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DIREITO

EMPRESARIAL III

Cinthia Louzada Ferreira Giacomelli


Atos cambiários: endosso,
aval e protesto
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir endosso, aval e protesto.


 Diferenciar aval de fiança.
 Explicar as diversas formas de endosso.

Introdução
As características essenciais dos títulos de crédito são apresentadas e
regulamentadas pela legislação brasileira, de forma que tais instrumentos
podem ser compreendidos, em geral, como agentes da circulação e troca
de riquezas de maneira eficiente, decorrente do crédito como elemento
fundamental da economia.
Nesse sentido, para que os títulos de crédito possam cumprir correta-
mente a sua função, é preciso compreender no que concernem os atos
cambiários. Os atos cambiários são elementos típicos do Direito Cambial
que podem ser aplicados nas mais diversas espécies de títulos de crédito,
considerando as peculiaridades e os objetivos de cada um. O endosso, o
aval e o protesto por falta de pagamento, por exemplo, podem ser utili-
zados em qualquer título de crédito, ao contrário do protesto por falta ou
recusa de aceite, que é cabível apenas nas duplicatas e letras de câmbio.
Neste capítulo, você vai ler sobre os conceitos de endosso, aval e protesto,
bem como sobre as diferenças entre aval e fiança, e as espécies de endosso.

Conceitos fundamentais
Os títulos de crédito se caracterizam, essencialmente, como documentos
que permitem a circulação de riquezas e são dotados de atributos como
autonomia, cartularidade e literalidade. Trata-se de documentos que repre-
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sentam obrigações pecuniárias e não podem ser confundidos com a própria


obrigação, tendo em vista que apenas a representam.
Em síntese, há duas especificidades que beneficiam o credor de título de crédito:

 ele possibilita uma negociação mais prática do crédito;


 a sua cobrança judicial é mais eficiente.

O credor de obrigação representada por um título de crédito tem direitos


que poderiam ser exercidos de maneira diferente caso a mesma obrigação não
fosse representada por um título de crédito. Nesse sentido, os atos cambiários
— elementos próprios dos títulos de crédito — têm a finalidade essencial de
operacionalizar as suas funções. Entre os atos cambiários, destacamos:

 endosso;
 aval;
 protesto.

O endosso refere-se à circulação de riquezas permitida pelos títulos de


crédito. Para Tomazette (2013, p. 103), “[...] o endosso é um meio especial de
transferência de determinados bem móveis — títulos de crédito — isto é, ele
representa o meio próprio de transferência da propriedade dos títulos de crédito
e de todos os direitos inerentes a esse título”. Contudo, o endosso não é o único
meio de transferência de títulos de crédito, tendo em vista que a cessão de crédito
também cumpre essa função, porém sem a simplicidade e segurança do endosso.

Não é sempre que o endosso poderá ser realizado: o primeiro requisito para que o
endosso seja viável é que o título de crédito possua cláusula à ordem. Essa cláusula
é presumida na letra de câmbio e na nota promissória, nos termos do art. 11 da Lei
Uniforme de Genebra (BRASIL, 1966), e no cheque, de acordo com o art. 17 da Lei nº.
7.357, de 2 de setembro de 1985 (BRASIL, 1985). Assim, com ou sem cláusula à ordem
expressa, essas espécies de título de crédito poderão ser endossadas.
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Sobre a forma do endosso, o beneficiário do título é o titular dos direitos


e, para que sejam transferidos para outra pessoa, é necessária a manifestação
expressa do beneficiário. A vontade do beneficiário deve ser formalizada no
próprio título de crédito, por meio da sua assinatura no verso ou no anverso
do título, de acordo com o art. 910 do Código Civil, isolada ou acompanhada
de expressões como “pague-se a” ou “transfere-se a” (BRSAIL, 2002). Como
destaca Martins (2013), o endosso não pode ser parcial, de forma que o efeito
principal desse ato cambiário é transferir todos os direitos inerentes ao título.

