Você está na página 1de 35

índice

Numismática.............................................................................................. 3

Economia e finanças............................................................................ 7

Curiosidades............................................................................................... 12

História........................................................................................................... 16

Aconteceu no mundo.......................................................................... 22

Música............................................................................................................. 27
Numismática

3
Numismática

Numismática e o conceito
de dinheiro

O ano de 2021 certamente foi muito tumultuado. Um ano difícil e


desafiador, mas que ainda nos dá coisas pelas quais temos de
continuar a sermos gratos. Lembrando que a gratidão é um dos
sentimentos mais sublimes que podemos exprimir.

Uma coisa pela qual as pessoas deveriam expressar gratidão, mas


talvez nunca tenham pensado em fazê-lo, é o conceito de dinheiro.

Antes de você achar estranha esta afirmação, continue a leitura e


veja o que queremos dizer com essa gratidão, não com o dinheiro
em si, mas ao conceito dele!

Há algumas pessoas que se oporiam a fazer isso, citando


erroneamente uma frase bíblica de que “o dinheiro é a raiz de
todos os males”.

Na Bíblia, a citação de 1 Timóteo 6:10 é

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; que,


enquanto alguns cobiçaram, eles se desviaram da fé e se
atormentaram com muitas dores”. Portanto, o dinheiro não é
apontado como a raiz de todos os males; antes, é o amor ao
dinheiro que é o culpado.
4
Numismática

Antes de estabelecer o primeiro meio de troca, a troca direta era o


meio de troca voluntária.

E isso era tremendamente ineficiente, pois muitas vezes o que uma


parte tinha para trocar não era de igual valor para a outra parte (tro+
car laranjas por um boi ou contratar um soldado mercenário por
qualquer coisa que tivesse valor para eles quando voltassem para
casa).

Ninguém sabe realmente onde e por que surgiu o conceito de cir+


culação de dinheiro. O uso do ouro para o comércio remonta há
4.000 anos, embora inicialmente fosse usado após determinar-se o
peso e a pureza aproximados de qualquer forma de ouro que
alguém possuísse.

A criação de moedas de tamanho


consistente e conteúdo de metal surgiu
primeiro nas terras gregas, dentro e ao
redor da Lídia na Ásia Menor durante o
século VII a.C. As primeiras moedas
consistiam em ouro ou prata de electrum,
ambas com um valor intrínseco igual ao
seu valor comercial.

Em essência, as origens da cunhagem evoluíram como um meio de


livre mercado para facilitar o comércio, não como algo que tinha
valor porque qualquer governo disse isso. Os governos
simplesmente adotaram os padrões de peso e pureza, inicialmente
apenas de moedas de ouro e prata, que as pessoas aceitariam.

Existem muitas teorias de por que as moedas foram criadas.

O que faz mais sentido, dentro do que estudamos, é que as moedas


foram criadas para pagar soldados mercenários de outras terras,
facilitando o transporte de riquezas.

5
Numismática

As moedas preenchiam os requisitos necessários para serem


duráveis, capazes de serem cunhadas, de valor metálico
consistente, divisíveis, portáteis, permutáveis e reconhecíveis por
muitas pessoas quanto ao seu valor.

A criação de dinheiro facilitou um aumento no padrão de vida em


todo o mundo, pois facilitou o comércio além da troca direta.

Um alfaiate poderia usar uma moeda para pagar o trigo, que o


agricultor poderia usar para comprar um novo arado, que o
fabricante do arado poderia usar para comprar novas roupas do
alfaiate.

Assim, as mesmas moedas poderiam ser usadas para permitir o


comércio generalizado. O dinheiro continuou a promover o
comércio voluntário e o aumento da prosperidade desde então.

Então, dentro da nossa linha de raciocínio, tome um momento para


apreciar que pessoas desconhecidas há milhares de anos surgiram
com o conceito de dinheiro.

