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Pregando para A Gloria de Deus - Alistair Begg
Pregando para A Gloria de Deus - Alistair Begg
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Fiel da Missão Evangélica Literária
PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE LIVRO POR QUAISQUER MEIOS, SEM A PERMISSÃO ESCRITA DOS
EDITORES, SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE.
PREFÁCIO
Capítulo 1
O Eclipse da Pregação Expositiva
Capítulo 2
O que Aconteceu com a Pregação Expositiva?
Capítulo 3
A Natureza da Pregação Expositiva
Capítulo 4
Os Benefícios da Pregação Expositiva
Capítulo 5
Sugestões Práticas
Capítulo 6
“Quem, porém, é suficiente para estas coisas?”
Prefácio
Devemos ser sérios, honestos e zelosos em cada parte de nossa obra. A nossa obra
requer maior habilidade e, em especial, maior zelo e vigor do que qualquer um de
nós lhe pode dar. Não é insignificante levantar-se diante da congregação e entregar
uma mensagem de salvação ou de condenação, da parte do Deus vivo, em nome do
Redentor. Não é fácil pregar com tanta clareza que o mais inculto possa nos
entender; com tanto fervor que o mais insensível coração possa nos sentir; e de
modo tão convincente que os sofistas contestadores sejam silenciados (The
Reformed Pastor [Edinburgh, Carlisle, Pa.: 1974], p. 117).
Nas Sombras
Infelizmente, o desafio de Baxter parece estar além da capacidade e do
querer da maioria dos pregadores contemporâneos, resultando em que a
verdadeira pregação expositiva caiu em tempos difíceis. Cinquenta anos
atrás, W. E. Sangster, um grande pregador metodista na Inglaterra, começou
um livro sobre pregação com as seguintes palavras: “A pregação está nas
sombras. O mundo não acredita na pregação” (The Craft of the Sermon
[Harrisburgh, Pa.: Epworth Press, 1954], p. 1). Hoje, no início de um novo
milênio, a situação é ainda mais grave. A pregação ainda está nas sombras,
mas, agora, a maior parte da igreja não crê na pregação.
Muito do que agora emana do púlpito contemporâneo não teria sido
reconhecido nem por Alexander, nem por Baxter, nem por Sangster como
sendo de algum modo parecido com o tipo de pregação expositiva baseada na
Bíblia, focalizada em Cristo e transformadora de vida – aquele tipo de
pregação que é marcado por clareza doutrinária, um senso de seriedade e
argumento convincente. Em lugar disso, nos tornamos muito familiarizados
com a pregação que dá pouquíssima atenção à Bíblia, é focalizada no ego e,
consequentemente, capaz apenas do impacto mais superficial na vida dos
ouvintes. E o pior é que grande número de pessoas na igreja estão
inconscientes do fato de que estão recebendo placebo e não o remédio de que
tanto necessitam. Estão satisfeitas com o sentimento de que o placebo lhes
tem feito algum bem, um sentimento que disfarça a seriedade da situação. Na
ausência do pão que alimenta, a população cresce acostumada com bolo! Os
púlpitos são para pregadores. Construímos palcos para atores!
Há alguns anos, tive o privilégio de falar numa convenção em Hong Kong.
As reuniões foram realizadas em uma igreja anglicana que tinha um púlpito
que não usamos naquela ocasião. Os organizadores acharam que seria melhor
não ficarmos quase dois metros acima da congregação e sim no mesmo nível
em que as pessoas estavam. Por isso, providenciaram um púlpito móvel para
acomodar a Bíblia do pastor enquanto este falava. Eu compartilhava o evento
com um homem amável e mais velho, que eu não conhecera antes da
convenção. Ambos falávamos cada manhã. Algumas manhãs, eu falava
primeiro; às vezes, ele o fazia. Sempre que ele começava a mensagem, sua
primeira ação era pegar o pequeno púlpito e colocá-lo de lado, para que não
impedisse sua movimentação nem criasse a impressão de que ele estava
“pregando” para as pessoas. Em vez disso, ele disse, estava fazendo uma
palestra e queria ter certeza de que seus ouvintes podiam relaxar e se
beneficiar de seu estilo conversacional. Quando era a minha vez de pregar,
minha primeira ação era colocar o pequeno púlpito em seu lugar, central à
ocasião. A congregação sorria, porque esse padrão se repetiu nos cinco dias.
Eu o usava, meu colega o removia.