De acordo com o art. 914 do Código Civil (BRASIL, 2002, documento on-line), “Ressalvada
cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante
pelo cumprimento da prestação constante do título.” No entanto, para o cheque, a
letra de câmbio e a nota promissória, a regra é inversa: o endossante se responsabiliza
pelo pagamento do título, nos termos do art. 15 da Lei Uniforme de Genebra e do art.
21 da Lei do Cheque (BRASIL, 1966; 1985).

Todos os títulos de crédito podem ser assegurados por garantias reais e


pessoais. Entre as garantias pessoais, temos o aval. Para Coelho (2016, p. 231),
“[...] por este ato cambial de garantia, uma pessoa, chamada avalista, garante
o pagamento do título em favor do devedor principal ou de um coobrigado. O
devedor em favor de quem foi garantido o pagamento do título é chamado de
avalizado”. Ao contrário do endosso, a regra é que o avalista seja responsável
pela obrigação na mesma medida que o avalizado, de forma que responde
pelo pagamento do título em relação a todos os credores do avalizado; uma
vez realizado o pagamento, poderá cobrar do avalizado e de seus devedores.
Quanto à forma do aval, a vontade do avalista deve ser expressa por escrito
no próprio título, no verso ou no anverso, por meio da simples assinatura do
avalista, nos termos do art. 898 do Código Civil (BRASIL, 2002). Também
de acordo com o Código Civil, no art. 1.647, III, e no art. 1.648, é necessária
a outorga conjugal do avalista para que o aval seja válido:
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Art. 1.647 Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode,
sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
[...]
III — prestar fiança ou aval;
[...]
Art. 1.648 Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga,
quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível
concedê-la (BRASIL, 2002, documento on-line).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), a exemplo da decisão proferida no Recurso


Especial (REsp) 1163074/PB, Diário de Justiça Eletrônico de 4 de fevereiro de 2010,
entende que os artigos citados se referem aos regimes de comunhão de bens e da
participação final nos aquestos, bem como ao regime da separação convencional
de bens, de forma que somente os casados sob o regime da separação legal de
bens podem avalizar sem a outorga conjugal (BRASIL, 2010).
Destacamos, ainda, o entendimento de que esse artigo incide tão somente
para títulos de crédito regidos pelo Código Civil; a nota promissória, por
exemplo, regida pela Lei Uniforme de Genebra, dispensa essa exigência. Ainda,
o aval pode ser das espécies em preto ou em branco; será em preto quando
se identifica o avalizado e em branco quando não se identifica o avalizado.
Por fim, cumpre comentar sobre o ato cambiário de protesto. Os títulos de
crédito asseguram ao titular ou portador um direito de crédito; no entanto, em
algumas situações, é necessário cobrar o devedor e, para tanto, é indispensável
a prova do não pagamento do título no vencimento: é o protesto. Como afirma
Tomazette (2013, p. 158):

[...] ele é um ato cambiário público, solene e extrajudicial, feito fora do título.
Em última análise, trata-se de um meio de prova especialíssimo, que goza de
presunção, a princípio, inquestionável do fato demonstrado. O protesto não
cria direitos, é apenas um meio especialíssimo de prova. Ele também não deve
ser confundido com um meio de cobrança, pois trata-se exclusivamente de
um meio de prova de um fato relevante.

Dessa forma, o protesto pode servir como meio de prova de vários fatos,
e cada fato representa um tipo de protesto. Os mais comuns são os protestos
por falta ou recusa de aceite de letra de câmbio e falta de pagamento de títulos
de crédito, como um cheque, por exemplo.
Todos os tipos de protesto devem ser realizados em um tabelionato. Para que
o tabelionato possa atestar o fato que se pretende provar, é fundamental cumprir
um procedimento especial, a fim de assegurar que a prova seja inequívoca.
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Em geral, esse procedimento divide-se em três etapas, de acordo com a Lei nº.
9.492, de 10 de setembro de 1997, que regulamenta os serviços concernentes ao
protesto de títulos e outros documentos de dívida. As etapas são (BRASIL, 1997):

 pedido;
 intimação;
 lavratura do protesto.