A propósito, tenha em mente que a maioria das pessoas não valoriza


o dinheiro como um ativo autônomo. Em vez disso, eles valorizam o
dinheiro pelos bens e serviços que podem receber quando
gastam/negociam/se “livram” de seu dinheiro.

O estudo da Numismática nos faz entender melhor essa relação


entre o meio circulante, a história da nossa civilização e o papel
importante que o dinheiro teve como impulsionador do
desenvolvimento e também como registro histórico dos
acontecimentos no tempo!

6
Economia e finanças

73
Economia e finanças

Por que as tulipas levaram a


uma bolha econômica na
Holanda do século XVII?

Muito se fala sobre as bolhas financeiras – um fenômeno que, de


tempos em tempos, surge nos mais diversos mercados do mundo e
deixa os investidores de cabelo em pé.

Uma bolha financeira nada mais é que uma situação na qual um ativo
se afasta fortemente do seu valor de mercado.

A primeira bolha financeira da humanidade estourou na cidade de


Amsterdã, na Holanda. O ativo responsável pela bolha não podia ser
mais exótico: as famosas tulipas holandesas, que até os dias de hoje
são um dos principais símbolos do país.

Então, indo mais a fundo, por que ocorreu a bolha na Holanda? Por
que as Tulipas chegaram a um ponto de "especulação" em que a
maioria dos compradores se envolveu, não por interesse na flor em si,
mas com a expectativa de que o valor aumentasse e eles pudessem
vender com lucro.

Bem, há muitos fatores diferentes atribuídos a isso, mas alguns dos


ingredientes realmente importantes foram os listados a seguir.

8
Economia e finanças

Novos
ricos

Os holandeses estavam atingindo seu ápice, quando o comércio


e o mercantilismo causaram um enorme florescimento de
riqueza. Essa nova riqueza significava um aumento na renda
disponível e, com isso, um desejo de gastar o dinheiro e 'exibir'
um pouco.

Paixão por
colecionar raridades

As tulipas eram diferentes de tudo o que já existia na Holanda


antes, e chegaram a uma época em que os holandeses eram
apaixonados por possuir e colecionar 'curiosidades'
(peculiaridades da natureza, como o esqueleto de uma cobra de
duas cabeças).

Destacando-se na paisagem cinzenta, os holandeses


rapidamente perceberam que flores diferentes eram o que hoje
chamamos de 'geneticamente únicas'.

Como resultado, os vendedores jogaram com a ideia de que cada


tulipa era a 'única assim no mundo', o que contribuiu para essa
tendência atual e ajudou a gerar uma sensação de raridade e
valor.

Grande
liquidez

À medida que os holandeses expandiram suas proezas mercantis


e financeiras, eles se especializaram em tornar o comércio e as
vendas mais simples e fáceis.
9
Economia e finanças

Os mercados estavam por toda parte e, assim, quando os


holandeses tentaram começar a comercializar tulipas, a
"infraestrutura" dos lugares para ir e os métodos de leilão e
compra já estavam em vigor.

Ainda mais interessante, o auge da Mania da Tulipa realmente


ocorreu quando os bulbos estavam ainda no subsolo (durante os
meses de inverno de 1636-1637).

Em vez de deixarem o comércio cessar, os holandeses


desenvolveram 'Contratos Futuros', nos moldes que temos hoje
para o comércio de commodities, para os bulbos.

Esses contratos futuros eram pedaços de papel facilmente


trocados, que davam ao portador os direitos sobre o bulbo
depois que florescesse na próxima primavera. Mudando de mãos
muitas vezes ao dia, os contratos eram extremamente 'líquidos'

Oferta
restrita

Enquanto isso, aqueles que assistiam do lado de fora, viam


fortunas sendo feitas à medida em que o valor aumentava
constantemente. Isso resultaria mais tarde na entrada de
especuladores no mercado - como mencionado acima, eram
pessoas que compravam bulbos ou contratos sem interesse nas
próprias flores, apenas com o desejo de vender a um preço mais
alto.