Antes de terminar a semana, dois incidentes aconteceram que podem ou
não estar relacionados. Primeiramente, expliquei à congregação que a razão
por que eu recolocava o púlpito em seu lugar não era simplesmente para que
eu tivesse um lugar para acomodar a minha Bíblia, mas porque eu não queria
abandonar o simbolismo de ter um púlpito central com a Palavra, a qual devia
ter seu merecido lugar de primazia. Afinal de contas, eu comentei, se o
pregador caísse ou desaparecesse, a congregação ainda continuaria com seu
foco no lugar certo – ou seja, nas Escrituras. Sei que meu companheiro de
pregação não tomou isso como uma repreensão pessoal, o que tornou o
segundo incidente ainda mais impressionante.
Um ou dois dias depois, ele me confidenciou que sentia haver perdido
qualquer senso real de paixão ou poder na entrega de suas mensagens. Foi
muito humilhante para mim, como homem jovem, sentar e ouvi-lo enquanto
ele derramava seu coração e, com lágrimas, refletia sobre a diminuição de seu
zelo. É bastante simplista sugerir que sua remoção do púlpito, cada vez que
ele falava, era um símbolo de uma convicção defeituosa quanto à prioridade e
ao poder das Escrituras. Contudo, ao mesmo tempo, tenho a suspeita de que a
remoção do púlpito era muito mais do que uma simples questão de estilo ou
de preferência pessoal.
O layout de muitos prédios de igrejas contemporâneas, incluindo a minha
própria, flerta com o perigo de criarmos a impressão de que vamos à igreja
para ouvir homens e não para nos encontrarmos com Deus. É imperativo que
reconheçamos e lembremos que nos reunimos como igreja não para
desfrutarmos da eloquência da pregação (ou criticarmos a sua ausência) e sim
para ouvirmos e atentarmos à Palavra de Deus. Vamos à igreja para sermos
exortados e não entretidos.
Sempre penso nos truques daqueles cavalheiros ingênuos que entretêm o público
por esfregarem uma moeda entre suas mãos até que apareça um canário ou por
retirarem da manga de seu casaco meia dúzia de globos de vidro brilhantes cheios
de água, com quatro ou cinco peixes dourados que nadam em cada um deles.
Quanto a mim mesmo, gosto de ouvir um bom pregador e não tenho qualquer
objeção no mundo a sermos entretidos por truques de um mágico esperto; mas eu
prefiro manter as mágicas e a pregação separadas; fazer mágica no domingo de
manhã, fazer mágica na igreja, fazer mágica com as Escrituras não é muito o meu
gosto (Nine Lectures on Preaching, the 1876 Yale Lectures [London: Hodder &
Stoughton, 1877], p. 127).
Não é segredo que a igreja de Cristo não está em boa saúde em muitos lugares do
mundo. Ela está definhando porque tem se alimentado, como dizemos hoje, de
“junk food”, ou seja, todos os tipos de conservantes artificiais e todos os tipos de
substitutos não naturais estão sendo servidos à igreja. Como resultado, uma
subnutrição teológica e bíblica aflige esta geração que tem dado passos gigantes
para garantir que sua saúde física não seja prejudicada pelo uso de alimentos e
produtos prejudiciais ao seu corpo. Ao mesmo tempo, uma fome espiritual de
alcance mundial, resultante da ausência de genuína proclamação da Palavra de
Deus (Am 8.11), corre livremente e quase sem mitigação na maioria dos segmentos
da igreja (Toward an Exegetical Theology [Grand Rapids, Mich.: Baker, 1981], pp.
7-8).
A Natureza da
Pregação Expositiva
Mostra Relevância
A pregação expositiva encoraja o ouvinte a entender por que uma epístola
dirigida à igreja em Corinto, no século I, é importante para uma igreja em
Cleveland, no século XXI.
É importante que o ouvinte não saia iludido pela maneira como o pregador
lida com o texto. O pregador tem de aprender não somente a fundir os
horizontes em seu ensino, mas também a fazer isso de uma maneira que as
pessoas aprendam, pelo exemplo, como integrar a Bíblia à sua própria
experiência. Os ouvintes enfrentam os perigos gêmeos de supor ou que as
coisas recém-ouvidas são totalmente não relacionadas à situação em que
vivem ou que tais coisas são imediatamente aplicáveis, ou seja, que “são
apenas para eles”.
1. Pensar que a mensagem é irrelevante. O pregador precisa trabalhar com
afinco para garantir não somente que fez um bom trabalho de exegese,
ajudando o ouvinte a entender o significado do texto, mas também labutar
para estabelecer a relevância do texto para o mundo pessoal dos ouvintes. Por
exemplo, ao abordar a doutrina da encarnação, ele não pode se contentar
apenas em ter certeza de que seus ouvintes assimilaram a instrução, mas
ressaltará as implicações do grande princípio da “missão encarnacional”. Para
estabelecer essa ligação, o pregador pode dizer algo assim: “O ministério de
Jesus foi um ministério de envolvimento e não de afastamento; e, por isso,
temos de encarar o fato de que não podemos ministrar a um mundo perdido
se não estivermos nele”.