Diferenças entre aval e fiança


De acordo com as regras do ordenamento jurídico brasileiro, a fiança é um
contrato acessório em relação a um contrato principal, por meio do qual o
fiador se responsabiliza, com seu patrimônio, pelo cumprimento da obrigação
do devedor original, chamado de afiançado. Assim, a fiança é um compromisso
que alguém assume por outra pessoa, perante terceiros. Nos termos do art. 818
do Código Civil (BRASIL, 2002, documento on-line): “Art. 818 Pelo contrato
de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida
pelo devedor, caso este não a cumpra”.
As espécies de fiança são as seguintes:

 Convencional — é resultado do acordo de vontades entre fiador e


afiançado, por exemplo, o fiador em um contrato de locação em que o
afiançado é o locatário.
 Judicial — decorre de imposição judicial a uma das partes do processo,
com a finalidade principal de proteger os interesses objeto de conflito.
Como exemplo, citamos o art. 559 do Código de Processo Civil de 2015:

Art. 559 Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente


mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no
caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lhe-á o
prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de
ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte econo-
micamente hipossuficiente (BRASIL, 2015, documento on-line).

 Legal — a lei impõe a fiança em caráter preventivo. Por exemplo, o


art. 1.400 do Código Civil, que prevê:
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Art. 1.400 O usufrutuário, antes de assumir o usufruto, inventariará, à sua


custa, os bens que receber, determinando o estado em que se acham, e dará
caução, fidejussória ou real, se lha exigir o dono, de velar-lhes pela conser-
vação, e entregá-los findo o usufruto (BRASIL, 2002, documento on-line).

O aval e a fiança se assemelham em muitos aspectos; contudo, é funda-


mental estabelecer algumas diferenças entre os institutos, que podem ser
erroneamente confundidos.
A principal diferença entre os institutos está no fato de que o avalista
garante o cumprimento da obrigação da mesma maneira como o avalizado;
ou seja, ambos são devedores equiparados. Assim, o credor poderá acionar
qualquer um deles e, caso acione o avalista, este não pode requerer que primeiro
seja acionado o avalizado. Na fiança, a situação é diferente. O fiador, caso
acionado, poderá requerer que, primeiro, seja acionado o afiançado, fazendo
uso do chamado benefício de ordem. Assim prevê o art. 827 do Código Civil:

Art. 827 O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir,
até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.
Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este
artigo, deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembar-
gados, quantos bastem para solver o débito (BRASIL, 2002, documento on-line).

Além dessa diferença substancial, destacamos que o aval é de natureza


cambial, ao passo que a fiança é de natureza contratual: ao aval, aplicam-se
os princípios da autonomia, da literalidade e da abstração, enquanto que a
fiança não segue tais princípios.
Por fim, a obrigação do avalista se transfere aos herdeiros, independen-
temente da data do falecimento, ao passo que a responsabilidade do fiador
só é transmitida aos seus herdeiros se ela já tiver sido acionada na época do
falecimento. Assim dispõe o art. 836 do Código Civil: “Art. 836 A obrigação
do fiador passa aos herdeiros; mas a responsabilidade da fiança se limita ao
tempo decorrido até a morte do fiador, e não pode ultrapassar as forças da
herança” (BRASIL, 2002, documento on-line).
Assim como a fiança, o aval requer a outorga marital, conforme comentado.
Contudo, essa exigência é uma inovação do Código Civil de 2002, de forma
que, no diploma legal anterior, o aval ignorava tal exigência, necessária apenas
para a fiança. Em recente julgado do STJ, os julgadores entendem que ambos os
institutos são diferentes e que a definição de um ou de outro é fundamental para
o estabelecimento dos efeitos da garantia prestada. Assim dispõe a ementa do
Agravo Interno (AgInt) no REsp 1431553/MG, julgado em 15 de agosto de 2017:
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O eg. Tribunal Estadual, com arrimo em minudente análise do acervo