A presença de especuladores é comum em grandes bolhas


econômicas - eles trazem uma espécie de 'falsa demanda', onde
cada vendedor pode encontrar um comprador (geralmente outro
especulador).

Isso só aumentou o frenesi em torno dos contratos. É provável


que, no auge, muitos compradores não o fizessem pelas tulipas,
mas simplesmente para obter lucro.

10
Economia e finanças

Tudo isso desmoronou quando um comprador da cidade de


Haarlem não honrou seu contrato de compra das tulipas
holandesas. O fato resultou em um pânico generalizado no
mercado de tulipas, fazendo com que os preços da planta
despencassem em poucos dias.

Qualquer pessoa que tivesse um contrato queria vendê-lo o mais


rápido possível, e a bolha estourou.

Muitos compradores que haviam dado todos os seus bens para


ter uma tulipa, passaram a ter, da noite para o dia, uma planta sem
nenhum valor de mercado. Outros investidores decidiram tomar a
mesma atitude do comprador de Haarlem e não honraram os
contratos de venda das tulipas – levando os vendedores da planta
à falência.

A primeira bolha do mercado financeiro mundial resultou em uma


forte depressão econômica, que demorou anos para ser
superada. A crise das tulipas também deixou cicatrizes nos
investidores da Holanda: depois dela, os holandeses passaram,
enfim, a olhar com grande desconfiança para qualquer
investimento especulativo.

11
Curiosidades

12
Curiosidades

Qual o outro nome da


Monalisa?
A Mona Lisa, de Da Vinci, é a obra de
arte mais famosa do mundo até hoje.

Com apenas 77 cm de altura x 53 cm de largura, um dos quadros


mais famosos do mundo, a Mona Lisa, fica protegido por um vidro
blindado no Museu do Louvre, em Paris.

A obra de arte está sempre rodeada de centenas de pessoas. Para


vê-la de perto por apenas alguns segundos, é preciso encarar
horas de fila.

Toda esta fama é tão enigmática quanto seu sorriso lendário.

Alguns dizem que ela se tornou um ícone após ter sido roubada
por um italiano que desejava resgatar a obra e devolvê-la ao seu
país de origem.

A ocasião foi aproveitada por um crítico de arte, Walter Pater (1839-


-1894), que começou a promover a pintura de forma exagerada.
Semelhante ao que acontece nas mídias sociais, de repente a obra
recebeu um elogio de um famoso e depois de outro, ganhando
destaque de escritores como Oscar Wilde.

13
Crédito: internet/google.
Curiosidades

Então, podemos dizer que foi através do


‘boca a boca’ da época que a Mona Lisa
iniciou uma trajetória de fama e sucesso.

Mas se lhe disséssemos que este ícone mundial pode ter outro
nome?

Pois é! A pintura de Leonardo Da Vinci também é conhecida


como La Gioconda.

Segundo o famoso biógrafo de arte Giorgio Vasari, a obra é um


retrato de Lisa Gherardini, esposa do rico comerciante de seda e
lã, Francesco del Giocondo. Daí, surgiu o apelido.

Além disso, o nome “Mona Lisa” viria de uma contração de


“Madonna” (que significa “senhora”, “madame”) mais o primeiro
nome de Gherardini.

No entanto, nos últimos anos,


com a ajuda da tecnologia,
especialistas indicam grande
semelhança facial entre a
Mona Lisa e outras pinturas do
mestre renascentista, como
São João Batista.

Na pintura, São João Batista


teria o rosto semelhante ao da
Mona Lisa.

14
Crédito: internet/google.
Curiosidades

Com base nisso, eles alegam que


o rosto da Mona Lisa tem feições
de Leonardo Gian Giacomo
Caprotti, também conhecido como
Salai, um assistente e aprendiz de
Da Vinci.