2. Pensar que a mensagem é imediatamente relevante. O segundo perigo é
bem real. Aqui, o ouvinte quer se mover imediatamente para a aplicação.
Ficará ansioso por saber “o que isto significa para mim”. Em muitos casos,
essa pressa para tornar o texto pessoal será destituída da necessidade de
entender o que a passagem significa em seu contexto original.
Não conheço ninguém melhor do que Dick Lucas para ajudar os pastores a
lidarem com este problema. Jamais esquecerá a experiência aquele dentre nós
que, ao ser avaliado por seus colegas, ouvir a afirmação de Dick: “Vamos lá,
meu rapaz, isso não é certamente o que o apóstolo quer dizer!” Sou muito
grato pelo fato de que ele me tornou cauteloso de tentar aplicar o texto à
Igreja em Cleveland, antes de descobrir o propósito de Paulo em se dirigir à
igreja na Corinto do século I.
Por exemplo, é possível removermos um texto como Hebreus 13.8 (“Jesus
Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre”) do contexto que o
cerca e fazermos um trabalho adequado de falar sobre os benefícios, para o
crente, de um Jesus que é imutável. Mas, se queremos que nossos ouvintes
aprendam como interpretar a Bíblia, temos de realizar o trabalho árduo de
entender por que o versículo 8 aparece entre os versículos 7 e 9. Se fizermos
esse trabalho, acharemos necessário explicar nosso versículo não apenas em
separado ou em termos de seu contexto imediato, mas também no contexto
mais amplo do livro. Reconheceremos que toda aplicação que não se focaliza
no sacerdócio permanente de Cristo não somente erra quanto ao ensino do
texto, mas também presta um desserviço às pessoas que estão aprendendo
conosco.
O expositor precisa estar sob o controle da Escritura. Este é o terceiro
dentre os três princípios para a exposição fiel oferecidos pelo Diretório de
Westminster para Adoração Pública:
1. O assunto que pregamos deve ser verdadeiro, ou seja, à luz das doutrinas gerais
da Escritura.
2. Deve ser a verdade contida no texto ou passagem que estamos expondo.
3. Deve ser a verdade pregada sob o controle do resto da Escritura.
Os Benefícios da
Pregação Expositiva
Ajuda a Congregação
A pregação expositiva capacita a congregação a aprender a Bíblia da
maneira mais óbvia e natural.
Não esperamos que um professor universitário ensine com base em um
livro-texto de anatomia, escolhendo aleatoriamente partes de sentenças e
usando-as para sua aula. Em vez disso, esperamos que ele aborde o material
de maneira ordeira para garantir que seus alunos cheguem a entender como as
partes do corpo se harmonizam.
Muitos homens são capazes de fazer excelentes discursos, produzir
ilustrações comoventes e proferir exortações estimulantes baseados em
material bíblico, mas como expositores da Bíblia eles são ineficientes.
Spurgeon, em palestra aos seus alunos, comentou: “Creio que já está bem
confirmada a observação de que, se você ouve um palestrante em astronomia
ou geologia, durante um curso rápido, obterá uma percepção razoavelmente
clara do sistema de ensino dele; mas, se você ouve, não somente por doze
meses, mas por doze anos, o tipo comum de pregadores, não chegará à
qualquer ideia a respeito do sistema de teologia deles” (Lectures to My
Students [Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 1972], p. 71).
Por meio de nossa pregação, ou ajudamos ou atrapalhamos nosso povo na
tarefa de interpretar as Escrituras. Se lhes mostramos os resultados de nosso
estudo sem ao menos incluí-los, em algum grau, no processo, eles podem ser
“abençoados”, mas permanecerão não instruídos. Citando novamente Roy
Clements: “Não basta apenas alimentar nosso povo. Nestes dias, precisamos
também mostrar-lhes como cozinhar”.
Para mim, tenho de confessar, a escolha de meu texto ainda é um embaraço muito
grande... Confesso que muitas vezes sento-me, hora após hora, orando e esperando
por um assunto, e essa é a principal parte de meu estudo. Tenho feito muito
trabalho árduo em manipular tópicos, ruminar pontos de doutrina, elaborar
esqueletos a partir de versículos e, depois, sepultar cada osso deles nas catacumbas
do esquecimento, navegando por léguas e léguas de ondas quebradas, até que eu
veja as luzes vermelhas e rume diretamente para o porto desejado. Creio que em
quase todo sábado de minha vida faço sermões suficientes, se eu sentisse liberdade
de pregá-los, para um mês inteiro, mas não me atrevo a usá-los, como um
marinheiro honesto não levaria para a praia uma carga de bens contrabandeados
(Lectures to My Students, pp. 84-85).