fático-probatório dos autos, entendeu que a garantia prestada pelo cônjuge
varão da ora agravante não seria fiança, mas, sim, aval. Ato contínuo,
concluiu pela validade do aval, instituto que, à época dos fatos, dispensava a
outorga uxória. 2. A discussão trazida no apelo nobre, referente à violação ao
art. 235, III, do CC/1916, que exige a outorga uxória do cônjuge na fiança,
depende da modificação do entendimento de que a garantia prestada seria
fiança, e não aval. Tal pretensão demandaria o revolvimento de matéria
fático-probatória, inviável em sede de recurso especial, em face dos
óbices das Súmulas 5 e 7, ambas do STJ (BRASIL, 2017, documento on-line).

São substanciais as diferenças entre o aval e a fiança, de forma que a fiança, como
garantia subsidiária que é, apresenta aplicabilidades e adequações diversas daquelas
decorrentes do aval, que se caracteriza como garantia solidária de uma obrigação,
essencialmente cambial.

Formas de endosso
Conforme analisado, o endosso é um instituto típico do Direito Cambiário, que
pode ser definido como meio para transferir o direito sobre o título de crédito.
Nessa perspectiva, vamos identificar e conceituar as espécies de endosso, que,
via de regra, são duas:

 endosso em preto;
 endosso em branco.

O endosso em preto é aquele no qual o proprietário do título o transfere


para outra pessoa, designando-a. Nessa espécie de endosso, consta o nome
da pessoa a quem o título é transferido, devendo ser precedido da expressão
“pague-se a” ou algo equivalente, seguida da assinatura do endossante. Ressalta
Martins (2013, p. 104) que “[...] a assinatura do endossante deve ser de próprio
punho ou por mandatário com poderes especiais. Não há necessidade de que
a declaração de transferência (Pague-se a...) e o nome do endossatário sejam
lançados do próprio punho do endossante.” Assim, essas declarações podem
ser feitas por carimbo ou impressas e datilografas, por exemplo.
8 Atos cambiários: endosso, aval e protesto

Já o endosso em branco é aquele no qual o endossante não designa a pessoa


a quem transfere o título. Para Martins (2013, p. 106), “[...] com o endosso em
branco o título passa a assemelhar-se a um título ao portador, podendo o seu
detentor transferi-lo a qualquer pessoa mediante a simples tradição manual,
considerando-se legítimo proprietário da letra aquele que a detiver (Lei Uni-
forme, art. 16)”. Nessa espécie, o endosso é feito com a simples assinatura do
endossante, no verso do título.
O endossante poderá utilizar qualquer das espécies de endosso, salvo
eventual legislação que disponha o contrário, em caso específico. Segundo
o art. 913 do Código Civil: “Art. 913 O endossatário de endosso em branco
pode mudá-lo para endosso em preto, completando-o com o seu nome ou de
terceiro; pode endossar novamente o título, em branco ou em preto; ou pode
transferi-lo sem novo endosso” (BRASIL, 2002, documento on-line).
Além dessas formas de endosso, há também outra que, ao contrário das
duas espécies comentadas, não produz o efeito de transferir a titularidade do
crédito documentado no título, mas legitima a posse sobre a cártula exercida
pelo seu detentor: é o endosso impróprio. Como explica Tomazette (2013, p.
114), o objetivo do endosso impróprio é:

[...] a constituição de um procurador para efetuar a cobrança do título (endosso-


-mandato) ou a constituição de um penhor sobre o crédito ali representado
(endosso-caução). Em ambos os casos, por meio do endosso impróprio torna-se
legítima a posse de uma pessoa sobre o documento, sem a transferência da
titularidade do crédito.