Este seria o rosto do aprendiz e


suposto amante de Da Vinci.

Recentemente surgiu nova polêmica, a partir da teoria de alguns


historiadores que defendem a tese de que se trata de um
autorretrato do próprio Leonardo da Vinci.

Além do nome, existem outras curiosidades por trás deste quadro


que foi transformado em um mito.

Muitos dizem que a obra como conhecemos hoje está inacabada,


porque Da Vinci morreu em 1519, antes de concluí-la. Certamente,
se tivesse vivido mais, o retrato teria novos ajustes.

A Mona Lisa até hoje é a obra mais visitada no Louvre; além disso,
recebe cartas de amor, flores e correspondência online de
admiradores todos os dias.

As técnicas de Da Vinci também foram capazes de criar uma obra


hipnotizante. Por séculos, as pessoas têm se perguntado qual é o
humor da Mona Lisa e qual era o objetivo do artista por trás do
leve sorriso.

Outro ponto relevante são os olhos da musa: pintados num ângulo


de 15 graus, a sensação é de que a Mona Lisa segue o espectador
com o olhar.

Existem muitas hipóteses e mistérios que rodeiam esta grande


obra, mas a verdade é que ela ainda será relevante e permanecerá
no nosso imaginário por mais algum tempo.
15
Crédito: internet/google.
História

16
História

Colecionadores famosos:
conheça as personalidades
da Numismática mais famosas
ao redor do mundo

O ato de colecionar e estudar moedas é muito antigo, você sabia?


Milhares de pessoas e instituições dedicaram tempo nessa
atividade tão popular hoje em dia.

Antes, o colecionismo era um passatempo para pessoas mais ricas,


visto que elas eram as únicas com condições financeiras para
sustentar tal ato. Muitas dessas pessoas também eram conhecidas
por outros motivos, mas na numismática a chamamos de
colecionadores famosos.

Ou seja, de personalidades nascidas antes de Cristo a papas e reis,


talvez a única ligação entre todas essas pessoas tenha sido o gosto
por colecionar moedas, cédulas e medalhas.

Augusto César é considerado o primeiro


colecionador de moedas

17
História

O fundador do Império Romano também ficou conhecido como o


primeiríssimo colecionador de moedas que o mundo conheceu. O
imperador viveu entre os anos 63 a.C. até 14 d.C, e curiosamente,
seu nome de nascimento era Caio Otávio em homenagem a seu
pai biológico.

Porém, o menino foi adotado por César e passou a se chamar Caio


Júlio César Otaviano, como mandava a regra de nomenclatura de
Roma em casos de adoção.

Além de ter coleções de moedas, Augusto César teve a própria


moeda com seu rosto estampado aos 19 anos, cerca de 29 a.C. A
intenção aqui era dominar todos os aspectos do império: a vida
civil, religiosa, econômica e militar.

No que diz respeito ao hobby do imperador, historiadores dizem


que César praticava o colecionismo presenteando amigos e
cortesãos com uma grande variedade de moedas estrangeiras
e antigas.

18
Crédito: internet/google.
História

Luís XIV da França


O Rei Luís XIV era conhecido
como “o Grande” e o “Rei do Sol” e
foi um dos líderes do movimento
de centralização de poder a partir
da capital, na era do absolutismo
europeu. Você pode até ter
aprendido sobre o monarca nos
livros de história como o reinado
mais longo da História da
Humanidade — 72 anos, sendo
que a Rainha Elizabeth II está no
poder há 69 anos.

Porém, o que você não sabe é que o francês amava artes e era um
grande admirador de moedas antigas, ordenando que seus
embaixadores saíssem à procura de moedas antigas.

Imperador Dom
Pedro II
O tão chamado Magnânimo foi o
segundo monarca do império do
Brasil, nascido no Rio e filho de
Dom Pedro I com a imperatriz
Maria Leopoldina. Você acredita
que ele se tornou imperador aos 5
anos de idade? Isso porque Pedro
I abdicou do trono para retornar a
Portugal.

