
domésticos produzidos pelas cidades de Contagem e Belo Horizonte. O esgoto despejado
na Lagoa da Pampulha consiste, dentre outras coisas, em matéria orgânica, substâncias
tóxicas e nutrientes químicos, lançados de forma que desestabilizam o equilíbrio ecológico
de um curso d’água (RIDOLFI, POSSATO, 2016).
Alem disso a lagoa é um dos primeiros focos urbanos da esquistossomose no Brasil, devido
às atividades recreativas entorno da lagoa, como atividade de pesca de peixes para consumo
(PINTO, MATI, MELO, 2013).
A Lagoa da Pampulha recebeu classificação técnica própria para a prática de esportes
náuticos em Março de 2017 a partir dos resultados da primeira etapa de recuperação da
bacia que registrou redução de agentes poluidores. Conforme os parâmetros de medição
utilizados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a qualidade da água
saltou da classe 4, em março de 2016, para a classe 3, em dezembro do mesmo ano, essa
classificação indica que a lagoa pode ser utilizada para recreação e pesca amadora
(CONAMA, 2005).
Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo analisar a qualidade
microbiológica de peixes in natura capturados em diferentes pontos da Lagoa da Pampulha
por meio da análise de Staphylococcus aureus coagulase positiva, Salmonella sp e
coliformes a 45°C.
MATERIAL E MÉTODOS
O objeto de estudo foi o peixe da espécie Oreochromis niloticus, popularmente conhecida
como Tilápia, que foram pescados em quatro diferentes pontos da Lagoa da Pampulha, em
Belo Horizonte, MG em maio de 2017. Os locais de maior incidência de pescadores foram
escolhidos para a captura dos peixes como mostra a figura 1.
Foram coletados 15 peixes da espécie Oreochromis niloticus, popularmente conhecida
como tilápia. Os peixes foram acondicionados em embalagens plásticas estéreis em caixas
térmicas com gelo reciclável e enviadas para o Laboratório de Microbiologia do Centro
Universitário UNA (LABMICRO-UNA).
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Figura 1. Mapa da Lagoa da Pampulha com locais de coleta das amostras destacados nos
círculos da imagem (1, 2, 3 e 4).

FONTE: Prefeitura de Belo Horizonte. Adaptado pelos autores.


Os parâmetros analisados foram coliformes à 45ºC (Coliformes termotolerantes) cujo
resultado é expresso em “Número Mais Provável” por grama da amostra (NMP/g),
Salmonella sp. e Staphylococcus aureus, cujos resultados são expressos em Unidades
Formadoras de Colônias (UFC/g). A metodologia utilizada para análise foi a do
Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Food – APHA (American
Public Health Association). Foram pesados 25g de músculo de cada peixe in natura e
diluídos em 225 mL de água peptonada a 0,1%, obtendo-se a diluição 10-1. Posteriormente,
pipetou-se 1mL da diluição 10-1 em 9mL de água peptonada a 0,1%, obtendo-se a diluição
10-2. E assim sucessivamente, até a diluição 10-3. Todas as análises foram realizadas em
triplicata.
A análise de coliformes a 45°C foi realizada pelo método dos tubos múltiplos. Alíquotas de
1mL de cada diluição foram inoculadas em séries de três tubos, contendo 9 mL de caldo
LST, com tubo de Duhran invertido. Os tubos foram incubados a 37ºC por 24 horas. Uma
alçada de cada tubo positivo, que apresentaram turvação e formação de gás visível no tubo
de Durham foi transferida para tubos contendo caldo EC (Escherichia coli), que foram
incubados a 45ºC por 24 horas.
Para a investigação de Samonella sp. foi realizado o processo de pré-enriquecimento da
amostra, adicionando-se 25g desta em 225 mL de água peptonada. A amostra foi
homogeneizada e incubada a 37ºC por 24 horas. A partir do pré-enriquecimento, foram
inoculados 1 ml de cada diluição para tubos contendo 10 mL de caldo Tetrationato (TT) e
caldo Rappaport Vassiliansis (RV), em seguida os tubos foram incubados a 35ºC por 24
horas.

