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DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS

1. Adoção da Bíblia como única regra de fé e prática (2Tm 3.16).


2. Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente (Ef 2.8-10).
3. Destaque para o ensino do sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2.9)
4. Separação entre Igreja e Estado com ênfase na independência da igreja (Mt 22.21).
5. Autonomia de cada igreja local que adota a forma de governo congregacional (Mt 18.17; At
6.1-6).
6. Cooperação entre as igrejas para a expansão do Reino de Deus (1Co 16.1-4).
7. Prática do batismo por imersão ministrado somente aos crentes (At 8.36-39).
8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
9. Consideração do batismo e da Ceia do Senhor como símbolos de verdades espirituais e não
como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
10. Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente no tocante ao batismo do Espírito Santo
acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).  
 
RESSALVAS 
1. Os batistas não são os seguidores de João Batista. Muitos identificam os batistas com os
seguidores João Batista, mas esse entendimento é fruto apenas da intuição popular que percebe
a igualdade dos nomes e automaticamente passa a crer que há qualquer ligação entre ambos.
Esse modo de pensar, porém não tem qualquer amparo, mesmo porque João Batista e seus
discípulos nunca fundaram qualquer igreja ou movimento religioso. O papel de João e seus
discípulos se limitou a preparar o caminho para a vinda do Messias que é Jesus (Mt 3.1-3).
Depois disso João saiu de cena (Jo 3.30). 
2. Os batistas não adotam a Teologia da Prosperidade. O ensino de que os crentes de fé
terão prosperidade material e livramento de doenças, ensino este proposto pela chamada
Teologia da Prosperidade não é ensinado nas igrejas batistas genuínas por não ter amparo
bíblico. Na Palavra de Deus aprendemos que dificuldades físicas e financeiras advêm tanto a
crentes como a incrédulos (Mt 19.23; Lc 16.22-23; Gl 4.13; Fl 2.25-27; 2Tm 4.20; Tg 2.5). 
3. Os batistas não têm comunhão com seitas paraprotestantes. Seitas paraprotestantes são
aquelas cujos fundadores estiveram originalmente ligados de alguma forma a igrejas
protestantes, mas romperam com elas por professarem doutrinas estranhas ao cristianismo
histórico, fundando em seguida o seu próprio movimento. Todos esses movimentos, à luz da
Bíblia, não podem ser considerados cristãos. Daí ser impossível a comunhão entre eles e as
igrejas batistas que preservam seus princípios fundamentais (2Jo 10). 
4. Os batistas não praticam rituais comuns em outras igrejas ditas evangélicas.  Rituais de
quebra de maldição, supostas orações de poder, cultos de libertação espiritual, unção de objetos
e coisas do gênero não são práticas adotadas pelos batistas ou por qualquer igreja bíblica. Na
verdade, essas superstições servem apenas para desfigurar o nome de cristão e desviar o
coração das pessoas da verdadeira mensagem do evangelho, fazendo-as crer em fábulas (Mt
7.21-23; 2Tm 4.3-4; 2Pe 2.1-3).

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