Mesmo assim, Pedro II não teve


problemas em assumir o trono. Quando já era mais velho, saiu
vitorioso de 3 conflitos, além de ter sido um grande incentivador da
educação, cultura e ciências.

Além disso, o também chamado Pai do Povo Brasileiro era


abertamente contra a escravidão e nunca fez uso dos escravos
disponíveis para serví-lo. Essa posição trilhou o caminho da abolição
anos depois.
19
Crédito: internet/google.
História

Pedro II deixou um grande legado numismático, pois sua coleção


ultrapassou 2 mil moedas. A maioria foi cunhada na Grécia e em
Roma. Mesmo não sendo uma das maiores coleções do Brasil,
muitos profissionais do setor reconhecem o Imperador com grande
respeito e admiração.

Papa Paulo II
Pietro Barbo, também conhecido
como Papa Paulo II nasceu em
1417, em Veneza e se tornou
papa em 1464 a 1471, sendo
essa a data de sua morte. O
pontífice esteve no poder por
apenas seis anos e em seu
tempo livre gostava de
colecionar moedas antigas de
ouro e prata.

Inclusive, Paulo II era


considerado um expert, pois era capaz de acertar a origem da
moeda só de olhar.

Princesa Augusta
Sofia do Reino Unido
Augusta Sofia era uma princesa
tímida, filha do Rei George III e
rainha Carlota.

Devido à falta de interesse por


parte de Sofia pelas tensões
políticas e de guerra entre a sua
família e outros territórios,
Augusta preferiu ocupar seu
tempo com hobbies.

Sendo assim, começou a colecionar moedas e já aos 12 anos,


possuía muitas moedas alemãs e inglesas.

20
Crédito: internet/google.
História

John J. Ford Jr.


Considerado um dos numismatas
mais conhecidos, John começou a
colecionar aos 11 anos, em 1935.

Tudo começou quando ele


começou a trabalhar com entregas
para um comerciante de moedas.
Mais tarde, John viu uma grande
oportunidade e se tornou um
vendedor de moedas.

Ford ganhou fama após lançar


catálogos de moedas com um grau superior de detalhes, que incluía
história, o grau, a qualidade e outros.

A coleção de John era extensa, com moedas e medalhas que


trilhavam a história dos EUA. Estamos falando de uma grande
história, desde a época colonial. Certamente, foi preciso muita
dedicação e estudo para adquirir moedas e medalhas para essa
coleção, não acha?

Anos mais tarde, as moedas foram vendidas em leilões, gerando


uma receita de mais de 50 milhões de dólares. Talvez as peças mais
valiosas a serem leiloadas foram as notas de Massachusetts, de
1690, quando a região ainda era uma colônia. Incrível, não?

Joseph Eckhel
O austríaco considerado pai da
numismática, nasceu em 1737 e
era filho de um mordomo de um
famoso conde. Crescer em um
internato possibilitou ampliar os
conhecimentos em antiguidades e
numismáticas.

Quando adulto, Joseph tornou- se


professor de história e foi
nomeado como Chefe de

21
Crédito: internet/google.
História

gabinete de moedas do Colégio dos Jesuítas. O crescimento como


numismata veio ao viajar para a Itália, onde encontrou as peças mais
preciosas.

Mais adiante, começou a catalogar e transferir moedas do Colégio de


Jesuítas ao gabinete do tribunal, a mando da Imperatriz Maria Theresa.
Com grande popularidade, Eckhel foi convidado como palestrante no
gabinete de moedas, e mais tarde publicou seu primeiro artigo
numismático.

Chamamos Joseph Eckhel de pai da numismática, pois é dele o mérito de


fundar a atividade como uma disciplina acadêmica e de publicar vários
artigos considerados revolucionários até o dia de hoje.