Sugestões Práticas
Leia Bastante
O pastor deve ler ampla e regularmente. Há certos livros aos quais
devemos voltar rotineiramente: O Pastor Aprovado, de Richard Baxter;
Confissões, de Agostinho; e, por mais que as achemos intimidantes, As
Institutas, de João Calvino. Também obtenho grande proveito em ler
biografias. Os dois volumes sobre a vida de Lloyd-Jones devem ser um pré-
requisito para todos os pastores, bem como, pelo menos, o primeiro volume
sobre a vida de George Whitefield, escrito por Arnold Dallimore. Há também
proveito nas biografias de políticos, músicos, jogadores de golfe e vários
outros. (Revelo aqui meus próprios interesses.) Romances que passam no
teste de Filipenses 4.8 também são proveitosos. Além disso, sou beneficiado
pessoalmente por resenhas no New York Times e até por obituários. Quando o
tempo permite, também é importante lermos material de perspectivas rivais.
Isto nos ajuda a aprimorar nossa inteligência e nos preserva em nossa posição
teológica.
Ao lermos sobre o texto a respeito do qual devemos pregar, há muitos
recursos úteis: The New International Commentary (O Novo Comentário
Internacional) tanto sobre o Antigo quanto sobre o Novo Testamento, o
comentário de Lenski sobre o Novo Testamento e a série de comentários de
Hendriksen. Temos de aprender a nos beneficiar destes recursos sem
ficarmos presos a eles ou permitirmos que seus discernimentos nos roubem a
necessária experiência pessoal de descoberta e criatividade.
Escreva com Clareza
Além da capacitação essencial do Espírito Santo, se há um único aspecto
da preparação do sermão que está mais ligado à fluência de discurso e ao
impacto na entrega do sermão, é este: liberdade de expressão no púlpito
depende de organização cuidadosa no estudo. Podemos crer que temos uma
compreensão do texto e que somos claros em nossa comunicação do sermão,
mas, quando nos levantamos no púlpito, descobrimos que entre o que
pensamos e o que falamos as coisas saíram terrivelmente enviesadas. O elo
de ligação pode ser encontrado na ausência de anotarmos nossos
pensamentos com clareza.
James S. Stewart conta a história de um ministro jovem que, preocupado
com o aparente fracasso de sua pregação, conversou com o Dr. Joseph Parker
na sala pastoral do City Temple. Seus sermões, queixou-se o jovem ministro,
estavam produzindo somente apatia. Poderia o Dr. Parker lhe dizer o que
estava faltando? “Sugiro que você pregue para mim um de seus sermões,
agora” – disse o Dr. Parker. Seu visitante, não sem apreensão, concordou.
Quando ele terminou, Parker lhe pediu que sentasse. “Jovem”, falou ele,
“você me pediu que fosse sincero. Acho que posso lhe dizer qual é o
problema. Na última meia hora, você esteve tentando extrair algo de sua
mente, em vez de tentar colocá-lo em minha mente!”
Quando separamos tempo para anotar em papel não apenas os nossos
pensamentos, mas também nossas sentenças, parágrafos e frases de ligação,
detectamos imediatamente as incoerências e somos capazes de fazer
correções antes mesmo de apresentarmos o material em fórum público.
Quando um pregador dá a impressão de que está elaborando o que está
tentando dizer, à medida que fala, ele provavelmente está fazendo isso
mesmo!
Na maioria dos casos, tanto o pregador quanto os ouvintes serão
beneficiados por algum tipo de esboço; e isto surge geralmente no estágio de
escrita, se não antes. Mas o pregador e a congregação devem, ambos, ser
ajudados a pensar com clareza, não dominados pela habilidade e a
importância do esboço. Eric Alexander comentou: “A estrutura nunca deve se
impor a ponto de ser admirada por sua genialidade e originalidade. Precisa
representar o conteúdo da passagem e nunca deve ser uma caixa inapropriada
em que podemos lançar a verdade, como se estivéssemos mais preocupados
com a embalagem do que com o conteúdo. É o prédio acabado que os
homens querem ver e não as estruturas usadas pelo construtor” (“Plainly
Teaching the Word”, mensagem não publicada e pregada na Toronto
Spiritual Life Conference, 10 de janeiro de 1989).
Podemos fazer mais do que orar, depois de havermos orado, mas não
antes. Como é fácil afirmar isto, mas quão difícil é praticá-lo.
Senhor, ouve a nossa oração e faze nosso clamor chegar a Ti. Amém!
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