Assim, são identificadas duas espécies de endosso impróprio:

 endosso-mandato;
 endosso-caução.

O endosso-mandato é utilizado quando o endossante não quer deixar


de ser o credor do título, mas pretende apenas constituir um procurador
com a finalidade de praticar por ele os atos necessários para que receba
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o crédito. Trata-se de um falso endosso, caracterizando-se como uma


procuração para que se facilite a prática de alguns atos que só seriam
viabilizados pelo titular do título. O Código Civil, no art. 917, regula o
endosso-mandato, prevendo que:

Art. 917 A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere


ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição
expressamente estatuída.
§ 1º O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título
na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu.
§ 2º Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde
eficácia o endosso-mandato.
§ 3º Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as
exceções que tiver contra o endossante (BRASIL, 2002, documento on-line).

Outra espécie de endosso impróprio é o endosso-caução, cuja finalidade


é constituir um penhor sobre o título de crédito, deixando o título em garantia
de outra obrigação.

Art. 918 A cláusula constitutiva de penhor, lançada no endosso, confere ao


endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título.
§ 1º O endossatário de endosso-penhor só pode endossar novamente o título
na qualidade de procurador.
§ 2º Não pode o devedor opor ao endossatário de endosso-penhor as exceções
que tinha contra o endossante, salvo se aquele tiver agido de má-fé (BRASIL,
2002, documento on-line).

Sobre a forma de endosso impróprio, nenhuma das espécies é presumível,


devendo constar expressamente a cláusula, sob pena de ser compreendido como
endosso translativo, ou seja, que transfere a propriedade do título. No caso do
endosso-mandato, podem constar “para cobrança” ou “por procuração”; e, no
caso do endosso-caução, a cláusula poderá ser “por caução” ou “em penhor”.
Não há forma solene para esses casos, mas é indispensável que a intenção de
procuração e de garantia, respectivamente, seja clara.
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BRASIL. Decreto nº. 57.663, de 24 de janeiro de 1966. Lei Uniforme de Genebra (Cambial);
Lei Cambial Uniforme; Lei Uniforme da Letra de Câmbio. Promulga as Conversões para
adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias.
Diário Oficial da União, 31 jan. 1966. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/
fed/decret/1960-1969/decreto-57663-24-janeiro-1966-398149-norma-pe.html. Acesso
em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº. 7.357, de 2 de setembro de 1985. Dispõe sobre o cheque e dá outras
providências. Diário Oficial da União, 3 set. 1985. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L7357.htm. Acesso em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº. 9.492, de 10 de setembro de 1997. Define competência, regulamenta
os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida e dá
outras providências. Diário Oficial da União, 11 set. 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9492.htm. Acesso em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da
União, 11 jan. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/
l10406.htm. Acesso em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial
da União, 17 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo Interno no Recurso Especial nº.1.431.553
MG (2014/0014912-3). Relator: Min Raul Araújo, 15 ago. 2017. Diário de Justiça, 13 fev.
2017. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/449785333/recurso-
-especial-resp-1431553-mg-2014-0014912-3/decisao-monocratica-449785352?ref=serp.
Acesso em: 26 nov. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº. 1.163.074 PB (2009/0210157-
8). Relator: Min. Massami Uyeda, 15 dez. 2009. Diário de Justiça eletrônico, 4 fev. 2010.
Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/8599379/recurso-especial-
resp-1163074-pb-2009-0210157-8-stj/relatorio-e-voto-13676353?ref=juris-tabs. Acesso
em: 26 nov. 2019.
COELHO, F. U. Manual de Direito Comercial: direito de empresa. 28. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2016.
MARTINS, F. Títulos de crédito. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2013.
TOMAZETTE, M. Curso de Direito Empresarial: títulos de crédito. 4. ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2013.
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