O Dr. Julius Meili


Hermann Friedrich Julius Meili é
considerado o pai da numismática
brasileira, mesmo nascido na Suíça.
Ele foi Cônsul da Confederação
Helvética e viveu em Salvador, Bahia
entre 1870 a 1892, desenvolvendo
atividades diplomáticas, aos 36 anos.

Tempos depois, mudou-se para o Rio


de Janeiro para administrar a
empresa Cramer, Frey & Cia. e
descobriu o gosto pelo colecionismo.
O cônsul gostava tanto de moedas e
notas de papel-moeda brasileiras antigas que sua coleção foi a mais
completa da época.

Além disso, Julius publicava livros sobre a atividade, como a Coleção


Numismática de Julius Meili, As Moedas da Colônia do Brasil –
1645-1822 e O Meio Circulante no Brasil – A Moeda Fiduciária no Brasil –
1771 a 1900.

Sua coleção era composta por mais de 4 mil peças, incluindo moedas,
medalhas e cédulas e mesmo após a morte, Hermann é amplamente
homenageado em solos brasileiros por suas contribuições e menções
honrosas em livros e catálogos.

Por fim, note que todas as personalidades da numismática têm algo em


comum: o gosto por praticar a atividade. Se eles se tornaram
colecionadores famosos, o motivo pode ter sido a insistência e a
dedicação nos estudos das peças.
22
Crédito: internet/google.
Aconteceu
no mundo

2
23
Aconteceu no mundo

Dois mil fósseis são encontrados


em rastros de floresta pré-
histórica na Austrália

Cerca de dois mil fósseis de animais pré-históricos foram


encontrados por paleontólogos em uma região onde existiu uma
floresta tropical, na Austrália.

Entre eles havia aranhas, cigarras, moscas e até peixes.

A área investigada é conhecida como McGraths Flat e foi


revelada num estudo publicado na revista Science Advances.

O sítio fóssil é um dos poucos lugares no mundo que preserva


ecossistemas de floresta tropical que datam do Mioceno, um
período ocorrido há 23.03 milhões a 5.33 milhões de anos.

O local foi descoberto em 2017, por um fazendeiro local que


encontrou em suas terras diversas pedras com fósseis de folhas
e de uma variedade de insetos. Ele relatou os achados a
pesquisadores que estavam escavando fósseis jurássicos nas
proximidades.

24
Crédito: internet/google.
Aconteceu no mundo

Este é o primeiro registro que se tem até agora das florestas tropicais
que cobriam a Austrália pré-histórica. Antes, apenas quatro fósseis
de aranhas haviam sido encontrados em todo o país — só em
McGraths Flat, os paleontólogos já desenterraram 13.

O principal autor do estudo, Matthew McCurry, disse ao jornal The


New York Times que os fósseis estão tão bem preservados que a
equipe conseguiu observar relações entre as espécies. Por
exemplo: havia parasitas ainda presos à cauda de um peixe, e um
verme nematóide que se infiltrou em um besouro Cerambycidae.

Como os fósseis se formaram?

De acordo com os especialistas, na época um rio cortava a área de


floresta, deixando como rastro um lago, conhecido como “billabong”,
na Austrália.

Quase sem oxigênio, o volume da água permitia que material


vegetal e carcaças de animais se acumulassem. Com o escoamento
de ferro vindo de montanhas de basalto próximas, o baixo pH da
“piscina” fez com que o elemento precipitasse e envolvesse o
material orgânico.

25
Crédito: internet/google.
Aconteceu no mundo

Como resultado, os fósseis ficaram preservados em rochas ricas em


ferro, do tipo goethita.

Este método de fossilização é bem incomum e as origens férreas


fazem com que muitos dos seres fossilizados tenham até mesmo um
brilho metálico.

Embora as espécies de McGraths Flat vivessem em uma floresta


tropical, muito do pólen fossilizado do local vem de plantas do
deserto. Isso indica que a área era cercada por regiões áridas, pois o
vento carregava o pólen até o lago no meio da mata.