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A partir dos caldos seletivos de enriquecimento, foram inoculadas uma alçada de cada tubo
em placas de ágar Xilose Lisina-Desoxicolato (Agar XLD) e ágar Hektoen (HE). As placas
foram incubadas invertidas a 37ºC por 48 horas. Colônias típicas foram inoculadas em tubos
contendo ágar Tríplice Açúcar Ferro (TSI). Os tubos foram incubados a 37ºC por 24 horas.
Foram considerados positivos os tubos em que houve viragem do indicador vermelho de
fenol para vermelho com produção de gás. Após, com auxílio de uma agulha de platina foi
inoculado a partir de tubos positivos em TSI em tubos com o meio SIM.
Nos tubos que apresentaram crescimento difuso, (enegrecimento do meio, motilidade
positiva) e após adição de 3 gotas de reativo de Kovacs, houve reação negativa para indol.
A análise de Staphylococcus aureus foi realizada com a inoculação de 0,1mL de cada
diluição em ágar Baird Parker realizando-se diluições de 10-1 a 10-3, utilizando o método de
espalhamento em superfície. Em seguida, as placas foram incubadas invertidas a 37ºC por
48h. Foram consideradas as colônias negras com bordas regulares, apresentando halo de
hidrólise. Para a confirmação de S. aureus foram selecionadas cinco colônias típicas e
atípicas de cada placa para o teste da coagulase, que consiste na comprovação da capacidade
de coagular o plasma pela ação da enzima coagulase.
Os resultados obtidos foram comparados aos valores preconizados pela RDC nº12, de 2 de
janeiro de 2001 que dispõem sobre o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos
para alimentos (BRASIL, 2001).

RESULTADOS
De acordo com os resultados apresentados (tabela 1), 73% das amostras apresentaram
contaminação por coliformes a 45°C com contagens de 4NMP/g a 1,1x103 NMP/g. Nos
resultados referentes a S. aureus verificou-se que 20% das amostras analisadas estavam fora
do padrão preconizado pela legislação vigente, pois apresentaram contagens superiores a
103 unidades UFC/g.
Com relação ao Salmonella sp observou-se ausência da mesma em todas as amostradas
coletadas.

TABELA 1. Resultados das análises microbiológicas para coliformes a 45°C, S.aureus e


Salmonella sp em tilápias in natura capturadas na Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte-
MG, em maio de 2017.

Amostras Coliformes a 45ºC S.aureus coagulase positiva Salmonella sp


(NMP/g) (UFC/g) (p/a)
1 9,0 <1,0x102 Ausente
2
2 4,0 <1,0x10 Ausente
2
3 2,3x10 <1,0x10 Ausente
2
4 2,3x10 <1,0x10 Ausente
5 4,0 <1,0x102 Ausente
6 4,0 <1,0x102 Ausente

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7 <3,0 <1,0x102 Ausente
2
8 2,3x10 4,0x10 Ausente
2
9 <3,0 <1,0x10 Ausente
3
10 2,3x10 2,4x10 Ausente
11 2,3x10 2,9x103 Ausente
12 <3,0 <1,0x102 Ausente
13 4,0 <1,0x102 Ausente
14 <3,0 <1,0x102 Ausente
15 1,1x103 1,0x103 Ausente
*Fora dos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente

DISCUSSÃO
Quanto ao grupo dos coliformes, a legislação não indica limites em pescado, no entanto, é
importante analisar a presença deste grupo de microrganismos em alimentos, pois eles estão
em grande número na microbiota intestinal humana ou de animais homeotérmicos (VIANA
et al., 2016).
Estudos apontam que valores de coliformes acima de 50 NMP por grama de alimento está
relacionado a uma qualidade higiênica-sanitária insatisfatória (AGNESE et al; 2001).
Deste modo, ao analisar os resultados obtidos no presente estudo, verifica-se que 6,7% das
amostras apresentaram valores acima de 50NMP/g. A Escherichia coli, é um grande
representante do grupo dos coliformes termotolerantes e a ingestão de alimentos
contaminados com essa bactéria pode causar gastrenterites brandas ou severas, em adultos
e crianças. O Staphyloccocus aureus, junto a E. coli e Salmonella, são os agentes
patogênicos mais comuns, responsáveis por surtos de origem alimentar (ANSELMO,
WERLE, HOFFMANN, 2016).
Os S.aureus são bactérias mesófilas capazes de produzir enterotoxinas termoestáveis nos
alimentos que permanecem sob temperaturas entre 10ºC e 46ºC. Quanto mais baixa for à
temperatura, maior será o tempo necessário para a produção das enterotoxinas (FRANCO,
LANDGRAF, 2008, SHINOHARA et al., 2008).
Os sintomas da intoxicação estafilocócica variam com o grau de suscetibilidade do
indivíduo, a concentração de enterotoxina no alimento e a quantidade ingerida do alimento.
Os sintomas mais observados são; náuseas, vômitos, caibras, abdominais, diarreia e
sudorese. Porém, em alguns casos podem ocorrer dores de cabeça, calafrio, queda da
pressão arterial e febre quando se ingere grande quantidade da toxina. A doença não é fatal,
a menos que o individuo esteja debilitado (FRANCO, LANDGRAF, 2008).
As condições mais comuns que favorecem a multiplicação e produção dessas toxinas em
alimento são: higiene pessoal precária, cocção ou o aquecimento inadequado do alimento,
e a refrigeração inadequada. Mesmo que o S. aureus seja rapidamente destruído pelo
processo de cozimento, sua toxina é resistente ao calor (HOBBS & ROBERTS, 1999). A
Samonella sp é o principal agente envolvido em surtos alimentares em vários países,

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incluindo o Brasil e sua presença em alimentos é considerado um relevante problema de
saúde pública (MAIJALA, et al; 2005).
No entanto, verifica-se nesse estudo que a ausência da Samonella sp, bem como uma baixa
contagem de coliformes termotolerantes em 93,3% das amostras. Esses resultados podem
estar relacionados à efetiva recuperação das águas da Lagoa da Pampulha por meio da
redução de agentes poluidores.
Dessa forma, medidas preventivas devem ser aplicadas como a cocção dos alimentos em
temperaturas adequadas. Destaca-se, assim a importância dos estudos microbiológicos, pois
a partir deles, se torna possível estabelecer medidas de controle para os diversos alimentos
disponíveis, bem como monitorar a sua qualidade (VIANA et al., 2016).

CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a qualidade microbiológica das
amostras está comprometida devido a contaminação com S.aureus e coliformes
termotolerantes, A Lagoa da Pampulha durante anos vem sendo um dos locais preferidos
para pescadores amadores, diante disto vale ressaltar os perigos que o consumo dos peixes
pode causar a saúde humana.
A Lagoa da Pampulha atualmente pode ser utilizada para recreação e pesca amadora, o que
pode trazer uma segurança ainda maior para os consumidores do pescado, sem que eles
saibam dos perigos que estes alimentos ainda possuem.
Dessa forma, é necessário que as autoridades municipais dêem continuidade ao projeto de
revitalização da Lagoa, para assim minimizar ainda mais os riscos que o pescado possa
causar a quem o consome.
ASPECTOS ETICOS E AUTORIZAÇOES
Diante do resultado do trabalho de recuperação da Lagoa da Pampulha, conforme publicado
no Diário Oficial do Município, portaria SMOBI Nº 050/2015, o enquadramento da mesma
está designado nos padrões de Classe 3, conforme Resolução Conama 357/05 e DN
Copam/CERH/001-08 (SMOBI, 2015). Tal classificação atual, permite a recreação de
contato secundário, ou seja, a prática de atividades em que o contato com a água seja
esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão seja pequena, tais como a pesca
amadora. Além deste, os peixes pescados não foram mantidos em cativeiros/criação pois
estes após serem coletados foram decapitados para coleta do material de análise após
constatarem ausência de vida devido a hipóxia fora do ambiente aquático.

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Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 9, nº 18, dezembro de 2019.
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<http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1155959>.
Acesso em: 20 ago 2019.

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