Agora, os paleontólogos estão analisando as rochas em McGraths


Flat para determinar a formação do lago e como ele gerou as
condições perfeitas para os fósseis. Isso pode trazer pistas para
detectar outras formações semelhantes na Austrália.

26
Música

2
27
Música

Os 10 discos mais vendidos


do mundo

Antes das plataformas online de música, onde os principais


dados para saber se uma música é boa ou não, são os números
de vezes que ela foi reproduzida, os artistas precisavam lançar
discos.

Esse era o único jeito de se ter uma ideia de que os seus


lançamentos haviam atingido uma boa repercussão e um bom
status.

Apesar da quantidade de vendas não definir a qualidade da


obra ou material, isso diz muito sobre o que os fãs gostam e
aprovam, dando uma base ao artista para seus futuros projetos.

Na história da música, alguns discos de grandes artistas


marcaram época por suas vendas expressivas ao redor do
mundo inteiro. Alguns deles, até hoje continuam vendendo em
grande escala.

Para saber quais são os 10 dos discos mais vendidos na história


da indústria musical, continue a leitura.

28
Música

1.

Michael Jackson
“Thriller”
(1982)

Esse foi o sexto álbum de estúdio do Rei do Pop, lançado em


novembro de 1982. Sete singles desse álbum, de um total de
nove, alcançaram as dez primeiras posições da Billboard Hot 100.

O disco também rendeu diversos Grammy’s a Michael Jackson


na época, quando ele tinha apenas seus vinte e poucos anos.

Os dados da RIAA (Associação Americana da Indústria de


Gravação), mostram que “Thriller” acumula mais de 66 milhões de
cópias vendidas no mundo todo, sendo considerado um dos
discos mais vendidos da história.

O artista atingiu essa marca em 2009, ano de sua morte com que
fez as vendas alavancarem mesmo após a tragédia, conquistando
o topo das paradas, após 27 anos de seu lançamento.

2.

AC/DC
“Back in Black”
(1980)

Os australianos do AC/DC lançaram “Back in Black” em 25 de


julho de 1980.

O disco entrou pra história dos mais vendidos do mundo da


música ao atingir a marca de mais de 50 milhões de cópias
vendidas.
29
Música

Foi o primeiro disco lançado após o falecimento de Bon Scott,


vocalista do grupo. Por conta disso, os vocais do álbum
precisaram ser regravados com Brian Johnson.

“Back in Black”, uma das músicas mais conhecidas da banda, foi


remasterizado e relançado duas vezes, em 1997 e 2003.

3.

Pink Floyd
"The Dark Side of the Moon"
(1973)

Um dos primeiros álbuns lançados pela banda, “The Dark Side of


the Moon” foi um sucesso total assim que chegou às lojas em
1973.

Aclamado pela crítica na época, a obra é considerada um dos


discos de rock mais importantes do mundo da música, além de
ter liderado o topo da Billboard por alguns momentos.

Na época do lançamento, as vendas tomaram proporções tão


grandes que a gravadora do grupo precisou abrir mais fábricas
para conciliar com a grande demanda das cópias.

Ao redor de todo o mundo, estima-se que as vendas chegaram a


50 milhões.

30
Música

4.

Whitney Houston
The Bodyguard”
(1992)

A participação da cantora no clássico filme dos anos 90, “O


Guarda-Costas” contribuiu para a grande repercussão da obra.
Além disso, a trilha sonora também fez um tremendo sucesso.

O single "I Will Always Love You" liderou as paradas durante 14


semanas consecutivas, fazendo que a música fosse a primeira, na
época, a ter ficado todo esse tempo na primeira posição.

Estima-se que o álbum chegou a cerca de 45 milhões de cópias


vendidas.

5.

Michael Jackson
“Bad”
(1987)

Na época de seu lançamento, o disco foi considerado pouco


ousado em relação aos álbuns anteriores mas, mesmo assim, foi
super bem recebido pelos fãs do cantor.

Cinco das onze músicas do disco chegaram à primeira posição


nos Estados Unidos. Foi a primeira vez na história que um artista
colocou cinco músicas de um mesmo álbum em 1º lugar. O feito
foi igualado novamente em 2010, quando Katy Perry lançou “Tee+
nage Dream”.

“Bad” também vendeu cerca de 45 milhões de cópias.


31
Música

6.

Meat Loaf
“Bat Out of Hell”
(1977)

Essa banda, talvez você não tenha ouvido falar. Mas entre os
rockeiros, ela é bastante conhecida.

“Bat Out of Hell” foi lançado em 1977 e vendeu 43 milhões de cópias.

O disco também está na lista do “Rock and Roll Hall of Fame”, que
elege os melhores discos de rock já produzidos.

“Bat Out of Hell” é referência no rock and roll e, em um ranking de


2003, a revista Rolling Stone dedicou ao disco a 343ª posição entre os
500 melhores álbuns de todos os tempos.

7.

Eagles
“Their Greatest Hits”
(1976)

Essa coletânea do Eagles foi lançada em 1976 e incluiu os nove


singles mais vendidos lançados pela banda entre 1972 e 1975.

Todas as faixas ficaram entre as mais tocadas, sendo que cinco


delas ficaram entre os dez primeiros lugares.

Além disso, “Their Greatest Hits” chegou a aparecer como o disco


mais vendido dos Estados Unidos.

Tal sucesso fez com que a banda fosse presença garantida nas
rádios americanas nos anos 70, e o álbum chegou a ter 42
milhões de cópias vendidas. 32
Música

8.

Shania Twain
“Come On Over”
(1997)

“Come On Over’’ faz parte do terceiro disco da cantora


canadense, Shania Twain, que foi lançado em novembro de 1997.

Ao longo de sua carreira, a artista tornou-se a cantora feminina


mais bem sucedida no mundo country, o que a proporcionou
diversos nomes, como "Primeira-dama do Country e "Rainha do
Country Pop".

Além do fato de Shania ter conseguido vários prêmios, entre eles


Grammy, Billboard e American Music Awards, a musicista
emplacou 11 dos 12 singles desse álbum nas paradas musicais.

“Come On Over” é considerado o álbum feminino mais vendido


da história, estimando- se aproximadamente 40 milhões de
cópias vendidas.

9.

Led Zeppelin
“Led Zeppelin IV”
(1971)

O quarto álbum da banda não tem nome, assim como os três


primeiros.

Lançado em 8 de novembro de 1971, o disco foi gravado em


vários estúdios na Inglaterra e nos Estados Unidos.

33
Música

"Stairway to Heaven" é o hit do álbum e, mesmo nunca tendo sido


lançada como single, tornou-se a música mais bombada do ano e
até hoje é considerada uma das melhores gravações musicais de
todos os tempos.

O álbum atingiu o marco de 37 milhões de cópias vendidas.

10.

Alanis Morissette
“Jagged Little Pill”
(1995)

Esse disco, responsável por impulsionar internacionalmente a


carreira da cantora e compositora canadense, foi o terceiro da
discografia da artista.

Nele, estão vários sucessos, como “You Oughta Know”, “Hand in


My Pocket”, “You Learn”, “Head over Feet”, etc.

Além de estar presente na lista dos álbuns mais vendidos,


também se encontra na lista do “Rock and Roll Hall of Fame”.

O álbum ficou durante 12 semanas em primeiro nas paradas dos


Estados Unidos, o que levou a artista também a ser considerada
uma das mulheres mais influentes no mundo da música.

Estima-se um número surpreendente que se aproxima a 32


milhões de cópias.

34
collectus.com.br

Você também pode gostar